é muito boa noite muito boa noite seja bem-vindo a mais uma aula do nosso curso de história da filosofia dessa vez um ciclo novo um ciclo de história da filosofia contemporânea então nós temos aqui ó algumas aulas sobre a história da filosofia contemporânea nós veremos os principais aspectos da filosofia contemporânea e eu já quero agradecer Quem tá aqui comigo ao vivo já coloca aqui em baixo o tradicional seu nome da onde você veio e qual é a aula aqui você está assistindo já dá um salve aqui para o Wagner para Sara para Bianca cruza sobre
rodas de maternidade de ideias e Leonardo e o Jorge Luiz aqui também salve galera só galera sejam bem-vindos deixa mostrar para vocês aqui qual que vai ser o nosso o nosso itinerário vamos lá posso Mariozinho vai ser vamos tratar na hora de hoje sobre a roupa aqui tá pregando um pano êxito é mas já voltar e aqui vamos falar sobre a crise do pensamento moderno no século 19 para ver a transição entre filosofia moderna e filosofia contemporânea em seguida a gente vai falar sobre a crítica da subjetividade que é um tema um problema uma um
conjunto de abordagens que é muito presente na análise na contemporaneidade não falar sobre a perspectiva da infância na linguagem que também é uma uma chave de leitura muito comum para leitura para ler a filosofia contemporânea vamos falar sobre a crítica ao antropocentrismo que a outra chave muito comum em seguida eu vou propor um rótulo para que a gente Coloque os filósofos contemporâneos de modo mais ou menos identificável porque você sabe que é um não é um problema aço problema se o problema se a gente fala sobre filosofia contemporânea perdão ele está tirar o bigode aqui
fala sobre filosofia contemporânea é com base em rótulos que nem sempre eu diria quase nunca dão conta de abarcar toda a infinitude de filósofos que existem contemporaneamente e você sabe que de todas as épocas antiga moderna e medieval a época atual é a que mais tem filósofos Você sabia disso raramente a gente pensa nesses termos né Mas saiba disso tá Nunca houve tantos filósofos quanto hoje produzindo coisas importantes trabalhos que marcam Campos de estudo pessoas de referência mesmo a época contemporânea época mais política em filósofos filósofos as não só europeus do lado de cá Do
Mundo da Oceania da África tem uma infinidade de gente produzindo esse certamente eu vou deixar a pessoas de fora aqui é inevitável que eu comento algumas injustiças eu vou no na aula de hoje faz uma opção fazer uma opção metodológica que é a opção E desde o início do curso para que a companhia de aula zero vocês sabem que eu tô dando um livro do Danilo Marcondes um professor aqui da PUC do Rio de Janeiro é um livro curto mas sempre que ele vai fazer as transições filosofia antiga para medieval medieval para moderna moderna para
a contemporânea eu acho ele bastante satisfatório em termos de abrangência e de concisão então assim eu deveria eu deveria se eu quisesse fazer uma aula muito extenso Mauro de Universidade adotar cinco bibliografia sobre a filosofia contemporânea mas eu não vou fazer isso aqui agora hoje hoje a miríade de livros que eu poderia abordar vai se resumir a uma só voz resumir o Danilo Marcondes esteja dito você tá avisado é a perspectiva dele que eu vou aqui abordar outro certo então é isso deixa seguirmos aqui então o bonde se você enxerga a coluna que nós fazemos
e tá dentro das suas possibilidades económicas e considere ser o nosso apoiador nós temos um projeto no Catarse e para que você nos apoia é só clicar no link aqui embaixo tanto na descrição do vídeo quanto no primeiro comentário você fiquei muito à vontade eu quero anunciar desde a aula passada aí na hora de hoje também que nós estamos montando aqui um clubinho da de leitura experimental e o nosso primeiro encontro vai ser sobre a introdução da Revolução dos Bichos de George orwell faz parte do nosso aquecimento para que o diga para que o anuncia
as próximas etapas do inef que vai finalizar nessa primeira etapa história da filosofia no dia Dezoito de dezembro Então vamos fazer esse aquecimento aqui com os nossos apoiadores acontece todo domingo na conta a história domingo às 6:00 vai iniciar nesse agora todo mundo tá convidado ao vivo vai ser gratuito para todo mundo para todo mundo não vai ficar gravado no canal e só vai ser disponibilizado para quem tem a apoio nosso Então a gente vai fazer esse cronograma aqui ó Hoje a gente vai falar sobre introdução agora no domingo né no domingo seguinte a gente
vai falar o capítulo 14 no outro cinco ou sete e vamos fechar falando do capítulo 8 a 10 certo para você que a nossa falhado você vai receber no seu e-mail um dia de leitura de cada capítulo e você vai ter também privilégios nos nossos próximos passos aqui tá bom só queria anunciar isso estamos juntos no domingo agora e vai ter acesso vitalício para vocês mas se você não tem grana se você não quer nos apoiar tá tudo certo você ainda tem conteúdo bastante aí o nosso telegrama o link também tá aqui embaixo você também
tem o nosso Instagram e eu quero te convidar a Amanhã nós vamos receber um aluno nosso um apoiador que é o Bruno Guedes especialista em marketing gastro gastronômico e eu resolvi agora nessa nova fase do INEP convido lá no Instagram convidar alunos porque os alunos enfim merecem ser prestigiadas e eu queria muito que ele compartilhar se a relação dele com o curso a série de alunos todos os sábados a partir agora para que eles compartilhem como é que a vida dele se transformou se modificou evoluiu depois que eles tomaram contato com a história da filosofia
aqui então se você também quer fazer uma laje com a gente ao vivo chama a gente no Instagram vai ser ótimo marcar uma live com você certo fica à vontade sem mais delongas vamos a introdução à filosofia contemporânea certo mais gente chegou aqui o Anderson chegou aí a Roseane tá aí Caroline tá aí Felipe tá aí Tiago um artista aí Felipe César tá aí tá isso Aí Roseane é brincar vai brincar não sei não sei a Roseane falou assim que é o livro físico então livro físico Roseane o link está aqui embaixo se você quiser
comprar o livro físico da Revolução dos Bichos lá tá aqui no primeiro comentário se você clicar e comprar por esse link você parte da grana vai pro inerte você não paga mais por isso não tá então é só clicar lá embaixo aí ela acabou de chegar Boa noite área Bom vamos lá vamos lá continuar daqui ó Opa vamos lá ver se nesse nesse nessa cinco etapas aqui vamos começar pela crise do pensamento moderno no século 19 vamos lá que que significa essa crise no pensamento moderno no século 19 bom pra gente tem que ir entregar
o que que é o tal do projeto moderno que que é o tal do projeto moderno lá eu queria pegar uma situação Zinho aqui do Danilo Marcondes para que eu te mostro o que que é esse projeto moderno se a contemporaneidade se caracteriza por criticar o projeto moderno e por identificar algumas falhas que devem ser ultrapassados e queria te Primeiro só resumir o que que é esse tal desse projeto moderno Então vamos lá o Marcondes fala lá pelas tantas deixa eu colocar no slide inteiro aqui para você visualizar melhor falar pelas tantas que o projeto
moderno é a busca da fundamentação da possibilidade do conhecimento e e científicas na análise da subjetividade do indivíduo considerado como sujeito pensante como dotado de uma mente ou consciência caracterizada por uma estrutura cognitiva bem como por uma capacidade de ter experiências empíricas sobre o real tal como encontramos no racionalismo e empirismo embora em diferentes visões é um período longo né é um período longo como ler de novo para que eu aponte algumas coisas que você já sabe se você como é o curso até aqui pelo menos a parte de filosofia moderna Você já sabe o
que tá falando vamos lá ó e que o projeto moderno é a busca da fundamentação né fundamental basear legítima da possibilidade do conhecimento Lembra as como é que o homem conhece é via sentidos já a ideias inatas em sua mente é só a preocupação tá tanto no rio me conta no de kart contra o cante e das teorias científicas na análise da subjetividade é bom a busca da fundamentação da possibilidade do conhecimento das teorias científicas lembra que a bucha do cante é por tentar fundamental juízos sintéticos a priori que eram juízes da ciência e ele
fundamental isso na análise da subjetividade ou seja do sujeito transcendental da estrutura cognitiva humana lembra do indivíduo considerado como sujeito pensante pelo menos dentro de kart eu penso logo existo como dotado de uma mente ou consciência caracterizada por uma determinada estrutura cognitiva E aí cada filósofo vai descrever a estrutura cognitiva de modo diferente o Remo e vai escrever de um jeito o de kart vai escrever de outro o cante vai escrever de outro bem como por uma capacidade de ter experiências empíricas sobre o real aqui nenhum deles nega na todo todos eles afirmam que o
homem a capacidade de ter experiências empíricas tal como encontramos racionalismo eo empirismo embora diferente Horizonte Olha só o projeto moderno essa busca de fundamentar o conhecimento EA ciência com base na análise do sujeito com base na análise o sujeito a noção de sujeito que conhece que tem uma determinada estrutura que percebe o mundo de uma determinada maneira era principal noção da filosofia moderna e em contraposição a filosofia antiga no máximo inclusive Gente o que você quer saber os céticos falando sobre o modo como a gente conhece o mundo mas em regra em regra a gente
costuma dizer de um modo bastante panorâmico é filosofia antiga se preocupa com um teologia na com o mundo como ele é a filosofia moderna se preocupa com o modo como o homem conhece o mundo Será que conhece mesmo depois eu fui contemporânea faz a crítica dessa desativa E propõe outras maneiras Esse é o projeto moderno paciente pois colocar em termos esquemáticos eu colocaria assim ó ó e tem algumas áreas do conhecimento que a gente poderia mapear de modo didático mais ou menos assim só para você ter uma noção mais detalhada do que eu quero falar
aqui tem algumas algumas algumas dicotomias que a gente trabalha em algumas áreas do conhecimento Por exemplo quando a gente fala de individualidade várias sociedades na ou em contraposição à sociedade ou em relação à sociedade a gente estuda isso em Ciências Sociais como é que o individo é indivíduo e como é que o indivíduo se relaciona com a sociedade em que ele vive o como é que a sociedade busca suas suas instituições Fundações instituições de modo diferente dos indivíduos estão relação indivíduo-sociedade é muito estudar para ciências sociais não é muito em Face da filosofia falar sobre
indivíduo e sociedade a relação eu-outro ou como que eu entidade psicológica se relacionam com o outro que não sou eu é muito estudada pelas ciências psicológicas dessa dicotomia e o outro O que é típica esse vocabulário típico das ciências psicológicas como a gente fala em filosofia a gente fala em subjetividade objetividade a filosofia trata em termos epistemológicos ou seja em termos de teoria do conhecimento em subjetividade e objetividade se você não tivesse familiarizada né com esse vocabulário você trocaria naturalmente na individualidade por eu e por subjetividade só que não são a mesma coisa não tá
não são a mesma coisa não subjetividade-objetividade é muito mais tocada por filosofia do quem em psicologia do que em Ciências Sociais Então vamos vamos ver o que que essa tal dessa subjetividade Então vamos lá a gente foi se juntar a subjetividade aqui ó em três grandes conceitos do modo como ela se formou na modernidade a gente poderia colocar três grandes três grandes nações aqui por exemplo a noção de consciência que equivale a percepção de si mesmo a noção de identidade que equivale a unidade que nós percebemos em nós Oi e a diferenciação que nós percebemos
em nós em relação aos outros que enfim nos circundam e temas são de autonomia Ou seja a noção de que cada um de nós é capaz de decidir racionalmente por conta própria sem se deixar influenciar por coisas externas compra vez que a gente fala em subjetividade é bacana Pensa a partir destes três conceitos nós somos sujeitos porque somos conscientes de nós mesmos porque temos uma identidade que nos diferencia dos demais é porque somos autônomos ou seja somos capazes de ter decisão racional própria essa noção de subjetividade construída pela modernidade vai ser duramente atacada na virada
do século 19 por 20 no século 20 inteiro e de certo modo até hoje a essa noção de subjetividade repito essa noção de subjetividade vai ser duramente atacada e você precisa entender porquê a maneira como assim ela é atacada na me parece ser tão boa e parecer tão boa a Então vamos nessa vamos lá se entender Por que que essa noção de subjetividade é atacada por quê que as noções de consciência identidade autonomia não são tão sólidas quanto a modernidade achava que elas eram vamos lá nosso papel é este hoje tão passando aqui a gente
pode entender o processo do conhecimento moderno como sendo lembro dá um schopenhauer a relação entre um sujeito que conhece um objeto que é conhecido pelo sujeito sujeito e objeto são dois termos relacionais são entendidos em relação a outra essa relação entre um e outro é uma relação de representação é uma relação indireta uma relação mediada por quê Porque nós não conhecemos as coisas elas mesmas nós conhecemos apenas a imagem que delas temos lembra disso Kant falava isso né quase todos eles modernos falar com isso Olá tudo bem então tá é isso que é o projeto
moderno Ou seja a as pesquisas todas dos filósofos vão entender a se concentrar na subjetividade do indivíduo que no homem na valorização do homem que se lembra que na filosofia medieval a valorização não era um homem nenhum indivíduo também na subjetividade esse em Deus na modernidade Isso muda tanto é que a gente costuma dizer que na modernidade tem aquela que diz que o mundo durante amada ênfase antropológica em contraposição a medievalidade que tinha fase teológica lembra disso lembra disso então esse é o projeto moderno agora quando ele começa a ruir bom ele começa a ruir
na verdade como filósofo que nós vemos algumas aulas chamado rei eu Rego horrível na aula que nós tivemos tinha uma concepção de que a unidade a realidade era dialética a alto contraditória na em movimento aí o enforcou na parte mais famosa do Rego mas eu quero mencionar aqui a parte mais famosos do Rego é seguinte é a parte em que ele diz que a realidade sendo não objeto mais sujeito que conhece a si mesmo ela só se conhece mediante a o desenrolar do processo histórico tão Hegel ficou conhecido como sendo o primeiro filósofo a chamar
atenção para para para características de que a realidade só acontece mediante o desenrolar do processo histórico ou seja o rei que ficou conhecido como filósofo que chamou pra essa história para dentro da filosofia filósofo desde sempre desde Platão pelo menos e a ser criticado Unity lembra da aula passada adora sair da história é ou não é o plantão adora postular o mundo aqui não muda que é essencial que é verdadeiro a que foge das aparências Essa é a filosofia desde Platão horrível por mais O Idealista fale que a realidade é espírito ele dá valor para
ciência histórica porque lembrando ele só ele só admite que o espírito que você conhece a si mesmo mediante o seu de dobrar na história portanto por aqui nós conheçamos a realidade é Preciso olhar para a história ele é o grande Abalo é o grande Abalo essa noção de sujeito por quê Porque a noção de sujeito na modernidade e tributária da antiguidade nesse aspecto sempre foi algo que não não leva em consideração as limitantes históricas nem espaciais nem temporais nem culturais nem nada a noção de sujeito né aquele aquela entidade que a gente acabou de ver
autônoma consciente a uma identidade una indivisível essa noção parece que existe fora do mundo fora do mundo ela dá sustento aos seres humanos mas ela mesma não muda quando vem o rego eu e em seguida o seu grande influenciado o mu bom e que dizem que o processo histórico precisa se levar em consideração quando se analisa a consciência a consciência sofre o seu grande Abalo a subjetividade sobre o seu grande Abalo porque a gente não consegue mais depois que esses dois carros defender essa tese da importância do processo histórico a gente não consegue mais achar
que a nossa consciência é uma essência é que não tem relação alguma com o contexto em que nós vivemos sabe nos parece ser bastante e ingênua a posição que diz que eu sou uma essência que não sofre nenhuma influência do processo histórico em que eu estou vivendo a minha sociedade é uma coisa eu sou completamente outra essa noção costuma ser defendida no senso comum costuma ser dependendo os seus comandados eu sou uma pessoa pura a eu não me deixou contaminar pela sociedade eu consigo chegar aos meus pensamentos por mim mesmo e sem a influência de
ninguém mais não sei se isso é possível mais uma vez que você entende que a sua consciência também é formada pelo processo histórico nós contas a sua linguagem que é o mecanismo pelo qual você pensa é histórica acabaram que você utiliza a histórico os conceitos que você utiliza são históricos o debate que você trava hoje é histórico para caramba Você não escolhe do nada pensar sobre o que você pensa você escolhe porque esse mês ainda estão rolando na sua sociedade é tão rolando no seu tempo então para rolo como diz aqui no Rio de Janeiro
agora essa noção abala a noção de consciência fora do mundo então para que eu entenda consciência para que eu entendo a consciência depois do Reggae e do Marques eu tenho que entender também o processo histórico e entender que a consciência é fortemente limitada pelo processo histórico em que ela se insere são Grand o abalo na solução de consciência outro Abalo na noção de consciência foi um período histórico que nós não estudamos no curso mas que vamos mencionar aqui o Marcondes faz questão de mencionar que é o romantismo o romantismo tem uma série de filósofos é
a que se costuma ser desconhecidos para quem não é da filosofia que o rio ehrling ehrling tentando pronunciar que em alemão e árvore tá rindo de mim tenho novalis tem mochila para ter que nos auxiliem alemão também né Sheila e tem uns legal legal são esses quatro e os grandes representantes do Romantismo germânico ali e o romantismo século 19 ali na mesma cor do Rio ele é conhecido por desviar o foco dos estudos da modernidade do conhecimento ela para o romantismo o que há de mais relevante a ser estudado não conhecimento nem a as condições
de possibilidade do conhecimento com a gente e no Cante e também para eles não é não é uma questão de fundamental estudar a ciência como esse modelo privilegiado em relação do homem com a realidade né Não não é então é um grande movimento que tem bastante influência na nossa cultura que ele não sai com 19 tá dizendo o seguinte Olha o mais importante não é investigar o conhecimento nem as condições de possibilidade do conhecimento mais importante não é a ciência como o modelo privilegiado da relação do homem com a realidade a outra gerações possíveis do
homem com a realidade a relação artístico por exemplo tem uma concepção de vida que não passa necessariamente por essa para essa redução de tudo ao que pode ser cientificamente comprovado e o romantismo portanto muda a perspectiva de vários pensadores a partir de então e isso é uma segunda ruptura com o modelo de conhecimento filosofia enquanto epistemologia teoria do conhecimento e ciência como sendo o mais Base lado aqui aonde podemos chegar entende fora isso cara fora isso tem o seguinte no século 19 não vai surgindo uma tendência de desconfiar fortemente de filosofia enquanto o sistema aqui
da conta da realidade como um todo sábado talvez o último a a tentar fazer um sistema que deu conta da realidade como dor foi o rego Rego escrever o livro sobre a tudo a ele tentou fazer A fenomenologia do Espírito ou seja análise do Espírito como ele aparece né como ele se mostra fazendo uma teoria abrangente que pegava todos os aspectos da cultura desde a das Artes até o direito enfim mas isso entra cada vez mais 20 crédito porque porque o século 19 é o século em que é e passa a se ramificar em ciências
a verdade não é que ela passa a se ramificar é que a ciência e passam a se tornar autónomas da filosofia então surge antropologia suja psicologia surgiu os estudos em lógica surgiu o que mais era da filosofia e que vai se desgastando a Biologia a química a física no século 19 surgem todas as ciências Então essa ciências cada uma delas vai tendo uma metodologia própria que não se resume o que não se reduz a metodologia das demais tem um conjunto de Pesquisas um projeto de pesquisa um campo de estudos completamente particular de modo que fica
quase que forçação de barra dizer que a filosofia vai dar conta de todas as questões como tentava antes tão cada vez que um filósofo tentava pôr o pão grande e sistema abrangente acabar conta de todas as áreas do conhecimento e isso era vista com desconfiança e vou te falar até hoje a a tendência filosófica contemporânea é fortemente influenciada por essa desconfiança dos grandes sistemas na das obras dos tratados de mil páginas que que dão conta de tudo sabe não tem como a to Z falar de tudo porque as coisas são muito mais específicos do que
eram entendi mas eu terceiro grande abalassem da dassault lusofix fez na modernidade saiu de moda fazer tratado sabe tratar dessas obras longas sobre aspectos abrangentes mas saiu de moda fazer tratada ninguém mais acredita em tratado e essas coisas marcam a virada para 19 por 27 influencia fortemente moto uma Filosofia é feita certo com base mais funda nessa crítica da subjetividade vamos para a segunda parte da aula e a subjetividade a noção de consciência autonomia e identidade que eu te mostrei com mais com esse cara começa com a defesa da tese do eu penso eu sou
ou penso logo sou o código era o som como a gente viu lá na aula do de kart esse cara o de kart ele é o início da modernidade justamente porque ele inicia as investigações sobre a subjetividade sobre o eu como fundantes de todo mais da cultura lembra a única certeza aqui absoluta que o de caixinha era que ele pensava que existir ele devo todas as outras a partir dessas tá só que como eu já falei na horrível vem e fala assim a subjetividade é resultado de um processo de formação histórica não podemos ser considerada
prévia ao contexto temporal e espacial tudo bem a realidade é sujeito a realidade é o espírito que se conhece a si mesmo mas ela só se conhece quando ela se desdobra no tempo e portanto ela vai se conhecendo a medida em que os contextos históricos e lembrando o Max influenciado por isso fala o trabalho e as relações de produção constituem também a subjetividade para você que pensa que a sua mente é completamente a autônoma saiba que a roupa que você está usando agora não foi você que escolheu do nada né a roupa que você tá
usando agora é fruto da sua classe social por exemplo é fruto do emprego em que você trabalha é fruto do contexto em que você se insere Nesse contexto é fortemente influenciado pelas relações de trabalho de produção o vocabulário que você utiliza é muito pertencente a sua classe social você não muda muito em relação a classe em que você pertence você não estão outono assim quando você acha Esse é o Marcos Esse é o Marcos o trabalho e as relações de produção constituem a subjetividade de modo que de modo que esse processo aqui ó é o
sujeito conhece o objeto que é conhecido pelo sujeito e representação via indireta é a pergunta que você coloca ela o que garante né que essa relação realmente existe sabe tendo tantas limitantes assim contextuais históricas espaciais econômicas Será que a gente conhece realmente o sujeito tal qual ele é ou objeto toca olhar o Marcos por exemplo é falar de ideologia por exemplo ideologia uma perspectiva marxista seria a falsa consciência que nós temos da realidade influenciada pela nossa pelo nosso lugar ocupado na na economia e tudo mais o cante por exemplo vai dizer se você lembra bem
agente até conhece a realidade mas a gente conhece a realidade já filtrada pelo aparato cognitivo humano tanto pela sensação quanto pelo pelo intelecto espaço-tempo categorias lembra a gente até pode falar que a princípio da causalidade mas o princípio da causalidade não não está necessariamente na realidade tudo que eu sei que ele faz parte do meu aparato que o bilhete e Então qual limite então disso na a filosofia moderna fez tudo uma teoria de como sujeito funciona mas a pergunta sempre fica cara do limite pode ser tudo uma construção da psicologia humana lá da subjetividade humana
parece que tudo é reduzido ao eu a subjetividade de modo que eu nunca tenho certeza Essa foi a pergunta cada vez mais inquietante da virada 19 o século 20 qual que é certeza que eu tenho que ir de verdade a minha mente e corresponde ao mundo sabe qual que é certeza que eu tenho é que que me assegura isso nem parece que nada segura isso o de kart tentava postular a existência de Deus para que essa relação entre o eu pensante o mundo existisse lembra um Deus bom jamais enganaria o homem sobre essa relação entre
mente e montar mas aí eu tenho que admitir esses Deus mas e para quem não admite a existência de Deus nesse sentido parece que a filosofia moderna no limite Condena todo mundo ao solipsismo que a pena fazer essa palavra solipsismo é uma palavra em filosofia Que costuma ser uma acusação a quem tem uma teoria sobre a mente que parece levar o indicar aqui tudo que a gente pode conhecer é o que tá internamente a gente não pode jamais ter certeza das relações entre a mente o mundo a gente só pode ter certeza das relações que
acontecem dentro na mente então isso eletricista toda a teoria que não consegue assegurar a relação entre mente e mundo que parece que reduz Toda a realidade a realidade subjetiva a realidade mental estão no limite a modernidade Pode Ser acusada ou vários vários aspectos da modernidade podem ser usados disso eletricistas na eles não asseguram na com segurança a relação entre mente mundo e essa um grande problema é ser um grande problema parece que essa relação aqui sujeito objetos não assegura não segura ela ela tem que admitir várias hipóteses que na verdade na verdade não são seguras
sabe que na verdade e não segura como é que tá aí tá qualquer alternativa da contemporaneidade para essa insegurança da relação sujeito-objeto e a modernidade melhor dizendo a contemporaneidade vai dar respostas múltiplas para essa grande questão mas não vai ser fácil mesmo tá mas não vai ser fácil mesmo mesmo mesmo mesmo e aqui prepare-se tá porque ele vai começar a injustiça porque vai começar a injustiça porque eu não vou marcar todos os filósofos que deram respostas possíveis não vou vou pegar uma linha né uma linha que é sugerida pelo Danilo Marcondes aqui que é a
linha seguinte clique Danilo Marcondes fala todos os todos os filósofos contemporâneos de certo modo certo modo podem ser lidos pelo menos no início da contemporaneidade como Dando respostas de cunho linguístico ou enfatizando a linguagem e enfatizando a linguagem é uma grande chave de leitura da contemporaneidade tá depois de fazer assim ó a gente vai fazer assim a antiguidade ela enfatizavam a ontologia ela não quer chamava em regra se tornando que fazer uma leitura abrangente lá Nunca chamava em regra assim havia não havia e se havia ou não havia relação do da mente com o mundo
ela tomar compromissos né a essa relação a essa relação então eu vou investigar como é que o mundo mas vou fazer metafísica metafísico entendido aqui como Ontologia é a idade moderno começa a se perguntar sobre essa possibilidade de relação entre mente mundo que começa a fazer teorias sobre a mente que dão conta dessa relação tão o foco sai da metafísica epistemologia roupa da metafísica ou ontologia para epistemologia epistemologia a contemporaneidade muda o foco deve termologia e passa a falar em termos de linguagem linguagem porque linguagem porque linguagem mesmo motivo de porque linguagem é aqui passou
se eu desconfiar das teorias modernas que davam conta da relação sujeito-objeto isso é a primeira grande questão é a segunda vez que estão aqui pelo menos inicialmente os filósofos contemporâneos a passar o identificar na linguagem na linguagem um algo mais seguro que o estudo da mente humana é esse como é que isso aconteceu Bora investigar isso aqui houve duas perspectivas na visão do mar conte sobre como é que os filósofos contemporâneos começam a tratar a linguagem a primeira delas ela tava linguagem o fim da seguinte perspectiva bom processo de mentais subjetivos os nossos não dependem
de linguagem de significados de um sistema simbólico Ou seja a gente não pensa por outra via que não seja a linguística Nós seres humanos nós não pensamos de modo a outro que não seja o de linguagem portanto a relação entre linguagem e mundo poderia ser estudada de modo a compreender as regras e princípios envolvidos na atividade então assim se eu comprimento se eu compreendo qual que são as regras e os princípios que estão envolvidos na relação entre a minha linguagem e o mundo que eu tento captar então eu eu consigo compreender o que que é
a realidade é só é só eu eu ir atrás dessas regras que tentam que tenta não é que regulam a relação a linguagem Se eu conseguir identificar lá então eu tenho a a chave fundamental para compreender a realidade porque porque não tem processo mental sem linguagem seu entender a já linguagem eu entendo as regras do mundo essa é uma primeira pegada linguística da Filosofia Contemporânea outra pegada é a seguinte a linguagem pode ser vista a partir de um ponto de vista lógico independente dos processos mentais objetivos Como assim Como assim ah se você parar para
ver a linguagem também pode ser vista de uma maneira bastante é quase matemática quase matemática de modo que se você de pura a linguagem de toda de toda a impureza que do dia a dia ela pode ser simbolizada logicamente de modo que ela pode ser analisada independentemente do processo como a gente pensa ou não E se eu entendo a linguagem como lógica como como independente dos processos mentais objetivos então a relação entre linguagem e mundo poderia ser estudada ainda vai em consideração a consciência individual concorda comigo na primeira concepção a linguagem é parte constitutiva do
modo como a mente subjetiva opera na segunda concepção a linguagem é entendida como um processo independente da mente objetiva cada uma dessas concepções vai dar um tipo de filosofia diferente no século 20 cada uma dessas concepções vai dar um tipo de filosofia diferente a partir da linguagem autônomo lógica vai dar origem ao que a gente chama de filosofia analítica e a parte da linguagem como constitutiva do processo subjetivo da do processo mental subjetivo vale à original que a gente chama aqui de filosofia Continental sobre essa divisão eu queria dar um dar uma pequena observação aqui
fazer uma não existe esses dois rótulos para designar filosofia contemporânea filosofia analítica de um lado e filosofia Continental de outro que que você quer dizer a filosofia Continental se refere a filosofia feita na Europa que exclui que exclui a ilha Qual que é a ilha a grã-bretanha o Reino Unido a filosofia da grã-bretanha do Reino Unido a filosofia anglo-saxã de língua ela se fez de uma maneira EA filosofia que não é da ilha você fez de outra maneira essa uma divisão que existe tá que tenta caracterizar a filosofia contemporânea em que influenciou Estados Unidos também
uma filosofia mais vinculada a essa concepção de linguagem a lógica na de linguagem independente dos processos mentais que nós utilizamos essa essa filosofia seria uma filosofia mais mais a mais concernente e por exemplo a questões muito conceituais muito abstratas é muito específicas é primária pela clareza primaria pela pela expressão a sem ambiguidade a filosofia Continental seria filosofia mais literária mais histórica mas ciências humanas entendi é essa filosofia mais vinculada à França por exemplo ao que a gente conhece hoje como como instalar filosofia para ficar alguém pegar o em famoso do suco de Lewis do Dr
dar e a filosofia analítica Seria algo como cauper os trolls são que é quem foi que dá Kevin estudou no mestrado tem o Wine tem o vi quem está indo da primeira fase tem um Bertrand Russell Tem uma galera eu não gosto dessa divisão não tá porque essa divisão parece pressupor que a filosofia analítica só parte dessa concepção de linguagem e lógica do que não é verdade a filosofia analítica não participar dessa linguagem ontológica ou menos os filósofos analíticos vão participar dessa concepção de linguagem e outra parece dizer que os famosos continentais na nunca ligam
para a clareza da linguagem a parece que ele sempre são literarios históricos sociológicos e babar o que não é verdade não se você Pega alguém para sempre associada a filosofia Continental que é Hannah arendt ela é muito mais clara do que um filósofo wilfrid sellars que é um cara da filosofia analítica Então essa divisão parece ser muito mais é coisa de acadêmico que que quer se filiar a uma vertente outra para aquietar é do que de verdade tendo um poder explicativo realmente interessante por isso que eu prefiro a do Marcondes Marcondes dividir a conta qualidade
em rótulos muito mais interessantes do que simplesmente dizer filosofia analítica EA Continental sabe e eu vou seguindo Marcondes aqui eu vou te perdoar Conte mas eu queria mencionar porque ela existe então ainda nessa linha de Filosofia de ênfase na linguagem Olha quantas Vertentes haverá de ênfase na linguagem primeira tem a filosofia analítica na sua primeira fase que era tinha mais preocupação muito claro com a linguagem Lógica tem algum piloto prega que é um germânico que dá origem a esse tipo de investigação ele eram lógico tem um grosso ou com leite Red tem o Vick Einstein
da primeira fase a gente vai falar sobre as duas partes Vitinho está na em aulas futuras Estações essa aqui é do tractatus lógico-filosóficos tem também a o positivismo lógico no círculo de vi o concurso eu ficar nada com mortes like que são que são Vertentes também mas Associados a fundamentação da ciência com base em um princípio empírico lógico Mas também de fundo linguístico tem a semiótica lá do Charles Sanders peirce que é do dos Estados Unidos foi o grande iniciador do pragmatismo norte-americano e também ilustrador dos estudos de semiótica tem a filosofia das formas simbólicas
do que acirra que a filosofia com base naquela linguagem naquela percepção de linguagem que parte de que os nossos processos mentais são simbólicos que a linguagem não é a parte da do nosso processo mentais e por tantos entendendo o modo como símbolos interagem entenderemos como nós captamos a realidade de modo seguro tem também a diminuiu tica com os lá e amarra com o gadamer mais recentemente tem também a o estruturalismo com eu nunca se formando desse cara mas vai lá vou arriscar aqui é de sushi é isso mesmo é isso não sei a me corrijam
aí nos comentários e tem um Claude Levis trouxe eu nunca sei se trouxe ou se estou me corrige aí no comentário também são dois grandes nomes do estruturalismo enfim tem muita coisa quer mais tem mais tenta outra logia linguística também com o Bóris Law malinowski o Edward sapir tem também a teoria linguística do show mas que quer um filósofo vivo até hoje muito influente em estudos de linguagem quanta coisa no século 20 se fez com base na mesma na no mesma origem assim né ou seja vamos estudar a relação entre mente e Mundo entre sujeito
e objeto não mais em termos de sujeito objetos que havia representação vem geral como estudar essa relação via linguagem e mundo em frente investigarmos como é que o sujeito funciona é típico da modernidade E que tal que se a gente mudar o paradigma para dizer que a relação se dá na verdade entre linguagem e mundo a linguagem refere-se ao mundo e o mundo é referido pela linguagem esse vocabulário já é meio enviesado que eu tô usando aqui na refere-se porque ele remete a uma teoria específica da significação que a teoria da referência que não é
a única enfim começa a aula introdutória eu vou me dar o luxo aqui de ser bastante frouxo com os conceitos mas em suma é isso é esse paradigma que muda a contemporaneidade época da das investigações linguísticas não é mais rápida da investigação dos sujeitos na do aparato cognitivo humano é a época da investigação de como nós atribuir significado ao mundo o que significado é direto e indireto ele espelho o mundo tal qual ele é ele é isonômico ao mundo ou seja o mundo é exatamente como a nossa linguagem é se expressa ou não é essas
são as preocupações pelo menos desde uma perspectiva de análise do que a contemporaneidade dessa perspectiva das perspectiva a contemporaneidade o a filosofia contemporânea seria eminentemente filosofia da linguagem é polêmica essa concepção bastante bastante ela exclui uma série de filósofos contemporâneos que fazem muitas outras muitos outros projetos de pesquisa em diferentes Campos nem todos eles dão ênfase na linguagem mais uma vez festival abrangente sabe uma perspectiva que pega de verdade essa essa que Lia a história da filosofia Como se eu tivesse uma continuidade lembra antiguidade antologia modernidade e tecnologia contemporaneidade linguagem enfim o que dá sentido
mas dá sentido a história e eu queria compartilhar com vocês porque de longe a filosofia contemporânea é a mais absurda de ser estudada porque a gente tá vivendo ela né cara não tem como fazer história até tem tá o historiador João vão vão me corrigir mas é muito difícil fazer história do momento presente porque falta distanciamento por quê que é muito mais fácil fácil entre áudio para ir lá Nunca fácil demais porque é mais simples por quê que é mais comum como uma palavra melhor fazer história do Egito antigo do que do Brasil do Presidente
da República atual porque o Egito Antigo nós já temos as provas mais ou menos ali à disposição o presidente atual Tá formando próprios tempo inteiro entendi não tem como a gente toda vez que a gente formula uma teoria do que acontece no presente ela vai ter que ser constantemente reformulado ou a namorada do que do passado porque a todo momento novas evidências novos indícios são são indicados então a gente nunca sabe se o filósofo que fez a que foi famoso uma década de 60 70 e 80 que passam todo mundo dizia que era o filósofo
do século 20 tipo Sartre vai ser relevante mesmo a ponto de entrar para história da filosofia como filósofo revolucionário ou ele vai ser só um literato por exemplo só um grande escritor são romancista a gente não sabe a gente ainda está vivendo as influências do existencialismo sartreano por exemplo um dente aqui ó eu tô falando tudo isso para só para dizer sim a gente vai tá vendo shitzu vai ter um filósofo que você sabe que existe mais e falam digital que eu não vou falar porque É isso mesmo a gente não tem como marcar todo
mundo certo continuando aqui a principal a quarta parte da aula é a parte da crítica ao antropocentrismo que o deixava de leitura com a qual nós podemos ler mas podemos ler a história da filosofia contemporânea para Whatsapp então o que que é o antropocentrismo lembra a medievalidade a caracterizada pela pelo teocentrismo centralidade na em Deus e às suas questões modernidade é centralizada no homem no antropos por isso que eram tropocentrismo tão homem segunda modalidade tem uma natureza portadores de direitos naturais que é dotado de racionalidade entendida como consciência autônoma com capacidades cognitivas e éticas não
presente nos animais o homem o homem tem na natureza humana essa natureza humana tem direitos naturais essa concepção toda dos dos filósofos políticos da modernidade cenário do rock cinema do rock tema consciência autônoma ou seja ele é capaz de decidir por si mesmo lembra do cante capaz de decidir por si mesmo e é isso que o diferencia dos animais O homem tem uma separação muito muito a Bissau em relação aos outros animais ela não é essa é de homem que muita gente tem até hoje eu ver você muita gente tenta hoje só que o século
20 houve alguns abalos em relação a isso o primeiro Abalo foi o seguinte foi uma bala que a gente chama de pode mologico um segundo foi um Abalo biológico no terceiro foi o abalo psicológico que que é cada um desses tempo porque que a noção de homem foi abalada por essas três vertentes a primeira o primeiro Abalo aconteceu já na modernidade foi a teoria heliocêntrica de Copérnico que teorias bom de acordo com a forma passar com esse modelo heliocêntrico não A terra já não olha o centro do universo como era uma antiguidade e no mundo
medieval se a terra não é o centro do universo Então muda completamente a ordem do Universo para o qual a humanidade conseguia e não só muda o homem EA interpretação que ele tem de si mesmo em relação a Essa ordem o homem não é mais centro do universo o homem apenas mais um dentre tantos outros qualquer especialidade do homem nenhuma eu não sei que você seja religioso ou Religiosa e acho que você é especial do contrário na se você continuar só não que a ciência tem a nos dizer não há nada de especial com você
nem com seu pequeno planeta azul e esse é um Abalo em relação a centralidade do homem outro Abalo é biológico a Teoria da Evolução de Darwin na que diz que nós somos seres naturais é que que passamos pelas mesmas leis que todos os outros seres naturais a saber a lei da seleção natural então o homem passou a ser entendido como mais uma espécie naturalmente outras que resultam de um processo de seleção natural com as histórias comuns e portanto nós não temos tanta coisa de especial assim do ponto de vista biológico não nós não somos é
alma que encarna um corpo né ou melhor dizendo um corpo aqui em casa numa alma necessariamente que a gente pode entender os processos os processos os físicos e mentais como se fossem inseparáveis como sendo função funções da mesma realidade e esse essa essa linha de pesquisa que se abre de unificação dos dois deve muito ao dar vem então a gente não é mais tão especial quando a gente achava em relação aos outros animais a gente saiba as mesmas de leite em relação a eles Isso é uma bala biológico biologicamente falando que nós não somos tão
especiais assim e do ponto de vista psicológico tem a teoria psicanalítica de Freud segundo Freud os desejos e os valores humanos na São fortemente influenciados por uma dimensão psíquica inconsciente que ainda que reprimida pode se manifestar à revelia da nossa deliberação na ela se manifesta nos sonhos ela se manifesta no nosso pensamento ela se manifesta Nossa linguagem e na nossa ação ou seja nós não somos senhores na nossa própria casa Digamos que nessa metáfora a nossa casa somos nós a e dentro dessa casa a Multi quarto e aqui nós podemos até ser dono da casa
mas alguns quartos com as portas trancadas cujas Chaves nós não temos portanto Nós não somos senhores nossa própria casa alguns quartos que tem influência sobre a casa como um todo mas nós não conseguimos acessar os E isso também no cheiro do nosso grande patamar nos sentindo especiais em relação aos outros nós somos conscientes nós somos autônomos lá não tanto não tanto as muitas ações nossas já foram decididas antes da de passarem pela consciência muitos valores nossos já já estavam postos antes de passarem pela nossa deliberação E por aí vai olha quantos abalos a noção de
homem no centro vai sofrendo na de modo que como é que eu vou sem críticas adotar a concepção de que o senhor consciente de que eu tenho uma identidade única e que eu tenho autonomia na Independente de todo mundo e como é que eu vou acreditar nisso agora isso aqui cada vez mais se tornou uma fábula inventada pela modernidade que está com os dias contados eu utilizei essa decoração porque é famosa Quem disse isso foi o foi o coco se eu não me engano o homem moderno é uma invenção recente é uma invenção recente e
tudo indica que está prestes a acabar disse o fogo é isso que ele queria dizer vai que quer dizer que todo mundo ia morrer não não o homem moderno quando ele fala é esse homem aqui né consciência identidade e autonomia consciência perfeito é desse mês mas venho fraudes na na uma parte de nós é inconsciente identidade somos Unos a somos diferenciados não temos cisão interna temos sim a isso que é humana é muito mais complexa do que a um monolito autonomia temos decisões Racionais próprias aí vem o Max vem o flash falo não não na
verdade as a influência muito mais do que a gente imagina a verdade a nossa mente não é tão autônomo assim então fica meio difícil de defender a filosofia moderna diante dessas críticas entendi fica meio difícil bom É nesse Panorama que a gente precisa entender então como é que é filosofia contemporânea se insere Como é que os filósofos estão divididos E aí como já falei eu descarto a hipótese de tentar dividir só inclusive analítica e filosofia Continental eu acho ela de verdade muito pobre e com poder explicativo quase nulo eu vou aqui colocar a hipótese do
Danilo Marcondes que não é perfeito obviamente como nenhuma delas é mas eu acho melhor que a filosofia analítica e filosofia Continental porque ela Abarca mais especificidade o Marcos vai dividir da seguinte maneira se ele falar a filosofia contemporânea da pode ser dividida entre aqueles que são herdeiros da modernidade e de certo modo continuo um projeto de pesquisa iniciado ainda que com críticas e aqueles que rompem completamente e tentam fomos lá novas metodologias novos objetos de pesquisa novas maneiras a ponto de serem considerados por muitos como nem filósofos como quase outra coisa que a gente não
sabe muito bem dizer o que que é então se fosse colocar aqui uma não gráfico a modernidade e os filósofos contemporâneos teria as heranças e as rupturas do lado das heranças estão esses grandes esses grandes as grandes correntes de pensamento que A fenomenologia O existencialismo a filosofia analítica a o positivismo lógico a teoria crítica da escola de Frankfurt é sempre a filosofia analítica não é um monolito da você divide para caramba também ah e tem as cores o hardware que é tão é tão único que não tem como colocar ele no rótulo só tem um
vídeo está em dois com assim 2 vezes eu tenho um também é tem um ano dois são duas obras completamente diferente do vídeo está em que são tão diferentes mas tão diferente aparece a ser escritas por outros outras pessoas né mas nós da e tem o que o que a gente conhece como pós-estruturalismo enfim focou deleuze e tem o pós-modernismo as as pessoas que os filósofos e pensadores que não se enquadram que não se guarda então completamente outras abordagens ó Nessa divisão aqui fenomenologia e existencialismo filosofia analítica o positivismo lógico teoria crítica de um lado
e Rider 22 e pós-estruturalismo e pós-modernismo de outro eu acho muito mais rica essa divisão do que a análise continentais muito mais dica então no curso a gente tem mais Quantas aulas mas a 4 ovos 4 ou 3 27 28 29 30 tem quatro ovos a gente vai falar a gente vai marcar nas 4 horas que vem a filosofia analítica a gente vai abarcar o Rider O Vick existem e a teoria crítica e a teoria crítica eu ainda tô vendo como é que eu vou dividir cada uma dessas coisas provavelmente vai ser uma aula para
cada mas é possível que o junte aulas Tá mas vai ter uma aula para o raio aqui vai ter uma hora para o vídeo está em vai ter uma outra teoria crítica e eu tô vendo Siena última aula eu junto dois filósofos situações diferentes O que é talvez o rabo irmão esse junto com o Richard Hart que são dois filósofos que conversaram em vida tem uma fortuna crítica bastante interessante filósofos que eu estudei na graduação também e talvez talvez a gente fez com eles mas Veja quanta coisa deixe de fora eu vou deixar de fora
muita coisa gente não tem como a marca tudo sem falar na no momento filosófico do Século 21 da filosofia africana não vai marcar da filosofia que tenta aborda a questão de gênero eu não vou marcar da filosofia marxista vou pegar teoria crítica é mais eu não vou marcar tudo não vou fazer justiça a eles a filosofia analítica é riquíssimo assim não vou fazer justiça O existencialismo nem vou falar ah nem vou falar então ó vai ter muita coisa que eu não vou falar mas eu tô precisando aqui pelo seguinte para quem nunca vi um curso
de Filosofia eu tô querendo que você tenha um primeiro contato ou até para você que Boa tarde já estou isso mas nunca sistematizar essas coisas eu acho que eu vou ignorar muita coisa mas eu vou te dar um Norte e com essa aula de hoje eu te dou um Norte tem que eu te dou o norte onde é que começa na antiguidade passando pela idade média para a idade moderna e desembocando na idade contemporânea como crítica ao mesmo tempo da modernidade e de certo modo herdeira da modernidade E aí com as próximas aulas a gente
vai fechar esse ciclo e não se esquece né que a gente vai anunciar no dia Dezoito de dezembro a o nosso o nosso novidade como é que a gente vai continuar precisa útil para a temporada dois e tudo mais certo então para resumir aula de hoje a gente viu que a todos ver contemporânea nasci tá crise tô pensamento moderno do século 19 com Rego com Marx e com a descrença da filosofia sistemática e abrangente com a ramificação das ciências a gente viu que a grande chave de leitura crítica da noção de subjetividade né autonomia consciência
identidade aí fazer na linguagem que se ramificam para várias abordagens diferentes seja ela uma abordagem da linguagem lógica seja uma abordagem da linguagem mais simbólica como constitutiva da do modo de processo mental de cada um acreditar uma tropocentrismo ou a noção de que o homem tem tem uma natureza que se diferencia dos animais que é especial no universo e nessa grande rotulação aqui apontado pelo Danilo Marcondes entre os herdeiros da modernidade e aqueles que rompem definitivamente com ela interessante na bem interessante Então o aula de hoje é mais curta mesmo e eu só queria apresentar
a contemporaneidade para vocês e é isso então se você se você tá afim não se esqueça não se esqueça que nós neste domingo Faremos o nosso em com eu encontrei um aqui da Revolução dos Bichos você pode arranjar um eBook você pode tem disponível aí por aí pela internet não consigo ninguém piratear que o livro é bom é bacana te no na própria biblioteca se você quer comprar o livro ainda dá tempo tem um link aqui embaixo no comentário Se você comprar por esse link você ajuda o imesh é um percentual bem para gente você
não paga nada a mais por isso no domingo a gente vai ter uma sala vai ficar ao vivo lembrando para quem assistir ao vivo mas vai ficar de correr porque você ouviu depois só só pra apoiadores se você quiser apoiar também é um like aqui embaixo e amanhã vai ter uma live com o nosso amigo Bruno Guedes que é um aluno do curso ele vai falar o quê que mudou na vida dele depois que ele passou a estudar filosofia e se você quiser também fazer uma live com a gente esteja convidado que esteja convidada é
só mandar um inbox ou inbox ou Direct um Direct pelo Instagram que a gente conversa e Tá certo tem umas carro tá ligando também e não se esqueço considere-se nosso apoiador caso você enxergue valor no que nós fazemos certo muito muito muito obrigado eu tô muito feliz muito feliz de de comprei mais esse círculo aqui estou ansioso para dizer para vocês as novidades só que eu quero segurar para fazer um suspensezinho mas é isso para você que acompanhar os nossos os nossos o nosso trabalho você não vai se arrepender não a gente tem coisa muito
boa guardado para você tudo certo noite balão aqui uma boa noite Natasha à tarde muito obrigado por estar aqui hoje com a gente a Roseane o Cássio a se o A Lilica e a Lilica Oi e o Marcelo o Fabinho a Joana Joana tá aqui o Daniel é isso é isso espero que Roberto buscaram que tenha sido milhões esclarecedor difícil pra caramba introduzir filosofia contemporânea Mas vamos vamos nessa medida que a gente for ver o vídeo está em Rider a teoria crítica e o rabo é mais o rock a gente vai clarificando mais certo Muito
obrigado e até pro juremas faz Oremos que não assistindo aí até daqui a pouco a gente vai tomar aula agora às 8 horas e para quem assiste o nosso o nosso clubinho de leitura Aqui até domingo ao vivo certo Leozinho