Cresça em silêncio: conselhos para mudar de vida em 90 dias

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Elton Luiz
OPB SCHOOL 👉 https://eltonfilho.com/opb-school/?utm_source=yt&utm_medium=desc&utm_campaign=o1vGItVM...
Video Transcript:
Hoje uma aluna deixou um comentário em um dos meus vídeos sobre os jovens. Eu nunca me pensei como um professor para os jovens, mas vou me colocar nessa posição, nesse vídeo, de aconselhar pessoas 10, 5, 10 anos mais novas do que eu, de do que que elas têm que fazer para conseguir, vamos dizer, chegar onde elas querem. E eu vou partir coisa louca.
Eu tava lendo um livro aqui hoje indicado pelo meu amigo Rafael que se chama Why Greatness Cannot Be Planned. Por você não consegue planejar a grandiosidade, porque você não consegue planejar, vamos dizer assim, grande sucesso, grandes coisas, eh coisas maravilhosas não podem ser planejadas. E como dizem alguns amigos meus, existe uma sincronicidade na vida.
Essa mensagem, esse comentário da minha aluna, ele vem exatamente dentro de uma coisa que eu tava pensando e eu fiz uma listinha de vou tentar dar um caminho prático, inclusive para quem é novo, sei lá, 20 anos, 22 anos, 25 anos, porque é uma geração diferente da minha. Eu acho que eu sou uma geração X e eu tô falando com geração Z nesse vídeo. É, eu sou mais milenial e o cara que tá me ouvindo, para quem eu quero falar é Geração Z.
E e eu vou começar pelo comentário dela e você vai entender onde eu quero chegar, porque eu vejo que existem grandes dificuldades que essas pessoas mais jovens do que eu enfrentam e podem ser resolvidas pelo que nós vamos falar aqui. Então ela comentou da seguinte forma: vou deixar o comentário na tela. Na verdade não vai tá na tela, tá?
Vai, vou pedir para colocar na descrição do vídeo. A OPB School é a melhor faculdade para muitos brasileiros. É, a OPB School é a minha escola, tá?
Você já pensou em criar vídeos com uma pegada mais para adolescentes, jovens ou pais de jovens que estão decidindo os próximos passos na jornada profissional deles? Ou seja, esse vídeo também vai servir para os pais desses caras. Muitos poderiam começar com prestadores de serviços necessários no mercado digital.
De repente, Elton, você pode fazer até como um projeto para jovens em comunidades de baixa renda. Esse é o comentário. Então, nós vamos partir do seguinte.
Hã, onde eu vejo que tá morando a frustração de muita gente e isso tem acometido as pessoas da minha idade, eu tenho 31 anos, mas eu vejo muito nesses nessa galera de 20, 22, 25. E a gente normalmente nomeia como a falta de sentido. Parece que as pessoas não encontram um sentido na vida.
E aí eu vou partir da de uma ideia simples que agora eu tenho filhos pequenos de 3 anos de idade, 1 ano de idade e eu consigo ver isso na minha casa. Quando eu era novinho, até meus, sei lá, 10 anos, não tinha celular e a gente tinha só televisão de tubo. E a minha televisão era, não tinha muita coisa, porque meus pais não tinham dinheiro, então a gente só tinha TV aberta e e eu não, no horário que eu que tinha desenho, eu não tava em casa.
Então eu não, eu não fui um cara que consumiu muita TV, então eu consumi muito livro e não só consumi muito livro, como eu brinquei demais na rua com os meus amigos. Então, desde muito pequenininho, eu fui muito sociável, eu tive convivência e relacionamentos e isso plantou em mim um hábito de estar perto de outras pessoas e não me sentir sozinho. E eu vejo que as uma coisa doida que aconteceu, eh, eu lembro disso quando eu era tava na escola, primeiros os primeiros namorinhos que a gente tinha, primeiras menininhas que a gente gostava assim, cara.
A gente é que se vê pessoalmente porque não tinha jeito de conversar. Eu demorei para ganhar um celular, consegui mandar SMS. Então, o contato humano ele era muito maior.
E ah, você dá para ver ou ou pelo menos a minha memória talvez me engane, mas o brilho no olho parecia maior das pessoas que cresceram com esse contato humano. Hoje a minha impressão é que as pessoas elas crescem. O meu filho já pega meu celular de vez em quando.
A gente é meio contra deixar o celular na mão das crianças, mas de vez em quando ele pega porque eu tô vendo um vídeo no YouTube no celular e aí ele quer ver, ele ouve uma música, eu boto lá uma musiquinha do Frey Gilson para ele ouvir ou sei lá, eu ligo Blue aí para ele assistir um episódio, entendeu? Ah, porque ele tá ali do meu lado vendo eu mexer, então eu tento evitar mexer no salar justamente por isso. Mas o meu filho ele vai crescer, né, com certeza, tendo muito mais contato do que eu com um aparelho ou aparelhos no geral que te isolam do mundo exterior.
Então, eu lembro quando eu jogava videogame, meu pai sempre brigava comigo porque eu terminava de jogar, eu tava mais estressado do que quando eu tinha começado. Ele falava que aquilo me fazia mal. E hoje eu olho para trás e penso, eu imagino o que me fazia mal, porque o aparelho ele é isolante, né?
Quando eu não tenho os aparelhos digitais, eu preciso me comunicar com as pessoas, eu preciso sair de casa, eu preciso me movimentar. Então eu tenho mais vida social e, portanto, eu tenho estar perto de outras pessoas nos faz mais felizes. Esses aparelhos, eles nos isolam.
Então, a primeira coisa que eu queria trazer aqui é, eu tenho a impressão de que por ser uma geração mais isolada, apesar da conectividade parecer maior, é menos contato humano, é mais contato digital. Então, você conversa com os amigos no WhatsApp, você manda meme no Instagram, mas o encontro pessoal é menor e ele parece que vai continuar assim, ou no mínimo continuar, se não piorar. Parece isso, pelo menos pelos próximos anos.
vendo como o meu filho vai ter contato com muito mais tecnologia, a primeira coisa que me parece ser importante para um jovem é voltar a ter um contato mais pessoal. Eu acho que eu vou falar umas coisas que vão parecer meio óbvias e meio toscas para alguns aqui. Então, já peço desculpa por isso, mas essa primeira coisa que é voltar a ter esse contato humano, ela me parece a primeira a ser dita justamente porque há uma outra que é consequência dela, que é um retorno a ao olhar para as coisas mais importantes da vida.
Eu vi uma propaganda, ai não vou lembrar, no Twitter hoje mais cedo, eu entrei para ver uns postezzinhos e achei essa propaganda de uma essa propagora recarregou meu era no trad de seguros em que o a propaganda é o quê? É um cara que ele só fica fazendo boas ações ao longo do dia dele. Então ele vai lá dar dinheiro para uma menininha que é tá com a mãe dela na rua.
Ele vai lá e ajuda uma mulher a carregar um carrinho. Ele molha uma plantinha, ele dá banana para uma velhinha que é que é vizinha dele. Então a propaganda é o tempo inteiro esse cara fazendo atos de bondade.
E na propaganda mesmo eles dizem: "Olha, esse cara aqui vai ganhar mais dinheiro? " Não, esse cara aqui vai ter mais sucesso por causa disso? Aparentemente não.
Só que aí num dado momento, as coisas começam a melhorar para as pessoas que ele ajudou e ele vê os frutos do que ele fez. Então, por exemplo, a menininha que ele dava dinheiro todo dia na rua, que era uma mendiga junto com a mãe dela, tava tinha uma plaquinha assim, dizendo que o dinheiro era paraa educação. E aí um dia ele vai e não encontra a menininha ali, ele olha pro lado, ela tá chegando com o uniforme da escola.
Então ele vê os frutos daquele dinheirinho que ele deu todo dia. Ela realmente foi pra escola. Aí a mulher que ele ajudava a carregar o carrinho todo dia começa a vender as coisinhas do carrinho dela.
Tinha uma vendedora ambulante e ela agradece. Você vê ela abraçando ele feliz da vida. E e o que que vai acontecendo nessa propaganda?
Esse cara que tava olhando para coisas que mais importam e todas envolviam relacionamento, até com um cachorrinho, ele dava um franguinho todo dia para um cachorrinho. Ele, o que ele colhe, eu já descobri na minha vida que é muito mais, preenche muito mais do que qualquer dinheiro do mundo. Talvez algumas pessoas duvidem ao ouvir isso.
Às vezes aparece, tem um cara comentou num vídeo meu assim: "Vocês fiquem com a felicidade, eu quero é dinheiro. " Eu falei: "Tá bom, cara, então fica com dinheiro. Eu quero a felicidade, que é muito melhor.
É, veja, ah, inclusive essa dicotomia entre dinheiro e felicidade, ela não existe, né? Uma coisa não tem nada a ver com a outra. Você pode ter muito dinheiro e ser muito feliz ou ter muito dinheiro ser muito triste, o contrário também é verdadeiro.
Então, é, é só uma dicotomia boba que a gente aprendeu em algum lugar que tá errada, né? Porque uma coisa não tem nada a ver. Mas a coisa é, essa propaganda é um cara colhendo muitos frutos de fazer atos de bondade.
Só que atos de bondade só podem ser feitos para outras pessoas. Você não faz um ato de bondade isolado. Você não consegue ser, eu vou ser bondoso com a minha xícara de café, entendeu?
Não dá para fazer isso. Então, só dá para ser bom para alguém. Então, quando você volta, se coloca em contato com pessoas, se obriga a sair do isolado e voltar a ter contato, você se abre para novas possibilidades de fazer o bem.
E isso preenche a tua vida de uma forma que nada mais pode preencher. E esse fazer o bem, ele também é um passo importante para o próximo, que aí nós entramos na vida profissional. Aí você vai ver tudo isso, eu vou amarrar com esse livro aqui, que é uma ideia muito massa.
Eh, que o próximo passo é trabalhar. Eu vejo que, e isso daí acho que é amplamente difundido, né? As pessoas da geração Z, os mais jovens, eles estão com muita dificuldade de estar no mercado de trabalho, de entrar e se encontrar no mercado de trabalho.
Não, não vou fazer uma análise do quadro completo porque eu não sou capaz de fazer isso, mas o que eu vejo é o dia em que eu passei a olhar o meu trabalho, não como uma fonte de renda, mas como uma forma prática de fazer o bem, a coisa mudou de figura e eu passei a ter muito mais gosto pelo trabalho na missa ontem. Hoje é segunda-feira, ontem fui na missa e daí o padre tava fazendo uma humilha, falou, ele perguntou assim: "Quem gosta de trabalhar? " E daí eu levantei a mão, olhei pra minha esposa, o difícil eu não gostar, que eu só quero trabalhar, né?
Tenho que me obrigar a parar. E aí ele falou, porque a o par de perguntou isso por ele falou assim, cara, e o trabalho é uma coisa boa. Ele é uma coisa boa pra sua vida.
Você tem que gostar de trabalhar. E eu correlaciono isso a essa ideia de fazer o bem. O trabalho é bom porque ele se torna uma forma prática de fazer o bem e que me permite sobreviver, ou seja, ganhar meu dinheiro, que é um recurso.
Por isso que dinheiro e felicidade não tem a ver uma coisa com a outra, porque o dinheiro é um recurso e a felicidade é o que a gente quer da vida. Então o trabalho ele ganha um sentido maior quando você olha para ele dessa forma. Ele não só me dá dinheiro, mas ele me dá a possibilidade de fazer o bem dentro de algo em que eu sou bom.
Ou seja, o máximo bem que eu posso fazer. Porque quanto melhor eu sou em algo, mais, mais bem eu vou fazer com aquilo. Tu consegue entender que é meio óbvio isso?
Quanto melhor eu sou como marido, melhor é o meu casamento, porque melhor eu sou para minha esposa. Quanto melhor eu sou como pai, melhor é a minha casa, porque melhor eu vou ser para os meus filhos. Então, o resultado tende a ser maior quanto melhor você é e você tende a ser melhor quanto mais você valorizar o bem que você tá fazendo.
E por que que eu tô chegando nesse ponto? Porque eu vejo, principalmente quando eu contrato freelancers, pessoas que tm 20, 22 anos, que se você conseguir fazer uma mudança de perspectiva de não olhar para o ganho material, mas encontrar ah o bem que você tá fazendo com o teu trabalho, você vai trabalhar mais feliz. Esse parece ser, essa parece ser uma dificuldade, porque eu tenho a impressão e eu posso estar errado, de que, e eu falei isso num vídeo esses dias, acho que foi o vídeo de ontem, inclusive, ah, também é difundida a ideia de que você tem que ganhar dinheiro sem trabalhar.
Então, eu tenho a impressão de que as pessoas estão com isso plantado inconscientemente já, de que a vida é melhor se tiver menos esforço ou menos trabalho. E esse é o grande erro. Você precisa fazer o teu olhar, ajustar o teu olhar para entender uma coisa.
O problema não está na quantidade de esforço, mas no sentido que esse esforço tem. O problema não tá na quantidade de sofrimento, mas no sentido que o sofrimento tem. Então você não quer ausência de trabalho.
Esse é o meu vídeo de ontem, depois você assiste ele. Você quer trabalho com sentido, só que ele precisa vir dessas outras coisas. E aí nós damos mais um passo que já começa a entrar nesse livro.
O que que esse cara diz nesse livro? Ele fala o seguinte: "Quanto mais ambicioso é o seu objetivo, ou seja, quanto maior é seu objetivo, menos você consegue planejar ele. Não dá para você planejar coisas muito grandiosas, por o caminho que leva até elas não é tão óbvio quanto você pensa.
Ou seja, normalmente para você chegar numa coisa grandiosa, o caminho é completamente não óbvio. Você vai trilhar, você vai passar por etapas que você nem imaginava que poderiam levar a isso. Ou seja, você não deveria se colocar um grande objetivo.
Você deveria se posicionar de forma a encontrar possibilidades novas. Ou seja, ao invés de buscar um grande objetivo ou estabelecer um grande objetivo, eu vou me expor à possibilidad e eu vou, vamos dizer assim, improvisando. Essa linguagem mais simples que eu consigo trazer, eu vou improvisando ao longo do caminho.
Eh, porque uma vez que eu me exponho a essas novas possibilidades, eu vou eu vou descobrindo caminhos que eu não imaginava que eu precisaria ou poderia percorrer. Vou usar minha vida de exemplo. Eu com 17 anos fui pra França.
Eu fui estudar na França, fazer engenharia química lá. Quando eu cheguei na França, passou 3s meses, eu falei: "Não, eu não quero ser engenheiro". Falei para meus pais: "Não quero ser engenheiro, então eu quero ir embora, deixa eu voltar pro Brasil e boa".
E meu pai falou: "Fica só um ano e para você ganhar um pouco mais de material do tipo, tá? Passou só três meses, tu entende que é pouco tempo para você decidir isso? Então fica um ano e aí você vê depois de um ano você toma essa decisão que você vai ter mais material para essa decisão.
Acabou que nessa brincadeira eu fiquei 3 anos na França e aí quando eu voltei de lá eu tinha essa convicção, eu não vou trabalhar com engenharia, eu não vou trabalhar numa, eu era engenheiria química, então não vou trabalhar numa indústria que era a possibilidade mais comum. Maioria dos meus amigos que me se formaram comigo engenheira química, foram trabalhar em indústria, ã os que permaneceram engenheiros, né? Porque normalmente engenheiro vai fazer outra coisa da vida mesmo.
Agora é é um bom curso para quem quer fazer outra coisa da vida engenharia, porque você aprende processo. E aí eu voltei, tinha certeza que eu não queria trabalhar como engenheiro, só que eu não sabia o que eu queria fazer. Então eu só continuei fazendo minha faculdade de engenharia aqui no Brasil.
E eu fui testando possibilidades ao longo do caminho. Eu testei vender produto de beleza, eu tentei, testei vender seguro, eu testei vender, fabricar cosméticos naturais. Ah, eu testei dar curso presencial para um instituto de Carneg.
Na verdade, eu não cheguei a dar curso, né? Era era uma possibilidade que se abriu, mas eu vazei dela antes. Então eu fui testando eu fiz prova da Ancor, eu dei aula para assessor de investimento, então eu fui me colocando em possibilidades diversas porque eu não sabia qual delas poderia abrir o caminho para algo que faria sentido na minha vida.
Por que que eu tô te contando a minha história? Porque essa é a tese desse livro. Basicamente, eu queria algo grande, mas não estabeleci precisamente o quê.
E o fato de eu não estabelecer precisamente o quê é que me permitiu chegar a algo grande hoje, que é a tese do livro. Porque você não era óbvio o caminho para o que eu tô hoje. Coisa curiosa que me veio à cabeça agora, qual é o a maior a propaganda no digital?
99,9% das propagandas são: Vou te ensinar o passo a passo para tal coisa. Só que é justamente a tese desse livro. Isso é o que não funciona, porque o passo a passo para esta tal coisa não existe.
Ele é tão improvável que não tem como você estabelecer ele. Então, quanto maior o teu objetivo, menos você consegue fazer com um passo a passo dado, mais improvável é o caminho. Portanto, de mais novidades e materiais você precisa, mais você precisa se expor à coisas que estão acontecendo.
E ele sugere o seguinte ponto, inclusive: pare, onde eu quero estrário, faça da sua vida uma comparação do presente com o passado, onde eu tava um ano atrás e onde eu tô hoje. E tente olhar se está diferente. Ou seja, não é só diferente pela diferença, mudar por mudar, mas onde eu tô hoje é de alguma forma um passo, um degrau acima do que eu tava antes.
E eu acho, particularmente, eu acho que isso não é material do tipo, hoje eu tenho mais dinheiro, hoje eu tenho uma casa melhor, mas é uma coisa mais abrangente e menos tangível. É algo mais assim, é o olho e eu estou eu sou alguém melhor do que eu era um ano atrás. Então, quando eu eu vivo fazendo essa comparação desde 2020, né?
Curiosamente eu concordei muito com esse livro porque eu vivo assim há muito tempo. Desde 2020 eu faço isso. Eu eu digo que um dia me olhei no espelho e falei: "Eu sou um merda, eu preciso mudar".
Isso aconteceu mais ou menos 2016. Então era a comparação de pô, eu tô num lugar horrível e eu preciso mudar. E a partir desse dia, eu comecei a sempre olhar para trás.
Então eu falava o exercício de me olhar no espelho, literalmente. E aí eu me olhava no espelho e pensava me olhando, e agora? Hoje eu tô melhor do que seis meses atrás?
Sim. Toda vez que eu respondi sim, eu falei: "Então eu tô no caminho". E desde então eu tenho respondido sim.
Graças a Deus. Isso me mostra que eu estou no caminho. Ou seja, ao invés de estabelecer um objetivo, eu só fui sempre me perguntando, é isso que eu anotei aqui, quais eh se as atividades que eu estou repetindo dia a dia estão me fazendo alguém melhor do que eu era antes.
Então, é uma coisa mais de olhar para hábito, mas não dessa forma de produtividade, mas uma forma de não dá para ver o resultado de um hábito no curto prazo, mas uma forma então de eu estou, se eu me comparo há seis meses atrás, eu diria que eu sou um melhor pai, eu diria que eu sou um melhor marido, eu diria que eu sou o melhor empresário, eu sou o melhor comunicador, eu sou o melhor professor. E eu acho que você precisa fazer esse jogo na sua vida a partir de hoje e não o jogo de onde eu quero est. Ah, eu quero ser milionário com 30 anos.
Eu quero me aposentar com 40 anos. Nada disso. Até porque nada disso vai te preencher, por mais que você não acredite nisso que eu tô te falando.
Eu sei, não só pela minha experiência, mas pelo contato com tanta gente que eu tenho tido ao longo desses anos, entendeu? E eu já falei isso em um vídeo há um tempo atrás, para mim é nítido. Eu diagnostiquei isso aqui, entendeu?
Socialmente eu converso com players do digital, estão na pessoas estão na internet há 3 anos, 5 anos, 7 anos. E eu, a maioria dessas pessoas que eu olhei, elas têm o olhar triste, elas não estão bem, elas não estão emocionalmente bem, elas não estão espiritualmente bem, as pessoas não estão bem, cara. E por que que eu acho que isso acontece?
Porque a gente foi envolto por essa redoma de que é tudo um passo a passo para um objetivo determinado. E esse objetivo tende a ser só dinheiro, dinheiro, dinheiro. E não há mal nenhum em você querer ter mais dinheiro.
Esse não é o problema da questão. O problema é justamente em eu tô sempre olhando para o futuro. Eu lembro que tem uma frase, acho que do, não sei se é do Naval Revicant, né, que é tipo estabelecer um desejo é estabelecer uma infelicidade.
Então você vai ser infeliz até atingir esse desejo. Ou seja, viva com menos desejos e você será mais feliz. É mais ou menos.
É, mas pro que eu tô falando, essa frase até que faz sentido do tipo, é isso, as pessoas estão tanto olhando pro que elas não têm que elas pararam de ficar gratas e felizes com o que foi conquistado até aqui. E elas estão tanto olhando para o que elas não têm, que elas não estão mais determinando se hoje eu tô melhor do que seis meses atrás e num sentido integral da pessoa e não no sentido material puramente da coisa. Então, veja a linha que eu tô tentando construir para você.
A partir do momento em que eu saio do isolamento, eu entro em contato com pessoas, eu passo a entrar em contato com possibilidades. Eu entro em contato com não só possibilidades de coisas a fazer, na verdade o seguinte, essas possibilidades não são apenas coisas a fazer, mas são coisas a fazer pelo bem do outro. E quanto mais eu faço o bem e melhor eu fico em fazer o bem numa determinada atividade, mais isso preenche a minha vida de sentido e mais eu tendo a crescer profissionalmente.
Por quê? Porque quanto mais sentido tem uma atividade que eu realizo, mais eu vou querer me dedicar a ficar bom nela. E aí você faz esse shift de pensamento que é ao invés de ficar olhando pro resultado que eu quero, eu passo a olhar pela pra minha capacidade de realizar o que eu tô realizando hoje cada vez melhor.
E aí e é isso que de formas que eu não posso imaginar hoje que vai me levar para um resultado desejado e um resultado grandioso, porque eu acho que a gente foi feito para coisas grandes. Eu não acho que a gente nasceu para coisas pequenas, ninguém. Por menor que pareça uma ação sua, você nunca sabe o quanto ela vai reverberar.
Às vezes, um bem que eu fiz pro meu vizinho, que eu não tô imaginando, pode fazer com que ele faça um bem ali, de repente virou uma coisa grande. Então, mesmo que o grandioso não pareça grandioso na hora e talvez você não enxergue ele ao longo da sua vida, tal, eu acho que no livro da vida de todo mundo, quando morrer vai tá lá o olha esse negócio que você fez lá, que não era nada, olha o que aconteceu com isso 100 anos depois, 200 anos depois. Então eu penso que se você fizer essa mudança, o shift de mentalidade ele vem e é ele que vai te empurrar, impulsionar na vida, porque é disso que a gente precisa.
A gente precisa de uma razão para fazer o que nós estamos fazendo hoje. Quando nós não encontramos, a tendência é não querer fazer nada. E não fazendo nada, a tendência é ser infeliz, sendo e aí é uma bola de neve.
E aí tu vai para um buraco que você vai ter cada vez mais dificuldade de sair. Então, tentando concluir essa conversa e abrindo o diálogo para você falar aqui comigo nos comentários, o que eu queria deixar era isso. Se você que é jovem ou pai de jovem ou sei lá, às vezes você nem é jovem, se identifica com isso que eu tô falando, fizer essa mudança de visão que ela é sutil no dia a dia, mas ela é profunda para razão de acordar, eu penso que você vai ver mais resultados concretos na sua vida nos próximos anos e você vai viver uma vida mais plena de sentido.
Queria ouvir de você o que você pensa sobre essa conversa inteira. comenta aqui, porque esses comentários estão gerando novos vídeos e um diálogo aqui no canal. Você vê, eu já esse de esse daqui já parte do vídeo anterior.
Então, vamos fazer isso que eu acho que a gente vai entrar numa grande conversa que vai ser benéfica para todo mundo. Comenta aqui e vamos conversar. Estamos junto.
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