O que é e como fazer Storytelling com Dados?

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Aprenda de uma vez por todas o que é Storytelling com Dados e saiba exatamente o que fazer para apli...
Video Transcript:
fala incomparável recentemente nós fizemos aqui nesse canal uma live falando sobre storytelling com dados Léo e aur ali comandaram essa Live só que a Live ela foi bem focada na parte de design tá do Design do dashboard Léo falou sobre algumas coisas sobre alguns conceitos do que é storytelling e teve um momento ali que Sayuri tomou à frente ali comandou a Live mostrando como criar um background dentro do figma como é que você faz o background dentro do figma eu queria aqui nesse vídeo me aprofundar um pouco mais sobre esse tema né eu tenho percebido
que quando gente Pergunta algo sobre história Intel com dados ou questiona alguém sobre o que é história Intel com dados eu ainda percebo um pouco de dificuldade na explicação e definição mesmo desse conceito e o pior não só isso não é só a definição do conceito mas como pegar esse conceito e traduzir de forma prática isso não é uma tarefa tão simples assim não é tão fácil fazer história interem com dados ao final desse vídeo eu quero que você entenda não só o conceito Você entendeu o conceito mas quando alguém te perguntar sobre o que
é história Inter com dados você consiga de fato explicar de maneira muito clara e prática e o ouvinte entendeu o que você tá falando sem aquele embromation tá Mas acima de tudo que você sai exatamente o que fazer para aplicar esse conceito dentro de um projeto seu dentro de um dashboard beleza tá comigo então vamos nessa seja muito bem-vindo a xerum meu nome éra Santana e ó já já se inscreve nesse canal se você gosta de conteúdo sobre Power Bi e análise de dados como um todo ok a gente vai falar hoje sobre Story Intel
comados e esse termo ficou realmente bem na modinha todo mundo falando eu acredito que seja porque é um tema que dá muito engajamento tá se você entrar aí no Linkedin e postar qualquer coisa sobre ah design de dashboard firulas e cambalhotas que um dashboard pode dar isso traz muito engajamento as pessoas vão curtir as pessoas vão comentar Uns vão condenar outros vão dizer que só os dados são importante Ou seja é um tema que realmente eh pegou gosto na área de dados e quem comenta sobre isso de fato tem ali um uma parcela ali de
engajamento eh muito maior OK mas assim Apesar de que muita gente critica dizendo que ah só os dados é importante ninguém quer apresentar um um dashboard feio todo mundo que tá fazendo ali por mais que seja a sua limitação seja na sua Ah capacidade ali com a ferramenta de design ou sei lá eh todo mundo quer fazer um trabalho bem feito um trabalho minimamente bonito para que chame atenção de do de um de um possível cliente até uma forma de prospectar cliente é você postar um dashboard que seja ali realmente bonito e que chama atenção
mas a gente sabe que storytelling com dados não é só o design Ok esse termo eu acho que ele ficou bem em evidência logo depois de um livro que tem esse nome inclusive Story telling with data da col n Bal ela lançou um livro Story int telling with data ou seja mostrando o que é Story int telling com dados né mostrando como você melhor melhorar suas visualizações para apresentações mas eu confesso aqui que eu tenho um pequeno probleminha com esse livro tá primeiro de tudo para vocês não me criticarem e não me crucificarem ó O
livro é sensacional tá o livro é muito bom você aprende muita coisa Tá mas qual é a minha ressalva com esse livro não é uma crítica por favor Mas qual é a minha ressalva se você perceber nesse livro A gente não tem uma única imagem de um dashboard completo Ela simplesmente pega como se fosse casos isol dados ali e vai colocando no livro explicando como você melhorar aquela visualização visualização como você e comunicar melhor aquela informação aquele dado que você tá querendo e comunicar mas quando a gente tá falando de Derm a gente começa a
ter um cenário um pouco mais macro não é só um um um visual não é só um tipo de gráfico Ok geralmente a gente tem ali vários gráficos muitas vezes mais de um gráfico que conversam entre si a forma que eu tenho que arrumar aquilo ali para contar de fato uma história t sabe que quando a gente tá falando de dashboard a gente tá pegando um cenário muito mais macro você pode pegar o que ela fala de um gráfico o que ela fala de outro e você vai aplicando aqueles conceitos em vários gráficos ali do
seu dashboard mas eu ouso afirmar que algumas pessoas não vão ter essa sagacidade de pegar todos aqueles conceitos e conseguir transferir aquilo para um dash board completo para onde tem um cenário muito maior aliás essa co ela é realmente eh muito boa ela é muito boa nos conceitos ela é p Já escreveu um livro provavelmente esse livro aí é o mais conhecido dentro da área de dados tá ela é uma profissional que palestra pro Google Então ela é realmente assim a gente não tem o que falar mas a impressão que eu tenho é que aquele
livro ele é muito mais focado Quando você vai fazer uma apresentação sei lá com com PowerPoint e aí você tem um gráfico ali que você vai e customizar ele da melhor maneira possível E aí tem esse outro ponto inclusive Muitas das coisas que ela demonstra ali no no no livro A gente não consegue fazer dentro da ferramenta de visualização de dados o Power Bi por exemplo que é a ferramenta Carro Chefe do mercado aí né Ela já tem é uma ferramenta que tem inúmeras customizações você pode fazer inúmeras customizações e mesmo assim tem alguns detalhes
que ela coloca lá no livro que você não consegue reproduzir aquilo dentro do Power bi A não ser que você faça uma apresentação estática Inclusive tem um gráfico que ela faz de tipo aqueles gráficos de macarrão que é uma bagunça e ela coloca em evidência uma al coloca etiqueta da daquela série eu fiz até um vídeo aqui eu vou deixar recom dado como eu reproduzir algo parecido com aquilo que ela fez no livro e dentro do Power Bi e você vai ver a a complexidade que é de fazer uma coisa que Teoricamente é simples mas
quando você quer fazer uma apresentação simples ali de PowerPoint você vai levantar falar não seja é uma apresentação estática digamos assim fica mais fácil porque você vai ter imagem ali e você consegue customizar a imagem eh da maneira que você quiser da maneira que você bem entender escrever alguns textos ali estáticos mesmo ou seja para uma apresentação de dashboard para você criar um dashboard muito daqueles conceitos ali fica muito difícil de você aplicar fora isso O livro é excelente eu recomendo que você compre que você leia você vai aprender muita coisa tá então o que
é storytelling com dados Eu costumo fazer a seguinte definição storytelling com dados é igual a dados mais recursos visuais mais narrativas se a gente vai voltar para esses três pontos eu vou falar um pouquinho e sobre cada um desses três pontos mas para você entender Deixa eu só e explicar algo sobre storytelling storytelling é contar a história o próprio nome a tradução do nome isso é contar uma história n só que não é contar uma história de qualquer jeito tá quando uma pessoa por exemplo Ah vai vai contar uma história ou vai subir num um
Palco para fazer uma apresentação ou vai fazer uma palestra vai dar uma aula quando é que a gente diz que aquela pessoa tem um bom Story ining quando ela consegue fazer com que a audiência dela o público dela fica totalmente cativa e prestando atenção dando a impressão de que a as horas passaram num piscar de olhos né você nem percebe que o tempo tá passando porque você tá tão imerso naquela história que a pessoa tá contando que você realmente se perde e ali você fica tão concentrado isso a diz que é uma pessoa que tem
um bom storytelling ou fez uma apresentação com storytelling excelente ou o próprio filme que tem um storytelling excelente para o orador ali dessa apresentação ele conseguiu um efeito como esse não é de qualquer jeito tá tem muita técnica ali por trás tá E no story a pessoa D risada a pessoa pode sorrir a pessoa fica ali concentrada E para isso para ele conseguir atingir esse ponto ponto de concentração do do da sua audiência ele precisa fazer alguns processos tá Ele precisa conhecer muito bem a história tem que começar daí ele precisa conhecer muito bem aquela
história ou o tema ou a aula que ele tá dando né e ele também pode ele vai precisar saber quando ele deve acelerar a sua a sua fala né aumentar a intensidade do que ele tá falando abaixar o volume quando for preciso é uma cena sei lá mais dramática um tem um processo mais dramático ali contando a história dele uma história triste ou seja ele precisa utilizar alguns recursos que vai fazer com que as pessoas realmente fiquem concentradas e não se percam naquela história tá ou seja tem toda uma estrutura por trás construída Inclusive a
estrutura que ele escolhe para contar aquela história como ele arruma aquela história ali tá para ele contar aquilo tudo isso interfere no resultado final interfere que a gente f pô o cara tem um excelente storytelling Na verdade são recursos que a pessoa utiliza para você conseguir esse efeito ou seja qualquer pessoa pode desenvolver desenvolver um bom storytelling você pode ter começar a contar histórias e utilizar esse recurso e fazer com que sua audiência fique presa e prestando atenção em você e aí bora pegar essa fazer esse paralelo com o nosso mundo de análise de dados
na nossa criação de um dashboard a gente tem uma história para contar Ok os dados estão ali e o seu cliente ou o usuário final Ele precisa conhecer algo Ele precisa conhecer a história né Ele quer saber se o faturamento aumentou se o faturamento diminuiu se ele atingiu a meta ou não saber se no trimestre passado eh teve uma queda de faturamento explicar o porquê daquela queda de faturamento percebe que os dados ali eles ele precisa na verdade montar uma história e contar aquela história e fazer com que aquele ouvinte Ou aquele usuário final ou
a sua audiência entenda exatamente o que tá acontecendo ali com a empresa ou seja a gente tem de fato já uma história que precisa ser contada e a gente tem uma audiência também que quer ouvir a história e aí aqui entra a mágica a gente precisa saber como contar essa história aí entra todo o processo de storytel com dados a gente vai usar e os dados a gente vai usar alguns recursos visuais e a gente vai utilizar algumas narrativas numa história normal de um cara em cima do palco ele pode usar alguns recursos de da
forma que ele fala a intensidade que ele fala os gestos corporais também tudo isso são recursos que ele pode utilizar para contar aquela história e fazer a audiência ficar cativa ele no nosso processo a gente tem os dados que são contar a história da empresa o que que tá acontecendo com a empresa Mas a gente pode utilizar alguns recursos para nos ajudar a contar essa história e esses recursos são os recursos visuais e algumas narrativas formas de narrativas Ou seja a gente precisa também usar os nossos recursos para fazer com que a nossa informação que
a nossa história seja contada da melhor maneira possível E aí bora voltar para aqueles três pontos e comentar um pouquinho sobre cada um deles começando pelos dados falar de dados até parece algo muito Óbvio mas não é tão Óbvio assim pra gente falar de dados a gente precisa na verdade de de alguns detalhes que é conhecer o nosso público alvo a gente precisa conhecer a nossa audiência a gente precisa conhecer o usuário final quem é que vai consumir aquele dashboard Ok porque é nesse processo nesse levantamento de requisitos que a gente vai saber quais dados
a gente vai buscar e quais dados a gente vai expor Quais são os indicadores de que forma a gente vai mostrar aquilo contar essa história tá até o processo inclusive de etl a gente depende desse desse processo Inicial aqui de conhecer o nosso usuário final conhecer as dores dele conhecer Quais são as perguntas que ele precisa responder dentro do negócio e só Então a partir daí a gente vai entrar no banco Se for assim n entrar no banco para puxar exatamente os dados que a gente precisa tem gente que começa puxar tudo de não puxa
aí tudo dentro aqui dentro do PB a gente resolve e não é assim a gente precisa entender puxar aquilo que for necessário e ainda mais a gente precisa entender também como é que a gente vai fazer a modelagem dos dados para criar as medidas percebe que todo esse processo na verdade depende do conhecimento do usuário final do conhecimento do problema e conhecimento do negócio que é que a gente tá tentando resolver seja o stor Intel ele começa no processo de levantamento de requisitos é ali que a gente vai saber quais são os dados que a
gente precisa trabalhar Quais são os dados que a gente vai consumir e fazer o processo de transformação tá porque não adianta o cara tem um problema uma dor que ele precisa saber ou pergunta que ele precisa responder ah eu quero saber quanto que eu faturei no trimestre anterior e comparando com esse trimestre atual Hoje estou bem estou mal e a gente vai monta um dashboard puxa os dados ali e cria um dashboard um visual ali de qualquer jeito mostrando por exemplo faturamento por vendedor faturamento por categoria de produto ou a gente mostra aquele o gráfico
mês a mês né de faturamento mês a mês e aí eu tipo assim pô a resposta tá ali de fato se o cara sei lá for no segmentador filtrar os TRS meses que ele quer ou então olhar ali no gráfico e fazer a soma ali dos dos do faturamento daqueles três meses ele vai chegar no resultado mas percebe que não é exatamente o dado que eu o dado que estou mostrando ali não é exatamente o dado que ele precisa não é a resposta da pergunta dele seja então a gente precisa realmente entender isso aqui entender
qual é o problema dele pra gente puxar os dados corretos trabalhar os dados da maneira correta para depois começar o processo de exibir a história e contar a história que aquele nosso usuário precisa ouvir não adianta é a mesma coisa de fazer esse processo n o cara quer saber do trimestre a gente tá mostrando mês a mês categoria é a mesma coisa a gente montar um evento para contar um tema falar sobre um tema e entregar outra coisa pode ter certeza que a decepção vai ser vai ser alta e aqui isso na verdade é um
dos uma das causas eh que fazem com que um dashboard ele seja e entre aí no Limbo e pare de ser usado Porque não resolve o problema exato do que o usuário quer ele vai abrir aquele dashboard ali aquele dashboard não vai dizer nada a história que aquele dashboard não é é a história que que ele tá querendo ouvir entende e sabendo inclusive as dores e as necessidades dele a gente vai montar toda a estrutura do nosso projeto focado em responder Aquilo em contar aquela história para ele tá inclusive quando você faz isso de maneira
muito pensada e muito consciente Isso fica muito mais fácil de você utilizar da ferramenta para mostrar utilizar os próximos pontos né os próximos recursos e de maneira muito mais fácil ah porque a sua modelagem tá bem feita a estrutura dos dados que você trouxe a forma que você trabalhou e arrumou os dados ela tá pronta ali para ser trabalhada e você conseguiu utilizar de alguns recursos da ferramenta para melhorar ainda mais a informação e a história que você tá contando Beleza então primeiro ponto aí são os dados nossos o stor Intel com dados ela começa
no processo de levantamento de requisitos é lá no início do projeto e a gente vai agora pro segundo ponto que são os recursos visuais da mesma forma que um orador de um palestrante de um professor ele utiliza recursos de entonação da voz postura corporal e presença de palco para cativar a sua audiência você pode utilizar alguns recursos visuais esses recursos podem ser ah psicológicos ou até mesmo recursos da própria ferramenta do Power Bi por exemplo para você cativar o seu usuário final e fazer com que ele queira consumir Aquela aquele dashboard porque tá fazendo sentido
e tá respondendo o problema dele tá respondendo a pergunta dele mas espera aí você é recursos psicológicos Como assim e aí eu vou te explicar e um tema que eu acho bem legal e de se trabalhar que é é Provavelmente você já ten ouvido falar sobre as leis ou princípios de guest out o que isso que significa isso que que isso tem a ver com o meu mundo de dados aqui com minha criação de dashboard as leis ou os princípios de gest El são é um estudo tá psicológico desenvolvido por alguns alemães que eles encontraram
como se fosse um padrão na interpretação de como o nosso cérebro cérebro humano consegue e interpretar formas ou enxergar as formas a relação das formas e como elas formas são traduzidas pelo nosso cérebro a gente tem um padrão o ser humano ele tem um padrão tá E aí já entra um ponto bem interessante porque se se você perceber obviamente Nós seres humanos nós temos estímulos diferentes somos pessoas diferentes e temos estímulos diferentes para algumas coisas por exemplo algumas pessoas T muito mais facilidade de entender e de ver de perceber um dashboard que tem ali os
os visuais que não estão alinhados hoou tem ali um passamento espaçamento despadronizado algumas pessoas têm mais sensíveis e facilidade de entender isso é porque nós temos estímulos diferentes para ess determinadas situações é por isso que a gente eu vou falar mais uma vez a gente sempre orienta para você tomar cuidado na verdade de usar alguns recursos que o Power bi permite por exemplo o Power bi permite que você utilize gifs alguns recursos de cores e visuais alguns assim efeitos bem exd mos vamos dizer assim porque não é porque seja proibido Tá mas é porque é
muito difícil você conseguir usar recursos como esse de maneira eficiente tá e acaba eh servindo muito mais como instrumento de distração do usuário final Como de fato para interpretação da informação lembra que os dados são os protagonistas do nosso projeto ali então tudo que você coloca tudo que você aplica no seu dashboard é para favorecer a informação tá é para que as pessoas percebam com mais facilidade com mais clareza aqu li D dar daquela informação que você tá tentando mostrar ali então sabendo que nós temos estímulos diferentes algumas pessoas têm muita facilidade algumas pessoas se
distraem muito mais fácil como é que a gente consegue padronizar e atingir a todo o nosso público toda a nossa audiência minimizando esses gaps de e de particularidades né isso inclusive é um desafio para os oradores também tá palestrantes professores eles precisam e usar os recursos de maneira sábia para que ele consiga atingir o maior número possível da da sua audiência e aí pra gente que a gente trabalha muito com visual nós temos os princípios as leis de gestal que eles encontraram como se fosse um padrão na interpretação e dessas formas pelo nosso cérebro nosso
cérebro tem algum padrão de identificação dessas formas tá nosso cérebro às vezes ele tem uma tendência a interpretar de uma maneira quando elementos de um visual ali eles estão muito próximos ou ele tem visuais parecidos ele tem a tendência de interpretar aquilo como um todo eu vou dar um exemplo aqui para ficar mais fácil tá Provavelmente você já tenha visto Aquela aquele gif de um um dalmata que é ele não é um dalmata completamente desenhado mas na verdade são só as bolinhas ali no na tela e em movimento né E você mesmo que o cachorro
não esteja tdo delineado ali você consegue facilmente identificar que ali tem o cachorro da raça dalmata ou seja nosso cérebro nos induz a tendência ele fazer esse esse complemento daquela imagem e a gente consegue enxergar o cachorro algumas marcas logo mesmo de empresas utilizam muito esse recurso por exemplo o carrefu carrefu tem dois objetos que estão próximos de de tal forma que o vácuo entre esses dois objetos a distância entre esses dois objetos forma a letra C do do carrefu outra marca muito famosa é o Fedex que tem um nome ali e no meio você
consegue enxergar uma seta indicando assim de entrega de movimento não sei ou seja são elementos como se fossem mensagens subliminares ali que o nosso cérebro mesmo que não esteja diretamente desenhado e aquela intencionalmente aquele aquele objeto ali por causa da proximidade a junção nosso cérebro consegue interpretar e fazer essa junção de imagens tá são coisas que ah os princípios de gestal ele realmente explicam e é muito são vários exemplo Acho que são oito princípios se eu não me engano oito leis e cada um deles Mostra alguma coisa de funcionamento de como nosso cérebro funciona E
por que que eu tô falando isso é você vai ter que estudar psicologia entender tudo que é princípio lei de gastal obviamente que não não tem necessidade nenhuma disso mas se você conhecer algumas dessas leis tá algum até de maneira superficial mas entender que nosso cérebro tem um padrão e que esse padrão vamos dizer assim ele é favorece e melhora o meu stor Intel faz com que aqueles dados aquela informação e a maneira como tô apresentando aquela aquela história ali seja mais fácil de ser compreendida pelo meu usuário final eu vou te dar um exemplo
aqui de um dashboard que eu fiz e eu apliquei uma dessas leis e propositalmente tá intencionalmente dá olhadinha só aqui nesse nesse Dash tá primeiro eu queria falar que nós aqui do acidente nós temos aquele padrão de Z né então a gente lê e com o padrão Z ali né de da esquerda paraa direita de cima para baixo mas a gente consegue quebrar esse padrão e fazer com que o cérebro Interprete a informação sem desconforto tá se você quebrar esse padrão eh aleatoriamente sem um pensamento e um algo intuicional construído ali por trás isso vai
gerar desconforto eh na leitura daquele dashboard Tá mas quando você faz isso de maneira intencional e sabendo o que tá fazendo você adapta o cérebro a funcionar da maneira corretamente e ele não sente desconforto na Hora da Leitura então por exemplo nos esse esse dashboard aqui essa página ele não tem o padrão Z percebe que eu tenho todo esse a tendência na verdade tá vou dizer assim a tendência de você olhar para esse dashboard aqui é você olhar primeiro todo esse bloco aqui tá e depois você passa para esse lado aqui por que que isso
acontece tá então primeiro eu tenho aqui ó imagens que elas são e semelhantes Tá então não são iguais aqui mas são semelhantes e tem um detalhe muito importante ó nos meus dashboards Eu costumo desenhar a o espaçamento entre os elementos de 20 pixels ou seja essa distância aqui ó desse quadro para esse é 20 pixels a distância desse quadro para esse aqui é 20 pixels a distância aqui geralmente do quadro para aqui pro menu são é 20 pixels Ou seja eu padronizou o espaçamento de todo o elemento que eu coloco dentro do meu dashboard só
que se você notar aqui ó esse espaçamento aqui não é 20 pixels ó esse aqui é um pouco menor tá vendo isso aqui foi intencional porque eu tô aumentando a proximidade desses elementos aqui para que eu consiga quebrar o padrão Z de leitura mas que não Gere de conforto desconforto porque o cérebro vai interpretar ele tem a tendência de interpretar esses elementos aqui ainda que em blocos separados ele ainda interpreta como se fosse parte de um todo ele enxerga todo esse bloco aqui na verdade como um todo antes de seguir a leitura então percebe que
ó um recurso tão simples talvez se eu se eu mantesse se eu mantivesse o espaçamento na verdade de pixels talvez não fazia Faria tanta diferença mas você conhecer o recurso você consegue facilitar e aumentar ainda mais a tendência de leitura da forma que você quer que o usuário leia o seu dashboard Então você saber esses recursos Obviamente você não vai se aprofundar perder sei lá meses estudando sobre psicologia ah de de lei de princípios de gestal Mas você saber o básico você saber esse comportamento do cérebro isso te ajuda muito nesse processo de construção e
diagramação do seu dashboard outro recurso que você pode utilizar também são os atributos pré atentiva isso são recursos visuais que você que funcionam como gatilhos tá então são atributos que o nosso cérebro e percebe e assimila e interpreta em milissegundos e rapidamente ela consegue ele consegue entender a informação que você tá passando a co usa muito ela explica sobre isso inclusive no no livro dela de Story telling with eh Story telling com dados eu vou te mostrar inclusive aqui um exemplo prático de como como funciona um atributo pré atentiva dá só uma olhadinha nessa imagem
aqui que tá na tela Eu tenho um quadrado aqui cheio de números eu vou te fazer uma pergunta quantos números nove eu tenho nessa imagem vou dar um tempo aí para você pensar para você procurar e para você fazer Contagem se você quiser também você pode apertar pause e contar percebe que é bem difícil né É bem difícil de a gente identificar os números nove e sair contando agora eu vou utilizar um tributo pré atentiva tua atenção e você vai conseguir enxergar a essa informação e consegui responder essa pergunta muito mais rápido dá só uma
olhada olha só essa imagem agora quantos nove você consegue enxergar nesse quadro aí cheio de números ficou bem mais fácil não é verdade então o que eu fiz aqui só foi alterar a cor então eu coloquei o número nove que é o meu foco a pergunta né em evidência colocando no vermelho e ainda tirei um pouco ainda mais o foco dos outros números deixando ali bem clarinho não tirei ele da informação do visual Mas deixei ele bem clarinho para você realmente focar a sua atenção naquilo que você precisa de fato isso é um atributo pr
atentiva tá as cores é um atributo extremamente forte até muito mais forte do que os outros tá mas são inúmeros atributos pré atentiva tá tem tem forma tem tamanho tem posição tem saturação de cor então você pode usar esses recursos para você chamar atenção do seu usuário final no em um dashboard inclusive isso aqui é um elemento excelente para você guiar o seu usuário no seu dashboard por exemplo Digamos que você tá montando ali um gráfico e ele quer saber por exemplo a o faturamento de uma categoria específica você vai montar o o gráfico todo
exibindo todas as informaç de todas as categorias Mas você pode usar por exemplo uma condição para quando chegar naquela categoria específica que ele quer a resposta você colocar ah de outra cor aquele aquela barra por exemplo de um gráfico de barras você pode colorir aquela barra de outra cor isso aí é excelente para você fazer o porb isso faz com faz isso com maestria tá então você pode usar e abusar desses recursos para chamar a atenção do usuário final e ele conseguir interpretar e ler com muito mais clareza a informação e o terceiro ponto aqui
que eu queria chamar atenção é para você dar um like nesse vídeo então ó se você tá gostando desse conteúdo se você tá gostando inclusive do formato desse conteúdo ó deixa o seu like aí porque assim eu vou saber se você quer que a gente Produza mais conteúdo nesse sentido mais conceitual sem envolver ali com dax e técnicas avançadas mas trazer algo mais conceitual mesmo para você eh ficar por dentro aí desse mundo de dados Beleza então deixa o seu like e aproveita se não é inscrito já se inscreve também e bora voltar pro vídeo
e vamos para o terceiro ponto é narrativa essa parte de narrativa é bem legal deixa eu te fazer uma pergunta eu não sei se você já é se você lê é um leitor de história em quadrinho ou se na sua infância na sua adolescência Você teve essa experiência e cresceu lendo história em quadril mas deixa eu fazer uma pergunta você já percebeu que quando você lê uma história em quadril você não se perde naquela história no fluxo de leitura obviamente que tem assim tem historinhas que são Bem Mais Simples né Por exemplo ah sei lá
revistinha da Turma da Mônica revistinha da Luluzinha ali é são revistinha até mais F público infantil então ele tem uma sequência ali muito mais lógica muito mais leve de assimilar né os próprios desenhos não tem tanta não tem tantos detalhes é coisa realmente é muito mais cru e ali a sequência leitura em Z por exemplo né é o que predomina ali né geralmente todas elas são essa leituras e simples mas se você pegar algumas revistinhas da da Marvel por exemplo e de superherois você vai ver que a complexidade da revistinha é muito maior primeiro que
os quadrinhos não são bem definidos tem toda uma riqueza nos detalhes dos desenhos é muito mais complexo é muito mais carregado tem é muito mais informação mas mesmo assim se você começar a ler aquela revistinha você não se perde você consegue manter o Fluxo Perfeito de leitura obviamente que eu tô falando das revistinhas em quadros que são boas tá tem algumas revistinhas que saem do mercado justamente porque eles não não entenderam essa essa dinâmica E aí obviamente não consegue prender o usuário final o leitor ali da da revistinha Tá mas por que que a gente
não se perde nessas histórias de quadril existe um recurso Ele obviamente não é de qualquer jeito assim como a gente conta as histórias não é de qualquer jeito que as coisas são feitas que são desenhadas e são construídas existe toda uma técnica por trás fazendo com que faça todo sentido aquele fluxo que você tá Você tá seguindo ali E aí você não se perde e você sabe como é o nome dessa técnica que eles utilizam narrativa visual tudo a ver com o nosso terceiro ponto dos dashboards aqui que é a narrativa ou seja esse recurso
de narrativa visual é que faz com que o usuário que o leitor da história quadrin ali ele não se perca e tudo faça sentido eu trouxe aqui algumas figurinhas tá algumas alguns prints de alguma revistinha para tentar mostrar mais ou menos como isso funciona tá olha só essa revistinha em quadrin percebe que ele não tem você consegue enxergar o padrão pão Z aqui tá ele não foge do padrão Z Mas você vê que ele não tem ele tem uma hierarquia um tanto mais complexa tá não é aquela sequência tão bem feitinha tão bonitinha mas se
você começar a ler a historinha aqui ó você não vai se perder porque tem você consegue se situar por causa de alguns recursos que ele tá utilizando tá então por exemplo a forma e do balão que ele tá utilizando a forma que os quadros estão arrumados aqui tá a sequência obviamente em Z aqui ele tenta fazer né mas ele utiliza alguns recursos aqui por exemplo ele dá um zoom aqui na tela eh dando sequência a essa imagem aqui tá ou seja tudo isso para você ficar imerso naquela história e tudo aquilo que ele tá mostrando
fazer sentido para você tá a posição inclusive ó dos personagens para onde eles estão olhando a posição que eles estão dentro do quadro Olha só outra coisa bem interessante aqui ó esses balões ó percebe que esse balão aqui é circular e esse aqui tem uma forma diferente Ou seja tudo isso na verdade ele tá tentando passar uma mensagem para você tá a forma que é é uma forma de expressão diferente não é um simples diálogo E aí depois ele começa a forma que ele desenha também aqui ó a perspectiva do personagem o zoom ou seja
tudo isso aqui são elementos que ele tá utilizando são recursos que ele tá utilizando visual para que aquela história faça sentido para você a posição do balão a posição do personagem para onde o personagem tá e está olhando o zoom que ele dá naquela imagem o zoom que ele tira isso aqui gente é narrativa visual e você pode utilizar usar esses mesmos recursos Quando você vai criar o seu dashboard obviamente que você Ah você não tem e balão de diálogo você não vai ficar colocando as coisas tortas ali PR que representar movimento não é isso
mas é que entenda esse conceito de que você pode colocar a forma que você vai diagramar o seu dashboard a forma que você vai espaçar a forma que você vai colocar por exemplo o título de um gráfico a forma que você a forma que você vai colocar o rótulo de uma de um de um outro gráfico ali o tamanho da fonte a cor da fonte a cor do rótulo ou seja tudo isso são elementos que você vai construir e vai colocar aquilo dentro do seu dashboard para criar uma narrativa visual para fazer sentido aquela história
que você tá contando aquela sequência de gráficos que você tá colocando tudo isso precisa fazer sentido porque você tá tentando comunicar uma informação e contar uma história pro seu usuário final Então você utilizar esses recursos vamos lá voltar lá do começo no story intelec e os dados pegando os dados com seu usuário final conhecendo a sua audiência conhecendo o seu público quem vai consumir para escolher os dados certos tratar e modelar os dados certos chegar na parte dos recursos visuais né usar P as tendências de comportamento do cérebro você consegue manipular essa tendência você consegue
utilizar recursos e atributos para evidenciar a informação e por último aqui ó narrativo você coloca títulos tamanho de fonte você colocar aqueles textos de insights de forma que fique dinâmica ou seja esse conjunto de dados recursos visuais e narrativa você dominando esses três pontos pode ter certeza que você vai dar um salto gigantesco na forma que você vai apresentar o seu projeto apresentar o seu dashboard Então vou repetir ó história tel com dados é uma combinação entre dados recursos visuais e narrativas bom então se você gostou deixa aqui o seu like se inscreve no canal
deixa aqui também o seu feedback porque dessa forma eu vou saber que vocês gostaram desse formato de conteúdo eu vou criar mais conteúdo nesse sentido dessa forma aqui para trazer um pouco mais de conceito para vocês tá se você quer saber mais sobre como aproveitar os recursos do Power Bi eu vou recomendar esse vídeo aqui ó quee vai utilizar recursos ali para ah formatar e criar rótulos condicionais mas se você quer aprender mais um pouco sobre background diagramação como criar um background no figma vou recomendar para você aqui esse mini curso de figma gratuito que
tá aqui no nosso canal Então corre lá assiste e a gente se vê no próximo vídeo [Música] fallo
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