nessa aula a gente vai falar sobre design de interação e como é que funciona esse processo então primeiro vamos entender alguns conceitos envolvidos aí bom quando a gente fala em interação né a gente usa muito esse modelo dos golfos de interação né que que é um modelo baseado na teoria da ação então basicamente o que a gente tá fazendo é o seguinte a gente tá dividindo aqui na com essa linha vertical a gente divide eh a atividade que vai ser desenvolvida então tudo que acontece pra esquerda dessa linha tracejada é são é uma atividade mental
ou seja isso acontece eh dentro do nosso cérebro né e tudo aquilo que tá paraa direita da linha tracejada é uma atividade física então basicamente né a gente tem uma outra divisão que é uma divisão na eh que divide a parte de cima da parte de baixo né com essa linha horizontal aqui pontilhada então basicamente eh na parte de baixo a gente é é quando a gente informa pra máquina O que que a gente quer dela e na parte de cima a gente recebe a resposta da máquina né e é é é o nosso é
o output da máquina portanto é o input do nosso cérebro então o processo de interação ele se baseia muito em a gente ficar girando aqui no que a gente chama de Golfo né então basicamente é quando eu tenho de um lado um humano do outro lado uma máquina né e me comunicar com essa máquina eh consiste em eu conseguir atravessar esses golfos da forma mais confortável possível né então Eh basicamente eh a gente quando vai quando quer interagir com com a máquina né a gente começa com objetivos né que são os objetivos que a gente
tem e e a partir desses objetivos e de expectativas que a gente tem do do uso do software a gente então elabora um conjunto de intenções essas intenções elas são então eh eh elas viram né a partir das intenções a gente especifica uma ação e depois a gente executa Então imagina que a gente tá sentado em casa e eu vou levantar vou até a a cozinha de casa né ou eu vou levantar para ir no banheiro Então eu tenho essa intenção né de de até o banheiro e eu tenho uma expectativa da forma como eu
vou fazer isso né E ela vai ser muito parecida como eu faço todos os dias eu levanto eu me viro para pro lado da porta eu caminho né e e finalmente faço o que eu tenho que fazer Então essa é a minha intenção eu tenho que é que é alimentada pelo meu objetivo que é ir no banheiro e pelas expectativas de como é que isso vai vai acontecer então com base nisso a gente elabora a intenção e depois eu especifico a ação bom então tá se o que eu quero fazer é ir até o banheiro
a primeira coisa que eu vou fazer é levantar daqui onde eu tô a segunda é me virar em direção à porta e a terceira é começar a dar passos para lá então tudo isso mentalmente né tudo até aqui é uma atividade mental né onde eu quero informar alguma coisa pra máquina e aí Finalmente eu faço a execução que é de fato levantar de fato me virar de fato dar os passos quando tô falando em interação com uma máquina Então esse meu exemplo foi um exemplo de interação no mundo real mas o que a gente tá
falando aqui é uma interação humano máquina né então Digamos que eu queira fazer eh uma consulta no no mapa né então Tô na frente da máquina e eu quero saber qual é o melhor caminho para eu ir de casa até a universidade então eu tenho esses meus objetivos eu tenho minha expectativa porque eu já usei Eh o meu ap ativo de mapas vamos dizer que aqui eu tô usando o Google Maps tem uma expectativa como ele funciona Então a partir dessas dos objetivos expectativas eu tenho essa intenção bom então tá vou fazer uma se eu
quero descobrir o caminho eu vou fazer uma consulta no mapa Bom a partir disso eu já penso Então como é que eu vou especificar essa ação que eu ainda não que eu não fiz eu disse bom então tá eu vou abrir abrir o aplicativo de mapas e aí tem lá um campo onde eu coloco o lugar para onde eu quero ir então a partir isso espec ficado eu vou lá e executo né então de Fato né Eu interajo com a máquina Então a primeira interação vai ser eu clicar no aplicativo de mapas né então aqui
a gente tá no nível bem baixo e eu vou mandar esse comando pra máquina bom a máquina vai me devolver um resultado né E esse resultado normalmente é o aplicativo aberto né então o aplicativo tá aberto e aí a minha atividade física atividade física humana né porque todos esses quadradinhos dizem feito ao ser humano né O que que eu vou fazer é perceber o que que tá acontecendo ali olha só realmente abriu uma janela e eu vou interpretar aquilo que eu percebi então a minha interpretação nesse caso eu vê que a janela tá aberta né
eu avalio tá bem tá aberta e agora eu vou elaborar meu próximo objetivo o próximo objetivo é eu digitar o endereço então então tá eu tenho um aplicativo que tá aberto objetivo expectativa traz sua intenção que tá o endereço especifico como é que vou fazer isso vai ser usando o teclado e executo então mandei o endereço pra máquina ela vai processar né vai me informar o caminho e vai exibir então eu percebo que houve uma alteração naquilo que estava sendo exibido agora além do mapa Eu tenho um caminho desenhado eu interpreto esse caminho se eu
tô feliz ou não com o resultado que ele me deu se por exemplo ele me deu me mandou para um outro lugar que não era o que eu queria eu vou perceber que alguma uma coisa aconteceu errado interpreto o que tava ali né avalio decido que o que eu vou fazer se o resultado era bom eu então né a minha próxima tarefa vai ser mandar Encerrar o aplicativo se o caminho não era bom ele pegou o endereço que era errado isso Às vezes acontece então eu vou avaliar esse resultado né e o meu objetivo vai
ser bom então tá aluma coisa eu fiz errado eu vou fornecer o endereço e começar tudo outra vez Então basicamente interagir é a gente ficar dando volta aqui atravessando o ciclo de comunicação né de mandar uma um um comando pra máquina receber o retorno e avaliar o que eu recebi uma outra coisa que é interessante a gente pensar é é assim né Então a partir de uma intenção eu vou especificar uma ação entre aquilo que eu pretendo fazer né E e a forma como eu especifico isso existe uma distância aqui né entre o que a
gente quer fazer o que a gente faz de fato essa distância da entre a intenção e a especificação da ação a gente chama de distância semântica e aquela eh distância entre o que eu especifiquei e o que de fato eu executei a gente chama de distância articulatória bom então tá então a outra coisa que eu acho que eu não tinha mencionado ainda né É que esse ciclo de baixo que é quando a gente fornece informações pra máquina ele se chama né esse aqui é o é o golfo de execução né onde eu tô enviando uma
uma uma demanda ao passo que o Golfo aqui de cima né que a gente recebe uma informação interpretar ela e avaliar é o que a gente chama de golfo de avaliação Então essa é um é um diagrama bem interessante que nos mostra como é que como é que funciona esse processo e aqui vocês podem perceber que esse processo é um processo Praticamente todo mental né então todo mental não desculpem Todo humano né grande parte é tal e alguma parte menor é a parte interativa mas todos esses essas ações aqui todos esses quadradinhos representam uma atividade
humana Então vê que a gente tá analisando muito mais o lado humano do que a máquina bom a gente vê aqui um outro modelo que é muito parecido com aquele né então a gente também tem O golfo de execução também tem O golfo de avaliação a gente tem aqui o nosso humano que é o usuário e a gente tem a máquina aqui do lado Então esse modelo aqui que foi proposto por Norman né Eh 1986 faz algum tempo já eh ele tenta mostrar eh como é que a gente qual é a maneira correta né da
gente fazer essa esse projeto de projeto e desenvolvimento de interfaces e a gente leva em consideração aqui que nós vamos ter três modelos né isso acontece Praticamente todo o tempo e E aí A ideia é que nós temos personagens diferentes que é o que a gente chama de stakholders aqui nesse processo então de um lado eu tenho o usuário e o usuário tem o modelo do aplicativo na cabeça dele que é como é que ele acha que funciona né então eh a gente não costuma ler manual das coisas a gente tem uma expectativa de funcionamento
né E quando o que o o produto real ele Corresponde à nossa expectativa isso nos faz feliz e a nossa atividade né tarefa resolvida rapidamente mas basicamente é importante aqui a gente saber que existe esse modelo de uso do usuário né E que que tá na cabeça do usuário por outro lado o software que roda em uma máquina ele foi projetado por alguém que normalmente é um designer e esse designer ele tem um modelo de design que é a maneira como ele pensou que deveria ser o software então normalmente se a gente faz bem feito
né o modelo de design ele é baseado no modelo do meu usuário como é que o usuário É no conhecimento que eu tenho do meu usuário no conhecimento que eu tenho da tarefa que deve ser executada e nos demais requisitos que a gente precisa levar em conta aí então tá bem então eu tenho Modelo Design que é como as coisas né em tese vão acontecer eu tenho o modelo de uso que é como é que o usuário acha que vai acontecer eu tenho ainda um terceiro que é o modelo físico que é como as coisas
são então entre a gente entre aquilo que a gente fica e aquilo que é implementado existe um caminho né existe uma distância aqui às vezes essa distância ela acontece por por restrições tecnológicas né aquilo que eu queria fazer não consigo fazer exatamente do mesmo jeito e aí a implementação fica diferente do projeto Às vezes tem a ver com a pessoa que faz o o design que não é o mesmo que faz a implementação então em grandes empresas né a gente tem o projetista de software e a gente tem os deves bom então de fato a
gente tem aqui três modelos o o do do projetista a o implementado e o modelo de uso e aí se eu quero garantir uma boa travessia desses golfos que sempre é o meu objetivo né a melhor maneira é a gente então Eh trabalhar para que esses modelos todos sejam mais semelhantes possível ou seja se aquilo que tá implementado corresponde 100% ao que tá projetado pelo pelo designer E se o modelo de uso ou seja se aquilo que o usuário tem em mente também corresponde ao que tá no modelo de design no físico Esse é o
melhor dos mundos porque todo mundo tá enxergando o o o software né o nosso artefato interativo exatamente da mesma maneira então essa o que a gente busca é aproximar esses três modelos aí iguais nunca vão ser quanto mais próximos eles forem melhor é o nosso resultado no final bom então o que que a gente quer primeiro é passar né a do modelo conceitual até o projeto efetivamente então quando a gente vai projetar um software interativo a gente começa com esse modelo conceitual né O que é uma visão de alto nível né onde eu tenho o
plano de como é que o sistema funciona a partir disso eu vou então fazer o projeto e o projeto ele é uma des uma descrição sistematizada das ações né onde eu tenho as minhas tarefas todas modeladas né em geral a gente faz isso hierarquicamente eh como é que as as informações vão ser apresentadas né eu vou usar o quê Vou usar texto eu vou usar fala eu vou usar desenhos né enfim e aí a gente precisa também nesse nesse processo aqui definir como é que a gente mede o desempenho dos usuários Então esse é o
nosso processo aí de modelagem conceitual bom esse slide mostra um pouco que assim ilustra aquilo que eu vinha falando né então muitas vezes essa é uma cena clássica que a gente vê na rua né onde eh existe aqui o o design né então se um projeto de uma praça né então tem os caminhos que foram pensados lá no projeto e esses caminhos quase nunca eles correspondem nem aquilo que o usuário quer né então ã o projetista pensa não Que bacana vai ser as pessoas chegarem nessa praça e elas caminharem por esse caminho Então pronto eu
vou pavimentar aqui o resto vai ser verde e quando a gente vê né na prática não raro a gente tem uma situação como essa que é alguém que diz assim puxa vida esse caminho aqui não era aqui que eu queria ir eu queria atravessar aqui pelo meio porque onde eu tenho que ia lá naquele prédio Então esse era o caminho que eu queria né então a experiência do usuário né Ela nem sempre corresponde ao design Quando é que eu vou ter né então o modelo de design que é o mesmo modelo do usuário Quando essas
duas coisas convergirem né então tem uma um um exemplo que eu sempre gosto de usar numa universidade nos Estados Unidos que eu se não engano é a Universidade de dir Vine eh mas eu não tenho 100% de certeza é que quando eles construíram o campus novo deles que é o atual eles não fizeram nenhum caminho Eles colocaram os prédios onde tinha que colocar e gramar um todo o resto né e deixaram as pessoas caminharem em C em cima da Grama como elas queriam no final das contas né passado algum tempo se formou esses caminhos aqui
que eram os caminhos lógicos né que a experiência Ela mostrou que experiência dos usuários mostrou que seriam os ideais Então a partir dessa dessa primeira observação aí sim eles pavimentaram né os os caminhos que já tinham sido definidos Então esse é um é um exemplo prático assim né de como é que a gente deve fazer o projeto Ou seja é importante eu sempre ter o meu usuário envolvido no processo bom a gente tem usado né no processo de desenvolvimento de software né a gente tem usado a técnica de design Thinking né que é onde a
gente tem esse duplo diamante aqui então onde a gente passa por por etapas né Então primeiramente a gente entende o problema e depois a gente gera solução então é exatamente disso que eu tô falando aqui antes de propor uma solução é preciso a gente entender o problema né então a gente entende observa observa de algum ponto de vista de qualquer ponto desses né eu volto pro outro né é a partir desse entendimento que a gente tem aí gera as ideias né o projeto depois prototipa e depois e depois testa né O protótipo nunca é definitivo
a gente tem n níveis de protótipo né que a gente propõe a gente testa avalia se o que tá feito funcionou ou não e volta para Onde tiver que voltar nesse processo aí e ele acaba sendo sendo cíclico quando a gente coloca eh software interativo né então o ihc aqui nos no duplo Diamante do Design Thinking então básicamente né entender o problema é a gente olhar as metas de projeto né como a gente já tinha olhado anteriormente então tenho a meta de projeto aí eu tenho as metas de usabilidade né ã depois a gente Analisa
Qual é o contexto em que a aplicação vai funcionar Quem são os meus usuários Quem são as tarefas Então tudo isso é a primeira parte depois a gente passa por essa fase de observar que é onde a gente observa as necessidades relevantes né para para realizar essa essa tarefa para que o usuário realize a tarefa Lembrando que eu tô falando sempre da parte interativa né de um sistema Bom a partir dessa processo de observação a gente passa então pro ponto de vista que que a gente delimitar qual é o espaço do problema Ou seja no
processo de de realizar uma tarefa Tem uma parte que é interativa e é nessa que a gente vai focar aqui então a gente delimita o nosso o nosso escopo de trabalho a partir disso se faz então se projeta interação projeto os espaços de comunicação né então escolhendo qual é as metáforas que a gente vai usar que paradigmas Quais são os estilos de eh de interação e é a partir daqui então que a gente elabora o nosso modelo conceitual feito isso né se faz um protótipo testa esse protótipo com o usuário e depois refaz o processo
a medida que eh que que faça sentido né bom então a maioria dos processos de design HC eles são processos centrados no usuário e essa é a coisa mais importante da gente levar como mensagem eh dessa aula aqui né Então as características desses processos a gente vai ver alguns daqui a pouco elas são todas muito semelhantes né então é é importante que a gente sempre tenha o foco no usuário e nas necessidades do usuário que os modelos sejam passíveis de experimentação para que a gente consiga obter medidas n métricas que sejam bem definidas e que
eles sejam iterativos então eu sempre vou eh usar a interação né da forma mais confortável possível para facilitar aquela travessia dos golfos como a gente falou eh agora a pouco bom o no processo centrado no usuário né então o modelo mais simples que a gente tem é esse modelo que a gente tá vendo aqui e e basicamente ele sempre parte do princípio que o começo de tudo né É É pela identificação das necessidades definição de requisitos né Ou seja é análise do problema análise do meu usuário Então a partir dessa primeira análise aqui né a
gente então faz o design ou seja o projeto da nossa interface Então se o projeto ele não tá eh não contempla todas as minhas necessidades eu posso voltar identificar novas necessidades definir novos requisitos e fazer o o o redesign uma vez que eu esteja satisfeita com design o próximo passo é construir uma versão interativa ou seja prototipar e daí se o protótipo tá de meu agrado Eu Posso avaliar mas se ele não tá eu posso voltar e fazer mais um redesign mais uma construção de protótipo né se o redesign ainda não tá bom posso subir
identificar idades então quer dizer a gente vai de de de uma parte dessas para outra com toda a tranquilidade em todos os sentidos Então faço o então primeiro identifico resultados e desculpa identifico requisitos necessidades faço o design partir do Design prototipa prototipado avalia quando estô feliz sai com produto final se não tô feliz redesign ou ainda o novo levantamento de requisitos então A ideia é poder ir de uma etapa para outra né e percorrer isso de uma forma interativa nesse outro modelo né ele ele é muito parecido eu gosto desse aqui né eu gosto gosto
mais desse porque esse aqui bota a avaliação no centro então basicamente né esse é o ciclo de vida no no modelo estrela onde a gente né faz análise de tarefa usuri das funções especifica requisitos então durante todo o processo eu avalio então especifiquei requisitos avalio e especifico e fico nesse vai e vem o número de vezes que for necessário analizo as tarefas do usuário e as funções avalio se fiz direito volto faço faço o projeto conceitual de novo aval o projeto conceitual faço O protótipo aval O protótipo elemento a versão final avalo né então quer
dizer de eu de cada um desses Passos eu posso ir para qualquer um dos outros mas essa passagem de um pro outro sempre passa pela avaliação então assim de fato a avaliação é a parte mais complexa né no processo da gente desenvolver software e naturalmente a técnica de avaliação que a gente vai usar Ela depende do ponto em que a gente tá né então às vezes a minha avaliação é Med tempo medindo número de erros só consigo fazer isso quando eu tenho uma implementação né então às vezes avaliação é o verificar se eu tô seguindo
n uma uma checklist né então nessa hora eu posso essa é uma técnica boa para usar com a análise de tarefas n bom então dito isso né a gente tem essa essa esse conjunto de técnicas que nos ajuda a entender né e avaliar aquilo que eu tô fazendo é o que a gente chama de ux research né então esse esse é o termo para métodos de pesquisa com usuário né então é onde eu vou entender eh escolher que técnica usar para testar né o que quer que seja Então nesse diagrama aqui que eu tô até
qu na frente dele aqui num pedaço né Ele é um diagrama um pouco complexo e que e que nesse momento em que a gente tá vendo esse conteúdo aqui ele é um pouco difícil de entender né mas basicamente a gente tem eh um gráfico onde quanto as técnicas que tão pra esquerda são técnicas qualitativas e as técnicas que tão pra direita são técnicas quantitativas que atrás a minha cabeça quanto mais para baixo tiver são técnicas que envolvem mais atitudes e quanto mais para cima são técnicas que envolvem mais o comportamento tá então eh eh basicamente
a gente pode uma das técnicas que é uma técnica que é qualitativa e que avalia a atitude é fazer entrevistas então eu posso fazer uma entrevista com o usuário para entender o que que ele espera de um de um produto Mas eu também posso fazer uma entrevista com ele para entender se ele gostou daquilo que eu ofereci Então ela funciona em mais de um de um momento né eu tenho outras técnicas aqui eu não não quero entrar muito no detalhe disso né então uma uma técnica que é muito usada quando a gente tá testando um
software é pedir pro usuário escrever num escrever um diário então ele vai escrevendo tudo aquilo que que funcionou a a cada dia essa é uma técnica que ela ela tá entre a qualitativa e a quantitativa quantitativa mas ela ainda mede atitude outra técnica que tá aqui em cima né é a técnica de it tracking né que é quando eu quero eu quero anotar para onde é que o usuário Tá olhando né a visão dele tá onde ele tá olhando para esse canto para aquele para qual janela para qual o desenho essa é uma técnica que
mede um comportamento do usuário né se eu quero comparar uma interface com outra a gente faz um teste AB também é comportamental né enfim e a gente tem aqui Um n um conjunto de técnicas eh bem grandes né que nos levam entender o que tá acontecendo Então nesse esse diagrama é muito parecido com o outro né ele só mostra aquele outro mas numa forma um pouco diferente né então A ideia é pensando no que é comportamental o que que é atitude qualitativo quantitativo né então basicamente o que que é comportamental é o que que as
pessoas quando eu quero saber o que que as pessoas fazem né já de atitude eu quero saber o que as pessoas dizem tá então da da daquela do produto que elas estão testando ou da Vontade que elas têm né o da técnica qualitativa ela mede os porquês e como a gente resolve um problema ao passo que é quantitativa ela mede quantidades né número de acertos tempo dispendido para executar alguma coisa né Então essa essa é a ideia Então dependendo daquilo que eu quero saber né o que eu quero avaliar eu vou escolher uma técnica que
tá que é mais comportamental que é mais de atitude que é usar uma qualitativa ou uma quantitativa Então eu preciso primeiro saber o que que eu quero medir para então eu definir como é que eu vou encaminhar a minha Ox research bom Outra coisa que também é importante né que a gente usa quando trabalha com desenvolvimento do software né e com eh engenharia de engenharia de software basicamente né uma técnica muito usada para fazer o desenvolvimento é usar o desenvolvimento em cascada né onde a gente primeiro especifica N A partir dessa especificação a gente vai
ter vai obter um conjunto de requisitos a partir dos requisitos a gente faz o projeto né o design do sistema vai sair daqui um conjunto de especificações funcionais eu então implemento né a saída é o código e aí Finalmente eu testo onde é que a gente aplica a ux research aqui nesse processo em vários momentos né então eu aplico quando eh eu tô especificando onde eu vou fazer aqui uma análise competitiva comparando uma técnica com a outra eu aplico quando eh eu faço entrevistas né ou quando eu faço outros levantamentos né ã Aí recebo os
os itos a partir da especificação durante o projeto a gente vai de novo usar entrevistas para fazer a avaliação daquele projeto eu vou usar a construção de cenários eu vou usar protótipos em papel né Depois a gente faz a a como é que diz a implementação né e finalmente eh lá nos testes eu vou usar e aqui de novo eu tô na frente né e e lá nos testes O que que a gente a gente vai fazer é usar então e as técnicas quantitativas onde aí sim eu consigo fazer e medidas de de tempo medidas
de erros e etc outra maneira que a gente usa né para fazer o o desenvolvimento do software outra técnica né é usar o desenvolvimento em espiral onde a gente parte né onde a ideia é que tão cedo seja possível eu tenho uma versão completa do meu sistema sist tema mesmo que grande parte esteja capenga ainda E aí eu vou eu vou fazendo esse desenvolvimento Interativo em ciclos né onde eu começo examinando requisitos definindo coisas criando e assim a gente vai até chegar no no produto definitivo quando é que num processo como esse eu aplico IX
search então de novo quando eu tô fazendo levantamento de requisitos a gente faz entrevistas depois no próximo ciclo eu posso usar fazer grupo grupos focais né que são entrevistas em grupos depois a gente faz né nas outras nas outras outros níveis eu vou fazendo testes de usabilidade a tela pelas tantas fazer usar o site analitics né que é aqui também uma uma sugestão né então a ideia aqui é mostrar quando o software é interativo né como é que o que que técnicas a gente acaba usando em cada um dos momentos bom um outro processo centrado
no usuário né é o processo de engenharia de usabilidade que foi proposto por nilsen né então o que que o esse processo diz ele ele é muito parecido com os demais né então basicamente A ideia é a gente precisa primeiro conhecer o usuário depois olhar outras soluções já existentes né para para ou para se inspirar ou para encontrar uma solução já pronta depois eu defino Quais são as minhas metas de usabilidade implemento designs Paralelos ou avalio designs Paralelos né designs alternativos para escolher um entre os entre entre uma coleção sempre adotar um design participativo né
então assumindo que o usuário ele é sempre parte do processo aqui ele deve est envolvido eh no meu processo de de de projeto e e desenvolvimento de um de uma interface então Lembrando que quem tem que tá envolvido aqui não é quem tá me contratando para desenvolver mas é o próprio usuário então se eu tô fazendo um software para caixa de supermercado eu não tenho que ouvir o dono do supermercado e nem o gerente quer dizer tenho que ouvir também mas quem tem que est nesse processo envolvido é o cxa né porque é ele que
entende então assim eh a gente observa muito isso em produtos né então de vez em quando tem um produto que muda a embalagem né então a lata de leite condensado chegou um momento que ela não era mais eh um cilindro né que ela tinha uma forma assim ia mudando ficar mais magrinha mais gorda depois e quando a gente olha para uma lata dessa a gente disse para quê Por que que mudaram agora como é que eu vou tirar todo o leite condensado que tá grudado na lata né ela ficou toda irregular eu não consigo mais
então ten um desperdício de produto o consumidor ele consegue ver isso claramente o projetista provavelmente ele pensou Puxa vida uma lata tão feia sempre tão e cilíndrica vamos criar uma forma diferente transformar el em alguma coisa mas ele não viu o lado da usabilidade né O que que as pessoas de fato elas elas querem né então às vezes é muito mais fácil pro usuário enxergar o que que ele não quer e o que que ele quer do que para quem tá projetando então por isso o design participativo é super importante nessa fase então Eh outra
coisa importante aqui é a gente fazer um design coordenado da interface como um todo né projetar até até a avaliação final aplicar diretrizes de análise heurística né então usando experiências passadas de usabilidade construir protótipos fazer testes realizar testes empíricos e finalmente de novo praticar o design iterativo então entendendo que eu preciso da participação dos holders todos e que de uma fase eu posso voltar para outra a qualquer momento como a gente viu naqueles modelos anteriormente tá então basicamente né a gente tem duas maneiras dois processos aí que são centrados no usuário um deles é incremental
né onde a gente vai construindo as coisas pouco a pouco e faltando muitos pedaços o outro dele é iterativo né onde a gente começa né Sempre com com uma versão do produto acabada né onde eu consigo Desde da do momento um entender aonde eu vou chegar e aí a gente vai eh em ciclos sucessivos né vai vai melhorando o processo todo até chegar no produto final Então nesse processo de de design participativo envolvendo o usuário onde eu quero garantir que a travessia dos golfos ela acontece da forma mais natural e agradável possível a gente em
geral USA ess processo iterativo Então acho que essa era a nossa ideia aqui n Então nos encontramos no próximo encontro