7 RELATOS REAIS QUE VÃO TE FAZER PERDER O SONO - HISTÓRIAS DE TERROR

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DIÁRIO DE TERROR
👻 COMO UM APAIXONADO PELO TERROR, USO MEU TEMPO LIVRE PARA CRIAR CONTEÚDO DIÁRIO AQUI NO YOUTUBE. S...
Video Transcript:
a chuva batia forte no telhado da minha casa Quando o Telefone Tocou olhei para o relógio 2:37 da manhã quem diabos ligaria a essa hora meu coração deu um pequeno salto quando atendi e ouvi a voz do sargento Ramirez do outro lado da linha Miguel precisamos de você no cemitério da cidade algo apareceu com a tempestade a conexão estava ruim e tudo que consegui ouvir com clareza foram as palavras ossos e emergindo do solo o SG desligou antes que eu pudesse perguntar mais detales vesti meu casaco Peg minha maleta e saís pressas enfrentando tempestade o
cité fic a poucos quilômetros do necrotério onde eu trabalhava com Ernesto meu colega de longa data ele não estava de plantão naquela noite mas deveria saber o que estava acontecendo tentei ligar para ele sem sucesso ao chegar vi as viaturas com os faróis iluminando um trecho do cemitério os policiais estavam agitados alguns cobriam o rosto com lenços o cheiro pútrido da chuva misturada à Terra remexida tomou conta do ar me aproximei e vi algo que congelou meu sangue dezenas de ossos espalhados chão lento emergindo como se o próprio inferno os estivesse vomitando com lanternas em
mãos seguimos a trilha de ossadas a lama grudava nos nossos sapatos dificultando os passos alguns crânios estavam parcialmente enterrados outros pareciam recém esados Isso não é um túmulo comum Doutor disse Ram apontando para uma depressão no solo abaixi melhor o local foi quando percebi que não se tratava de um simples buraco mas sim de um poço um poço fundo escuro com dezenas de ossos acumulados no fundo a água da chuva escorria pelas bordas lavando as ossadas e revelando marcas estranhas cortes precisos em algumas fraturas violentas em outras algo dentro de mim dizia que aquilo não
era obra da natureza nem mesmo do tempo quantos corpos tem aqui perguntei tentando manter a calma o policial ao meu lado engoliu em Seco não sabemos mas encontramos ossos infantis e de adultos recentes meus dedos apertaram a lanterna com força eu já tinha visto muita coisa no necrotério mas nada me prepararia para o que estava prestes a descobrir a descoberta do poço fez com que o cemitério fosse isolado pela polícia os investigadores começaram a vasculhar os registros da funerária e do necrotério tentando encontrar alguma explicação mas a verdade começou a surgir de um jeito ainda
pior do que imaginávamos nos dias seguintes eu fui chamado para ajudar na identificação dos restos mortais o trabalho era macabro exaustivo algumas ossadas tinham sinais Claros de mutilação outras incompletas então um detalhe me atingiu como uma lâmina afiada Muitos daqueles corpos tinham passado pelo necrotério onde eu trabalhava comecei a refazer mentalmente as autópsias recentes algo dentro de mim tentava negar a verdade mas não demorou para um nome saltar a mente Ernesto Ernesto sempre foi metódico organizado mas agora cada lembrança parecia ganhar um tom sinistro ele aava a funerária sozinho os caixões que ele usava pareciam
sempre impecáveis novos demais e os tempos de cremação eram curtos demais Decidi ir até o necrotério naquela noite precisava confrontar a realidade o necrotério estava vazio quando cheguei peguei a chave reserva e entrei na sala de preparação de Corpos O cheiro de formal era familiar Mas aquela noite ele parecia mais intenso fui direto a aos arquivos comecei a revisar os registros de Ernesto procurando discrepâncias e foi aí que encontrei havia documentos com assinaturas falsas registros de cremação que não faziam sentido certidões de óbito Sem Destino Final definido o suor frio escorria pela minha nuca mas
foi quando resolvi abrir uma das gavetas refrigeradas que meu coração disparou ali sobre a mesa de Aço havia um corpo recente algo nele estava errado olhei de perto e vi o que parecia ser um corte ritualístico no peito marcas estranhas foram esculpidas nos ossos engoli em seco e fechei a gaveta eu não podia mais negar Ernesto não apenas manipulava cadáveres ele fazia algo muito pior saí do necrotério sentindo minha pele arrepiar Ernesto não era apenas um Legista corrupto ele estava envolvido com algo muito mais sombrio mas até onde isso ia no dia seguinte voltei ao
necrotério com um objetivo Claro vasculhar o escritório de Ernesto Eu sabia que ele guardava anotações meticulosas de cada procedimento se houvesse qualquer pista estaria ali a sala dele estava como sempre organizada sem nada fora do lugar mas ao revirar as gavetas encontrei um pequeno caderno Dea preta escondido atrás deil de papéis velhos comecei a folhear e cada página parecia me empurrar mais para o Abismo ali estavam descritos procedimentos detalhados sobre a reutilização de caixões a cremação parcial dos corpos e até a venda de partes humanas mas o que realmente me fez estremecer foram as últimas
páginas textos em latim diagramas estranhos desenhos de símbolos que eu já tinha visto nos mutilados e no final do caderno uma frase que parecia queimar meus olhos a carne morre mas a alma nunca dorme a frase não saía da minha cabeça o que Ernesto queria dizer com isso à noite deitado em minha cama resolvi acessar as gravações das câmeras de segurança do necrotério se ele estava fazendo algo além do que os documentos indicavam talvez estivesse registrado avancei os vídeos rapidamente até chegar a uma noite em que Ernesto estava sozinho no necrotério a princípio ele apenas
preparava um corpo para o que deveria ser um velório comum mas então algo estranho aconteceu Ele começou a sussurrar parei a gravação e aumentei o volume Não se preocupe você ainda tem utilidade murmurou Ernesto enquanto passava a mão sobre o peito aberto do cadáver de repente a imagem na tela piscou ruídos estáticos encheram os altofalantes por um momento jurei ver sombra se movendo atrás dele a gravação voltou ao normal e Ernesto estava de pé encarando diretamente a câmera mas havia algo de errado com seus olhos eles estavam negros desliguei o computador respirando pesado algo me
dizia Ero não estava apenas vendendo corpos ele estava tentando trazê-los de volta naquela noite o sono não veio a imagem de Ernesto olhando para a câmera com aqueles olhos vazios e escuros queimava na minha mente eu precisava confrontá-lo no dia seguinte fui até a delegacia Ernesto havia sido preso assim que a polícia confirmou que os registros da funerária estavam repletos de falsificações Mas eu sabia que isso era só a ponta do iceberg ele estava envolvido em algo muito pior O sargento Ramírez me permitiu vê-lo na cela ao entrar encontrei Ernesto sentado calmamente no banco as
mãos descansando sobre os joelhos ele me olhou e Sorriu Miguel não imaginava que você viria tão cedo o tom de voz dele era Sereno como se nada tivesse acontecido o que você fez Minha voz saiu mais tensa do que eu esperava ele inclinou a cabeça de leve como um Predador analisando sua presa Eu apenas usei o que não precisava mais a frase foi dita com uma naturalidade assustadora meu estômago revirou você vendeu corpos mutilou cadáveres o que mais o que são aqueles símbolos o que você estava tentando fazer Ernesto riu baixo não foi um riso
humano Foi seco sem humor você viu não viu as gravações eu travei ele sabia eles estão acordando Miguel a voz dele baixou quase um sussurro a carne morre mas a alma nunca dorme você nunca se perguntou Porque tantos caixões voltavam vazios meu sangue gelou eu queria gritar com ele queria exigir respostas mas algo no olhar de Ernesto me travava ele se inclinou um pouco para a frente e sua expressão mudou você acha que fui eu quem começou isso ele sorriu mas não era um sorriso humano apenas continue observando logo você entenderá a conversa foi interrompida
por um grito vindo do Corredor um dos guardas correu até a cela pálido como um cadáver o poço ele arfava tentando recuperar o fôlego o poço ele abriu sozinho Ernesto apenas riu voltei ao cemitério no meio da madrugada eu não queria ir mas algo dentro de mim me obrigava talvez fosse o medo talvez fosse um instinto estranho de sobrevivência A polícia estava lá mas ninguém queria se aproximar do poço quando cheguei senti um arrepio subir pela espinha o poço não estava mais coberto de lama ele estava Limpo como se alguém tivesse escavado cuidadosamente revelando um
buraco profundo e escuro o cheiro de podridão ainda pairava no ar mas havia Algo mais algo metálico aproximei-me hesitante e iluminei o interior foi quando percebi que algo havia mudado os ossos tinham se mexido eles estavam espalhados de maneira estranha formando padrões que eu não entendia como se alguém ou algo os tivesse reorganizado de repente senti um calafrio um sussurro não um ruído do vento era um sussurro real vindo de dentro do poço Miguel meu coração parou a voz era rouca fraca mas familiar com as mãos tremendo dei um passo para trás os outros policiais
começaram a coxixar nervosamente isso é coisa do diabo um deles murmurou fazendo o sinal da cruz mas eu não estava mais ouvindo meus olhos estavam presos no fundo do poço algo estava emergindo da Escuridão no início Achei que era uma sombra Mas então vi o brilho de ossos úmidos Sob a Luz da lanterna algo tentava sair do poço meu corpo travou o horror me tomou por inteiro os restos humanos que antes estavam espalhados começaram a se mexer lentamente como se tivessem consciência própria e então uma mão esquelética emergiu não havia carne não havia vida apenas
ossos mas ele se moviam sozinhos fechem esse maldito buraco gritou Ramirez puxando-me para trás os policiais correram para cobrir o poço jogando terra e pedras mas os sussurros continuaram E então uma última frase ecoou pelo vento a carne morre mas a alma Nunca Dorme dia seguinte Ernesto foi encontrado morto em sua cela seu corpo estava seco como se algo tivesse drenado sua vida e eu nunca mais fui o mesmo todas as noites quando o silêncio toma conta ouço os sussurros voltarem sussurros vindos do poço sussurros chamando meu nome se você gostou dessa história macabra não
se esqueça de se inscrever no canal deixar o like e compartilhar com seus amigos Assim você nos ajuda a continuar trazendo mais relatos assustadores para você agora me diga você teria coragem de visitar esse cemitério à [Música] noite nunca fui de acreditar em histórias macabras Sempre achei que essas coisas só aconteciam em filme ou em documentários de crimes reais mas o que eu ouvi naquela noite mudou minha perspectiva para sempre Moro há alguns anos em uma cidade pequena no interior dos Estados Unidos é aquele tipo de lugar onde todo mundo se conhece onde as mesmas
famílias moram a gerações e onde Segredos raramente são mantidos por muito tempo sempre gostei do clima pacato mas também sabia que a superfície havo de estranho nessa cidade naquela noite um amigo meu chamado Mike me chamou para tomar uma cerveja em um bar local ele parecia tenso inquieto e quando sentamos ele foi direto ao ponto cara você não vai acreditar no que eu ouvi hoje pensei que era alguma fofoca sobre um caso extraconjugal ou alguma treta boba de vizinhos Mike estava sério muito sério já ouviu falar daquele fazendeiro o Bill Harris ele perguntou assenti Bill
era um dos muitos agricultores da região sempre andava com um chapéu de palha imundo e tinha um cheiro forte de tabaco ele estava bêbado ontem à noite e segundo o pessoal derrubou um Espantalho na fazenda dele só que não era um Espantalho comum meu corpo gelou Como assim o rosto não era de pano Mike baixou a voz olhando ao redor como se alguém pudesse escutar era pele humana e nervoso para Mike Isso é história de bêbado ele Balançou a cabeça não cara a polícia já foi lá e não era só um tinha pelo menos mais
quatro espalhados pelos Campos engoli seco O que diabos estava acontecendo naquela cidade tentei dormir naquela noite palavras de Mike ecoavam na minha cabeça o rosto não era de pano era pele humana no dia seguinte fui até um pequeno café local onde os fazendeiros costumavam se reunir fiquei em uma mesa perto o suficiente para escutar as conversas fingindo estar entretido no meu celular e foi aí que ouvi o nome do Legista da cidade Dr Ronald weer sempre desconfiei daquele cara um homem de boné sujo murmurou os funerais dele sempre foram baratos demais outro assentiu Minha prima
foi enterrada ano passado a gente nunca viu o corpo dela depois que ele pegou para preparar meu estômago revirou continuei ouvindo e aos poucos a história se desenrolou o tal fazendeiro Bill Harris ficou tão desesperado ao ver que o espantalho não era feito de pano que chamou o xerife no meio da madrugada quando os policiais chegaram encontraram cinco corpos diferentes disfarçados de espantalhos com as roupas cheias de palha e os rostos costurados grotescamente Mas o pior ainda estava por vir a investigação levou direto para a funerária local o Dr Ronald weer era o único Legista
da cidade o único responsável por embalsamar corpos antes do enterro quando a polícia revistou a funerária encontrou registros de mais de 200 corpos desaparecidos Ele foi preso imediatamente e quando perguntaram por ele fez isso ele sorriu e respondeu friamente eles serviram a um propósito melhor assim do que apodrecendo em um buraco senti um arrepio subir pela espinha o que parecia uma fofoca absurda estava se tornando um dos casos mais macabros que eu já ouvi depois de ouvir aquilo percebi que as pessoas na cidade estavam nervosas alguns tentavam fingir que nada tinha acontecido mas outros cochichavam
sobre a funerária e sobre o que mais poderia estar escondido ali não consegui resistir e decidi investigar um pouco mais passei na frente da funerária Naquela tarde o lugar estava fechado com fitas amarelas de isolamento da polícia cobrindo a entrada a casa funerária era um prédio pequeno antigo com janelas cobertas por cortinas escuras Sempre achei aquele lugar meio estranho mas nunca tinha parado para pensar no porquê lembrei que há alguns meses um vizinho meu o Sr Thompson perdeu a esposa ele havia mencionado que o funeral foi rápido e barato na época Achei que ele estava
apenas agradecido por não ter gasto muito dinheiro mas agora aquilo soava suspeito fui até a casa dele tentando parecer o mais casual possível quando perguntei sobre o funeral ele me olhou de um jeito estranho você acha que que a Mary ele não conseguiu terminar a frase engoli em Seco não sei Sr Thomson Mas é estranho não acha o Dr Fazia tudo sozinho e nunca deixava ninguém ver os corpos antes do enterro ele ficou pálido ele disse que o corpo da Mary estava muito deteriorado disse que era melhor não abrir o caixão e eu acreditei nele
silêncio eu não sabia o que dizer se o Legista fez aquilo com tantas pessoas quantos caixões vazios haviam sido enterrados na cidade dois dias depois o Jornal Local publicou um artigo sobre a confissão do drer a manchete era perturbadora Legista confessa venda de cadáveres para fazendas eles serviram a um propósito melhor li o artigo com o estômago revirado o Legista admitiu tudo dizia que estava ajudando a cidade a dar um uso prático para os corpos em sua mente distorcida aquilo uma forma de reciclagem eu não estava roubando ninguém aqueles corpos já não serviam mais para
nada pelo menos assim eles ajudavam as plantações a prosperar o pior era que ele realmente parecia acreditar nisso o mais aterrorizante foi descobrir que ele fazia isso há anos o primeiro Espantalho humano apareceu há mais de uma década e Ninguém percebeu isso significava que fazendeiros da cidade estavam sem saber usando restos mortais de pessoas como protetores de lavouras a reportagem dizia que alguns corpos nunca seriam identificados pois a decomposição já estava muito avançada para piorar muitas famílias nunca teriam certeza se enterraram seus entes queridos ou se estavam visitando um caixão vazio no cemitério fechei o
jornal com as mãos Tremendo o horror daquele caso já era suficiente para me assombrar pelo resto da vida mas o que eu não sabia é que o pior ainda estava por vir depois da confissão do Dr weer a cidade entrou em choque algumas pessoas tentaram seguir suas vidas normalmente mas havia um clima pesado no ar era como se a própria terra da região tivesse sido contaminada pelo horror nos dias seguintes os fazendeiros que usaram os corpos como espantalhos começaram a relatar cois estranhas Primeiro as plantações começaram a apodrecer algumas áreas inteiras de milho simplesmente secaram
da noite para o dia outros agricultores encontraram seus animais mortos Como se tivessem sido atacados por algo desconhecido mas a parte mais assustadora eram Os relatos dos sons Eu juro que ouvi sussurros vindo dos Campos disse um fazendeiro no bar sua voz tremendo como se alguém ese orando lá fora outro homem assentiu ontem à noite ouvi Passos pensei que era um Coiote mas quando olhei juro por Deus O Espantalho no meio da plantação tinha mudado de lugar o silêncio tomou conta do bar eu queria acreditar que era só histeria coletiva o crime do Legista foi
horrível e era natural que a cidade estivesse abalada mas no fundo algo me dizia que aquilo era mais do que paranoia a sensação de que algo estava profundamente errado só aumentou quando Bill Harris o fazendeiro que descobriu o primeiro Espantalho humo desapareceu ele saiu para inspecionar suas terras à noite e nunca mais voltou a polícia encontrou seu carro ainda ligado na estrada de terra a porta do motorista aberta mas ele nenhum sinal Só havia pegadas indo até o milharal mas nenhuma pegada depois do desaparecimento de Bill Harris evitei passar perto das fazendas à noite não
que eu fosse supersticioso mas algo dentro de mim dizia que era melhor não desafiar o destino no entanto uma semana depois precisei dirigir tarde da noite por uma estrada que passava perto de um dos Campos a única luz vinha dos Faróis do meu carro o rádio estava desligado e tudo parecia absurdamente nem mesmo os grilos faziam barulho Então eu vi no meio do campo um único Espantalho ainda estava de pé naquele momento todos os pelos do meu corpo se arrepiaram aqueles espantalhos deveriam ter sido removidos pela polícia mas lá estava ele parado imóvel encarando a
estrada com um rosto costurado e deformado a coisa mais estranha não havia vento e mesmo a sim os braços do Espantalho tremiam levemente como se estivesse tentando se mover tentei me convencer de que era só minha imaginação Mas então eu vi algo que me fez pisar no acelerador com toda a força os olhos costurados do Espantalho estavam abertos sei que parece impossível sei que ninguém vai acreditar em mim mas eu vi E no instante em que passei por ele tenho certeza de sua cabeça virou para me acompanhar desde aquela noite nunca mais passei por aquela
estrada nunca mais toquei no assunto mas se tem uma coisa que aprendi vivendo aqui é que o mal não desaparece tão fácil ele só espera a próxima noite para [Música] voltar vou contar um relato que me assombra até hoje não sei se deveria falar sobre isso mas talvez seja tarde demais eu vi algo que não deveria ter visto tudo começou com uma história que parecia lenda urbana um Legista corrupto na Colômbia que forjava laudos de óbito para políticos e cartéis ele mascarava assassinatos transformando execuções brutais em suicídios overdoses e acidentes durante anos ninguém questionou seus
relatórios Afinal quem se importa com corpos sem identidade ou vítimas de um sistema que nunca favoreceu os fracos Mas então algo estranho aconteceu uma série de mortes começou a levantar suspeitas os laudos eram assinados sempre pelo mesmo nome o Legista ele já havia escapado da Justiça tantas vezes que parecia intocável mas no fim ele mesmo se tornou um dos mortos que ajudava a ocultar a versão oficial disse que ele se matou em um motel barato mas aqueles que viram seu corpo sabiam que algo não estava certo minha obsessão com essa história começou por acaso uma
noite Navegando em fóruns obscuros encontrei um poste falando sobre um jovem encontrado morto à beira de uma estrada o laudo dizia suicídio por overdose nada de estranho até eu ver uma foto do corpo a cabeça do rapaz estava inclinada para o lado o cabelo cobrindo parte do rosto mas quando olhei com mais atenção vi um pequeno buraco na testa meu estômago revirou aquilo não parecia um suicídio pesquisei o nome do Legista no laudo e encontrei algo perturbador ele já havia assinado dezenas de outros casos semelhantes mes padrão as mesmas desculpas um ex-policial me disse que
aquele homem abria corpos que já estavam mortos ele alterava as causas da Morte antes mesmo dos corpos chegarem ao necrotério O pior é que a história não terminava ali algo ainda mais sombrio estava acontecendo nos Bastidores minha intuição dizia que havia algo muito errado com aquele Legista eu precisava de provas uma ou sobre um antigo arquivo dentro do necrotério onde ele trabalhava era um local esquecido cheio de documentos que ninguém mais acessava esperei até tarde da noite para entrar a cidade dormia mas meu coração estava acelerado consegui forçar a fechadura e no meio do pó
e do cheiro de formol encontrei pastas velhas empilhadas em um armário enferrujado abri uma delas e senti um arrepio percorrer minha espinha havia fotos perturbadoras corpos com sinais óbvios de tortura classificados como morte natural ferimentos de bala ignorados laudos escritos às pressas uma mulher com marcas de asfixia registrada como ataque cardíaco então vi algo ainda pior um laudo inacabado escrito à mão no final do documento uma única palavra rabiscada silêncio foi quando ouvi um barulho metálico vindo do Corredor meu sangue gelou virei lentamente e vi uma sombra parada ao fundo me observando não sei como
consegui sair do necrotério naquela noite corri sem olhar para trás sem respirar direito Mas o pior ainda estava por vir dias depois viajei para um Vilarejo onde um dos Mortos desse Legista havia sido enterrado a família da vítima não acreditava no laudo oficial e dizia que havia algo estranho no caso a irmã do Falecido me contou algo que fez meu coração disparar eu vi meu irmão ele estava na floresta fiquei sem palavras a mulher parecia aterrorizada ela Jurava ter visto o irmão semanas depois do enterro vagando entre as árvores pálido com os olhos vazios naquela
noite na cabana onde fiquei hospedado ouvi passos do lado de fora Minha respiração ficou presa na garganta peguei meu celular me aproximei da janela e olhei para a escuridão entre as árvores havia alguém parado imóvel o rosto coberto de sombras os olhos fixos em mim meu corpo congelou e então ele sumiu depois do que aconteceu no vilarejo Eu sabia que estava lidando com algo muito maior do que simples corrupção algo que não deveria existir minha investigação até o último lugar onde o Legista esteve vivo um motel barato na periferia da cidade o atendente me olhou
estranho quando perguntei sobre a noite da morte ele estava assustado suando frio como se soubesse que alguém ia pegá-lo perguntei se tinha algo mais estranho naquela noite o atendente hesitou depois sussurrou o segurança viu uma coisa no corredor fiquei tenso coisa ele disse que viu uma sombra grande e imóvel sem rosto engoli seco algo dentro de mim dizia que aquela sombra tinha vindo buscar o Legista antes de sair pedi para ver a ficha do quarto onde ele morreu meus olhos correram pelo papel até travarem no campo de assinatura meu coração disparou no lugar do nome
do Legista havia apenas um risco tremido como se a mão dele estivesse sendo segurada como se ele não estivesse sozinho quando assinou depois do motel minha vida virou um pesadelo os pesadelos começaram eu sonhava que estava deitado em uma mesa de autópsia incapaz de me mexer sentia mãos invisíveis pressionando meu peito sufocando acordava suando e com arranhões no pescoço então um dia enquanto pesquisava sobre antigos rituais dos cartéis encontrei algo perturbador muitos criminosos acreditavam que as almas de suas vítimas voltavam para se vingar Se não fossem enterradas corretamente as mortes forjadas pelo Legista não eram
apenas assassinatos eram um erro os mortos queriam justiça e agora eles sabiam que eu sabia eu queria encerrar essa história deixar para lá fingir que nunca tinha descoberto nada mas então alguém me mandou um arquivo de vídeo o remetente era anônimo o título do vídeo A Última confissão dplay a tela tremia como se a câmera estivesse escondida a voz do Legista ecoou pelo áudio baixa trêmula eles vê buscar os que o serviram Eu os vejo todas as noites meu peito apertou Eles não têm olhos mas me veem perfeitamente o vídeo ficou cheio de estática quando
voltou o Legista estava olhando diretamente para para a câmera seus olhos arregalados vermelhos apavorados eles não me deixarão escapar ele respirou fundo e sussurrou a última frase e agora eles sabem de você também a tela ficou preta e então no reflexo do monitor vi algo atrás de mim meu sangue gelou não me virei não ousei a tela do computador se desligou sozinha eu nunca mais investiguei nada nunca NC mais toquei nesse assunto mas às vezes no silêncio da noite sinto que alguém está me observando Às vezes acordo com arranhões no corpo e quando estou sozinho
em casa ouço sussurros perto do meu ouvido antes de encerrar esse relato quero deixar uma última pergunta se um Legista corrompeu a morte por anos será que a morte também o corrompeu ou pior Será que a morte agora anda entre nós [Música] Raven Creek Uma cidadezinha pacata no meio oeste americano era conhecida por suas ruas tranquilas seus moradores amigáveis e seu senso de comunidade até que um dia no outono de 1997 tudo mudou quando a polícia invadiu a funerária local após uma denúncia anônima o que encontraram lá dentro fez até os investigadores mais experientes sentirem
náuseas sacos plásticos etiquetados uma cozinha improvisada no porão e um livro de receitas que mais Parecia um diário macabro no centro de tudo estava Richard Grayson o embalsamador solitário que trabalhava há mais de 15 anos no único necrotério da cidade o que a princípio Parecia um simples caso de violação de procedimentos funerários logo se revelou algo muito mais hediondo Richard Grayson era um homem discreto alto magro de feições pálidas e sempre vestindo um terno preto amarrotado ele passava despercebido na cidade trabalhava na funerária Raven Creek desde 1982 após se formar em tanatopraxia a ciência da
Preservação de corpos não tinha família não tinha amigos próximos e morava sozinho em um pequeno apartamento acima da própria funerária para os moradores Richard era apenas um sujeito estranho mas inofensivo ninguém desconfiava que dentro daquele necrotério de tijolos escuros ele estava desenvolvendo um dos hábitos mais macabros da história criminal dos Estados Unidos a funerária de Raven Creek era pequena mas movimentada como a única da cidade todos os corpos passavam pelas mãos de Richard antes do enterro ele tinha acesso irrestrito aos cadáveres e Total Liberdade para manipulá-los os primeiros sinais de algo errado surgiram em 1994
Quando um funcionário temporário um jovem chamado Daniel Morris notou que alguns corpos estavam sendo fechados em caixões lacrados Sem Explicação Richard dizia que era por razões sanitárias também estranhou o cheiro forte que vinha do porão da funerária parecia comida sendo preparada Mas quem cozinharia algo em um necrotério intrigado Daniel mencionou o caso para o Xerife local mas sem provas concretas a suspeita foi ignorada Foi um erro fatal em seu diário encontrado anos depois Richard descrevia o que chamou de descoberta transformadora uma noite solitária em outubro de 1993 Quando aconteceu eu estava sozinho na funerária um
homem sem família havia sido trazido para embalsamamento ninguém viria buscá-lo ninguém sentiria falta dele foi então que percebi eu poderia saber como era como realmente era o diário detalhava como Richard retirou um pequeno pedaço de carne do cadáver cozinhou e provou descreveu o gosto como macio adocicado quase como Vitela Esse foi o começo nos meses seguintes ele refinou sua técnica aprendeu quais partes tinham a melhor textura Qual o tempo certo de cozimento e quais temperos ressaltavam o sabor logo ele estava retirando partes inteiras dos cadáveres e ninguém suspeitava de nada em 1995 Richard começou a
armazenar os restos humanos em um freezer industrial no porão da funerária cada pedaço de carne era meticulosamente etiquetado BF coxa 1202 95 RT costelas 0705 96 a lngua 21996 ele descrevia os diferentes sabores das vítimas experimentando formas de preparo algumas eram assadas outras cozidas em ensopados O Diário também revelava um desejo crescente de experimentar carne fresca mas até onde se sabe Richard nunca matou ninguém ele se limitava aos cadáveres que chegavam até ele ainda assim sua obsessão estava prestes a ser descoberta no verão de 1997 um novo funcionário des o primiro erado o cheiro vindo
do porão não era de produtos químicos de carne cozida Além disso Michael notou que Richard passava muito tempo lá embaixo epre fazia questão de trancar a porta certo dia movido pela curiosidade Michael aproveitou um momento de distração de Richard e abriu o freezer industrial o que viu o fez correr para fora e vomitar na calçada dentro do freezer havia dezenas de sacos com carne humana organizados como se fossem cortes de um açougue algumas partes já estavam cozidas enquanto outras aguardavam o preparo Michael chamou a polícia na noite de 18 de Setembro de 1997 a polícia
de Raven Creek invadiu a funerária Richard foi encontrado no porão cozinhando algo em uma panela grande quando percebeu a presença dos policiais ficou imóvel segurando uma colher de madeira os investigadores revistaram o local e encontraram 47 sacos de carne humana congelada quatro corpos parcialmente mutilados um livro de receitas escrito à mão no Diário Richard descrevia suas descobertas culinárias listava vítimas e até comparava os sabores entre diferentes idades e condições físicas foi um choque para a pequena cidade o caso foi levado a julgamento no início de 1998 os promotores não tinham como acusá-lo de assassinato mas
o processaram por profanação de cadáveres ocultação de restos mortais e crimes contra a saúde pública a defesa alegou insanidade mas os psiquiatras forenses concluíram que Richard sabia exatamente o que estava fazendo ele foi sentenciado à prisão perpétua sem possibilidade de condicional após sua prisão a funerária de Raven Creek foi fechada e demolida o caso inspirou documentários e estudos sobre psicopatia e necrofilia alimentar e Richard Grayson se tornou um dos criminosos mais bizarros da história americana ele morreu na prisão em 2013 sem nunca demonstrar remorço hoje a cidade de Raven Creek evita falar sobre o caso
mas quem viveu naquela época nunca esquece o horror descoberto dentro da funerária um lugar onde a morte nunca era o [Música] [Música] fim eu nunca contei essa história antes por muito tempo convenci a mim mesmo que era melhor que aquilo tudo era apenas um capítulo Sombrio do meu passado mas não é assim que a mente funciona não é o tempo não apaga certas coisas algumas memórias continuam ali vivas esperando um momento de fraqueza para rastejar de volta para a superfície Meu Nome Não importa pelo menos não agora o que você precisa saos eu estudar Medicina
na França consegui uma bolsa parcial em uma universidade conceituada e para pagar o restante das despesas aceitei um estágio no Instituto Médico Legal de Lyon a princípio parecia uma oportunidade única eu teria acesso a autópsias reais lidaria com casos de morte que nunca veria nos livros e tudo isso ao lado de legistas experientes mas se eu soubesse o que acontecia naquele necrot quando as portas se fechavam teria fugido sem olhar para trás no início era apenas um lugar gelado e silencioso as luzes fluorescentes piscavam de tempos em tempos um zumbido baixo preenchia o espaço entre
as gavetas de aço inoxidável a morte tem um cheiro uma mistura de formol carne fria e Algo Mais uma presença densa no ar mas eu me acostumei a gente sempre se acostuma eu era um dos mais jovens ali a maioria dos legistas tinha anos de experiência e carregavam aquele cinismo de quem já viu tudo mas havia um que se destacava Dr Antoine morau ele não era como os outros sempre calmo com aquele jeito metódico e elegante morau tinha uma precisão cirúrgica nos movimentos uma paciência quase artística ao examinar cada corpo os outros médicos o respeitavam
ou talvez apenas evitavam se meter em seus assuntos a verdade é que algo nele me incomodava desde o primeiro dia não era apenas sua frieza todos ali eram frios de um jeito ou de outro mas mur ele tinha um brilho nos olhos quando falava sobre os mortos como se estivesse Contando um segredo como se soubesse algo que ninguém mais sabia eu me lembro do dia exato em que minha visão do necrotério mudou era uma noite tranquila os outros Estagiários já tinham ido embora e eu fiquei para ajudar muro com um caso de suicídio o corpo
era de um homem de meia idade encontrado enforcado em seu próprio apartamento nada em comum terminamos o exame por volta das 2as da manhã muro me disse para ir embora mas algo me fez hesitar talvez fosse o cansaço talvez fosse pura curiosidade Então em vez de sair pela porta principal decidi pegar um atalho pelos fundos do necrotério e foi aí que vi uma sala que eu nunca tinha notado antes a porta entreaberta uma luz fraca escapando pela fresta e morou lá dentro ele não estava sozinho um cadáver estava sentado em uma cadeira vestido com um
terno Impecável como se estivesse prestes a ir a um jantar de gala sua cabeça para o lado mas seus olhos estavam abertos ou melhor forçados a permanecer abertos mur segurava uma câmera antiga ajustando a lente como um fotógrafo prestes a capturar o momento perfeito o choque me paralisou eu não sabia o que pensar não sabia se aquilo era um ritual macabro uma piada de mau gosto ou algo pior mas antes que pudesse me mover Ele percebeu minha presença curioso não é muro se virou para mim com um sorriso tranquilo como se eu fosse apenas um
convidado inesperado há uma beleza nos mortos que os vivos nunca poderão entender ele gesticulou para o cadáver à sua frente o movimento pode ser enganador mas quando a morte chega ela congela a essência de uma pessoa um artista de verdade pode capturar esse momento e preservá-lo para sempre eu saí dali sem dizer uma palavra palavra não dormi naquela noite nem na noite seguinte nas semanas seguintes fiz o que qualquer pessoa sensata Faria tentei ignorar o que vi me convenci de que era apenas uma excentricidade um estranho fetiche mórbido Mas então algo mais aconteceu recebi um
e-mail anônimo sem remetente sem assunto apenas um link por algum motivo eu cliquei e ali estava um site obscuro enterrado nas camadas mais profundas da internet Galerias e mais galerias de imagens mortos vestidos como se ainda estivessem vivos um casal tomando café da manhã uma jovem em um vestido de noiva segurando um buquê murcho crianças sentadas em um parque de diversões com olhares vazios bocas ligeiramente entreabertas como se estivessem tentando falar al umas imagens eram suaves quase poéticas outras mais perturbadoras corpos colocados em poses íntimas sussurrando uns para os outros mãos entrelaçadas como se fossem
amantes e então no canto da tela a assinatura am Morrow minha pele arrepiou ele vendia essas fotos havia um sistema de pagamento oculto uma lista de clientes exclusivos e os os preços alguns pagavam milhares por uma única imagem outros encomendavam cenas específicas Foi aí que percebi ele não apenas fotografava os mortos ele os manipulava eu queria contar a alguém queria ir até a polícia mas como provar algo assim como denunciar um homem respeitado sem parecer um lunático Foi então que outra mensagem apareceu na minha caixa de entrada outro anônimo Mas desta vez era alguém que
sabia o que estava acontecendo as fotos vão sair para o mundo em menos de 48 horas a imprensa tinha tudo jornais canais de TV sites de notícias mur tentou fugir mas era tarde demais ele foi encontrado em um hotel barato na periferia de Paris prestes a cruzar a fronteira preso condenado à prisão perpétua e eu eu voltei para o Brasil mas às vezes quando fecho os olhos ainda vejo Aquelas imagens ainda ouço sua voz um artista de verdade pode capturar esse momento e preservá-lo para sempre o problema é que algumas coisas não deveriam ser preservadas
e algumas memórias Nunca Morrem se essa história te prendeu até aqui imagina as próximas que vem por aí então não esquece de se inscrever no canal e deixar dear o like para mais relatos sombrios como [Música] esse meu nome é Daniel Moura e por quase 10 anos trabalhei como assistente de necrotério eu era responsável por preparar os corpos ajudar nas autópsias e arquivar laudos o trabalho nunca me incomodou depois de um tempo a morte se torna apenas parte da rotina mas houve um dia em que a rotina se desfez houve um dia em que eu
percebi que o maior monstro que já conheci não estava dentro dos caixões Mas sim ao meu lado vestindo um jaleco branco na noite em que tudo começou estávamos apenas eu e Dr Álvaro Teixeira no necrotério o turno da madrugada costumava ser silencioso apenas o zumbido da iluminação fluorescente e o cheiro metálico de formol preenchendo o ambiente recebemos o corpo de Marcos Andrade um homem de 39 anos vítima de um acidente de carro a ficha dizia que ele havia sofrido traumatismo craniano fatal mas quando abrimos o saco de cadáver o rosto estava praticamente intacto Aquilo me
incomodou Já vi muitas vítimas de acidentes e um traumatismo fatal normalmente deixa marcas evidentes olhei para Álvaro esperando alguma explicação ele apenas murmurou vamos logo com isso enquanto ele fazia os primeiros cortes senti um arrepio inexplicável era como se houvesse algo errado algo que eu não conseguia nomear mas continuei meu trabalho tudo correu dentro do esperado até Álvaro remover o externo e abrir a cavidade torácica o bisturi deslizou ele afastou a pele e então silêncio ele parou ficou encarando o interior do corpo o que foi perguntei ele não respondeu apenas continuou tentando agir normalmente mas
quando olhei por cima do ombro dele Senti meu estômago revirar Marcos Andrade não tinha coração nem fígado nem rins nada o interior do corpo estava Limpo organizado como se alguém tivesse removido os órgãos com precisão cirúrgica Antes de nós sequer abrirmos ele mas isso era impossível o laudo dizia que o corpo foi retirado diretamente da cena do acidente e trazido para nós não houve tempo para nenhuma remoção antes da autópsia Álvaro fechou a cavidade torácica rapidamente e preencheu a papelada sem nem olhar para mim foi um erro um engano na documentação Mas eu sabia que
não era um erro e foi naquele momento que percebi que algo muito pior estava acontecendo naquele necrotério no dia seguinte a viúva de Marcos Vanessa Andrade apareceu no necrotério era uma mulher de olhar firme apesar da dor Evidente mas ela não parecia apenas uma esposa enlutada ela parecia uma mulher que sabia que algo estava errado quero um segundo exame ela disse Sem Rodeios a morte de ele não faz sentido Álvaro com sua calma usual mentiu sem hesitar senhora entendo sua dor mas o exame já foi realizado e a causa da morte foi confirmada os olhos
dela se estreitaram Então por que eu não pude ver o corpo antes do enterro porque o caixão foi fechado imediatamente o silêncio de Álvaro foi assustador ela foi embora mas voltou no dia seguinte com uma ordem judicial para um novo exame e foi aí que tudo desmoronou o novo exame foi conduzido por outro Legista já que Álvaro estava afastado temporariamente assim que abriram o corpo de Marcos a verdade explodiu como uma bomba não tem coração fígado ou rins o novo Legista gritou isso é um crime o silêncio na sala era ensurdecedor eu olhei para os
lados esperando que alguém tivesse uma explicação lógica para aquilo mas não havia nenhuma porque aquilo não era um erro aquilo era um assassinato disfarçado os documentos assinados por Álvaro indicavam uma morte por traumatismo craniano nenhuma menção à ausência dos órgãos e então tudo fez sentido corpos chegavam ao necrotério e ele os abria antes que qualquer um pudesse vê-los removia os órgãos costurava de volta e falsificava os laudos por anos ele fez isso sem que ninguém percebesse e eu estava lá o tempo todo e nunca percebi a polícia foi chamada e quando começaram a investigar os
registros descobriram o verdadeiro inferno a perícia encontrou centenas de documentos falsificados muitos corpos haviam sido liberados para as famílias sem órgãos o mais revoltante a maioria das vítimas eram jovens e saudáveis mortas subitamente em acidentes ou de causas desconhecidas Álvaro estava roubando órgãos para vender no mercado negro e o mais terrível ninguém sabia para onde os órgãos iam Ele foi preso mas nunca revelou Os compradores nomes sumiram dos arquivos registros desapareceram Era um esquema muito maior do que apenas um homem roubando órgãos o caso foi amplamente divulgado pela imprensa o necrotério fechou eu fui interrogado
várias vezes mas fui liberado Porque nunca tive envolvimento direto mas ainda assim eu me senti culpado como alguém pode trabalhar ao lado de um monstro e não perceber a resposta é simples Monstros não se parecem com monstros eles não rugem no escuro Eles não têm olhos brilhantes ou dentes afiados eles são médicos renomados profissionais respeitados homens de Fala Mansa e postura Impecável eles apertam sua mão e te olham nos olhos e depois rasgam corpos abertos sem hesitar o pior de tudo a sensação de que isso nunca acabou Álvaro foi condenado mas nunca revelou os nomes
dos compradores e eu sei que em algum lugar isso ainda está acontecendo [Música] Meu nome é Eduardo Vasconcelos e sou jornalista investigativo já cobri de tudo um pouco corrupção assassinatos brutais tráfico de drogas rituais macabros se tem algo que aprendi nesses anos de profissão é que a realidade é muitas vezes mais aterrorizante que qualquer filme de terror moro na Rússia há 8 anos sempre que alguém me pergunta viver aqui sorrio e digo que foi pelo desafio mas a verdade eu queria fugir depois de anos cobrindo escândalos políticos no Brasil recebi ameaças o suficiente para entender
que não podia mais continuar ali um amigo que trabalhava em uma grande agência de notícias na Rússia me sugeriu a mudança aqui tem histrias que ninguém quer contar Eduardo você pode fazer um nome si mesmo ele disse então eu vim Moscou me recebeu com seu frio cortante e seus mistérios sombrios aos poucos aprendi a língua fiz contatos e comecei a me infiltrar no submundo de informações que não chegavam à mídia mas nada me prepararia para o que estava por vir foi em um dia de inverno rigoroso que tudo começou meu apartamento em São Petersburgo estava
gelado e eu me enrolava em um cobertor Enquanto revisava algumas anotações de uma matéria sobre tráfico de órgãos foi quando recebi um e-mail anônimo assunto você não sabe o que acontece nos necrotérios da Rússia a mensagem continha um endereço e uma curta explicação corpos sem pele um comércio milionário se quiser a história venha preparado eu já tinha ouvido falar sobre o mercado negro de órgãos mas de pele nunca a curiosidade e a sensação de que eu estava prestes a descobrir algo grande me fizeram pegar meu gravador e um caderno no dia seguinte fui até o
endereço indicado o lugar ficava na periferia de São Petersburgo um prédio Cinzento e sem identificação clara neve acumula-se na entrada e um vento frio cortava minha pele enquanto eu observava a movimentação discreta de funcionários entr meu contato um ex-funcionário do necrotério chamado Vlad estava me esperando ele parecia ansioso fumando um cigarro atrás do Prédio seus olhos se moviam inquietos como se Esperasse que alguém surgisse a qualquer momento para calá-lo você tem certeza que quer saber disso ele perguntou antes de abrir a porta dos fundos umor de desinfetante misturado com algo podre impregnava o ar Vlad
Me guiou até uma porta trancada com um cadeado grosso ele puxou um molho de Chaves destravou a corrente e abriu o que vi ali me faria questionar tudo o que eu sabia sobre crime organizado corpos empilhados alguns cobertos por lençóis manchados outros expostos com pele arrancada eram apenas músculos e cartilagens amostra alguns tinham marcas que indicavam que o processo de remoção fora feito com precisão cirúrgica outros estavam inacabados como se tivessem sido interrompidos no meio do procedimento eles estra antes de liberar para as famílias Vlad sussurrou e quando não há família os corpos desaparecem completamente
Minha respiração ficou pesada quem faz isso perguntei ele hesitou antes de responder o Legista dmit orlov dmit orlov era um nome conhecido médico Legista respeitado com anos de experiência em hospitais e necrotérios públicos mas segundo Vlad ele tinha um esquema secreto começou pequeno Extra pedaços de pele de corpos não reclamados para vender no merado negro de C mas quando percebeu quão lucrativo era expandiu o negócio clínicas clandestinas de cirurgia plástica pagam fortunas por pele humana explicou Vlad e há também o mercado cosmético empresas que precisam de pele real para testar produtos eu já ouvira falar
de testes com pele sintética e anim com pele humana ISO era um nív de cru não podia conceber mas ele só usa corpos que já estão mortos perguntei ainda buscando um fio de moralidade naquela história o silêncio de Vlad me deu a resposta Nem sempre a verdade era mais assustadora do que eu imaginava não eram apenas cadáveres de indigentes sendo usados pessoas estavam desaparecendo turistas sem família moradores de rua até mesmo r comuns que sumiam sem explicação eles eram levados ao necrotério antes mesmo de estarem mortos a confirmação veio quando investiguei registros de óbitos no
necrotério muitos dos corpos não tinham causa da morte claramente identificada Eu sabia que estava lidando com algo enorme passei semanas reunindo informações falei com ex-funcionários médicos que trabalhavam em em clínicas clandestinas e até mesmo policiais que conheciam orlov descobri que o Legista era protegido por uma rede de cúmplices políticos empresários e policiais corruptos mas foi um erro que o derrubou um novo funcionário encontrou um compartimento secreto no necrotério Ele denunciou anonimamente e a polícia foi obrigada a investigar o que encontraram Era pior do que ququ suposição havia documentos falsificados indicando que vítimas de assassinato haviam
morrido de causas naturais câmeras escondidas mostravam corpos sendo transportados para fora do necrotério onde eram entregues a clínicas clandestinas A polícia prendeu orlov mas sua expressão ao ser Algemado era assustadoramente tranquila ele apenas disse vocês não entendem eu estava ajudando a ciência orlove lucrou milhões Mas a verdadeira questão que ficou na minha mente foi quantas pessoas usam produtos cosméticos e cirúrgicos sem saber de onde realmente vieram meses depois da matéria ser publicada minha vida nunca mais foi a mesma recebi ameaças mensagens anônimas dizendo para eu parar de investigar mas era tarde demais o caso ganhou
repercussão internacional empresas foram fechadas políticos caíram mas algo me diz que esse mercado não acabou moro na Rússia há o anos já vi muita coisa mas essa história Essa foi a pior porque no fim ela me mostrou uma verdade assustadora existem crimes tão perfeitos que só são descobertos por Acidente C [Música]
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