k [Música] k [Música] boa noite Boa noite Brasil 20 horas em ponto e a gente Começando aqui mais uma aula da nossa semana gratuita da pbe nossa terceira aula hoje muito feliz que vocês estão acompanhando Tem muita gente aí que tá acompanhando desde a primeira aula tem sido aulas longas tem sido aulas densas hoje não vai ser diferente a gente tem muito conteúdo aqui então estejam preparados aí para um bom tempo de aula tá eh eu não não prometo não passar do tempo mas sejam muito bem-vindos a nossa terceira aula da nossa semana da pbe
no nosso especial 5 anos e o título do nosso especial 5 anos é tudo que você precisa saber sobre tratamento padrão ouro e Evidências de eficácia em psicoterapia que é justamente o título da nossa aula de hoje que é algo que vocês me pedem muito que é um conteúdo aí que eu sei que vocês amam e que vocês também têm muitas dúvidas então fiquem comigo aqui até o final porque eu tenho certeza que essa aula de hoje vai esclarecer muitas dúvidas dentro desse tema tão importante tão necessário que gera muitas dúvidas eu sei então eu
preciso lembrar para você também que esse meu evento acontece só uma vez no ano você não pode perder essas aulas não pode deixar de assistir Se você deixou de assistir alguma aula até aqui volte assista porque só no ano que vem antes da gente entrar no conteúdo que é muito hoje eu tenho três recadinhos rápidos que eu preciso passar para vocês e aí depois eu já entro na aula se organizem para assistir todas as aulas ao vivo de preferência porque quem assistir todas as aulas ao vivo vai ter a chance de ganhar a bolsa de
estudos no meu curso de formação ou pós-graduação bem mole bem tranquilo sem fazer para praticamente nada como é que vai funcionar durante cada aula a qualquer momento da aula eu vou liberar um chequin aqui no chat do YouTube que vocês precisam preencher assim que eu liberar esse chequinho ele vai ficar disponível por pouco tempo então só quem tiver ao vivo realmente vai conseguir preencher Vocês precisam preencher esse chequinho durante toda a semana na segunda na terça hoje amanhã sexta sábado e domingo entre as pessoas que conseguirem preencher o chequinho todos os dias a gente vai
fazer o sorteio da bolsa de estudos quem pode concorrer à bolsa de estudos estudantes e profissionais de psicologia e medicina o resultado eu vou divulgar no nosso encontro de encerramento no domingo o segundo motivo para você assistir todas as aulas ao vivo é que no encerramento de cada aula você tem a chance de ganhar o nosso kit especial 5 anos que inclui cinco livros incríveis que eu escolhi a dedo e que eu acho indispensáveis na formação de todo o psicólogo e também alguns eh presentes do nosso grupo pbe que é caneta caderno e uma caneca
e se o ganhador for um aluno de qualquer curso meu o kit também vai ter uma joia que é Esse pingente aqui que eu tô usando durante a semana que é o símbolo do grupo pbe também tá então esteja comigo em todas as aulas ao vivo e hoje de novo a gente vai ter a nossa competição aqui no final a gente criou também um grupo de WhatsApp da semana é fundamental que vocês estejam nesse grupo nesse grupo a gente está divulgando a ação eh exclusiva cinco presentes ainda dá tempo de participar e nesse grupo também
todos os dias Vocês recebem um mapa mental com o resumo de todas as aulas sempre no dia seguinte da aula até às 19 horas então é um resumo lindo super ilustrado maravilhoso quem já recebeu viu a qualidade e nesse grupo também vocês vão receber um emoji todos os dias que vai ser o código que vocês vão enviar para mim no dia seguinte no Instagram para ter prioridade nas respostas das suas dúvidas Então esteja no grupo do WhatsApp para você ter acesso a tudo isso o link para quem ainda não entrou tá aqui na descrição desse
vídeo o último recado durante a aula eu não leio os comentários no chat eu tenho déficit de atenção então eu não consigo dar a aula me concentrar no que eu tô falando e ficar lendo nem conversando com vocês eu também não gosto de ficar parando a aula para ficar Ah e aí que que vocês acham Me conta aí no chat eu acho isso chato eu para mim né enquanto eh aluna enquanto uma pessoa assistindo aulas assim eu acho chato então eu não faço isso mas as dúvidas que vocês tiverem por favor anotem e me mandem
amanhã lá com o código na frente que eu vou dar prioridade para responder foquem em assistir a aula com atenção e me enviem as dúvidas amanhã no Instagram minha equipe está ao vivo e qualquer problema que acontecer na transmissão Eles me avisam tá bom então vamos pro conteúdo de hoje prepara a caneta prepara o papel prepara o computador e preparar a mão porque vai ser puxado a aula de hoje é tudo que você precisa saber sobre tratamento padrão ouro e Evidências de eficácia em psicoterapia vamos começar pelo começo o que é um tratamento padrão ouro
tá já expliquei isso um pouco na aula um vou retomar aqui de maneira mais específica tratamento padrão ouro é um tratamento para uma certa doença para um certo problema para um certo transtorno que foi comprovado através de estudos científicos como o melhor the best tratamento existente é também chamado de tratamento primeira linha Ok muitos médicos muitos profissionais de saúde se referem assim então o tratamento padrão ouro é aquele tratamento de escolha de primeira escolha do profissional que se baseia evidências é o tratamento portanto que tem mais chances de dar resultado para quem se submete a
esse tratamento é 100% garantido o resultado não nada em ciência é 100% a gente trabalha com probabilidade então como eu disse o tratamento padrão ouro é aquele que tem maior probabilidade de dar resultado para o seu paciente então o padrão ouro ele se refere aos critérios pelos quais as evidências científicas são a avaliadas por exemplo imagine um teste hipotético hipotético porque na prática isso não existe não existe já falei 100% não existe no mundo real mas no Mundo Ideal Imagine que um teste padrão ouro ele teria uma sensibilidade de 100% em relação à presença da
doença do transtorno do problema ou seja ele identificaria todas as pessoas que T aquela doença e não apresenta resultados falso negativo ou seja ninguém que não tem seria incluído no grupo que tem e esse teste para ser 100% ele também apresentaria uma especificidade muito alta de 100% também ou seja não identifica ninguém falsamente a pessoa não tem a condição mas ele diz que tem ou seja apresenta falsos positivos pra gente entender isso para você conseguir entender isso que eu tô falando eu vou te explicar rapidamente o que é sensibilidade e especificidade que são eh ter
bem importantes aí a gente usa isso bastante em psicometria e também a gente usa isso quando a gente se refere a testes ah de e e eh de tratamentos O que é a sensibilidade a sensibilidade é a razão entre os pacientes doentes com teste positivo e o total de doentes ou seja quanto mais pessoas realmente doentes eu incluo naquele grupo mais sensível é meu teste então é a probabilidade de um teste dar positivo em quem realmente está doente tá E aí a gente tem a especificidade que é a razão entre os pacientes sadios com teste
negativo e o total de sadios Ou seja é a probabilidade de um teste dar negativo em quem realmente não tenha doença e para que um teste ou um tratamento seja padrão ouro o ideal pelo menos em psicologia é que a gente tenha um equilíbrio entre sensibilidade e especificidade pra gente por exemplo não é interessante que a sensibilidade seja 100 e a especificidade seja zero ou vice-versa a gente tem que ter isso equilibrado por quê Porque um teste um tratamento ele não pode ser nem totalmente sensível o que vai gerar falsos positivos e nem totalmente específico
que na psicologia especificamente é muito ruim porque quando a gente só Abarca aquelas pessoas que realmente tem um transtorno por exemplo a gente vai deixar de fora muitas pessoas que ficam ali num espectro é aquilo que a gente chama de pessoas que T traços né Então essa peneira muito fechada onde realmente só vai passar quem tem um quadro muito grave especificamente na psicologia não é bom se a gente tá falando de outros testes se a gente tá falando de outras áreas talvez seja por exemplo se eu estou desenvolvendo um teste para Oncologia é muito importante
que esse teste ele seja uma peneira muito fechada ou seja ele seja muito específico por qu porque Imagine que eu estou aqui vivendo a minha vida do nada eu vou no médico e faço um teste e aí dá lá que eu tenho câncer mas na verdade eu sou um falso positivo então nesses casos não pode ter falso positivo esses casos são muito graves ou um teste de HIV por exemplo imagina um teste de HIV dá um falso positivo a pessoa passa ali talvez semanas até refazer o teste até buscar né uma outra forma ela vai
Talvez destruir a vida dela ou ficar muito mal durante algum tempo então o impacto que certos diagnósticos TM eh não pode ter falso positivo agora em psicologia a gente não quer essa peneira tão fechada porque existem pessoas com traços que sofrem também e que a gente precisa tratar então o padrão ouro ele se refere ao método ou a abordagem que é considerada mais confiável e precisa para determinar a eficácia de um tratamento em psicoterapia quando a gente fala de estudos que vão medir isso eu expliquei isso bastante detalhado na aula um a gente fala de
ensaios clínicos randomizados onde os participantes desse ensaio no caso os pacientes eles são eh divididos aleatoriamente em diferentes grupos e um grupo recebe terapia e outro grupo não recebe nada ou recebe um tratamento falso um tratamento Placebo e os resultados vão ser medidos a partir desses atendimentos de uma maneira objetiva Então esse é o o método que a gente considera melhor até o momento para avaliar se uma terapia é eficaz em relação a outra terapia ou em relação a um grupo controle então por exemplo eu quero fazer um estudo para investigar a eficácia da terapia
cognitiva comportamental na depressão eu vou pegar um grupo que vai receber de fato terapia cognitiva comportamental paraa depressão o protocolo da TCC paraa depressão e outro grupo que vai receber um tratamento Placebo por exemplo com um ator fingindo que é psicólogo sem fazer nada a pessoa falando e ele só balançando a cabeça ou seja não recebeu o tratamento nem aí eu vou comparar esses resultados claro que o paciente não sabe em que grupo ele está né Ele acha que o ator é um psicólogo também eu vou comparar os resultados entre esses grupos se o grupo
que recebeu o TCC for muito superior ao grupo que foi atendido pelo ator Isso significa que a TCC ela é um tratamento com evidências de eficácia ok que é o que eu vou te explicar aqui agora as evidências de eficácia em psicoterapia elas se referem a dados de estudos que demonstram que uma determinada abordagem terapêutica é efetiva pro tratamento de uma condição psicológica o exemplo que eu acabei de dar então as evidências de eficácia elas se referem a um corpo mais amplo de dados para eu determinar que uma coisa é padrão ouro eu preciso de
vários SRS como eu expliquei aqui na aula um para eu dizer que algo tem evidência de eficácia Talvez baste um Sr ou se não tiesse R nenhum talvez eu possa pegar outros estudos que estão mais abaixo eh da pirâmide tá então enquanto o padrão ouro é um método específico de avaliação as evidências de eficácia que vai incluir aqueles aquelas questões que eu expliquei de sensibilidade especificidade as eh evidências de eficácia elas podem ser obtidas através de outras abordagens de pesquisa não se limitando apenas a padrão ouro A ecrs então resumindo para você anotar e decorar
padrão ouro é um método específico geralmente vários ensaios clínicos randomizados para avaliar a eficácia de Terapias a evidência de eficácia é um conjunto mais amplo de pesquisa que suportam a eficácia de determinadas intervenções terapêuticas incluindo diferentes tipos de estudo preferencialmente ensaios clínicos randomizados mas na ausência deles a gente vai baixando o nível de evidência da pirâmide como eu expliquei aqui detalhadamente na aula 1 de segunda-feira vou te dar um exemplo prático dentro da Psicologia de padrão ouro e Evidências de vou pegar como exemplo a dbt a terapia comportamental dialética a terapia comportamental dialética para quem
não sabe é uma abordagem que foi desenvolvida por uma autora chamada marsha linehan que inicialmente eh se propõe a tratar o transtorno de personalidade borderline essa terapia ela vai combinar estratégias comportamentais técnicas de aceitação ah princípios do mindfulness e busca ajudar os pacientes a gerenciar Suas Emoções comportamento autodestrutivos eh regulação emocional que esses pacientes borderline tem muito muita desregulação e segundo autora da teoria que também né tem ela tá viva ainda transtorno de personalidade borderline ela queria ajudar as pessoas a terem uma vida valorosa uma vida que valesse a pena ser vivida atualmente a dbt
ela é considerada padrão ouro no tratamento para transtorno de personalidade borderline por quê Porque existe uma robustez de evidências muitos e muitos e muitos ensaios clínicos randomizados que mostram que a dbt trata o que ela se propõe a tratar ou seja ela tem especificidade ela tem sensibilidade ela consegue identificar os casos de pacientes que T aquele problema e ela consegue tratar aqueles casos Então ela reduz eh comportamentos Suicidas aut lesivos ela diminui a relação eh a a regulação a desregulação emocional ela melhora a relação interpessoal desses pacientes aumenta a qualidade de vida e bem-estar então
tudo isso está amplamente comprovado que dbt consegue fazer com os pacientes com transtorno de personalidade borderline porém AD dbt só é padrão ouro para transtorno de personalidade borderline mas a dbt apresenta evidências de eficácia para vários outros transtornos então além do Border que a dbt é é é o seu uso primário digamos assim é o padrão ouro a dbt tem diversas evidências de eficácia para vários transtornos por exemplo transtorno de ansiedade onde a dbt ajuda o paciente a a desenvolver habilidades também de regulação emocional e técnicas de enfrentamento da ansiedade né então a dbt já
tem estudos mostrando que a dbt ah é benéfica pro transtorno de ansiedade generalizada auxiliando o paciente a lidar melhor com a incerteza com a ansiedade né então a dbt trabalha muito com a tolerância A incerteza isso ajuda muito os pacientes com ansiedade AD dbt é padrão ouro para ansiedade generalizada não a TCC clássica é padrão ouro para ansiedade generalizada outra evidência de eficácia que a TCC tem é para transtornos alimentares então a a dbt tem mostrado evidências de eficácia principalmente pra bulimia Nervosa mas também tem evidência de eficácia paraa compulsão alimentar também ajudando os pacientes
a desenvolverem habilidades de aceitação de regulação emocional então a gente já tem por exemplo pesquisas indicando que a integração de técnicas da dbt com os programas já existentes inclusive da TCC clássica para tratamento de bulimia reduz os episódios de compulsão alimentar e de purgação e promovem uma maior aceitação corporal do paciente que é uma das grandes dificuldades que a gente tem com o paciente com transtorno alimentar é a questão da eh da imagem corporal né da aceitação dessa imagem corporal a também tem evidência de eficácia para tept então assim a gente eh consegue ver aí
uma abordagem que tem tanto um padrão ouro para tratar um transtorno como também evidências de eficácia para tratar outros transtornos aí você pode está se perguntando Mas Fernanda você citou aí eh transtornos onde a TCC clássica é o padrão ouro e a dbt tem evidências de eficácia como que eu vou saber quando eu aplico o padrão ouro e e quando eu aplico algo que tem evidências de eficácia por exemplo vou pegar como exemplo aqui um paciente com bulimia Ok padrão ouro para bulimia até o momento é um protocolo transdiagnóstico de transtornos alimentares que é totalmente
baseado na TCC clássica e a gente tem evidências de eficácia na dbt qual eu escolho isso vai depender de alguns fatores e todos eles dependem do seu raciocínio Clínico que é o que eu tô tentando estimular vocês aqui a desenvolver ao longo dessa semana e eu espero que no final dessa semana você saia aqui e saia daqui dessas aulas com um raciocínio Clínico mais desenvolvido a gente pode ter alguns cenários pra gente pensar nessa escolha cenário um o paciente ele tem bulimia Mas ele também tem uma comorbidade com transtorno de personalidade borderline que é uma
comorbidade muito frequente paciente border tem com muita frequência comorbidade com transtorno alimentar não só bulimia mas também bulimia talvez neste cenário a melhor opção seja começar pelo menos o tratamento já com dbt agora imagine o cenário dois eh você recebeu um paciente que ele já tentou fazer um tratamento para bulimia pela TCC mas ele não se adaptou ele não gostou ele não gostava das antigas tarefas de casa né que hoje a gente chama de planos de ação não gostava de anotar não gostava daquela estrutura mais rígida de sessão talvez nesses casos que você entenda ali
a questão do PA paciente entenda que realmente é uma questão dele e não que a TCC eh não foi bem aplicada ou não esse paciente não passou por um processo de psicoeducação correto talvez nesses casos faça sentido você começar por um tratamento de segunda linha por exemplo AD dbt eh quando o paciente não se adapta ou quando o paciente não responde também ao tratamento de primeira linha então a gente pode pensar num tratamento de segunda linha tá então você tem esses cenários e diante desses cenários você vai fazer a escolha via de regra a gente
vai utilizar sempre primeiro preferencialmente o tratamento padrão ouro caso ele não funcione o paciente não se adapte ou o paciente tenha comorbidades que possa indicar que talvez uma segunda linha de tratamento vai ser melhor aí você vai usar o seu raciocínio clínico e você vai decidir mas é muito importante a gente entender que na ciência não existe 100% a gente trabalha com probabilidade Ok então sempre que você faz um escolha Você está fazendo uma escolha baseado no seu raciocínio clínico e lidando com a probabilidade tem uma probabilidade de funcionar e tem sempre uma possibilidade de
não funcionar então em resumo padrão ouro é a maior probabilidade probabilidade que a gente tem de um tratamento D resultados considerando a sensibilidade a especificidade Ok e como é que se estabelece que alguma coisa é tratamento padrão ouro baseado em que a gente chega nessa conclusão através de estudos eu já expliquei isso com muitos detalhes na aula um a aula um Aliás ela foi quase toda dedicada a explicar isso então volte lá e assista porque eu te falei na aula um que o tipo de estudo para definir eficácia de intervenção é Sr e quando você
tem um escopo um conjunto de SRS juntos você tem revisões sistemáticas e quando isso vai crescendo em termos de volume aí você pode chegar a ter um tratamento padrão E aí sempre vem a pergunta ah mas não é possível estabelecer tratamento padrão ouro em psicoterapia é um absurdo falar de tratamento padrão ouro em psicoterapia não só é possível como a gente tem e números né eu vou falar sobre isso aqui vou dar esse Panorama para você ainda hoje nessa aula mas só para vocês terem noção Quando foi que a gente teve digamos assim o primeiro
tratamento padrão ouro psicoterapia quando é que isso se estabeleceu quem estabeleceu isso então vamos rapidinho aqui de uma historinha porque a gente precisa olhar pro passado pra gente enxergar o futuro em 1977 um carinha que talvez vocês conheçam chamado Aron Beck pai da TCC que criou a terapia cognitiva comportamental Ele publicou um artigo que abalou as estruturas da psicologia e da psiquiatria Beck conduziu um estudo que mostrou que para transtorno depressivo leve e moderado a psicoterapia era superior à medicação psiquiátrica ou seja se o paciente tomasse medicação um grupo tomou medicação o outro grupo fez
TCC o grupo de TCC Melhorou mais e se Manteve melhor por mais por mais tempo do que o grupo que tomou medicação Isso foi uma bomba Isso foi uma grande revolução em 1977 e foi a primeira vez que uma psicoterapia foi considerada padrão para uma doença Para uma determinada condição de saúde ou seja a psicoterapia em 1977 foi pela primeira vez considerada o melhor tratamento disponível para tratar alguma coisa no caso específico foi depressão depois disso muitos outros tratamentos em psicoterapia foram estabelecidos como padrão ouro e como eu já falei eu vou te dar esse
Panorama ainda hoje aqui nessa aula vou te dizer quais são os tratamentos que a psicoterapia é inclusive superior à medicação psiquiátrica hoje mas entendendo um pouco melhor como isso aconteceu a história foi a seguinte Aron Beck que é o pai da TCC fundou aí a terapia cognitivo comportamental Ele publicou vários trabalhos ali sobre a TCC sobre a sua abordagem um dos trabalhos mais influentes que o Aron Beck publicou foi o livro eh cognitive therapy of depression né terapia cognitiva da depressão Esse foi o primeiro livro que o beck publicou né um livro importantíssimo até hoje
eh que foi publicado em 1977 esse livro ele sistematizou ali toda a TCC inicialmente e também Apresentou um modelo prático que poderia ser aplicado eh em ambientes clínicos pro tratamento da depressão e aí em termos de artigos né o beck publicou esse esse livro porque já tinha artigos que demonstravam a eficácia de da TCC e um estudo muito importante foi conduzido por ele que constatou que a TCC em comparação a outros tratamentos inclusive medicação psiquiátrica era superior e esse estudo ele é referenciado até hoje como o primeiro estudo a demonstrar de forma robusta que uma
psicoterapia é o tratamento de primeira linha para uma doença e falando sobre esse artigo tão importante né que artigo é esse esse artigo ele foi publicado no American Journal of psychiatry e o artigo se chama cognitive therapy of depression a treatment Manu então a terapia cognitiva da depressão um manual de tratamento foi um Marco aí muito significativo onde ock e colaboradores eles apresentaram métodos e resultados de estudos controlados né de ecrs que demonstravam a eficácia da TCC inclusive sendo superior à medicação e essa publicação em uma revista muito respeitada né Eh com um bom Impacto
ajudou então a consolidar a TCC como uma abordagem terapêutica respeitada e amplamente aceita na prática Clínica esse artigo o cognitive therapy of depression é uma obra fundamental na literatura da TCC até hoje ele é livre né porque já é um artigo muito antigo então ele é de livre acesso eu sugiro que vocês Leiam e eh esse trabalho que foi publicado em 79 oferece aí a base eh teórica para o tratamento da depressão até hoje com alguns ajustes que o beck foi fazendo ao longo dos anos mas h a base tá ali na década de 80
muitas revisões sistemáticas com metanálise começaram a aparecer e começaram a pegar esses ensaios clínicos randomizados da TCC e começaram a juntar Ah um desses artigos de revisão sistemática que revisou e sistematizou Estudos SRS anteriores confirmou de fato a eficácia da terapia cognitiva e isso estabeleceu a TCC como pad um ouro para tratamento da depressão inicialmente daí a partir dos anos 90 a TCC começou a ser endossada por várias instituições de saúde mental como por exemplo a apa né a American psychological Association e várias outras organizações ao longo do ao redor do mundo e classificaram né
a TCC como uma abordagem de primeira linha inicialmente paraa depressão e depois isso foi sendo estudado e estendido para outros tratamentos agora veja você o quanto isso é interessante Vocês conseguem entender como isso é algo incrível pra nossa profissão você saber que existe dentro da sua profissão opções que são consideradas hoje o melhor tratamento para vários problemas de saúde para várias doenças para vários transtornos e em muitos casos superior ao remédio vocês entendem a importância e a habilidade que a gente tem com isso da gente realmente oferecer a aquilo que tem de melhor hoje na
nossa profissão pros nossos pacientes eu tenho certeza que muitos de vocês já ouviram pessoas dizendo que psicoterapia não serve para nada e claro assim na minha opinião Esse é um discurso hoje que tá caindo é cada vez menos comum ã principalmente pós pandemia em que todo mundo sentiu de maneira muito cruel até eu diria o impacto da Saúde Mental na vida eh a gente hoje vive o buom da Psicologia também nas redes sociais e com isso um interesse crescente dos leigos sobre o assunto sobre psicologia É é engraçado hoje né todo mundo tem uma mãe
narcisista uma irmã borderline um pai bipolar tudo diagnóstico feito pela pessoa mesmo né diagnóstico do Instagram mas a própria pessoa ela só tem ansiedade no máximo TDH né nunca psicopatia nunca transtorno de personalidade antissocial é sempre uma coisa mais leve Então hoje a gente vê esse interesse crescente por diagnósticos pela psicologia mas infelizmente ainda tem sim algumas pessoas leigas que TM essa percepção de que terapia eh não resolve nada é só bate-papo e o pior Ah tem até mesmo alguns profissionais que se questionam sobre o seu próprio trabalho por uma série de razões eh muitas
vezes porque não estão aplicando um tratamento baseado em evidências e eles próprios não vem resultado nisso ou porque não tem resultados financeiros né como gosta então eu recebo muito né nas caixinhas do Instagram Ah eu me sinto uma faça eu não tenho o retorno que eu gostaria com a psicologia Eu não me sinto realizado recebo isso quase todos os dias e aí entenda isso realmente vai depender do que você está fazendo na sua prática Clínica Você tá trabalhando com o que tem de melhor em termos de tratamento você está trabalhando com aquilo que tem mais
chance de dar resultados pro seu paciente e aí como eu falei na aula um lá no início da aula uma coisa tá ligada a outra se você não oferece um tratamento que tem maior probabilidade de dar resultados pro seu paciente talvez também você não tenha o retorno financeiro que você gostaria E aí você entra num ciclo então vejam eh eu não sou contra medicação e hipótese alguma né Eu acho que muitas pessoas precisam de medicação Mas se a gente tem um tratamento hoje que é a melhor opção pro nosso paciente e em muitos casos ele
nem vai precisar precisar de medicação isso é o melhor dos mundos né Eh Ou talvez ele precise por um tempo mas depois ele vai poder deixar de usar aquela medicação e com o aprendizado que ele teve na psicoterapia ele vai conseguir seguir a vida dele de uma maneira funcional então eu quero deixar claro também claro que Em algumas situações em alguns transtornos a medicação ela vai ser sempre necessária o paciente ele vai precisar usar e vai precisar usar por um tempo indeterminado mas enfim eu valorizo muito a minha e eu acho que a gente precisa
entender o impacto que a psicologia tem ah a responsabilidade que a psicologia tem mas também os avanços que a gente fez ao longo desses anos a ponto de muitos profissionais não sabem disso até hoje em 2024 quase 2025 que a psicoterapia é superior à medicação Então eu acho que a gente precisa saber disso e a gente precisa Estar atento a isso e agora né Eh entrando um pouco mais nesse questionamento se é possível ou não em psicologia a gente ter um padrão ouro que inclusive alguns profissionais mesmos fazem esse questionamento eu preciso reforçar Existem muitos
desafios né a gente não é fácil não é talvez tão fácil quanto fazer ah estudos em outras áreas mas é possível primeiro desafio que a gente tem é a questão do alto risco de viés muitas vezes a gente tem estudos para avaliar a eficácia de psicoterapia em que o grupo controle é o que a gente chama de lista de espera que é quando o paciente Não tá recebendo tratamento nenhum ele tá só aguardando na fila para ser chamado para começar a ser atendido isso é é ruim é um comparador muito fraco né Então esse é
um ponto que você tem que ficar atento quando você pega um ensaio Clínico randomizado quem é o grupo controle o grupo controle recebeu algum tipo de tratamento ainda que seja um Placebo ou ele não tava fazendo nada é óbvio que entre não fazer nada e talvez fazer alguma coisa faz dier alguma coisa sempre vai dar um resultado melhor então assim são pontos que a gente precisa rever que a gente precisa melhorar mas entenda o fato da gente ter desafios não significa dizer que a gente deve trazer como tratamento uma alternativa pior lembra de toda a
explicação que eu dei lá na aula um eh que eu trouxe lá né a respeito dos vieses do fato que na maioria das vezes as hipóteses quando elas são testadas quando elas são postas à prova elas não resist elas não passam nos testes eu expliquei isso em detalhes na aula um de segunda-feira se você não viu assista eu mostrei inclusive que H só ensaios clínicos randomizados em terapia cognitivo comportamental para depressão a gente tem mais de 7.000 então não só é possível fazer pesquisa em psicologia para estabelecer tratamentos padrão ouro com evidências de eficácia como
a gente já tem muitas né 7.000 7.000 não é pouco então se você não viu assista a aula um eu expliquei tudo isso lá mas aí você deve estar se perguntando Ok entendi Dá para fazer tratamento padrão ouro Dá para descobrir mas como é que eu eu ser humano terapeuta vou descobrir qual é o tratamento padrão ouro para cada demanda por exemplo Existem algumas formas né algumas formas fáceis algumas formas um pouco mais difíceis e prós e contras em todas elas na aula um também eu falei sobre um site div 12 d iiv e o
algarismo 12 e que é um site da APA onde ele traz ali a algumas diretrizes né para de tratamentos padrão ouro para determinadas demandas falei também na aula um que o div 12 não é uma Bíblia não é um oráculo não é algo que você vai confiar cegamente plenamente tem algumas coisas que estão desatualizadas mas é um bom ponto de partida Ok além do div1 qual é a outra opção que você tem fazer pesquisa bibliográfica ficar nas bases de dados tipo pubm mas isso é bem trabalhoso como eu falei só paraa depressão tem 7.000 são
muitos estudos para cada caso você vai precisar avaliar a qualidade metodológica de cada estudo e para isso você vai precisar de muito tempo e também de um certo conhecimento pelo menos básico em metodologia da pesquisa mas como eu sou uma mãe eu vou trazer aqui para você agora um Panorama mastigadinho de quais são os tratamentos padrão ouro para os principais transtornos mentais que a gente tem hoje ok primeira coisa que eu tenho que te dizer sobre isso Infelizmente nem todos os transtornos que a gente tem hoje existem tratamentos padrão ouro para esses transtornos para muitos
a gente não Tem para muitos transtornos também não existe medicação psiquiátrica Ok padrão ouro também então Eh realmente a gente tem um desafio aí nos transtornos mentais quais transtornos seriam esses por exemplo os transtornos de personalidade exceto transtorno de personalidade borderline que é o único que tem padrão ouro que é AD dbt os outros nenhum tem Fernanda por que nenhum tem porque é difícil pesquisar nesse público exemplo se a gente pegar um paciente com transtorno de personalidade narcisista transtorno de personalidade antissocial que não tem padrão ouro é um transtorno egossintônico ou seja o paciente ele
percebe que aquele é o jeito de ser dele ele não percebe aquilo como um problema Portanto ele não adere bem ao tratamento porque se eu não acho que eu tenho problema nenhum para que que eu vou me tratar vou me tratar de quê ele não reconhece esse problema que ele tem então é difícil de conduzir estudos até o final para você dizer que um tratamento é o melhor tratamento para aquilo você precisa começar o atendimento e finalizar o atendimento para você avaliar aquele paciente dizer Melhorou não melhorou tá igual piorou etc tá então é difícil
conduzir um estudo até o fim final com um número razoável de pacientes com essas demandas aí de transtornos e de personalidade que são egossintônico ou seja o paciente Ele sente que aquilo é o jeito de ser dele e não um problema segundo Quais são os transtornos que psicoterapia e medicação Associados juntos são a melhor evidência que a gente tem atualmente a gente tem vários distimia né antiga que hoje é depressão persistente transtorno bipolar esquizofrenia depressão grave agorafobia transtorno de ansiedade em crianças Ok TCC e medicação é a melhor opção mas TCC sozinha para transtornos de
ansiedade em crianças ainda é melhor do que medicação sozinha tá então esse é um adendo importante para toque também a melhor opção é a combinação de TCC e medicação mas a sozinha também é menos eficaz do que se o paciente só fizer TCC e transtornos relacionados a uso de substância também a melhor evidência que a gente tem disponível hoje é a associação de TCC e medicação psiquiátrica agora vamos aos transtornos em que somente a TCC sozinha sem uso de medicação psiquiátrica é considerada padrão ouro por quê Porque nos estudos que foram feitos a TCC se
mostrou superior à medicação psiquiátrica quais são eles transtorno depressivo leve ansiedade social ansiedade generalizada o Tag tricotilomania e escoriação transtornos alimentares eh bulimia e compulsão alimentar transtorno da personalidade borderline que o padrão ouro não é TCC é dbt mas enfim tá no guarda-chuva ah transtornos de sintomas somáticos transtorno factício transtorno do espectro autista que também a melhor evidência h não é TCC clássica mas é análise do comportamento TDH insônia que Inclusive a TCC mostra efeitos mais prolongados além da medicação tem muitos efeitos colaterais ser muito ruim causar Dependência em muitas pessoas Ah quando o paciente
retira a medicação ele não tem nenhum efeito daquele tratamento quando o paciente ele passa por uma psicoterapia na TCC ele tem efeitos prolongados desse tratamento viu só em quantos tratamentos a psicoterapia é superior à medicação Ou seja é melhor fazer psicoterapia do que tomar remédio vocês entendem o quanto isso é incrível vocês entendem o quanto é incrível ter uma profissão que o tratamento pela fala né a cura pela fala como o povo fala por aí mas não é qualquer fala obviamente é uma fala é uma escuta do psicólogo como eu expliquei na segundafeira ativa e
uma fala direcionada isso é superior à própria medicação em alguns casos incrível né então Eh é muito importante né a gente a gente entender isso e a gente conseguir olhar para esse cenário que a gente tem na psicologia hoje e como as coisas estão Caminhando com extremo orgulho tá isso é é muito importante da gente entender esse cenário não sei se todos vocês sabiam disso ah mas acredito que não muitos profissionais não sabem disso mas é incrível você poder trabalhar com algo que pode ser mais efetivo para certas doenças para certas condições para certos transtornos
do que um remédio então todo esse Panorama que eu trouxe aqui refora um dos fatos que eu abordei na aula de ontem sim a TCC clássica segue sendo entre todas as abordagens baseadas em evidências que a gente tem hoje o tratamento padrão ouro pra maioria dos transtornos mentais ou seja atualmente é a abordagem com maior respaldo científico dito isso um ponto que eu ainda preciso reforçar e que eu falei na aula um também é que trabalhar com TC clássica não é sinônimo de trabalhar com evidências científicas não é sinônimo de estar fazendo uma prática baseada
em evidências e por qu porque nós vimos que primeiro a TCC clássica ela se aplica à maioria mas não a todos os casos então por exemplo se chega um paciente para mim autista nível dois de suporte e eu quero trabalhar com TCC clássica eu não estou fazendo o melhor tratamento disponível a gente tem algumas discussões hoje se para adolescentes mais velhos e adultos eh com autismo nível um de suporte a TCC clássica já tem evidências de eficácia Ok eh mas para nível dois e nível três o padrão ouro é análise do comportamento da mesma forma
se eu aplico TCC clássica para um paciente com transtorno da personalidade underline talvez eu não esteja trabalhando com o melhor tratamento disponível para aquele paciente então a gente precisa est ciente disso a TCC clássica vai ser o melhor tratamento disponível pra maioria dos transtornos que a gente tem hoje mas não para todos e aí vocês como ótimos alunos que vocês são vocês já devem estar pensando Tá mas e quando você citou alguns exemplos aí de transtornos que não tem tratamento padrão ouro aí eu uso o qu qualquer coisa tanto faz eu uso o que eu
gostar mais o que eu quiser não nesses casos você vai usar aquilo que tem evidência de eficácia você vai descendo na pirâmid das evidências tem Sr não não tem tem eh eh algum estudo experimental não não tem tem estudo de caso tem grupos não não tem aí você vai até você encontrar algum estudo ali falando Ah sobre a aplicação daquela abordagem para aquele transtorno E além disso existem componentes que a gente pode usar também dentro das Evidências disponíveis as técnicas os procedimentos que a gente pode usar que também devem ser baseados em evidências eu vou
te explicar isso mais pro final dessa aula então falei aqui no início dessa aula a diferença entre padrão ouro e Evidências de eficácia e nenhum transtorno de personalidade exceto border tem padrão ouro mas a gente tem algumas evidências de eficácia que evidências de eficácia são essas para transtornos de personalidade a gente tem a terapia do esquema que tem Evidências de eficácia um pouco melhores paraa personalidade narcisista mas de maneira geral os estudos são ruins tem muitos problemas as evidências da Terapia do esquema de maneira geral são bem fracas ainda eles estão tentando melhorar estão desenvolvendo
estudos eh a TCC clássica tem evidências de de eficácia para outros transtornos de personalidade a dbt também tem boas evidências de eficácia paraa personalidade principalmente grupo B né para border é padrão ouro mas para narcisista antissocial e triônica tem boas evidências de eficácia logo o que que eu tô querendo dizer quando a gente não tem um padrão ouro para tratar determinado problema a gente vai buscar evidências de eficácia que se digamos seria assim um tratamento de segunda linha ou até de terceira linha e aí você deve estar se perguntando também tá mas E para aquelas
demandas que não são transtornos demandas do dia a dia relacionamento procrastinação dificuldade com a rotina não tem tem padrão ouro para isso a gente usa o quê que eu quiser que eu gostar qualquer coisa não se não é transtorno mental para outras demandas do dia a dia a gente tem técnicas a gente tem procedimentos a gente tem componentes validados que a gente pode usar nesses pacientes que não t transtorno por exemplo chega um paciente para você e diz olha eu tenho que tomar uma decisão na minha vida mas eu não consigo decidir é muito difícil
né Eu não sei se eu troco de emprego esse outro emprego que essa outra proposta que eu receb em outra cidade e daí eu não sei se vale a pena para mim Eh me mudar etc blá blá blá então existem e procedimentos dentro da TCC que tem evidências como por exemplo a resolução de problemas a gente vai auxiliar o paciente nessa tomada de decisão então decidir se troca de emprego não é um transtorno obviamente mas a gente tem um procedimento validado para isso né que é a técnica de resolução de problemas que já foi avaliada
como um componente isoladamente no final dessa aula eu vou te explicar em detalhes um modelo de tratamento que se baseia exatamente nisso componentes principais para tratar processos desadaptativos Fique tranquilo que você já vai entender eu vou te explicar eh esses modelos de tratamento se chamam modelos trans diagnósticos eu já te explico tudo fique na linha aí até o final dessa aula aí dentro de todo esse Panorama que eu trouxe eu quero que a gente reflita juntos aqui sobre dois pontos importantes primeiro é possível dominar todas essas abordagens em evidências sim é possível eu expliquei isso
na aula dois é desafiador mas é possível expliquei isso ontem e segundo eu preciso dominar todas essas abordagens baseadas em evidências act dbt TCC clássica análise do comportamento Entenda você não é obrigado a dominar você vai dominar se você quiser Ah mas se apare ser uma demanda que eu não domino aí você vai encaminhar para um colega que trabalha especificamente com aquela demanda então você pode estar disposto né ah eu não quero eu não quero estudar dbt por exemplo tudo bem você vai ter que abrir mão de certas demandas como por exemplo transtorno de personalidade
borderline então dois pontos se você quer trabalhar com um nicho muito específico tipo autismo eu só quero trabalhar com autismo Tudo bem não tem jeito você vai ter que dominar a análise do comportamento aplicada que as pessoas aqui no Brasil acham que aba é uma coisa diferente específica para autismo mas não é né aba é a sigla em inglês de análise do comportamento aplicado então aba nada mais é do que análise do comportamento mesmo mas enfim se você quer trabalhar só com autismo Ok você vai dominar a aba você vai se aprofundar na análise do
comportamento e é isso então quem quer focar num nicho bem específico não tem problema você pega a abordagem que vai ser padrão ouro para aquilo e você vai se aprofundar naquilo do contrário você dizer não eu não quero me aprofundar em um nicho específico Eu quero atender várias demandas Ótimo então o caminho para você se aprofundar na TCC clássica que talvez hoje aí seja padrão ouro para 70 80% dos transtornos mentais talvez até mais 90% e ela vai te trazer mais possibilidades em termos de demandas e você pode até ter um nicho né dentro do
dos tratamentos que você oferece na TCC clássica por exemplo no meu Instagram eu só vou falar sobre ansiedade hoje é um dos maiores problemas que a gente tem aí de saúde mental eh então eu vou vou focar em ansiedade atendo outras demandas mas meu foco vai ser ansiedade Ok não tem problema você vai ter um nicho mas ao mesmo tempo você vai atender várias outras demandas dentro da TCC clássica que é o padrão ouro hoje para a boa parte das demandas que a gente tem aí na clínica e também para transtornos E aí agora um
outro ponto que eu queria trazer aqui para você nessa aula é uma contextualização maior dentro dessa sopa de letrinhas de abordagens que eu tô falando aqui desde a aula um e talvez muitos de vocês estejam perdidos no que seja isso né de todas essas abordagens baseadas em evidências atuais que a gente tem eh que hoje a gente chama de Terapias cognitivo comportamentais no plural mesmo eu expliquei isso na aula um a TCC hoje ela é vista como um grande guarda-chuva que Abarca várias teorias cognitivas e comportamentais e é isso que eu quero que você você
entenda melhor agora que guarda-chuva é esse que teorias são essas tá E aí eu vou falar um pouco agora sobre as ondas na psicoterapia nas terapias cognitivas e comportamentais essa questão das ondas é polêmica eu já vou explicar a polêmica mas primeiro eu vou explicar o que são as ondas Ok as três ondas nas terapias cognitivas e comportamentais compreendem as principais abordagens terapêuticas desenvolvidas ao longo aí das últimas décadas H juntando estudos do comportamento né e também da cognição ou seja como as pessoas se comportam como elas eh pensam como elas se sentem eh como
elas percebem o mundo ao redor etc a gente teve uma primeira onda das terapias comportamentais e cognitivas que teve início em 1950 e ficou marcada pela aplicação da psicologia comportamental na época a principal teoria considerada Ali era a ã do fisiologista Russo Ivan pavlov que se tratava ali do condicionamento então entendendo a psicologia como uma ciência objetiva e mensurável era isso que ele queria ele queria tornar a psicologia uma ciência e naquela época se acreditava que o cérebro era uma caixa fechada que ninguém sabia o que tinha ali dentro então ele concluiu que o melhor
a fazer para tornar a psicologia como ciência era focar no comportamento observável naquilo que ele podia ver e anotar Então essa foi a primeira onda das terapias comportamentais e cognitivas que apostava na mudança na modificação do comportamento através do condicionamento clássico e do condicionamento operante para chegar nesse entendimento o pavlov ele fez experimentos ali em situações controladas em laboratório um deles é muitíssimo famoso que é o estudo que ele fez com cães onde ele apresentava um pedaço de carne e ao mesmo tempo toc tocava uma ceta tocava um cininho e com o passar do tempo
e o cão salivava apenas com o toque do cino ou seja ele pareou ali os estilos muito bem aí na década de 60 vem a segunda onda que foi marcada inicialmente pelos estudos de um norte-americano chamado Albert elles o Albert helles é conhecido porque posteriormente Ele criou a Trek que é a terapia racional emotiva comportamental e ele acreditava que o comportamento das pessoas era influenciado por tendências inatas e adquiridas e que as crenças básicas elas precisavam ser monitoradas e desafiadas de forma constante pra manutenção ali do bem-estar da Saúde eh das questões emocionais do paciente
então a Trek ela ficou conhecida por ser uma das primeiras terapias a utilizar técnicas que iam Além Deste modelo comportamental sugerido por pavlov depois por Skinner H considerando componentes fundament do modelo cognitivo e o Albert Ellis ele foi parceiro durante muitos anos de um outro norte--americano chamado Aron Beck que também faz parte dessa segunda onda das terapias cognitivas e comportamentais que formulou o modelo que veio a se chamar terapia cognitivo comportamental que é um modelo que aponta né que determinadas cognições emoções estados fisiológicos e comportamentos fazem com que determinadas interpretações eh de uma situação específica
fazem com que a gente se sinta mal ou se comporte de uma maneir disfuncion nesse sentido Beck propôs a adoção né da psicoterapia cognitiva inicialmente como ele chamou depois veio o acréscimo do comportament tratamento da depressão e como eu expliquei posteriormente US da TCC foi sendo validado ali cientificamente e utilizado para tratar vários outros transtornos mentais a segunda onda ela procura manter a mesma objetividade da primeira onda que na primeira onda era só o comportamento observável na segunda onda além do comportamento se incluiu também cognições ou seja pensamentos desadaptativos que causavam sofrimento nos pacientes então
nessa segunda onda houve uma combinação de técnicas cognitivas e comportamentais visando a reestruturação cognitiva Ou seja a modificação de pensamentos e crenças de disfuncionais que influenciam na emoção e no comportamento do paciente então h para para os autores da segunda onda tanto a o pensamento Ah pode modificar um comportamento como um comportamento também pode modificar a forma como o paciente pensa E aí a partir da década de 90 vem então o que se chama de terceira onda eh com abordagens empíricas também e foco principal na sensibilidade ao contexto e a ao a função dos fenômenos
psicológicos essa terceira onda enfatiza a estratégias de mudança contextuais então também ficou conhecida como abordagens contextuais e essa onda engloba diversos modelos de intervenção principalmente a act Ah e a dbt tem outras também eu vou falar um pouco depois sobre isso mas essas duas são as principais que fazem parte aí da dessa terceira onda das terapias cognitivo-comportamentais tamb chamadas de Terapias contextuais essa terceira onda ela não se preocupa mais exclusivamente em mostrar que a psicologia é Ciência isso tá bem estabelecido então na primeira onda essa preocupação era muito forte na segunda onda ainda havia essa
preocupação né um das grandes dos grandes pontos do Aron Beck era demonstrar a efetividade a eficácia da TCC nessas terapias de terceira onda sim se busca obviamente né evidências de eficácia e e e Evidências científicas mas o grande ponto é estabelecer uma relação humana e olhar para esse paciente de um modo mais amplo mais aprofundado na visão do Steven ryas que é o autor da ACT inclusive eh essa terceira onda ela seria uma reformulação e uma síntese das ondas anteriores mantendo o compromisso com a questão das evidências científicas com a tradição comportamental eh mas também
trazendo aí uma um foco né na construção de repertórios mais amplos do mais flexíveis ah visando o empoderamento desse paciente então por se aplicar tanto ao paciente quanto ao terapeuta no foco dessa relação terapêutica não hierarquizada e por lidar com questões e temas que são provenientes de outras teorias inclusive dentro dessas terapias de terceira onda a gente tem a inclusão de teorias dentro das abordagens de terceira onda que são menos empíricas por exemplo tem abordagens de terceira onda como a terapia do esquema que incorporam inclusive elementos da psicanálise então ah essas essas terapias elas são
mais integrativas digamos assim e aí em 2004 O reias que é justamente o autor da ACT ele fez essa proposta de ondas dividindo assim as terapias cognitivas e comportamentais e essas ondas sucessivas né ele declarou que ele se baseou na classificação nos pressupostos nos objetivos nos métodos da terapia para ele denominar que isso aqui era primeira onda isso aqui era segunda onda isso aqui era terceira onda isso gerou muito problema né aqui no Brasil as pessoas elas muitos psicólogos né da da da TCC tomam isso como uma verdade absoluta mas assim isso tá longe de
ser uma verdade absoluta essa história das ondas eh isso é muito questionado né A forma como ele chegou a estabelecer cada uma dessas ondas então por exemplo tem uma revisão sistemática que incluiu 130 publicações e sobre só sobre a terceira onda e identificou 17 abordagens diferentes que poderiam segundo os critérios dele ser classificadas nesse grupo isso expandia para muito além do que ele tinha previsto lá na terceira onda dele a mesma dificuldade a gente nota em outros estudos que tentaram definir replicar os critérios que ele estabeleceu pra primeira onda e pra segunda onda e esses
critérios que o reyes o Steven reyes estabeleceu para classificar essas ondas eles não for generalizáveis isso é muito important quando a gente tá falando de ccia tá ou seja essa divisão de ondas que o Steven Rey propôs em 2005 recebeu uma chuva de críticas a principal crítica de todas é justamente sobre a analogia que ele usou para denominar essa divisão a tal das ondas porque para muitos autores isso remete a sentidos meio estranhos meio controversos tipo uma onda sobrepõe a outra e apaga as anteriores em sua defesa Steven reias argumentou que essa classificação ela não
tem como objetivo um delineamento assim muito rígido dessas bases teóricas desses modelos terapêuticos de cada onda E aí ele veio com uma conversa de que as ondas elas são uma combinação variada de autores teorias momentos históricos diferentes métodos clínicos e blá blá blá blá blá ou seja uma forma bem bonita de dizer assim inventei da minha cabeça foi uma divisão arbitrária eu achei legal três ondas Olha legal três ondas vou fazer três ondas Ah vou botar aqui essa vem primeiro boto primeiro essa aqui ve segundo boto segundo essas aqui vieram depois eu boto depois né
para mim assim a divisão que ele fez foi muito mais uma divisão temporal do que qualquer outro tipo de classificação né temporal eu digo no tempo mais recentemente em 2017 o reyes ele resgatou de novo essa questão das ondas e afirmou que essa terceira onda estava mais focada em processos e procedimentos baseados em evidências do que nos protocolos que seria o foco lá das abordagens de segunda onda e nos sintomas que seria o foco da primeira onda etc e aí toda hora ele ele muda a conversa das ondas então eh ele sugeriu que essa terceira
onda introduz uma série de mudanças que seriam o futuro das psicoterapias E aí Ele trouxe a ideia de Terapias baseadas em processos que é algo ainda bastante controverso também que necessita de muitos estudos ainda tá mal definido o que seria isso que ele chama de terapia baseada em processos enfim ele se juntou com outro autor chamado Hoffman e eles chegaram nessa nessa terapia baseada em processos aí tá que seriam processos e procedimentos que são baseados em evidências e que são utilizados para vários casos para aliviar os problemas do paciente promover uma melhor qualidade de vida
eh melhorando a saúde do paciente como um todo mas não se baseando em classificação por transtornos por psicopatologia então basicamente Ele veio aí com a proposta nova retomando essa história da onda e dizendo que agora é outra coisa enfim então a essa classificação das terapias comportamentais e cognitivas em ondas eh basicamente não agrega nada a prática Clínica não é nada que vá mudar né a sua a sua prática eh mas eu quis trazer aqui para você primeiro para te explicar essa questão aí no tempo né como é que essas abordagens que estão no guarda-chuva das
tccs elas foram sendo definidas aí ao longo do tempo e também porque aqui no Brasil as pessoas elas falam muito nisso né ah terapias as ondas da TCC a terapia de terceira onda etc então eu acho ao importante você saber que isso existe tá eh O reias ele ele tá sempre tentando defender essa história né de ondas e aí eh certa certa vez ele falou que não a ideia não é que uma onda Apague as ondas anteriores não aí ele usou o seguinte argumento a onda passada deixa para trás uma praia modificada mas não apaga
o que ela deixou enfim foi uma analogia ruim ponto né as pessoas ficaram tentando pensar ali o que como é que seria na verdade uma onda do mar e não conseguiram pegar essa analogia né ainda que ele venha com essa essa história aí de que uma onda deixa marcas e etc enfim não soluciona de todo a controvérsia da metáfora que ele criou né apenas transfere o entendimento de que as terapias cognitivas e comportamentais não são coisas passadas né Não não são coisas que eh eh foram apagadas ou não devem ser mais usadas e que todas
as ondas integram inclusive os mesmos pressupostos as mesmas técnicas Muitas delas têm base comum aliás todas elas têm bases ou cognitivas ou comportamentais ou ambas e ah as especificidades teóricas e metodológicas eh de cada eh psicoterapia aí né então Eh essa base em comum não faz muito sentido separar isso então as terapias passadas né de ondas passadas bem entre aspas elas ainda seguem sendo atuais como a TCC clássica por exemplo como a análise do comportamento primeira onda segunda onda que é padrão ouro Inclusive a TCC clássica para muitos transtornos A análise do comportamento também eh
sendo incorporada na TCC também muitas técnicas então sim elas são muito atuais e muitos terapeutas que trabalham inclusive na na Perspectiva da TCC clássica da terapia cognitiva clássica eh não usam por exemplo abordagem de terceira onda Isso não é um problema ficaram chateados com isso né tipo assim quando você fala que é primeira onda parece que eu eu uso uma coisa ultrapassada né E quando na verdade eh não é tá então eh de fato Teve muitas críticas e outra crítica também que foi feita é que ele é o autor de uma teoria que ele classificou
como terceira onda que é a act né então talvez ele tenha querido trazer isso para falar de uma certa novidade Olha a terceira onda mais legal mais nova né E aí a minha minha teoria tá aqui ó no que é novo no que é novidade terceira onda então talvez ele meio que tenha tentado criar um Hype aí em torno da teoria dele digamos assim o fato é que independente dessa divisão que é meramente didática se você quiser utilizar de ondas eh a gente não tem uma TCC mas a gente tem várias tccs a a TCC
é na verdade um guarda-chuva que abriga várias abordagens baseadas em evidências tanto comportamentais quanto cognitivas Ok E aí eu vou falar rapidamente um pouco sobre cada uma delas aqui à luz das evidências científicas O que que a gente tem hoje A TCC clássica que eu inclusive já falei bastante aqui ao longo dessas aulas que foi criada por Aron Beck que é uma psicoterapia que apresenta hoje o maior nível de evidências paraa maioria dos transtornos a TCC engloba técnicas tanto cognitivas quanto comportamentais e em 77 como eu já falei H pela primeira vez uma psicoterapia foi
considerado o melhor tratamento disponível Entre todos para um transtorno mental e na década de 80 já se tinha um número suficiente de Pesquisas ã que permitiu uma primeira metanálise na qual 28 estudos foram incluídos demonstrando a superioridade significativa da TCC em comparação com medicações e com outros tratamentos e na década de 90 isso se expandiu e muitos manuais foram desenvolvidos para diferentes transtornos e começaram a ser validados cientificamente os famosos protocolos da TCC e a TCC se baseia na premissa de que nós somos influenciados Pelas nossas cognições ou seja pela forma como Nós pensamos e
não pela situação em si eu vou explicar isso bem explicadinho nos Role Plays de quinta sexta e sábado para você então você não pode perder vou te explicar como é que a TCC entende isso mas hoje a TCC Ela é bem consolidada padrão ouro para diversos transtornos depressão ansiedade eh toque fobias bipolar TDH vários outros OK aí a gente tem a análise do comportamento que é lá a primeira onda A análise do comportamento ela pode ser pensada também dentro desse guarda-chuva de Terapias cognitivas e comportamentais é assim que é visto fora do Brasil hoje A
análise do comportamento é padrão ouro para autismo como eu falei aba não é um tratamento diferente como as pessoas pensam Aqui no Brasil é um tratamento especial para autismo mas aba significa análise do comportamento aplicada e a AC hoje ela é bem utilizada inclusive dentro da TCC por exemplo a ativação comportamental ela está incluída no tratamento da depressão na TCC Ok então a análise do comportamento hoje também tem ah tanto eh tratamentos padrão ouro como também tem excelentes evidências de eficácia a act é uma outra terapia que tá aí nesse guarda-chuva que é a terapia
da aceitação e compromisso que foi desenvolvida lá pelo carinha das ondas o Steven hayes eh que partiu ali de formulações sobre a teoria das molduras relacionais e é baseada no no contextualismo funcional que por sua vez é considerado por muitos uma extensão do behaviorismo radical do Skinner e a act ela vai incorporar princípios e técnicas ah por exemplo do mindfulness de ativação comportamental e o objetivo é promover a flexibilidade psicológica condição que hoje está associada a uma melhor saúde mental menos adoecimento Então hoje a gente tem a act como uma terapia empiricamente sustentada mas que
ainda carece de mais estudos a act hoje não é padrão para nenhum tratamento mas tem boas evidências de eficácia para tratar dor crônica insônia e o transtorno Do Luto prolongado que é o novo transtorno do dsm que e foi incluído aí no dsm 5tr eu pessoalmente aí é o que eu acredito Ok eu acredito que a act tem grandes chances de se tornar padrão ouro PR luto prolongado porque é um transtorno novo a TCC clássica basicamente não tem nenhum estudo sobre isso não tem ensaio Clínico randomizado sobre isso porque não era transtorno até outro dia
então assim se o reias ele focar direitinho nisso ele tem chance de fato de escrever o nome dele com letras de ouro na história da psicologia e transformar a act num tratamento padrão ouro que eu acho que é o que ele deseja eu acho que de fato é o que ele quer e eu acho que tem grande chance Sim da ACT ser padrão ouro para luto prolongado aí a gente tem também a dbt que é a terapia comportamental dialética que foi proposta pela marcha liner no início da da década de 90 e foi influenciada pela
terapia cognitiva e também pela terapia comportamental eh além também de outros princípios como mindfulness e inicialmente era voltada pro tratamento do transtorno de personalidade borderline a base da dbt a base filosófica da dbt é a dialética com enfase na dialética entre aceitação e mudança e trabalhando principalmente com a questão da regulação emocional hoje a dbt é padrão ouro para transtorno de personalidade borderline Mas como eu falei ela vem sendo estudada para várias outras condições onde a desregulação emocional se faz presente então a gente tem muitos transtornos onde o paciente tem desregulação emocional e ela já
tem boas evidências de eficácia para vários transtornos como eh eu já citei aqui mais cedo nessa aula então a dbt hoje ela vem se demonstrando aí uma abord muito promissora porque além de ser padrão ouro para border existe possibilidades aí de tratamento com outros transtornos pela dbt porque tem evidência de eficácia inclusive em 2013 a judit Beck Ela mencionou que a dbt e a act juntamente com outras abordagens E aí eu vou abrir aspas aqui para para falar com as palavras dela para evitar qualquer tipo de coisa mas Fernanda Disse que né FB disse tá
bom ela disse que a dbt e a act são formas de terapia cognitivo comportamental derivadas da Terapia do pai dela do Aron Beck mas as conceitualizações e as ênfases no tratamento podem variar até certo ponto isso significa dizer que as abordagens contextuais ou de terceira onda elas são intervenções firmemente calcadas sobre as abordagens tradicionais das terapias cognitivas e comportamentais para judit Beck vou reforçar são releituras digamos assim da TCC são releituras da teoria do pai dela ok eu vou reforçar Quem disse isso foi a judit Beck não foi a Fernanda landero tá bom não saírem
por aí Dizendo e as outras abordagens Fernanda a terapia do esquema fap as outras abordagens que eu não citei elas não têm nem evidências de eficácia suficientes até o momento as evidências são fracas muitos estudos ruins Então até o momento a gente gente não tem nada embasado assim a terapia do esquema a galera tenta passar uma vaselina né para dizer que não tem dá não sei o qu enfim você pode usar você pode usar mas as evidências ainda são fracas os estudos estão sendo feitos os estudos precisam melhorar a qualidade a gente tem diversos problemas
e aqui no Brasil a gente ainda vê uma Richa descabida entre análise do comportamento e TCC e essa divisão faz pouco ou talvez não faça nenhum sentido isso já nem existe mais fora do Brasil como eu falei fora do Brasil é tccs e a análise do comportamento tá dentro e essa Richa acirrada entre TCC e ac é uma coisa bem nossa assim bem brasileira fora do Brasil por exemplo na Inglaterra eh nos Estados Unidos também que são lugares onde eu estudei eh onde eu passei alguns anos lá estudando então eles usam sempre as expressões a
expressão tccs no plural como um grande guarda-chuva que engloba essas intervenções com compais e também cognitivas e contextuais então Digamos que a TCC é um telhado e nessa casa habitam todas as teorias ali tanto cognitivas quanto comportamentais Isso já é entendido assim fora do Brasil Ok mas aqui no Brasil as pessoas seguem perguntando act é TCC ou AC FCC ou AC dbt etcc esqueçam isso de uma vez por todas tá tá tudo dentro de um guarda-chuva é tudo dentro de uma coisa só um outro ponto importante pra gente pensar dentro disso é aquilo que se
chama ecletismo teórico que é diferente de ecletismo técnico ok usar técnicas cognitivas e comportamentais digamos assim a gente pode até dizer que é um ecletismo Eu discordo Mas a gente pode dizer que é um ecletismo eh eh técnico tá eles fazem parte do mesmo guarda-chuva dividem uma raiz comum então então por exemplo eu vou fazer um tratamento pela TCC clássica pra bulimia mas eu vou usar componentes da TCC ou da dbt OK tá dentro do mesmo guarda-chuva isso é diferente por exemplo de você ser psicanalista e usar técnicas soltas da TCC de você ser logoterapeuta
e usar técnicas soltas da TCC quando o meu paciente precisa dependendo do caso isso é um ecletismo teórico isso não vai funcionar então como eu falei ontem se você é apegado à sua teoria se você tem um teórico de estimação se você não quer largar se você não quer se abrir para outras possibilidades para escutar para estudar outras coisas você não vai conseguir trabalhar com prática baseada em evidências trabalhar com prática baseada em evidências envolve coragem de se deixar levar para onde as evidências indicam mesmo que isso envolva abandonar as suas preferências pessoais Eu por
exemplo eu não escondo de ninguém nunca escondi não é segredo para ninguém minha preferência pessoal é 100% 200% TCC clássica eu acho a TCC clássica fantástica prática objetiva funciona incrivelmente bem para a maioria dos casos eu me identifico enquanto pessoa com a visão de homem com a visão de mundo me identifico muito com o estoicismo que é a base filosófica da TCC Nossa eu amo o estoicismo então assim eu assumo a admito eh eu gosto eu me identifico com a TCC clássica agora dois pontos isso me faz querer tratar todos os pacientes com TCC clássica
isso me faz querer tratar um paciente com transtorno de personalidade borderline com TCC clássica a Qualquer Custo não né Pelo menos de cara não por que de cara não porque a TCC clássica até apresenta alguma evidência de eficácia para border mas não é o tratamento padrão ouro ok a gente tem um tratamento padrão ouro se eu não trabalho com dbt a melhor alternativa é eu encaminhar esse paciente para um psicólogo que trabalhe com dbt porque hoje é o melhor tratamento disponível para borderline é o melhor tratamento disponível para o caso daquele paciente pelo menos atualmente
você entende isso então a grande diferença do profissional que trabalha com a pbe é que ele não se eu não me apego à abordagem se paraa borderline o tratamento padrão ouro é dbt e eu por exemplo só trabalho com TCC clássica eu não vou ficar batendo o pé e dizendo que não é dbt não não não porque eu trato meus pacientes border com TCC clássica aí eu vejo sim que funciona na minha prática funciona né aquele mito lá aquela questão que eu trouxe lá eh na primeira aula então não adianta bater o pé eu preciso
entender que não é a melhor evidência e tá tudo bem Eu nem preciso atender esses casos se eu não quiser então o profissional que trabalha com uma prática baseada em evidências vê a coisa de uma forma muito mais fluida vê a coisa de bom grado não vê com resistência não fica batendo o pé tem evidência sim aqui ó tem um artigo então você pode ser um profissional que vai trabalhar com uma única abordagem se você quiser desde que você tenha em mente essa questão né de que você vai precisar aí ter essa flexibilidade talvez você
não vai conseguir atender todos os casos que cheguem para você né E aí TZ você esteja se perguntando com tantas abag diferentes com tantas com tantos protocolos tantas tccs como é que eu faço me sitar Diante deudo isso OK aí vamos entrar no terceiro assunto dessa aula e antes da gente falar sobre esse terceiro assunto eu vou pedir para minha equipe aqui colocar uma pesquisa aqui no chat Perguntando quantos de vocês acham que o modelo responda à pesquisa se você acha que o modelo transdiagnóstico é uma abordagem da psicologia e por que eu quero fazer
isso agora porque em agosto agora desse ano a gente liberou uma pesquisa para os mais de 200.000 estudantes e profissionais de Psicologia que já participaram de aulas minhas e um dos pontos mais pedidos pra gente abordar aqui na semana eh nessa semana semana gratuita foi justamente o modelo transdiagnóstico e eu vou aproveitar também e vou pedir a minha equipe para liberar agora o checkin então se você está concorrendo aí a bolsa de estudos esse é o momento que você deve fazer o seu checkin Ok você deve aí usar esse QR Code que está na tela
e dizer que você está ao vivo Nesta aula para que você possa concorrer à nossa bolsa de estudos na formação ou na pós-graduação então Façam aí o chequinho de vocês agora pois muito bem voltando à pergunta anterior que é o que fazer com tantos protocolos tantas abordagens dentro deste guarda-chuva todo para estudar eu estou perdida Socorro me ajuda Fernanda pelo amor de Deus primeiro se acalme vou lhe ajudar vamos entender sobre as limitações que os protocolos que a gente tem hoje para tratar os pacientes eles apresentam Ok vamos falar um pouco sobre os aspectos relacionados
aí aos transtornos que mais aparecem na clínica e de que maneira Você pode ter um raciocínio Clínico Mais amplo para tratar o seu paciente Quais são os desafios que a gente tem atualmente nos tratamentos dos pacientes da vida real aqueles pacientes mesmo que chegam no seu consultório e tal Quais são os desafios que a gente tem hoje a gente tem alguns transtornos que são muito prevalentes os transtornos de ansiedade em geral transtornos de humor principalmente depressão Então esse é o feijão com arroz da Clínica aquilo que aparece se aparecer um paciente novo para você toda
semana é possível que de 10 semanas nove sejam pacientes com essas demandas Então você precisa de fato dominar isso pode ser que ele não preenche os critérios para nenhum transtorno de ansiedade mas ele vai ter traços de ansiedade e o tratamento vai ser semelhante E aí o que que acontece na prática a gente recebe pacientes que tem uma sobreposição diagnóstica que que isso significa um paciente que tem múltiplas comorbidades normalmente quem tem um quadro depressivo tem também pelo menos sintomas de ansiedade quem tem compulsão alimentar vai ter um quadro depressivo ou pode ter sintomas de
ansiedade então acaba que a lista de Diagnósticos e protocolos e tratamentos que você precisa dominar é grande porque a comorbidade não exceção a comormidade é a regra nos transtornos mentais então dificilmente o seu paciente ele vai ter só um diagnóstico e atualmente dentro da psicologia e da prática baseada em evidências a gente estuda muito sobre processos desadaptativos no comportamento humano e aí eu quero que você preste muita atenção nisso aqui porque isso aqui é um conteúdo pouco falado pouco conhecido mas muito importante Essa é a direção em que a psicologia está caminhando então pare tudo
que você tá fazendo solte o celular saia das redes sociais e foque nisso aqui que eu vou te falar agora hoje a gente estuda sobre processos desadaptativos do comportamento humano a gente ainda não conhece todos os processos desadaptativos mas eu vou te dar alguns exemplos para você entender do que eu tô falando um dos processos desadaptativos mais bem estudados atualmente é o que se chama de desregulação emocional Esse é um processo desadaptativo outro processo desadaptativo é a insônia problemas com sono outro processo desadaptativo é a hipervigilância outro procrastinação mais um perfeccionismo esses processos eles são
encontrados em diversos transtornos mentais tá eles não são exclusivos de um transtorno vários pacientes com vários transtornos apresentam desregulação emocional hipervigilância procrastinação perfeccionismo etc e o modelo ou protocolo trans diagnósticos modelos ou os protocolos trans diagnósticos hoje eu vou te mostrar aqui com detalhes um desses modelos Visa melhorar justamente esses processos desadaptativos então o que que a gente tem hoje a gente tem muitos protocolos são centenas e fica difícil às vezes quase impossível você saber todos de qual é impossível você tem sempre que dar uma estudada antes de você e começar a atender um paciente
com uma demanda específica se não for uma demanda muito comum que você atende de frequência e a maioria dos protocolos que a gente tem passaram por validação científicas são eficazes na maioria das vezes são a primeira linha de tratamento Então não é o fim dos protocolos os protocolos não devem ser abandonados você não deve deixar de estudar sobre protocolos eles não são inúteis eles não H Aquele monte de livro não precisa eu vou te ensinar um jeito melhor que de fazer não infelizmente não tem jeito melhor de fazer Ok protocolos seguem sendo o melhor tratamento
disponível mas existem alternativas aos protocolos e algumas vezes a gente tem alguma dificuldade de integrar ali essa questão dos protocolos com a prática Clínica como por exemplo quando o seu paciente tem vários diagnósticos meu paciente tem um quadro depressivo tem transtorno de ansiedade tem toque e tem transtorno de personalidade que que eu faço eu vou aplicar um protocolo de cada vez esse tratamento vai durar quanto tempo e isso é viável Enfim então pensando nesses problemas surgem propostas de modelos tentando tratar não somente o sintoma que o paciente apresenta depressão ansiedade pânico etc mas a ideia
é que a gente consiga tratar o problema por trás desse sintoma e isso é muito interessante presta atenção nisso aqui o problema por trás desses sintomas que o paciente tem é o que seriam os processos desadaptativos portanto os modelos trans diagnósticos eles têm a missão de caminhar por vários transtornos clínicos inclusive e principalmente aqueles mais prevalentes como depressão ansiedade entre outros então o foco desses modelos é menos no diagnóstico menos no sintoma e mais no paciente o foco está nos componentes que causam o desajuste ali na vida a disfuncionalidade na vida daquele paciente então o
foco é nos componentes que mantém o transtorno esses processos desadaptativos por exemplo a hipervigilância é um processo desadaptativo quais são os sintomas que a hipervigilância causa ataques de pânico é sintomas de ansiedade então entende que ao invés de eu tratar a ansiedade eu vou tratar o sintoma eu vou tratar o problema por trás do sintoma ansiedade eu vou tratar aquilo que está desencadeando e mantendo esse sintoma de ansiedade no meu paciente isso é absolutamente fantástico porque pela primeira vez na história da Psicologia a gente não está tratando andando somente sintoma a gente não tá dando
tilenol pra febre a gente tá indo mais além A gente tá indo mais embaixo a gente tá tratando aquilo que desencadeia e mantém a febre do meu paciente aquele sintoma do meu paciente Isso é incrível então por exemplo se a hipervigilância contribui pra manutenção dos transtorn de ansiedade e pra disfuncionalidade de eh comportamentos né do meu paciente de comportamentos desadaptativos do meu paciente o foco é nesses componentes que mantém esse desajuste emocional no paciente então você vai ter que ter domínio né você vai ter que ter conhecimento desses componentes para você conseguir eh promover a
mudança para você conseguir ajudar o seu paciente a gente tá falando de eh coisas que desencadeiam e que mantém a gente tá falando de causadores digamos assim e tenedores comuns Isso é incrível isso é sensacional a primeira vez que eu vi isso que eu li isso eu dei um grito juro para vocês agora eu vou trazer um exemplo para vocês de modelo transdiagnóstico existem já vários modelos trans diagnósticos validados existe por exemplo o protocolo transdiagnóstico para transtornos alimentares que eu apelidei de protocolo de Oxford né porque é um protocolo que H foi criado por dois
professores da Universidade de Oxford que foram meus professores quando eu estudei lá então é um protocolo transdiagnóstico para transtornos alimentares que hoje é a primeira linha inclusive de tratamento para transtorno alimentar eh mas hoje eu vou trazer aqui para você eu vou te ensinar aqui um modelo transdiagnóstico que é chamado de unified protocol ou up em inglês up up up né a a a a sigla que ele usou foi muito legal up para cima muito bom eh Então o unified protocol que é o Up em inglês ou protocolo unificado de tratamento que é o em
português ok a sigla em português não fica tão bonitinha mas enfim e o que é o protocolo transdiagnóstico transdiagnóstico up ou como você quiser chamar é um protocolo baseado na TCC clássica ele é um protocolo cognitivo comportamental que possui módulos Ok onde a gente vai identificar a resposta do paciente aquilo que não tá funcionando bem e a gente vai ensinar para ele respostas melhores Lembrando que a TCC é uma terapia educativa Então a gente vai ensinar mesmo a gente vai fazer bastante psicoeducação e eu vou te mostrar como fazer isso na prática vou demonstrar aqui
para você ao vivo na sexta-feira Então já não perde aí de jeito nenhum o protocolo transdiagnóstico o ele tá bem validado cientificamente tem diversos estudos demonstrando sua eficácia e demonstrando eficácia inclusive para diversos transtornos principalmente ansiedade todos os transtornos de ansiedade tag Pânico fobias ansiedade social para quadros de humor também principalmente quadros depressivos transtornos alimentares quadros dissociativos que até hoje a gente não tem um padrão ouro específico para tratar e como é que a gente aplica esse protocolo transdiagnóstico na prática é isso que eu vou te ensinar aqui agora tá a gente tem cinco módulos
centrais e três módulos complementares eu vou te explicar cada um deles primeiro a gente precisa antes de eu começar a falar dos módulos a gente precisa entender alguns pontos primeiro ponto a TCC é uma terapia que propõe um método de aprendizagem ativa por parte do paciente então tanto o paciente quanto psic precisam entender os processos que acontecem ali no comportamento do paciente e o psicólogo vai ajudar o paciente a usar uma palavra ruim aqui mas acho que você vai me entender ajustar o comportamento dele modificar o comportamento dele adaptar Talvez seja melhor o comportamento dele
para que seja mais funcional um comportamento que pode ter sido funcional lá atrás ele deixa de ser disfuncional com o passar do tempo dependendo da situação e do contexto então a TCC e consequentemente o protocolo transdiagnóstico tem como objetivos principais primeiro alterar avaliações equivocadas e distorcidas pensamentos distorcidos crenças distorcidas segundo impedir a evitação de fatores desencadeantes negativos então por exemplo o paciente tem vergonha de falar em público e a resposta desadaptativa dele é fugir é evitar qualquer situação que ele tenha que falar em público aí a gente vai promover uma nova resposta mais adaptativa que
é o quê enfrentar gradativamente então o paciente ele tende a catastrofizar ele tende a aumentar o problema de uma maneira absurda né ele tende a aumentar as projeções negativas em relação ao futuro então a gente vai ajustar isso dentro da TCC terceiro objetivo a a TCC tem por objetivo reduzir o desconforto do paciente em experimentar emoções intensas então o paciente muitas vezes ele cria estratégias desadaptativas para se livrar das emoções porque ele acha que aquela emoção é ruim e que ele precisa se livrar daquilo mais rapidamente possível então muitas pessoas eh consomem álcool em excesso
outras usam drogas outras compram em excesso outras vêm pornografia em excesso jogam um jogo do Tigrinho em excesso enfim as pessoas usam estratégias desadaptativas para lidar com as emoções intensas e desconfortáveis a gente chama isso algumas pessoas comem também em excesso né no caso da comida a gente chama isso de regulação emocional através da comida isso é desadaptativo porque traz prejuízos pra vida desse paciente se ele compra em excesso ele vai ter problemas financeiros se ele come em excesso ele pode ter problemas de peso e de doenças associadas ao excesso de peso se ele bebe
em excesso ele vai ter vários problemas de saúde associado a bebidas se ele usa drogas o problema é imenso né ele pode até morrer então enfim a gente precisa criar estratégias mais adaptativas para esse paciente lidar com essas emoções e por último e talvez o mais importante de todos os objetivos da TCC é tornar o paciente autônomo em todo esse processo de aprendizado ou seja tornar o paciente o seu próprio terapeuta ok muito bem dentro desses processos desadaptativos que a gente tem e que a gente vai utilizar bastante neste protocolo e transdiagnóstico a gente pode
dividir esses processos desadaptativos em dois tópicos primeiro estratégias de evitação emocional que tem por objetivo regular as emoções ou suprimir as emoções que são consideradas negativas pelo paciente e aquilo que a gente chama de comportamento guiado por emoções que a em inglês é e DB e DB Ok comportamento guiado por emoções que é um conjunto de comportamentos reativos às emoções esses processos desadaptativos eles passam tanto pela busca de controle que é um comportamento Que Nós seres humanos adoramos a gente adora controlar as coisas e a gente adoraria controlar o futuro mas a verdade é que
a gente controla pouquíssimas coisas nessa vida e o ele tenta controlar as emoções dele mas isso é impossível o que a gente pode fazer por exemplo é ter controle sobre o que vamos fazer diante de uma emoção mas eu não tenho como ligar e desligar um botão de emoção aí eu tô triste eu não quero ficar triste então eu vou desligar esse botão aqui não temos como fazer isso a gente pode também ter controle sobre o nosso ambiente então a gente pode modular melhor o nosso ambiente pra gente se sentir melhor então a gente vai
auxiliar o paciente nisso por exemplo uma pessoa que tem um quadro de compulsão alimentar ela tem na casa dela um armário na dispensa lotado de barras de chocolate a gente precisa ensinar a esse paciente que essa não é a melhor estratégia para ele modular o ambiente dele a gente vai precisar na medida do possível adaptar esse ambiente ok muito bem agora vamos para a estrutura do protocolo transdiagnóstico do Up ou do como vocês quiserem chamar como eu já falei esse protocolo ele é dividido em módulos e isso é muito legal por porque eu tenho cinco
módulos principais três complementares mas eu não sou obrigada a aplicar os oito módulos nem os cinco módulos principais nem os três complementares enfim como é um protocolo modular ou seja em módulos eu posso escolher aqueles módulos que eu vou aplicar ou não a Ender do caso do meu paciente então eu posso utilizar aí dentro desses oito módulos e dispor desses oito módulos da forma que eu achar que vai ser mais benéfico para o meu paciente e esses oito módulos a gente tem estratégias aplicadas com o objetivo final do paciente aprender a regular as próprias emoções
e fazer um enfrentamento mais adaptativo aí da vida das situações Enfim então eu vou falar aqui os módulos os o módulos que a gente tem e depois eu vou explicar cada um deles tá primeiro módulo estabelecimento de objetivos e manutenção da motivação segundo módulo entendimento das emoções terceiro módulo aumento da consciência de Emoções voltadas para o presente quarto módulo ibilidade cognitiva quinto módulo enfrentamento de comportamentos emocionais sexto módulo compreensão e confrontação de sensações físicas sétimo módulo exposição a emoções e oitavo módulo reconhecimento das conquistas e visão Para o Futuro Vamos então agora ver cada um
desses módulos o primeiro módulo que consiste em aumentar a motivação paraa adesão no tratamento é o módulo Inicial é o módulo que abre aí obviamente o nosso tratamento e ele se baseia em princípios e técnicas que são trazidas daquilo que a gente chama de entrevista emocional eh ô desculpa entrevista entrevista emocional foi ótimo entrevista motivacional perdão onde os terapeutas vão trabalhar para aumentar a prontidão e a motivação do paciente para mudança de comportamento e para fazer com que os pacientes tenham ali Ah um sentimento de autoeficácia O que é autoeficácia is é um conceito muito
importante de você conhecer e de você entender porque a gente trabalha bastante com isso dentro das abordagens baseadas em evidências a autoeficácia é a minha compreensão é a minha crença de que eu eu consigo fazer as coisas então se eu tenho um problema x e eu consigo resolver aquele problema x isso aumenta a minha autoeficácia se eu tenho um problema que eu nunca consigo resolver isso diminui a minha autoeficácia tá então quando a gente tem uma boa autoeficácia a gente acredita que a gente vai conseguir mudar que a gente vai conseguir resolver e a gente
acredita inclusive que a terapia ela vai nos ajudar se a nossa alta eficácia é baixíssima a gente acha que nada nem ninguém no mundo é capaz de nos ajudar nem nós mesmos então a a gente vai trabalhar inicialmente com paciente com entrevista motivacional para ajudar nessa motivação Inicial e para trabalhar essa alta eficácia e esse primeiro módulo ele utiliza duas técnicas bem conhecidas aí para quem já trabalha com TCC um é o exercício da balança decisional onde a gente vai trabalhar junto com o paciente e identificar as vantagens e as desvantagens de fazer uma determinada
mudança na vida e a segunda é um exercício de definição de objetivos do do tratamento que vai ajudar os pacientes a articularem mais claramente os objetivos eh da terapia sendo objetivos alcançáveis concretos mensuráveis eu expliquei isso na aula um quando eu falei da técnica Smart Ok então esse módulo eh tem ali princípio e técnicas que são usados principalmente para preparar o terreno digamos assim para que o que virá depois para o aprendizado que o paciente vai ter depois nos módulos posteriores então ele precisa estar motivado ele precisa estar ali com o mínimo de autoeficácia desenvolvida
para que a gente consiga caminhar daqui pra frente esses princípios que estão aqui no módulo um eles também podem ser aplicados ao longo do tratamento se você perceber por exemplo que a motivação do seu paciente caiu no processo de mudança eh ou para melhorar a Adesão desse paciente em algum ponto do tratamento Ou seja você pode utilizar essas técnicas que eu citei aqui que são técnicas Teoricamente do módulo um mas você pode utilizar elas a qualquer momento do tratamento que você julgar necessário pro caso do seu paciente OK aí a gente vai pro módulo dois
que é psicoeducação e acompanhamento de experiências emocionais então depois desse primeiro momento do módulo um onde você aumentou a motivação Aumentou a autoeficácia fez com que seu paciente entendesse com a balança decisória que realmente mudar é a melhor opção para ele agora o seu paciente vai receber o que a gente chama de psicoeducação que é um componente muito comum acho que tá presente senão em todos os protocolos da TCC mas na Ampla maioria e nesse módulo Ah que o autor traz por base o autor desse protocolo Unificado é o David Barlow tá para só a
título de curiosidade para você ele traz que neste cada módulo é em torno de uma a duas sessões mas ele deixa Claro obviamente que você vai fazer em quantas sessões forem necessárias como eu expliquei ontem existem pacientes que vão demandar mais explicação e enfim vai demandar mais tempo isso Então nesse módulo dois o paciente ele vai receber informações sobre questões cognitivas comport mentais reações emocionais sobre a forma como esses componentes interagem né Eh pensamento emoção comportamento eu vou te ensinar isso na prática na sexta-feira vou demonstrar aqui para você como é que você faz isso
com o seu paciente então é importante que o seu paciente ele comece a considerar que as reações que ele tem a determinadas situações cumprem o propósito ali né de reagir ao ambiente reagir à forma como ele pensa e esse módulo ele tem três componentes que é são aplicados em uma situação ou em um evento recente que o seu paciente tenha vivido ou seja em relação aos pensamentos emoções e comportamentos é importante que você traga isso pra vida do seu paciente que você não fique só na teoria Tá bom eu vou te mostrar na sexta-feira como
é que faz isso então fique tranquilo eh sexta-feira eu vou fazer essa demonstração para você neste módulo dois também os pacientes eles aprendem a monitorar e acompanhar os seus pensamentos os seus comportamentos as suas emoções com mais atenção e a gente espera com isso que o paciente desenvolva uma consciência sobre os seus próprios padrões de resposta incluindo fatores de manutenção né fatores desencadeantes os famosos gatilhos então é importante que o paciente entenda isso a gente chama isso de na TCC de automonitoração a automonitoração já tem muitos estudos mostrando que é um componente importantíssimo fundamental imprescindível
na TCC ela melhora muito o resultado a resposta e do paciente ao tratamento e também melhora bastante a questão da manutenção desses resultados a longo prazo na TCC a gente utiliza vários métodos de automonitoramento mas talvez o o mais famoso deles né o mais conhecido seja o rpd o registro de pens disfuncionais aí a gente tem o módulo TRS que é tratamento Ou treinamento de conscientização para as emoções o módulo TRS É treinamento de conscientização para as emoções Esse é o primeiro módulo Central os outros dois são mais introdutórios normalmente vai durar um pouco mais
pode durar duas três sessões isso também é variável ele é voltado para ajudar os pacientes a identificar melhor como é que eles estão reagindo e respondendo às suas emoções e promove um abordagem a experiência das emoções que seja menos baseada no julgamento tipo me sentir ansioso é ruim isso é um julgamento então às vezes os pacientes eles falam que eles sentem que Suas Emoções São confusas que parece que eles não sentem direito as coisas Ou eles sentem no automático ou que e a maneira como eles sentem muitas vezes tá fora dessa consciência imediata como se
eu não sentisse nada Então essas são queixas comuns dos pacientes e nesse módulo a gente vai ensinar os pacientes a se conscientizarem dessa interação entre pensamento emoção e comportamento e ver como as suas emoções eh se comportam de uma forma mais objetiva e a gente vai ensinar o paciente a ter um foco mais no presente então isso ocorre no contexto específico da situação em que a experiência emocional está se desenrolando na vida do paciente então é importante que ele desenvolva essa atenção plena né que ele desenvolva ali esse esse essa atenção ali no momento em
que a situação acontece para que ele tenha foco nessa experiência emocional e o foco nessas experiências emocionais no momento presente é importante e se acredita que a o o paciente a gente consegue colocar o paciente numa posição melhor para identificar mais claramente os padrões de resposta emocional as estratégias de regulação emocional que ele tem e em situações específicas O que é que desencadeia essas respostas enfim isso é bem importante da gente ter mapeado então quando a gente consegue fazer isso a gente torna o nosso paciente mais capaz de modificar essa resposta emocional de forma mais
adaptativa para tornar essa resposta mais compatível com as demandas da situação com a vida dele com o dia a dia e aí a gente vai explorar essas experiências emocionais eh do paciente e a gente vai explicar pro nosso paciente que as emoções em si elas não são problemáticas sentir ansiedade não é um problema em determinadas situações sentir ansiedade é normal mas talvez a forma como o paciente reage a determinadas emoções é que precisa de algum ajuste Então como essas reç elas tendem a ser carregadas de julgamento né a quando eu me sinto ansioso eu vejo
isso como um sinal de incapacidade de enfrentar eu vejo isso como um sinal de fracasso de fraqueza muitas vezes é assim que o paciente traz e muitas vezes isso não tá baseado né nem nas informações ali do contexto do paciente do momento presente isso atrapalha Inclusive a mudança dessa resposta emocional traz comportamentos disfuncionais associados então na medida em que a gente leva o paciente a desenvolver uma postura menos julgadora em relação à Suas Emoções eh os pacientes eles também conseguem identificar melhor os pensamentos as Sensações físicas os comportamentos específicos que podem estar contribuindo para esse
desconforto emocional e aí a gente consegue implementar estratégias que alterem de forma mais adaptativa essa resposta emocional do paciente então essas habilidades a gente vai desenvolver por meio de prática né tanto exercícios comportamentais mesmo como mindfulness e a gente vai trabalhar essas questões com o paciente então quando o paciente ele consegue entender que quando eu me sinto Ansiosa eu não preciso ficar desesperada correr pra cozinha e comer todo o chocolate que tem na dispensa Mas eu posso lidar com essa ansiedade entender porque eu estou me sentindo ansiosa o que que fez eu me sentir ansiosa
Ah o que fez eu me sentir ansiosa é que amanhã eu tenho um trabalho importante para apresentar por exemplo na faculdade então é natural que eu esteja me sentindo assim eu entendo eu acolho eu valido E aí eu vou começando a desenvolver outras estratégias mais adaptativas para lidar com essa emoção que não é ruim que não é péssima que eu não preciso fugir que eu não preciso eh eh eh apagar essa ansiedade me livrar dessa ansiedade a todo custo OK aí a gente vai pro módulo quatro que é avaliação e reavaliação cognitiva ou aumento da
flexibilidade cognitiva hoje a gente já sabe que a flexibilidade cognitiva é algo bem importante ou seja Quanto mais eu penso de formas diferentes quanto mais eu tenho a capacidade de entender que a minha forma de ver as coisas é apenas uma forma de ver as coisas eu sofro menos e a gente sabe que os pacientes que nos procuram no consultório eles sofrem muito principalmente porque eles fazem avaliações em interpretações de eventos externos que são caracterizados por vieses cognitivos né como por exemplo a tendência a superestimar a probabilidade da ocorrência de eventos negativos e a subestimar
a capacidade deles de lidar com isso isso por exemplo Acontece muito no transtorno de pânico a gente chama isso de balança risco recurso que é o quê Eu acho que o risco é altíssimo e eu avalio que eu não tenho recurso nenhum para lidar com a situação por exemplo imaginemos que eu tivesse sozinha aqui nesse estúdio dando essa aula e não tivesse ninguém comigo nem aqui nem em casa nem em lugar nenhum E aí eu penso Ah eu estou aqui sozinha completamente sozinha e eu posso passar mal e morrer e se eu passar mal eu
vou morrer porque não tem ninguém aqui para me ajudar automaticamente eu morro o que que eu estou fazendo eu estou aumentando o risco que eu tenho de passar mal e de morrer e zerando o os recursos que eu tenho para não morrer porque eu tenho recursos Eu tenho um celular aqui à minha disposição que eu posso ligar para o a emergência Eu tenho um interfone que eu posso ligar pra portaria e pedir ajuda do porteiro eu tenho nem sei quantos vizinhos aqui no meu prédio que eu posso bater na porta de um de outro e
pedir ajuda eu posso ligar para alguém que eu conheço que mora perto de mim e pedir para essa pessoa vi aqui me ajudar eu posso simplesmente tomar um remédio e ver se o que eu tô sentindo Passa então eu tenho muitos recursos para lidar com a situação de estar passando mal e entre eu estar passando mal e eu morrer você entende que na maioria dos casos existe um um um abismo digamos assim entre uma coisa e outra então é isso que os nossos pacientes fazem cheio de vieses cognitivos com inflexibilidade cognitiva eles tendem a superestimar
a ocorrência dos eventos e subestimar a capacidade deles de lidar com esses eventos então o objetivo da terapia cognitiva é estimar de uma maneira mais objetiva de uma maneira mais realista a probabilidade dessas avaliações negativas que o paciente faz e incorporar outras possibilidades mais realistas mais baseadas na realidade eh para o desfecho de uma determinada situação né então vou te dar outro exemplo o paciente chega no consultório e diz assim olha eu recebi uma ligação agora do meu chefe e o meu chefe disse que quer conversar comigo e eu perguntei para ele o que era
e ele falou e a gente vai conversar pessoalmente amanhã amanhã quando você chegar aqui no trabalho você vem na minha sala e me procura E aí para esse desfecho automaticamente o paciente pensa Eu fiz alguma coisa errada eu vou ser demitido essa é uma possibilidade sem dúvidas podem ser outras coisas pode pode inclusive ser uma promoção né o chefe vai te promover e ele quer te falar isso pessoalmente ele quer ver a sua reação ele quer dizer como é que vai ser o trabalho daqui para frente Enfim então existem outras possibilidades e essa estratégia de
flexibilização cognitiva ela pode inclusive ser vista e eu acho que ela é muito subestimada por profissionais inclusive da TCC Porque hoje a gente já sabe que a flexibilização cognitiva a reestruturação por exemplo de pensamentos e crenças ela deve ser vista como uma perspectiva de regulação emocional do paciente principalmente se as reavaliações cognitivas forem consideradas uma das várias interpretações possíveis paraas situações que o paciente vivencia na vida dele e se ele conseguir modificar como ele se sente através da dessa reavaliação então Imagine que a partir dessa perspectiva de Meu chefe me ligou e disse que quer
conversar comigo amanhã pessoalmente meu pensamento foi serei demitida com certeza absoluta daí fazendo esse processo de restruturação reavaliação flexibilização cognitiva eu consigo parar e pensar tá existe a possibilidade de ser demitida existe mas existem outras possibilidades também também ele pode estar me chamando para eu fazer um relatório ele pode estar me chamando para pedir uma opinião sobre alguma coisa ele pode estar me chamando para inclusive me promover a outro cargo então quando o paciente ele consegue fazer essa flexibilização ele melhora essa eh reação emocional que ele tem aquela situação então a meta principal desse módulo
é estimular essa flexibilidade do pensamento no paciente e é um módulo que costuma aí levar duas sessões para ser feito podendo levar mais isso essa flexibilidade ela é inicialmente feita ajudando o paciente ali a desenvolver um entendimento de como ele interpreta e como ele avalia as situações e como essas avaliações que ele faz são influenciadas e influenciam é uma via de Mão Dupla os padrões de resposta emocional e os comportamentos dele são influenciados e influenciam por essas avaliações cognitivas e depois a gente vai ensinar o paciente a eh dar outras perspectivas outras avaliações alternativas outros
pensamentos alternativos quando esse paciente Experimenta eh uma experiência emocional talvez forte ou desagradável então Eh com essas interpretações iniciais o paciente ele tem normalmente interpretações mais negativas mais ansiosas E aí a gente vai auxiliando esse paciente a flexibilizar sua forma de pensar gerando avaliações alternativas pensamentos alternativos e ele vai aprendendo essas estratégias na aula de sexta eu vou te mostrar isso na prática para você poder replicar isso nos seus pacientes Então realmente imperdível o módulo CCO a gente vai trabalhar com a prevenção da evitação de emoções é muito ruim o paciente evitar emoções eu vou
te explicar porquê então esse conceito de evitação emocional Ele é bem importante para muitos pacientes porque muitos deles evitam eh inclusive fisicamente ou fogem de situações quando eles sentem por exemplo um nível de ansiedade muito alto então a gente vai ensinar pro paciente a ideia de que mesmo que a pessoa se mantenha fisicamente na situação ela vai ter uma série de outros comportamentos sutis para fazer esse processo de evitação emocional então no no o protocolo unificado de tratamento as estratégias de evitação emocional são comportamentos que impedem que o paciente tenha uma experiência completa em uma
situação ao contrário daquilo que ele chama de edbs que são comportamentos guiados por emoções que são consequências comportamentais ali de uma experiência emocional então qualquer técnica ou estratégia que o paciente use para reduzir ou limitar as emoções pode ser entendida como estratégia de evitação emocional por exemplo se o paciente ou ele não vai para aquele evento que ele teme ele tem uma apresentação em público para fazer ele não vai ele evita ou ele até vai mas no momento ali da apresentação ele usa estratégias para minimizar o desconforto que ele sente por exemplo ele tá apresentando
em dupla e a uma parte do que ele ia falar ele passa pro colega e ele diz você fala para mim eu não tô me sentindo muito bem aí o colega assume uma grande parte do que era a apresentação dele por exemplo Então isso é uma estratégia de evitação emocional e é importante que a gente elimine ou que a gente diminua de maneira consistente essas evitações emocionais que o paciente faz então para cada paciente a gente vai ver individualmente detalhadamente as estratégias de evitação emocional que ele utiliza existem estratégias de evitação e emocional eh que
são estratégias mais comportamentais mais sutis existem estratégias de evitação cognitiva e existem aquilo que a gente chama de sinais de segurança Então as estratégias eh mais sutis de evitação comportamental elas vão consistir numa série de comportamentos diferentes alguns deles vão ocorrer com mais frequência em determinados transtornos então por exemplo um paciente que tem transtorno de e ele evita tomar café essa é uma estratégia comportamental bem Sutil porque talvez as pessoas que estão ali com ele nem vão saber ou ele vai dar uma desculpa boa para isso não eu tô cortando a cafeína porque não me
faz muito bem mas na verdade ele tá tirando o café porque a cafeína é um estimulante e pode dar uma leve aceleração no coração né o paciente sente um pouco isso Isso incomoda o paciente que tem transtorno de pânico ou por exemplo e na fobia Na ansiedade social eh Ah o paciente ele ele vai para um compromisso social mas ele usa determinadas estratégias né então ele ele ele senta ah numa mesa separada né junto com pessoas que ele conhece mais ou ele sei lá de repente usa óculos escuros né para evitar ali Ah um contato
visual com outras pessoas porque ele não se sente confortável Enfim então esses são comportamentos aí sutis que o paciente faz de evitação eh de emoções E aí por exemplo pacientes com tag com ansiedade generalizada eles podem exagerar no planejamento na preparação escrever lista de coisas para fazer tentar controlar ali o futuro o que que pode acontecer etc e por exemplo a procrastinação também é uma forma de evitação comportamental porque se a tarefa se o projeto que ele tem que fazer eh gera Muita ansiedade nesse paciente ele começa a procr inar né aí voltamos lá para
os processos desadaptativos esse paciente ele começa a evitar fazer aquilo Porque ele sabe que aquilo gera ah Muita ansiedade nele então é muito importante que a gente realize essa análise funcional dos comportamentos doos nossos pacientes pra gente determinar o que são estratégias de evitação eh os comportamentos que servem para este paciente reduzir ou evitar experiências emocionais e a gente precisa mapear isso junto com o nosso paciente é importante lembrar que aquilo que pode representar uma estratégia de evitação para um paciente pode ser inclusive uma resposta funcional para outro paciente então Fique atento a isso não
existem comportamentos que sejam universalmente disfuncionais tudo precisa ser avaliado individualmente dentro do contexto do seu paciente tá bom E aí a gente tem estratégia de evitação cognitiva que são muitas vezes mais difíceis até de identificar porque muitas vezes nem o paciente mesmo se dá conta totalmente delas e aí por exemplo algumas dessas estratégias incluem a distração eh enquanto você tá aqui na aula você tá achando a aula difícil você não tá entendendo muito aí você pega o celular e começa a rolar o feed do do Instagram do tiktok is é uma forma de se desconectar
um pouco aqui disso que tá te causando o desconforto por exemplo eh ou então o paciente ele fica ali conferindo listas mentalmente né que ele fez ali a lista do que ele vai fazer amanhã E aí ele fica ali amanhã eu vou acordar e eu vou pra academia eu vou tomar um remédio aí eu vou fazer tal coisa Aí eu vou então ele fica ali repassando ou então revisando conversas passadas por exemplo de WhatsApp com pessoas então isso são estratégias eh de evitação emocional que o paciente faz E aí os dados também sugerem que as
preocupações e as ruminações em pacientes por exemplo cont tag eh funcionam também como uma maneira de regular e evitar as emoções desses pacientes a função da preocupação é possibilitar que a pessoa se prepare para uma determinada situação para uma possível ameaça mas quando a pessoa ela vive numa preocupação crônica com uma ansiedade associada que é o que a gente chama de transtorno de ansiedade generalizada a atenção dessa pessoa tá o tempo todo voltada pro Futuro pro que pode acontecer e o que vai acontecer no futuro para ele é sempre uma catástrofe então a preocupação ela
funciona como uma estratégia de evitação cognitiva que serve como uma tentativa mal sucedida mal adaptativa de ter controle de eventos futuros que ele não consegue controlar porque obviamente ninguém consegue controlar as obsessões no toque também né em pacientes com o transtorno obsessivo compulsivo também funcionam da mesma maneira auxiliam ali o paciente a evitar determinadas emoções desconfortáveis a gente vai além de alterar esses padrões de evitação emocionais também a gente vai se concentrar em ajudar o paciente a identificar e posteriormente modificar alterar esses comportamentos guiados por emoções os edbs e os dados e as hipóteses eh
que a gente tem hoje né científica mente sugerem que a forma mais eficiente mais eficaz de alterar as emoções é mudar a resposta delas Ou seja é mudar o comportamento que você tem diante de uma determinada emoção porque como eu já falei aqui a gente não muda a emoção a gente não tem botão que liga e desliga a emoção então o esse protocolo chamou essa respostas comportamentais às emoções de comportamentos guiados por emoções edbs no inglês enquanto a função das estratégias de evitação emocional é regular ou suprimir as emoções esses comportamentos guiados por emoções eles
incluem um conjunto específico de comportamentos reativos Associados a cada emoção vou te dar exemplos um comportamento guiado por emoção para por exemplo um ataque de pânico é escapar daquele lugar é fugir daquele lugar é sair dali para por exemplo um paciente que tem um quadro de ansiedade generalizada o comportamento guiado por emoção é ficar hipervigilante atento a tudo preocupado a Tudo pensando em tudo que vai acontecer que pode acontecer E amanhã o que que vai acontecer e depois e depois e mês que vem e ano que vem e daqui a 50 anos da mesma forma
a emoção da raiva por exemplo evoca um comportamento guiado por emoção caracterizado por por atacar por agredir já a tristeza a depressão provoca um comportamento guiado por emoção que é o isolamento a redução de atividades por exemplo prazeirosas sair com amigos etc então é importante a gente observar que a gente precisa se concentrar em mudar esses edbs esses comportamentos guiados por emoção além de impedir a evitação emocional que o paciente faz então a gente vai atacar nessas duas vias digamos assim por exemplo imagine um paciente com ansiedade social ele pode conseguir manter contato visual e
se envolver ali integralmente até em situações sociais Mas pode fugir da situação quando a sua ansiedade for se elevando aí ele dá uma desculpa qualquer e vai embora para casa por outro lado o mesmo paciente com ansiedade social ele pode conseguir se manter na situação ali pelo tempo que for necessário pelo tempo por exemplo que a festa durar mas ele fica se distraindo o tempo todo no celular ou evitando conversas com as pessoas os dois cenários são problemáticos porque o paciente ele está impedindo ele mesmo de aprender e de vivenciar emoções que seriam benéficas para
ele que seriam situações ali onde ele iria se expor e ele iria aumentar aquele senso de auto e flexibilizar a forma que ele pensa determinadas situações Então a gente vai introduzir esse conceito de comportamentos guiados por emoções pros nosos pacientes a gente vai comear a ajudar o paciente a monitorar esses comportamentos para identificar esses comportamentos e depois a gente vai se concentrar em ajudar os pacientes a alterar esses comportamentos como criando novos comportamentos fazendo as coisas de outra forma Então isso é um exercício bastante importante para os pacientes porque ele vai fazer alguma coisa diferente
do que ele normalmente Faria então se ele vai pra festa e fica lá o tempo todo meio que isolado no celular no cantinho ele vai guardar o celular ou de repente ele nem vai levar o celular pra festa e ele vai Se forçar a interagir com as pessoas aí a gente vai pro módulo se que é a consciência e a das Sensações físicas e nesse módulo a gente vai conscientizar o paciente sobre o papel dessas Sensações físicas como componentes centrais das experiências emocionais e a gente vai ajudar esse paciente a desenvolver uma maior tolerância a
essas sensações físicas Então nesse módulo os pacientes eles vão eh fazer uma série de exercícios de exposições de Exposição interoceptiva eh para reduzir a a o medo que esses pacientes têm a essas sensações físicas como por exemplo um coração batendo um pouco mais acelerado o paciente ele entra em pânico ele acredita que ele vai ter um infarto e ele vai morrer eh ou o paciente que levantou rápido da cadeira sente um pouco de tontura acha que vai desmaiar que vai bater a cabeça e vai morrer e aí ele começa a sentir muita ansiedade por conta
dessas Sensações físicas Então a gente vai e dessensibilizar o paciente para essas sensações físicas por meio do condicionamento interoceptivo Então a gente tem exercícios específicos para isso que a gente vai utilizar neste módulo 6 que são exercícios por exemplo que incluem hiperventilação Qual é o exercício que a gente faz de hiperventilação com o paciente a gente pede pro paciente ficar de pé né Não ele não pode estar sentado numa cadeira e a gente vai pedir para ele respirar bem rápido pela boca assim ó fazendo isso durante um minuto e aí a gente vai inclusive né
fazer com que o paciente ele tenha até um ataque de pânico O que que a gente quer com isso a gente quer dessensibilizar o paciente a gente quer mostrar para ele que do mesmo jeito que respirando de uma maneira errada ele tem um ataque de pânico também muitas vezes através da respiração a gente consegue eh voltar aí para um Estado de normalidade eh ou girar né de si mesmo para simular tontura ou correr no mesmo lugar para fazer o coração acelerar ou fazer isso aqui ó soprar nas mãos para simular eh aquela sudorese das mãos
que também é sintoma de ansiedade muitos pacientes se incomodam tá então a gente vai expor os pacientes a essas sensações desagradáveis desconfortáveis eh através da exposição interoceptiva para dessensibilizar no módulo 7ete a gente vai continuar a exposição a emoções interoceptivas mas também situacionais então esse é o módulo mais longo é digamos assim o coração do tratamento pode durar se semanas ou mais seis sessões ou mais e por meio da exposição a sinais internos que a gente já começou no módulo passado e também externos os pacientes eles vão aumentar a tolerância eles as experiências emocionais intensas
E desconfortáveis então as Exposições elas vão ser realizadas durante as sessões e também vão ser planos de ação para casa ou seja o paciente vai continuar fazendo durante a semana e aí a gente pode expor esse paciente de maneira externa através de imagens né Se for por exemplo uma questão que o paciente tenha passado ali por um evento traumático né no caso de tpte a gente vai expor a agens que remetem aquele evento traumático ah expor esse paciente por exemplo a conversar com um estranho no elevador um paciente que tem ansiedade social a entrar num
banheiro público e tocar na na maçaneta para um paciente com toque por exemplo tudo isso de maneira eh assim com cuidado devagar nada é feito assim de uma hora para outra do nada a gente vai criar uma hierarquia para fazer isso vai começar pelo mais mais leve até aquilo que é mais difícil pro paciente enfim e aí você vai personalizando E adequando conforme a necessidade e os sintomas do seu paciente o objetivo da exposição é a introdução gradual as situações e experiências que servem como desencadeantes externos para o desconforto e as experiências emocionais do paciente
então no módulo anterior a gente trabalhou especificamente com desencadeantes internos reações fisiológicas né coração acelerado sudorese tontura eh enfim e aqui a gente pode continuar trabalhando com isso se for o caso mas a gente vai eh expor o paciente a situações externas e quando a gente evoca essas emoções que o paciente vem evitando a gente dá ao paciente a oportunidade de praticar não só o que tá sendo ensinado neste módulo mas tudo que foi ensinado até aqui ao longo de todo o tratamento porque esse já é o último módulo eh com com técnicas de fato
então a gente mostra pro paciente que agora ele precisa usar o foco no presente ele precisa ele precisa usar a reestruturação cognitiva que ele aprendeu ele precisa utilizar as mudanças de comportamento guiadas por emoções ele precisa utilizar a prevenção da evitação das emoções então ele vai precisar usar tudo isso e nesse sentido a exposição então a as emoções propriamente ditas é o mecanismo de ação necessário para a mudança do paciente e nós terapeutas a gente precisa ser criativo nessa concepção eh da exposição dos nossos pacientes por exemplo há um tempo atrás eh uma uma psicóloga
que tava fazendo supervisão comigo falou olha chegou um paciente para mim com fobia de vômito e eu não sei como expor esse paciente fobia de vômito eu preciso expor ele né ali as situações que remetem ao vômito Mas além de vídeos no YouTube com pessoas vomitando eu não tô encontrando muitas outras alternativas E aí eu falei para ela então para trabalhar com exposição a gente precisa usar Nossa criatividade você sabia que na internet vende frasco com cheiro de vômito Pois é vende você sabia que na internet ensina a preparar vômito caseiro então Pois é então
para você trabalhar com exposição você precisa usar sua criatividade então utilize ela e aí a gente vai pro oitavo e último módulo que é a prevenção de Recaídas a gente tá terminando o tratamento com o nosso paciente a gente vai precisar fazer uma revisão Geral de tudo que foi aprendido de todos os princípios que a gente trabalhou ali e também mostrar para esse paciente os avanços que ele teve então neste módulo a gente vai identificar as estratégias específicas que mantém e ampliam os ganhos que o paciente teve no tratamento e de que forma ele pode
responder à dificuldades futuras porque elas vão acontecer na TCC a gente não parte do princípio que nunca mais o paciente terá problemas na vida porque isso não é real a gente vai continuar tendo problemas a questão é como vamos lidar com os problemas a partir de agora que aprendemos tudo isso aqui no tratamento então Isso se chama prevenção de Recaídas então por exemplo a gente vai ensinar pro nosso paciente que se em algum momento ele sentir ansiedade ou ele sentir uma queda no humor dele isso não necessariamente é uma recaída isso pode ser uma flutuação
natural das emoções e que ele consegue resolver isso utilizando as habilidades que ele desenvolveu no tratamento a gente quer que o nosso paciente se torne autônomo a gente quer que o nosso paciente se torne o próprio terapeuta dele e aí a gente vai ensinar pro paciente a diferença de flutuações normais e Recaídas porque se ele tiver uma recaída ele pode pedir ajuda novamente caso seja necessário Então a gente vai trabalhar neste processo de alta do paciente reforçando esses ganhos ensin ensinando a ele Como lidar com situações futuras e espaçando as seções o foco na prevenção
de Recaídas é essencial porque o paciente ele precisa aprender a reconhecer esses sinais de advertência caso ele tenha uma recaída de fato e implementar as estratégias que ele utilizou durante o tratamento ou buscar ajuda e praticar essas técnicas regularmente após a conclusão do tratamento e é muito importante para que o paciente consolide essas habilidades adquirir a gente tá falando aqui de um tratamento de 3 meses de 4 meses isso não é suficiente para que o paciente coloque isso na vida dele de maneira definitiva então a gente precisa eh eh ensinar pro paciente que ele vai
ter que continuar usando essas estratégias até que aquilo se torne automático ou seja ele precisa se tornar o próprio terapeuta dele então muitas vezes a gente orienta o paciente que no mesmo dia e no mesmo horário da sessão ele continue deixando aqu aquele dia e aquele horário reservado para a autoterapia dele que é revisar estratégias ver como é que foi a semana fazer o automonitoramento das coisas que estão acontecendo na vida dele etc tá e com isso ele vai conseguindo aí eh identificar né fatores desencadeantes o que o senso comum chama de gatilho no seu
ambiente vai conseguindo modular esse ambiente vai conseguindo eh lidar ali com as situações da vida tá então o paciente ele deve na medida do possível manter depois que o tratamento acabar depois da alta algum tipo de automonitoramento como eu falei a gente já tem muitos estudos mostrando que isso mantém o paciente mais estável depois do tratamento eh o paciente continua ali com os ganhos que ele obteve no tratamento isso também previne Recaídas E aí esse é o final do tratamento você já tá espaçando as sessões você vai dar alta pro seu paciente vai encerrar vai
finalizar o o tratamento com ele e pronto gostaram Eu espero que sim eh o modelo transdiagnóstico ele não é apenas um amontoado de ferramentas o modelo transdiagnóstico ele é um convite pra gente repensar a maneira como a gente vê e como a gente trata a complexidade da mente humana esse modelo transdiagnóstico é uma oportunidade da gente se desapegar das antigas Barreiras entre os transtornos Ah meu paciente tem ansiedade tem depressão tem tal coisa tem isso e a gente consegue abraçar uma abordagem que reconhece a pessoa de uma maneira integral de uma maneira única imagina o
impacto que isso pode ter na vida dos nossos pacientes quando a gente consegue integrar todos esses princípios da nossa prática clínica então através desse modelo a gente tem a chance de de oferecer um tratamento que vai além do diagnóstico que toca ali em questões Profundas difíceis do paciente que acolhe as experiências individuais desse paciente a gente tá aqui para fazer a diferença para ser agentes de mudança nesse processo do paciente e para promover uma compreensão profunda da dor e da capacidade da resiliência que o ser humano tem então eu convido cada um de vocês a
levar essa reflexão para casa como nós juntos podemos transformar as nossas práticas e impactar positivamente na vida das pessoas que cruzam aí o nosso caminho que entram nos nossos consultórios que a gente atende online eu fico muito feliz e até emocionada de ver como isso pode se desdobrar na vida de cada um de vocês com o impacto que isso vai ter na vida dos pacientes que vocês atendem eu agradeço de coração a dedicação e a presença de vocês aqui durante essas três aulas da semana a gente tá finalizando hoje uma etapa da nossa semana gratuita
a gente não tá finalizando a semana gratuita e Agradeço também por vocês compartilharem comigo aqui esse espaço de aprendizado a gente precisa juntos cultivar essa essa chama da curiosidade essa paixão por aprender como eu falei na primeira aula essa capacidade de nunca parar de estudar o futuro que a gente tem aí pela frente na psicologia é muito promissor e esses modelos trans diagnósticos são exemplos disso e vocês são parte fundamental desta transformação a partir do momento em que vocês começam a aplicar isso na vida e na prática clínica de vocês o futuro da Psicologia é
agora meus amores o futuro da Psicologia já começou muito obrigada por esses três dias a partir de amanhã a gente começa uma nova fase aqui na nossa semana gratuita a gente começa a parte prática uma parte que eu sei que vocês amam e a partir de amanhã a gente vai ter o quê A gente vai ter prática a gente vai ter demonstração a gente vai ter Play eu vou mostrar para você na prática como é que essas coisas funcionam quinta-feira amanhã a gente tem conceitualização de caso eu vou te mostrar como fazer isso na prática
uma dor de muitos psicólogos de muitos e terapeutas cognitivos comportamentais sexta-feira eu vou te mostrar na prática como é que faz a psicoeducação do paciente é um dos módulos aqui deste protocolo que eu acabei de mostrar para vocês é um dos módulos vou te mostrar na prática e no sábado eu vou te mostrar como fazer um plano de tratamento pros seus pacientes nem sei o que dizer imperdível Eu espero todos vocês ao vivo quinta e sexta 20 horas Sábado um pouquinho mais cedo 19 horas muito bem 2:20 de aula mais uma aula aí com bastante
informação eu quero aproveitar para lembrar que vocês podem reassistir essa aula novamente até o final da nossa semana para fixar melhor o conteúdo lembrando também que no encerramento do evento todas as aulas vão sair do a e meu próximo evento gratuito da Psicologia baseada em evidência só daqui um ano Quem ficou com qualquer dúvida sobre a aula de hoje amanhã eu vou responder às dúvidas de vocês lá na caixinha do meu Instagram e então não deixe de entrar no nosso grupo de WhatsApp O link tá aqui na descrição deste vídeo para receber o código e
ter prioridade nas minhas respostas amanhã lá no Instagram ok agora como sempre a gente vai descobrir quem são os próximos dois ganhadores do nosso kit especial 5 anos primeiro a gente vai ter a nossa competição depois eu vou falar sobre o sorteio Então fique aqui até o final se você quer ganhar o kit e nesse nosso especial 5 anos a gente tá fazendo aqui uma competição toda a noite em tempo real então eu vou acompanhar aqui o resultado agora junto com vocês ao vivo o nosso Quiz ele é feito pela plataforma Caru então é importante
que você saiba que essa plataforma Tem um limite de 2.000 participantes simultâneos Então fique pronto aí para escanear o QR Code entrar rapidamente se você está me assistindo pelo celular seu aplicativo do YouTube vai ser minimizado quando você entrar no Quiz então Eh preste atenção lá nas instruções eh do Caru e só saia do Caru quando finalizar quando for divulgado o ganhador porque senão eh você vai est desclassificado Ok como é que vai funcionar Então tá aí na tela os passos primeiro você vai escanear o QR Code com o seu celular acessar o link do
Caru depois você vai inserir seu e-mail cadastrado na semana da pbe e você vai colocar os cinco primeiros dígitos do seu CPF e um apelido então por exemplo 1 2 3 4 5 F passo três você vai aguardar o nosso Quiz começar aí vai ter aproximadamente uns 30 segundos para responder cada pergunta e quanto mais rápido você responder e acertar mais pontos você vai ganhar a gente vai ter cinco perguntas no total as perguntas vão aparecer na sua tela e só tem uma alternativa correta para cada pergunta tudo pronto vamos lá q code na tela
todo mundo escaneando todo mundo escaneando e entrando para jogar todo mundo entrando entrem rapidinho vamos lá todo mundo entrando pra gente começar o nosso quiz de hoje po Então vamos lá vamos começar nosso quiz da aula TR de hoje e um vamos lá qual é a definição de tratamento padrão ouro qual é a definição de tratamento padrão vamos lá todo mundo respondendo só tá fácil hein bem fácil não é possível que alguém vai errar quem errar foi porque apertou errado Não é possível tá muito fácil Essa Ó teve umas pessoas aí que erraram ainda né
Vamos lá vamos ver quem é que tá na frente a bru tá na frente vamos pra segunda pergunta assinale a opção abaixo que não contempla um dos módulos do protocolo transdiagnóstico para transtornos emocionais qual dessas alternativas não contempla presta atenção essa tá fácil também acabei de falar né então nem tem como errar essa e vamos lá ver quem tá na frente agora olha agora a cela tá na frente vamos pra terceira pergunta lei as alternativas abaixo sobre terapia cognitiva comportamental marque a opção incorreta incorreta a opção errada tá muito fácil Essa Qual é a opção
errada errada e muita gente acertou que bom vamos ver quem é que tá na frente agora olha a cela continua aí na frente leia as alternativas abaixo sobre as ondas da terapia cognitivo comportamentais e marque a opção incorreta incorreta tá fácil também essa hein e vamos ver quem é que tá na frente ainda agora agora a Bruna e a última pergunta leia as alternativas abaixo sobre o modelo trans diagnóstico e indique a opção correta tá muito fácil Essa não é pouco fácil não essa daí todo mundo tem que acertar indique a opção correta muito fácil
e vamos ver quem é que tá no pódium agora a em terceiro lugar a pá em segundo lugar a Bruna e em primeiríssimo lugar vamos ver quem ganhou o nosso kit a cela Olha a cela ficou aí em muitos momentos e na dianteira cela Eu imagino que seja Marcela Parabéns minha equipe vai entrar em contato com você amanhã para fazer o envio do seu kit e agora eu vou falar sobre o ganhador do nosso outro kit de hoje e o próximo ganhador vai ser via sorteio acho que vocês já sabem como é que vai funcionar
mas lá no feed do meu Instagram tem uma foto minha que eu fixei lá como primeiro post do meu feed com uma caixa branca de presente que é o nosso kit especial 5 anos você tem de agora do final dessa aula até às 14 horas de amanhã no horário de Brasília para comentar nesta foto # jogod velha padrão ouro padrão ouro tudo junto sem iens sem assento sem nada amanhã 14:05 a gente vai apurar Quem colocou lá tudo certinho e a gente vai fazer o sorteio e eu vou postar nos Stories do meu Instagram tem
que comentar na foto que tá lá com a caixa de presente a primeira foto do meu feed # padrão ouro tudo junto sem ifem sem assento sem nada entre todas as pessoas que comentarem padrão ouro hash tudo junto nessa foto tudo minúscula sem ifen sem assento sem nada então a gente vai sortear e a gente vai conhecer e o sexto ganhador o quinto a gente já conheceu hoje agora que foi a cela e amanhã a gente vai conhecer o sexto ganhador do kit e essa vai ser a nossa dinâmica Como tem sido aqui até hoje
vai continuar nas próximas aulas Então fique tranquilo que você vai ter a semana inteira para concorrer ao kit especial que vem com cinco livros incríveis e mais uns presentinhos era isso meus amores a gente encerra por aqui hoje amanhã às 20 horas a gente começa o momento mais esperado por vocês a nossa fase prática a fase dos Role Plays os próximos três dias da semana gratuita serão de prática onde eu vou abordar as principais dificuldades que eu vejo e de vocês na prática amanhã 20 horas é o nosso role Play sobre conceitualização de caso importantíssimo
fundamental ninguém vai perder eu espero todo mundo amanhã quinta-feira meu dia favorito da semana às 20 horas aqui beijo tchau