Unknown

0 views11998 WordsCopy TextShare
Unknown
Video Transcript:
Alexandre Costa, que gosta, boa noite a todos! Estamos aqui com o querido amigo do canal PH Vox. Eu acho que ele foi o campeão de aparições no canal, pelo menos nos últimos meses. Eu tenho certeza, sempre um prazer estar aqui com você, PH. Aproveito para informar a todos que minha presença aqui é em razão da viagem do professor, que está viajando, então vou ter que trabalhar para o canal continuar de pé, crescendo e com bons números. E hoje a gente vai falar sobre, digamos, o assunto do momento: só se fala disso, de Mark Zuckerberg
e do establishment, a luta contra a censura que aconteceu com ele. PH, Boca, se puder, já se apresentar aí para quem não te conhece. Boa noite, Gabriel! Obrigado pelo convite mais uma vez. Acho que já é a quinta ou a sexta participação aqui, né? Entre o podcast e outras participações, acho que é a quinta, não sei, mas já tem bastante vezes. É uma alegria muito grande. Sou um grande admirador do trabalho, tanto do professor Marcelo quanto o seu também. Nós falamos bastante aí nos bastidores. Para quem não me conhece, eu sou Paulo Henrique Araújo, sou
escritor, palestrante, e também sou editor-chefe do portal de media watch, focado em geopolítica. O PH Vox já existe há cinco anos. Também tenho publicado cinco livros. Minha especialidade são grupos de subversão, e principalmente grupos que trabalham como sociedades discretas para conduzir muito do movimento revolucionário pelo mundo. Mais especificamente, é o meu principal foco de estudo, o Foro de São Paulo. Tenho dois livros publicados sobre isso, um deles é o best-seller, que foi o primeiro lançado em 2022. Também tem um livro publicado sobre o partido das sombras, os estados dentro dos Estados Unidos, que tem tudo
a ver com o nosso tema de hoje. Esse livro aqui foi o meu primeiro livro, inclusive, publicado em 2021. Acho que a gente vai falar bastante sobre o que tem dentro dele para entender essa questão do Mark Zuckerberg. Gabriel, ótimo! E onde o pessoal compra esses livros? Olha, pode encontrar na maioria das livrarias, tanto físicas quanto digitais. Preferencialmente, vocês podem ir na livraria do PH Vox ou do Caravelas também. Nós temos as duas livrarias; todos esses livros estão lá. Também estão com promoção de começo de ano na livraria do Caravelas. Gabriel, então, acho que, sobre
o Marcelo, como a gente vai abrir a da editora, aproveito para avisar a todos que, na terça, a gente vai abrir o e-commerce, a loja da Caravelas, mas por hora ainda só vamos trabalhar com poucos títulos de outras editoras. Então, desse em específico, ainda não vai ter, mas podemos negociar para trazer para lá. Pois é, vamos trazer! E tem na Amazon também, né? Vocês encontram aí todos os meus livros na Amazon. Você me permite? Eu posso até mostrar aqui para o pessoal. Tem esse daqui que eu escrevi com o senhor José Carlos Sepúlveda, "As Bases
Revolucionárias da Política Moderna". Tem aqui "Os Estados Unidos e o Partido das Sombras", que foi escrito juntamente com Ivan Kéber. Acho que vamos falar bastante desse livro aqui. Além desses, eu tenho... Deixa eu só pegar aqui... Esse foi o meu quarto livro: "A Direita no Hospício da Democracia e a Ditadura do Amor". Tenho a versão em inglês desse livro, que foi publicada nos Estados Unidos com o título "Default of Democracy in Brazil". Esse em inglês, o pessoal encontra esse na Amazon, e está vendendo bem por lá. Olha, tem... é interessante, o pessoal tem tido à
procura. O Brasil está em alta, né? A questão do Brasil. Então, tem esse livro; esse você não encontra na Amazon do Brasil, você encontra só na Amazon de fora do Brasil por ele estar em inglês. Esse aqui, "O Mínimo Sobre o Foro de São Paulo", que é um best-seller do primeiro podcast. Também, quem quiser aprofundar nele... Exato. E esse daqui, que eu considero humildemente falando, né? Minha obra magna até o momento, publicada agora em novembro: "O Foro de São Paulo e a Pátria Grande". Eu trabalho em um podcast sobre ele no canal Caravelas Podcast. Quem
quiser... Esse daqui a gente tem muita coisa, né? Por enquanto, são esses. Acho que, para quatro anos de atuação como escritor, tá bom, né? Uma boa média! Estou trabalhando no sexto e no sétimo já no momento, tá? Mas esses daí, acho que vai mais para o final do ano, o próximo. Ótimo! Bom, já entrando aqui na primeira pauta: como era o Facebook antes dessa virada de chave? Chegou a receber uma menção honrosa do STF de que colaborava com a democracia do amor. Pois é, meu caro! Olha, eu até gostaria de começar... Ontem eu fiz um
programa com meu amigo, senhor Sepúlveda, e nós comentamos algo que, acho que, é determinante para a gente falar sobre o que está acontecendo nesse momento. Esse vídeo do Mark Zuckerberg, entre outras coisas, a discussão está muito pautada se, "Ah, vou simplificar aqui, o Mark Zuckerberg agora é do bem ou do mal? O Mark Zuckerberg é do nosso time ou do outro time?" "Ah, pode confiar no Mark Zuckerberg?" "Não pode confiar?" "Ah, eu não confio!" A questão não é o Mark Zuckerberg. Eu acho que a gente tem que estabelecer, e essa premissa a gente tem que
focar, nos fatos que o Mark Zuckerberg trouxe. Quais são as intenções dele? O que ele quer? Isso é secundário. Por exemplo, o Elon Musk está fazendo coisas que são interessantes, mas, quando a gente vai olhar as intenções do... Elon Musk, elas não são tão nobres assim, e essas intenções são públicas; elas só não são publicizadas, são coisas diferentes. O Elon Musk tem interesse em manter muitos dos contratos que ele tem com o Pentágono e meio que fechar o mercado americano contra os chineses, para somente ele ter ali uma espécie de monopólio dos carros elétricos, ou
pelo menos uma primazia dentro desse mercado, tá? Então, assim, o Elon Musk está trabalhando muito em cima disso. Ah, mas tem lá o Dodge, tem outras coisas que ele está fazendo que são positivas, claro, mas ele se aproximou do dono de Trump por esses fatores. O restante são motivos lícitos; ambos não têm problema, mas a gente tem que ter essa noção. Então, a questão assim não é procurar heróis, não é saber se agora o Mark Zuckerberg é do bem ou do mal, se ele é um Jedi do lado luminoso ou se ele é um Sith
do lado sombrio, sabe? Essa não é a questão. A gente não precisa estar focado nesses pontos. A grande questão que nós temos aqui é que o Mark Zuckerberg vem passando por um processo de mudança ao longo dos últimos oito anos e isso também está impactando dentro do Facebook. Uma coisa que tem aqui nesse livro "Os Estados Unidos e o Partido das Sombras" é uma mudança de paradigma que nós tivemos com a eleição do Donald Trump em 2016. A eleição do Donald Trump pegou muita gente de surpresa. Eu acabei de escrever o roteiro de um documentário,
inclusive vai estrear em breve, e nesse documentário eu até fui ali atrás de imagens e documentações. A mídia dava como chance de vitória da Hillary Clinton de 85 a 90%. A vitória do Donald Trump foi algo que pegou todo mundo de surpresa. E eles olharam para as redes sociais como "opa, pera aí, isso daqui pode mudar e definir uma eleição", como foi em 2018 no Brasil também, né? Quem lembra aqui que, na época, o então candidato Jair Bolsonaro tinha cinco segundos de tempo de TV e ele venceu uma eleição gastando menos de dois milhões de
dólares? O que foi algo assim que foi totalmente inédito, enquanto o homem que ficou em quarto lugar, né, do PMDB, o candidato do PMDB, o Meirelles, gastou mais de 15 milhões de dólares. Só para a gente ter uma noção, esse valor que na época devia ser de 10 milhões de reais é algo que é comum Deputado Federal de Goiás gastar. Exato, exato, né? Então é uma continha ínfima. A campanha do Donald Trump, por exemplo, desse ano, gastava um milhão de dólares praticamente por dia, por dia de campanha, tá? Isso nos dias que não tinha muito
movimento, só para a gente ter uma noção. Então, o ponto crucial foi: precisamos barrar isso de alguma forma. E desde o final dos anos 90 já existia um experimento dentro dos Estados Unidos, patrocinado pelo dinheiro do George Soros, onde você precisava eliminar o palanque, a forma que os seus opositores teriam voz. E isso começou justamente com um projeto chamado "HillaryCare". Todo mundo lembra do "Obamacare", mas poucas pessoas falam que ele começou como "HillaryCare". O "HillaryCare" começa a ser promulgado em 1996. A Hillary era a primeira-dama dos Estados Unidos e era um movimento para você fazer
da saúde um sistema baseado em estatísticas. O que isso significa, Gabriel? Você tem um câncer na laringe e a operação para esse câncer, na maior parte das vezes, aí, somente 2 a 3% dos pacientes sobrevivem. Então, não vale a pena, você é um custo para o estado e a gente não vai correr esse risco, tá? Então, você vai morrer. É mais um utilitarismo da saúde, tá? Essa é a agenda. E, principalmente, o Heritage Foundation, entre outros grupos nos Estados Unidos, se juntaram e fizeram uma campanha de TV chamada "Harry e Louise". E como é que
era essa campanha? Extremamente barata, tá? Para os padrões americanos, "Harry e Louise" custou no total em torno de 15 milhões de dólares, enquanto o Soros aportou mais de 50 milhões para poder avançar com "HillaryCare". "Harry e Louise" era um casal que, no café da manhã, sentava e conversava sobre as preocupações com o sistema de saúde, o que poderia acontecer com "HillaryCare", trazendo o cotidiano de um casal de americanos conversando em casa sobre os problemas do dia a dia. Isso passou na TV e destruiu, né, literalmente, todo o processo que o George Soros queria implementar. E
aí ele percebeu o seguinte: "Ok, eu preciso tirar a possibilidade dessas pessoas terem palanque". E ali surge a semente principal do que seria a estrutura do partido das sombras. Para sanar isso, o que ele fez? Criou, encontrou grupos dentro dos dois principais partidos americanos, democratas e republicanos, e criou um projeto de lei bipartidário chamado "Maine Feng". E esse projeto de lei, "Maine Feng", ele regularizava, institucionalizava o processo de doação de campanha, mas no final ele foi muito celebrado pela mídia. Mas o que ele fez? Simplesmente limpou os cofres dos partidos e os partidos começaram a
ficar reféns de doadores. E essas doações tinham diversas regras que iriam dificultar cada vez mais todo o processo de campanha. Feito isso, o senhor George Soros escolheu o partido que ele iria injetar dinheiro, a estrutura, a influência e como ele criaria uma pirâmide com vários empresários. As pessoas pensam que o dinheiro vem só do bolso do George Soros, e não é. E a partir disso ele virou praticamente um presidente das sombras do partido Democrata. Ele criou um partido das sombras que atuava quase que exclusivamente dentro do partido Democrata. Bom, isso foi na virada do ano
2000. Tem vários detalhes aí. A história não é só essa, mas é importante entender esse preâmbulo aqui. E é tanto que, em 2008, nós tivemos a eleição do Barack Obama, com atuação muito forte do partido das sombras. Foram 8 anos de aprendizado, erros e acertos. Mas a gente volta para 2016; podemos falar um pouco de onde surgiu o termo "partido das sombras". Isso é uma nomenclatura unânime. Ele é uma nomenclatura que foi usada dentro dos Estados Unidos. Deixa eu só pegar aqui o nome do pensador... Ah, eu vou ter que pegar o nome aqui. Eu
quero só pegar o nome do pensador, aqui, ó. Eu quero só pegar o nome do... do David Horowitz, né? David Horowitz, inclusive, que ele é um ex-comunista e ele atuava como, apesar de ser branco e judeu, ele atuava como um militante próximo aos Panteras Negras. E, depois que ele indicou uma amiga para ser secretária dos Panteras Negras, ela descobriu toda a lavagem de dinheiro e o que eram os Panteras Negras, muito parecido com o Black Lives Matter de hoje em dia. Ela simplesmente apareceu morta e estuprada num rio. Depois, ele se desencantou, viu que mexer
com comunista a coisa não era assim. Passou a estudar e a denunciar, e um dos principais focos de estudo dele são esses grupos de influência que existem dentro dos Estados Unidos. Ele escreveu um panfleto na época, mais ou menos uns 15 anos atrás, onde ele denunciava essa organização do George Soros, que ele chamou de "Shadow Party". Então, David Horowitz foi quem deu essa nomenclatura e é muito conhecido por isso, né? Então, como eu já estudava o material do Horowitz e tudo mais, eu trouxe, né, quando o público tinha a intenção de escrever esse livro, contar
um pouco da estrutura política americana e como funciona o pensamento americano em torno da política, a organização dos partidos e tudo mais. O Deep State, que é um ponto central desse livro, também explica o que aconteceu em 2020. Aí eu trouxe esse nome também para o Brasil, né? O partido das sombras. Bom, em 2016, então, a Hillary Clinton foi derrotada e identificaram qual foi o diferencial do Donald Trump: mídias sociais, principalmente o Twitter, na pessoa do Donald Trump. Mas as redes do Facebook, na época, não existia a Meta, né? O Facebook tinha acabado de comprar
o WhatsApp e o Instagram. Em 2015, foi muito utilizado pelas pessoas também. Donald Trump pautava a mídia às 4 da manhã. O Donald Trump sempre estava fazendo algo muito polêmico. Então, qual era a primeira pauta política da manhã? O que o Donald Trump falou! Ele direcionou todo o debate político durante os anos de 2015 e 2016. Houve uma reunião dentro da sede do Google em novembro de 2016. O Trump não tinha nem assumido ainda, e dessa reunião participaram pessoas ligadas à Open Society Foundation, pessoas ligadas a outras big techs, como o Twitter na época. E
ali ficou definido o que seria necessário: criar regras, e essas regras deveriam proteger a democracia. Foi ali que, muito devagar, começou essa deturpação do termo "democracia" e depois essa "proteção da democracia". Mas eles encamparam muito e tomaram o termo "fake news". Fake news, quem começou mesmo foi o Trump. Ele falava "you are fake news", ele falava na época, né, para as câmeras e etc. "Não, vira aqui, quero ver vocês filmarem!" Ficou muito famoso na época. E eles meio que tomaram o termo "fake news" para eles. Tudo que não era favorável ao consórcio midiático ou ao
Deep State era transformado em fake news automaticamente. Só que eles criaram outra coisa muito importante nessa época: as agências de checagem. E esse modelo de agências de checagem serviria como uma ponta de lança, que, através de diversas organizações, entre elas a Open Society Foundation, seria instrumentalizado e colocado através de convênios com outros veículos de mídia em todo o mundo, nos principais países do mundo onde existia o interesse. E um dos lugares que o Soros mais coloca dinheiro é no Brasil. Brasil, leste europeu e tem a Europa também: Itália, Espanha, França, mas o Brasil, aqui no
continente, é um dos principais. Então, em 2017... só um ponto: essas agências de checagem sempre tinham vinculação também nos Estados Unidos com os veículos de mídia grandes, né? Sim, é a mesma estrutura. Elas não são independentes; elas sempre estão ligadas a algum veículo de mídia. Por exemplo, uma das primeiras agências de checagem aqui do Brasil foi a agência Lupa. A agência Lupa é da revista Piauí. Para quem olha assim a revista Piauí, o mascote da revista Piauí é um pinguim com o chapeuzinho do Che Guevara, né? Aquele cap militar do Ti Guevara. Só isso. Então,
o processo das agências de checagem começa a ser instrumentalizado no mundo inteiro. E o que nós começamos a perceber é que as agências de checagem, além de criar as narrativas, elas também viraram ali uma espécie de ministério da verdade. Eu até comentei no programa de ontem que eu fiz que, aqui no Brasil, começou a acontecer algo muito interessante: a mídia PL, informações, uma narrativa sem provas ou algo mais ou menos como a escola base. E qualquer pessoa que ia desmentir isso ou colocava outra versão, uma agência de checagem vinha com toda aquela linguagem estética institucionalizada.
E isso ia parar dentro de CPIs aqui no Congresso, no Brasil. E aí virava um círculo vicioso porque assim: "Não, mas saiu no jornal, a agência de checagem está falando." E a verdade objetiva pouco importa, aquela matéria, né? G1, que pegava no discurso do "era no Lula", ainda fazem, mas é pouco. Mas, quando era Bolsonaro, era clássico. O que é fato e o que é fake do discurso do Bolsonaro na ONU? Exato, exato. Esse tipo de coisa é, e assim não é que eles faziam isso o tempo inteiro, mas em pontos-chave que você ia direcionar
à população, né? À sociedade. Eles trabalhavam ativamente. Quando o Donald Trump foi eleito em 2016, agora falando do Marc Zuckerberg, ele ficou bastante impactado. Ele começou um programa, na época, de viajar por todos os Estados Unidos, principalmente nos estados onde Donald Trump venceu a eleição. Ele ia na casa de eleitores do Donald Trump e ia jantar, almoçar com essas famílias. Sentava à mesa e conversava com eles, queria entender por que eles votaram no Trump, o que fez, quais são as dificuldades, por que eles não acreditaram nas pautas do Partido Democrata e tudo mais. Então, isso
foi um dos processos democráticos, né? Sim, sempre foi, ali, mais como um pró-democrata. E nós chegamos ali em 2020, onde tínhamos toda uma estrutura montada. E aí a gente entra na questão do partido das sombras, né? O partido das sombras monta toda uma estrutura que passa por diversos pontos. Não vai dar para entrar aqui, aí eu recomendo para quem quiser ver, leia o livro. Mas o principal é que você tinha todo um manual de regras e orientações para a proteção da democracia que deveria ser seguido pelas empresas de mídia social e também pelos veículos de
mídia, sejam jornais, revistas, sejam, por exemplo, redes de TV e assim por diante. E isso foi implementado com vários especialistas que estavam ali diretamente ligados, direta ou indiretamente, à Open Society Foundation, a toda essa gama de doadores e aqueles que deveriam atender as expectativas dessa estrutura piramidal chamada partido das sombras. Foi efetivo por vários motivos. O pessoal se apega muito ao voto pelo correio. O voto pelo correio foi uma pequena parte, teve a sua importância, mas não é ela que é determinante. Quem lê o livro aqui vai perceber isso. O ponto aqui central é que
existia toda uma estrutura de direcionamento do que a mídia deveria fazer. Teve todo aquele “broglio”. Joe Biden foi eleito, só que, com o passar do tempo, começaram a vir à tona várias questões envolvendo tanto o Facebook quanto o Twitter, principalmente no momento em que o Twitter é vendido. Elon Musk faz os Twitter Files, ele abre, junto em parceria com jornalistas, e começa a fazer todo um dossiê e mostrar o que estava acontecendo. E aí vem à luz, com os Twitter Files, toda a estrutura montada por esses caras, o partido das sombras. E, a partir desse
momento, as comissões de investigações dentro da Câmara, dentro do Capitólio - muito próximo ao que nós temos a CPI aqui no Brasil - eles passam a convocar, tá? Inclusive em situações... bicer, ou seja, Câmara dos Deputados ou representantes, como é chamado lá, e o Senado. Todos esses representantes, com o próprio Mark Zuckerberg. E o Zuckerberg, ele começa, com o tempo, a falar o que estava acontecendo. Em meados de 2023, tá? Antes da eleição americana do ano passado, ele começa a dar informações de que foi pressionado pelo FBI. E aí o pessoal começou a investigar, viu
que o diretor do FBI, mesmo durante o governo Trump, estava alinhado aos Democratas e ao partido das sombras, utilizando-se da instituição FBI para poder fazer pressão, utilizando a instituição FBI para isso. O Mark Zuckerberg, segundo ele, cedeu a essas pressões porque era o FBI. Enfim, essa é a versão do Mark Zuckerberg. E, com o passar do tempo, com as perseguições que o Donald Trump foi elencando, não somando, né? Ele foi somando diversas perseguições, teve o Mug Shot, que foi a foto da prisão dele lá no estado da Geórgia. Em todos os outros pontos que nós
tivemos tentativas de tirá-lo da cédula eleitoral, durante as primárias republicanas, no estado do Maine, do Colorado, entre outros pontos, a opinião pública começa a ficar mais próxima ao Donald Trump e favorável a uma vitória dele. E aí a gente tem a questão do Big Data. Porque quem hoje, quais são as grandes empresas que têm mais informações sobre as pessoas no mundo, meu caro? O Google, Meta, e o Google e a Microsoft, essas três empresas. E a Apple, né? Também acho que a gente pode colocar. Meta, Google, Apple e a Microsoft. Duas, igual você falou no
início: as duas, Meta e e Google. Eles são os que mais possuem e têm acesso à informação das pessoas. E, quando olhavam esses dados, tabulavam esses dados, conseguiam prever quem ia vencer essas eleições de 2024. A tendência de vitória. Então, Mark Zuckerberg passa a tentar uma aproximação com Donald Trump já no começo. O que você acha? O pessoal Red Pill é empolgado com isso. Parece que ele, de fato, teve uma mudança abrupta no estilo de vida dele. Eu ia falar, eu ia comentar justamente isso, tá? Com a vitamina D em dia, tá surfando, tá lutando.
E antes, você via, ele era um cara pálido, sobrecarregado, falta de energia. Hoje você olha para ele, é uma pessoa completamente diferente, criando gado, comendo carne. E, de fato, ele... exato. Ele, bom, ele passou dessa... saiu desse meio de business, tecnologia, enfurnado no escritório, para uma vida mais natural, né? E, bom, eu não sei... a maioria das pessoas que devem nos acompanhar, elas devem morar em centros urbanos. Eu, eu particularmente, moro na... Na zona rural aqui de Goiás, de fato, a vida com contato na natureza é uma vida mais em contato com o próprio livro
que Deus escreveu, né? Que Deus deixou dois livros: as Sagradas Escrituras e o livro da vida. Ele faz muito bem, tanto para a formação quanto... Veja, por exemplo, existem ideologias que é praticamente impossível de entrar no campo, de tão distante que é da lei natural. Você nunca vai ver alguém daqui ser vegano, isso foge muito. Vamos lá, a gente pega aqui... Você conhece muito mais que eu a questão do MST. Mas você vê que é uma esquerda dita raiz, não é uma esquerda woke. Você não olha para o pessoal que está no MST e vê
homem afeminado lá. Então, muito se atribui essa mudança a uma possível mudança no estilo de vida dele. Eu não faço ideia, eu não conheço ele para... Olha, mas vejo uma certa razão. Se você me perguntar, Gabriel, se isso tem influência, eu acredito que tenha, obviamente. Ele começou a fazer jiu-jitsu, se aproximou do Dana White, começou a ouvir outras coisas, começou, talvez, a ler outras coisas... Influência, eu acredito que sim. Agora, se isso foi determinante, aí eu não sei, porque vamos lá, um exagero, pessoal. É um exagero. Aí é o pessoal querendo trazer a bandeira carnívora
sem nem saber o que ele come, só porque ele postou a foto lá com um "Bifão" de carne. Exatamente. Então, assim, influência pode ter tido, obviamente. Quando você sai desse ambiente urbano, você começa a ter contato com o mundo real, automaticamente você muda a percepção. Eu não moro numa zona rural, mas moro numa zona quase rural. É outra vida. Então, eu acho que isso pode ter influenciado. Quanto influenciou? Acho que no máximo 20, 25%, né? Mas, obviamente, que ele tem interesses também. Ele é dono de uma das maiores empresas do mundo, ele tem acionistas a
quem ele tem que responder. Tem muita coisa em jogo também. Não sejamos tão inocentes a ponto de achar que o sujeito com "meu bif" fez 10 flexões e de repente mudou, né? A gente tem que tomar cuidado com isso. Assim, influência tem, ponto. Concordo, faz sentido, mas não é determinante, né? Até porque se a gente for pegar, tem um monte de cara que segue o Putin. Se fosse assim, o Putin ia ser um sujeito maravilhoso. Não é verdade? Mas, assim, isso é um outro lado, eu ia trazer esse lado. Que bom que você comentou, Gabriel,
porque já tem encurtado aqui o caminho para mim. Mas eu acredito que isso também teve a sua influência, mas não a esse ponto. Mas eu acredito muito mais numa questão de sobrevivência também das empresas dele e até mesmo um bote de salvação. Porque a gente tem que entender uma outra coisa: o que está acontecendo dentro do Partido Democrata. O Partido Democrata, como eu disse, ele foi loteado pelo partido das sombras. E a ala desse pessoal aqui é que ditava as regras do partido praticamente nos últimos 15 anos. Quais são as figuras principais ligadas ao George
Soros? Nesse interim, Barack Obama, Hillary Clinton, Nancy Pelosi, Ilhan Omar, né? A Emy Cchá, entre outros nomes, né? A Ilhan, o Cássio CZ, o Cássio CZ era uma outra também. Enfim, o que nós temos a partir de então? Uma radicalização da militância do Partido Democrata. E aqui começa a ter um ponto de ruptura, porque para você gerar o engajamento, você conseguir tomar o debate, você tem a mídia, você tem as suas causas. Você tem o Black Lives Matter, você tem vários outros movimentos de segregação: LGBT, etc., etc., etc. Você tem os sindicatos. Só que chega
o momento que a realidade bate na porta. E o que esse pessoal conseguiu fazer nesses últimos 15, 16 anos? Avançar com toda essa pauta identitária, que é fruto da Escola de Frankfurt, a Revolução Sexual, que é o maior problema que nós temos hoje. Se a gente pega a maioria dos problemas revolucionários do mundo hoje, no ocidente, estão ligados à Revolução Sexual frankfurtiana. E aí o pessoal criou um pacote, um kit de ideias aqui prontas da Escola de Frankfurt, entregou e deu nome para isso de Cultura W. E aí existe um monte de confusões das pessoas
também que encaram a Cultura W como uma ideologia dos globalistas. Sabe, é uma coisa totalmente torta de ideias que a gente vê aqui no Brasil. Mas a Cultura W nada mais é do que um kit pronto, um bloquinho pronto do que, de implementação de ideias que vêm da Escola de Frankfurt. Só um parêntese: para quem quer se aprofundar, quer conhecer mais sobre a Cultura W, a gente tem um podcast fantástico com a Dra. Patrícia sobre um tema, numa obra que ela lançou sobre cultura W, e com o Miorin também. Então, dois podcasts para quem quer
saber mais. Posso dar uma indicação também? Claro! Nós lançamos um livro aqui pela Editora P Vox do Tom Sart e do Birajara Patrocínio, também, "O que é a Cultura W e como combatê-la". Ótimo, o pessoal pode encontrar na Amazon e tudo mais. Mais aí também, né? Outra publicação aqui da nossa editora, também aqui a Editora P Vox. Então fica aí a recomendação. Então, assim, o que aconteceu? Começou a haver uma ruptura dentro da sociedade americana, porque olha, para engajar, para marketing, para a rede social, para a gente implementar uma estrutura de ideias aqui de alteração
da sociedade, funciona. Só que primeiro as empresas começaram a perceber que a Cultura W estava... Afastando os seus consumidores, a Gilete teve problemas, a Fórmula 1 teve problemas; enfim, exemplo não falta. Jaguar, exatamente! E essas empresas começaram todas a abandonar o McDonald's. Essa semana também já declarou que vai começar a abandonar, a partir dos Estados Unidos, a cultura W, que vai, ah, depois mudar isso para o nível global. Então, várias e várias empresas. A própria Black Rock, né, que o pessoal tanto fala, a própria Black Rock também já está abandonando a cultura W. E por
que eles começaram a entrar num processo de autofagia? Se a gente pega, por exemplo, lá no Reino Unido, já está acontecendo quebra-pau no meio da rua: tá, do que? Feministas com travestis! É porque, assim, os travestis estão tomando lugares que eram das mulheres, porque eles acordaram se sentindo mulheres nos esportes. E aí começou a dar um problema com as feministas. Então, assim, está rolando quebra-pau, rinha de feministas com travestis no Reino Unido; tem várias notícias disso já. Esse processo de autofagia começou, e isso começou a afastar as empresas. Eles começaram a perceber que isso estava
prejudicando a seleção de muitos profissionais. Eu tenho amigos que, cara, assim, são brancos, loiros, de olho azul; para eles arrumar emprego é muito difícil. Por quê? A questão: "Ah, não, você é loiro de olho azul, você é privilegiado." Então, ele não consegue emprego. É verdade, isso está acontecendo, inclusive no Brasil. Eu tenho um amigo que foi embora do Brasil por conta disso. Viu aqueles preenchimentos de vaga no LinkedIn? É um inferno! Primeiro que colocam dez opções sexuais que eu nem sei o que significa, "sis", não sei das quantas. Fala: "Meu Deus do céu!" Pois é,
então assim, e isso começou a afastar muitas empresas. Voltando ao Partido Democrata, o que isso levou, Gabriel? Ah, o resultado dessas eleições de 2024 só expôs um problema que estava acontecendo dentro do partido, que era o quê? O Partido Democrata se radicalizou demais; ele virou um partido de extrema esquerda. Quem estava no controle? E ele já vinha passando por vários problemas de ele ser instrumentalizado; apesar de ser Democrata, o nome do partido, ele já não tinha mais nada de democracia internamente. Nesse livro aqui, o Ivan e eu contamos, por exemplo, como o Obama arquitetou para
o Biden ser o candidato à presidência. O Biden era o quinto nas primárias democratas, tá, e de repente, o Obama foi eliminando todo mundo da frente para ele virar o primeiro. Nesse ano de 2024, a Kamala Harris não era nem de perto a preferida do Partido Democrata e das pessoas que fazem parte do partido em todos os 50 estados americanos. Só que o Partido Democrata fez uma convenção virtual, instrumentalizou a questão para que ela também fosse a candidata, com a mão do senhor Barack Obama, com a mão da senhora Nancy Pelosi, principalmente entre outros nomes.
É tanto que o Black Lives Matter, nesse processo de autofagia, olha só: eu vou dar aqui razão para o Black Lives Matter; eles falaram: "Bom, se nós somos o partido que defende a democracia, nós precisamos ter uma primária." A questão não é a Kamala Harris, mas ela não pode ser nomeada dessa forma, e o Black Lives Matter não endossou a Kamala Harris. E pra gente ter uma noção, Gabriel, da força que o Black Lives Matter tem nos Estados Unidos; eu estive lá fazendo a cobertura, né, das eleições, e na Avenida, você tem a Avenida Pensilvânia
que desce, onde fica a Casa Branca, né, que é o President Park, onde fica o parque do presidente e a Casa Branca. A Avenida de frente para a Casa Branca chama-se Black Lives Matter Avenue. A Avenida Black Lives Matter, só pra gente ter uma noção da força que esse pessoal tem lá dentro dos Estados Unidos. Na esquina da Avenida Black Lives Matter, em frente à Casa Branca, você tem um prédio enorme do principal sindicato dos Estados Unidos. Então, assim, esse pessoal tem muita força, e todas essas pessoas foram sendo postas de lado quando o Donald
Trump venceu a eleição da forma que ele venceu. Eu, ainda durante a cobertura, eu falei isso, né, lá no PH Vox: o Partido Democrata vai passar por uma mudança interna extrema; o partido das sombras vai começar a perder muito da sua posição ali dentro, a cultura W vai começar a ser chafada e o Partido Democrata vai sair de um PSOL para virar um PSDB, só pra gente colocar em termos aqui brasileiros, né? E é isso que está acontecendo no momento. E quem embarcou nesse projeto lá atrás começou a perceber o tamanho dessa canoa que era
furada. E isso também explica muito de onde o Mark Zuckerberg está hoje. Outro ponto — agora aqui é uma conjectura, não é informação, não é uma análise, agora não estou falando com base em fato; estou fazendo uma conjectura: o Mark Zuckerberg deve ter muitos documentos que foram postos na mesa dele e falaram assim: "Olha, nós temos isso, isso, isso, isso, isso, isso, isso e isso. Você tem duas formas: você pode cooperar para o que tem que fazer para você limpar aqui e começar a agir de acordo com a Constituição Americana, ou você pode fazer o
seguinte: sofrer diversos processos e talvez acabar na cadeia por participar de um mega esquema de corrupção e de instrumentalização das instituições americanas. O que você quer fazer?" Sim, isso é muito diferente de você comer bife e treinar jiu-jitsu, né? Entende? Não estou falando que não possa ter influenciado; repito, mas não é determinante, né? É, sem dúvida. Bom, vamos passar para o pronunciamento dele; já estamos há 40 minutos. Se puder, eu tive um problema técnico aqui que meu Telegram está no aplicativo. O aplicativo não compartilha o áudio. Você consegue compartilhar sua tela? Ah, consigo! Eu só
preciso preparar o vídeo aqui para você, Gabriel. Só um minutinho, meu caro! Faço isso aqui rapidinho. Vou lendo o Super Chat. O Salim Bitar, meu amigo de Goiânia, fez uma pergunta para mim: se eu ainda votaria no Caiado para presidente. Não sei, não sei para quem vou votar ainda. E ainda acho que Bolsonaro não foi um bom presidente. Não, não acho que o Bolsonaro foi um bom presidente. O que ele fez... Hoje fazem dois anos, né? Com o pessoal do Edital de Janeiro, para mim foi uma das maiores covardias que eu já vi! Não avisando
para o pessoal que ele não iria fazer nada e que podiam voltar para casa. Então, na minha opinião, cada um que tá preso tem, sim, parcela de responsabilidade. Essa aqui já é para você: qual sua opinião sobre a direita hegeliana? Olha, o pessoal adora me colocar nessas situações, né? Porque, dependendo do canal que eu vou, eu vou de comunista. Tá, eu vou de comunista, a intergalático, cara. É um negócio assim, muito louco, né? Olha, o que eu posso dizer é que a gente, mesmo, a gente centra o debate entre direita e esquerda. E eu não
estou falando que não exista esse debate, tá? A gente está falando do campo político. Você tem que entender o processo a partir de revolução e contrarrevolução. De um lado, você tem os revolucionários e, do outro, você tem que ser um contrarrevolucionário. E aí, se você entende quais são as bases revolucionárias, você não vai cair nos ardis revolucionários nos mais diversos âmbitos. Espiritual, né? Que entra questão da teologia, a Santa Igreja, o cristianismo e tudo mais. Conservador ou revolucionário? De ontem, o próprio conservador, ele é um revolucionário. O mais cômico de todos é que antes o
partido liberal aqui no Brasil era de esquerda! Não tem nada mais esclarecedor do que isso, exatamente. Então, assim, por exemplo, tá falando do Bolsonaro. Eu defendo o Bolsonaro em várias questões e critico o Bolsonaro em várias questões, porque ele é um político. Ele não é, apesar do nome dele ser Messias, ele não é nosso Senhor. E as pessoas ficam: não, mas o Bolsonaro... Não! O Bolsonaro tem muitos méritos e muitos deméritos. Ponto. Ele é um político como qualquer outro, né? A mesma coisa vale para o Donald Trump e tudo mais. Só que as pessoas, essa
carência ideológica, e elas começam a se agarrar em qualquer coisa. É como se fosse um bote de salvação em qualquer pessoa, em qualquer coisa. A gente vê, por exemplo, Elon Musk, de repente, virou um baluarte que vai salvar o mundo. Calma! Devagar com o andor, que o santo é de barro, né? Eu acho que a gente precisa ter um pouco desse ceticismo também, né? Eu posso aqui passar duas horas falando de coisas boas do Donald Trump, como eu posso passar duas horas falando de problemas que também tem o Donald Trump, né? E isso não significa
que eu sou contra ou a favor. Significa que você tá analisando. Aí você vai aos comentários aqui. Eu acabei de falar do Bolsonaro, aí um comentou: "Que bom mesmo é o Lula". É porque o mundo é assim. Se critico o Bolsonaro, eu tô afirmando que bom mesmo é o Lula. Parabéns, da Silva! E manda um abraço à minha querida Elora Barreto, lá do Rio Grande do Sul. Uma querida! Se ela em 2021, fui fazer uma palestra lá. Acompanho sempre! Aí, o pVox. Obrigado, querido! Um beijão para você e para toda a família, viu? Então, assim,
esse é o ponto, né? Então, quando a gente tá falando da direita hegeliana, você tem a direita bolchevique. Você tem vários problemas. Acho que a questão é: a gente tem que se centrar como a revolução tá atuando e como nós podemos combatê-la. Eu acho que esse é o ponto. Qualquer pessoa que, de maior ou menor grau, esteja colaborando com o movimento revolucionário, não interessa se ela é de direita ou se ela é de esquerda, ela é um revolucionário. O revolucionário tem que ser exposto e desmascarado. Bom, vamos pro vídeo! Travou aí? Ah, eu que tenho
que colocar! Desculpa, Gabriel! É que eu tô aqui, né? Perdão, meu caro! Vamos lá! Só para avisar o pessoal, né? Esse vídeo nós, lá do pVox, fizemos a dublagem dele com IA, justamente porque o Mark Zuckerberg tá falando muito rápido. Então, até mesmo com legendas tava difícil para as pessoas acompanharem. Mas tem a legenda em inglês aqui, tá? Que é do vídeo original e vocês, para quem entende do idioma inglês, podem verificar que a dublagem tá batendo certinho com o que ele disse. Tá bom, pessoal? Vamos lá! Olá a todos! Quero falar sobre a importância
de voltar às nossas raízes de livre expressão. Comecei a construir mídias sociais no Facebook e Instagram para dar às pessoas uma voz. Fiz um discurso em Georgetown há 5 anos sobre proteger a livre expressão e ainda acredito nisso hoje. Mas muitas coisas aconteceram ultimamente. Houve um debate amplo sobre os danos potenciais do conteúdo online. Governos e mídia herdada estão incentivando cada vez mais a censura. Muitas disto são claramente políticas, mas também há muitas coisas legítimas ruins lá fora. Drogas, terrorismo, exploração infantil. Levamos a sério essas questões e devemos lidar com elas de forma responsável. Construímos
sistemas complexos para moderar conteúdo, mas sistemas complexos cometem erros. Mesmo censurando acidentalmente 1% dos posts, isso afeta milhões. Chegamos a um ponto em que há muitos erros e muita censura. As recentes eleições também parecem um ponto de inflexão cultural para dar mais uma vez prioridade ao discurso. Então, voltaremos! Para as raízes e nos concentraremos em reduzir erros, simplificar nossas políticas e restaurar a liberdade de expressão em nossa plataforma. Mais especificamente, aqui está o que vamos fazer: vamos nos livrar de verificadores de fatos e substituí-los por notas da comunidade, começando no EUA. Após a eleição de
Trump em 2016, a mídia afirmou que a desinformação era uma ameaça à democracia. Tentamos, de boa fé, abordar essas preocupações sem nos tornar um árbitro da verdade. Os verificadores de fatos são politicamente tendenciosos e prejudicam a confiança, especialmente nos EUA. Então, nos próximos meses, desenvolveremos gradualmente um sistema de notas comunitárias mais abrangente. Vamos simplificar nossas políticas de conteúdo e remover restrições sobre imigração e gênero que não correspondem ao discurso convencional. O movimento mais inclusivo começou e foi cada vez mais usado para fechar opiniões e excluir pessoas com ideias diferentes, e isso foi longe demais. Quero
garantir que as pessoas possam compartilhar suas crenças e experiências. Terceiro, estamos mudando a forma como implementamos nossas políticas para reduzir os erros que representam a grande maioria da censura em nossa plataforma. Temos filtros para verificar violações de políticas; agora, vamos concentrar esses filtros em lidar com violações ilegais e de alta gravidade. Para violações de menor gravidade, dependeremos de alguém que relate um problema antes de agir. O problema é que os filtros cometem erros e retiram muito conteúdo que não deveriam, então precisamos reverter isso. Reduziremos drasticamente a censura em nossa plataforma. Também ajustaremos nossos filtros de
conteúdo para exigir maior confiança antes de remover o conteúdo. A realidade é que isso é um compromisso. Isso significa que vamos pegar menos coisas ruins, mas também reduziremos o número de posts e de pessoas inocentes que acidentalmente removemos. Quarto, estamos trazendo de volta o conteúdo cívico. Anteriormente, a comunidade pediu menos política por estresse, então paramos de recomendá-los. Mas parece que estamos em uma nova era agora e começamos a receber feedback de que as pessoas querem ver esse conteúdo novamente. Então, começaremos a retornar a isso ao Facebook, Instagram e Threads, enquanto trabalhamos para manter a comunidade
amigável e positiva. Quanto às nossas equipes de confiança, segurança e moderação de conteúdo, elas sairão da Califórnia, e nossa revisão de conteúdo no Zeus estará baseada no Texas, enquanto trabalhamos para promover a livre expressão. Eu acho que isso nos ajudará a construir confiança para fazer esse trabalho em lugares onde há menos preocupação com o viés de nossa equipe. Finalmente, vamos trabalhar com o presidente Trump para reprimir os governos de todo o mundo. Eles estão atrás de empresas americanas e estão pressionando para censurar mais. Os Estados Unidos têm a proteção constitucional mais forte do mundo para
a liberdade de expressão. A Europa tem um número cada vez mais crescente de leis que institucionalizam a censura e dificultam a construção de qualquer coisa inovadora lá. Os países latino-americanos têm tribunais secretos que ordenam remoções silenciosas. A China censurou nossos aplicativos. A única maneira de podermos reforçar essa tendência global é com o apoio do governo do sinal Senwa, e é por isso que foi tão difícil nos últimos quatro anos, quando até mesmo o governo do Sinin pressionou pela censura. Seguindo os inatra naa e outras empresas americanas, isso encorajou outros governos a ir ainda mais longe.
Temos agora a chance de restaurar a expressão, e estou animado por isso. Levará tempo para fazer isso corretamente; esses são sistemas complexos, eles nunca serão perfeitos. Também existem muitas coisas ilegais que ainda precisamos trabalhar muito para remover, mas a conclusão é que, depois de anos de nosso trabalho de moderação de conteúdo se concentrando principalmente na remoção de conteúdo, é hora de se concentrar em reduzir erros, simplificar nossos sistemas e voltar às nossas raízes para dar voz às pessoas. Estou ansioso pelo próximo capítulo. Fique bem lá fora e mais em breve. Bom, meu caro, isso fala
bastante coisa aí, né? Para nós, agora, o que eu queria chamar atenção é o que ele fala sobre tribunais na América Latina com ordens secretas. Esse é o principal ponto para a gente, e eu acho que esse é o segundo porque ele é consequência de um outro. Gabriel, que é o seguinte: ele fala que eles começaram a receber normas inclusivas, plurais, etc., para a inclusão de pessoas, só que, com isso, isso, com o tempo, de questões para incluir pessoas, virou normativas de censura e cerceamento de ideias. E, a partir dessa estrutura, você tem tribunais, segundo
ele, na América Latina que começam a excluir postagens utilizando essa cartilha, e ele fala: "a gente precisa quebrar com esse ciclo", né? Aqui o instrumento. Eu acho que a consequência acaba sendo esses tribunais, entre outras coisas. É aquela coisa: se a gente for pegar a Coreia, só para explicar o que eu tô querendo dizer, a República Democrática da Coreia do Norte, qual democracia tem na Coreia do Norte, né? Você pega lá, tudo da China é baseado no povo. Que voz o povo tem na China? Nada, né? Então, assim, são sempre palavras que tem o seu
sentido esvaziado e depois utilizadas para implementação de cerceamento, para autoritarismo, né? Para você manter o poder em determinados grupos e assim por diante. O que você acha? Ele vai abrir esses documentos, igual fez o Musk? Eu não duvido. Não vou falar que assim: "ah, vai", "não vai". Eu não duvido que ele faria isso. Inclusive algumas coisas já até vêm à tona, né? A questão do FBI que eu comentei e tudo mais, se viesse, seria muito interessante. Alguns documentos já vieram à tona, alguns e-mails que ele recebeu, petições do FBI e tudo mais. Ele usou isso,
inclusive, como instrumento de defesa nessas comissões lá no Capitólio americano. Mas agora, se ele vai abrir tudo para o pessoal ir lá, sentar, vasculhar... História tal, etc., como Elon Musk fez, aí é difícil da gente prever. E qual você acha que seria a reação aqui do STF? Na verdade, já está tendo. Primeiro, ontem o Ministério Público Federal falou que vai oficiar o Facebook pedindo esclarecimentos, né? Não o esclarecimento, é citar o Brasil. O esclarecimento é: você vai seguir essas regras para o Facebook nos Estados Unidos ou para o Facebook Brasil, como se fossem empresas diferentes?
Sabe, assim, não faz parte da mesma estrutura, não é filial, né? E agora nós tivemos... eu até mandei para você mais cedo, meu caro, uma fala do Senhor Alexandre de Moraes. Deixa eu até abrir aqui para falar a aspa exatamente. Pera aí, só um minutinho, porque dada a proporção, é uma briga com a Meta completamente diferente de uma briga com o Twitter. Porque o Twitter, até do ponto de vista financeiro, o que gera, assim, do dia a dia das pessoas, ele é incomparavelmente menor. O brasileiro, queira ou não, ele é muito mais ligado a pautas
do bolso do que a pautas de liberdade. A maioria das vezes, aconteceram quando a economia foi pro brejo. Olha só, eu coloquei aí, se você quiser colocar na tela, até para não sermos acusados de fake news, né? Saiu no G1. Olha só, após a decisão da Meta, que é a empresa dona do Facebook, do Instagram e do WhatsApp, diz que respeitará as leis, apesar de bravatas de dirigentes e responsáveis. Bom, o mesmo Alexandre de Moraes que ontem publicou na Folha de São Paulo, inclusive, né? A Folha de São Paulo falou que a Meta era o
maior contribuidor na luta a favor da democracia e do respeito às instituições aqui no Brasil. Palavras do próprio Alexandre de Moraes. Agora, de repente, ele é um dirigente e responsável, e o que você falou é bem importante, Gabriel, porque se vai bloquear a Meta, ok, você bloqueou, aqui, por exemplo, a Starlink no Brasil. Eles estavam tirando dinheiro da Starlink, você... mas não chegou a dar, hein? Porque a Starlink ia ser outro problema. Porque ia ser... mas eles ameaçaram, ameaçaram, mas tiraram dinheiro. Não, mas eles tiraram dinheiro ilegalmente. Foi ilegal. Mas eu falo: se eles derrubassem
a internet da Starlink, se eles derrubam de fato a internet... Eu também acho que teria uma consequência muito mais desastrosa do que foi o banimento do Twitter enquanto plataforma, porque, bom, acho que se minha memória não falha, a Amazônia é a internet que mais tem lá a Starlink, não é? A parte do agronegócio também. Eu lembro que o quão difícil era ter internet em fazenda. Hoje em dia é a coisa mais fácil do mundo: você compra uma antena e tem uma tomada, você tem internet. Então, acho que se de fato eles bloqueassem a Starlink, ia
ter uma reação mais enérgica do que foi com o Twitter. Agora, o da Meta é sem precedentes. Pois é! Porque, assim, primeiro derrubar o Facebook passaria no Brasil. Passaria. Agora, você derrubar o Instagram e, principalmente, o WhatsApp, meu amigo, o que ia ter de lacrador aí... que daria, como diria minha querida amiga Paula Marisa, dando bote com o bumbum seria bem complicado, né? E, assim, imagina tirar o WhatsApp do ar no Brasil? O que significaria isso? Às vezes, nos tempos lá em que a justiça mandava bloquear por uma hora, da meia-noite à uma da manhã,
o pessoal já ficava maluco. Uhum! No Instagram, cai meia hora, já vira um alvoroço. Pois é! Então, assim, o Twitter teve problemas no Brasil, sim, com muitas empresas, inclusive várias coisas, na época eu trouxe algumas projeções. Mas se você tirar o Instagram do ar no Brasil, meu amigo, e depois o WhatsApp, então aí... tá falando que já bloquearam a Starlink. Eu não fiquei nenhum dia sem internet. Então, eu acho que não, não, não. Mas do Starlink, eles fizeram apropriação indébita do dinheiro. Mas eu falo de derrubar a internet de fato. Não, mas eles ameaçaram, né?
Que revogar a autorização para a Starlink funcionar no Brasil por conta do Twitter, o que não faz sentido, até porque o Elon Musk é dono de 40% da empresa. Ele não é o sócio majoritário da empresa, o único dono, como é a questão do Twitter. Eram situações completamente diferentes, né? Mas é aquela coisa, né? Quem tem a caneta manda. Justiça, constituição sem interpretativo, meu amigo. A democracia é relativa, já diziam. Eu sou curioso para saber as consequências que esses cenários podem se desenrolar no Zuckerberg, mostrando tudo como fez o Musk. Qual seria a reação aqui
do Brasil e qual seria a reação do povo, a reação da Justiça, caso chegassem a essas últimas instâncias que a gente comentou? Pois é, meu caro, eu acho que esse ano vai reservar muitas coisas. Começou, gente, é... eu acho que a geopolítica... olhem as próximas 48 horas na questão da Venezuela também, vai ser bem complexa. Eu acho que o Donald Trump vai ser muito mais ativo em diversas questões geopolíticas, porque o estrago do Biden foi muito grande. Não foi pouca coisa. Poderia passar aqui sem mentir nenhuma. Gabriel, a gente conseguiria fazer um programa de quatro
a seis horas só para eu falar dos problemas que o Biden deixou no mundo em diversas áreas. E o Trump não está brincando com essa questão do Canal do Panamá e da Groenlândia. Duas questões são bem sérias, tá? A questão da Groenlândia, principalmente. Ele já está trazendo à tona o que ele quer. Não estou fazendo julgamento se ele está certo ou errado; estou falando do que são fatos. E explica para o pessoal qual seria a vantagem em relação à Groenlândia. A questão não é nem vantagem; a questão é necessidade, porque o que acontece? A Terra
passa por períodos, a cada 60.000 anos, onde ela tem períodos glaciais e períodos que são mais quentes. E nós estamos entrando agora em um período mais quente. E dentro desse último período glacial que nós tivemos foi há 60.000 anos, onde mais ou menos ali na região onde nós temos o México hoje, você tinha neve, tudo ficava congelado e assim por diante. E depois você tem um período de aquecimento. Então, por isso que agora é mais lindo na parte do Canadá, e essa área de degelo que nós estamos vendo agora está fazendo o quê? Abrindo novas
rotas. Quer ver? Deixa eu abrir aqui o mapa, vai ficar mais fácil de explicar. E aí, mostrando o mapa, fica bem legal. Prometo ser bem rápido na explicação. Compartilhei a tela aí, meu caro. Feito aqui, cadê? Terra redonda, é a Terra redonda, né? Aqui, então, aqui nós temos, por exemplo, a América. Essa época, por exemplo, que eu comentei há 60.000 anos, onde você tinha um período glacial, tem até aquele filme lá, "A Era do Gelo". Acho que "A Era do Gelo 3", é quando começa a ter esse derretimento. O pessoal pega esse momento histórico que
nós tivemos no ciclo de temperatura na Terra. Então, você começa a ter um degelo aqui, por isso que essa região que nós temos hoje, aqui no sul dos Estados Unidos, por exemplo, já é mais quente, até chamada de Sun Belt. Só que esse degelo está acontecendo agora aqui em cima. Olha, nessa região, essa ilha branca aqui, vocês estão vendo? É a Groenlândia, a maior ilha do mundo. Tá, deixa eu só puxar aqui para ficar fácil. Pera aí, deixa eu virar aqui. Então, aqui nós temos a Groenlândia. Olha aqui os Estados Unidos, tá vendo? Aqui, que
é o topo da Terra. Olha o que nós temos aqui, ó: a Rússia. Tá vendo? A distância aqui pelo topo do nosso planeta é muito mais curta. E quem é o responsável por esse território enorme aqui da Groenlândia há quase 800 anos? A Dinamarca, que está aqui. Olha, a Dinamarca é quase nada. A Dinamarca é isso aqui, ó: o território da Dinamarca perto da Groenlândia. E o que acontece? Quando nós olhamos aqui, essa área é tomada por gelo, totalmente por gelo. Só que agora, com o degelo que está acontecendo, não estou falando nada de aquecimento
global, tá, pessoal? Pelo amor de Deus, estou falando de ciclos naturais do planeta. Ricardo Felício já veio aqui algumas vezes; acredito que já tenha até tocado nesse assunto. Estão abrindo novas rotas marítimas nessa região. Por exemplo, na época da Segunda Guerra Mundial, se essas rotas estivessem abertas, teria bem menos problema para poder passar todo aquele material bélico do Lend-Lease para a União Soviética do que foi aqui pelo Atlântico Norte, tá? E aí eles tinham problema com os nazistas aqui. Então, com esse degelo, novas rotas comerciais e militares estão sendo abertas aqui. E isso daqui, que
era uma parede natural de gelo, na verdade, virou um problema geopolítico, pois são águas internacionais que podem ser utilizadas, como eu disse, para o comércio. E os chineses estão começando a lotear aqui, tá? A China, inclusive, tem um grupo que já está trabalhando, tá? O grupo do Ártico, que chama. Eles estão trabalhando tanto no Polo Norte como aqui no Polo Sul, os chineses. Aqui a gente tem o continente da Antártida. É um continente mesmo, né, que nós temos aqui, mas esse continente não tem uma jurisdição direta, tá? E no Polo Sul, nós temos um continente
de gelo extremamente gelado, aqui diferente do Polo Norte. O que nós temos aqui no Polo Norte, como podemos ver, é a Groenlândia e o Canadá e o Alasca, que está aqui, né? Aqui é o Alasca, ó. Aqui, ó: Alasca, Rússia. Tudo isso daqui é a Rússia. E olha a China onde está. Aqui, ó. Estão vendo o mundo de cabeça para baixo? A China está aqui, ó. Está vendo aqui? Uhum. China, Japão, Coreia do Norte. Olha como é bem mais curto o trajeto vindo aqui pelo Norte. Então, toda essa área que era um paredão de gelo
começou a virar um campo estratégico militar, tanto por questões atômicas, questões de travessias militares e também de rotas comerciais. E aí, quando você pega aqui qual a maior porção de terra que você tem de um lado, você já tem os Estados Unidos controlando aqui o Alasca. Aqueles compraram dos russos no século XIX. Você tem aqui o Canadá, que é outro que está sofrendo uma pressão muito grande. Donald Trump, tanto que o Justin Trudeau caiu muito por influência política do Donald Trump essa semana. Lógico, Trudeau tinha vários problemas. Fiz um programa no PHVOX explicando sobre isso
e aqui você tem entrevista com brasileiro que mora lá no canal. Bem interessante, sobre legal. Não tem vários fatores, mas assim, quem deu um empurrãozinho para o Trudeau cair foi o Trump, né? Acho isso sem sombra de dúvida. Mas o Trudeau estava fazendo muita cagadinha. E aqui nós temos a Islândia, que é uma nação independente, e a Groenlândia, que o Trump já vem… Os Estados Unidos, na verdade, desde o fim da Segunda Guerra Mundial, têm tentado comprar. De alguma forma, a Groenlândia, quando a Dinamarca, que está aqui ó, foi invadida pelos nazistas, rapidamente o Reino
Unido e, principalmente, os Estados Unidos ocuparam a Groenlândia para poder fazer a guarda dela, assim como os ingleses também fizeram com algumas colônias francesas no norte da África, para não deixar cair na mão dos nazistas. Então, aqui foram estabelecidas bases americanas. Os nazistas chegaram a colocar bases secretas aqui. Vocês podem ver que a Groenlândia é enorme. Naquela época, nós não tínhamos sistemas de satélites e tudo mais para verificar as coisas como temos hoje. Em alguns pontos, inclusive, eles fizeram a extração de alguns minérios que foram importantes na guerra e tudo mais. Mas os Estados Unidos,
ao final da Segunda Guerra Mundial, fizeram uma oferta para a Dinamarca para comprar a Groenlândia. Não conseguiram; a Dinamarca não quis vender a Groenlândia, que está passando por um processo de tentar a independência dela da Dinamarca. E qual é o pior? Olhem o tamanho da Groenlândia, meus caros, em relação aqui ao Canadá, por exemplo, ou ao próprio Estados Unidos. Só tem 58.000 pessoas vivendo dentro da Groenlândia; a população deles é de 58.000 pessoas. Para vocês, eles não têm condições de se virarem independentes e de defender esse território vasto. Então, por isso, o Donald Trump vai
vir com força em cima disso. O filho dele foi para lá essa semana e começou negociações, sim, para a Groenlândia virar um estado americano. Há uma possibilidade; eu vi algumas pessoas falando sobre isso. Não seria algo completamente fora da curva transformar, por exemplo, a Groenlândia numa espécie de Texas. Aqui, de uma maneira bem rápida, o que aconteceu com o Texas, por exemplo? O Texas era parte do México. Existia um movimento de independência grande dentro do Texas. Só que era uma região muito desabitada, porque a Cidade do México sempre foi o polo mais urbano do país.
Muitos americanos, naquela época, os Estados Unidos da América, vinham só até aqui. Muitos americanos começaram a comprar terras baratas no Texas e cultivar gado. Então, quando o governo mexicano começou a implementar, depois, uma ditadura dentro do México, o governo mexicano começou a aplicar algumas regras que já não eram tão favoráveis para os americanos que eram donos de terra lá. Esses americanos começaram a fazer parte do movimento de independência texano e, depois, o próprio governo americano apoiou esse movimento de independência. O Texas virou um estado, um país, durante quase 10 anos; existia a República do Texas.
O Texas foi um país por quase 10 anos. Depois, eles receberam uma oferta e acabaram entrando para a federação de estados americanos, que se chama Estados Unidos da América. Por exemplo, começou com as 13 colônias, que em vez de virarem 13 países, se juntaram em uma federação chamada Estados Unidos, que hoje tem 50 dessas unidades federais. A ideia seria trazer, então, talvez, a Groenlândia para um processo como esse. É um caminho, não sei se isso vai acontecer. Prometi que ia ser breve, mas acho que acabei me estendendo um pouco. Mas, expliquei a questão histórica, geopolítica
e comercial. Ah, e tem outro fator aqui da China agora que o Trump está falando, que é o canal do Panamá. O canal do Panamá foi construído, na verdade, por uma construção que começou com os franceses no século XIX. Os franceses não conseguiram implementar tecnologicamente e financeiramente e, depois de 15 anos quase parada a obra, os americanos montar um consórcio e terminaram a obra do canal do Panamá. Eles eram os donos do canal do Panamá, mas não do território do Panamá, obviamente. Só que o Jimmy Carter, que morreu semana passada, foi um dos piores presidentes
americanos da história. Ele estabeleceu alguns acordos com o Panamá que, depois de 100 anos da conclusão do canal, ele seria passado à jurisdição do estado do Panamá. E isso aconteceu em 1999. O resultado disso, inclusive, no meu livro do Foro de São Paulo, tem uma passagem sobre a questão do Panamá. Os chineses estão com uma importância grande ali dentro. O Irã, em começo de 2023, pela primeira vez na história, passou embarcações militares pelo canal do Panamá. E o Trump tem sido muito vocal, falando que existe uma questão militar envolvendo o canal do Panamá e a
China está dominando, através do mercado financeiro, vários interesses e, através de lobby, o canal do Panamá. Ele deu uma entrevista anteontem em que perguntaram se ele poderia fazer alguma ação militar para retomar o canal do Panamá. Ele falou que não ia dizer que isso é possível e nem que não seja possível. Está tudo na mesa. Então, o Donald Trump deve sentar com o governo do Panamá para rever essa questão, porque o canal do Panamá foi uma obra que os Estados Unidos fez e fazia parte de vários acordos; foi mais um dos erros cometidos pelo Jimmy
Carter. Entre eles, a China também, né? Quem tirou Taiwan, como a República da China, que tinha cadeira no Conselho de Segurança da ONU e passou para o Partido Comunista Chinês, foi o Jimmy Carter. Tudo bem que começou com Nixon e com muita influência do Henry Kissinger, mas quem deu o prego no caixão foi o Jimmy Carter. Esses quatro anos de Trump vão ser bem mais animados do que foram os primeiros. Que a coisa tá indo aí, eu acho que vai ser principalmente o primeiro ano. Acho que 2025 vai ser nessa toada. Nós estamos vendo esse
ritmo doido, e você é otimista com o que pode acontecer? Depende do que nós estamos, do que nós somos otimistas em qual área, né? Eu acho que, por exemplo, o pessoal tá, até por uma questão política eleitoral no Brasil, tão fazendo um estardalhaço um pouco acima do que é a realidade em relação ao Trump com o Brasil. Ah, tá falando que o Trump não vai fazer nada? Não, não é 880, existe 48, existe 62, né? Visão binária é irritante. Mas assim, eu acho que o que o Trump, por exemplo, hoje mesmo eu fiz um tweet,
né? Falando dessa questão que o Trump convidou o Bolsonaro, né, para ir para a posse. Isso foi uma ação muito importante. Por quê? Por que o Bolsonaro não iria para a posse dele? Porque ele tá com o passaporte dele apreendido. Vamos olhar o processo, o mundo inteiro vai olhar para isso agora. Isso coloca uma pressão internacional em cima do STF aqui no Brasil. Isso é alguma coisa, mas não é 80, é 40, sabe? É 45. E é como eu escrevi... Você me permite, Gabriel, até ler esse tweet aqui? É bem rapidinho. Tô à vontade, e
olha só, deixa eu abrir aqui. Aqui, ó: "Esse gesto é extremamente importante. Donald Trump convidou Jair Bolsonaro para sua posse. Bolsonaro, injustamente, sem amparo legal algum, tem o seu passaporte apreendido pela justiça brasileira. Os grandes movimentos de mudança não acontecem com supões únicos, mas com várias ações contínuas que vão deslegitimando um sistema que está comprometido. Parabéns ao staff de Donald Trump pela ação. Que o presidente Bolsonaro utilize esta carta e tenha sucesso em comparecer à posse. O Brasil agradece, né? Por quê? Porque isso vai colocar o Brasil, mais uma vez, em evidência. E o Bolsonaro
pode servir como uma ponta do iceberg para mostrar diversos outros problemas que estão acontecendo aqui, além do que o Elon Musk já fez, além do que o Mark Zuckerberg fez. Ou seja, olha só, ontem foi o Mark Zuckerberg, hoje foi o Trump, né? E nós temos aí o Bolsonaro agora como uma figura central que vai ajudar nesse processo de evidenciar, de trazer a propaganda. Ah, mas eu acho que o Bolsonaro vai salvar o mundo por causa disso? Não, não, não vai. Ah, mas eu não gosto do Bolsonaro, então não presta também? Não é isso. Mas,
nesse momento, o Bolsonaro é uma figura importante, como na crise que nós tivemos do soldado aqui no final de semana de Israel. O Bolsonaro fez uma excelente exposição lá no Twitter dele, colocou um texto que foi muito bom. Ok, deveria ter feito o mesmo quando o Brag Neto foi preso. Ele não escreveu nenhum nome do Brag Neto na declaração que ele deu, mas ok. Então, quando fez coisas boas, se diz o que é bom. Quando não fez coisas que deixou de fazer, também que se diga, né? Não é ame ou odeie, né? Não é esse
pensamento binário, como você falou, Gabriel. Concordo com você. Por último, para encerrar sobre a questão do Google: existe alguma movimentação também nesse sentido ou continua muito mais alinhado pelo lado? Olha, o Google, na verdade, no final de 2023, já começou a fazer bastante mudanças também, principalmente no YouTube. No YouTube, antes, nós não poderíamos falar de vacinas, não poderíamos falar sobre aborto, nós não podíamos falar sobre o que aconteceu nas eleições americanas de 2020. Então, teve diversas mudanças e eles flexibilizaram todos esses debates. A questão de armas de fogo e tudo mais. Houve esse movimento que
o Mark Zuckerberg anunciou agora pro Facebook. O Google já aplicou no YouTube faz mais de um ano. É que não teve uma publicidade de uma pessoa que veio e falou, deu os motivos como ele deu, muito destacado nas proporções do Musk ou do Zuckerberg. Não teve uma pessoa ali que é muito mais... Mas o YouTube, o Google, através do YouTube, já passou por esse processo há um ano, pelo menos. Falta parar de desmonetizar meus vídeos do Dr. Ricardo, pelo amor de Deus. Olha, muitas das coisas do YouTube tem tempos que eu acho que existe um
exagero também. Por exemplo, a gente se recusa a falar de nazismo, fascismo, etc. Comigo, nunca tive problema. Claro que tem alguns assuntos, por exemplo do nazismo, do fascismo, via de regra, em primeiro momento, eles são desmonetizados, mas quando você pede a revisão, na maioria das vezes você consegue de volta. Agora, outras pessoas que também sempre usam a desculpa de que "ah, o algoritmo me odeia", na verdade, às vezes, seu conteúdo é ruim. Não, o algoritmo não tá se importando muito com você. Mas o do Ricardo Felício foi impressionante. Olha, eu vou comentar uma coisa sobre
o Ricardo Felício que é bem interessante: nós cobrimos, em 2021, a COP 26, que foi em Glasgow, e nós enviamos o Ivan para lá para fazer a cobertura, né? E aí, o Ivan chegou lá nas bancas que tinha na COP 26 e deu uma de João sem braço: "Não sou ninguém, não sou jornalista, não sou nada." E aí encontrou umas brasileiras que estavam numa banca e começaram a falar e tal. E aí elas falaram do Ricardo Felício: "Pô, mas ó, cuidado com esse cara, porque se você procurar, ele tem um monte de coisa..." Assim, cara,
só o Ricardo Felício já, ele sozinho já causava um... Terror nesse pessoal que eles, inclusive, estavam fazendo disclaimers na COP contra ele. Bicho, nossa! É assim: talvez o próprio professor Ricardo não tenha noção do tamanho que ele tem, essa é a verdade. Eu e o Marcelo estamos no pé para ele escrever um livro, precisa escrever alguma coisa; ele é fantástico. É, eu já tentei também, viu? Através lá do Daniel Ferraz, tá? Tá difícil. Olha, eu queria, só se você me permite, tem um comentário aqui que eu queria só fazer um alerta, tá? O Wellington Araújo
escreveu assim: "Sinceramente, acho que falta políticos nacionalistas no Brasil." Olha, Wellington, toma cuidado, tá? Eu quero só pegar só essa parte porque as pessoas no Brasil tendem a confundir nacionalismo com patriotismo. Nacionalismo é um problema seríssimo e, nos últimos 80 anos, um instrumento comunista, tá? Nacionalismo, se você vai pegar a maioria dos nacionalistas, eles são comunistas ou fascistas, tá? Então, assim, por isso que a gente está vendo esse movimento, Aldo Rebelo e tudo mais. Aldo Rebelo, um dos principais quadros do Partido Comunista do Brasil durante décadas, tá? Então, toma muito cuidado com isso de não
confundir nacionalismo com patriotismo, tá? Nacionalismo é uma coisa extremamente perigosa e revolucionária. Bom, então é isso, meu caro. Agradeço, agradeço muito a participação. Lembra a todos que, na terça, a gente vai abrir a loja Caravelas com ofertas imperdíveis e deixo o espaço final para você divulgar tanto seu trabalho com o canal quanto com os livros. Essa é a forma de vocês nos apoiarem, alimentando essas boas iniciativas que a gente promove. Sem isso, não tem como a gente continuar nosso trabalho. Exatamente, meu caro. Olha só, é o que eu falei: é incrível, né, quando você foge
dos estereótipos que o pessoal cria. Não, agora eu faço parte do grupo tal, Wesley. No PH Vox, é falsa direita. Wesley, tô aberto: suporte@phvox.com.br. Vamos fazer um debate por artigos e aí a gente vê quem é a falsa direita, meu amigo, ou quem é LAMB botado de político, tá? Eu tô preocupado com coisas mais elevadas. E aí, quando você tiver uma obra, agora é o momento. Você tem que dar carteirada às vezes, né? Quando você tiver uma obra, por exemplo, desmascarando todo movimento revolucionário, bolivarianista, comunista, é globalista. Eu escrevo contra globalista, contra comunista, porque faço
um trabalho contra revolucionário, né? E mostro onde esses caras estão infiltrados dentro da própria direita. Então, se eu sou a falsa direita, obrigado, tá? Porque eu não tô preocupado com eleição; eu tô preocupado com coisas mais elevadas, que é ser um contra revolucionário. Tá bom? Então, direita e esquerda podem ser muito bem revolucionários, né? Então, pessoal, para quem quiser, aí pode acompanhar lá o PH Vox. Tem os meus cinco livros publicados; todos eles têm conteúdos contra revolucionários, tá? E recomendo bastante isso daí. E nós temos, além disso, também o nosso portal ph.com.br. O seu livro,
oi! Eu acho que seu livro está com 50% de desconto. Tá com 50% de desconto agora nesse início de ano, é a hora! O livro é grande, né? Então, 50% dá uma diferença grande. Acho que tá R$51 um livro de quase 500 páginas, né? Então, quando está com 50%, vocês aproveitam, viu? Porque esse daqui é... quem tem, o pessoal que tá lendo, tem me dado feedbacks muito, muito positivos, inclusive algumas pessoas ligadas ao movimento geopolítico na América e China têm me dado feedbacks desse livro, todos muito positivos, né? Porque ele é baseado muito em um
trabalho mais voltado a um estilo jornalístico de escrita, recheado de fontes. Não são conjecturas; tudo que tem ali no livro eu apresento fontes, dados. Tem um estudo profundo de pensadores de esquerda, o que esse pessoal fez, falou, escreveu desde o século XIX e XX, infiltração na Santa Igreja Católica, cerca disso. São vários fatores aqui para validar o que está escrito. Bom, então é isso, meu caro. Agradeço muito pelo seu tempo, pela sua disposição. Até a próxima, que com certeza não vai tardar. Estamos juntos. É sempre um prazer, Gabriel. Até mais, gente! Com Deus.
Copyright © 2025. Made with ♥ in London by YTScribe.com