Descartes - Meditações (Parte 2 - Dúvida)

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Escola de Filosofia
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Video Transcript:
bom dia a todos meu nome é leonard o cara ferreira vamos continuar esta segunda aula sobre de cards meditações metafísicas vimos na primeira aula o burro da vida do autor do que incomodava quando criança do porque ele chegou à conclusão de que era necessário método para conduzir os pensamentos de kart no naquele momento percebi a que talvez fosse o caso de fazer um grande exame interno investigar as suas próprias certezas e contestar a si mesmo agradeci na aula passada um determinado momento de carlos resolveu se alistar na guerra em uma das suas missões na alemanha
na cidade de 16 é assim que se pronuncia de karts houve uma parada na na guerra por causa do inverno e nneka e de casa acaba ficando isolado numa cidade e portanto têm tempo para se entregar a seus próprios pensamentos e de karts reflete-se exaustivamente sobre as suas dúvidas as suas inquietações e a sua consciência fica tão perto bada que acontece em um evento existencial que talvez seja definidor o autor fechar questão quanto à sua missão e passar a empreender sua obra na noite do dia 10 de novembro de 1619 o autor isolado numa casa
feita na cama para dormir e no meio da noite ele tem três sonhos ele deu um sonho acorda a dormir tem outro sonho a corda vai dormir em terceiro o sonho o primeiro sonho que o autor bem de cartas estava isso ele mesmo falando certo de karts ele estava andando em uma rua no sonho e de repente e começa uma grande tempestade que envolve essa tempestade é tão forte que chega desequilibrá-lo quase que ele sente como se não houvesse mais chão ele procura um abrigo então ele avista o colégio lá flat flash e aí ele
vai em direção ao colégio porque dentro do colégio tinha uma capela uma igreja lá ele pode rezar pra que a tempestade passe tolo ele vai em direção ao colégio a tempestade ali no meio da tempestade conforme ele anda em direção ao colégio portanto a igreja a tempestade e fica mais fraca em um determinado momento ele está andando ele passa por um sujeito que não fala nada mas ele percebe o sujeito estava parado ele passa por ele e ele seguros dia porque ele acha dizer elegante passar por alguém sem cumprimentar então ele se desvia da direção
que estava indo para falar com esse com essa pessoa que ele não conhece e quando ele se desvia a tempestade e fica mais forte ele então volta ao seu curso novamente em direção à igreja continuam andando nova e novamente ele está caminhando quando outro indivíduo aí sim o chama pelo nome o mesmo lado ele olha pra ver i indivíduo tinha um melão nas mãos que ele trazia da região de de cargas tinha nascido e ele acaba se virando para esse sujeito pra ir conversar com ele que se diz um mensageiro e um sonho terminar cartes
acorda e ele pensa que isso é alguma reprovação de deus pelos seus pecados porque o melão poderia simbolizar o pegamos o fruto da terra ao fruto do da matéria neo à tentação então ele mesmo começa a rezar depois ele vai dormir e tem um segundo o sonho segundo sonho ele acorda dentro de um quarto e ele ouve o barulho da tempestade mas só tem pensado agora está fora do quarto fora do quarto e ele quando percebe que está dentro do quarto e se sente seguro ele percebe que está envolvido que está blindado no mundo espero
e aí as luzes do quarto se acendem e um sonho acaba é assim um sonho é só de mercados né o terceiro sonho de cartas novamente aparece dentro deste quarto e ele olha para a mesa e ver que existe um ciclo pede a em cima da mesa ele vai em direção à enciclopédia e quando ele vai tomar talvez pra ler labre lá enfim aí ficou pedra se transforma numa coletânea de poemas latinos e ele vê lá duas frases no meio desses poemas que mexem com ele aquelas coisas que parecem que foram escritas para nós né
a primeira frase é uma pergunta que o caminho de vida devo seguir ea segunda frase sim não ou sim ou não sim e não ele desvia o olhar quando ele olha de novo a explicar a a coletânea de poemas já virou novamente a enciclopédia mesmo que uma enciclopédia agora talvez com menos conteúdo você tem uma razão pela qual eu contém esses sonhos é porque isso é o que pode ser interpretado de diversas maneiras nels significa sobretudo depois da psicanálise não faltará aqueles que sonharam em interpretar os sonhos porque você pode interpretar os sonhos a partir
desses relatos mas ao que parece os psicanalistas precisam da presença também muito importante a presença do paciente mas há outras outras interpretações eu citei isso aqui porque de repente alguém tem a curiosidade aguçada e vai atrás dessa dança dessas interpretações dos eu confesso que uniu a coisa outra tal mas eu prefiro contar simplesmente o autor disse o fato é que o autor interpretou esses sonhos aqui como uma indicação uma iluminação de qual vida ele deveria seguir que viverá essa se o autor estava tão incomodado com a incerteza da ciência com a confusão um dos debates
com a falta de apego à verdade se o autor se incomodava com a ausência de fundamentos sólidos a ciência do seu tempo caberia ao autor a de karts dar sua vida em nome desse objetivo o objetivo é unificar o conhecimento humano a partir de bases seguras irracionais dar ao conhecimento humano a base que ele não encontrava na filosofia cabe então ao autor a missão de reformar a filosofia e reformar a ciência isso porque na medida em que a filosofia não fornece uma base segura para o conhecimento a ciência que precisa dessa base com o castelo
de areia ela também um tomba a filosofia deveria construir os alicerces da ciência porque ela discutir ela disco ela discutirá inclusive a possibilidade de conhecimento humano a possibilidade do ser humano de conhecer de kart estava tão incomodado com isso caberia então a de casa e ir atrás dessa reforma por que ficar esperando reclamando esperando que os outros façam isso pra você fazer então de karts entendeu que esses sonhos era uma espécie de iluminação de instigação então começa o projeto cartesiano o projeto cartesiano começará no seguinte ponto de cartas perceberá o seguinte não adiantar eu tentar
construir uma casa por mais sólida que seja sobre alicerces frágeis por mais de 1 construída que seja essa casa se os próprios alicerces não forem sólidos a casa vai cair então é preciso que eu comece do zero é preciso que o fakel submeta toda e qualquer certeza que eu acho que eu tenho alenta a dúvida é preciso que eu questione e suspenda todos aqueles juízos que eu considere verdadeiros o protético o projeto cartesiano ele começa com uma dúvida sistemática a primeira coisa que de cates faz é duvidar de tudo pelo menos de tudo aqui um
sobre o que eu possa lançar alguma dúvida o raciocínio de cargas é o seguinte eu já estou percebendo aqui que eu sou alguém capaz de duvidar ora então eu só devo considerar verdadeiro aqui um sobre o que eu não posso duvidar agora se sobre se a respeito de um objeto eu conseguir lançar qualquer tipo de dúvida isto é motivo suficiente para que eu suspendam os juízos a respeito desse objeto diga não sei e aí passa a examinar este objeto para dirimir a dúvida e ainda é k se percebe que ele está obrigada a questionar até
as coisas que pareciam mais óbvias na sua cabeça mesmo aquilo que parecia evidente que parecia óbvio que todas as pessoas consideravam óbvias deveria ele questionar então o exercício da dúvida que é um exercício interior interior esse exercício deveria limpar a minha mente para todo aquilo que eu considero verdadeiro mas que eu não tenha a respeito dessa verdade 100% de garantia repetindo um método é preciso considerar verdadeiro apenas aquilo que foi evidente e para tanto é preciso que eu pegue tudo aquilo que eu acho que é verdadeiro ponha num saco e diga isso aqui você vai
ficar guardado até que eu tenha certeza a respeito de alguma coisa de cartas começa a questionar algo que para a maioria das pessoas é óbvio a validade do conhecimento que nos vêm pelos sentidos e de cartas pra isso vai procurar mostrar que os sentidos nos enganam e portanto se os sentidos são capazes de enganar uma vez seja quem poderá garantir que eles não um ghanam sempre então um sentidos não só uma fonte segura do conhecimento portanto toda aquela ciência baseada nos sentidos por exemplo na observação estaria condenada a incerteza por causa da própria certeza dos
meus sentidos decotes existem exemplos simples que podem ser evocadas vamos supor que você pegue o tac é uma caneta certo uma caneta com a tampa quebrada vamos supor que você pega a caneta começa então você pega uma régua veja qual é o tamanho dela veja costa espessura dela você está mentindo aqui com uma régua mas a tua medição é a tua visão que calcula a medição do objeto num certo vamos supor que você pegue essa caneta a mesma que você pediu e joga um balde com água não precisa acreditar em mim faça isso você verá
que o formato dessa caneta vai mudar talvez ela fique maior talvez ela fique mais gorda ela muda no que se refere aos a visão no momento a eu estava vendo a caneta tinha informado no momento b dentro da água eu estou vendo a mesma caneta tem outro formato qual é o verdadeiro você tem então um mesmo sentido do corpo que pode me mandar um dá o dado há no momento eo dado bem no outro momento o mesmo sentido do corpo olhando o mesmo objeto me manda duas imagens diferentes como garantir qual é a imagem correta
da caneta se você disser a caneta certo é aquela tomou fora da água de livro que lembre se que nós estamos numa aula de filosofia as coisas não são óbvias que porque necessariamente a caneta que está aqui é a verdadeira ou a imagem dela ea imagem porque você fará você poderá dizer assim a quando você joga caneta na água a água de force a imagem da caneta peraí não é a água que distorce é a minha visão que eu não sou físico mais digamos os raios de luz que sai dos meus olhos para iluminar a
caneta quando entram na água ele sofre uma distorção agora se é o caso quem poderia garantir que os meus olhos não distorcem tudo sempre a questão aqui não é realmente saber essa imagem da caneta é certa no ponto ao ponto b é dizer que o 5 que a minha visão não é um sentido seguro eu não posso acreditar no que vejo quantas vezes todos todos nós não achamos que vemos alguma coisa vemos outra toda hora acontece isso não só com os olhos mas convido também quantas vezes a gente não pensou que ouviu algo e não
ouviu ou algo que a gente ouviu era diferente do que pensávamos os sentidos não são estáveis eles não são os mesmos e no caso do exemplo da caneta é claro que você não pode garantir porque se nós vivêssemos embaixo d'água certamente diríamos que a imagem correta da caneta é aquela que está dentro do balde ea distorcida é a que está fora do balde então está claro que os sentidos dependem de variáveis físicas que mudou então você não pode garantir que o que você está vendo é o que realmente existe sequer pode garantir que existe esse
ponto esse é o ponto como garantir que a imagem que eu estou vendo da caneta é simplesmente uma imagem um quadro uma pintura na minha frente mas eu estou tocando e como garantir que não é uma espécie de filme 3d e que eu posso tocar como garantir que não existe um projetor aqui na minha frente me projetando as imagens de uma suposta vida para remeter ao filme matrix como garantir que não estou preso em algum lugar servindo como uma bateria para o mundo das máquinas enquanto esse mesmo mundo me simula a matrix me simula o
mundo fictício quando nós pegamos uma moeda apontamos para o alto e comparamos com o tamanho do sol nós temos a impressão que a moeda e o sol são do mesmo tamanho e diremos não não é mas esse não é já é um trabalho posterior do entendimento porque a gente percebeu que há algo além dos sentidos caso é consentido em si não nos dão segurança que poderia dar outro exemplo pega o alimento que vocês mais gostam aí a coisa o batuque o alimento que você mais gosta culinária italiana uma carro nada o gosto da macarronada muda
quando vocês estão por exemplo com dor de garganta muda a segunda pergunta qual eu gosto correto da macarronada aquele quando você diz que está sem dor de garganta ou aquele que quando você diz que está com dor de garganta qual a normalidade qual é a verdade não há como diferenciar o desvio da realidade porque você não tem como comparar você não tem nada seguro pra comparar portanto de karts descarta tal sentidos como uma fonte segura para o conhecimento de karts duvida da capacidade que os sentidos tem de nos dar algo seguro a respeito do mundo
bom se de karts vai duvidar dos sentidos do corpo o mundo nós enxergamos ou nós nós entramos em contato com o mundo por intermédio dos sentidos do corpo então aí existe um problema surgido porque como garantir que o mundo existe se os sentidos são fonte duvidosa de conhecimento não é possível garantia portanto é perfeitamente possível que estejamos presos em algum lugar isolados e que estejamos experimentando algo que nós achamos que é o mundo e que pode ser bem filme passando pela nossa cabeça como garantir que o mundo que eu estou vendo existe objectivamente mas ainda
olha onde essa coisa vai chegar um exemplo da caneta já percebi não dá pra saber se é que existe porque eu tô vendo os meus olhos dos meus olhos podem enganar se eu fosse uma moscados isso aqui seria objeto completamente diferente e se eu fosse cego e essa caneta estivesse fora do meu contato eu sequer saberia que ela existe e se algum dia um ser humano perder os cinco sentidos do mundo deixa de existir veja quantas perguntas a dúvida que se interpõe aos sentidos levanta todas essas dúvidas que são legítimas nesse ponto da reflexão e
pior ainda vejam só vamos falar da caneta vamos falar aqui do meu bebê da minha perna da minha imagem no espelho quando eu olho para minha mão eu estou olhando com os meus sentidos do corpo eu posso tocá lá os meus sentidos do corpo eu posso cheirá lá eu posso andar ela não vou fazer aqui claro mas eu posso e eu terei recados do mundo mas esses recados nem pelos sentidos se o sentido são fonte insegura de conhecimento como garantir que a minha mão existe mas como garantir que meu corpo existe não é possível garantir
que eu seja um corpo o que eu tenha um corpo que eu esteja no mundo a existência do mundo no corpo de carlos colocou um ponto de interrogação e como critério do método dele é eu digo que sequer verdadeira apenas aquilo que eu posso aquilo que é evidente e claro está que intercursos dúvidas não conseguiu funcionar até agora e portanto não posso dizer que seja verdadeiro pelo método adotado por de karts o corpo e o mundo pensando os conhecimentos que eu aprendi com o meu pai e meus avós nos conhecimentos que a sociedade me transmitiu
é possível também chegar à conclusão que parte deles e chegaram parte deles ou todos eles me chegaram e os que não chegaram estão também indiciados por intermédio dos sentidos não há então um motivo pra que eu considero que eles sejam verdadeiros porque não são certos mais um problema como diferenciar a vigília do sonho a topo do que nós temos a certeza de que neste momento os senhores e eu estamos acordados e quando estamos sonhando não estamos acordados poderia ser um verso foi a garantia que nós temos que é a vida entre aspas de verdade ela
acontece nos sonhos e ou essa vida que achamos verdadeira também não é um imenso sonho que garante que eu estou sonhando nesse momento que eu não estou imaginando que estou aqui diante dessa câmera gravando essas aulas na verdade estou deitada na minha cama ou vocês aí pensando que estão assistindo a essa aula estão na verdade reunindo e daqui a pouco vou acordar é não é amedrontador esse tipo de reflexão daqui a pouco alguém esbarre vocês aí você acorda o despertador acorda você será com vocês acórdão acórdão vocês dirão era só um sonho um pesadelo no
era só um sonho mas durante o sonho nós nunca nunca achamos que estamos sonhando - eu não eu nunca nos sonhos me peguei pensando assim caramba eu acho ou então quem pode garantir se estamos ou não sonhando nós não sabemos reconhecer o sonho dentro dele então eu duvido inclusive da minha existência neste momento de karts tinha amor pelas matemáticas pela geometria pela aritmética porque na aritmética dois mais dois é sempre 4 porque num triângulo tem três lados ea princípio você vai pensar assim bom as certezas da matemática são imunes a esse a dúvida quer dizer
qaeda que se duvidou se nós estamos dormindo não duvidou da fundada a sabedoria da sociedade que nós aprendemos duvidou dos próprios sentidos do corpo duvidou da existência do mundo duvidou da existência do meu próprio corpo se alguma coisa tem que restar aí a matemática é só de karts vai azedar o nosso cálculo porque ele vai dizer assim eu consigo imaginar a hipótese de que exista um deus maligno me enganando o quanto há certezas matemáticas isto é dois mais dois é igual a quatro garante que não existe um deus um gênio maligno que apenas para pregar
uma peça em mim apenas para se divertir comigo apenas para joão bar da minha cara não em buba na nossa mente que a resposta à pergunta dois mais dois é 4 quando na verdade é 42 quem garante que não existe um deus maligno querendo pregar uma peça que não está me fazendo acreditar que um triângulo tem três lados bombardini mim e que na verdade um triângulo tem 730 lados portanto tão pouco as matemáticas estão imunes a dúvida mesmo a certeza matemática pode se não é 100% segura porque de carnes é capaz de conceber como todos
nós entendemos a hipótese do deus maligno passou pela minha cabeça se eu fui capaz de duvidar desse jeito porque essa hipótese pode ser verdadeira e aí quando de cates chega a este ponto de karts ele vai dizer uma frase como os como desabafando para todos nós ele vai dizer abre aspas como se de repente tivesse mergulhado em águas muito profundas estou de tal modas niton de thalma de tal repetido como se de repente tivesse mergulhado em águas muito profundas forma surpreso que não consigo nem firmar meus pés no fundo quando de cards passado unidade tudo
isso ele passa a duvidar de tudo aquilo que ele concebe alguma dúvida e de tudo aquilo que ela quer que ele acreditava existir então ele sente como se não tivesse chão mas eis que após de cards duvidar da existência do mundo após de karts duvidar da validade dos sentidos após de karts duvidar da existência do próprio corpo duvidar do fato de estarmos ou não do mindu duvidar das garantias da matemática de karts chega a uma certeza se eu sou capaz de duvidar a respeito de tudo isso eu sou capaz de duvidar e portanto eu existo
enquanto aquele que duvida se vocês perguntarem mas não é assim ou duvidar de que duvida quer dizer de cargos não pode duvidar de que está duvidando não porque no momento em que você duvida que está duvidando não seja está duvidando a dúvida quer dizer a minha capacidade de duvidar é uma certeza eu duvidei de todos os objetos mais uma a defesa de carlos alcançou aqui é capaz dele é algo que duvida e portanto se ele é capaz de dizer que existe ele de cara existe não é por causa do corpo não são por causa dos
sentidos não é por causa da matemática é porque ele duvida ele existe porque duvida eu não sei se a pronunciar watch esta exatamente mas a frase latina é cogito ergo são não sei se é assim a pronúncia tá cônsul né cogito ego cogito logo sou eu sou porque cogito eu sou porque duvido eu sou enquanto duvido a dúvida é o meu atributo e o que é a dúvida é o pensamento é um exercício do pensamento é o exercício da razão é o exercício da reflexão eu sou algo que penso penso logo existo está explicado a
frase então de karts tude trará ao submeter sua consciência a todas as dúvidas possíveis percebe que no fundo existe apenas uma certeza um tuíte vá evidente de cinta clara adquirido vida a de que é ele quem duvida e portanto décadas conclui-se algo que eu sou é é uma matéria que pensa eu sou uma matéria pensante eu não sou braço na cabelo eu sou um pensamento eu sou o o entendimento eu sou uma razão eu sou um ser capaz de pensar e duvidar esta é a minha natureza essencial é isso que o homem é pelo menos
de karts eu sou algo que pensa e ao pensamento ao entendimento e ao espírito de katz tento um nome chama-se alma e portanto de karts nesse momento prova a existência da alma ea alma o que é a matéria pensante é a matéria essencial o ser humano é sobretudo a sua aula e de karts consegue escapar do ceticismo porque se o ceticismo dizia que ele não dava ao conhecimento segurança nenhuma estava claro que de carlos precisava encontrar um ponto de segurança uma base segura uma pedra fundamental e ele encontrou isso ocorre tanto no pensou algum êxito
certo então abre aspas ele disse que eu era uma substância cuja essência ou natureza consiste apenas no pensar e que para ser não necessita de lugar algum e nem depende de qualquer coisa material porque a alma é imaterial não necessita de lugar algum ou seja não necessita do mundo eu necessito do mundo pra existir nenhum corpo e se você considerar a e boxe do deus maligno você poderá perguntar mas encontrou deus que poderia existir para te enganar e te pegar uma peça bom eu penso logo existo sustentasse diante também dessa indagação por que se existe
um deus para me pegar uma peça eu ainda continuo existindo para ser enganado eu devo existir para ser enganado eu sou aquele que é enganado no mínimo quer dizer por mais forte que possa ser esse deus ainda sul ele não pode fazer com que eu nada seja porque na medida em que eu sou capaz de conceber a a hipótese nesse cara existir de se deus existir para enganar a acerca daquilo que consideram certo verdadeiro é dizer que está sob meu poder pensar sobre isso portanto ele não tem poder sobre isso toda vez que eu cogitar
eu já estarei dando uma prova mim mesmo de que o máximo que ele pode fazer e ninguém mas ele não pode deixar que eu seja então eu existo para ser enganado ainda assim eu existo e o que sou eu uma matéria pensante notem colegas que quando de katz chega a este a esta conclusão essa conclusão não resolve todos os seus problemas porque se é certo que em sua logo existo é certo também que ao redor dessa certeza peguem-se muros de dúvida fudidos por exemplo chegará com quando de carga chega à conclusão de que ele pensa
e portanto existe not not que o sujeito aí é o sujeito pessoal isto é a frase é bênção logo existo mas existe um sujeito oculto aí que é o eu eu penso logo eu existo sai daí e daí que o fato de décadas concluir que ele pensa e que ele existe não diz nada a respeito de nós então pare pra pensar você aí na tua mente você acompanha o raciocínio de de karts e chegou a essa conclusão eu penso logo existo e os outros e os seus familiares e os seus amigos e os seus professores
e as pessoas que gostam ou não de você e eu nós existimos a resposta é não sei porque eu só cheguei a certeza de que existe porque eu constatei dentro de mim a minha capacidade de duvidar e pensar mas eu não consigo ver o seu pensamento eu não consigo ver o seu código não consigo ver a sua dúvida quando eu olho pra você eu vejo uma imagem ea imagem é teu sentidos então quem pode garantir que as outras pessoas do mundo não são bonecos não são máquinas não são automáticos não são ilusões da minha mente
não são fantoches porque eu não consigo ver o seu ocorre tu eu vejo seu corpo mas eu não sei se o seu corpo existe é assim que nos problemas que de caxias terá que enfrentar é o isolamento do eu porque penso logo existo apenas garante que eu pense que eu existã agora como garantir que esse eu que existe esse pensamento que existe não está isolado há como garantir que eu não sou o pensamento isolado no meio do nada como garantir que eu não seja um pensamento que haja na minha frente uma tela de cinema ele
reproduziu a vida ou que o que eu considero que seja a vida não seja simplesmente o resultado das minhas conexões nervosas que produzem imagens mas que de fato nada disso existe a reconhecer a existência do código não resolve o nosso problema no que se refere aos outros o cógido neste momento da reflexão de the cars está preso numa ilha existencial cercada de dúvidas a ilha é o próprio cogito da mesma forma penso logo existo não me garante que o mundo existã pelas mesmas razões eu só encontra o mundo através dos meus sentidos que não são
seguros e ocorre bom por enquanto o código não me dá nenhuma garantia de que o mundo existam enquanto as certezas da matemática note bem quando de kart center pois a dúvida do deus maligno dizendo pode existir um deus farsante que seja me enganando e que me engane quanto a certeza que eu julgo tendo a matemática o fato de eu descobrir que se deus não pode fazer com que o deixe de ser não me garante ainda que ele não esteja me enganando porque ainda pode estar me enganando então as certezas da matemática não estão garantidas pela
mera constatação não penso logo existo existem também mais um probleminha pequena o pequeno pequeno é que se eu digo o que penso que existe porque penso ou porque duvido é um fato que eu não estou pensando e duvidando o tempo todo ninguém passa 24 horas por dia pensando assim e sobretudo duvidando né pensando sobre sua dúvida ninguém faz isso existem muitas coisas ao longo da vida que a gente faz durante a vida durante o dia que a gente faz automaticamente a gente não tá tá pensando não pensa não pára pra pensar que vai fazendo mais
automático a pergunta é eu existo o tempo todo pois isto apenas enquanto estou duvidando porque se a minha existência está condicionada ao ato de duvidar o que acontece quando eu paro de duvidar que acontece com aquelas pessoas que nunca duvido de nada quem sempre certezas prontas elas não existem me parece absurda essa tese então o que poderia garantir que ocorre tu que esta matéria pensante existe sempre e não deixasse de existir em alguns momentos do dia para voltar a existir em outro em outros essas são dúvidas são problemas que aparecem após a constatação do penso
logo existo de katz percebe então que ele precisa de uma ponte ele precisa de uma ponte entre o eu eo mundo entrou eu e os outros e ele precisa de uma garantia de que ocorre isto é atemporal de kaká se percebe então o seguinte se de kate conseguiu uma primeira certeza fundamental a de que ele duvida e portanto existe ele então conseguiu garantir que existe enquanto pensamento o próximo passo será tentar de karts precisa encontrar desesperadamente uma idéia dentro deste pensamento porque essa única segurança que ele achou dentro dele ele precisa encontrar uma idéia hoje
a essência de monstro existência fora do código eu vou propor esse desafio vocês não assistam a próxima aula pra não estragar a surpresa tentei resolver esse problema sozinhos porque sozinho sem recorrer à internet sem tentar ler um livro não pensem vocês sobre isso porque vocês vão se esforçavam pensavam pensar o design e depois eu garanto que vocês vão se surpreender com a resposta do autor pensa sobre o que e como repetir diante de todos esses problemas para que o autarca que o código não fique preso a uma ilha existencial para que o code tu o
pensamento não fique preso a subjetividade para que o código não fique preso dentro dele mesmo e precisa encontrar uma ideia que tem existência fora dele mas aonde ele pode procurar essa idéia num único lugar dentro do próprio pensamento porque essa é a única segurança que ele encontrou então ele deve encontrar uma ideia que dentro do seu pensamento pinto a uma existência fora dele entenderam o desafio pra vocês é que encontre uma idéia cujas características dessa ideia cujas qualidades dessa ideia permitam a vocês dizerem que essa idéia existe no mundo também além da minha própria cabeça
essa ideia está tão bem no mundo esse é o desafio que de cara se propôs para continuar aqui esse é o desafio que eu proponho a vocês encontre uma idéia dentro de vocês sem apelar à nada sem apelar à internet a observação nada dentro de vocês da sua cabeça encontre uma idéia pela qual vocês possam incluir que essa idéia é que vocês encontraram exista no mundo pelas suas características pelas suas qualidades vocês fora do mundo quer dizer pelas qualidades da ideia que vocês vão procurar vocês devam admitir necessariamente que as idéias existem por causa das
suas qualidades esse é o desafio que eu proponho a vocês de kart então nós neste momento também precisamos encontrar dentro de nós uma ideia que transcenda ao nosso código uma que uma cuja qualidade tudo à sua própria existência e de cartas encontrou algo além do coreto certo é isso vou deixar vocês que esse desafio muito obrigado pela audiência e até a próxima aula tchau tchau
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