Descubra seu PROPÓSITO e Destrave sua vida | Júlia Vieira | Café com Joia 144

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Fabi Carneiro
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Video Transcript:
Todo jovem que quer viver ou vida que vale a pena ser vida precisa de propósito, produtividade e de prosperidade. Você tem uma identidade, você tem um propósito, você foi criado por um motivo, você pode viver uma vida que vale a pena ser vivida com propósito, com produtividade, que vai te levar à prosperidade. Então, vou te fazer a pergunta mais complexa, porque as pessoas não sabem responder isso, mas eu acredito que você vai dar uma luz pras pessoas. Como encontrar o meu propósito? Eu amo essa pergunta. Essa pergunta é a pergunta mais feita na história das
perguntas feitas. Essa pergunta é muito simples. [Música] Antes da gente começar o café com de hoje, eu tenho um convite muito especial para você, mulher empreendedora, e que tem pressa em escalar o teu negócio, crescer e mudar a realidade do seu negócio. Dia 30 de abril eu farei uma imersão que chama Push Experience Day. Essa imersão é para você, mulher, que está com pressa, que quer fazer com o seu negócio cresça, mas ainda não tem as ferramentas certas. Então, a gente vai ficar um dia imersiva. Eu vou te ajudar, eu vou te passar tanto a
parte técnica, mas também com a parte de ação relacionado à liderança, né? Gestão de pessoas, processos e vendas, a parte comercial. Então, vai ser um dia de imersão. Vocês têm o link aqui embaixo, vocês garantam a vaga de vocês. São pouquíssimas vagas. Eu encontro vocês aqui no nosso centro de treinamento na zona sul de São Paulo e é um dia que eu garanto para vocês que eu vou fritar a sua cabeça e esse dia vai valer por anos do tanto que a gente vai impactar positivamente o seu negócio. Então se você é mulher, tem negócio
e está com pressa de mudar a realidade do seu negócio, você clica no link aqui que vai ser o maior prazer eu te receber. Gente, eu tô muito feliz que eu tô com uma convidada aqui muito especial. Eu vi ela num palco num evento há duas ou três semanas atrás e eu falei: "Gente, ela é uma princesa, eu preciso trazer ela aqui no Café com joia". Eu tenho certeza que vocês vão amar, porque todo o posicionamento, tudo que ela ensina, tudo que ela agrega, tudo que ela transborda tem muito a ver com o que a
gente fala por aqui. Fala sobre o propósito, mas também fala sobre o performance e também fala muito sobre Deus. Então eu tenho certeza que a gente vai ter um podcast maravilhoso que vai ser transformador para você na sua sua manhã, na sua tarde, na sua noite. Eu não sei em que horário você está ouvindo, mas eu vou falar a bio dela, mas depois eu gostaria que ela se apresentasse, porque eu gosto que as pessoas se apresentem, vocês sabem disso. Mas vamos lá, vamos ver se vocês já t ideia de quem está aqui comigo. Ela é
fundadora do grupo Pro, um dos maiores movimentos de desenvolvimento de jovens do Brasil, com mais de 30.000 alunos impactados diretamente. Já palestrou para mais de 500.000 1 pessoas em todo o país e também ao redor do mundo. Com apenas 21 anos, ela é casada, filha do Paulo Vieira, da Camila Vieira e já reúne mais de 1 milhão de seguidores no seu Instagram. Uma voz forte da nova geração que inspira, lidera e transforma por onde passa. E 21 anos, gente, 21 anos. Esse essa esse currículo todo, Júlia, que delícia. Que prazer tá aqui, que prazer poder
conversar com você e com vocês que estão assistindo. Eu tenho certeza que vai ser um papo que vai ser muito proveitoso, que vai ser leve, mas que com certeza v gerar muitos frutos e muitas sementes no coração das pessoas que vão ouvir. E eu que te agradeço pela disponibilidade de tá aqui. Imagina honra. Veio lá de Alfamíli já. A gente já falou com quanto tempo, 1 hora e meia até chegar aqui. Então, obrigada por essa honra disponibilidade. Eu fiquei muito encantada. Eu fui no evento da sua mãe e primeiro que assim, quando eu eu tô
numa posição que eu eu ensino pessoas e eu acho que é muito importante quando a gente tá nessa posição, mais do que qualquer outro, a gente ter o hábito da gente sentar na cadeira de aluno, né? Sim. Só que quanto mais a gente está nessa nessa posição tanto do aluno quanto do mestre, cada vez mais fica mais difícil aqueles dois minutos que viram a chave. E os meus dois minutos vieram com você no palco. É sério? É sério? Teve uma frase que você falou que me deu circutico que eu levantei da cadeira, falei: "Eu preciso
ir embora". Eu falei: "Eu preciso ir embora desse lugar que eu preciso resolver isso". É óbvio que o evento assim, gente, vocês precisam estar no evento da Camila, foi a coisa mais linda. Ver, um evento só de mulheres, né? E mulheres online e todo mundo ali louvando ao Senhor, resgatando a mulher, a família. Foi assim, foi uma transformação. E a primeira coisa, quando eu vi vocês duas juntas no palco, primeiro que eu tenho duas meninas, eu tenho três filhos, mas duas meninas e eu mandei pro Caio na hora, falei assim: "Nossa, eu já vejo a
gente com as nossas meninas no palco". Achei o dueto de vocês a coisa mais extraordinária, a harmonia, o seu posicionamento no palco, a sua voz. Eu falei: "Ela é uma princesa de Jesus, né? Que coisa mais linda. Glória a Deus! E a sua frase que me doeu, e eu já até gravei um podcast sobre isso. Eu peguei porque bateu. Eu tô curiosa para saber. Você falou, um filho, ele não pode só se sentir amado, ele precisa se sentir prioridade. E você contou a história da sua voz, do quanto da da sua velocidade de fala. E
eu queria que a gente começasse por aí, se você pudesse repetir toda essa história, porque uma coisa foi eu contar pras pessoas sobre o que eu tomei, mas quem ensinou poder falar, com certeza o aprendizado vai ser diferente. Essa história é é muito recente para mim. Eu acho que essa ficha, essa chave virou para mim não tem nem dois anos e meio. E eu a vida inteira, quem me segue há mais tempo, eles já sempre falavam: "Júlia, por que que você fala tão rápido? Por que que a sua voz é tão acelerada? Por que que
a sua mente parece que você fala, mas já tá pensando naquilo você fala daqui a 5 minutos. E eu nunca soube responder. Eu sempre tentei, eu me esforçava, era um peso para mim. Eu queria trabalhar nisso, eu queria melhorar nisso, mas eu não conseguia e eu não entendia porquê. E aí um dia eu tava conversando com a minha mãe. Eu agora, sei lá, eu com 20 anos, com 19 anos, há alguns anos atrás, estava conversando com a minha mãe e eu via que todas as vezes que eu ia conversar com ela, eu começava a falar
mais rápido do que a minha velocidade normal. E na hora é como se te fosse a, sabe quando faz o download, você e eu comecei a entender que eu precisava falar rápido para que a minha mãe pudesse me ouvir. Minha mãe é uma mulher muito acelerada, mulher muito atarefada, uma mulher extraordinária, que a vida inteira cuidou de negócios, foi mulher extremamente responsável. Só que todas as vezes que eu, e eu sou uma pessoa muito falante, eu amo falar. E eu chegava para conversar com a minha mãe e contar as novidades e falar: "Mamãe, você não
sabe o que aconteceu hoje na escola?" e ela: "Filha, eu tenho 5 minutos, eu preciso de um trabalho, eu preciso ir para esse compromisso, eu tenho uma reunião, fala rápido." Então eu aprendi a falar rápido para que a minha mãe pudesse ser capaz de me ouvir e para conta que eu pudesse eu falar tudo que eu queria a tempo. Então todas as vezes, e eu fazia isso, todas as vezes que eu sentia que eu tava falando com alguém, essa pessoa não estava interessada em me ouvir, eu falava rápido para tentar fazer a mesma coisa que
eu fazia com a minha mãe, para tentar ser ouvida. E naquele dia que eu descobri o motivo da minha da o por eu falava tão rápido, foi a partir daquele dia eu consegui desacelerar minha velocidade assim, porque eu entendi primeiro a origem dessa fratura emocional em mim, liberei perdão pra origem, né, no caso, pra minha mãe e desde aquele dia eu nunca mais vivi com a consequência desse erro. E isso é uma coisa muito profunda, porque a gente consegue olhar, não, isso é uma um ponto, mas existem várias outras áreas da nossa vida. A gente
não consegue curar aquilo que a gente não entende onde começou. O que a gente faz hoje é tentar solucionar as consequências. Qual é a consequência? Eu falar rápido. E eu e eu tava anos já fazia fonodióloga, eu fazia todo tipo de coisa no mundo para tentar solucionar isso, a consequência ao invés de tratar a origem. A origem. E a origem era uma fratura emocional. E como qualquer outra disfunção da nossa vida, a origem das disfunções que nós vivemos é uma fratura emocional. A questão é se nós somos capazes de identificar e de ter consciência e
clareza sobre quais são as fraturas emocionais que levam à disfunção que nós vivemos hoje. A disfunção emocional que nós vivemos hoje é uma consequência de uma fratura emocional que nós vivemos, principal, provavelmente durante a nossa infância. A consequência financeira, o caos financeiro que hoje nós vivemos é uma consequência de um caos, de uma fratura, de uma ferida emocional na nossa infância. E a gente hoje tenta solucionar o a consequência, a vida, o caos atual, sem olhar pra consequência que gerou esse caos. Então, a mesma coisa que a gente tem um câncer, a gente coloca um
bandeid em cima do câncer só pra gente não ver. E acho que assim a gente vai estar solucionando? Não vai. Mas ele continua ali. Ele continua ali. Se a gente não for na origem, entender a origem, perdoar a fratura emocional, fazer com que essa ferida seja cicatrizada, a gente nunca vai conseguir superar e e realmente olhar para esse trauma, pr essa fratura e passar na frente e passar por cima disso. Eu brinco que é como se fosse um um fio desencapado. Eu falo assim, pegou fogo ali, alguma coisinha, deu choque, eu vou eu vou desencapando
ele, eu vou trazendo ele até o fim para conseguir chegar no fim. E é impressionante, né, o quanto as 99% das nossas raízes vem através da nossa infância, onde são nossas maiores marcas. E nesse momento me deu um estralo porque eu falei, eu estou sendo isso para os meus filhos. Eu sou essa mulher que toca não sei quantos negócios, que eu cuido de um monte de coisa, mas eu também quero ser uma boa mãe. Então naquele momento, eu falei assim: "Cara, meus filhos, eles com certeza se sentem amados". Se você chegar nos três e falar
assim: "Mamãe te ama? Nossa, mamãe me ama muito, mas vocês são prioridade da mamãe". Eles vão falar: "Não, nossa, é muito forte". Não, aquilo me doeu, me bateu de um jeito que eu falei, eu preciso resolver isso. E o mais o mais importante é que eu não, e eu você tenha o nível de consciência, mas as minhas sinapses estão formadas ainda assim. E aí eu falei: "Cara, eu não atraso com nenhum convidado. A gente marcou as duas, são a gente começou duas horas em ponto, eu começo as minhas reuniões em ponto, eu não atraso com
nenhuma pessoa, para todas as outras pessoas. Se alguém precisar falar assim: "Fabi, eu preciso falar uma hora com você porque eu tô com um problema. Eu vou te ouvir por uma hora com paciência. Agora minha filha com quer falar 5 minutos comigo, eu não posso que eu tô atrasada. Então para ela eu não posso dar o meu tempo. Para ela eu não posso dar a minha atenção. Sim. Então, com certeza, talvez com 15, 20, 25 anos, era seria ela que teria que puxar um fio desencapado para liberar um perdão para você que você talvez nunca
teve nem consciência que você fezão. Porque é muito lícito e a gente confunde muitas vezes por achar que as coisas lícitas elas são elas são justas de serem feitas. Por exemplo, é muito lícito. A minha mãe ser mulher corrida, ela tá trazendo provisão para casa junto com meu pai, tá vivendo um propósito. Ela não tá trabalhando, ah, de qualquer forma, não. Existe um propósito. Ela tá cuidando de uma empresa, ela tem sei lá quantos funcionários, ela é extraordinária no que ela faz. É lícito o que ela tá fazendo, mas não é porque é lícito que
é que é justificável, que deve ser feito. E esse é o ponto de olhar que nem tudo aquilo que é lícito me convém, nem tudo aquilo que porque é muito lindo. Eu olho pra minha mãe, eu admiro minha mãe ao extremo. Ela ela é minha melhor amiga, minha referência de mulher. Só que talvez por por ela, talvez. E isso já vamos. Olha, olha que legal. Eu me empolgo. Vai. O que acontece? Pessoas feridas ferem outras pessoas. Pessoas machucadas machucam outras pessoas. A minha mãe, a vida, ela fala que o grande vício emocional dela era fazer,
fazer, fazer. É uma mulher que tá um tempo inteiro fazendo. Por que que ela é uma pessoa que tá o tempo inteiro fazendo? Porque a mãe dela, a minha avó, era mulher, uma mulher muito crítica. Então, ela só criticava minha mãe. E para minha mãe mostrar que ela tinha valor e que ela era realmente boa, o que a minha mãe fazia? Minha mãe produzia, fazia, tinha resultados, era um ótimo profissional, um ótimo estudante, enfim, uma ótima esposa, uma ótima filha. Por quê? Porque se ela não fizesse muito, ela não seria validada. E a fratura que
a minha avó gerou na minha mãe, fez minha mãe gerar uma fratura em mim. E se eu não tivesse gerado consciência sobre isso, eu tenho certeza que a minha filha seria a próxima pessoa fraturada, que a minha filha seria a próxima pessoa machucada, que a minha filha teria que colher os erros pelo que a minha avó, que não é minha avó, foi minha bisavó, minha tataravó fez. Alguém precisa encerrar o ciclo, alguém precisa gerar consciência e liberar perdão. Eu talvez você esteja ouvendo isso e você fala assim: "Ah, não, eu sei que a minha mãe
cometeu erros para mim. Eu sei que minha mãe foi muito ruim para mim e você ter consciência não te torna uma solucionadora disso. A consciência não é tão difícil de gerar, mas uma vez que você gera consciência, é preciso liberar perdão. Na hora que eu gerei a consciência, minha mãe encheu o olho, quando eu falei para ela, ela é: "Mãe, eu entendi porque eu falo rápido". E eu expliquei para ela o motivo do porque eu falo rápido. Minha mãe encheu o olho de lágrima. Ela ficou extremamente triste. Ela falou: "Come sua filha, me perdoa". Falei:
"Mãe, eu te perdoei no momento que a ficha caiu, eu já tinha te perdoado, porque se eu não te perdoar, é a minha filha que vai sofrer a consequência por isso. Se eu não te perdoar, vai ser eu que vou passar a vida inteira colhendo os frutos ruins que uma ferida emocional foi gerada em mim. Eu não quero colher o fruto disso. Então, quando a gente olha pro perdão, entendendo que ele é a maior, o maior char que vai liber libertar a gente das algemas que nós estamos presas, é como se fosse um, um mar
de possibilidades. Tudo aquilo, todo meu pai tem uma frase que eu amo. Todos 80% dos problemas hoje que nós vivemos são responsados por um perdão que não foi liberado. 80% dos problemas que hoje nós enfrentamos é por conta de um perdão que nós não fomos capazes de liberar. Ponto. O problema financeiro que nós vivemos, talvez é porque nós vimos nossos pais viverem um problema financeiro. A gente carrega as fraturas emocionais dessa crise, enfim, desse problema financeiro. E hoje a gente gera isso também nossa vida. Ah, talvez o problema que hoje você tem na sua, no
seu casamento é a consequência de uma fratura emocional que o seu pai causou em você e você ainda não foi capaz de perdoar, achando que o perdão é sobre quem te machucou e não sobre você. É sobre você. É, o perdão só faz bem a você. Se você não perdoar o seu pai, ele vai continuar vivendo a vida dele, ele vai continuar tendo os resultados dele. Mas se você não perdoá-lo, é você que vai passar a vida inteira colhendo as os as fraturas e as consequências de uma dor que ele te fez sentir. Então, o
perdão, a única pessoa que é beneficiada é quem perdoa. A única a única perdona. Mas isso é muito legal, porque às vezes as pessoas confundem perdão com você aceitar o erro da outra pessoa, você ser conivente ou você não. Perdão é para você liberar dentro de você a ferida do que o outro causou. Mas isso não quer dizer que você é conivente, que você concorda, que você tá de acordo, que tá tudo certo ou que as coisas vão se resolver, que a pessoa vai mudar. Não, mas é só para você tirar de você o fardo
que o outro colocou. É exatamente. O perdão é justamente isso. É você olhar pra pessoa, enxergar o erro que ela cometeu, enxergar a falha dela e falar: "Eu entendo que você cometeu essa falha, mas se eu sei que se você me fez sentir uma dor, é porque você foi uma vítima de outras vítimas. Se você me fez sentir uma dor, é porque alguém já te fez sentir uma dor muito maior do que o que você me fez sentir. E se eu não te liberar perdão, sou eu que vou passar a vida inteira convivendo com as
consequências que você gerou em mim." Então, o decidir liberar perdão não é falar: "Tá tudo bem, eu vou esquecer, eu vou apagar, eu quero voltar a conviver com essa pessoa". Não, mas é decidir parar de carregar as consequências por uma dor que não foi você, que gerou em você. E uma coisa muito legal que as pessoas sempre perguntam: Júlia, quando é que eu sei que eu perdoei? Quando é que eu sei que eu perdoei minha mãe? Quando é que eu sei que eu perdoei o meu pai? E a melhor resposta para isso, bem prática, bem
objetiva, é quando você é capaz de falar dessa dor e dessa mágoa sem sentir a dor que você sentia antes. Na primeira vez que eu falei pra minha mãe sobre o problema que ela tinha gerado em mim, foi muito difícil. Eu senti a dor. Eu senti a dor da consequência, uma vez que eu liberei o perdão. Hoje eu falo como eu tô falando aqui, sem problema algum, sem sentir dor, alguma, sem sentir. Por quê? Porque o perdão foi liberado. Muita gente fala assim: "Ah, não, eu já liberei, já liberei meu perdão pro meu ex-marido, já
liberei perdão pro meu pai. Fala então sobre o que o teu pai causou e você sem chorar, sem ficar brava. Pensa no seu pai. Você é capaz de abraçar o seu pai e amar o seu pai mesmo com os erros dele? Você é capaz de perdoar mesmo sabendo que talvez a pessoa continue cometendo os mesmos erros? É muito lindo, porque as pessoas falam assim: "Júlia, por que que eu vou perdoar se quando eu encontrar meu pai ele vai continuar fazendo a mesma coisa? Por que que eu vou perdoar meu marido se ele vai continuar sendo
igual?" Porque o perdão não é sobre o outro, mas é sobre o seu coração. E é por isso que Jesus fala 70 x 7. Não, Jesus não fala 70 x 7 para você perdoar muitas pessoas muitas vezes, mas ele sabia que você ia for você ia perdoar uma pessoa e ela ia te machucar de novo. E você vai perdoar mais uma vez, todos os dias. E ela vai te machucar mais uma vez. O perdão, principalmente quando é algo que a gente convive, por exemplo, com a sua mãe, com seu pai ou seu marido, o perdão
tem que ser algo recorrente, um estilo de vida. O estilo de vida de perdoar a pessoa que te fecha no trânsito. O estilo de vida de perdoar a pessoa que grita com você. O estilo de vida de perdoar a pessoa que te machucou por entender que são vítimas de outras vítimas. A pessoa que gritou comigo, talvez ela esteja passando por uma grande depressão no pior dia da vida dela, ter acabado, talvez de passar por um divórcio ou talvez ela tenha sido traída naquele momento. Se essa pessoa gritou comigo, imagina a dor que ela tá sentindo.
Como que eu não vou liberar perdão para ela? A pessoa que talvez me fechou no trânsito e foi estúpida comigo no trânsito, certamente essa pessoa tá passando por um dia terrível. E o perdão é um estilo de vida de você conseguir olhar para essa pessoa e enxergar mais do que a atitude que ela cometeu. Você olhar para essa pessoa que te fez mal naquele momento, mas você ser capaz de olhar e falar assim: "Ela fez isso, mas eu acredito que se ela fez isso, ou é porque ela tava sofrendo muito mais do que eu tô,
ou é porque ela acabou de passar por momento difícil, ou é talvez porque ela talvez nem percebeu." E eu quando eu tava conversando um dia com o meu marido, eu falei: "Amor, eu amo que eu sei ressignificar os erros que as pessoas fazem comigo". Eu tava um dia, eu tento ser sempre muito simpática com as pessoas que eu não conheço. Então eu entrei num banheiro e tinha uma uma senhora limpando o banheiro e falei: "Oi, bom dia, tudo bem?" E ela não me respondeu. Só tinha nós duas. Fiquei: "Poxa". Aí na minha cabeça, eu falei:
"Ah, não, acho que ela não ouviu. Talvez ela esteja concentrada em outra coisa." E tudo bem, passou. Depois eu fui refletir sobre isso e como é louco. A narrativa que nós construímos sobre os outros determina a maneira com que nós vamos tratá-los, como nós vamos perdoá-los e amá-los. As nossas narrativas determinam a maneira que nós vivemos. Como assim? Se ao invés quando essa mulher me deixou no vácuo e se eu tivesse pensado, nossa, que mulher realmente sem educação, amarga, amarga, não vale mais a pena ser educado com ninguém hoje. E isso gera um mágo em
mim. Talvez eu nunca diria bom dia de novo para ninguém com medo de ser deixado no vácuo de novo, mas ao invés disso eu fico capaz de olhar e falar assim: "Nossa, talvez ela não tava ouvindo, ela tava num lugar muito estava em Nárnia. É você separar o que é do outro do que é seu, que eu acho que essa é uma maior dificuldade das pessoas, né? Então, a gente pega tudo que é dos outros, leva pro lado pessoal. Uhum. E muitas vezes a gente acaba mudando quem nós realmente somos por consequência do ato dos
outros. Ex. E pensa assim, né, principalmente na nossa infância, onde nossos pais são nossas autoridades, nossos professores são nossas autoridades. Hoje em mídia social, as pessoas que a gente segue, a pessoa que tem muita, muito seguidor ou que ela tem alguma relevância, elas viram a autoridade e elas fazem alguma coisa que você leva pro lado pessoal e você começa a acreditar que isso é problema seu. Isso tem um ponto muito legal que eu nunca falei sobre isso em nenhum lugar. Eu nem sei se eu gosto de entrar nos pontos polêmicos. Tem muita gente que critica.
Hoje eu falo muito sobre produtividade. Uhum. E de vez em quando eu mostro a minha rotina e todas as vezes que eu mostro minha rotina, vem um ser humano e fala: "Isso é uma rotina irreal. Você não devia propagar isso, porque as pessoas vão se comparar com a sua rotina e as pessoas vão se sentir inferiores, porque a rotina dela é diferente da sua." Mas e ela queria que fosse igual a minha rotina? Eu sendo, talvez eu tenha metade da idade dela, tenho outras responsabilidades e ela queria que a minha rotina fosse igual. E eu
lembro e por pela minha rotina ser diferente, isso me impede de compartilhar aquilo que eu vivo. Eu lembro que eu tive um há muitos anos atrás, inclusive é o meu testemunho e o por eu comecei a trabalhar com jovens, porque há alguns, sei lá, alguns seis, se anos atrás eu tinha um complexo de inferioridade, de comparação. Eu me sentia a menina mais feia do mundo. E olha isso, eu tenho memórias muito claras e vivas de olhar meninas bonitas no Instagram, ver umas fotos delas e me imaginar fazendo essa mesma posa e falar: "Meu Deus, eu
fico muito feia fazendo isso". E eu me comparava com tudo, com corpo, com cabelo, com aparência, com absolutamente tudo. O problema é da menina que é bonita ou o arbum era meu que não te abia minha identidade. O problema era meu, completamente meu. Ai, Júlia, assoçuas não podem postar fotos bonitas e produzidas na internet porque passam uma realidade diferente do que elas têm. Então, a menina era bonita assim, desse jeito. E o problema era eu, que não tinha maturidade para olhar para uma menina e não me comparar com ela. O problema da pessoa que eu
compartilha a rotina dela produtiva na internet, não. O problema da pessoa que tem uma rotina diferente, contextos diferentes e se compara com a rotina. Eu amo assistir rotina de pessoas que são muito mais produtivas que a minha. E eu olho e falo assim: "Talvez eu nunca seria capaz de ver essa rotina. Eu não sou capaz hoje de acordar 3:30 da manhã, mas eu amo assistir gente acordando 3:30 da manhã. Isso me motiva. Por quê? Porque hoje eu sei olhar para algo que é diferente daquilo que eu vivo e não me comparar, mas me inspirar, admirar,
bater palma inspiração. Exatamente aquilo, o combustivo, o combustível da minha inspiração. Não precisam ser pessoas que vivam a vida exatamente a minha. Eu amo assistir gente que é muito melhor que eu, que é muito mais produtiva que eu, porque isso me motiva a ser a minha melhor versão e não tentar imitar e copiar a vida de ninguém. Tem um cara agora, eu esqueci o nome dele, mas um cara que tá estourado na rede social, que bota o rosto naquele negócio do gelo, no negócio do gelo com limão. Uhum. Eu adoro acompanhar ele. Eu acho ele
o máximo. Por qu? Nossa, Júlio, mas ele produz uma rotina irreal. Não tô nem aí se é irreal, se é fake, se é verdade, se ele tá gravando de noite, não me importa. Eu posso olhar para aquilo e usar isso como inspiração para mim. Eu acho disfuncional, não quem posta, mas quem se compara e olha para isso e não sabe distinguir aquilo que é válido de ser inspirado e aquilo que é válido de ser comparado. Isso é muito disfuncional. Eu vou continuar postando a minha rotina na internet todos os dias. Julo, por quê? Ai, porque
você quer que as pessoas se comparem? Não, mas é porque eu quero ensinar as pessoas a serem inspiradas por algo que mesmo sendo diferente da rotina dela, eu amo assistir. Eu ainda não sou mãe, mas eu amo assistir conteúdos de mães que tem três, quatro filhos que administram a sua vida. Por, por mais que seja rotina diferente, uma realidade diferente da minha, me inspira e eu acho extraordinário. Ela tem mais desafios que eu e olha que a vida que ela vive. E as as pessoas na internet estão numa política de limitar aquilo que é apostado
para preservar a saúde mental. Gente, pessoas que tm um problema com comparação tem que se tratar e não limitar aquilo que a internet posta. E o que é que eu fiz naquela hora que eu vi que aquela menina que eu tava assistindo tava me fazendo descomparar? Eu deixei de segui-la porque eu falei, eu preciso tratar as minhas emoções. Eu estou com problema de identidade. O problema não tá nela, ela é bonita assim. Glória a Deus que Deus ela bonita assim. Eu preciso tratar a minha identidade, a minha comparação, a minha autoestima, o meu valor próprio.
E depois que eu tratar isso, eu posso voltar a seguir. E hoje eu sigo todas as meninas, adoro acompanhá-las. Você consegue compartilhar o que que você fez? Consigo para encontrar encontrar sua identidade. Consigo. Consigo. A primeira coisa que se você tem o qualquer complexo de inferioridade, seja na área financeira, espiritual, profissional, a sua própria identidade, é que você não pode repetir e declarar aquilo que você tá vendo. Você precisa declarar aquilo que você não vê, como se você já visse. Eu me olhava no espelho e a primeira coisa que eu via uma menina feia. Eu
me achava horrível. Eu achava que eu era menina sem valor. Eu passava noite chorando porque eu falava que ninguém ia querer acordar do meu lado e nunca nenhum homem ia me amar. Isso não teve. Você consegue identificar de onde isso veio? Eu eu hoje hoje eu consigo identificar que foi puramente a minha análise sobre isso. Já conversei com meus pais muito sobre isso, mas a minha análise sobre isso é que o Senhor me permitiu e me direcionou a viver isso para que eu pudesse ajudar outras pessoas que passam por isso, tá? Eu tenho hoje uma
direção muito clara de Deus que Deus vai me fazer passar por problemas que eu nunca passaria porque não tem fundamentos emocionais para passar, mas para que eu pudesse sentir as dores que a minha geração sente. Eu, em tese, nunca passo por nunca passei por nenhum complexo de de ansiedade, depressão. Só que tem muitos dias que eu acordo sentindo depressão e o Senhor fala: "Você precisa sentir o que a geração está sentindo para que você possa ser capaz de ajudar essas pessoas. Você precisa sentir a ansiedade que as seus jovens estão sentindo para que você possa
saber como direcioná-los." E esse propósito de eu passar por realmente um complexo de inferioridade, não saber minha identidade, foi o que me fez começar a trabalhar com jovens há 4 anos atrás. Se não fosse isso, eu não teria o que ajudá-los. Se não fosse isso, eu não saberia o que é que a minha geração sente, o que é que ela sofre, o que faz ela chorar. Então, eu acredito que esse foi o motivo. Então, o que é que eu fazia? Toda vez que eu olhava no espelho, ia me sentir a menina mais feia do mundo,
eu olhava e falava, por mais que eu pensasse: "Meu Deus, que menina feia". Eu começava a falar em voz alta: "Você é linda, você é amada, você é forte, você é única, a sua beleza é única. Você e eu começava a falar, por mais que eu não acreditasse. A primeira vez que eu fiz isso, eu olhava e falava: "Gente, para que que eu tô mentindo para mim mesmo?" Porque eu não acredito em nada disso. A segunda vez já era um pouquinho mais real e eu já comecei a acreditar. Depois de uma semana, isso já começou
a virar parte de mim. Depois de um mês, isso para mim já era a verdade absoluta. Parecia que a pessoa que eu tava olhando no espelho mudou de um mês, dois meses. Por quê? Porque eu não declarava aquilo que eu via. Eu declarava aquilo que eu gostaria de ver. Eu não repetia aquilo que eu estava, que os meus olhos viam, mas eu repeti aquilo que Jesus falava sobre mim. Eu eu lembro de olhar no espelho e pensar: "Meu Deus, eu sou muito feia". E Jesus falar para mim, ao mesmo tempo que eu falava que eu
era feia, ele falou assim: "Você é linda, você foi desenhada por mim. Eu pensei, eu desenhei você quando estava no ventre da sua mãe. Então eu repeti as verdades de Deus sobre mim e eu ignorava as minhas verdades ao meu respeito. E foi esse processo de eu olhar no espelho, de eu olhar para mim e não declarar aquilo que eu sentia. Porque eu acho que as pessoas hoje são pessoas muito reativas. Se tá tudo indo bem, eu vou sorrir, eu vou ser feliz, eu vou postar uma música animada no Instagram e vou ter um ótimo
dia. Mas se alguma coisa ruim aconteceu, então eu vou me entregar a essa circunstância, essa coisa ruim e essa vai ser e eu vou estar fadada a isso. Talvez se eu estivesse essa mentalidade, ser uma pessoa reativa, eu até hoje, olha isso, Deus começou a me mandar postar no Instagram com 14 anos. Ele mandava pessoas que nunca me viam falavam assim: "Deus tá mandando você se posicionar, abrir a sua boca". E eu só comecei a apostar com 19, 19, 18 anos. Por quê? Porque eu me achava tão feia que eu não conseguia me ver numa
foto. Eu fiz um álbum de 15 anos, ele ainda tá lacrado porque eu nunca consegui abrir esse álbum de tão feio que eu me achava. Então eu acho que se eu continuasse agindo de maneira reativa, ou seja, a reação era: eu olhava no espelho, me achava feia e falava que eu era feia. Se eu continuasse agindo de maneira reativa, eu nunca estaria hoje vendo o que eu tô vivendo, nunca. Mas você sabe que isso que você tá falando é muito forte, né? Pra gente perceber o quanto a gente acaba acreditando nas histórias que a gente
conta, tanto nas histórias positivas quanto nas histórias negativas. Então, se a gente acredita naquilo que a gente é é legal e até um pouco para trás para vocês entenderem que o nosso cérebro ele não sabe diferenciar o que que é verdade, o que que não é. Por isso que a gente vê aqueles óculos de inteligência artificial, de realismo, e você acha que você tá vivendo tudo aquilo. Então você pula de para-quedas, você acha que tá pulando de para-quedas, o cérebro ele não sabe identificar. Então, por um lado isso é ótimo, mas por um outro lado
isso é ruim. Já que ele é ótimo e a gente consegue manipular dessa forma que a gente manipule de coisas positivas, que seja com palavras positivas. E às vezes tem isso, você não teve isso, mas quantas pessoas escutam coisas o tempo inteiro de infância, que não tiveram pais amorosos, que não não teve uma base de segurança, não teve uma base de amor, que teve que se provar de diversas formas para encontrar o amor, para encontrar o espaço e começa a acreditar, não, isso não é para mim, eu não sou e e acredita na história, acredita
de tanto que repete, acredita de tanto que afirma. é uma verdade absoluta para ela. Não porque alguém disse isso, mas porque talvez ela repetiu isso para ela todos os dias. E como você disse, da mesma maneira que isso é ruim, isso é extraordinário. Porque se o meu cérebro acredita em tudo aquilo que eu repito, é só repetir as coisas certas. Se hoje eu acredito que eu nunca vou ser feliz no amor de tanto que eu repeti para mim mesmo que eu nunca vou ser feliz no amor, é o mesmo poder que eu tive de construir
essa crença em mim, de que eu nunca vou ser feliz no amor, eu posso ter a possibilidade de construir uma crença de que eu vou ser feliz no amor? Repetindo isso de maneira muito invasiva. Existem duas maneiras de a gente criar crenças em nós mesmos. A primeira maneira é através da repetição, ou seja, repetir algo falando, visualizando, viver experiências de maneira repetidas. De pouquinho em pouquinho, novas sinapses neurais vão sendo criadas e a gente vai mudando a nossa crença. E a outra maneira é sobre forte impacto emocional, ou seja, é uma experiência que te marca
muito, é algo que te marca muito. Por isso que tem pessoas que talvez não acreditavam no amor. E aí vira uma demonstração de amor que fez elas acreditarem no amor. Só que essa segunda é muito mais difícil da gente fazer acontecer. A primeira é muito mais fácil. É muito mais fácil todos os dias eu olhar no espelho e repetir. Eu é muito fácil repetir. Ah, eu acredito que eu nunca vou ser bemsucedida e nunca vou me libertar desse trabalho. Ai Júlia, se você realmente acredita nisso, acredito. Então o que que eu tenho que fazer? Você
deve repetir até que a sua mente mude, até que você pare de acreditar. O nosso cérebro acredita em toda e qualquer história que nós contamos para nós mesmos. Toda e qualquer história. Então, se a gente acredita das piores coisas possíveis, a gente tá em algumas repetições de distância, de começar a acreditar nas coisas certas. E o mais importante é entender assim, o que que muda na minha vida eu mudar a história? O que que isso muda os meus resultados? É porque a forma como a gente pensa é a forma como a gente vê o mundo.
Então se você pensa que o mundo ele é escasso, que a sua grama do vizinho é verde, que o mundo não é para você, então você cria um ambiente para confirmar os seus pensamentos. Exato. Agora, a partir do momento que você muda o teu pensamento, exatamente, você muda o teu mundo. Exato. E algo muito legal, até depois ter um real sobre isso, é que toda, olha que legal, todas as pessoas que traem tm um ótimo motivo para trair. Todas, porque antes delas traírem, elas construíram a narrativa que justifique essa traição. Muito bom. Essa pessoa que
traiu, ela não trai primeiro numa festa e do nada beijou uma pessoa. Ela traiu primeiro na mente. Ela construiu uma justificativa que torne a traição algo lícito e que dá um sentido pra traição. Como assim? Uma antes de homem trair, ele começa a pensar: "Essa mulher não me quer mais. Ela não valoriza mais para mim. Ela não me honra mais, não me respeita mais. Ela só manda em mim, só briga comigo. Para estar num relacionamento que briga, eu nem quero mais estar. Enquanto isso, aquela menina ali, ela me trata bem, ela é gente boa comigo,
ela é legal comigo, ela nunca brigaria comigo. E ele começa a construir uma narrativa e um ótimo motivo pra traição acontecer, porque o nosso cérebro, ele odeia estar errado. E se o cara simplesmente chegasse lá e trair seu namorado, ele estaria errado. Então, antes de fazer qualquer coisa, seja certa ou seja errada, o nosso cérebro construi um ótimo motivo para isso. Mesma coisa quando a gente passa a semana inteira seguindo a dieta. Aí você chega sexta-feira à noite, você não pode furar a dieta, mas você fala: "Poxa, eu treinei todos os dias, eu fui uma
pessoa, eu comi direitinho todos os dias, eu mereço". O que que você tá fazendo? Você tá construindo uma narrativa e falando pro seu ser, ei? Eu mereço fazer isso. Tem um motivo bom para eu fazer isso. Então, todo mundo que trai, que for a dieta, que faz algo errado, ela antes de fazer a atitude em si, ela constrói uma história, uma narrativa perfeita que valide e justifique a ação que ela está prestes a cometer para que assim que ela cometa, o cérebro dela não se sinta culpada de ter feito isso. Pelo contrário, a pessoa que
trai, se você for falar com ela, não, não é que eu traí, mas é porque ela já não me amava mais, ela não me respeitava mais. é difícil no relacionamento onde você não é respeitado. Existe uma ótima narrativa e justificativa para essa pessoa. Isso nada mais é do que ela criou para justificar a atitude errada que ela tava fazendo e não sentir tanta culpa ao realizar isso. E assim que a gente fica nossos fracassos também, né? A gente conta todas as histórias. Na maioria das vezes não são histórias que a gente assume nossos erros, mas
o erro é sempre do mundo, é sempre do ambiente, é sempre do momento. E a gente não traz a culpa para que a gente assume e a gente consiga mudar a história. Exatamente. Meu pai fala que isso, ele chama isso de historinhas. São as historinhas que a gente conta pra gente para justificar os erros que nós cometemos, as atitudes erradas, nossos fracassos. E ele fala que existem vários tipos de historinha e existem historinhas, inclusive que são verdades. Por exemplo, talvezmente a namorada daquele cara não amasse mais ele, não respeitasse mais ele, não desejasse mais ele.
Só que a historinha, mesmo sendo verdade, ela não justifica nenhum comportamento disfuncional. Existem historinhas que são mentiras. Por exemplo, ai eu fracassei na dieta, mas o erro é do meu marido que não faz dieta. E como ele não faz dieta, é muito difícil eu seguir a dieta. Então, existem historinhas verdadeiras, existem historinhas que são falsas, só que mesmo as verdadeiras não são justificáveis para um erro que a gente tá prestes a cometer, porque elas são facilmente manipuladas e criadas pela nossa mente. E um e mesmo as verdades, elas não são fortes suficientes para justificar um
fracasso. Nada é f suficiente para justificar o fracasso. A única coisa que a gente pode olhar e falar: "Isso justifica o meu fracasso" foi a minha falta de humildade para reconhecer os meus erros, aquilo que eu deveria melhorar, aquilo que eu deveria mudar. todos. E meu pai, ah, eu amo, eu amo citar meu pai porque ele é o cara mais que eu mais admiro no mundo. E ele fala que não existe nenhum casamento que fracasse, nenhuma pessoa que erre, que não existe nenhuma empresa que vá à falência que não seja pelo motivo do orgulho. E
o que é o orgulho? É a sua incapacidade de olhar para dentro de si e reconhecer quais são os seus erros, seus potenciais de mudança, aquilo que está errado dentro de você e que você precisa mudar. Toda empresa que fali foi porque um gestor, um CEO, um dono não foi capaz de olhar para dentro de si e pensar: "O que é que eu não sei que eu preciso saber? O que é que eu não aprendi que eu preciso aprender? O que é que eu vivi hoje que eu preciso viver mais para ser capaz de gerar
essa empresa para novo nível de resultado? Todo casamento que fracasse é um casal que não foi capaz de olhar pros seus erros e enxergar o que eles precisavam mudar. Em invés disso, o erro é o marido, o erro é a esposa, o erro são os filhos, o erro é o trabalho, é a situação financeira, mas nunca eles. Então tudo que vem a fracassar é por conta do orgulho. Você sabe que eu li uma frase na Bíblia ontem ou anteontem, que é muito boa, né? Que toda vez que eu confesso as minhas fraquezas, eu não vou
precisar confessar os meus fracassos. E eu eu tenho duas canetas que eu marco na Bíblia, né? Uma verde e uma vermelha. E essa foi vermelha. vermelho é o auge. Assim, falei: "Cara, isso é muito bom, porque isso tem a ver com o perdão que a gente tá falando, porque eu não perdoo porque eu tenho orgulho". E tudo parte do orgulho. E o orgulho de você não reconhecer a sua vulnerabilidade deixa você infinitamente mais fraco. Que vem a segunda frase, né? Toda vez que eu me coloco numa posição mais fraco, é quando eu me torno mais
forte. Exatamente, porque você é capaz de olhar para dentro de si e reconhecer tudo aquilo que precisa ser transformado. Imagina um soldado, um guerreiro bem antigamente que vai pra guerra e ele já se sente tão forte, tão potente, tão inabalável que ele vai e ele não consegue reconhecer que ele tá sem escudo, tá sem espada, ele tá sem arma, ele tá sem armadura e ele chega completamente vulnerável porque ele se acha tão forte que ele não consegue reconhecer que ele precisa colocar uma armadura. Se ele reconhecesse que ele é fraco, que a pele dele é
carne e osso, e que ele precisa de uma armadura de ferro para protegê-lo, que ele precisa de um escudo para blindá-lo, que ele precisa de uma espada para ajudar ele lutar, se ele reconhecesse que a fraqueza natural dele precisa de algo a mais para preencher, ele não chegaria vulnerável na guerra. Mas muitas vezes nós estamos sendo esse soldado que por nos acharmos tão fortes, nós não precisamos estudar mais, não precisamos aprender mais, não precisamos fazer esse curso para relacionamento. Afinal, o problema do relacionamento é meu marido. Eu não preciso fazer esse curso para aprender a
ser mais produtivo, porque afinal eu já faço o máximo que eu tenho. E a gente, por já se achar tão forte, a gente vai pra guerra. A guerra da vida, a guerra dos negócios, a guerra do casamento totalmente despreparada e vulnerável. Porque a nossa força que nós acreditamos ter nos impede de reconhecer que nós precisamos de ferramentas para nos tornar realmente invencíveis. Posso te fazer uma uma eu não digo uma provocação, mas você é uma pessoa que fala muito de propósito e produtividade. E eu acho que hoje eu uma vez eu gravei um podcast foi
com a Lona Carolina e a gente falou de tudo menos produtividade e ela fala, gosta de falar muito de produtividade e a gente pensou: "Ah, qual que vai ser o título do podcast?" de não sei o quê, de produtividade e um monte de gente não quis assistir por conta da ansiedade das pessoas em relação à produtividade. E hoje eu observo, e eu queria saber se você observa isso também, o quanto as pessoas acreditam que propósito e produtividade são coisas antagônicas total. E através do que você ensina, como é que você consegue ensinar as pessoas a
fazer com que a produtividade, o propósito caminh juntos? Eu acredito, a nossa empresa chama grupo pro e o pro é porque eu acredito que todo jovem que quer o viver ou vida, que vale a pena ser vida, precisa de propósito, produtividade e de prosperidade. E para mim é uma sequência, uma vida com propósito, vivida de modo produtivo, sempre vai levar à prosperidade. Se você tem um propósito, mas se você não é capaz de ter as ferramentas que vão te fazer viver uma vida produtiva, seu propósito talvez não vai alcançar metade das pessoas que poderia. seu
propósito, a sua voz não vai alcançar metade das pessoas que deveria alcançar. Por quê? Porque você tem propósito, você tem um chamado, mas nada adianta ter um chamado se você não tem as ferramentas que vão te fazer exponencializar e fazer com que esse chamado alcance muito mais gente. Só que uma vez que você tem um propósito, você vive uma vida de modo produtivo, viver uma vida de modo produtivo não tem nada a ver com viver uma vida corrida. É, isso é uma grande confusão. As pessoas falam: "Nossa, uma pessoa produtiva, uma pessoa que corre o
tempo inteiro, isso não é produtividade, é sobre a qualidade daquilo que você faz. E o que você faz está te levando pros objetivos que você quer alcançar. As atividades que você faz todos os dias estão te levando pra meta que você estabeleceu que quer alcançar. Tem pessoas que passam 10, 20, 30 anos vivendo uma vida corrida, com 1000 afazeres, que saem 5 da manhã, voltam 10 da noite, não tem tempo para nada e chega no final da vida e vê que construíram uma vida que elas não queriam viver, que as atividades não levaram ela para
alcançar o objetivo que elas gostariam de alcançar. Então, viver uma vida com produtividade é viver uma vida que você está todos os dias caminhando um pouquinho mais pro seu objetivo, que você tá todos os dias plantando sementes que vão fazer você colher cada um dos frutos que você quer colher. Isso é viver uma vida com produtividade, é não viver uma vida no piloto automático, é viver uma vida com estratégia, com sentido. Todos os dias eu sei as metas que eu estabeleci que eu quero alcançar em dezembro, por exemplo. Todos os dias eu vou fazer passar
nem que seja 5 minutos, trabalhando, fortalecendo e plantando sementes para cada dessas metas. Eu plantei a meta que, por exemplo, eu quero ler a Bíblia inteira no final do ano. É um exemplo. Todos os dias eu vou ler a quantidade de livros necessários, nem que sejam por 20 minutos do meu dia para alcançar a meta que eu estabeleci no final do ano. E não necessariamente a minha vida hoje, as pessoas acham que é corrida, gente. Eu acho zero corrida. Eu passo amanhã trabalhando em casa, passo amanhã lendo, eu leio, sei lá, três, quatro livros por
mês. Ninguém que é muito corrido é capaz de ler três quatro livros por mês. Eu leio a Bíblia todos os dias. Eu tenho um momento com Deus todos os dias. Tenho um momento com meu marido todos os dias. Eu cozinho meu almoço, meu café todos os dias. Que pessoa corrida faz isso? Eu não acho minha vida corrida, mas minha vida é extremamente produtiva, porque as coisas que eu faço, mesmo não sendo muitas coisas, cada uma delas está me levando para alcançar a vida que eu sei que eu nasci para alcançar, a vida que vai fazer
com que eu impacte milhões de jovens. Eu amo um livro que eu li esse ano chamado Essencialismo. Ele mudou a minha vida. Ele fala que o princípio de Pareto que 20% das coisas que nós fazemos são responsáveis por 80% dos resultados que nós colhemos. E quando eu entendi isso, eu falei: "Caramba, talvez eu tô com o meio dia e 80% das coisas que eu faço, que eu gasto meu tempo, a minha energia, enfim, o meu ânimo, são coisas que não vão me levar pr os meus objetivos. Eu cortei praticamente tudo que eu fazia. Eu deixei
apenas as 20% das coisas que eu fazia que realmente estão diretamente relacionadas com os meus objetivos, com a vida que eu quero viver, com o meu propósito. Hoje a Júlia com 17 anos trabalhava pelo menos umas 10 vezes mais que eu trabalho hoje. E eu tinha 17 anos. Por quê? Porque eu achava que produtividade era fazer mais. trabalhar muito. E hoje eu entendo que produtividade é trabalhar certo, fazer as coisas certas, viver um dia certo. Eu não chego hoje em casa exausta, eu chego hoje em casa relaxada, em paz, porque eu sei que eu gastei
o meu tempo fazendo com excelência aquilo que de fato precisava ser feito e não as coisas que eu queria fazer só para ter uma rotina cheia. Meu marido, agenda lotada, agenda lotada. Meu marido fala que quando a gente se conheceu, a gente namorava, eu um dia que eu tinha uma rotina livre, eu dava um jeito de enfiar todas as coisas. E ele fala: "Amor, o que que tem para fazer hoje?" Eu falou: "Ah, amor, hoje minha rotina tá vazia". Ele falava que dava meio-dia e a rotina vazia já se transformava rotina que o dia ia
terminar 3 da manhã. Ele falou: "Como que você consegue isso?" E era um vício, o vício da minha mãe de fazer, fazer, fazer, fazer. Eu olhei para ela, achei que isso era ser produtividade, que isso era sucesso. E eu comecei a replicar exatamente a mesma coisa. A minha rotina era acordar, passar o dia inteiro fazendo mil coisas. Poucas delas eu realmente precisava fazer. Muitas delas podiam ser delegáveis. Muitas delas não precisavam ser feitas. Muitas delas eram puramente para inflar meu ego e falar que eu fiz muitas coisas no dia. E hoje a minha rotina ela
zero, infla meu ego. Minha rotina ela é muito tranquilo. Na minha concepção, na minha referência de rotina tranquila. E mesmo assim eu tenho muito mais resultados. Eu sou muito mais feliz. Eu quase tive um burnout duas vezes. Olha que absurdo. E dezembro desse ano foi o do ano passado, no caso, foi um dos meses mais loucos da minha vida. E eu olhei pro marido, falei assim: "Eu me recuso a viver essa vida. Eu me recuso a viver uma vida corrida". Pessoas corridas não tm tempo de serem criativas e pessoas que não são criativas não tm
tempo de criar coisas que vão mudar a vida de pessoas. A minha função é todos os dias criar novas soluções pra geração que tá vindo. E se eu tiver uma vida corrida atrás de dar check, check, cheque, cheque o tempo inteiro, eu nunca vou poder ter tempo de criar coisas novas, de criar soluções, de criar coisas extraordinárias. Então, hoje eu delego muita coisa. Meu marido, antes eu era CEO, tá na minha empresa, eu falei que, mano, é ceou o quê? Meu marido, meu amor, assuma isso, porque eu não nasci para ser essa vida. E são
escolhas. A gente escolhe que guerra a gente vai viver. E eu amo trabalhar. Eu sou apaixonada por trabalhar. Só que eu entendia que eu estava trabalhando por ego e não por resultado. Hoje eu trabalho muito menos, não influ meu ego. Minha rotina não é uma rotina que, nossa, ela trabalha muito, tem que respeitar girl boss zero, mas é uma rotina que dá muitos resultados e a gente continua crescendo a nossa empresa, só que cada vez mais fazendo aquilo que é essencial e não fazendo mil coisas para só para falar que eu tenho rotina corrida e
uma vida cheia. Eu acho que essa é uma das maiores dores que a gente vê, principalmente em mulheres. Eu vejo em mim. E eu vejo muita gente aqui que vem com essa mesma dificuldade, né? Eu era uma pessoa que, nossa, o Cai ficava louco comigo porque eu pegava sábado e domingo eu fazia do nosso final de semana um inferno de tanta coisa. Ele falou assim: "Você não consegue pegar um sábado e não marcar nada?" Eu tinha desespero de querer marcar coisas porque dentro da minha cabeça a vida está sendo vivida em um movimento. Então eu
eu não conseguia sentar numa mesa e ficar quieta conversando com a família. tinha que estar jogando, tinha que estar brincando, tinha que tá fazendo, sempre precisou estar fazendo alguma coisa. E isso tem a ver com a minha criação. A gente, eu fui criada dessa forma. Então, sentar e não fazer nada era contra, era contra tudo da forma como eu fui criada. E hoje, aos 35 anos de idade, que a minha meta é fazer fazer menos e ter mais resultado pela primeira vez. Então, eu cortei metade dos meus treinos, eu fazia quase 21 por semana de
atividade física. É, era assim surreal. Para quê? Não sei por quê. Porque eu achava que uhu, as pessoas vão me valorizar assim. Uhum. E tudo assim. E aí uma amiga minha, uma amiga de Jesus, assim, ela sentou comigo, ela falou sobre identidade. Ela falou assim: "Fabi, eh, se você não fizer todos esses exercícios, se você não faturar, se você não vender, se você não for a rainha da performance, você acha que eu vou continuar te amando?" Ela, eu vou te amar porque eu te amo por quem você é. Assim como Jesus ama você exatamente da
forma como você é. Ele não tá nem aí sobre a sua performance e sobre os seus resultados. Então vamos vamos parar. Aí ela leu a passagem de Marta e Maria para mim 500 vezes. Eu falei assim: "Não, tá calma, eu entendi." E é uma dor que eu luto constantemente. Por exemplo, hoje 9:30 da manhã eu tava deitada na minha cama fazendo recover na perna, lendo a Bíblia e eu não preciso se sentir culpada. Tá tudo bem, tá tudo bem, tá tudo bem. Você tem esse direito. É uma é uma mensagem constante de que eu tenho
direito de pausar. Eu consigo ver minha mãe dear em cada frase que você fala. Minha mãe, olha isso. Como assim, eu acho lindo que você já vem com essa consciência, sabe? Sim, porque o teu processo e você poder ajudar essa nova geração ser uma inspiração de não sentir essa culpa e de ser muito inteligente na forma como trabalha e como faz as coisas, sabe? Esse e é e é muito difícil mostrar isso paraa geração e ela não olhar isso como zona de conforto. É um é uma linha muito tênue entre ser produtivo, mas não ser
produtivo por puramente para ser amado. A produtividade não te faz ser amado. O resultado não te faz ser amado, não te muda o seu valor. O seu valor não tá nisso, mas uma vez que você entende o seu valor, você é livre para viver uma vida que vale a pena ser vivida. Mas eu vejo minha mãe em você por muitos anos. Minha mãe, ela sempre fala isso. Tudo que eu abro dela, ela já abre. Então eu por muitos anos, sei lá, os primeiros 15 anos da minha vida, eu nunca assisti um filme com a minha
mãe. A gente estava em toda a família assistindo o filme. 10 minutos do filme, ela: "Quem quer pipoca? Alguém quer pipoca?" E ela ia prasinha fazer pipoca. Ela voltava, ela fala: "Meu Deus, esqueci de responder o e-mail. Eu nunca terminei de assistir um filme com a minha mãe. Era eu, meu pai e meus irmãos. Minha mãe nunca tava lá. Por quê? Ficar parada, assistir um filme. Isso para ela era muito improdutivo. Ela não conseguia não fazer. Ela precisava estar fazendo para mostrar que ela tava gerando valor, gerando resultado. E essa era a vida dela. Ela
acordava e ia dormir vivendo uma vida. E eu até na conferência plenitude eu falei: "Não, minha mãe era uma mulher muito corrida". E ela me interrompeu e falou: "Não, eu não era corrida, eu era um trator desgovernado. Eu era uma pessoa que eu ia atropelando todo mundo. Minha mãe, a a frase que a cara da minha mãe, eu tá numa sala de reunião com ela, aí chega uma pessoa para contar a história, ela direto ao ponto. Vaiá direto ao ponto, eu quero saber, vai direto ao ponto, eu quero saber o que que você quer me
falar. E essa era minha mãe, é uma mulher realmente um trator desgovernado. E isso me ensinou a ser essa pessoa. Isso me ensinou a ser uma pessoa que corre o tempo inteiro. E eu precisei e olha isso. Hoje meu pai, eu falo isso pro meu pai, eu falo e ele ama que eu falo isso. Eu falo: "Pai, eu não quero viver a vida que vocês vivem. Eu não quero viver a vida corrida, cheia de tarefas, onde eu, ai mãe, eu quero uma, por exemplo, meu evento presencial para jovens, esse ano não vai ter meus pais
porque eles não têm agenda. Eles até dezembro eles têm acho que um final de semana livre e eu olho pra vida deles e eu admiro e eu vejo o que eles ele faz o que eles fazem. Eu admiro muito. Ele faz o que ele faz porque Deus chamou eles para isso. Se eles não fizessem isso, o propósito dele estaria sendo negociado. Então eles estão, eles fazem o que Deus chamou eles para ele para fazer. Ponto final. Só que eu olho para essa vida e eu meu pai ele ama quando eu falo isso. Eu falo: "Pai,
eu quero ter a mesma quantidade de resultados. Eu quero impactar mesmo as pessoas, só que eu não quero viver a vida que vocês vivem." E ele ama porque ele sabe o preço que ele paga para viver a vida que ele vive. Só que já são, meu pai vai fazer, não vou falar a idade dele, mas muitos anos, ele vai fazer muitos anos e e eles e é muito difícil voltar atrás quando ele já construiu uma rotina, uma empresa que fun dessa maneira. Mas eu e a minha geração, a gente ainda jovem o suficiente para viver
uma vida fazendo aquilo que é essencial e não achar que os nosso valor vem pelos nossos resultados, que o nosso valor não vem por aquilo que a gente faz ou deixa de fazer, pela rotina lotada ou não, mas vem por viver uma vida com propósito, com a produtividade verdadeira e com que leva à prosperidade. A prosperidade é um resultado e nunca a intenção do nosso coração. A prosperidade, quando eu comecei a trabalhar, eu não contei essa história em nenhum lugar, ninguém sabe disso. A última coisa que eu queria era ser famosa. A, todo mundo sabe,
eu falava: "Nossa, eu nunca vou palestrar, nunca vou fazer seguir esse caminho que meus pais seguem. Eu admiro eles, mas não é essa minha pegada. Eu só gosto de ser mais low fire, não vou para subir em cima de um palco nunca. Imagina." E aí eu vivi por toda, passei por esse processo de entender minha identidade, de entender meu propósito, de restaurar as minhas crenças a meu respeito. E eu sabia que todas as dores das minhas amigas, das pessoas que eu convivia, eram exatamente aquilo que eu tinha vivido. E um dia Deus falou: "Eu quero
que você lance algo para ajudar essa juventude". Eu falei: "Mas Deus, eu não gosto de postar um story, eu não tenho coragem nem de aparecer no Instagram." E o senhor falou: "Você vai aparecer por obediência, não por vontade". E eu lancei a a primeira mentoria e eu fiz seis turmas. Foram sei lá quantos mil alunos impactados nos dois anos que fez a mentoria. E eu acho que eu não ganhei. Para mim no meu bolso, eu nem sabia. Eu passaram anos sem que eu pegasse o dinheiro, porque nunca foi sobre dinheiro. Dinheiro era a consequência. A
pesso, o pessoal da empresa que passava o prológio para mim, ele falava: "Júlia, já passaram seis meses da turma e você ainda não pediu pra gente, a gente esqueceu de mandar". Falei: "Gente, porque isso para mim nunca foi. Eu era novinha, não precisava desse dinheiro para viver". Então, tudo na minha vida começou por um único motivo, pelo propósito. Olhar paraa minha geração caída, olhar pra minha geração perdida, olhar paraa minha geração que não sabia quem ela era, olhar pra minha geração que achava que ela tava fadada a viver a vida que os pais delas viveram,
estava fadada ao divórcio, tava fadada a depressão, fadada a viver uma vida um dia após o outro de um piloto automático e fala: "Ei, acorda, né? Acorda". Você tem uma identidade, você tem um propósito, você foi criado por um motivo, você pode viver uma vida que vale a pena ser vivida com propósito, com produtividade, que vai te levar a prosperidade, com Jesus ainda. Com Jesus ainda. Com Jesus ainda. E Jesus, sem ele não existe nada, nenhum desses três pró. Sem ele não existe absolutamente nada. E e eu e foi e por isso que eu comecei,
eu comecei por trazer esse senso de propósito pra minha geração. Tava nem aí se eu ia ganhar dinheiro, se eu não ia ganhar dinheiro, se ia fazer sentido, se não ia fazer sentido, se ia trazer lucro, se ia trazer prejuízo. A única coisa que eu queria era impactar esses jovens. E eu sendo jovem, isso me impossibilitou, né? Não tinha família para criar, não tinha casa para sustentar. Hoje não dá mais para fazer tanto, vou fazer sem ganhar dinheiro algum. Mas ainda assim o que me motiva é o propósito. Eu não, nunca conseguiria lançar algo se
não fosse por propósito. Nunca conseguiria vender algo por puramente vender. Nunca. Nunca. Nunca. Eu não consigo me ver fazendo isso. Então vou te fazer a pergunta mais complexa, porque as pessoas não sabem responder isso, mas eu acredito que você vai dar uma luz pr as pessoas pra gente até encerrar, porque eu prometi pra Julie que a gente vai ficar 45 minutos. A gente já tá chegando perto dos 50. Mas é aquela pergunta matadora que se vocês ficaram até agora no final, é a pergunta que eu tenho certeza que vai fazer uma transformação na sua cabeça,
que eu tenho certeza que você já ouviu essa pergunta várias vezes, mas eu quero que você responda ela aqui no Café com joia de como encontrar o meu propósito. Eu amo essa pergunta. Essa pergunta é a pergunta mais feita na história das perguntas feitas. Essa pergunta é muito simples. Você entende seu, você encontra o seu propósito quando você vive a sua identidade. A verdade é que o seu, você nunca vai achar o seu propósito. É ele quem te encontra. O seu propósito, ele vai de encontro a você. Quando você está vivendo a sua real e
plena identidade. Primeiro, eu restaurei minha identidade. Antes eu tinha uma identidade deturpada, que me leva a viver uma vida deturpada. As pessoas hoje que estão vivendo uma vida deturpada e você não sabe porque você está vivendo essa vida, existe uma resposta? A sua vida é um reflexo daquilo que você, quem você é, das suas crenças, da sua identidade. Se você quer restaurar a sua vida, transformar a sua vida, primeiro você transforma sua identidade. Primeiro você transforma quem você é. Uma vez que você transforma a sua identidade, é impossível a sua vida também não ser transformada.
E uma vez que você transforma sua identidade e começa a viver de acordo com a sua identidade, vivendo uma vida realmente da maneira que você foi criado para viver, é impossível que o seu propósito não te encontre durante o processo. O propósito encontra aquelas pessoas que vivem a sua real identidade. Ou seja, ao invés de você correr atrás do seu propósito, eu preciso entender o por que eu tô no mundo. Corra atrás para se transformar em quem Deus te fez para ser. Corra atrás para se tornar a pessoa que ele te criou para ser. Corra
atrás para ser aquela, a mulher que Deus te criou para ser, para ter a identidade, a mentalidade que ele te criou para ter. Enquanto você tiver vendo essa vida, é inevitável que o propósito não te encontre. Foi assim comigo, foi assim com os meus pais, foi assim com todo mundo que eu conheço. Primeiro eu entendi minha identidade, comecei a viver da maneira certa e meu propósito me encontrou rápido, fácil, leve. Eu nunca corri atrás do meu propósito, mas eu sempre corri atrás de me tornar a minha melhor versão de mim mesma. Você sabe o que
a Júlia falou, gente? É muito forte. me veio um insight assim, é a mesma coisa que a gente pega um objeto e a gente, ah, eu não sei para que que ele serve, mas a partir do momento que você sabe o que ele é, Uhum. Você vai saber qual é a funcionalidade dele. Então, a gente tá no caminho inverso, né? Quando a gente se faz essa pergunta, a gente quer saber qual é a funcionalidade, ao invés de perguntar o que que ele é. É exatamente isso. E aí vem na ponto que a gente falou muito,
n geração, pessoas viciadas em fazer. Por que que todo mundo quer descobrir seu propósito? que as pessoas elas querem falar que a vida delas tem um motivo e elas sempre associam o motivo da vida delas com aquilo que elas fazem. Só que elas não entendem que tudo começa naquilo que elas são. Aquilo que você é. Se você é uma pessoa realmente forte emocionalmente, isso vai te fazer viver uma vida que vai gerar e fazer coisas que vão gerar bons resultados. E uma vez que você faz coisas que geram bons resultados, é impossível que você não
tenha aquilo que você tem, quer ter. Então, mas tudo começa em quem você é. A sua identidade gera aquilo que você é capaz de fazer. Se eu sou uma pessoa forte, eu sou capaz de fazer coisas extraordinárias. E uma vez que eu faço coisas extraordinárias, é impossível que eu não tenha resultados extraordinários. Mas tudo começa em quem eu sou. Quem eu sou? Muito bom. Eu amei. Muito obrigada. Obrigada pelo convite. Deus te abençoe sempre. Parabéns pela essa decisão dessa coragem de colocar essa boca pro mundo. Eu falei para vocês, gente, que ela é uma princesa.
Imagina. É que eu não sei se vocês já tiveram oportunidade de ver a Julia no palco, mas assim, é um é um é um é um furacão na da forma positiva de se falar. Não tem uma pessoa que não se encante, né, com o seu tom de voz, da forma como você se coloca. Que Deus te abençoe sempre, te dê cada vez mais voz para que você atinja cada vez mais pessoas e consiga proporcionar toda essa mudança do seu propósito na vida deles. Amém. Eu agradeço a você pelo convite. Amei estar aqui. Ser sempre um
prazer. Sempre que você precisar de mim pode me chamar. E que Deus te abençoe muito e que você possa finalmente entender que não vale a pena viver uma vida corrida, uma vida que é voltada em fazer resultados, mas tudo começa em quem você é. Uma vez que você entende a sua identidade, uma vez que você entende o seu propósito, em vez de que você entende quem Deus te criou para ser, tudo começa a fazer sentido e a sua vida começa a valer a pena ser vivida. A gente vai deixar a as mídias sociais da Júlia
aqui embaixo. Então vocês vão lá, acompanhem, mandem beijo, fala que vocês vierem do Café com Joia, compartilhem esse podcast que eu tenho certeza que vai ajudar muitas pessoas. E eu espero vocês no nosso próximo café com joia. Tam.
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