o exame do abdômen começamos pela inspeção e pela uma Divisão topográfica das regiões abdominais a gente pode usar como limites ordos costais as cristas ilíacas para traçar linhas imaginárias dividindo o abdômen em nove compartimentos região de hipocôndrio direito região de hipocôndrio esquerdo região epigástrica flanco esquerdo mesogástrio flanco direito fosse ilíaca direita hipogástrio e fosse ilíaca esquerda fazendo essa divisão topográfica e conhecendo a anatomia do paciente a gente pode já suspeitar de alguns possíveis órgãos doentes no exame da inspeção por meio da observação de abaulamentos de retrações podemos ver também o padrão de circulação colateral do
paciente o normal a gente não vê nenhum padrão típico de circulação colateral então é não enxergar circulação colateral a gente vê o padrão de pilificação também do paciente algumas doenças como a própria cirrose podem causar em homens um padrão de rarefação capilar Muda aquele padrão masculino de de pilificação então a gente vê esses todos esses compartimentos a procura de alterações examina a cicatriz um umbilical pode ser sítio de metástase cutânea em neoplasias do trato gastrointestinal uma vez analisada a inspeção do abdômen definido o formato que pode ser um abdômen plano como do seu João pode
ser um abdômen escavado abdômen semigloboso globoso abdômen acído a gente vai para a alcuta lembrar que a alcuta é tradicionalmente realizada antes das etapas de palpação e percussão Porque durante o procedimento de percussão e palpação a gente pode estimular os suidos hidroaéreos intestinais na parte da da os cuta abdominal a gente vai justamente procurar esses suidos hidroaéreos caracterizá-los de preferência aos cutar nesses nove quadrantes a gente pode também já na análise de inspeção V se o paciente apresenta um peristaltismo visível isso é ondas propul SAS na região intestinal sugestivo de obstrução abdominal mas a gente
detecta melhor isso na aus cuta Então a gente vai com o diafragma do estetoscópio você pode seguir uma sequência tradicionalmente começa pela Fossil direita vai seguindo os focos em barra grega e a gente vai procurar os fluídos hidroaéreos do paciente e caracterizá-los caso não se ouça nenhum ruído aconselhado ficar um minuto em cada posição para ver se a gente consegue aí período mais PR longado detectar a presença dos ruídos hidroaéreos podemos ter três tipos de ruídos hidroaéreos o mais clássico é o gargarejo que é aquele ruído decorrente componente hidroaéreo um ruído normal a depender da
frequência e do timbre dele podemos caracterizar algumas alterações de hiperperistaltismo e até de ruídos sugestivos de obstrução temos também o borborigmo que é o famoso ronco da barriga que é um ruído onde a gente tem um componente a maior do que o líquido presente também em situações sem patologias e podemos aus cutar a patinha que é o menos frequente desse tá presente em situações patológicas de obstruções de grandes vísceras oucas principalmente região de estômago e também do seco a maneira de pesquisar A patinação em um paciente com quadro sugestivo é fazer aos scuta e com
os dedos a gente faz uma leve pressão no abdômen para ver a reverberação do barulho dessa estase líquida e a patinha a escutada as nove regiões e detectado a presença ou não de ruídos hidroaéreos Aí sim a gente pode passar pra etapa da Percussão e também da palpação Olá tudo bem Você está gostando dessa aula então inscreva-se pro curso completo semiologia do zero é só clicar no link da descrição na percussão a gente sempre tem que definir como é que tá o som em cada região abdominal do paciente esse som pode ser timpânico pode ser
hipertimpânico submaciço ou maciço em vísceras ouas e no paciente por exemplo com o estômago vazio a gente ouve um som timpânico em pacientes com obstruções intestinais com aumento ali do componente aéreo ou mesmo em pacientes com perfuração de vicera com pneumoperitônio a gente pode auscultar um hipertimpanismo pacientes com com crescimento ali de massas e ou mesmo líquido acído a gente tem a oscula alterada no líquido acídico a gente pode detectar tanto a subm se quanto a maass geralmente móvel e no paciente com crescimentos de de vísceras sólidas a gente pode ver um som maciço a
semiotécnica da Percussão a gente também vai seguir esses essa divisão topográfica de nove quadrantes e vai seguindo em barra grega só certificado de que o paciente não tem D em nenhum desses quadrantes pra gente evitar a percussão Inicial você pergunta pro paciente se tem tá com dor em algum lugar no abdômen não estando com dor a gente pode começar então pela fía direita como é que a gente vai fazer a gente vaiar a nossa mão o dedo médio a gente vai usar para fazer a percussão indireta a gente pega então o dedo médio ou dois
dedos do jeito que você preferir a gente vai fazer a percussão à procura de definir o qual tipo de ruído do paciente fazendo a percussão dos nove quadrantes e definindo estamos presentes diantes de um timpanismo hipertimpanismo a Maci Ou submacicez a gente pode aproveitar essa etapa também para fazer a percussão do espaço semilunar de traub que é espaço tipicamente ocupado pela bulha gástrica em situações patológicas de aumento de Basso esse essa região pode estar com um aspecto de massis a percussão então a gente tenta definir a delimitação do espaço de traube geralmente rebordo costal sexta
costela e linha hemiclavicular a gente vai fazer a percussão Era um exame muito utilizado hoje em dia vius que ele carece de muita acurácia diagnóstica porque a principal causa de de um traube ocupado isso é de uma macicez no espaço semanário de traube é o paciente com estômago cheio pós refeição mas em um paciente com histórico sugestivo e alguns outros elementos da propedêutica sugestivos a gente pode estar diante de um espleno megalia o Basso quando cresce ficou ocupando ali aquele espaço de traube na percussão também nós podemos calcular podemos estimar o tamanho hepático por meio
da hepatimetria como é que a gente vai fazer esse exame a gente vai percutindo desde a área pulmonar detectando som Claro pulmonar até detectar a área em que esse som muda de som Claro pulmonar para uma mci se detectando a área de mass a gente vai seguindo quando mudar o som de mass se ou subm se para timpânico a gente já está diante de vicer oca já terminou Aí o espaço do fígado então a gente determina Quais foram os pontos de transição do som Claro pulmonar para macis hepática e de macis hepática para timpanismo aí
de víscera oca e faz por meio de auxílio aí com a fita métrica a estimativa do tamanho do fígado de 8 a 12 cm num adulto homem é um tamanho normal isso já pode dar pra gente pista aí de visceromegalia de uma hepatomegalia após o procedimento de percussão vamos para a palpação a palpação se divide em duas etapas Temos tanto a palpação superficial para detectar tensão de parede abdominal e alterações mais grosseiras como temos também a palpação profunda onde aí vamos em busca de massas dilatações aneurismática e alterações em outras vísceras começando a palpação superficial
a gente sempre tem que perguntar pro paciente se ele está com D em alguma região do abdômen que é para evitar começar por essa localidade não estando com dor a gente começa pode usar uma ou duas mãos a gente está procurando alterações em tensão do abdômen digestivo de peritonismo difuso ou localizado alterações de musculatura abdominal uma diástase de reto abdominal e alterações mais grosseiras aí de subcutâneo e tecido muscular terminada a palpação superficial vamos para a palpação profunda onde por meio do auxílio bimanual a gente consegue afundar uma das mãos sem fazer não não é
muita força afundando uma das mãos ver se a gente detecta algum crescimento ou mesmo dor sempre olhar pro paciente nessa hora ver se ele demonstra alguma Face de dor e a gente vai seguindo também aquela aquele padrão de barra grega para poupar todos os quadrantes após a palpação profunda podemos ir paraa palpação direcionada de algumas vísceras as principais do fígado e do Basso temos diversas manobras semióticas que a gente pode lançar a mão para ajudar escolher duas para cada duas pro fígado e duas pro Basso isso vai sensibilizar o seu exame físico a primeira que
a gente pode usar ainda à direita do paciente aqui aação de fígado coloco minha mão esquerda mais ou menos em topografia de loja hepática faço uma pequena pressão para cima identifico a Cris ilíaca e vou poupando da Cris ilíaca sempre em coordenação com os movimentos respiratórios do paciente então na expiração a gente posiciona a mão na inspiração com abaixamento diafragma a gente tenta fazer a palpação aí de uma eventual hepatomegalia lembrando que em adultos a gente em adultos longilíneos com é um Biotipo um pouco mais magro a gente consegue palpar o fígado abaixo do rebordo
costal em grande parcela da população não sentir nada na manobra bimanual ou se estou em dúvida a gente pode lançar a mão de uma segunda manobra essa eu gosto de fazer a manobra em garra serve tanto para exame de de hepatomegalia como também para o exame da esplenomegalia do aumento do baço a gente vai se posicionar Olhando em direção aos membros inferiores do paciente a gente vem com as duas mãos em formato de garra e da mesma forma em compasso com as excursões e incursões respiratórias afundando na expiração e palpando na inspiração a gente vai
à procura aí de otom megalia então a gente desliza sobre a pele até o rebordo costal em eventuais aumentos aí de dimensões hepáticas sempre importante a gente quantificar Esse aumento com auxílio de uma fita métrica ou mesmo de Polpas digitais pra gente graduar um eventual hepatomegalia na avaliação do Basso as manobras são semelhantes a primeira bimanual a gente pode fazer da mesma forma a mão esquerda região de doce do paciente fazendo uma leve pressão para cima de forma a tentar empurrar o Basso em direção a minha outra mão e a gente pode vir desde a
região aqui ao nível das da da Crista ilíaca em compasso com a inspiração expiração do paciente fazendo a palpação deslizante até rebordo costal t tando palpar nessa palpação se vimos algo de alterado podemos definir como é que estão as bordas do Basso por exemplo seão são bordas regulares se a gente tá diante de uma consistência fibroelástica uma consistência mais pétrea do Basso e podemos quantificar também o tamanho do aumento do Basso se nós não poparos nada ou tivermos dúvidas podemos lançar mão de posições para a melhor palpação do Basso e também de outras manobras uma
posição clar é o decúbito de shuster onde a gente pede pro paciente fazer um decúbito lateral direito da mesma forma a gente vai tentando palpar dessa vez com paciente em decúbito lateral direito na posição ou manobra de shuster a gente consegue aproximar um pouco o Basso a nossa mão pelo efeito da gravidade e a gente prossegue a palpação da mesma forma até abaixo do rebordo costal outra manobra podemos lançar a mão na palpação do Basso é semelhante à manobra da palpação em garra hepática dessa vez a gente vai assumir uma posição ao lado esquerdo do
paciente na posição de Middleton da mesma forma que a gente fez para palpação do fígado a gente faz a palpação em garra do Basso paciente expira a gente afunda a mão e faz a deslia na inspiração a gente volta para o lado direito do paciente e a depender de achados podem tentar poupar outras vísceras ou mesmo dilatações aneurismas por exemplo de aorta da mesma mane Vamos demonstrar agora alguns sinais específicos sinal de Bloomberg está presente em situações de peritonite difusa ou localizada para pesquisar o sinal de Bloomberg nós fazemos a palpação profunda de regiões com
uma descompressão súbita pode fazer pode ser feita de todos os quadrantes num paciente que está com peritonite difusa ou localizada por exemplo com apendicite nós podemos ter a descompressão brusca dolorosa estaremos diante do sinal de Bloomberg pra pesquisa do sinal de mcburn traçamos uma linha imaginária de cicatriz umbilical até a região de crist ilíaca a dividimos em três porções na junção das duas mediais com a lateral nós temos o ponto de mcburney para a pesquisa do sinal de mcburney que é um sinal de inflamação e do apêndice de apendicite nós fazemos a palpação profunda nesta
região e fazemos a descompressão a dor pior a descompressão brusca sugere uma inflamação localizada no apêndice para o sinal de muff nós procuramos o ponto de muff geralmente abaixo do rebordo costal direito a gente faz uma palpação profunda desse ponto de muff pede para o paciente fazer a inspiração quando baixa quando a gente tem o diafragma baixo ele faz também que a vesícula biliar abaixe e ela vai de encontro com a nossa mão em caso de inflamação de vesícula biliar uma cola Cistite ao ter o contato da Vesícula inflamada com a nossa mão o paciente
faz uma cessação brusca do movimento inspiratório e estamos diante do sinal de murph para a pesquisa de acid Principalmente quando estamos diante de aites volumosas podemos lançar a mão de alguns sinais o primeiro seria o semicírculo de escoda nos quadros de acite o líquido tende a se acumular nas regiões mais inferiores fazendo uma espécie de semicírculo para a gente detectar isso a gente faz a percussão das regiões inferiores para detectar a presença de macz localizada em semicírculo em acit volumosas nós vamos ter este sinal presente do semicírculo de escoda para a pesquisa do sinal do
parot precisamos de um auxiliar o mesmo do paciente para fazer uma leve compressão em região de linha Média a gente bota uma das mãos em região de Fossil flanco esquerdo e faz pequenos impactos na região de fossilíferas se há transmissão de onda de impulso até a minha mão esquerda em aites volumosas nós vamos perceber após os leve Impacto a a transmissão de uma onda de vibração pesquisa de Maci móvel em situações de líquido livre na cavidade abdominal esse líquido tende a deslocar a depender da posição do paciente para detectar a maass móvel primeiro fazemos a
percussão do abdômen em busca de macicez detectada a macicez pedimos para o paciente fazer um decúbito lateral Vamos fazer um decúbito lateral esquerdo na presença de líquido livre em cavidade peritonial com a mudança do decubito é esperado que pela gravidade esse líquido caia e venha se acumular em porção mais inferior para detectar maciça móvel a gente lembra as áreas que estavam previamente maciças e vai fazendo novamente percussão por meio da gravidade onde estava maciço antes agora vai estar timpânico e nessa região inferior vamos detectar a m também presente em acit osas para a pesquisa do
sinal de Jordano devemos ter o paciente sentado a gente explica o procedimento que consiste em punho percussão de região de dorço e de região lombar bilateralmente começando pela região onde o paciente não está sentindo dor e observando a face do paciente então a gente faz movimentos leves de punho percussão E observa se o paciente demonstra Face de dor ou outra queixa dolorosa esse sinal não é específico se a a gente tiver essa dor a percussão temos o sinal de Jordano como a gente falou não é específico de doenças renais pode estar presente em pielonefrite em
nefro ureterolitíase e também outras doenças vertebrais um sinal não específico num contexto pode traduzir pra gente uma inflamação de região de rins terminada a palpação a gente conclui nosso exame do abdômen n