Idealismo Alemão - Brasil Escola

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Brasil Escola Oficial
O idealismo alemão foi um movimento filosófico, iniciado por Immanuel Kant, que tentava resgatar na ...
Video Transcript:
[Música] [Aplausos] Fala aí galera tudo bem com vocês eu sou Francisco Porfírio professor de Filosofia e hoje nós vamos falar sobre o idealismo alemão o idealismo alemão é uma corrente específica de conhecimento filosófico surgido ali na modernidade né na Alemanha principalmente a partir do trabalho de UEL Kant vamos lá pra nossa aula mas antes lógico se inscreva no nosso canal se não for inscrito Ative o Sininho e lógico deixa o like aqui no nosso [Música] vídeo galera observem essa imagem aqui esses quatro são os Três Mosqueteiros do idealismo alemão u Professor Como assim Os Três
Mosqueteiros né não são quatro é leia os Três Mosqueteiros você vai saber que na verdade eles eram quatro mas veja só você tem aqui no canto esquerdo superior Emanuel Kant que é considerado aí o primeiro né aquele que que iniciou todos os problemas que vão gerar esse esse idealismo alemão dentro da filosofia n depois aqui à direita do Emmanuel Kant também no canto superior vocês têm o fiste né O fiste ele ele tá continuando aqui os estudos e indo para para um lado mais naturalista né mais do conhecimento ontológico dessa desse idealismo alemão logo abaixo
no canto esquerdo vocês têm shellin né e ao lado de shellin temos Hegel que pode ser considerado o último dos idealistas alemães e é um filósofo que influenciou muito a posteridade né que influenciou muito principalmente ali Carl Marx né e alguns outros pensadores do século XX em Manuel Kant também ele influenciou muitos pensadores posteriores a ele tá e posteriores a este movimento e a importância geral aqui do idealismo alemão gente ela pode ser medida porque até hoje as discussões iniciadas por esse autores não se encerraram até hoje a gente ainda não fechou ali a conta
a gente ainda não conseguiu dar conta de problematizar né E de de chegar a conclusões a respeito de tudo que eles começaram pessoal vamos começar a destrinchar aqui o assunto então primeiro a gente tem que falar do que vem a ser esse idealismo esse idealismo é uma concepção filosófica que parte do ponto de que H há uma separação né de ideias entre ideias que são entidades abstratas né que estariam ligadas a um conceito por exemplo daquilo que é a realidade material isso começa lá na filosofia de Platão filosofia platônica tá o idealismo Platônico ele é
o primeiro princípio aqui que influencia toda a posteridade não só os idealistas alemães né mas todos por exemplo os racionalistas né e desperta também uma crítica dos empiristas esse idealismo alemão eles também tamb está num contexto de uma filosofia moderna a gente está falando de um período específico da modernidade século X encerrando ali no comecinho do século XIX com a morte de Hegel né que vai fazer ali com que eh esse a Alemanha né esse essa filosofia alemã que está dentro aqui de um contexto de uma filosofia e de um pensamento europeu geral né ela
tenha um destaque vamos dizer assim em relação ao que foi proposto e iniciado ali pelos iluministas na França tá Emanuel kantes ele pode ser considerado inclusive um iluminismo um Iluminista ele está no período Iluminista Porém na Alemanha né ele tá fazendo ali uma vertente daquilo que foi o Iluminismo francês na Alemanha com suas teses acerca do conhecimento só que ele está iniciando também esse idealismo tá o idealismo ele é basicamente uma filosofia pós Kantiana né empreendida por esses outros três autores que vieram depois de cant nós temos agora pessoal com esses quatro pensadores uma nova
vertente Idealista um novo eixo Idealista não é mais aquele idealismo puro Platônico é um idealismo que surge a partir do chamado criticismo de Emmanuel Kant tá Emmanuel Kant ele tá tentando resolver o problema ali do empiristas e racionalistas que estavam brigando acerca do da origem do conhecimento a origem do conhecimento está na razão na racionalidade na racionalidade pura ou está na experiência né empírica experiência sensível e Manuel k falou ó calma lá galera né os dois aqui tem um pouco de razão a gente tá num contexto aqui a gente tem que juntar as duas apesar
do empirismo fazer um pouco dessa junção porque as né o o os dados né eles deveriam ser racionalizados etc e tal o canto tá falando não olha nós temos intuições e conceitos os conceitos dizem respeito aquela razão a racionalidade né que os racionalistas defendiam ali como a fonte do conhecimento e nós temos aqui a experiência prática a sensibilidade esses dados do meu corpo da Visão da audição do tato do paladar do olfato isso são as intuições E aí Kant vai falar algo mais ou menos assim ições sem conceito são cegas né que que ele quer
dizer com isso olha eu preciso desses dados da minha eh da minha intuição empírica né mas eu preciso de conceito para racionalizar isso e conceitos sem intuições são vazios por quê Porque isso não vai ter um significado dentro do mundo né então isso dentro Isso numa Ótica de uma filosofia moderna isso é revolucionário Kant ele revolucionou a filosofia filosofia moderna tanto é que ele inicia esse esse idealismo alemão e aí nós temos toda uma uma problemática filosófica pós canana né esse período chamado de pós cantis smo tá que é justamente o os ecos da sua
filosofia do seu criticismo né que ficaram ali que reverberaram dentro da Alemanha durante algum tempo na nos trabalhos desses outros autores e nós temos uma origem muito específica para isso tá que está dentro do Romantismo alemão o romantismo alemão ele estava dentro do do do espectro literário ali ele tinha muito do idealismo né aquela coisa da idealização de uma vida né E com isso uma idealização de conhecimento uma idealização do ser humano em relação à natureza né então isso tá influenciando isso tá forçando esse momento aqui também dos filósofos idealistas apesar de ter uma diferença
muito grande aqui do do do idealismo romantist do idealismo Platônico e do idealismo alemão mas isso tá forçando eles a buscarem a resgatarem essa ideia né abstrata do dessa realidade ideal após os estudos de kantes acerca do conhecimento e desse conhecimento né aqui num eixo meio ideal e meio real da do do convívio do do das intuições empíricas nós temos aqui os outros autores né que estão seu modo aqui colocando também a sua posição Idealista então nós temos Fish por exemplo falando acerca do sujeito né E como que o sujeito se coloca dentro desse contexto
agora né de um conhecimento que ele é ambiguamente empírico e racional nós temos shellin né falando sobre a natureza e o papel da natureza e como que a a relação ser humano natureza se dá nisso E como que o ser humano ele se vê né um objeto aqui que enxerga a natureza cada um à sua maneira e nós temos Hegel né que está falando aqui de um espírito absoluto tá e de um espírito humano tá que ele chamou aqui ele vai colocar essa noção de espírito em vários aspectos Em vários pontos da sua obra por
exemplo o espírito da história é que ele vai falar que é uma uma espécie de mentalidade coletiva de uma determinada época né E esse esse espírito né esse sujeito aqui que toma conta das pessoas que ele representa meio que um ideário coletivo das pessoas ele tem uma origem ele tem uma formação histórica mas ele está nesse contexto de um ideário assim é um um idealismo né esse idealismo hegeliano que ele já parte ele já tá ali num momento de transição né porque ele ele tá indo muito mais ele tá pegando muito mais conceitos que não
estão necessariamente racionalizados numa ideia como se fosse aquela ideia separada da realidade material lá de Platão então o heg ele já tá indo mais um pouco paraa materialidade tanto é que Marx Carl Marx ele pega muita influência em hegle Ele bebe ali da fonte de hegle né só que ele rompe com idealismo justamente para falar por falar olha não adianta ficar propondo teoria ideia conceito aqui sem partir pra realidade material então Marx ele queria fazer mesmo né aquela diferença no mundo aqui agora nesse mundo organizado socialmente a gente pode dividir as teses idealistas né Principalmente
em três eixos tá são três eixos aqui que compõem essa grade do pensamento Idealista alemão primeiro questões ontológicas como já foi dito aqui né a gente está falando de uma ontologia de uma formação isso dentro da filosofia né significa uma formação do ser né o que seria seria o ser em geral Professor Como assim que coisa mais louca o que que é o ser né é o verbo é já não é ser né conjulgado sim calma lá vamos lá deixa eu tentar explicar isso aqui para vocês olha nós temos desde a metafísica antiga Né desde
Aristóteles Platão aliás desde os parocos parmenides por exemplo eles estavam falando dessa questão do ser o que que é e o que não é o que é verdade o que não é verdade por exemplo o que existe o que não existe o que é o que não é né O que constitui e o que não constitui a realidade são problemas aqui complexos né que estão dentro dessa dessa Ótica filosófica já há muito tempo e os idealistas né eles estão resgatando isso por Parte dessas ideias do entendimento das ideias do entendimento de conceitos de uma maneira
complexa para uma organização do mundo isso né seria a primeira parte ali a primeira base pro ser humano entender como que como que ele vai chegar a um conhecimento por exemplo Nessas questões ontológicas isso acaba nos levando ao segundo eixo que está dizendo respeito aqui às questões epistemológicas de Fato né e o grande problema aqui é o seguinte olha Eh eu tenho essa racionalidade essa razão que organiza o mundo né e eu tenho a minha visão a minha percepção das coisas então a gente tem aqui um problema sujeito e fenômeno sujeito individual e o modo
como esse sujeito individual observa o mundo exterior Então essa problemática ontológica aqui de sujeito e fenômeno né ela fica ela passa a ser explicada que ela passa a ser discutida pelos idealistas por cant principalmente pelos posteriores ela é retomada na no século XX pelos filósofos ali né das tradições eh eh existencialistas eles retomou um pouco A fenomenologia principalmente eh do final do século XIX pro século XX vai retomar esse assunto e falar olha como que se D essa relação entre indivíduo né que é um ser subjetivo e o mundo que supostamente seria um ser objetivo
né uma quantidade de objetos ali objetivamente organizado E aí como que dá essa relação já que eu sou um ser individual subjetivo que eu tenho a minha percepção do mundo e isso influencia o meu conhecimento como que vai dar o contato disso com a razão com a racionalidade Então isso é uma problemática que suscita eh discussões até hoje e por último nós temos aí questões éticas né e uma vertente essa terceira vertente que é uma vertente mais ética do idealismo alemão que ela vai falar a respeito da teoria da ação mesmo do sujeito que deve
agir embasado em quê em uma razão em uma racionalidade tanto é que se você for pegar a ética Kantiana né a ética de Emanuel kantes proposta ali em fundamentação da metafísica do dos costumes um livro de Manuel Kant né que é todo construído em cima de problematizações Morais você vai ver que no final das contas ele tá defendendo uma ética do dever né que existe uma espécie de código Universal e racional do dever que diz o que deve ser feito o que não deve ser feito né Ou seja você tem um embasamento puramente racional e
uma suposta Razão Pura para dizer aquilo que o ser humano pode ou não pode fazer uma teoria da ação embasada na razão é isso aí galera por hoje é só espero que vocês tenham gostado da nossa vídeoaula curta compartilhe se inscreve em nosso canal sigam-nos nas redes sociais né Se tiverem dúvidas acessem os links que estão aqui na descrição e não deixem de conferir um projeto novo que o Brasil escola tá em campando aí também não que são os podcasts Brasil Escola Pessoal vocês vão achar nossos podcasts no geer no Spotify e no Google podcast
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