Território do Brincar - Diálogos com escolas

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Território do Brincar
A parceria do Território do Brincar com escolas foi realizada através de videoconferências mensais c...
Video Transcript:
o que fazem as crianças fora da escola nos seus momentos mais espontâneos o que ela tem a nos dizer ah faz os seus gestos das brincadeiras e o que tudo isso e coroa para o educador o convite do território do brincar para as escolas parceiras foi pra gente olhar e dialogar em conjunto sobre o brincar de tantas infâncias pelo brasil o território que brincar é o projeto de pesquisa registro e difusão da cultura infantil um trabalho em correalização consultar nana e com a parceria de seis escolas depois que a renata meirelles e da ebx apresentar
o esboço da ideia do território do brincar na nossa mesa estudar lana muito claro pra gente que o projeto tinha que ser muito maior então foi aí que o alana resolveu fazer o passeio é uma organização mais conectado a pintar a gente viajou durante quase dois anos percorrendo as mais diversas regiões brasileiras e trazia a cada mês um tema para discutir com os educadores ouvir ver o que as crianças trazem um pra gente conversar sobre isso de algum jeito eu ajudava pra que essa reunião acontecesse olhando para dentro foram aparecendo os temas temas como o
medo descoberta o tempo a brincadeira com a natureza a interação entre as idades e aí trazíamos isso pra escola e elas iam pensando e que a gente vê isso faz pra gente aqui porque eu acho que a renata e assim nessa proposta do território ela abriu uma janela bacana né pra gente olhar pra fora pra gente olhar para esse mundo do brasil é tão diferente e ao mesmo tempo olhar pra que nós fazíamos né muita gente foi arrebatador porque a gente acha que sabe né a gente acha que sabe a gente uma de são paulo
e trabalha numa escola bacana e acha que sabe e sabe nada o brasil tá e ele ainda tem muito a ser descoberto ainda tem muito a ser refletido ainda tem por conhecer ainda tem por descobrir é assim no começo tudo que fazia lá a gente queria fazer aqui tinha brincadeira da linguiça a gente queria fazer aqui a brincadeira da linguiça então a gente foi tentando de alguma forma eu acho que ele chega desconstruindo algumas percepções que os professores têm acerca do brincar muitas vezes assim a brincar eu vou ensinar brincadeiras então eu vou brincar de
corte eu vou trazer as brincadeiras tradicionais que a criança que é importante mas não deixa que a criança brinque e explore as coisas que ela tem ao redor dela então fica sempre a brincadeira dirigida onde você não consegue ver essas necessidades das crianças brincando nova cultura da região que ela se encontra então acho que eu tenho para brincar vem para trazer essa potência as crianças brinca sim brincou rindo vale a gente escutar essa mesa e discutir interessa que está sendo inventada a cada dia ea idéia era ser brincadeira por si só não tinha nenhum com
o conteúdo amarrado por trás disso a idéia não era agora vamos catalogar que conteúdos que eles trabalharam na idéia é brincar ea finalidade a brincar mas a partir disso muitas discussões surgiram é você conseguir entender a diversidade do grupo concorre trabalhando sempre brinca quando uma criança começa a subir nos brinquedos centro do caso junto ele deixa a gente não sabe que criança vai ser a gente não sabe quem vai ser essa criança as primeiras reuniões nossas de videoconferência aconteceu aqui na biblioteca e no recreio acontecendo lá atrás então tinha um momento que a gente estava
discutindo aqui nessa questão do espaço do tempo do brincar dentro da escola do tempo de brincar dentro do fundamental e as crianças numa brincadeira muito bacana a gente olhava daqui via e aí vai ter um sinal e meio que num num canto geral as crianças a gente saiu daqui é que dê jeito a gente pode organizar as nossas rotinas diferentes por aqui o sinal aconteça rotina aconteça mas quer que esse espaço da brincadeira não tenha um tempo fragmentado a bom agora acabou né agora vou montar a sala de aula disponibilizar um tempo para se brincar
mas não meia hora né meia hora é um tempo muito limitado para eles é a meia hora ali é o tempo do pensar até eu queria fazer e acontecer não é na meia hora que vai acontecer esse brinco tem treta balinha acho que tem uma coisa que é de encontrar na escola o que eu estou fazendo isso porque eu acho que a gente precisa encontrar quando professores e quintal da escola nesse espaço de brincadeira de brincadeira importância de brincadeira livre é receber 500 lugares a criança não tem nada e com um simples pedaço de madeira
tem tudo o território do brincar trouxe essa questão dos brinquedos não estruturados das propostas não estruturadas nós percebemos que eles trazem é uma reflexão maior a criança cria muito mais ela brinca muito mais imagina diversas situações que em outras situações ela não experience a ser pego tronquinho system que saiu bomba de dentro de mim para aquele tronquinho vir alguma coisa ele é pouco pronto então ele vigia da criança uma atividade interna para brincar qualquer coisa que a natureza oferece para o ser humano ela tem sugestões de coisas né porque é um tronco têm uma concavidade
depende de um buraco a fofa que passa não sei o quê né o brinquedo industrializado e nem igual sem estava olhando ela estava amarrando coisas na barra de macaco e ela inventou um elevador ela fez o esquema roldana para que o peso da criança ficasse mais leve e que ela pudesse subir as crianças pequenas essa questão da aprendizagem né pelo corpo pela brincadeira a partir de se criar diante dessa possibilidade que eles têm coisas materiais estão aceitando tudo na verdade né criatividade imaginação eu tenho que discutir tem que negociar eles têm que resolver e de
repente eles começaram a trazeira e canos né e de pvc e outras coisas sensatas e pela escola aqui e construindo brinquedos e fazem em casa brasil até que mamãe falou meu filho do 7º ano pediu o dia da criança um tubo de pvc é um menino que podia pedir um monte de corpos e pediu um tubo de pvc a comida a criança aconteceu aqui bem pertinho tentam velho matéria mexe um pouco com a gente que a gente vai cercando as crianças numa coisa não pode isso não pode opinar e perigoso não pode andar descalço e
tá frio não vai fazer uso né enquanto agente escola em que essa potência tarde costa muitas crianças vão dizer olha você se machucar pode acontecer de verdade do que bom né eu fico pensando eu quando era criança eu não consigo de umidade vai ficar tudo bem eu acho que eu também não sei com eles e trazer as ferramentas é uma coisa que assustava então o que vai acontecer o martelo ao dedo vão ser raro e não e não aconteceu nenhum acidente as crianças se mostram é se organizam os conflitos são resolvidos por elas então elas
realmente mostram que elas são potentes então a cada visita dela nos filmes assim nossos questionávamos bom que nós né a gente está trabalhando com os sentimentos por exemplo é quando eu lembro lado do medo minha culpa que foi uma coisa que foi muito forte e pegou muitas professoras né sentimento faz parte também não precisa exagerar mas senti medo é verdade só que a gente não protege muito ae o bem caso de conferência faixas etárias em seu futebol bastante muito porque apesar de tudo tinha essa cultura de ao brincar na educação infantil com os pequenos isola
é deixa eles brincando enquanto o intervalo dos grande está acontecendo tinha muita coisa de de proteção pela criança maior elas têm muita admiração tanto é assim pelas brincadeiras que eles conseguem fazer como eles conseguem subir na árvore tão alta como eles conseguem construir casas em estão lindas e que desperta na criança menor e se essa vontade de aprender essa vontade de crescer e os pequenos olhos está fazendo nada né depois de repente ele sabe fazer você tem lugar para todos e cada um é aprende se coloca da sua forma que é possível e floresce nisso
quando você tem uma idade só é difícil só parecido o que mais me tocou assim no projeto foi que eu comecei a olhar para probem car das crianças de um jeito diferente você a contemplar o sebá brincadeira feira 20 com músicas falsa e todo mundo foi aguçada sensibilidade então todo mundo trouxe a poética dos textos o desejo de ser poético também tudo então olhar ficou muito sensível como é hora de descanso ela diz que a fama é de bate papo é hora de olhar não entendo essa confiança está fazendo com que ela fazendo sem um
verbete zara explicitamente o que ela fala sem falar que tá falando nada mas não tenho a dizer tudo inspira muito aproveitar melhor o espaço aproveitar melhor as oportunidades que nós já tínhamos e assim o elemento mais importante que elas tinham ali era um gesto do adulto e essa foi a pergunta que eu trouxe comigo assim do território do brincar qual é um gesto que a gente traz hoje dentro da gente que é um exemplo para a criança poder militar que o pai faz na frente um filho é que tipo de trabalho que ele faz que
lhe ensina para o filho porque pensando assim qual é uma papel enquanto adulto agora assim que eu estou fazendo na frente deles né que é digno de ser limitado dá pra ser uma boa professora com as coisas que a gente já sabe qual você estava vendo as bonecas é apertar roupinha de crouch é coisa que eu já sabia bem antes e professora costurar a fazer crochê que dá pra fazer tudo isso nas alas depois de olhar pra tantas brincadeiras a gente resolveu se aprofundar em uma única brincadeira a brincadeira de casinha aí o convite foi
para os educadores serem pesquisadores dessa brincadeira dentro da escola e usando os registros de imagens fotos e filmes como um instrumento para que a gente pudesse também dialogar com elas o mundo ainda tem uma distância grande entre a universidade e as escolas a gente como que as crianças constroem essas casinhas como que esse tempo da criança para construir um espaço que ela ocupa não ganhamos um jardim dentro da classe para fazer essas essa casinha tem criança que chega de manhã a primeira coisa que faz é pegar todos os móveis para construir sozinho eles fazem todos
os ninhos mas aí eu comecei a observar mais atentamente que às vezes a casa era construída mas ela não era ocupada pela criança e ia fazer outra coisa depois outro dia essa casinha ocupado então tem tempo tem espaço em um momento que a criança precisa também fazer essa brincadeira é muito interessante porque a miniatura com a realidade de uma sociedade assim né é quem manda quem comanda que bola mundo mas aqui só o bdf isso é bem interessante da preparação do local onde eles vão começar a brincar interessantes já começam a área caso battisti vamos
lá slyke vasco é começam a montar a isso e eles vão construir aí a casa vira barco-casa visão andré ou o seu acionamento cecílio começa a imaginar um monte de coisa o u1 a partir desse exercício de olhar pra brincadeira das casinhas os educadores então criariam isso para as outras brincadeiras o seu cotidiano escolar e assim na realidade foi depois de um ano de trabalho de parceria que a gente foi percebendo que o que era pra gente fazer é pra gente olhar para o nosso território era pra gente olhar para as nossas crianças e descobrir
delas o que ela estavam nos dizendo como que é com a criança daqui de socorro do estado de são paulo conversa com a criança de acupe na bahia no início se olhar era um olhar de estranhamento um ovo quando foi passando o tempo extremamente continue a gente foi percebendo o quanto se houve não era tão óbvio assim ele representava muito mais ao nosso mesmo é exatamente isso que eu fazia nossa num voltei mesmo não tem mesmo aquela fase sem criança e eu tinha perdido um pouco aí sim a gente volta um pouquinho acho que o
território do brincar atrás isso né de voltar a ser criança então deixa eu pensar nos meus primos deixa eu pensar quando brincava disso como que era então vem sua tona pra gente e aí acaba com sensibilidade olhando a brincadeira o potencial da brincadeira é verdade olha fun que o professor está trabalhando só que sem fazer aquela coisa actividade vamos fazer alguma coisa e interferindo no movimento da criança né será que você está fazendo isso mesmo é que você tá deixando ser criança ser foi ele está aí para ser ou dentro da sua pedagogia de alguma
forma têm um modelo bem definido é muito difícil você conseguir observar em cena e outra é muito difícil desafio é é se colocar numa situação de mediador e não de dom do conhecimento o duro é agente professor aguentar porque a gente foi formado para responder o educador é treinado retreinados nas formações de faculdade de pedagogia assim sempre intervir no fundo no fundo é isso que a gente está fazendo gente o território do brincar tá mandando a gente se recolha se recolher a escola da vida que tem escola lá fora da escola na praça tem escola
né é na beira do mar tem escola embaixo da árvore a escola é maior do que 4 - e professores e por uma estrutura feita de brincar mostra bastante isso por mais que não seja é a mesma cultura mesma tradição que eles têm a jogada que a gente se propôs a gente conseguiu esse olhar e d perceber que o território ele é um só
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