Nunca uma mudança externa vai resolver uma dor da tua alma. Tu vai mexer no externo, vai dar uma mudadinha, mas só vai deslocar a dor para outro lugar e só a mudança interna traz. Murilo Gan é um inquieto por natureza. Foi um dos pioneiros na internet no Brasil. Premiado duas vezes pelo IBEST antes dos 18 anos. Foi empresário de tecnologia por uma década até decidir se reinventar. É uma visão de mundo que eu tinha. Ser hard é o indicador que tá no caminho certo. Empreender hardw. Então, se tá hard é porque tá ótimo. E se
não tô dizendo que é, mas e se considera a possibilidade de leveza foi o indicador. Tornou-se um dos precursores da comédia standup no Brasil com turnês nacionais especiais em TV e um show na Netflix. Eu tive que aprender a fazer piada, que é um negócio mais difícil até do que uma aula, porque a piada, o KPI tá na hora. O KPI é risada ou não risada. Não tem isso de não riu, mas foi legal. Tem que rir, senão não tem piada. Mas de novo se reinventou. Estudou o futurismo na Singularity University, no Vale do Silício,
e fundou a Keep Learning School, onde ensinou criatividade para mais de meio milhão de pessoas. Então, foi um momento em que eu fui assim muito picado por uma coisa assim de competição, um fetiche assim de capa da pequenas empresas grandes negócios. Ai, o artista que virou um mega empresário. No auge do sucesso, enfrentou a própria implosão, fechou a empresa, mergulhou no autoconhecimento e descobriu algo que mudou tudo, o caminho de menor resistência. Eu andava em ambientes masterminds que eu participava e eu me via na obrigação de ter que chegar lá e apresentar uma coisa mirabolante
que eu fiz, senão eu sou um bosta. Essa coisa do tem que tem que tem que tem que tem que tem que movido totalmente pelo externo. E aí uma hora começou a bagunçar, né? Foi o auge da minha implosão interna. E se for a vida comunicando que não é por aqui, que existe um caminho de menor resistência? E se a vida for designed to be e se e se tivesse caminho, a lei do mínimo esforço, o caminho de menos resistência. Hoje Murilo vive para comunicar o invisível em retiros, palestras e experiências, unindo espiritualidade, leveza, lucidez
e profundidade, ele não vem mais fórmulas. Ele convida a escuta do que sussurra. Como é que você traduz a resistência para uma pessoa que ainda não passou por esse processo que você passou e que tá sofrendo? Às vezes não consegue entender, então culpa tudo e todos. Como é que a gente fala isso pras pessoas? [Música] Murelo, você é um cara que se transformou muitas vezes, cara. Eu te conheci na época do Standup Comedy. Quantas profissões você já teve, cara? Uhum. Começou como empreendedor, na verdade. É, eu tive uma primeira profissão que não tinha esse nome,
mas na época seria um um blogueiro, né, que foi no começo da internet, né, anos 90 ainda. Eu tinha um site que eu atualizava e tinha conteúdos e tal. Então, web era o ter, eu era web era o termo que usava. Então, coisa meio amadora assim, mas que já tinha receita, né? Era um negóciozinho, eu com 14 anos e depois tive uma fase mais empresário, tecnologia mesmo aí produtora de sites, de intranet, de software e tal, eh, que chegou a ter investimento. Então, teve uma fase assim, quase 10 anos empresário, tecnologia no Recife, né, que
é o web master mais organizado, né? E aí depois veio a comédia, aí veio a mudança radical, né? Aí veio buf uma coisa artista e tal e a comédia. E depois da comédia veio comédia durou quanto tempo? A comédia durou uns 7 8 anos dedicação só a ela assim. Cara, ito anos os ciclos. Pois é, os ciclos aí foram. E depois veio um ciclo de voltar também uma coisa mais empresário, ligado à educação, que foi os curos online. Criatividade, da criatividade, dos cursos online, que foi um explosão. Sim, foi uma explosão. Foi uma explosão e
uma explosão externa de sucesso também, uma explosão interna de barulhos também, né? Porque nesse no auge da minha explosão externa de sucesso, de reconhecimento e de grana, foi o auge da minha implosão interna também, que que foi era um ambiente, quando você entra nesse ambiente, você entra num num num mercado que tava nascendo mundo de infoprodutos assim e que era um negócio muito intenso em dinheiro, né? Acho que o chamarizado que eu sei que não foi o seu o seu o seu motivo de ida para esse universo, mas o chamariz é o seis em sete,
né? Era isso, era dinheiro, né? Deixa eu te interromper rapidinho para um recado. Você sabe que eu passei anos da minha vida treinando como um atleta de natação de alto rendimento e foi ali que eu aprendi na prática que suplementação não é detalhe, é necessidade. Não adianta treinar pesado se o corpo não tem o que precisa para recuperar e evoluir. Por isso eu não abro mão da probiótica. proteína, creatina, pré-treino, barrinhas, tudo que eu uso vem daqui, porque resultado não é sobre o que você faz no treino, é sobre o que você faz o dia
inteiro. Vai lá em probiotica.com.br, usa o meu cupom Toledo para você conseguir um desconto. Pronto, pausa encerrada, agora de volta pro episódio. E era dinheiro com o indicador faturamento bruto. Verdade. O que é bem estranho, né? Pois é, exatamente. Então é dinheiro assim, mas sempre faturamento bruto. Então era interessante, né, um mercado em que as eh o a conversa, a comunicação era só sobre o bruto. E isso isso não é a última linha, né? Então não é linha. Confundia muito, né? Então tinha pessoas em busca de bater o novo recorde do bruto, mas e a
margem? E o resto como é que tava? Então, foi um momento em que eu fui assim muito picado assim por uma coisa assim de de competição, de um fetiche assim de capa da pequenas empresas grandes negócios, assim, fetiche assim de ai o artista que virou um mega empresário, tinha esse fetiche assim, né? e que isso por trás desse fetiche, por exemplo, de capa de uma revista, eh, existia muita coisa por trás, né, disso, né? Então, mas você descobriu essas esses essas descobertas foram naquele período ou naquele período foi só o caos? Não. Eh, eh, depois
que começou a a doer, começou a implodir, começou a ter impactar minha vida pessoal, assim, é que olhando para trás eu percebi. No meio eu não percebi não. No meio era era só isso, era só fazer mais. E eu andava em ambientes eh em que em que era isso, masterminds que eu participava, que a cada 4ro meses se encontrava. E eu eh me via na obrigação de a cada 4 meses ter que chegar lá e apresentar uma coisa mirabolante que eu fiz e um número mirabolante, senão eu sou um bosta. É claro que eles não
me obrigaram a nada, ninguém me obrigou a nada. Eh, é um campo que convida a isso. Você pode não aceitar esse convite do campo, mas aí você fica um pouco afastado do campo, porque é um ambiente que tem essa frequência de chegar lá e você, né, eh, eu quero ser convidado para falar o meu case e falar o que eu fiz e tal, né? Então eu chegava, eu chegava dos encontros assim do desses ambientes assim, eu chegava na minha empresa, no escritório assim como se eu tivesse um chefe, como se eu tivesse um chefe me
obrigando a ter tal resultado para tal lugar, né? Essa coisa do tem que tem que tem que tem que tem que tem qu. Não pode dinheiro na mesa. E aí eu me vi muito movido pelo externo. Movido pelo externo é uma definição que eu acho boa para o que era aquele momento. Movido totalmente pelo externo, sem me ouvir o que eu sentia, o que eu queria, só pelo tem que tem que tem que tem que. E aí uma hora começou a bagunçar, né? E a minha esposa, Dani foi uma uma que trouxe eh ela trabalhava
nos bastidores da empresa e que trouxe essa essa percepção, né? A Dani falava muito assim: "Amor, eu tô sentindo que tem que mudar umas coisas na empresa. Amor, eu tô sentindo que o time Amor, eu tô sentindo que você amor, eu tô falava: "Amor, como assim sentindo? Não tem sentindo. Eu quero saber o que é que o Excel tá sentindo. Eu não posso tocar a empresa pelo sentindo. Eu quero cockpits, analytes, dashboards. Eu quero dados, data driven. Sentindo. E o mais louco, cara, que mudou da água pro vinho agora, né? Qual é o ciclo que
você vive hoje? Hoje eu vivo um ciclo eh que é um ciclo pós pandemia e e pós um processo que eu vivi de transformação pessoal muito grande assim, um ciclo de como criar uma organização, uma rede de trabalho em que eu possa ser eu mesmo, eu possa ser guiado 51% pelo interno, porque o externo também conta. O externo, eu não ignoro, o externo, não ignoro o mercado, as demandas, as tendências, não ignoro. Ele apenas é 49,9. Mas 50,1 sou eu, é o interno, é o que eu sinto, o que eu quero, o que me entusiasma
e e que as pessoas da organização também possam viver isso e que a gente possa entregar produtos e serviços, como toda empresa entrega, gerar valor pros clientes e ter resultado e ter margem, mas que no meio desse caminho de entregar valor pros clientes, a gente possa evoluir, se divertir. Esse é o indicador, assim, é interessante porque eu como vou nos eventos corporativos, né, ouço as coisas mais diversas, né? E aí tem uma coisa que se ouve muito assim, que é eu ouço muito, que é pessoal tem que lembrar que isso aqui é uma empresa. Se
não der lucro acaba. Então assim, o lucro é a prioridade. A gente pode ter também outros propósitos de meio ambiente, de não sei o quê, de Mas assim, o primeiro é o lucro, porque sem lucro não tem empresa. Então ele é o primeiro. Mas sem combustível não tem, o carro não anda. E por isso o propósito do carro é abastecer. Eu compro o carro, para que tu comprou o carro? Não, que eu adoro abastecer. Abastecer e não botar gasolina. É porque sem gasolina o carro não anda. Então o propósito do carro é porta gasolina. Não,
propósito carro é da gasolina. Não pode confundir pré-requisito com propósito. O pré-requisito para empresa existir é ter dinheiro, né? Saúde financeira. Mas não é porque é o pré-requisito que é o propósito. E aí? Ah, sim. A empresa tem um propósito de oferecer alimento para as pessoas, de oferecer vestuário, de oferecer tal produto, tal serviço. Vejo que tem outra camada ainda que é e se o propósito foi a evolução dos seres da empresa? Ou seja, na prática, na prática, bem na prática assim, tomar decisão. Eu tenho um caminho A que o caminho A vai faturar 10
milhões com margem de 25. O caminho B vai faturar 8 milhões com margem de 23. É pior nos dois critérios, no no valor e na margem. Mas o caminho a que tem melhor esses números é um caminho que a gente vai fazer a mesma coisa de sempre e que não entusiasma ninguém esse caminho ou entusiasma pouco e que a gente vai aprender pouco porque a gente não vai se deparar com coisas que vão cutucar a gente pra evolução da alma. Já o outro caminho a gente fatura um pouco menos, a margem um pouco melhor. Mas,
mano, vai ser louco isso aqui, hein? Caraca, bom, vai ser legal. Então, o caminho é, lógico caminho é esse. Eu tomo decisão assim, lógico caminho é esse. Ah, não. Esse caminho fatura 2 milhões e a margem é sete. Não dá. Não é viável. Aí não dá. Aí esse caminho não dá. Cara, o que que você descobriu? O que que você descobriu nessa transição? Porque eu lembro quando eu fui te visitar, fui visitar o Rodrigo, ele falou: "Cara, dá um pulo aqui e tal". Você você tava num processo de muita introspecção, de sentir, de sentir, de
repensar sua vida. Você tava, você tava descendo u, eu acho. Eh, queria que você contasse esse processo um pouco. Queria que você contasse pra gente o que que você aprendeu, porque a sua transformação ela foi muito impressionante. Eu aprendi a ouvir mais o interno, o que eu sinto. E pr ouvir mais o que eu sinto, tem uma jornada gigante de, eu chamo de sutilização, porque se tu tiver vivendo num barulho do externo de distrações, de interferências, de vozes falando, tem que tem que não sei o quê, e estímulos e coisas e barulhos e luzes piscando
e tomando coisas e não sei o quê, não tem como vir o externo porque é muita distração. É o mundo interno é inverter a direção dos sentidos. Os nossos sentidos são nossos sensores, visão, audição, eles estão todos a princípio para fora para captar a realidade, a visão, audição e tal. O vi mundo interno é dar um shutdown, essa captação para fora e inverter o sentido da atenção para dentro, o que requer diminuir o barulho de fora. Por isso que as pessoas que vão fazer uma uma coisa, quando pense em introspecção, meditação, lembre-se automaticamente de fechar
o olho. Por quê? Porque a visão é o portal do mundo externo. O portal do mundo interno é desligar a visão. Então a gente fecha o olho. Então essa foi uma grande descoberta, né, de eu preciso ficar atento, criar um plano de minimização de distrações e barulhos e interferências para poder eu estar mais sutilizado e poder ouvir o mundo interno, que o mundo interno ele fala de forma mais subjetiva e sussurra. Se não tiver prstantição, não ouve, não pega. Então essa é uma coisa que eu aprendi. Outra coisa que eu aprendi é, eu tenho tatuagem
aqui, Radiwor Papai, uma das primeiras tatuagens minha, Rork Papai. Era não é só uma tatuagem resultado. O meu evento presencial que os alunos do meu curso online que bombava tinha um encontro presencial dos alunos, chamava Radio Rook Papai e eu fiz por 5 anos o último para 2.000 pessoas hard work papai distribuindo tatuagem fake para todo mundo botar hardw papai, radi papai, rádio work papai, rádio work papai. Então assim, eu eu durante uns anos eu eu ancorei talvez no Brasil uma filosofia, né, com muito impacto, nome de evento, loja de roupa, camisas, tatuagens e que
é um princípio de hardwk, tem que ser hard, que é uma visão de mundo que eu tinha de que ser hard é um indicador que tá tá no caminho certo. Então, tá sendo hard, é isso mesmo, porque é hardw. Empreender é hardwk. Então, se tá hard é porque tá ótimo. Hard é uma placa dizendo continue, tá assim. E uma grande transformação minha foi considerar o oposto. E se e se não tô dizendo que é, mas e se considera a possibilidade de leveza foi um indicador. E se leveza foi um indicador? E se a vida for
designed to be? E se for esse for o desenho original da existência, mas tu pode fazer como tu quiser. Mas existe um caminho, né? O de Pacochoper chama a lei do mínimo esforço, o caminho de menos resistência. E se tiver esse caminho disponível que vai te levar a um lugar maravilhoso, talvez não igual ao caminho do hardw louco, mas quem sabe esse novo caminho é mais legal. Eh, então essa foi outra premissa. essa premissa e se a leveza foi um indicador, significa que não tem hardwork em nenhum momento. Não, significa apenas que eu não tô
apegado ao hardwork, achando que ele é a obrigação de existir. Eu até considero ele até a exceção ele. E se eu considerar ele como sendo eh onde tá hard, todo processo da empresa, as entregas, os produtos, tudo, onde tá hard. Aqui tá leve, aqui tá leve, aqui tá o qu, aqui tá hard. Então, liga a sirene que aquele aquela iniciativa da que tá hard, ela merece ser reolhada, porque existe um caminho que leva aí tem que também desapegar do talvez o caminho leve seja o caminho que em vez de 10 milhões fatura 8 e a
margem em vez de 25 cai para 23, mas é leve e vai te trazer um uma um uma experiência, vai acontecer coisas que vão te surpreender. Isso é a beleza. Quando você afrocha um pedacinho o controle, não é tirar o, não é, não é não ter ordem, não ter planejamento, não ter expectativa. É dar uma frochadinha e abrir um espaço para a vida te surpreender com coisas que nem tu imaginava. E você menciona que teve surpresas? Muitas surpresas. Até hoje tenho, né? Toda hora tem. Assim, é uma, é uma, tipo assim, vou dar um exemplo
dessa semana, a gente tá fazendo um uma série assim pra internet, chama Reality Flow, que a gente tá gravando bastidores de coisas nossas, de entregas nossas, de dia a dia, até algumas reuniões assim, começamos a gravar bem de forma informal e tal e vamos virar um negócio com três episódios assim. reality flow. Aí há poucos dias reunião com o time sobre trilha sonora, porque 13 episódios, cada episódio com 30, 40, 50 minutos, tem uma camada assim de trilha sonora que é muito importante, né? E a gente não tava dando muita atenção. A gente tem umas
músicas que a gente criou. A gente criou uns pagodes, uns sambas com coisas de conteúdo nosso e tal. Tem uns três assim, mas estavam ainda sem produção. E aí o time tava, Murilo, olha, tá aqui o orçamento pra gente pegar aqueles três músicas que a gente compôs e produzir num estúdio, fulano vai cantar e tal, não sei o quê. Só que a gente precisa criar mais músicas, porque três é pouco, tem que ter muito mais e tal. Como é que vai ser essas letras? E também tem que revisar as que a gente já fez, porque
eu acho que fez faz um tempo já. E o povo, pessoal falando assim, me contando. E estamos no prazo, né? Porque, pô, já estamos editando os episódios, tá tudo pronto, vamos gravar essa semana o 13º já. E aí eu olhando aquilo e eu falei, tô sentindo que isso não tá não tá fluindo aí. Só que tem uma voz que diz assim: "Pô, mas a gente já fez as músicas, agora vai parar, já fez não sei o quê, né? Não pode v perder porque já fez alguma coisa e mas não tô sentindo que não tá fluindo,
viu? Essa altura, criar essas músicas todas, essas três que a gente tem aí, tem que dar uma revisadinha antes e fazer mais agora, mas ao mesmo tempo, qual é outra opção? Vai ficar só trilha branca, só trilha e e instrumental, né? Vai ficar um pouco pobre e tal. E aí, decisão. Olha, sinto que a gente aí tem uma uma coisa que eu chamo de soltar, né? O soltar não é desistir. O soltar é deixar em standby algo que você sente para dar um espaço assim para deixar aquele um vácuo e desapegar de expectativa. É uma
coisa de para ver o que que a vida preenche naquele vácuo. Eu falei: "Pessoal, foi o seguinte, não vamos produzir essas músicas, não vamos produzir e vamos fazer o quê?" Não sei. Vamos saltar um pouquinho. Vamos deixar o taísmo chama de ui w e i, que é ação pela não ação. É a não ação como ação. Mas é claro, isso não é, ah, então quer dizer que eu não vou fazer nada e vai acionar. Não pode. Se tiver zoeira envolvida não vale, porque a vida pega. Tem que est uma pureza assim. Soltamos. Aí o Dani
Black, você conhece, músico genial, faz coisas com a gente. Eh, a gente falou: "Ah, vamos falar com o Danny Black. Será que ele não tem umas músicas inéditas aí que ele não?" Porque eu pensei, né? Dani Black, para pedir atualização de música dele, tem que falar com gravadora, tem que falar não sei o que, rolo, não sei o quê, né? Mas tem umas músicas novas do Dani Black, ele tem umas inéditas aí. Dan Black cria música também. Vamos falar com ele. No mesmo dia mandei mensagem para ele, mas de soltei um pouquinho, logo depois veio
isso. Mandei pro Black, ele falou: "Não, Murilo, eu tenho, eu sou eu que autorizo todas as minhas músicas e para você tá autorizado todo o meu repertório". Uau! Então, de repente, a gente ganhou 120 músicas incríveis, todas prontas pra gente escolher do Danny Black. E aí agora o negócio está incrivelmente lindo na camada música. Cara, eu acho muito louco quando eu converso com vocês, vocês falam assim: "Estamos sentindo". É, o Rodrigo me pergunta muito assim, eh, que que você tá sentindo, né? Alguma coisa assim, você me pergunta, você tá, você tá aim fazer isso? O
estar afim me parece ser o critério mais importante. Sim. que tem relação com isso que você tá falando, de sentir do caminho de mínima resistência e do caminho que você tá sendo puxado para. É isso sim. Eh, o Starafim, ele foi um pouco eh queimado pelo ã Siga sua paixão. Siga sua paixão e você não vai trabalhar mais nunca na vida. Então, teve várias frasezinhas assim que foram saindo e que elas foram queimando essa história. E é engra acontece muito isso, né? E por quê? Porque é muito profundo. Eh, faça o que você gosta. É
muito profundo garantir que o que tu fala que tu gosta é o que tu gosta mesmo. E tu acaba falando outra coisa, movido pelo externo. Então, acessar. Eu gosto da palavra entusiasmo, porque o entusiasmo é entus com Deus diante de você. Entusiasmado. Entusiasmado. Antigamente usava-se só para os magos que estavam meio que eh canalizando os oráculos, os sábios. Só eles estavam entusiasmado com Deus dentro dele. E uns de uns séculos para cá, foi popularizando e foi virando o sinônimo de alegria. Ah, esse me entusiasmo, estou alegre. Mas o entusiasmo tem uma coisa mais profunda. Então,
saber o que realmente te entusiasma a partir de dentro e não a partir das incríveis distrações do externo, que o externo é especialista em te distrair, né? Seja a voz da mãe, voz do pai, voz do mentor, voz do do influencer do Instagram, voz do mercado, voz da revista, voz de tudo. Tem que tem que tem que então saber o que tu quer mesmo é muito profundo. Então, quando tu realmente acessa esse lugar de saber o que te entusiasma no agora, e aí é a parte que dá um tilte assim e tu segue esse caminho
desapegado dos resultados. Desapegar dos resultados é um negócio que confunde muito, porque na minha empresa a gente tem metas, a gente tem metas numéricas, mas ao mesmo tempo a gente tá desapegado dos resultados. Como é isso? É, então é isso. É isso. Aguenta esse paradoxo. É paradoxal mesmo. É paradoxal. Eh, se tiver malandragem no meio não dá certo. Porque se tiver malandragens no meio querendo encontrar brechas no sistema, brechas para poder, então eu não vou fazer nada, porque desapegam. Então, requer, tem como pré-requisito que exista muita confiança dentro da organização para funcionar, eh, que é
a possibilidade de chegar e assim, a minha empresa é minúscula, é uma empresa muito pequena, é uma organização que funciona em rede, nossa rede de trabalho, assim são 20 seres humanos, digamos assim, que num mês estão participando das entregas e tal. Aí depende da entrega vira 40 seres humanos. É pequeno. Não sei como é isso em larga escala. Não sei, não sei. É, mas que pode est chegando no final de um de um de um semestre, de um quarter e a gente ter uma coisa para fazer planejada, uma entrega, um lançamento, uma coisa que vai
garantir a meta daquele quarter e a gente em reunião falar assim: "Pessoal, eu sinto que isso que tá no planejamento aí a gente não devia fazer. Eu sinto que a gente era uma boa ideia lá atrás, mas agora não é uma boa ideia, é um barulho. A gente abrir essa essa esse universo aqui agora vai criar um barulho pra gente agora. A gente tá com aquelas outras coisas aqui fluindo tão bem. Então a gente podia agora concentrar energia nisso que tá fluindo também e deixar para abrir isso aqui, talvez um pouco mais depois. Deixa pro
próprio quarter. E claro, isso não vai dar pra gente bater a meta do nosso quarter, mas também com essa energia que a gente bota mais energia ali e consegue aquilo ali tá indo bem, faturar um pouco mais e quase compensar, mas não vai compensar direito, mas eu sinto que é isso. E aí isso pode acontecer, pode concordar de ir por esse caminho. Uma verdade muito pura, assim de dizer, fala, eh, quando a gente sente algo e e tem que estar seutilizado, eh, repito, né? É uma jornada diária de redução de barulhos, distrações e expectativas e
reclamações e mágoas. Tem que tá sempre limpando para poder ouvir esse sentir que sente que essas músicas produzidas não tá fluindo. Tem uma tem uma resistência no ar. Assim, eu lembrei do sabe o jogo do Mario Kart que tu jogava Mario Kart, né? O carrinho tá lá. Aí quando tu entrava na contramão, via uma nuvenzinha e ficava assim. De vez em quando, quando eu vejo algum caminho na vida que tá indo travado, como esse exemplo que eu dei da produção das músicas, eu imagino que a vida dizendo não. E aí antes eu olhava a nuvezinha
e falava: "Eita, a nuvezzinha tá ali, então é por ali?" Poxa, não é por é não, não é não. Como é que tu vê uma nuvzinha fazendo assim e acha que é por aí? Tem que ser. Não, não. E se for a vida comunicando que não é por aqui, que existe um caminho de menor resistência. É o o rio Tetê, ele nasce numa cidade que é cidade pequena, que é 22 km do mar em linha reta, mas tem a serra do mar no meio, montanha gigante. E o rio ele tende a fluir pro mar. Só
que como é que ele vai ter uma montanha gigante? Aí o rio vai pensar: "Eita, pera aí, é não, a gente tem que ser por aqui, 22 km, vamos inventar o rio, vai subir a montanha". Não é, não é natural isso aí. Que que ele, qual é o natural do rio? Ele vai pelo caminho de menor resistência. Ele vai fluindo onde dá para ir. Não fica batendo na montanha na serra do mar, porque o mat tá ali. Precisamos criar uma engenharia aqui. E aí vai, aí anda 1000 km para chegar lá no sul do país,
no no Paraná. Aí anda mais tantos milit. É o caminho mais curto, não é o mais longo, mas é o que flui, é o que você tá tocando bola com a natureza, é o caminho em que você tá tá sincronizado com Deus, com pateamama, com tudo. É o que tá fluindo, é o que tá lindo. É, é aqui, ó. Não tô nadando contra a vida, não tô brigando, não tô. Ah, e quando você tava vivendo o seu mundo de curso, de criatividade, de infoproduto, de digital, você percebeu que ali tinha resistência? Sim, sim, tinha. E
aí quando você sente isso e você precisa passar por toda essa transformação que você passou e você olha pro mundo e vê o mundo acontecendo, como é que você fala para as pessoas? Como é que você traduz a resistência para uma pessoa que ainda não passou por esse processo que você passou e que tá sofrendo e que tá vendo que a vida é difícil, que a vida é desafiadora, às vezes não consegue entender, então culpa tudo e todos. Como é que a gente fala isso pras pessoas? Primeiro, eu não costumo falar muito isso paraas pessoas,
a não ser que elas me perguntem assim, porque se vem assim atravessado, só vai bater numa numa visão da realidade que não intransponível, não não dá, isso não existe, né? Mas um um jeito de você lidar com a observar a resistência como um todo é nas pequenas coisas da vida. Então, por exemplo, eh, sei lá, ontem eu tava no fui no Lula Palusa no festival e aí a gente tava numa área lá, um family friends lá que é perto do palco e tal e uma fila gigante, a gente errou, a gente demorou para ir e
tal, podia ficar na frente do palco, mas a gente quis sair de última hora Justin Tiberlake a gente se ferrou. Tipo, 90% das pessoas conseguiram, a gente ficou nos 10%, não conseguiu. E a gente não conseguiu. A gente foi lá para um negócio ultra VIP lá do pessoal do Rocken Rio que nos presenteou e não conseguimos ir pra frente do palco, veio o show lá. Eh, e só tipo 10% das pessoas que estavam nesse lugar não conseguiram e ficamos lá ainda travando. Então, naquela situação, eh, tava tendo resistência, a gente não tava conseguindo ir. Nessa
situação, tu pode brigar com a vida, tu pode dizer: "Puta, a vida errada, absurdo isso aqui, como é que pode?" Não sei o quê? Tu pode culpar a tua esposa, tá vendo, amor? Eu devia ter não sei o quê, tu pode se culpar, [ __ ] não sei o que absurdo, não sei o quê, tu pode resmungar, resistir e tu pode ficar e essa é a não aceitação do que é. A vida tá acontecendo e tu dizendo: "Não, a vida errou. A vida não sabe de nada. A vida que tá aqui há 100 milhões de
anos e que teve e dinossauros e meteóos e cataclismas nucleares e tudo para poder chegar nesse momento da realidade, mas a vida não sabe de nada. Quem sabe sou eu. Isso aqui não era para est acontecendo. Isso aqui é errado. Isso aqui não era para est acontecendo. A vida errou. Deus cochilou. Nessa hora isso não é que tá acontecendo. Aí tu tá resistindo à vida. Isso é tu ou tu pode simplesmente chegar eu lá pensando o que que tem para mim aqui? Qual é o convite da vida? Aí quando eu olhei, imagina, eu estava embaixo
do Justin Timberlake. O Justin Timberlake tava aqui em cima de mim, porque eu tava passando por debaixo do palco. Era o caminho para ir pra frente do palco, era passar por debaixo. Então a minha visão era da plateia. E aí eu comecei a pirar de, olha que interessante, é uma, até postei uma visão muito específica do show, que é você para achar um show de um popstar olhando ao contrário, olhando a visão dele. Eu tava olhando assim, eu eu era um camarote para ver, um camarote vip para ver a plateia. Eu não via ele, ele
tava em cima de mim, pé dele devia estar aqui assim e eu tava vendo a plateia e assim eu nem fui, eu nem gosto, nem conheço muito ele. Eu só queria ver um show diferente e tal, mas fiquei ali vendo a plateia, vendo aquela energia, todo mundo falando assim: "Uau, que lindo e as luzes e bonito lá". Achei maravilhoso e aceitei que não ia dar para entrar, voltei e fiquei ali vendo do telão, conversei com o pessoal e é isso. E aí tô contando a história aqui agora. Aí virou uma história para contar. Que sensação.
Tá tudo bem. O legal de você traduzir uma situação cotidiana que todo mundo passa, mas que ainda a maioria das pessoas não tem capacidade de se comportar assim. Você passou por um processo de de revolução muito grande interno e um dos produtos que saiu foi o OPC. Eu queria que você contasse um pouco do OPC. Por que que o OPC existe? Vou contar uma coisa que eu nunca contei. Conte. Eu quando então eu vivia numa realidade em de hard, sucesso, resultado, mas me ferrando e tal. E até que um dia resolvi não chega. Teve alguns
fatos mais gritantes que chega, não dá mais. Vou fechar a empresa no auge. Cheguei a contratar CEO, consultoria, contratei aceleradora, orgânica. Sabe que eu contratei, sabe? O Ronic Bueno da Orgânica. Contratei a orgânica para acelerar, porque tá ruim, acelera que resolve. Tá ruim, não, acelera, aumenta que resolve. No meio da consultoria falei: "Roney, vocês também trabalham com desacelerar?" E o Ron topou. É, acho que foi um case reverso da aceleradora dele, um case de sucesso, de desaceleração, maravilhoso, me ajudou terceiriz a operação, diminuir a empresa, não sei o quê. Até que a empresa foi diminuindo
de forma muito muito responsável. Foi um ano de degroh, sustentando um degroth assim consciente, enfim. E um dia o organismo foi diminuindo, diminuindo, diminuindo. Aí veio a pandemia logo depois. A pandemia, eu entrei no sabático, no processo aí foi a grande transformação interna minha, o mergulho para dentro, enfim, e volto para o mundo pós pandemia, passei a pandemia em Floripa, também mudei fisicamente, também volto para aqui, paraa Grande de São Paulo, tipo numa realidade que, tipo, não tenho nada, não tenho nenhuma empresa no momento, a pandemia voltando, o mundo renascendo e eu junto com o
mundo sem nada, assim, com agenda vazia e, portanto, podendo fazer fazer tudo, porque se você não tem nada, você pode ver tudo. Se você já tem três empresas, não pode ver tudo. Mas se você não tem nenhuma, você pode ver tudo. Tá disponível. Tô aberto. E e aí o Rodrigo já com a gente nesse processo, né? já virou um parceiro, nosso sócio hoje em dia. Então virou eu, Dani e Rodrigo ali que passamos a pandemia juntos, mergulhando no mundo interno, querendo construir uma organização. Mas é interessante que quando você dá esse all win de não
ter nada, é um all win de tirar tudo, você fica muito criterioso para botar algo, porque deu tanto trabalho tirar tudo. Foi tanta doidice, tanta resistência que eu ouvi das pessoas também. tá louco, virou hip, não sei o quê, não sei o quê, não sei o quê. Eu queria o Murilo de antes. Eu queria, eu falei: "Mano, eu não gostava do Murilo de antes. Se tu conhecesse o Murilo de antes, tu não ia querer não. Tá falando assim porque tu não conhecia como é que era os bastidores." Eh, então, cara, vamos devagarzinho. Vamos devagar, não
vamos sair botando coisa, né? A pandemia voltando, beleza, vou abrir a agenda de palestras de leve, mas beleza. E eu não consigo ficar só fazendo palestra, né? Não me preenche. Eu gosto de criar coisas assim. E aí a gente foi nessa, foi nessa pergunta de tá, não temos nada. E se a gente seguisse de forma bem dura, dura, bem bem bem bem criteriosa o entusiasmo. Aí a gente teve uma reunião lá em casa que foi marcante, eh, as pessoas estavam próximas da gente. O que te entusiasma? O que te entusiasma? Cada um falava assim, ó.
Ah, a Amandinha falou: "Eu gosto, eu tô querendo servir cacau cerimonial". Ótimo, Dani. Ah, eu tô assim, me entusiasma arrumar a casa para receber pessoas, fazer coração na casa. Tá bom. E jáel. Ah, tô na vibe de cantar. Tá bom. E tu? E tu? Ah, eu quero filmar. E tu? Não sei o quê. Murilo. Eu quero poder falar livre assim, sem pauta. É, tá bom. Então, vê só, vamos manifestar algo. Mesmo que não tenha receita. Vamos só movimentar a matéria que contempla tudo tudo aqui que todo mundo falou. Era terça-feira, então já sei, nesse domingo
agora vamos receber aqui em casa. Dani prepara o ambiente, Amanda prepara o cacau e já bota música, tu filma e vamos também o pessoal e fazer aqui uma roda de cacau que eu vou começar a falar e beleza, a gente vai assim ser bem assim só bem eu siga a sua paixão, mas depois de seis meses de sabático para ter certeza que tá seguindo a coisa certa mesmo e não confundido pelo externo, desapegando de qualquer resultado, não tem modelo de negócio. Vai ver o que acontece aí fizemos, virou o nosso cacau flow. que teve esse
domingo, 13 domingos seguidos lá em casa, começou amigos, amigos e amigos aparecer, até que virou um negócio tão grande que a gente alugou um espaço na Lapa e aí sim virou um negócio que vendia ingresso. E quando acabou o primeiros 13 lá em casa, a gente teve de novo a reunião de entusiasmo, eu e Dani. E Dani falou: "Ai, amor". Não, desculpa. A gente foi no mastermind da Paula Breu e numa roda de hot city de trocas assim, é uma participante, Renata, a gente falou: "Ah, a gente tá voltando agora pro mundo, fizemos esse Cacau
Flow, que é um encontro e tal, mas a gente queria fazer uma experiência assim mais imersiva pr as pessoas, mais intensa, mais íntima". Ela falou: "Eu não sei o que fazer, um retiro, uma imersão, uma coisa high ticket". E essa Renata falou assim para mim: "Olha, as pessoas admiram vocês como casal. O que vocês chamarem assim para casais irem, as suas vão querer? A gente falou: "Gostei". Que que tu amor? Ai, me entusiasma receber casais, arrumar um hotel bonito. E fizemos um retiro de casais. Nunca tinha feito retiro na vida. Eu nunca na minha história
de curso online tinha feito experiência íntima. Eu só fazia coisa de massa. Eu nunca tinha feito mastermind, high ticket, retiro, coisa para poucas pessoas. Nunca. Vamos fazer para casais. Vamos. E fizemos casal flow. R$ 35.000 R o ticket pro casal vendeu assim porque o Cacau Flow tinha virado um marketing de um produto que não existia quando o marketing foi criado. Fantástico. Ele brotou do campo do entusiasmo e também de uma sugestão externa que que veio de mas que deu check com o nosso sentir e fizemos casal flow. Convidamos essa Renata com o marido dela para
ir de graça. Falei: "Ó, ela que foi a semente. Renata, vai de graça pro retiro de casagem com o marido." E ela foi, eh, na foi a primeira vez que fez o retiro, né? Então, na época a gente assim, a gente tava experimentando tudo e a gente experimentou na hora uma coisa que a gente não costuma fazer mais nos retiros, que é uma coisa que para algumas pessoas, algumas pessoas acham isso toat, talvez, que teve um momento que um irmão nosso comino, que é ele, ele incorpora, né? Ele incorporou uma entidade, um cabôlo, e fez
uma palestra, uma fala e uma troca e um e um uma bênção assim nessa entidade. E aí na hora que ele fez isso, a Renata, eu não sabia, ela é médium. E na hora que o Cumino incorporou, ela também incorporou. Ela incorporou o cabôculo dela e o comino passou, deu um abraço a todo mundo, fez uma coisinha assim, falou algumas coisas, ela não, ela só incorporou, deu para perceber que ela tava em outra energia e ela pegou como cabôclo, veio até mim. Essa é a parte que eu nunca falei em nenhum lugar. Veio até mim,
me abraçou e falou no meu ouvido com aquela voz assim mais mais grossa, né? Eh, uma voz, uma coisa eh não sei descrever como é essa voz, vou tentar imitar, talvez. Ela falou no meu ouvido algo assim, a frase foi essa. Ela falou: "Meu filho, você tem que fazer isso pros líderes. É pros líderes só". E voltou pro canto. E aí foi quando a gente decidiu parar de fazer para casar e só fez um. Isso entendi isso para líderes, experiências imersivas, profundas, intensas, de despertar do mundo interno, mas para líderes, o que fazia todo sentido,
né? Eu vim 10 anos já fazendo palestras no mundo corporativo. Eu como comediante, eu era um comediante especializado em eventos corporativos. Foi assim que eu me posicionei como comediante. Eu fui o primeiro ser no Brasil a dizer: "Eu sou um comediante corporativo." Você falou, você falava? Era assim, eu eu fui o primeiro comediante a comprar Google Adwards. Ninguém, acho que nenhum artista comprava Google Adwards para nada. Eu comecei a comprar Google Edwards em 2010, eu acho. Eu comprava Edwards para mágico que tá um comediante, comprava as palavras tudo, comprava tudo e tinha essa esse SEO
meu comediante corporativo. Então estava nesse mundo, então faz todos para líderes. E aí a gente inspirado numa frase que eu vi do Oto Charmer, que é um professor do MIT, é da palestra do mundo todo sobre liderança, mas ele fala de liderança, ele vem do MIT, mas ele tem um uma sutilidade assim em tudo que ele fala assim, né? é um tem uma uma sutilidade, é um tem uma uma espiritualidade assim bem disfarçada, estrategicamente disfarçada para entrar nos corações. E o Auto Charmer no livro ele falou assim: "O ponto cego da liderança, ou seja, líderes
estão vendo um monte de coisa, tem que tá vendo como tá o financeiro, como é que tá o caixa, como tá a margem, como tá o compli, como tá não sei o quê, tem que ver um monte de coisa. Por que que eles não estão vendo? Que que o líder em geral não tá vendo? O ponto cego da liderança é o estado interno de onde se origina tudo que tu faz, porque tudo que tu faz contém tu. Então, como é que tu tá? Como tá aí dentro a experiência de ser tu? Porque é desse lugar
que vem a tua decisão. E esse lugar interno, menos mesmo sendo invisível, eu não consigo ver a qualidade do mundo interno, mas é real porque vai est contido na tua decisão. A tua decisão, o teu planejamento, ele pode vir, a mesma frase que alguém fala, pode vir de lugares internos diferentes. Pode vir de lugar de confiança, de amor, ou pode vir de um lugar de vingança. Eu criei esse planejamento aqui, mas no fundo tudo isso é para me vingar do meu ex-sócio que separou de mim e também entrou nesse segmento aí. Então, conscientemente ou inconscientemente,
o from, o from tem o who, where, how, how much e o f, o from, o lugar interno, invisível, subjetivo e sutil, de onde vem a minha ação é vingança ou pode ser amor. E o PPT é o mesmo. O PPT é o mesmo, mas tem um from e esse FR vai estar na frequência e vai e as pessoas vão se conectar com essa missão nesse front também. Isso vai tá, então temos que olhar para isso. Ele é real, ele existe. A tua bagunça ou a tua não bagunça interna, mesmo invisível dita o tom das
coisas, né? Vibe é invisível, mas é real. Chega no lugar e fala: "Ah, esse lugar tem uma vibe boa". Isso é real, mas é invisível. Mas é real. Então existe um invisível. Voltando à pergunta anterior, outra coisa que mudou na minha no meu nesse meu novo eu, eu comecei a considerar o invisível. Eu comecei a considerar que existe o invisível, existe uma vibe, existe um campo, exe, existe. Eh, cadê o Wi-Fi? Ele tá aqui. Eu não tô vendo. Ele não existe não. Ele existe, ué. Ele no final do ano agora, a Tina tava lá em
casa, minha filha, na casa do do avô dela, do pai de Dani, Recife. Aí tava assim na sala, o avô dela é um pouco mais longe assim, ela aqui 9 anos. Do nada ela fez isso aqui. Ela fez assim e falou: "Eita, agora o vovô não existe". Eu olhei assim, falei: "Ela meio que botou o dedo assim, bem na cara do vô assim e falou: "Eita, agora o vovô não existe". Eu falei: "Tina, só porque tu não tá vendo?" Não quer dizer que ele não existe. Cadê o Bluetooth? Cadê o Wi-Fi que tu pede a
senha? Tá vendo ele? Não. Ele existe. Existe. Então, então existe muita coisa que tu não vê que existe. Cadê o ultravioleta? Cadê a os nossos sentidos que são nossos sensores que captam o que chamamos de realidade? Nossos sensores são muito limitados. A gente só tá captando um pequeno espectro da luz. e não tá vendo a grande maioria. O nosso ouvido tá pegando pequeno espectro do som, o cachorro tá ouvindo aqui, a gente não ouve, mas e tudo isso é realidade. Então é é uma afirmação para si mesmo muito forte de dizer: "Eu não capto a
realidade inteira. Existe muita realidade além dos meus sentidos. Por isso que fala, ah, o sexto sentido da intuição. Tem teorias que falam tem sexto, sétimo, oitavo, nono. Tem muitos sentidos, tem muitas coisas. A gente como espécie humana é como se fosse o iPhone, o iPhone 1 já tinha o, não sei se já tinha o giroscópio, o acelerômetro, algum desses não tinha. Quando adiciona de uma versão para outra um novo sensor, como o giroscópio ou acelerômetro, quantas possibilidades se abrem? infinitas possibilidades se abrem em um GPS. Acho que já tinha dedo primeiro, mas imagina um celular
sem GPS, agora com GPS. O que que é? É um novo sensor, é um novo sentido que você dá. Isso abre infinitas possibilidades. Então nós, tem um autor do livro e Morada da Alma, Gary. Gary, esqueci o sob nome dele, Morada da Alma é o cara que mais foi entrevistado na Opra. Ele já foi mais de 30 vezes na UPRA, Gary Zav, eu acho. E ele fala que estamos começando a deixar eh de ser uma espécie penta sensorial, cinco sentidos penta para ser multissensorial e descobrir que a gente tem novos sentidos. E se telepatia foi
um direito do Homo Sapiens, foi uma tecnologia do Homo Sapiens que só tem, só a gente precisa só ativar o plugin, já tá lá no navegador lá, só é clicar e ativar a telepatia, a premonição. Já viveu alguma experiência de tu sentir algo e depois acontecer? Será que isso é só uma doidice ou isso é uma habilidade humana que tem que ser desenvolvida? Sem falada, mas trivial, a intuição, o sentir. O que é essa história de sentir? Que a gente bota a mão aqui, a gente fala: "Ah, não sei. Eu sinto que é engraçado que
a mão vem aqui." Ninguém fala: "Ah, eu tô sentindo". Não, ninguém fala aqui sentindo aqui. Fala aqui. Porque o coração é um cérebro, é um campo de inteligência. Essa vai ser a maior descoberta do século, irmão. A maior revelação do século vai ser a gente entendendo coração como centro de inteligência. É, porque a gente como humanidade fez um ótimo trabalho. Estamos de parabéns, olha, estamos glória, a glória de parabéns com o estudo do cérebro. [ __ ] mandamos muito bem. Estúo do cérebro, oxe, neurociência tá de parabéns. O que a gente desenvolveu desse intelectual? Tô
muito de parabéns. Chegou a hora da gente começar a outra metade que a gente não começou ainda. E você acha que esse caminho ele vem de quais fontes que você tá bebendo? Porque claramente você bebeu muitas fontes. Eu vi você beber de muitas fontes distintas. Eu vejo você bebendo muito da Índia, eu vejo você bebendo da ciência, do MIT, eu vejo eu vejo muitas fontes aqui. Eh, eu quero entender qual que é esse caminho que você percebe que a gente vai que a gente já tá descobrindo, né? Acho que alguns já descobriram, né? Muitas fontes.
Eh, eu já bebi um pouco de tudo que é fonte que você imaginar, né? Então, eh, de filosofias, filosofia herméticas, né, como Kaibalion, Hermes, Megisto, até o mundo da Índia, com certeza, porque se você quer saber sobre a tecnologia de software, você vai no Vale de Silício, tecnologia espiritual, você vai na Índia. Eles estão lá há muito mais tempo estudando isso. Tem algo lá pra gente aprender. Eles estão estudando esse negócio. Eh, é Cartolle como um cara recente, Michael Singer. Então, existe existe infinitas estudos, mas o mais interessante é o que há de comum em
todos. O que há de comum? O que há de comum em todos é que no fundo, no fundo, todos nós viemos na mesma fonte. Será que alguém retruca isso? Será que se juntar líderes espirituais, tudo que é filosofia e tal, acho que todos vão concordar. Sim, a gente vem da mesma fonte. Ah, essa fonte é essa fonte é essa aí. É só nomes. Cara, não quer dar nome. Não fala os nomes. Você não acha que é mesma fonte? Então existe uma mesma fonte. Ou seja, no fundo, no fundo, nós vemos, nós somos a mesma coisa,
viemos a mesma fonte. O que eu vejo em comum também é que se a gente vem da mesma fonte, significa que a gente já é, a gente já é divino, a gente já é sagrado, a gente já é espiritual, a gente já é Deus, já é. Portanto, se a gente já é, porque a gente vem da mesma fonte e a gente já nasce, portanto, assim, pra gente agora acessar esse espiritual divino sagrado que já é, é mais sobre tirar o que não é do que sobre botar alguma coisa, porque já é. Se já é, tu
tira o que não é e fica o que já é, que já é. Então, maravilhoso que é sobre tirar. é sobre tirar, que é o que eu chamo de sutilizar, é sobre tirar eh excessos, excessos de de preocupações, de reclamações, de expectativas, de mágoas, de ressentimentos no coração. Imagina que cada ressentimento no teu coração, daquele ex, daquela ex, do que o marido, do ex, não sei o quê, é aquilo, tá ocupando espaço no teu ser. enquanto tu não colocar energia. Por isso que o grande mestre JC, qual é a bandeira dele? Número um. Perdão. O
homem só fala de perdão. O homem por quê? Porque perdão é liberar coisas que ocupam espaço dentro do teu ser. E ao ocupar esse espaço, tu esquece o que tu verdadeiramente é o ser divino e sagrado que já tá em tu, mas que dentro tá ocupado com tem que tem que competição miserável, filho da [ __ ] é absurdo, vai se [ __ ] Aí tu esquece que tu és. Então é uma jornada de relembrar. Todos estamos numa jornada de relembrar. Então você tá dizendo que nós somos o quê? O que nós somos e o
que que é isso aqui que a gente tá vivendo? E existe um um um problema nisso que é assim, o nosso instrumento perceptivo, sensores e cérebro, ele só é capaz de captar até onde ele é capaz de captar. Então, qualquer resposta que queira dizer o que é isso que estamos, que queira descrever a realidade, ela é limitada, porque ela só vai descrever até onde os nossos sensores e o nosso alfabeto A, B, C, fazendo combinaçõezinhas e formando palavrinhas, chega. Então, é sempre assim, ó. A realidade tá aqui. Onde a gente pode chegar para descrever a
realidade? tá aqui e realidade tá aqui, tem sempre um teto. Portanto, a gente nunca vai poder descrever o que é a vida. A gente vai sempre apenas apontar e usar metáforas e usar analogias e usar coisas para poder tentar descrever um indescritível que algum fala que é se você consegue, se tu conseguir descrever o que é, já perdeu. Já perdeu, porque estamos falando do indescritível. Existe o conhecido que a gente conhece, o desconhecido que a gente não conhece, mas pode conhecer. E tem o mistério, que é o que a gente não pode nem sequer um
dia vir a conhecer, nem a descrever. E quando e o que é um místico? Que é uma palavra meio queimada também, né? meu místico. Ah, esses místico aí, jovem místico. Místico é um estudante do mistério. É só isso. Místico é um ser que além de querer, que já sabe o que ele já sabe o conhecido, de se interessar pelo que ele não sabe, ele também se interessa pelo que ele nem é capaz de vir a conhecer, que, portanto, ele só vai ficar triscando, vai ficar sentindo, não vai conseguir entender. Então, a vida é algo que
tá além da nossa capacidade de compreender. Eh, e nós, eu entendo que todos nós somos uma centelha divina. Nós somos uma um franqueado do todo. Nós somos um pequeno franqueado do todo. Ou seja, uma lojinha lá da Cacau Show ali que tem um contêiner ali num posto de gasolina. Aquela lojinha ela é a Cacau Show toda? Não, mas ela ela é uma centelha que representa Cacau Show inteira. Então é isso, nós somos franquias da Cacau Show. Sensacional. E a cacau show é Deus. Alê, te amo. Eu acho fantástico as suas a sua capacidade. Eu lembro
que quando você tava fazendo o curso de criatividade, você falava sobre a combinatividade, não é? Sim. A combinatividade. Cara, eu vejo que você pratica isso até hoje, né, cara? Como é que você consegue tá sempre trazendo coisas novas? que realidade não muda. Ela tá sempre aqui, ela é sempre a mesma. Mas você tem a capacidade de dar uma visão sobre uma ótica que ninguém nunca havia pensado antes. Como que você traduz o mundo desse jeito tão individual? É um, isso vem do meu treinamento de comediante. Então, e imagina, né? Eu passei quase uma década acordando
e só tendo uma missão na existência. Fazer piada. Escrever. Escrever mesmo, escrever piada, escrever piada. É isso que eu tinha. A única missão, irmão. Toda a energia laboral era para isso durante quase uma década. E aí o comediante, ele tem esse treinamento da metáfora. Ele tem um treinamento de, ah, isso aqui é como não sei o quê, é como não sei o quê, é como se não sei o quê. É quase que um dos caminhos mais óbvios de fazer piada é fazer uma comparação, é fazer uma metáfora. Então, quando você adenta temas espirituais, místicos envolvendo
o mistério, a única ferramenta é metáfora. A única. Porque qualquer não existe como você chegar na explicação do inexplicável. Você só pode apontar e dizer que é por ali. É por ali, né? É por ali, né? Aí a gente tava falando com a Luciana Galvão, dia da morte. Aí eu falei no gravei o podcast com a Luciana Galvão e aí eu falei que a morte e se a vida for tipo ir pra Disney, tipo assim, ó, tu vai pro Magic Kingdom da Disney, beleza? Magic Kingdom é top, tu vai lá para o quê? para sentir.
Tu vai na Disney para sentir. Sentir o quê? Medo, alegria, tristeza. Porque pode ter também um musical da princesa, né? Que tem a tristeza lá com o príncipe e tem a montanha russa que serve o medo e também tem a alegria. Então, tu vai viver uma montanha russa de emoções. Tu vai, tu paga o ingresso para sentir medo, não é assim? e para sentir tristeza e para sentir emoções intensas, incluindo alegria intensa. Mas quando acaba o dia, tu volta para casa. Tu não fica na Disney 10 anos dentro da Disney. Ninguém quer ficar. É, a
vida toda da Disney, tem o limite. Então, e se a vida for assim, irmão, eu vou lá encarnar, sentir emoções, porque nesse plano aqui espiritual não tem aquelas emoções terrenas que são na terra, que tem que ter a perda, o apego e tudo que isso gera. Eu vou lá viver agora. Eu tô, me garante que eu vou morrer, porque se eu não morrer, eu não vou nem [ __ ] Me garante que vai ter a morte para eu voltar para casa, porque eu não quero ir pra Disney ficar preso na Disney. Eu quero ir, ver
uma experiência e voltar. E aí tem alguém que falou: "Irmão, vá por mim, eu garanto vai morrer naturalmente, hein? Combinado é esse. Assina aqui. Deixa fluir e eu te garanto que um dia tu vai morrer e tu volta para cá. Pode ir na paz, senão não ia nem [ __ ] Se não tivesse esse cara que garantiu que eu volto, não ia não. Oxe, doidícia para Disney ficar lá Moninguém quer, não. Tem um limite, cara. Você nesse processo seu de desenvolvimento, você conheceu muitas pessoas, né? Uhum. Vocês recebiam muitas pessoas. [Música] E quem foram as
pessoas que te chamaram muito atenção? Porque eu sei que você descobriu muitas coisas distintas e é difícil essa pergunta que eu tô fazendo porque você limita, né? Poxa, teve muita gente que foi especial na sua vida. Eh, e fica difícil. Eh, então vamos ser assim recente, você não vai listar todos porque é impossível listar todos, mas que que te tocou em algum momento que foi importante no seu processo de desenvolvimento? Essa pergunta, eu e Dan, a gente se faz porque a gente tem o a nave, né, que é tipo um mastermind nosso, né, as pessoas
fazem o ponto cego, né, o nosso retiro que tu fez e depois elas podem entrar na nave que é passar um ano com a gente vendo experiências. E nessas experiências a gente convida quem? Essas pessoas, essas pessoas, né? Então essa pergunta a gente se faz, quem é que nos impactou, que a gente quer trazer? Então vou falar, por exemplo, no último no último retiro, são retiros da nave, a gente chamou o Eugênio Paelli. O Eugênio é o fundador da Edus, é a patrocinadora do meu espetáculo Fern, inclusive a Edu é uma plataforma de de vender
cursos online e tal e que ele me chama atenção, o Eugênio, porque ele tem uma empresa de 500 funcionários, enorme, não é trivial, 500 funcionários, né? Eh, e ele tem ess ele tem uma filosofia e ele tá botando na prática assim de forma muito ousada, inclusive eh colocando em risco resultados muitas vezes, né? como eu falei, abdicando de perda de resultado em prol de estamos aqui para evoluir. Essa organização, esses 500 seres estão aqui porque a gente precisa um do outro aqui. Ninguém tá aqui à toa. Teu colega é o perfeito que precisa para tu
evoluir. Vai ter um espelhamento total. Eu brinco, né, que Deus fez uma pessoa, falou só uma. E a pessoa ficou meio coçando ovo assim, ficou meio sem saber o que fazer, ficou meio sem graça assim. E Deus falou ih, tá evoluindo não. Aí Deus fez, faz outra. Aí veio duas. Aí começou a treta. Aí o conflito gera o espelhamento que gera evolução. Aí Deus falou: "Oxe, vou mandar". Aí Deus um dia pensou: "Já sei, vou criar o CNPJ". E Conjunto Nacional de Pessoas juntas. CNPJ. Aí vai dar confusão. Aí vou meter uns OKR, uns KPI,
ea, uns temperozinho, umas pimenta para poder ter os conflitos, ter as tretas. Mas assim, lembre-se, é só pra evolução dos seres. Tudo isso aqui é só os pretexto. Então eu vejo Eugênio fazendo isso, não é trivial, porque ele não começou uma empresa assim, é uma transformação, não foi do Daisy. A minha empresa mesmo pequena, ela teve uns um frequência de largada que veio desse lugar. O Eugênio não, ele tá mudando a organização já acontecendo. Então me inspira muito ele pela essa ousadia. Na mesmo encontro agora da nave a gente trouxe um casal chamado Narada e
Hammane. É um casal que eles têm um espaço em cunha ali perto de Parati, indo pro Rio, que é um um tem um hotel que você pode ir lá se hospedar, mas ele também eles também tem uma comunidade que mora assim, sei lá, umas 30 pessoas que moram lá. E para mim o Flor das Águas, que é esse espaço, uma flor das Águas, é um MVP do futuro da civilização. É um protótipozinho. Porque qual eu considero que é o futuro da civilização? Não é a vida urbana. Porque assim, o o indicador principal da vida é
o quanto de natureza, de contato com a natureza tu tem, tu tem por dia. Acho que esse é o indicador principal de Deus lá. O life de cada um é o tanto de natureza. Então, viver no concreto, sem contato com a natureza e o ar ficando cada vez pior e não sei o quê, é uma doidice. Então eles moram lá num lugar com muita natureza, uma vida em comunidade no sentido de realmente as relações, todo mundo se ajudando, uma cooperação para aquilo existir, que tem negócios, tem um hotel que é um empreendimento privado que gera
receita, eles têm imersões, tem retiros, eles plantam muitas coisas, energia solar. Então eu eu gosto e eles estão há 30 anos criar os filhos nessa realidade. É uma realidade que eh você pode olhar, né, e se assemelha com ah, é esse pessoal meio hip aí, é meio não sei o quê, irmão. Eles têm sim uma coisa que você pode dizer que a estética é rip, mas eles não negam a matéria e e tem modelo de negócio e eles têm um hotel que funciona e que tem reservas e que tem retiros e que faz atividades e
que eles fazem eventos especiais. Eles estão lá acontecendo, entendeu? Junto com a natureza. Então eu eu admiro muito eles assim. Eh, eles têm uma linha da Índia. Eh, o Narad ele faz iniciações de cria yoga. Eh, e eles estiveram com a gente lá. Então, são dois exemplos de pessoas que eu trouxe. E a gente, a Luciana Galvão, falei dela também, uma pessoa que eu que gosto muito e e as pessoas que trabalham com a gente, né? O Rodrigo, meu só, você conhece muito bem também, né? Um mestre de juntar o o invisível, né? um cara
com uma jornada de autoconhecimento espiritual gigante, mas que ao mesmo tempo ama a planilha e acho o máximo ficar na planilha, entendeu? E tem doido para tudo, né? O cara gosta da planilha, eu não gosto de planilha, mas ele gosta, entendeu? Então glória a Deus que ele gosta. E e tem lá um povo que gosta também, que tá aqui na empresa, tem que ter, senão desanda também, né? Gosta dos dados, os números e não sei o quê. É o é o equilíbrio. Você falou um negócio que me chamou muita atenção, que foi não nega a
matéria. Sim. A gente tá falando aqui sobre, cara, quem nós somos. Somos espíritos, né? Estamos aqui nesse momento indo para algum lugar que a gente ainda não sabe o que que é, mas ao mesmo tempo a matéria é importante, dinheiro é importante. Então, como é que dá equilíbrio para isso? E quando que isso desequilibra? O que que acontece? É uma desequilibra quando você acha que o propósito do carro é botar gasolina. Aí desequilibra quando você acha que o propósito do carro é ir no posto abastecer. Ou seja, a o dinheiro é combustível pra vida na
matéria, é gasolina. Mas o propósito do carro é te levar para algum lugar, eh, ter um conforto pra gente conversar enquanto dirige, não é botar gasolina. Então, só que isso assim é tão o dinheiro ele ele ele ele foi ele se apossou como o dono da realidade de forma tão intensa que é um processo a gente se detox de que ah, eu tô querendo empreender. Que que que tá dando dinheiro, hein? Essa pergunta não acontece, né? Que que tá dando dinheiro? Eu quero empreender. Que que tá dando dinheiro? É a primeira pergunta, quem é que
tá dando dinheiro? Ah, eu soube que sorveteria vegana dá dinheiro. É mesmo? Tu é vegano? Não, também não. Ah, mas tá dando dinheiro. Vamos fazer então. Ah, tá dando dinheiro, né? Pois é. A gente contar alguém para fazer. Tá dando dinheiro. Tá, então vamos fazer. Aí você é movido pelo externo, movido pelo dinheiro, movido pelas movido pelas oportunidades de dinheiro, que pode trazer uma frase que é um pouco pesada, mas aí você vira um oportunista. movido pelo externo. Então, é diferente de você pegar e dizer assim: "Ah, eu sinto, eu sinto assim de querer criar
um negócio, que a família possa vir, que a gente possa oferecer algo para as pessoas, eh, ter uma experiência em família, um ambiente gostoso assim, quero um negócio físico, sabe? Eu gosto de negócio físico que tem operação todo dia e tal, tipo assim, eu sou sorveteria. Ah, é? É, mas se veteria d dinheiro. Ah, eu acho que vegana dá. Opa, chegamos no mesmo lugar, mas por outro caminho. Eu fui encontrando uma coisa que me entusiasma e tal. E nesse caminho entusiasmo eu reconheço o externo, reconheço o mercado, a demanda e descubro que sorveteria vegana é
um bom negócio e aí monto. Mas o from foi outro. E então é, eu acho que é um processo de de tu se desidentificar, se desidentificar de que tu também vale o quanto tu ganha, né? Ah, não, você é os seus resultados. Não, irmão, eu sou, eu sou. Ponto. Eu sou antes dos meus resultados. Eu sou, eu já sou sem os meus resultados. E eu amo algumas pessoas, independente do resultado delas. Eu amo elas, amo ser delas e quero estar com elas para onde for, independente do resultado. Se eu não quero só estar com quem
proporcionando o resultado, né? Não importa para onde tu vai e com quem, né? Porque também ficar eh multiiperbilionário, só com gente chata, eu não quero. Eu não quero, né? Quando eu vejo assim e um carrocel 10 conselhos de bilionários para você ter sucesso. Antes de ver o carrocelo assim: "Que milionário? Quem é ele? Quero falar com ele, quero falar com a mulher dele, quero falar com a cozinheira, com os filhos, com o porteiro. Vai que é um bilionário que os filhos não conseguem falar com ele, não tem campo falar com o filho. Vai que é
um bilionário gritando com a mulher, cheio de micose na virilha, estressado, fritando, tomando remédio. Eu não quero não conselho dele não. Oxi, vai que eu chego igual a ele. Eu quero saber como é que tá o todo, né? Para ver se eu quero, né? Quero ver o todo para ver se se vale a pena esse rolê aí, né, irmão? Você se tornou, cara, você é um comunicador, resumo da ópera, mas você se desenvolveu muito. Ao mesmo tempo, o seu trabalho é comunicar e não necessariamente as pessoas que estão ao nosso redor conseguem acompanhar o mesmo
R de evolução, porque cada um tem seu processo evolutivo. Como é que você faz para conseguir continuar se conectando? para as pessoas continuarem te entendendo, porque o seu processo evolutivo passou pela Índia, passou pelo MIT, passou por tantos lugares. Como não se tornar uma pessoa complexa a ponto de não ser mais entendido? Hum. Sim. Algumas vezes a sensação que eu a minha vida, os caminhos que a minha vida teve, foi todo um treinamento para poder tá agora podendo falar para líderes, por exemplo, sobre essas coisas em retiros. eh o treinamento da comédia, o treinamento de
muitas e muitas horas de palco, né, com públicos diferentes, porque eu fui um artista, sou, né, mas quando eu tava 100% artista, assim, só fazendo comédia, eu me especializei em eventos corporativos. Isso trouxe para mim uma diversidade de público muito louca, porque eu já fiz show para rede supermercado em que tava lá todo o pessoal que trabalha no supermercado do interior de Pernambuco. Eu vi uma caminhoneiro falando para caminhoneiro, caminhoneiro pra fábrica e ao mesmo tempo para um grupo só de CEOs lá, todo mundo empacotado, entendeu? E eu tive que aprender a fazer piada, que
é um negócio mais difícil até do que uma aula, porque tem a eu posso falar, falar, falar, todo mundo via minha aula e ok, espero que eles tenham gostado. A piada, o KPI tá na hora. O KPI é risada ou não risada. Não tem isso de não riu, mas foi legal. Tem que rir, senão não tem piada. Então eu tive esse treinamento de como, então eu não sei dizer como é, porque eh tem uma coisa que alguém me falou, né, que quando você quando você eh fica tão experiente numa coisa como eu fiquei em palco,
você começa, você deixa de ser um bom professor dessa coisa porque você esqueceu como é não saber. Uau! Eu me lembro que quando a Tânia Mujica, que no meu espetáculo de teatro eu falo, né, a peruana lá no Fen Flor, eu falo dela, é a Tânia Mujica, que foi a primeira pessoa que trouxe meditação para mim, pro meu campo. Eh, a Tânia Mujica e o Gabriel Gof, foi dois que trouxeram esse assunto para mim. Eu me lembro do dia em que eu entendi meditação, entendi depois de alguns anos. Radio work, preciso entender RWork, preciso, tem
que não, pô. Não posso ser um bosta, preciso você conseguir. Uma hora entrou leve. No dia que entrou, eu me lembro mandando áudio para ele dizendo assim: "Ô, Tânia Gof, ó, captei, entendi meditação e vou dizer uma coisa, eu vou ser melhor professor do que vocês." Sabe por quê? Porque vocês esqueceram como é saber. Eu sei como é não saber. Eu lembro de ontem. Eu lembro exatamente como é não saber para poder me comunicar com quem não sabe, para poder lembrar as dores de quem não sabe e poder me comunicar. Então eu eu não sou
um meditador ultra avançado. O pessoal acha de vez em quando que eu sou que eu sou um yog meditador avançado da yoga. Eu não sou isso. Tô um aprendiz realmente no início da jornada. Eh, mas eu consigo ensinar bem isso. Mas se tu me pedir para ensinar sobre oratória, comédia e sobre como explicar direito, eu não sei. Porque eu não lembro o dia que eu não sabia. Eu sempre soube. A sensação é essa que eu comecei a dar palestras com 14 anos de idade, 15. Empresa, lembra? A S Microsystems, lembro. que criou o Java me
contratou para eu ir falar na feira de tecnologia em São Paulo. Eu tinha 15 anos de idade. Eu dava palestra em Recife pros empresários explicando o que é a internet, né? Com 15 16 anos, anos 90, né? A notícia no jornal era: "Em empresários vão estar sentadinhos hoje para ver o que o jovem Murilo Gan tem a dizer sobre o que é estado da internet tá chegando aí". E eu explicava a internet, que sensacional. Com 16 anos de idade pros empresários lá dos eventos do Sebrai em Recife, pessoal. internet é isso aqui. Isso em 97
com 15 anos, né? Vocês já pararam para fazer essa culpa? Quantas palestras? Quantas pessoas nunca pararam? Nunca fiz. Não, não tem nem curiosidade. Tenho curiosidade, mas a preguiça é maior que curiosidade, porque é muito rolo esse cálculo aí. Não, vou para você rolo. Vai ter um nível de de amostragem assim muito alto assim, né? E então é muitas horas de treino assim. sobre essa coisa da Agora, uma coisa importante sobre isso é, eu quero ser compreendido e por isso eu estou sempre observando minha comunicação. Quando eu tava lá em Floripa e eu tava no meio
do meu processo de transformação, no meio lá das rituais, das coisas dos não sei o quê, das aascas, de tudo, eh, eu comunicava daquele lugar que eu tava no meio do do da não sei o quê. Então, as pessoas não entendiam. Murilo tá louco, virou rip, né? Virou não sei o quê. E eles estavam certos. Eu tava meio louco mesmo. Seos captaram a comunicação. Então, perfeita, foi ótima. Mas ao longo do tempo venho amadurecendo e fui entendendo que primeiro eu preciso, eu vivi uma época de conectado da matéria um pouco. Eu preciso estar conectado com
a matéria e conectado com a comunicação de ser compreendido. É, então eu falei para você aqui algo que eu nunca falei que a mulher, a Renata Incorporada falou e isso guiou a mim, foi um uma mulher que eu convidei, quase que não convidava para ir no meu retiro, que de repente ela incorpora um espírito de um cabrônico me abraça e fala uma coisa no recado que muda o rumo da minha empresa. Eu não sei porque eu falei aqui, mas eu nunca tinha falado porque isso em algumas pessoas é como se a pessoa, ih, depois dessa
não vou ver mais o vídeo, não, desliga o vídeo. Porque bate numa percepção da realidade da pessoa, do que é, do que é, do que não pode, do que existe, do que não existe. Então eu tenho essa atenção, né? Mas agora eu falei já, então tá falado, tá ótimo. Eu tenho essa atenção sim de de não falar tudo em todos os lugares e ao mesmo tempo de não ouvir demais as pessoas, os essa coisa de ouvir o cliente, né? Porque muitas vezes as pessoas estão apegadas a versões minhas antigas e ficam pedindo um outro Murilo
que eu não sou, um outro Murilo que eu nem gosto mais desse outro Murilo e tu tá pegado naquele aí desapega, moça. Eu já desapeguei. Porque tu não desapega naquele outro? Então atenção para que esses feedbacks não externo 49%. Tem que dar um check no meu interno que ele é majoritário, ele tem as ações majoritárias. E uma coisa, Toledo, que que moldou uma carcaça em mim foi quando na pandemia eu passei um ano com meus seguidores caindo de forma linear. Uau! Um ano, irmão. No começo eu me lembro que no meu diário eu botava, caiu
500, hoje caiu 1000. Eu ia botando quanto tava na minha agenda durante alguns meses, até que em uma hora eu percebi e e escrever é uma forma de autoconhecimento, de você se autoobservar. e escrevendo no caderno os seguidores caindo, eu observei que, ué, eu estou sofrendo com isso porque eu estou hiper identificado com aquele número. Eu eu eu acho eu criei uma realidade de que aquele número sou eu. E quando aquele número cai, eu caio. Isso não é verdade, porque eu sou. Ponto. Eu já sou antes de existir Instagram. Eu sou. Então, não sou mais
eu. Então, primeiro passo, vou parar de escrever no caderno e vou parar de ficar olhando o tempo todo e vou soltar que eu estou vivendo uma coisa aqui muito diferente que ninguém tá entendendo e eu não tô também em condições de explicar o que tá acontecendo. E é isso. E aí foi quase um ano. Aí quando eu voltei para São Paulo e começamos a fazer cacau flow, o Cacau Flow foi quase que uma explicação. Olha, o rolê é esse. E aí, de 2 anos para cá, meus seguidores começaram a subir de forma tímida. Por quê?
Porque o nível de pessoas que deixa de me seguir ainda é gigante, que estão apegado à sua versão anterior. É, que ainda algumas coisas que, né? Ah, como assim desapegado resultado, tá louco. Paradoxo maluco aí. Não, não, doidícia, doidícia, não sei o quê. Você enviável, é utopia, é não sei o quê. Mas aí sempre o check de não, pera aí, eu sinto que eu estou comunicando o que eu estou vivendo, a minha verdade é isso. Então é isso, vou vou seguir, né? Eu acho que faz eh uns 4 anos que eu perco assim uns 10.000,
15.000 1000 por mês seguidores. Então, para meu Instagram crescer, eu tenho que, para crescer 1000, tenho que ganhar 16.000 para crescer 1000. Até hoje. Isso. Até hoje. Ou seja, troca, eu lembro que eu olhava, eu não olho mais, mas ou seja, você cresce muito, mas a troca é intensa. É troca de de público muito grande. Eh, eu olhava antigamente por trimestre e era sempre 33.000 que saíam por trimestre, ou seja, mais ou menos uns 10, 15 por mês. Faz faz um tempo que eu não olho, mas eu sinto que ainda tem uma renovação grande entre
sai grande, mas já começa a subir, né? E e mesmo, é claro que vê só, é paradoxal, eu não ignoro esse indicador, mas também não me hiperidentifico. Ai, como assim? Não sei o quê. É assim mesmo, é as duas coisas, é e não é, porque a vida é isso, é e não é. Não tem que ser como assim não é isso mesmo. Eu olho, observo, valorizo, mas não me apego. É que você veio de um universo onde você estava no, apesar de você ter nichado no mercado lá no quando você tava no standup, você falava
com empresas, mas de certa forma, cara, quando você faz uma sketch lá do estagiário, serve para todo mundo. Então você pode ser popular, conforme você vai caminhando e chegando onde você tá chegando agora, querendo ou não, você tá nichando, né? Tá nichando. Então tá nichando de certa forma você exclui muitas pessoas que talvez não estejam mais interessados nisso e que ainda não despertaram para isso. Porque para mim, para mim o processo do da autoconsciência e da espiritualidade ele é inevitável. Ele é inevitável. Você despertou, eventualmente alguém vai despertar. Quem ainda não despertou, a qualquer momento
vai falar: "Agora eu entendi que ele não tava bicho grilo". Ele só tava acordando. Sim, eu recebo muita mensagem assim de pessoas acordando, relatando que deixei ele te seguir porque não tava te entendendo, mas de repente chegou um negócio teu aqui, apareceu e agora eu entendi o que que é isso aí. Agora tô contigo. Essa questão, né? Eu já fui um uma pessoa de massa, né? Eu já fiz programa no SBT. Eu fazia pegadinha no SBT. Caramba. Eu era reconhecido pelas crianças na rua e pelo motorista, o cara que tava no lixão da prefeitura lá
em Panjato. Ah, amigos da R sou Gan, entendeu? Eu já tive essa experiência, já tive programa no Multishow também, no Comé Centro, então já tive uma experiência de massa e vivi esse mundo artístico de comédia de massa em que é sempre mais, que o único caminho é ser mais, o único caminho é mais, não tem outro caminho a não ser mais, mais. E hoje em dia foi um processo para mim também eh desapegar disso. E hoje em dia, por exemplo, eh eu tenho um espetáculo de teatro que é um negócio que custa R$ 200 para
ir, ou seja, maravilhoso. Eu ia tocar nisso, que é a sua volta aos palcos, né, cara? A sua volta aos palcos que era um negócio que eu acho que muitas pessoas que te acompanhavam queria que você voltasse, mas você quis. É, eu quis você quis 51% 51% uma hora brotou à vontade assim e mano, a história de criação do meu espetáculo F no Flow, ela é bem longa assim, mas ela é foi tantas levezas indicando que esse é o caminho, tantas coisas assim aconteceram assim. Eu posso contar um episódio, mas só fechando o que eu
ia falar antes, que eh antes de ter o espetáculo, até um ano atrás, eu só oferecia coisas muito restritas, que era minha palestra, que é um cachê alto, Uhum. São empresas contrato, então se tu não trabalha nessa empresa, numa empresa, tu não vai ver. ou as experiências para líderes, que são ticket alto também, que são experiências íntimas para poucas pessoas e profundas e que é isso mesmo, é alto mesmo. Em certo momento o externo também, né, uma mensagenzinha assim, ai você agora só faz coisa cara, elitizada, só para os empresários, empresários, não sei o quê.
Cadê o Murilo que abriu os cursos de graça? Cadê? Então vim essas coisas assim que é o externo que vem e eu nem desconsidero nem me iriper identifico. É uma neutralidade assim de dizer se essa mensagem chegou em mim, tem algo para mim aí. Então muitas vezes minha resposta, eu não me engancho com nada, né? Eu não me engancho com resposta de ninguém. Eu não, eu não, eu não, treinado na guerra, né? Foi treinado na guerra. Não engancho com nada. É o que eu sinto no momento, respondo coisas assim vagas. É o que eu sinto
no momento, enfim, eu não respondo ou só no coraçãozinho pra pessoa e tipo assim, o que ela tá falando é mais sobre ela do que sobre mim. Ela tá vomitando coisas delas que eu não nem imagino do que sobre mim, então tudo bem e tal. Mas ao mesmo tempo interessante, ouço também como um sinal da vida e tal. E aí, eh, a Dani, né, eh, você conheceu, né, ela tem um um mestre espiritual na Índia que ela se conectou, é um cara que eu admiro muito, um grande professor espiritual, um mestre, um guru, né, que
é uma palavra estranha de falar guru, no Brasil chega a dar um a guru, guru d certo não sei o quê, mas na Índia é o nome que ele dá para ele, guru. Eu acho ele um cara maravilhoso, incrível. Você conheceu ele, né? Sinto a vibe dele. Dani é muito conectada com ele. E Dani uma vez chegou para ele e queria fazer uma pergunta para ele. E era um negócio público. Ela tava na Alemanha e tava na frente de todo mundo. E ela queria fazer uma pergunta muito pessoal, que a pergunta era, ela queria perguntar
esse, a gente tava nessa dor de gurugi, eu sinto que no momento estou fazendo algo restrito para poucas pessoas e eu fico achando que será que eu tô errado e fazer para poucas pessoas, será que não devia fazer coisas que abrangesse todo mundo, que fosse mais e para mais pessoas e tal. Ela queria perguntar, mas ficou com vergonha de estar no lugar público com plateia e fazer uma pergunta muito íntima dela. E aí ela perguntou outra coisa meio distante dessa, mas mais ou menos assim, não lembro qual foi a pergunta, não tava lá, ela que
me contou. E ele respondeu a pergunta que ela queria perguntar sem ela ter perguntado. Ele falou, ela perguntou outra coisa, ela falou: "Minha filha, você acha que você é Deus para querer salvar todo mundo, ajudar todo mundo? Faça o seu, faça seu bem feito. Essas pessoas que você cuida, impacta, impacta, cuide bem delas. Faça se você sente que é isso, é isso. Quem você acha que é que você tem que maximizar o impacto e ser o salvador que vai salvar o mundo. Não, isso não é seu papel não. Fique tranquila. Seu papel não é esse
não. Seu papel é fazer o seu, fazer bem feito o seu com amor. Então é é mas surgiu o espetáculo e o espetáculo me abriu para algo acessível por R$ 100 a meia entrada, né? Em alguns lugares até menos. Então aí a vai para outro lugar, né? E o espetáculo Fé no Flow é o meu máximo entusiasmo. Tá animadão? É, ali eu gosto, ali é onde você tá se realizando hoje em plenitude assim. É, ali é é tanto no processo de criação para criar como no processo de entrega, ir lá entregar aquela energia e tal.
Eh, apesar de ser algo que tem um roteiro, porque tem um jogo de luz, tem banda, é um espetáculo, né, que tem toda uma coisa. Eh, a cada apresentação eu me energizo de est experimentando. A cada apresentação, irmão, eu falo 1 hora 30 para fazer experimentos para no meio disso fazer testes, tipo a B, quatro testes de 6 segundos. Eu falo 1 hora30 para em 1 hora eu faço mais ou menos quatro testes de 5 a 10 segundos cada teste, que é o polimento do time do milésimo de segundo que eu demoro entre falar isso
e isso para poder criar um clima ou de emoção ou de risada. Eu adoro fazer isso, que era o trabalho da comédia, né, que é o ourives do timing, que é uma delícia, né, e que o fato de ter um roteiro bem certo, porque 99% do espetáculo é igual, 97% é igual. Nesses 3% eu gosto de ficar boto isso aqui, se eu falo que também não pode aumentar o tempo, né, para botar coisa nova tem que tirar. Então eu fico nisso e cada plateia, cada plateia e a equipe que eu tô de a banda, minha
banda são amigos meus, a produção é maravilhosa. A minha filha grande falou: "Papai, eu posso viajar com vocês pro show?" Eu falei: "Pode, filha, pode viajar com o pai pro show". Sim, filha, pode. O pai vai. Aí eu fico, a minha filha vai comigo paraa Brasília passar, eu e ela, ficar lá. Aí nem entra no meu indicador de final de semana fora de casa. Se a Tina vai, então aí produção, pode marcar mais final de semana aí que a Tina vai comigo agora no Rio vai a família toda. Vai ser agora, agora a pouco, 5
e 6 de abril, Rio de Janeiro, teatro lindo. Aí já tem 2025, ainda tem eh Salvador, ainda tem BH, ainda tem João Pessoa, eh vai ter Sorocaba, enfim, grandes cidades assim, não muitas cidades, porque eu também quero ficar em casa, né? Demanda, né? Demanda. Quero ficar em casa. Gosto também de ficar sábado e domingo em casa sem fazer nada também, mas adoro esse espetáculo. É uma delícia. E para mim, eu assisti, achei maravilhoso, genial. Me vou dizer o que é, eu quero que você diga o que é depois. para mim foi eh você entra como
um comediante como você sempre foi. Então é engraçado, é divertido, é leve, tem um ar extremamente provocativo que faz a gente refletir sobre a vida. Então ele traz autoconsciência, autoconhecimento. Eh, e obviamente que como você é muito artístico, você introduz música, você introduz luz, você introduz show. Ou seja, para mim é algo único que eu nunca tinha visto antes na vida. Foi um negócio completamente novo que você introduziu. Você criou essa categoria, não existe essa categoria. O que que é o Fenflow? Eh, o Fenoflow, ele eu me eu me inspirei muito no Ariano Suasuna. O
Ariano Suasuna ele fazia aula espetáculo, ele falava que basicamente era uma aula hiper engraçada, divertida, não era, ele não tinha luzes, teatro, mas ele já chamava de aula espetáculo, porque não era uma aula normal, tinha essa camada da de Cearano Sassuna falando, né? E eu comecei chamando de palestra e espetáculo. Palestra e espetáculo. Mas depois eu tirei palestra, deixei só espetáculo. Sei depois que eu fiz, eu ganhei a confiança dizer issso aqui é um espetáculo. Falar que é uma palestra não restringe. Falar que é um standup restringe. Pensei em chamar de Wap Comedy. Já pensei.
Legal. Legal. Vocês têm esse negócio de nome, né? É, eu gosto dentro da empresa. Eu falando com o Rodrigo, é como é que ele fala assim, não, aqui na na verba divina, o que que é verba divina, cara? É o nosso financeiro. O verbo divino é o marketing. É o marketing. Isso tudo é seu, né? É, acaba que o campo vira assim, eu eu que eu que começo essas coisas, mas acaba que aí a empresa começa vira cultura, né? Vira cultura e a gente fala essas coisas, né? Que é lembrar, né? é lembrar que tudo
é divino. O verbo divino é lembrar que a nossa comunicação tem que vir com integridade, com verdade, porque o verbo é divino, é o verbo que criou tudo, o verbo fez tudo. Então, que é que vamos comunicar a extrema verdade? Ah, não tem firula, não tem, ah, não. Eh, ingressos esgotados, sobrou um acento, então não é esgotado, pessoal. Não pode falar isso. Tem que ser o que é, entendeu? A integridade do verbo, né? Verba divina, o dinheiro é sagrado. O dinheiro é sagrado. Então, tratar o dinheiro como sagrado, a gente vai est atento aos custos,
sim, porque tudo é sagrado, é energia. Então, a gente a gente gosta de botar nome nas coisas assim, irmão. Maravilhoso. Esperei muito por esse tempo. Obrigado. Foi incrível. Muito feliz de ver essa sua nova fase, irmão. Muito feliz. Dá para ver no rosto. Dá para ver no rosto um Murilo diferente. Eh, a gente se apega assim ao passado, porque você foi um cara muito engraçado, mas nada melhor do que a verdade. A gente percebe. Sim. Obrigado. Valeu, irmão. Eh, muito feliz de estar próximo de você. A gente, eu te vejo, eu vejo a tua força,
sim. E você é um mestre de dançar entre a matéria e a não matéria. Porque eu sei que você tem uma jornada de olhar para dentro de coisas aí que a gente conversa maravilhosa e ao mesmo tempo que você domina a matéria e sabe como criar coisas, criar negócios e fazer o fluxo das coisas, da energia financeira se movimentar. Então esse é o futuro do empreendedor, né? Um empreendedor que espiritualidade nos negócios é ganhar dinheiro com par de espírito. Espiritualidade nos negócios é considerar o invisível na equação. É considerar que o invisível também tem que
estar na equação. É considerar que sentir é um dado. Quer ser data driven? Então, pega esse dado, o dado do sentir, o dado do coração. Dado este que vem do mistério. Como é que a gente não vai considerar um dado que vem do mistério na nossa equação para tomar decisão movida a dados? Tem que considerar também. E sinto que a gente já sabe, né, que o assunto comunidade nos uniu, né, criação de comunidades, né, tecnologias por trás de criação de comunidades. E eu sinto que tudo que a minha empresa faz a despertar, tudo que a
despertar faz, a gente, eu falo pro time assim, pessoal, ó que frase estimulante do líder, pessoal, a gente não tem ideia para onde a gente tá indo. Eu quero deixar claro isso, viu? Por favor, não venha ninguém dizer que sabe quando tá indo aqui, pelo amor de Deus, porque a gente não sabe, porque qualquer lugar que a gente falar, que a gente sabe onde tá indo, a gente vai limitar para onde a gente tá indo. Porque tem um lugar que a gente tá indo que é mais interessante, mais surpreendente do que qualquer possibilidade que a
nossa imaginação limitada por esses cinco sentidos limitados é capaz de escrever. Então, não me venham com nada de visão de futuro, pelo amor de Deus. proibido aqui. Que demais. A gente não sabe para onde tá indo. Eu sinto que tudo que a gente faz é o que isso é que eu sinto, né? É como se a gente tivesse fazendo uma parte que lá na frente, quando a gente descobriu o que é essa parte, era necessária. E a minha pista é que tem a ver com criação de comunidades. Já tá acontecendo criação de comunidades. Claro, o
nosso mastermind a nave é uma comunidade. O pessoal da PC é uma comunidade, mas é a comunidade de outro patamar. É quase que eh eh eu falo o o OPC, né? O ponto cego. Eu digo que depois eu descobri que o OPC é onboarding para a comunidade. A gente tá faz, eu sinto que a gente tá emitindo um bate sinal assim, tipo do Batman assim, uma frequência jogando que não é para todo mundo, mas que é para um tipo de pessoa muito específico, que é os líderes, os seres humanos que são bons com a matéria,
bons com a energia financeira, bons com os business models, as coisas com o visível. mas que tão vendo o bate sinal que é sobre o invisível e estão dizendo: "Eita, porque o ponto cego na lenda de peixe não fala o que é. Ai de peix do ponto cego é assim. O ponto cego em 44 palavras aparece uma nuvem de palavras assim com palavras bem aleatórias. Se você se você vê essas palavras e sente que é para você, venha. Na nossa lenda peja não tem assim. Após o ponto cego você vai conseguir. Não tem. Por quê?
Porque eu quero que venha as pessoas que sentem um chamado sem saber o que é que é. E aí já são mais de 250 já esses humanos. Uau! que passaram por essa experiência. Então, eu não sei o que que é, mas tem a ver com novas formas de viver. Eh, o o no espetáculo eu falo, né, que esse modo de vida que a gente vive hoje em dia, urbano, eh, materialista, que materialista, o Michael Singer fala, materialista não é a pessoa que tá tudo querendo dinheiro, né? Ah, materialista só pensa dinheiro. Não, materialista é quem
acha que a solução dos seus problemas pode vir do externo. Olha, isso é materialista. Nunca, nunca mudança externa vai resolver uma dor da tua alma. Tu vai mexer no externo, vai dar uma mudadinha, mas só vai deslocar a dor para outro lugar e só a mudança interna traz. Então, eh, esse mundo materialista, urbano, apertado, controlado, apegado, barulhento, a gente vai descobrir um dia que isso é um jeito pré-histórico de vida. A gente vai lá para trás e vai dizer: "Uau, como era aquela pré-história?" Era urbanização, asfalto, carros, gases, oxigênio ruim, pouca planta. Não pise na
grama. Ninguém pisa na grama. Eu tenho uma placa. Não pise na grama. Vai ter um museu com a placa, não pise na grama assim. É sério? É, eles tinham isso aí porque e abraçar a árvore era uma piada do mundo corporativo. Abraçar a árvore, porque o bom é abraçar o poste da Faria Lima. Abraçar o poste que é bom e a gente vai descobrir. Então eu sinto que a gente tá preparando os moradores para essa nova realidade. Maravilhoso. Segue esse cara. Se você ainda não entendeu ainda, você vai entender, meu irmão. Obrigado. Foi incrível. Você
que ficou aí até o final, gostou desse episódio, segue nós. Maioria, maior parte das pessoas que estão aí não seguem nosso episódio. Então você não recebe episódios incríveis como esse. Então se inscreve para receber episódios incríveis como esse. Um beijo para você e até a próxima semana. [Música]