e para nós o palmeiras vida porque ela tá aqui há anos daí a gente sobrevive disso tem orgulho de dizer que eu sou quebradeira de coco sua filha de quebrar dela aqui tem um filho a quebradeira [Música] gosto de quebrar tem orgulho de quebrar corpo e eu sou filha de quebradeira de coco criei meus filhos tudo quebrando coco que é um serviço que eu gosto acho maravilhoso você vai que eu faço encostar mesmo ela se casou para fazer boa outros quais violento redru ovo de cada vez a marca que faz 7:30 da manhã quando chega
lá a gente vai a juntar o corpo no mato e à tarde passa a tarde toda quebrando o nosso babaçu uma de 5 horas da tarde a gente retorna para estrada para pegar o nosso carro para vir para associação com a vassoura que ele perde nada a cobra casa palmeira quando cai no chão a duplo é ótimo a gente tira fazer com que a gente tem que ser chocolate em pó e lá em casa mais rápido todo dia para mim receber o fogo é do óleo a gente faz o sabão em barra sabonete pasta de
brilho sabão líquido e trabalhamos também com a massa do corpo que é o mesmo tocar nós fazemos bolos salgados empada sorvete e trabalhando com outro da derivada também só que atira um serviço que a gente faz muito perigoso é um trabalho muito cansativo a gente adoece o dinheiro do corpo não estaria perguntando o remédio machuca coluna a mulher ficar doente ficar muito tempo no período do inverno é um período que as mulheres estão mais que elas vão quebrar o cocô no mato e que está mais sujeito às doenças por conta disso a gente vai acabar
pega a chuva no mato chega no mato está todo mundo quebrado todo toda molhada de mato odelan a gente saco de coco e amarrar uma corda para atravessa riacho dentro da lama pescar pescar e os pescador de caranguejo peça caranguejo dentro da lama casca de coco então aqui dentro dessa mulher desse dela aqui que foi encerrada quebrando coco não a foice meu dedo aí fica com essa cabeça do dedo meu note é outra aí eu não ronquei e aí ó eu vejo o povo de hoje eu não sei quebrar coco outro diga costa dói aqui
da doença que cima do esse menino negócio tinha que ir para mim é e quando você vai fazer o seu celular maternidade você tem que dizer que você é lavadora né porque para eles vocês e lavradores que a dizer que você trabalha de rosa que você quebrado quebradeira de coco então quando você vai essa tua identidade a lavadora vejo você não quebradeira de coco mas lá você é lavadora eu queria ser conhecida como quebra de coco porque você é uma forma de mais mulher está valorizando a sua identidade para a vida de culpa a gente
faz muita coisa eu tô com sede da sua sinto aqui ó atrás de coco não tá num burro que não sabe uma vez de burro pulou coleiro e eu montado na cor do pegue e eu e e quando ficou só um pouco mesmo para fazer assim a pintura ficou só um pouco agora peguei o problema tá ficou um pouco vou já buscar aí eu fui com a mão e peguei até quando eu peguei pouca lá bateu de cima de minha mãe cheguei em casa aí você tá dentro do quarto que de macho pedro mão e
a gastona começou e fui para cajazeira chovendo demais meu usei me levar para lá para nós chegar lá e aí ele ia chegar mais nada meu corpo parece que na cabeça doía por falta de volta do mundo eu fui para o codó para ser 42 dias indo embora para cá quando eu cheguei o delegado assim tu não vai formar te digo eu vou retrato palmeira boa do almoço e e olha aí meu cartão aqui assim olha para frente o mulher quando vai para frente a cobra lá nós ficar só serviço aí eu só fico sharp
meu pé devagarzinho eu digo é essa cola bem aqui face mordeu mas tu me morder tu não tá fazendo nada eu só fiz uma vontade de colocar ali me abaixei nessa com coisas que eu tinha certeza que fosse aquela casa tinha um dia eu quero cocô eu vou lá o gato na comida desse jeito aqui tô cozinhando todo o que eu vou rachar de coco para lavar roupa não tô não eu tô contando né porque cada um oi jaque de 15kg com vai escrever minha vida foi ontem que desculpa eu já quebrei hoje mesmo e
vai para ter vermelha foi preso os 10 12 kg nem tempo que tá bola de massa que tá ela acha agora tá bom é do do que as duas dois lados aquilo elas quebram coco não para vender mais ela fica aproveitando para fazer o azeite e vender na feira da agricultura familiar porque ela ganhou mais elas não tem obrigação mais gm pegar e vender o corpo dela porque o corpo é muito barato ainda tem atravessador também que compra nosso batom mas nem todas as mulheres vende para os atravessadores sempre é vendido mais aqui na nossa
associação aqui vem uma empresa que chama-se floresta brasileira que ela é instalada em itapecuru-mirim e bota o povo na na zona rural para juntar corpo eles comprar no corpo inteiro a comunidade de barro vermelho a gente lá tem uns container né que a empresa floresta brasil ela deixou lá na comunidade e que as mulheres que ir a região que elas quebram coco nas fazendas que ficam perto né ela os fazendo ele só deixa ela quebrar o coco se no caso ela juntar o coco para vender também para essa empresa então esse esse projeto do matopiba
ele tá em algumas comunidades que a gente trabalha né tanto faz é tanto aqui no aqui no estado do maranhão como os outros estados que a gente trabalha também essas empresas com excelente para do mato piba ela vai se ele se a gente permitir que esse projeto se ele consiga então essa comunidade então a gente vai perdendo tudo que a gente conquistou durante anos eu queria comprar é por dia de pouco depois de 21 o feijão farinha para levar para comer de tarde no dia que ele não quebraram assumiu não vamos quebrar ele para comprar
o que comer aqui na comunidade o corpo uma complementação da renda porque não existe mais corpo que nem antes as queimar a gente perdeu muito a produção do nosso as palmeiras de colocar aqui hoje não é mais do que antes quando a gente chegou é que antes tinha muito coco hoje tem pouco então não dá para escrever só do corpo não tem mais corpo porque os fazendeiros acabaram mesmo com babás ou não tem mais babá fazendeiro acabou com tudo a gente anda aí é por onde a gente passa para tu desmatado acho que é por
isso que acabou mesmo aí eu não tem mais ninguém para quebrar qual que não tem nem mais onde quebrar quando eu vou para o mato e eu não chego eu não acho assim o meu irmão bagunça de coco ou que foram que doce eu fico zangado demais derrubada de palmeira muito grande aqui no nasci no nosso município queimada de pindoba e a queima projudi um cacho de coco hoje os cachos estão caindo mas não presta amêndoa não presta e nós eu tô muito triste muito triste por todas as nossas quebradeira porque eu não sei o
que vai ser da gente a guerra do coco vai continuar porque não tem mais e o pessoal da gosta de coco ainda tá até é uma santa mulher no céu ela faz o que ela ficar dores para fazer gol outros quais instrumento redor lobo de cada vez amar como fazer o que falar amor e no lugar na fazenda que o dono deixava a gente quebrar coco aí morar muita gente no interior aí a gente tinha que entrar no terreno dos outros pegar corpo vigia da verdade uma carreira na gente que tem perde até o machado
o presidente saídas terreno da gente aí vai tá pegando aqui não tem o outro lado aí vai subir safado né porque não é baixinho aqui né mas agora mesmo processo que seja a carreira seguindo tá o leite gente mais eu quero bacocos aí do lado para te levar para o outro é maria francisca do zé gonçalves que a natureza dela ela correu demais lá para o medo do corpo pouco aí que eu te mandei foi para ele não deixa nós entrar e eu não sei só deus mesmo é quem vai providenciar o que vai ser
para gente ir e o movimento foi criado né pela necessidade de ter o livro acesso é para quebrar seu corpo né quando os fazendeiros impediram as quebradeiras né de de quebrar esse coco então a ideia né de comida que os movimentos sociais criar um movimento interestadual das quebradeiras de coco a partir do momento que o movimento começou a trabalhar na comunidade a gente perceber que as mulheres hoje ela sai da comunidade né antes das mulheres ficava cozinhando e os homens para reunião hoje aqui participa mais mulher do que homem na comunidade no dia de assembleia
tu ver mar às vezes quando tem mais olá gente consegue resolver as coisas mais rápido que quando tem a maioria de homem as mulheres são mais ativas e resolver os problemas da comunidade o bebê é um do nosso grande parceiro o mixer de ele traz muitos cursos para nós capacitação curso de empreendedorismo e ajuda também no nosso dia-a-dia se a gente levar a gente parceira quando ele sabe de feiras boa que tem fora daqui de codó ele leva as mulheres levam nossas mulheres para conhecer outras associações para ficar para citar ele é um grande parceiro
da gente ajuda também aqui a gente na compra de panela já comprou forrageiro e continua sendo nosso grande parceiro like bebê não adianta você trabalhar individual porque você não cresce nada e você não é conhecido aqui aqui a gente trabalha o milho nós temos muito conhecimento e várias parcerias a gente só tem nossos parceiros porque a gente é unidos que a gente não fosse unido a gente não tinha fascismo ela nem gosta dela mas meu marido tem jeito que não vai mais vou caçar um pouquinho acho que não é difícil não vai não é e
aqui em codó a gente ainda não conseguiu que essa algumas municípios já têm a lei né mas nem nesse municípios que já tem a lei ela não é devidamente cumprida porque tem alguns lugares que mesmo com a lei os fazendeiros não deixam as quebradeiras entrar para quebrar o coco e aqui em codó a gente tenta a já faz muito tempo que essa lei seja aprovada porque assim a gente faz é só uma lei de livre acesso ao babaçu mais que depois o fazendeiro mesmo posso dizer ah mas o babaçu é livre eu posso pegar e
posso não posso impedir que você leve porque eu posso escolher o meu próprio corpo em pelotas companheira mesmo do do mix ccb é quem já fizeram essa lei está valendo lá em lago do junco e já tem também esperantinópolis ma e do mix e b que foi criado essa lei e aqui eles estão trabalhando também junto com os vereadores para ver se essa lei também vai aprovado aqui no nosso município eu sou tão acostumada mesmo no mato mesmo no centro mesmo eu não paro em casa aí eu não devia só que eu vou chegar na
casa dela casa da sandra tá em casa se tiver em casa tá doença quando eu gosto eu gosto dele não pára em casa não eu quero que minha mãe me ensinou ela me chama né porque preciso o e quando ela fala que sabe que era um pouco ninguém acredita ela sabe fazer o corpo ela solar duas em brasília até o outro controle então mas foi criado aqui no maranhão não vai laço foi quebrando o corpo para comprar uma comida não mas a roupa o calçado perfumes tudo que você precisar de precisava fofo ver o que
queria dar mais um pouquinho que o dinheiro então dorme pouco é desse jeito [Música] a gente sempre procura que nossos filhos estuda no começo a gente assim ah mas tu não tem que quebrar tu se tu não quebrasse para não estudar tu vai ser quebrador de coco trabalhador de roça então a gente começou a perceber que nós mesmos eram preconceituosa com a gente mesmo e que esse tipo de coisa a gente não podia mais mostrar para nossos filhos daí você exemplo para ele de dizer que se eu não estudar eu não vou o quebrador de
coco tu vai ser trabalhador de roça não é esse a forma da gente educar nossos filhos a forma dentro do quer dizer que você vai ter uma profissão que você tem que estudar você vai ter que ter essa profissão mas que você não pode esquecer dos seus valores que você ainda com a comunidade né que nós somos povos e comunidades tradicionais estão ligadas a mesma uma mesma história que é oi tá bem lá gosto essa tempo começa mesmo que a gente acha algum mas agora é só deixando aqui ó quem te dava não vai tá
vara né tia mara e bota no chão só que coisa que você não pode esquecer não era coisa que é de raiz é origem para nós o palmeiras é vida né porque ela tá aqui há anos daí a gente sobrevive disso né eu tenho orgulho de dizer que eu sou quebradeira de coco eu já falei de quebrar dela aqui tem um filho a quebradeira é um orgulho eu tenho orgulho de dizer que eu fui criada quebrando esse cocô que isso aí é uma coisa que nunca pode acabar é a nossa profissão de quebradeira de coco
e meio babá tu pode acabar porque isso aí é vida é sobrevivência para muita gente porque uma palmeira quando é derrubada é uma vida é uma mãe de família que tá se acabando e isso aí a gente não quer que aconteça mas no nosso município e a parada vai deixar saudade mas a verdade tem obter mulher porque eu tô completava 50 cada mulher para abrir mar em tava perto da casa da mulher para saber tocar qualquer dúvida através da propriedade à liberdade é um direito da mulher lutadora na batalha sou guerreira sou brasileira então fica
aqui papel na batalha guerreia brasileira e seu filho já ficou com a minha felicidade da mulher e a igualdade na sociedade discrimina mulher para mulher escrever felicidade tem saudade do brasil que a gente quer para as mulheres desejo felicidade tem saudade do brasil que a gente pele nosso ó oi lala e e aí