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sejam bem-vindos ao ibac referência Nacional em análise do comportamento somos uma instituição que Visa formar profissionais diferenciados na área da Psicologia Clínica desde 1999 oferecemos diversos cursos de pós--graduação e formação para psicólogos e estudantes mais de 2000 alunos formados ao longo esses anos em 2009 iniciamos os cursos online com aperfeiçoamentos constantes desde então temos uma variada oferta de cursos 100% online de curta e longa duração possibilitando a sua evolução profissional conheça os diferenciais do ibac e de cada curso com um exclusivo sistema de ensino personalizado sobre princípios do comportamento e possibilidade de de Estágios online
presenciais descontos para inscrições em grupos inglês instrumental gratuito para alunos e a possibilidade de ingressar no Corpo Clínico do ibac ibac tradição e Excelência em cursos [Música] online un [Música] aí você sabia que o ibak oferece conteúdos também podcast Olá meu nome é Jairo e eu sou uma das vozes do podcast ibac ciência comportamento aqui nos aprofundamos em assuntos específicos relacionados à ciência do comportamento e a psicologia em geral Nossa abordagem Visa não apenas compartilhar conhecimento mas também estimular discussões aprofundadas sobre o tema encontre-nos no Spotify ou na sua plataforma de preferência e junte-se a
mim e a equipe do ibac nessa jornada acadêmica pelo mundo da análise comportamental clínica [Música] sejam bem-vindos ao ibac referência Nacional em análise do comportamento somos uma instituição que Visa formar profissionais diferenciados na área da Psicologia Clínica desde 1999 oferecemos diversos cursos de pós--graduação e formação para psicólogos e estudantes mais de 2000 alunos formados ao longo desses anos em 2009 iniciamos os cursos online com aperfeiçoamentos constantes desde então temos uma variada oferta de cursos 100% online de curta e longa duração possibilitando a sua evolução profissional conheça os diferenciais do ibac e de cada curso com
um exclusivo sistema de ensino personalizado sobre princípios do comportamento e possibilidade de Estágios presis descontos para inscrições em grupos inglês instrumental gratuito para alunos e a possibilidade de ingressar no Corpo Clínico do ibac IB tradição e Excelência em cursos [Música] online h [Música] aí você sabia que o ibak oferece conteúdos também em podcast Olá meu nome é Jairo e eu sou uma das vozes do podcast ibac ciência e comportamento aqui nos aprofundamos em assuntos específicos relacionados à ciência do comportamento e a psicologia em geral Nossa abordagem Visa não apenas compartilhar conhecimento mas também estimular discussões
aprofundadas sobre o tema encontre-nos no Spotify ou na sua plataforma de preferência e junte-se a mim e a equipe do ibac nessa jornada acadêmica pelo mundo da análise comportamental clínica [Música] sejam bem-vindos ao ibac referência Nacional em análise do comportamento somos uma instituição que Visa formar profissionais diferenciados na área da Psicologia Clínica desde 1999 oferecemos diversos cursos de pós--graduação e formação para psicólogos e estudantes mais de 2.000 alunos formados ao longo desses anos em 2009 iniciamos os cursos online com aperfeiçoamentos constantes desde então temos uma variada oferta de cursos 100% online de curta e longa
duração possibilitando a sua evolução profissional conheça os diferenciais do ibac e de cada curso com um exclusivo sistema de ensino personalizado sobre princípios do comportamento e possibilidade de Estágios online presenciais descontos para inscrições em grupos inglês instrumental gratuito para alunos e a possibilidade de ingressar no Corpo Clínico do ibac ibac tradição e Excelência em cursos online [Música] bom boa noite pessoal Cá estamos para mais uma live do sobre Cinquentenário do sobre o behaviorismo esse livro do esquina que tá fazendo 50 anos eu sou César Rocha sou psicólogo Doutor em psicologia e finalmente sou professor a
da pós-graduação em análise comportamental Clínica aqui no ibac tô aqui com a minha colega Ana Clara Almeida que também é professora do Instituto e com a nossa convidada especialíssima de hoje professora Dra Verônica Bender ridu né que foi a professora eh da Universidade salud de Londrina e antes da gente entrar tava falando que acho que uma das analistas do comportamento mais completas Que nós conhecemos assim de Já escreveu sobre tantas coisas diferentes sobre questões conceituais questões aplicadas enfim questões experimentais trabalhos experimentais então estamos bastante felizes para tratar desse capítulo que eu também acho um dos
Capítulos bem mais interessantes do livro mundo interior da motivação e da emoção o livro todo né Ele é feito para a ideia do Skinner era era responder críticas da behaviorismo né Eu acho que a a com esse livro aqui e acho que esse daqui tá tratando de questões que envolvem vontade né que envolvem a propósito que envolve uma série de coisas que às vezes é difícil para analistas do comportamento se aver com isso né geralmente algumas das primeiras críticas ou críticas mais clássicas vão um pouco por aí né e a nossa ideia é então discutir
o que que tem de interessante nesse capítulo O que que mudou ao longo do tempo quais foram possíveis sei lá refinamentos avanços conceituais com relação a isso um dos motivos n que a gente pensou na professora Verônica para trazer aqui é que tem um texto muito legal dela sobre operação motivadora operação estabelecedora que acho que é um conceito que para mim assim não dá para pensar em análise funcional se você não pensar na questão da motivação de operação motivadora porque não existe evento reforçador sem uma operação que Estabeleça como tal mesmo quando a gente tá
falando de reforçadores incondicionados mas a gente vai tratar disso já já só tô aqui para me apresentar daí se a Ana pudesse se apresentar depois Nossa convidada professora Verônica pode se apresentar introduzir o tema é isso aí boa noite gente meu nome é Ana Clara tô aqui junto com o César a gente já tá quase terminando inclusive o livro passou muito rápido todos esses capítulos acho que a gente nem percebeu o tempo passar muita coisa interessante já aconteceu também sou professora do ibac da pós--graduação e dos cursos de dbt e fap eh sou mestre em
psicologia tô finalizando o artigo para poder falar sou Doutora porque tá defendido mas tá faltando o artigo se submetido enfim Essa sou eu eh eu tô muito feliz também com a Verônica tá tá aqui com a gente ela já passou por muitas áreas Eu acho que isso contribui muito quando a gente vai discutir diversos temas porque é o que a gente tá tentando fazer aqui também né trazer tanto a questão da pesquisa e Como isso acontece na parte aplicada isso é bem importante para quem faz Psicologia para quem tá na área e tudo mais eh
esse capítulo especificamente eu não lembrava mas eu acho que é dos meus capítulos que eu mais gostei H desse livro justamente porque é eu me sinto dando aula nele parece que quando eu vou dar aula é aquilo que eu tô falando quando vocês dizem isso quer dizer aquilo e é um livro que eu né é um capítulo que eu gosto muito justamente por passar por isso mas enfim Tô bem ansiosa para saber o que que a Verônica também tem a trazer com isso e conversar aqui com a gente Verônica Fique à vontade para se se
apresentar e para já falar o que você quiser falar ir direto pro Capítulo ou trazer alguma outra coisa Fique à vontade Tá bom eu quero primeiro lugar agradecer vocês pelo convite eh fiquei honrada e muito feliz pela escolha do tema eh eu gosto muito desse tema eu acho ele muito importante e acho que às vezes ele é negligenciado eh eh quando se fala em análise funcional Eu acho que o César falou muito bem não dá para fazer análise funcional do comportamento sem considerar as variáveis motivacionais ou como preferirem operações estabelecedoras né E para para começar
eu bom primeiro dizer que eu sou professora da Universidade Estadual de lombrou lá desde 1977 logo logo completar 50 anos de casa eh eu fui Eu me formei na na ol Então eu tenho muito orgulho de ser professora daquele departamento né que é o departamento de Psicologia geral em análise do comportamento e também sou professora do programa de pós--graduação em análise do comportamento onde a gente tem o mestrado e o doutorado né Eh e a gente recentemente publicou um artigo muito interessante muito bacana sobre eh a a contribuição das mulheres do nosso departamento na formação
são de analistas do comportamento um artigo que ficou muito bacana e recomendo para quem tiver interesse em saber um pouco da história da análise do comportamento no Brasil bom feita essa propaganda eh eu queria falar que eu eu tenho uma tanto na graduação quanto na pós-graduação eu Ministro a disciplina de análise do comportamento né análise mental do comportamento ou princípios básicos de análise do comportamento e uma das aul é sobre as operações estabelecedoras ou operações motivacionais e aí eu selecionei para começar minha fala é um uma sentença que na verdade é o último slide ou
penúltimo slide da minha das minhas aulas mas eu vou começar com ela para a gente contextualizar e aqui eventualmente motivar quem tá nos ouvindo a continuar nos ouvindo né já que a gente vai falar de motivação e eu gosto demais dessa intensa ela é do professor João Cláudio todorov e do Márcio Borges Medeiros em um artigo que eles discutem o conceito de motivação para psicologia vale a pena tá publicado na revista brasileira de análise revista eh rbt CC né na revista brasileira de de análise do comportamento e o a sentença é a seguinte olha se
a motivação do comportamento humano for interpretada como frequentemente o é como um conjunto de determinantes ou causas do comportamento a psicologia da motivação é toda a psicologia quem quiser e estiver interessado em motivação humana deve estudar psicologia eu acho fantástica essa sentença ou seja eles dizem que se você quer estudar psicologia você tem que estudar motivação e se você quer estudar motivação você tem que estudar psicologia não tem Nativa é é a nossa praia é o nosso domínio né mas esse conceito nesse mesmo artigo do do professor João Cláudio todorov e do Márcio Moreira eh
mostra a confusão que existe em termos terminológicos e conceituais a respeito desse conceito né Eh eles citam vários várias definições e várias eh questões que são são abordadas nos diferentes livros nas diferentes publicações e chegam à conclusão que é uma confusão Tá mas eh eles fazem uma revisão histórica interessante e eu gosto de começar fazendo uma revisão ainda mais antiga do que aquela que eles fazem no texto deles para depois chegar no Skinner tá eu diria que eh quando eh na Grécia antiga começou a se falar né sobre a explicação eh racional né a razão
usar a razão para explicar eh os fenômenos naturais que foi a Grécia antiga com a filosofia antiga eh já se pensava na direção de eh abordar questões que iam em direção à motivação mas isso se consolidou um pouco melhor na nos períodos subsequentes no período socr quando a filosofia passou a ser um um se interessar vamos dizer assim focalizar na na discussão da da do ser humano quer dizer Eh vamos explicar e entender o ser humano né E aí eh os socráticos Já deram atenção paraa motivação por qu como o teodor Moreira disseram se você
quer entender o ser humano você tem que estudar motivação certo então Eh nós podemos encontrar na literatura inclusive eh compêndios ou textos né que mostram que o Aristóteles teria uma teoria da motivação achei interessante eh Trazer isso aqui porque é coisa antiga faz muito tempo tá eh mas nós temos aqui né estamos aqui para falar do texto do Skinner e nas minhas aulas eu mostro o seguinte que Skinner em 1938 no seu livro de behavior of organisms né o comportamento dos organismos ele já abordou a questão da motivação ele tem um capítulo só que não
se chama motivação o capítulo dele chama Drive é o capítulo nove tá E nesse capítulo ele fala o seguinte um tipo de operação que afeta a força dos reflexos tanto operante quanto respondente cai dentro do campo tradicional de impulso ou motivação e aí nesse capítulo sobre drive que era a terminologia que se usava na época muito influenciada pelos etólogos inclusive né Eh ele já trata desse assunto Claro que ele vai abordar principalmente privação e SA que são as duas operações que eh principais vamos dizer assim né onde ele discute essa questão né mas olha isso
foi em 38 né Eh em seguida nós podemos citar como um um livro importante na área eh que foi usado como texto básico para os cursos de Psicologia né do do de 1960 1970 foi o livro do kary schinfield não sei se vocês conhecem aliás eu tenho ele aqui gente a eu princípios de análise do comportamento né é eu fui procurar princípios da Psicologia de Psicologia é de análise do comportamento é do millon tô confundo é Keller schinfield tem um capítulo sobre deixa eu ver como é que é o título do do Keller schoenfeld é
Capítulo 9 também eh e eles dizem o seguinte tanto no passado como no presente os estudiosos da Psicologia têm achado que a descrição do comportamento que não leve em consideração e a essa outra espécie de fator né que ele tá falando de motivação eh que hoje se chama de motivação estaria incompleta então eles já tem um capítulo sobre eh motivação intitulado ação livro publicado em 1950 gente tá então assim eu eu levanto um pouco essa essa parte histórica porque eh é como você falou César não se faz análise funcional sem levar em consideração as variáveis
motivacionais não tem como é impossível né Eh depois de eh desse livro né que foi muito tempo usado eh como livro texto nos nos cursos de Psicologia a gente tem eh como destaque o livro do do Skinner ciência e comportamento humano né publicado em 1953 e nesse livro também Capítulo 9 Olha que interessante tem né um uma um Capítulo inteiro dedicado à privação e saciação aqu ele já reduz ali a essa termin que é a que ele considera fundamental paraa análise da motivação Mas ele não fala só de privação e Associação ele vai analisar ele
ainda usa os termos antigos como impulso drive nós podemos achar isso na nos escritos dele tá E aí em seguida a gente pode destacar o livro do Milon separei os meus livros aqui ó esse aqui eu aprendi eu aprendi análise do comportamento com esse aí eu acho ele um super legal porque ele corrige umas coisas né de outros por exemplo aquela ideia de que a resposta quando tá falando de reflexo que a resposta condicionada não é exatamente a mesma que a incondicionada ele fala que até a saliva condicionada tem uma composição química um pouco diferente
n exatamente eu também gosto muito desse livro muito e sempre recorro a ele para preparar minhas aulas tá Eh ele também tem um capítulo especial dedicado à motivação aliás minto são dois o capítulo 15 e o Capítulo 16 eh E ele fala em operação de impulso também recorrendo ainda a alguns termos mais antigos né bom Aí nós já estamos aqui eu tô falando de eh millon 1967 1968 eh tem o livro do Skinner tecnologias de ensino eu não tô com ele aqui porque tá lá na universidade Eh ele também tem um capítulo dedicado a motivação
e nesse caso como ele é um livro dedicado ao ensino né é uma tecnologia de ensino ele eh tem um capítulo chamado motivação do estudante é o capítulo sete tá E aí a gente pode chegar no livro do Skinner de 74 né onde nós vamos então eh ver que ele eh seguindo toda a aquela como é que eu diria assim aquele aquele contexto criado eh de discussão com com os demais psicólogos eh ele fala bastante em psicólogos mentalistas e também conversa com a psicanálise e é muito interessante Então o primeiro tópico do livro é personalidade
né Eh ele vai situar o conceito de personalidade fazendo uma análise crítica esse termo porque eh usa-se a personalidade para explicar por que uma pessoa se comporta de uma forma ou de outra né então ele começa fazendo uma crítica aí ele entra num outro tpico que é a vida da psique né Depois ele vai para eh os mecanismos de defesa de Freud depois ele vai falar das causas internas depois ele vai dizer por que a gente olha para dentro né e finalmente ele vai falar da inutilidade das causas tá E aí eu separei aqui falando
das eh causas internas né uma uma definição do Vernon que diz o seguinte que motivação é uma espécie de força interna que emerge regula e sustenta todas as nossas ações e é isso que o o Skinner critica no Capítulo inteiro né que não dá pra gente explicar comportamento de nenhum ser vivo com base nessa explicação né mas eu não tô dando espaço para vocês falarem não mas tá maravilhoso tô achando Incrível essa retomada tudo que você fez porque acho que a nossa ideia é essa discutir o capítulo mas também não ficar preso a ele então
nossa a incrível Verônica quando você recuperou desde o comportamento dos organismos né que realmente até a Trama conceito vai mudando né como você falou ele e eh eh os reflexos operante e respondente porque naquela época ele usava o termo reflexo pros dois tipo hoje em dia a gente usa reflexo só para respondente mas em 38 era diferente é e eu fiquei pensando né disso tudo porque ah ah então a ideia para análise do comportamento é pensar motivação sem que fosse uma coisa interna né então quando a gente fala em privação Associação a gente pode observar
de fora e saber que aquele animal tá privado há tanto tempo né Ah mas aí a gente tá falando de um tipo né de operação motivadora né que são a a uma dá para dizer que é uma operação motivadora ã incondicionada porque acho que essa também é uma distinção interessante da gente fazer em algum momento que também acho que algo que ele não trata tanto nesse capítulo mas em algum momento vai ser interessante porque eu fico pensando é mais fácil você pensar Ok então operação motivadora é algo que a gente pode falar sem recorrer a
um internalismo porque eu posso observar que o animal tá há tanto tempo privado de água tanto tempo privado de alimento mas se uma das para definir operação motivadora é algo que altera a o valor reforçador momentâneo de um determinado evento né ou algo assim eu fico me perguntando estar apaixonado não pode ser uma operação motivadora para algumas coisas né ou então sabe quando você acabou de assistir um filme de terror e qualquer coisa se torna aversiva para você né um barulho né o barulho seu gato passa atrás de você Você acha que é uma sombração
alguma coisa assim então eu fico me pergun prando né Eh eh se a gente consegue realmente abrir mão completamente do do internalismo para falar sobre motivação não sei se eu consigo não ficou perfeito sua pergunta eh eu a a o problema e o Skinner denuncia isso é são dois primeiro é você se satisfazer com a causa interna e achar que aquilo é suficiente para explicar o comportamento e o segundo é é a nossa tendência a eh substantivar os verbos né então Eh eu falo em em vez de falar em amar porque amar é um comportamento
eu falo em Amor em vez de eu falar em estar Ansiosa eu falo em ansiedade ao invés de falar em estar deprimido eu falo depressão e quando eu coloco o né Transformo os verbos em que são ações em substantivos eu procuro uma um lugar onde eles estejam então eu vou procurar lá dentro do sujeito Aonde está o amor aonde está a depressão Aonde está a ansiedade claro que a gente não vai encontrar isso né porque são ações são comportamentos E aí ele vai ele vai explicando que eh isso é um equívoco muito grande porque a
gente deve você até pode eh dizer Olha eu tô apaixonada e por isso eh todas as vezes que eu vejo a pessoa que eu amo que pela qual estou apaixonado meu coração dispara certo aí eu o Skinny vai falar não eh eh a paixão ou a ansiedade ou a depressão inclui os respondentes que eu sinto quando eu vejo a pessoa quando eh eu estou na eminência de eh fazer uma prova ou na eminência de entrar no ar numa Live certo então eu não posso me satisfazer enquanto eh analista do comportamento e no momento em que
eu estou fazendo uma análise funcional com a causa interna porque ela não é suficiente para explicar o que tá acontecendo né e eu sempre quando eu dou aula de motivação para os meus alunos eu falo uma coisa que é como me crucificar na cruz porque eu digo para eles assim olha se o estudante não estiver aprendendo não é porque ele não tá motivado para aprender e isso é uma uma desculpa esfarrapada dos educadores né e e é muito comum é muito comum esse estudante não aprende não quer aprender ele não tá interessado ele não vai
mesmo para frente só que as causas estão no ambiente e o professor é parte desse ambiente então ele é responsável pela falta de aprendizagem ou por pelo aluno não estar aprendendo então fal Olha eu tô me sacrificando aqui eu tô me crucificando quando eu digo que meus alunos que não aprendem em parte a minha culpa né sou responsável por isso mas é isso Se eu jogar a causa no sujeito né se eu disser que a motivação é uma espécie de força interna que emerge regula e sustenta toda ação humana acabou não tem mais o que
fazer ele é culpado o sujeito é oculado e né não há o que fazer eu não vou conseguir alterar Dá para mudar a personalidade das pessoas Acho que é não né Acho que não né então Eh é uma é uma explicação Leviana você a causa interna bom mas só que tem um detalhe podem existir variáveis embaixo da Pele que afetem a probabilidade das pessoas se comportarem de determinada forma se eu pegar o telefone ligar pro meu dentista marcando um horário isso pode ter sido causado por uma dor de dente mas nessa hora a dor de
dente é o estímulo e ele passa ambiente do meu comportamento Então o que a a pele não é o limite para aquilo que é estímulo ou para aquilo que é ambiente para minhas ações eu posso estar com uma causa interna embaixo da pele vamos dizer assim tá uma care no dente vai me fazer Ligar pro dentista né e e ela é até que o dentista Abra a minha boca e olha lá dentro e ela é é só Acesso só eu que tenho acesso a ela então Eh é uma discussão complexa Com certeza mas ela não
deve ser negligenciada porque se eu aceitar causas internas eu clo eu paro eu estagno eh eu me lembro Verônica ah pode falara não pode falar que eu falo depois a pergunta você ia falar aqui isso que a Verônica falou sobre do professor eu me lembro que uma vez era uma palestra da Teia professora teia né falecida que al uma vez ela comentou que se eu for behaviorista até o limite né e eu tiver diante de reprovar um aluno eu me reprova e não reprova o aluno porque tio que falei né de não produzia a motivação
necessária né para que esse aluno se engajasse né e tudo mais acho que isso isso que você tá falando sobre a gente recusar né a explicação né Eh por causalidade causalidade interna e acho que isso vai ter muitos reflexos para questões da Clínica né que são questões que acho que eu e a Ana Estamos muito envolvidos ultimamente quando a gente pensa em por exemplo uma das a a a um dos sintomas e acho que dos mais desafiadores pro pro tratamento da depressão por exemplo é a perda da da capacidade de sentir prazer que é a
perda da motivação para fazer qualquer coisa né E e aí para pras pessoas compreenderem né que primeiro elas precisam se expor a novas novos ambientes a novas atividades antes delas quererem fazer porque esse querer vai ser derivado vai ser um subproduto da exposição a esses ambientes e eh eh e o início do tratamento da depressão é muito complicado por causa disso né porque ela vai precisar acreditar que lá na frente isso vai fazer diferença mas pode falar desculpa eu eu tava no no evento da bpmc né semana passada e eh compartilhei eh um grande período
do evento com a minha amiga Ana Lúcia uliam que foi professora da UFPA e ela disse assim que ela fala pras clientes dela Olha a depressão ama ma cama aí Aí ela disse assim eu já cheguei aí na casa da cliente e tirar ela da cama você tem que sair da cama enquanto você não sair da cama você não vai mudar e você não vai conseguir melhorar então é bem isso que você acabou de dizer fala eu queria na realidade eu tava lembrando logo quando eu me formei eu trabalhei um tempo com a RH isso
há 14 anos atrás 13 14 anos atrás e foi me pedida uma palestra s sobre motivação como toda empresa de RH adora pedir e eu me lembro que eu não tinha ideia do que falar e eu devo ter falado qualquer baboseira é possível naquela época porque né não tinha que fazer provavelmente eu culpei os colaboradores é bem possível que isso tenha acontecido estou aqui me sacrificando igual você faz eu tô aqui me sacrificando dizendo olha provavelmente eu fiz isso mas depois que eu comecei a entender o conceito em análise do comportamento de motivação e isso
que o que o César trouxe referente à depressão eu tenho eu não sei também por mas enfim eu acabo tendo muito casos de luto e eu sempre penso luto a partir também de operação estabelecedora porque muda não só a forma como a pessoa ela vai lidar com os eventos diários mas também com aquilo que a gente leva lá para pras contextuais de valores de vida a coisa meio que se modifica Então o que eu ia não sei nem se é perguntar se é o o até se a gente pode ver luto dessa forma acho que
eu tenho minhas dúvidas sobre isso o quanto que o luto poderia por exemplo ser uma uma operação estabelecedora inclusive para pensar sobre a própria vida sobre o que eu quero fazer da minha vida a partir de agora porque a gente já tá falando de uma operação estabelecedora que não tem mais a o caráter biológico Associação privação tem né tem a privação da pessoa mas uma privação eterna então sim sim é é uma privação é uma privação social né uma ação de de contato com a pessoa então eh eh o César tocou rapidamente nessa questão eh
das privações das operações estabelecedoras eh incondicionais e as condicionais né Aí eu quero eu vou eu já volto no na sua questão mas só para contextualizar um pouco essa essa discussão eh quando eu fiz essa essa retrospectiva aí cheguei no Skinner 74 né na falando dos dos dos autores e do próprio eh das próprias publicações do Skinner eh eu não citei mas tá aqui na minha lista para eu citar o Jack Michael né que é um autor que foi meio que um divisor de águas em relação à discussão do conceito de motivação na análise do
comportamento e eu gosto muito do trabalho do Jack Michael acho muito importante mas esse histórico que eu fiz eh foi para mostrar que tanto o termo operação motivacional como operação estabelecedora não foi cunhada pelo Jack Michael foi cunhado pelos autores anteriores o o o [Música] eh Kell scheld schinfield Eles já usam essa expressão operação estabelecedora então não foi ele que criou mas ele sistematizou eh eu gosto muito de um texto que foi publicado eh numa revista que não existe mais cadernos de de análise do comportamento e tem um capítulo de de um artigo dele lá
que foi publicado eu ele foi publicado em inglês eu até traduzi uso ele nas minhas aulas e e eu gosto porque o Jack Michael vai fazendo uma retomada dos conceitos básicos para chegar na operação estabelecedora e aí ele faz uma distinção importante entre as operações estabelecedoras incondicionais e as condicionais né E aí ele explica por exemplo que a A Fuga eh os estímulos que estabelecem o comportamento de fuga são operações estabelecedoras incondicionais e a esquiva é controlada por operações estabelecedoras condicionais Então se a gente vai em uma grande parte dos textos ler sobre fuga e
esquiva a gente vai ver que os cham de estímulos sinais alguns de estímulos discriminativos mas o Jack Michael vai dizer não são operações estabelecedoras E aí um a morte de um ente querido e é uma privação social mas é uma eu diria que é mais estaria mais voltado para classificá-la como uma operação estabelecedora condicional por quê porque aquele aquela pessoa que de quem você gostava que fornecia outros forçadores para você eh Eu sempre gosto de falar do reforço Incondicional que é o tocar gosto muito dessa desse Exemplo né o tocar como o tocar é um
um reforçador Incondicional poderosíssimo eh e como que a partir desse reforçador se estabelecem reforçadores eh sociais Como por exemplo o elogio o agrado eh o afago né então você tem operações estabelecedoras incondicionais que eh funcionam eh que estabelecem valor reforçador eh por meio de privação associação mas aí no caso do luto você teria provavelmente uma operação estabelecedora condicional E aí o Jack Michel nos permite entender isso porque você tal como você estabelece um forçador condicional por emparelhamento os estímulos que adquirem função motivacional também através de emparelhamento do tipo SS né E esse texto do Jack
Michael de 82 é 82 é muito bom para isso aí depois em seguida ele publica 1,83 no giab né onde ele estrutura de forma diferente a proposta e em 2000 ele publica mais um artigo no jaab reformulando ele vai publicando textos um atrás do outro ali e em 2000 ele reformula e completa a análise então assim o Jack Michael eu acho que foi um divisor de águas paraa análise do comportamento em relação ao conceito de motivação É eu sei que tem todo a taxonomia que ele dá depois inclusive né que ele vai falar que as
condicionadas podem ser divididas em substitutas né tem nem me lembro agora são três tipos né é reflexiva a substituta e agora também esqueci da transitiva transiti isso é é eu nem lembro assim como que conceituou isso porque eu sei que são desenvolvimentos subsequentes mas eu acho que essa distinção é muito porque a gente tá falando sempre de evento antecedente achei legal que a Verônica falou né que os estímulos no caso da Fuga e da esquiva vão ser diferentes um talvez fossem mais propriamente e eh ah como que são facilmente confundidos com estímulos discriminativos quando Na
verdade são operação e motivadora E essas essa é uma distinção que não é trivial né porque é é importante a gente entender porque se você tem um estímulo discriminativo mas você não tem a motivação você tem a chance para agir mas você não tem a vontade de agir e você pode ter a vontade de agir e não ter a oportunidade para agir né então às vezes você quer mas não pode às vezes você pode mas você não quer exatamente iso na prática e na vida das pessoas Especialmente quando você pensa em consultório eu que sou
Clínico né hoje isso faz muita diferença né então Total eu eu quase 50% das minhas aulas eu mostro um diagrama pros meus alunos onde eu coloco a um diagrama da análise funcional tá E não é só a b c não é o antecedente o comportamento e a consequência porque isso é só uma parte qualquer comportamento nosso que a gente emita resposta Nativa diante de um estímulo específico é afetado por duas variáveis fundamentais as operações estabelecedoras e as variáveis culturais um estímulo discriminativo pode não funcionar como estímulo discriminativo dependendo da privação dependendo da saciação né então
a própria função discriminativa é estabelecida pelas operações motivacionais isso é fundamental mas não só isso gente até a função reflexa né de estímulo eliciador ela é estabelecida também por exemplo quando eu eu gosto de um exemplo olha quando diz assim ó Fulano tá com os nervos a flor da pele que que significa isso que o Limiar para os determinados eh reflexos né tá baixo e o que que é baixo Limiar sei lá pode ser uma operação eh estabelecedora eh de um evento que aconteceu sei lá a morte de um ente querido pode ser deixa você
com os nervos a flor da pele qualquer coisa pode ser uma situação muito constrangedora que você passou num outro contexto que não tem nada a ver mas aí você chega em casa e dá uns chutes dá uns coices Porque você tá com os nervos a flor da pele né pode ser uma alteração hormonal nós mulheres no período em determinado período do mês ficamos com os nervos a flor da pele isso é variável eh hormonal alterando a probabilidade com que um determinado estímulo eliciador ele s uma resposta reflexo E olha que legal gente eu não consigo
explicar nada do comportamento humano se eu não considerar o as variáveis essas variáveis e aí eu coloco no meu diagrama as operações estabelecedoras como pano de fundo sabe assim não é um antecedente ele tá por trás da contingência triplice ele tá por trás ele afeta a probabilidade de uma regra controlar o comportamento ele afeta a probabilidade de um estímulo discriminativo a afetar um comportamento ele afeta a probabilidade de um estímulo eliciador produzir um comportamento e ele afeta a probabilidade de um de uma consequência funcionar como reforço ou como punição ou como extinção então é pano
de fundo junto com as variáveis as variáveis culturais as variáveis culturais também afetam todas as relações todos os elementos da relação de contingência deixar S te fazer uma pergunta ver intero quando você fala de variáveis culturais assim não sei se tá claro para mim que que poderia ser considerado por exemplo uma variável cultural enquanto operação estabelecedora só um exemplo ã você gosta de feijoada odeio do fundo do meu coração eu adoro toda quarta-feira tem dou aula mas na nossa Cultura a feijoada é valorizada né então é é considerado uma iguaria um prato que as pessoas
gostam eu não sei se por exemplo um japonês ia gostar não sei eu realmente não sei mas eu tô citando qualquer nacionalidade aqui poderia ser um árabe um alemão não sei se eles iam gostar de comer aquele negócio de rabo de porco orelha de porco pé de porco agora começa a mexer aqueles pedaços de porco ali será que eles iam comer aquilo então Eh feijoada é um reforçador pro César se ele tiver privado de comida porque se ele acabou de comer um um uma costela assada com mandioca não vai ser tá então tem que ter
uma operação de privação aí mas para você não é um reforçador e possivelmente por uma pessoa de uma outra nacionalidade também não seja agora o peixe cru é um reforçador pra maioria dos brasileiros eu acho que não mas pros japoneses é entendeu isso é cultural eles aprendem desde pequenos a gostar do sashimi de peixe cru é quando penso aprend gostar não pode falar desculpa que eu empul eu aprendi a gostar porque meu pai amava comida japonesa e fazia com frequência cultural você falou de variáveis culturais eu acabo sempre levando e pensando um pouco no que
você trouxe do artigo também que vocês acabaram de publicar eu enquanto mulher eu enquanto mulher tenho realmente operações se estabelecem ou não inclusive o tipo de roupa que eu vou vestir aham se eu vou pegar um Uber depende do do que eu vou fazer eu vou tem algo que estabelece como eu vou me comportar E aí olhar isso como operação estabelecedora é muito legal porque eu T aqui pensando isso já numa base bem voltada para mulheres porque eu acabo entendendo que é mais uma coisa que tira de novo Eh aquela culpabilização de vítima por exemplo
quando a gente olha dessa forma Acho que reforça mais ainda a ideia não sei se eu tô tô te acompanhando eu tô viajando já mas veja importante eu não tô dizendo que variáveis culturais e operações estabelecedoras são a mesma coisa OK tá então a a variável cultural também afeta as variáveis motivacionais um dos esquemas que eu montei paraos meus alunos eh e também já eh nessa direção de eu estar eh focada em questões ambientais e levando isso paraa sala de aula e fazendo projeto com desenvolvimento sustentável eu montei um slide sobre o comprar compulsivo tá
então eu identifiquei por exemplo eh os os reforçadores positivos que fazem parte da compra né é interessante que muitas vezes as pessoas compram principalmente quem tem esse distúrbio de comportamento compram coisas que elas não vão usar Tá mas é eh a valorização social por ser uma pessoa que vai no shopping e sai com um monte de sacolas né Eh Ou então a pode ser a a o reforço negativo a remoção de uma necessidade do produto né ou a redução da ansiedade porque uma pessoa que tem comportamento compulsivo ela fica ansiosa quando ela não emite aquele
comportamento né e comprar então reduz a ansiedade Além disso tem eh regras e autorregras Ah eu vou comprar não tem problema eu vou comprar no no no site vai custar baratinho aí eh E se eu não gostar eu dou de presente para alguém não vai ter problema não não importa que eu esteja comprando eu tenho dinheiro para comprar né O dinheiro é meu eu faço com ele o que eu quiser né Então as autorregras tá a aí eu posso identificar os estímulos discriminativos como a propaganda as promoções né que são são feitas eh a a
própria passagem do tempo desde a última compra é um estímulo discriminativo para um novo comp para uma uma nova ação tá aí tem as as variáveis estruturais por exemplo a facilidade com que a gente pode comprar hoje em dia não preciso sair de casa eu pego meu celular e clico na né a cestinha lá e e boto na cestinha e pago com o meu cartão coisa mais fácil do mundo mas também tem os shopping centers que são usados para você né te atraem para você passear para você comer para você se divertir com seu filho
e para comprar é lógic né a ainda tem modelos né os os artistas Os pessoas importantes são usadas para mostrar eh que eles compram esses produtos que você também vai precisar porque eles também compraram e eh O que é que tem ainda por trás de tudo isso eh as a valorização do comprar e a fidelidade a marcas você olha só olha que variável interessantíssima de ser estudada em termos comportamentais a fidelidade a marcas gente isso é poderoso poderoso é é cultural é cultural né uma vez um amigo meu comprou uma uma blusa Calvin Klein e
ele muito desaforado pediu pra vendedora a hora que ele terminou de pagar o produto ele falou presta uma tesoura aí você tem uma tesoura e foi lá e cortou a etiqueta assim na frente ela arrepiou você tá tirando a marca ele falou eu não faço propaganda de graça e arrancou o o o Emblem Zinho lá da da da marca da roupa que era a coisa mais importante do ponto de vista da funcionária que tava vendendo né então e eh operações estabelecedoras estariam também afetando toda essa relação E aí nós teríamos por exemplo a privação de
um determinado bem né Eh a disponibilidade e a facilidade do dinheiro né Eh e eventualmente o fato da pessoa ser privada de atenção quando ela emite outros comportamentos que seriam mais adaptativos vamos dizer assim então essa privação de atenção de outro tipo de comportamento pode levá-la a emitir o comportamento de compras porque aí ela é valorizada pelas amigas ela recebe atenção que ela talvez não receba emitindo outros comportamentos então gente é um pote dá para separar tá tudo fiquei pensando pode falar perdão Verônica é tá tudo agindo simultaneamente né sim eu fiquei me perguntando que
o pessoal do marketing da propaganda eles são os maiores experts em motivação Talvez né que nós temos aí no mercado porque eles a função trabalho deles é gerar necessidades né nas pessoas exatamente e eles são muito bons nisso e a gente como psicólogo pode eventualmente trabalhar nessa área de pode não até é um mercado de trabalho para nós e se a gente sabe sobre análise do comportamento a gente vai ser muito competente né em identificar as variáveis que levam as pessoas a comprar então verica eu tava lembrando aqui agora do lá no início do capítulo
que o Skinner fala de personalidade e aí pegando isso que você tá dizendo sobre comprar compulsivo eh isso às vezes é colocado pra gente que na clínica enf a gente vê muito né o comprar compulsivo como parte da personalidade ou a pessoa ela é gastadeira né ela vira alguém com uma personalidade x Eu até fui buscar aqui na internet se tinha esse transtorno porque eu tinha certeza que ia ter algum nome para isso chama oneomania que a pessoa conhecida tá desse jeito no Google cientificamente como transtorno de compra compulsiva Ou seja a gente consegue Eu
também não acabei de descobrir Acabei de buscar aqui mas eu acho que que tem muito isso que você tá dizendo também colocando as coisas dessa forma e levando até inclusive pro Capítulo lá no início quando o Skinner fala de personalidade que a pessoa é colocada a partir das privações enfim de tudo que tá tá acontecendo com ela e a forma como ela reage não como contingências mas como que ela é é é como se a tivesse colocando a pessoa como substantivo mesmo né e tirar ação muito legal isso que você explicou porque eu fiquei te
ouvindo compra compulsiva e eu lembrei de quantas vezes ouve que alguém era gastadeira e se resumiu a pessoa como se ela por si só fizesse todo esse movimento que você descreveu que não é desse jeito não é e não é ela é gastadeira mas ela tem razões para isso várias razões né e assim também com todas as outras eh distúrbios de comportamento que a gente possa analisar ou todas as questões que vocês encontram na clínica né E aí assim é óbvio que eh ess essa essa descrição que eu fiz ela é muito restrita né Se
eu pegar só só o tópico controle por regras aí eu tenho que incluir autor regras e aí eh a flexibilidade diante das regras né E aí nós temos até teorias da da da da da explicação dos fenômenos psicológicos e das intervenções eh psicoterapêuticas baseadas em flexibilidade né eh e aí eu acho interessante que eu fala assim pros meus alunos olha ah seguir regras é importante se nós não seguirmos regras a gente vai ter problema de viver em sociedade só que nós não podemos seguir regras eh sendo insensível às contingências né que o Skinner colocou como
versos Eu discordo com do Skinner viu eu eu não digo que eh contingências seguir contingências controle por contingências e controle por regras seriam coisas Opostas elas são complementares né porque o controle por regras também eh as também são contingências que controlam o seguimento de regras e o que é importante aí eu Vocês que são terapeutas sabem melhor do que eu o cliente ou qualquer indivíduo precisa ser flexível para ir das contingências para as regras e voltar paraas contingências e aí é que você pode ser feliz quando você tem condições de fazer isso de transitar né
você tem que seguir regras nós vivemos uma sociedade se nós não seguirmos regras Nós não seremos não estaremos aptos a viver em sociedade mas eu não posso ser um seguidor de regras inveterado eu tenho que ser flexível porque se as contingências mudam eu preciso vai e volta vai e volta né então eu sempre digo isso pros meus alunos que não dá para ser alguém que segue regras sem olhar PR as contingências e quando a gente educa as crianças a gente deve fazer com que elas façam contato com as contingências para que elas aprendam essa flexibilidade
n Eu acho que um Último Ponto já Nossa 750 É incrível como passa muito rápido quando quanto melhor mais gostoso mais rápido passa mas o último ponto que eu fiquei me perguntando foi sobre tem uma distinção que eu acho que eu eu já vi ela eu nem lembro de ter visto em texto de analista do comportamento já vi em galera de outras áreas até de tradição mais cognitiva que tem uns autores que batem num ponto que eu fiquei me perguntando se a gente poderia traduzir isso facilmente para análise do comportamento mas de uma distinção entre
motivação intrínseca e extrínseca no sentido de que motivação intrínseca seria aquilo que eu faço porque me dá prazer aspas naturalmente para momento autel autor Revelação não porque eu já eu deixo isso público minha vida no no meu Instagram profissional mas eu voltei a a lecionar pra graduação recentemente e é uma coisa que eu até comentei assim no post que eu falei do ponto de vista financeiro né nem faz muito sentido honestamente mas do ponto de vista da motivação intrínseca do quanto eu tava sentindo tanta falta de sala de aula que eu nem tinha me dado
conta do quanto assim tipo mudou o meu humor durante a semana de tem um dia durante a semana que eu t 4 horas por semana na sala de aula isso é uma coisa assim que eu não não me dei não me dava conta de o quanto isso me movia né e acho que motivação tem a ver com isso com aquilo que te move eu vejo quanto isso faz diferença assim na vida das pessoas eu vejo quantas pessoas às vezes estão se deixando levar por inércia a gente é muito movido por inércia a gente às vezes
não se toca assim às vezes né chega um paciente eu não sei o que tá acontecendo comigo de UMS tempos para cá tô deprimido O que que você faz da vida não faz outra coisa sen não trabalhar e às vezes detesto o trabalho isso que é o pior né então eu acho que essa também me parece que é uma distinção importante da gente pelo menos comentar né entre aquilo que é intrinsecamente ou extrinsecamente reforçador é o essa é uma distinção que a gente não vai achar com frequência na na análise do comportamento analista do comportamento
não não faz essa distinção com frequência Mas a gente pode falar em reforçadores naturais e reforçadores que não são naturais né E então eu eu eu gosto de dizer pros meus alunos assim olha aquela consequência que naturalmente Segue o comportamento você pode dizer que ela é intrínseca ao comportamento né E quando Eh você precisa de um mediador para liberar essa consequência então você pode dizer que ela é extrínseca eh não sei eh eu acho que não não ajuda a dizer di que é intrínseco porque a gente vai novamente cometer O equívoco de buscar dentro do
indivíduo as causas do comportamento né e o Skinner termina o livro lá o capítulo do livro dizendo Olha a inutilidade das causas internas ele tem uma sessão direcionada para isso porque ele diz não explica eu preciso ir além disso se eu tô dizendo que a pessoa eh bateu na outra Porque ela tava com raiva que ela está tremendo porque ela está com ansiedade eu não tô conseguindo explicar nada eu não tô não vou conseguir chegar a lugar nenhum com essa explicação Então ela ele insiste é inútil eu buscar dentro do organismo as causas do comportamento
então a o reforço intrínseco seria esse mas eu faço uma leitura dizendo ó não é a consequência natural do comport se eu eh empurro uma cadeira ela se desloca Essa é a consequência natural né eu exerci uma força sobre o objeto e ele se deslocou Então eu estou aí produzindo uma consequência reforçadora Porque se ela não se ele não sair do lugar eu tenho que pôr mais força ou eu preciso pedir ajuda para deslocar o objeto né então é isso mas eu posso ler um um trechinho do livro do capítulo do livro do né ele
ele vai vai conversando com a psicanálise vai conversando com as teorias mentalistas o tempo inteiro e aí ele usa o termo instinto né falando aí eh das causas né o instinto é uma soma de energia psíquica que imprime direção aos processos psicológicos ele coloca isso entre aspas no sentido de suscetibilidade inatas ao reforço que não apenas fortalecem os comportamentos mas dão direção modelando e mantendo sua topografia devemos buscar a origem da suscetibilidade em seu valor de Sobrevivência para evolução das espécies Então veja ele vai chamar atenção pro fato de que o instinto Na verdade é
um processo de suscetibilidade ao reforço que foi desenvolvido ao longo da evolução das espécies Nossa Verônica Muito bom até a gente tá indo bem pro finalzinho já né mas muito bom até essa citação que você tá colocando deixa eu ler um comentário aqui na realidade que o pessoal mandou e teve uma pergunta já vou te fazer ela porque é bem rápida a pessoa perguntou qual foi o primeiro livro que você citou o primeiro livro foi o eh behavior of organism de 1938 do Skinner o o o eu acho que ele não foi traduzido para o
português eu acho que não também não é um C tal assim ó como a maioria dos livros do Skinner a maioria é bem grande eh e aí o pessoal comentou aqui que a aula foi maravilhosa que adoraram aí teve gente fazendo piadinhas aqui de como que viver no limite como que a sociedade ficaria mas enfim eu queria que você fizesse as considerações finais fizesse a sua como a gente combinou certo encaminhando pro final tá eu vou colocar aqui no chat eh o Instagram do projeto de extensão que eu tô eh coordenando com a participação dos
meus alunos de eh graduação e de pós-graduação a gente foca na divulgação de conhecimento científico relativo ao desenvolvimento sustentável principalmente na questão da Preservação amb é um projeto que começou durante a pandemia por conta da gente não poder fazer estágios fora né Eh e eles eh meus estudantes propuseram esse trabalho e ele nós agora já estamos na terceira geração de estudantes e tá muito gostoso trabalhar com isso muito muito mesmo muito reforçador e a gente já fez inúmeras publicações eh os alunos agora estão no Rio Grande do Sul apresentando o trabalho num evento eu apresentei
na bpmc nós já apresentamos vou apresentar na SBP e tá de vento em PPA nosso projeto publiquei aqui o link do Instagram mas nós temos também a página no Facebook então convido vocês a nos seguirem eu não sei se dá para ver quando você manda o link então só vou falar é @club cacamba pel isso é na verdade o nome do projeto é clube da samba ponu mas daí na o link é no Instagram fica sem ailha Ok caçamba pul Legal Vamos divulgar também mas nossa super Obrigado Verônica acho que foi enfim a sua didática
invejável como sempre então foi um privilégio pra gente contar contigo nesse projeto que eu espero que ajude a motivar os alunos a ler mais sobre princípios básicos de análise do comportamento exatamente a gente tem muito que aprender viu gente o aprendo o tempo inteiro o tempo inteiro Eu que agradeço a oportunidade muito muito obrigada obrigada Verônica eu realmente posso sair daqui dizendo Hoje que eu aprendi bastante coisa que bom fico feliz gente até daqui duas semanas então né a gente se vê novamente no próximo capítulo capítulo 11 tchau tchau boa noite pessoal tchau um abraço
a todos i
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