[Música] olá eu sou carlos garcia estou como consultor do ministério da saúde e da política nacional de humanização e hoje está com vocês pra conversar um pouco sobre acolhimento e alguns temas relacionados à humanização antes de começar a falar especificamente dos temas vou fazer uma breve contextualização o que se trata essa política nacional de humanização a dita pnh a pegar completou em 2013 dez anos de existência dez anos de um trabalho a partir do nosso nossa filosofia é nosso princípio básico que é o sus que dá certo e isso não se solidifica e dá condições
de criar experiências pelo brasil todo porque a gente sabe ao longo do tempo que as experiências muito heterogêneos e aí então a delicadeza do trabalho comunização outro ponto também é muito caro pra gente é que a política nacional de humanização ela trata se de dois pontos que às vezes eles são deixadas em segundo plano que é a atenção e gestão ou seja é a política nacional de humanização da atenção e da gestão do sus porque estou falando isso porque muitas vezes como este trabalho é de humanização a gente associa diferentes noções e conceitos e isso
às vezes gera um certo estranhamento e um certo desentendimento sobre qual é a principal função dessa política essa política está focado nesses dois temas gestão e atenção ela quer então alterar modos de atenção e processos de gestão e pra isso ela tem princípios ela tem um método próprio ela tem diretrizes e dispositivos como tema de hoje é acolhimento acolhimento que a gente a gente entende como uma parte de madrid diretrizes e acolhimento com classificação de risco como um dispositivo vale a pena a gente ficar atento a esse detalhe porque isso dá uma dimensão qual é
a intencionalidade desse tema acolhimento o que é legal eo que é o dia que se propõe a pena negar então ela vem com uma aposta de modificar a passagem de trabalho e alterar o modo de gestão isso é um desafio muito grande no brasil porque não sabe o que é os diferentes embates e conflitos que existem e alguma algumas lacunas existentes serviços unidades bom pra isso sim tentar diminuir o impacto sobre isso apreender gado se permitiu criar diferentes modos de fazer nesses diferentes modos de fazer permite que cada sujeito envolvido com a sociedade possa construir
inclusive novos modos de fazer ela dá algumas pistas para quem tiver oportunidade desejo de conhecer alguns materiais na pegar vocês podem encontrar alguns documentos disponíveis na rede humaniza suas tello www.redehumanizasus.net tem uma área específica que ela terminar lá vocês vão contar então diferentes materiais têm à disposição vocês vão talvez precise tema uma particularidade da política ela de fecho de muitas políticas ela não tem um decreto uma resolução e isso é importante para a gente porque nesses dez anos de existência é não for necessário não foi entendido que um decreto e daria sustentabilidade para essa política
ela se sustenta por diferentes encontros reduto de usuários trabalhadores gestores de seus territórios que fazem com que a política aconteça um amigo política como ela acontece a partir de de trezes produtivos nesse documento que se vê agora a pouco vocês vão encontrar os diferentes dispositivos diretrizes dentre eles então o tema de hoje acolhimento que é uma diretriz então essa tentativa de costume de fazer o aglomeramento de informações ela não vem com o intuito de ser cartesiano e fechada pelo contrário ela tenta expandidos obviamente para tentar facilitar o processo de aproximação com temas e conteúdos ela
faz uma junção mas isto é não não a idéia para que ela seja distância das pessoas pelo contrário a gente estimular aqui que algumas idéias possam ser colocadas em práticas dependendo do seu espaço então a pena negar é uma tentativa de subverter lógicas que estão estagnadas submeter paradigmas colocar pessoas em contato com novas idéias e implementar como fazer uma rede de conversação que às vezes pode parecer pouco que pode parecer pequena mas se garante nas relações a política é uma política de relações ela se desse modo ela se garante desse modo é óbvio que existe
uma relação interministerial ou seja isso acontece por dentro do ministério e por dentro de outros setores estaduais municipais e tem uma linguagem que é mais popular que é mais comum da participação de todos em que eu posso dizer assim eu tenho direito quando falo eu vou um serviço e percebeu que aquele serviço em dificuldade e não atende às necessidades eu posso ter alguma forma estressar isso como é que os pés suiça onde os pezinhos a pena ver pra fazer um pouco esse papel de escuta e aí ela desenvolve então um dispositivo que a ouvidoria por
exemplo então é só uma tentativa de colocar em conexão esses três atores que às vezes são tão distanciados o que se fecha em si e aos trabalhadores gestores usuários que não consegue estabelecer uma comunicação comum então ela vem com os seus princípios para amplificar o aumentar o grau de comunicação o que a gente chama de transversalidade a nossa transversalidade como princípio é isso colocar as pessoas em contato e aumentar o grau de comunicação entre elas óbvio que isso é um desafio então a princípio seria a idéia principal do que apelida de que se propõe com
a diferença entre trabalhar com ou sem a humanização primeiro lugar essa idéia de 9º de com ou sem detém não tem ela é muito pela respectiva o nosso olhar a gente é não trabalha com a perspectiva de um serviço onde 11 alguns passos que tenham não tenho humanização até porque votando um pouquinho alguns tópicos sentiu-se tênis a gente não vem com a mãe com a política nacional de humanização para humanizar o homem o homem já está organizado certo o que a gente quer humanizar as relações de atenção de gestão que obviamente envolve homens sujeitos seres
da nossa nosso ponto de intersecção é humanizar e modo de gestão e processo do trabalho certo esse é um ponto porque daí parte do princípio de tudo que a relação que afeta já está sendo normalizado porém sempre com um constata que a humanização ou não lá a gente está dizendo que é esse tipo de relação se dá entre o sujeito não sujeitos a nossa isso é uma questão não está em voga isso porque não tem obra porque a organização a nova testa se tem humanização ou está sendo com porque nosso interesse é colocar as pessoas
e inclusive com seus conflitos inclusive com os seus pontos de endurecimento e dificuldade de diálogo porque isso assim à medida que esses encontros as pessoas tende a promover algo novo uau que seja outro que não tem não está posto só que estamos a tensionar momento nas relações nas relações com as pessoas de fora daquele espaço de segundos se o espaço é que não diga que não tem a humanização ele e se desresponsabilizando cuidado e não é isso que a gente entende como humanização eu não sei se isso fica claro na discussão até porque às vezes
é muito sutil também do que está falando é diferente de uma avaliação quantitativa e mesmo quali qualitativa quantitativa a gente não até que há um serviço humanizado é quem atesta não poderia testar isso eh eh são aqueles sujeitos que pertence àquele espaço e isso tem algumas formas de de quantificar e qualificar mas nosso interesse principal é na cor porém questão é temas que são às vezes invisíveis que não tão perceptíveis como algumas coisas já são evidenciados em mídias amplificadas me diz que conseguem é tocar atingir mais pessoas do que a nossas redes de comunicação da
saúde é sempre um jogo de forças isso então a gente tenta não fazer essa dualidade com ou sem escrever calcular quando eu penso tipo de atendimento eu penso que se dá a relação desse jeito certo na medida que eu escuto algo e que alguém me fala algo eu me torne o responsável por aquilo que é dito porque deixa de ser um sujeito só ele passa a ser compartilhado é teu escudo aquilo e aquilo também se torna meu o que eu faço com isso qual é a dimensão da minha responsabilidade sobre aquilo que eu uso eu
posso estar ficar isso eu posso colocar isso em diferentes pontos e talvez isso vai nos apontando algumas peças dizer olha eu tenho aqui um serviço o atendimento humanizado porque ela pode ser apontada essas pistas e posso escutar algo essencial ficar receptivo ao meu espaço a minha capacidade de articulação e de cuidado e às vezes se consigo fazer daquela escuta uma amplificação de contas cuidados que às vezes não tão só não ao meu alcance da disposição do meu cuidado eu posso também amplificar isso isso é dizer uma prática democrática envolve outros que não fica receptivo a
um só espaço e então eu posso ter saúde no serviço e no atendimento uma prática humanizada que não deixa é de lado aquilo que eu ouço como uma mera informação um texto falando que o sujeito apareça ou que o coletivo não apareça ele precisa ser dito e tem de ser escutado e notificado às vezes não é uma tarefa muito fácil de acontecer um dia a dia do trabalho por isso que às vezes o tema da pnh da organização ela é visto muito com uma abstração que a gente tenha tentado ao longo do tempo de mostrar
que existe o modo de fazer que são é práticos e podem ser trabalhada dimensão de um serviço humanizado porque ele vai desconstruindo e desmistificando uma idéia de que a humanização com ou sem ela é algo palpável e real e tangível o trabalho de humanização do trabalho humanizado e tangível sim ele é palpável ele é bem material é porque às vezes a gente entende que um determinado material ele vai dar sustentação trago e às vezes até a própria política como os sistemas já citei aqui ela não se dá por um decreto uma resolução a garantia de
que aquilo vai ser humanizado vai ser avaliado que vai ter resolutividade e vai ter eficácia eu posso ter uma sala de situação por exemplo com belos números mas se ela é apresentando belas números é porque por trás disso tem trabalho o trabalho que diz da relação entre diferentes sujeito seja aquele trabalhador que mora na casa da pessoa o agente ou até mesmo aquele que está lá fazendo a sistematização coleta dos dados e botando no essencial a dores governadores e isso vai dando corpo a um tipo de cuidado que é responsável eu posso dizer aqui aquela
situação que eu posso negligenciar é e ao aparecer por exemplo casos e situações em que o usuário não semana festa ou não manifestam serviço isso pode acontecer a gente pode também ter os usuários que são o hipnotizador de serviço a gente já conhece sabe que não é maria são joão mas aqueles que não aparecem é não nem sempre se manifesta e alcançar esse serviço a mais ou menos organizado porque procuro não procura é difícil de fazer um parâmetro diz assim é a resposta e serviços assim tem um atestado de é humanizado e se não é
às vezes a gente intervém e age na medida quem sabe então eu tenho uma relação à i que é quanto mais ainda possível e sei de alguns temas mais isso de responsabiliza sobre algo se - eu sei - nilson se responsabiliza isso ajuda a uma ideia de que um serviço humanizado ele busca é se repensar ele se coloca em análise então talvez o primeiro passo para dizer que é um trabalho organizado é que eles se coloquem análise e se põe análise para dizer o que ele pretende ele repete e se enquadra num molde agora então
acolhimento na pegada o acolhimento assim como a própria palavra humanização ele é um t é um uma noção o termo que se amplificou últimos anos na saúde não só na saúde e ele ganhou diferentes noções nesse tempo eu não sei se a gente precisa de ter a conta especificação as 20 em geral do senso comum e no modo na visão tradicional a gente percebe acolhimento com uma forma e de abraçar de tocar as pessoas e está perto e e envolve muito uma coisa da do corpo e sentir próximo de alguém essa também uma dimensão no
colhimento mas é uma visão o mais tradicional do nosso sentido que a gente tenta pra colocar apresentar no pegar o sentido está com o acolhimento como uma idéia destacou o time estar com ele não necessariamente a dizer sim para tudo né isso para nós é importante porque o acolhimento mas sim para tudo se sentir acolhida sentir bem não é só receber se a gente sabe que não também constitutivo que ajuda a dar uma idéia de limite do recolhimento também tem um pouco isso ele tem uma forma de contenção de cuidado e óbvio que todo mundo
é necessita de cuidado em determinadas situações mas ele também precisa de um acertar um delineamento para que os fluxos acessos tome corpo sei que viria ao caótico então a gente tem algumas meu sonho é que nos ajuda a entender um pouco lento na da pnh de admissão por política estética e ética eu não vou meter muito nisso mas a grosso modo que a gente fala em política a gente coloca a idéia de compromisso com coletivos ou indivíduos isso a dimensão política seja tudo que envolve de uma certa forma algo para além da necessidade do usuário
naquele território e clareia que envolve uma articulação interinstitucional em que pontos é e áreas setores necessitam conversar porque é um trabalho que se dá em rede esse é um ponto que a gente já vem algum tempo falando é legal e que em termos institucionais o ministério começou a escutar a partir de 2000 de 2010 um decreto que falar da rede de atenção à saúde estudam amplificada na idéia de redes mas a gente já nem falo um pouco a necessidade de colocar o diálogo conversa em redes por que então se consegue entender de um tipo de
a acesso a um serviço vai repercutir no outro mas eu queria ter por algumas coisas além do político tem a questão da ética quer pelo cuidado que ética é da diferença de permitir escutar diferença e tem a dimensão estética que a gente chama da vala da valorização inventiva do cuidado que o acolhimento assim como outros dispositivos como congestão valorização do trabalhador do trabalho ele permite que aquele que está diante de uma situação em vez de forma de fazer isso é inovador em que o conjunto não saber ou junto aquilo que meu núcleo de saber tem
que olhar para aquele campo que se relaciona com diferentes profissionais ea partir disso fazer um tipo de interação pautada audi pode ser daquele espaço o acolhimento daquele serviço daquela equipe no coletivo para o individual enfim esse modo esse de operar vai depender muito de implicações que estão um aquele espaço nos sujeitos envolvidos isso é cidadãos a admissão do trabalhador por exemplo porque se o trabalhador nas melhores intenções de discutir acolhimento pensa um fluxo inclusive com a classificação de risco e isso não está em sintonia com que a comunidade deseja ou entende se isso não tem
um alinhamento os ruídos dos desentendimentos eles podem acontecer e aquela proposta em um primeiro momento era promissora poderia ser potente ela perde a força porque essas conversas não se estabeleceram no planejamento ou pelo contato entre as pessoas que escutem as diferentes demandas e obviamente ele tenciona algumas rupturas assim principalmente de modelo de acolhimento tradicionais créditos ao onze espaços por triagem fluxo mais organizacional do serviço em que está preocupado com alguns tipos de sintomas algumas análises mais objetivos e que às vezes é acaba deixando escapar alguns detalhes que têm a ver mais com a um tipo
dia de recepção no sentido de aquele aquela disputa que às vezes é pode ser pole aqui chove pode ser repetitiva mas que às vezes se eu tenho esse tipo de vínculo elas estabelecem a cidade de uma forma diferente entre os sujeitos por conta do cuidado mais longitudinal que a atenção primária é essa dimensão essas três dimensões política ética estética ela se relaciona são tão distantes e podem parecer embora eu me esforce aqui para tentar detalhar esclarecer contextualizar e caracterizar elas elas são difíceis de desconectar pontos e entre elas porque entender que o acolhimento também toca
na gestão entender que toca no cuidado na atenção é essa é a sutileza do tema que a gente está tentando tratar aqui porque quando a gente pensa que o acolhimento na dimensão só da gestão a gente pode pensar nele como um fluxo uma regulação de fluxos que eles vão chegar nenhum tipo de encaminhamento por aqui só estão esse é uma dimensão documento também tem a dimensão da atenção da junta não estão dissociadas assim então é tem um tema que é importante assim a gente às vezes também coloca tudo meio junto que eu tô falando inclusive
aqui do acesso a gente às vezes em que coloca o acolhimento como acesso e vice-versa vezes é importante dar uma diferenciada tendo esses dois pontos porque a gente tem uma lacuna muito grande no brasil que é o tema acessos conhece né e aí a gente pode amplificar a conversa acesso a espaços a as situações oportunidades e na saúde não é diferente eu posso estar falando crescente acesso à unidade mas não quer dizer que eu tô falando acesso à assistência cuidado ao usuário pode chegar até um serviço se acolhido mas não necessariamente de qualidade suficiente para
que ela escuta qualificada do do trabalhador está lá então não têm acesso à assistência qualificada por exemplo então a gente vai pode sacrificar nossas idéias de de acesso acesso à continuidade de cuidados eu posso lá um serviço recebeu o atendimento por exemplo não teve e não conseguiu mais retornar a esse serviço sem ter uma referência sem saber como é que o fluxo felizmente a gente tem hoje uma condição de pensar a saúde onde pude nal com a porta de entrada ao estádio do seu território embora as isso sem um sábio pontos da rede que permite
esse tipo de acesso em primeiro acesso e aí a recendente o caso de pessoas que preferem etapa pontos de atenção hospitalar do que procurar suas próprias unidades de saúde porque eles acham que aquele serviço eles vão ter maior produtividade cresceu para sua questão se a gente pensa que essa cultura essa ideia é ainda permanece ea própria o serviço não dignifica nem se mostrando como é que funciona o acolhimento à distância realmente vai aumentando a tentativa de dançar acolhimento como diretrizes da pnh é de novo resgatando nossos dois pontos principais da política que é alterar processo
de trabalho de modo de gestão que se dão em micro serviço não pequenos espaços que às vezes quem define isso pode ser só um médico só enfermeira o sol os dois juntos nem sei como você entender aqui pra fazer acolhimento como uma diretriz que envolva e com responsabilidade os outros eu preciso aplicar conversa e isso consequentemente é igual a mais trabalho se está claro o efeito disso longitudinal ele pode ser melhor do que continuar sempre um exercício de dar conta daquele período daquele toda aquela semana naquele dia é uma tentativa que implica mudanças que isso
vai depender obviamente novo assim de acordo com o seu espaço e aí então vocês vão encontrar por exemplo materiais da pena como esse de acolhimento é uma cartilha vocês vão ver aqui algumas pistas boas indicações mas que não são determinantes noção de ter ministras às vezes gera um certo desconforto e eles tentam encontrar algumas respostas mais simplificadas com alguns protocolos e algumas coisas que já funcionam dúvidas iniciais porque a gente tem uma conversa que ela é mais permissiva porque ela tenta pôr em diálogo o que não está posto o protocolo é a primeira folha a
primeira impressão ela determina algumas coisas mas ela também reduz algumas coisas então essa é a nossa preocupação também de que a gente tente levar em conta que aquele espaço consegue é capaz disso também tem um certo tempo para a preparação da mudança é obviamente que tenha ferramentas que hoje ajudam a estimular alterações módulo de processo de trabalho próprio premac um exercício disso a gente sabe disso ele nos coloca em questão e se colocar se em que estão posicionados para nós é muito importante não é por acaso que ele é tenta fazer essa conversa entre atenção
básica ea pnh mas a gente não tem que parar e ver acolhimento é sim ou não o acolhimento é 100 humanização ou com humanização é essa delicadeza que tem que ficar muito atento pra não cair e deslizar um espaço que é binário de que eu tenho saúde ou tenho doença que é o exercício um pouco mais histórico de desconstrução um pouco desse lugar de ensino [Música]