Unknown

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Video Transcript:
estamos começando mais um luds podcast e hoje para conversar com a gente temos Luciana Teles e aí tudo bom tudo bem E você tudo bem muito obrigada também todo mundo que tá aí só para apertou lá o botão Lu explica para a gente assim só trabalho atual né Acho que no título a gente colocou psicóloga do luto mas eu não eu não sei se você só faz isso como é que é explica um pouquinho mais eu acho até que quando teve a divulgação as pessoas falam Nossa psicóloga Do Luto né porque realmente eu tenho aí
diversas atividades né Não só o trabalho em si né do acolhimento do aconselhamento no outro bom primeiro eu quero dizer que eu tô feliz de estar aqui de compartilhar aqui esse momento com você com seu público muito bom e falar sobre esse tema que por mais que isso esteja muito sendo verbalizado aí pelas pessoas É principalmente por conta da pandemia né ainda tem alguns tabus né então acho que é importante nós multiplicarmos né essa informação então assim a minha formação é psicóloga né então psicologia e aí eu fui [Música] a trajetória foi mais para área
social né então trabalhei muitas organizações né sociais mas sempre com a minha área clínica então sempre consultório clínico e depois eu fui entrando em algumas especializações dentro da área da saúde então hospitalar e depois fui para Oncologia então fiz psicologia aí puxa mais né até que é mais conhecimento você busca né Isso aí foi para cuidar dos paliativos e também ali aí fui para o luto e para tanotologia né então tenatologia minha resistente formação né assim Gente o que que é uma tanatologa né vem de tantos né E que é o estudo né da morte
dos processos né do morrer ali e de luz das perdas né e do luto em si Então a gente tem todo esse estudo então daí né Então essa foi minha trajetória todos e a minha prática profissional continua na área Clínica né E aí algumas organizações fazendo desenvolvendo algumas atividades para pacientes com câncer né ou com doenças no sangue doenças crônicas né E também trabalhando aí a parte do envelhecimento né então também tô aí com as pessoas né idosos né na velhice cara interessante né todos digamos assim atrelados ao fato de que a vida é finita
né sim né então em todos os ciclo em todos os ciclos né E aí um momento de vida né em situações de vida que coloca uma pessoa diferente para sua finitude Então seja com uma doença é crônica né enfim ameaçadora da vida né como câncer né traz isso ou seja na própria velhice que faz você lembrar mais do que você tá mais próxima mais próxima da finitude né então tem tô nessas fases por isso que eu resolvi também buscar todo esse conhecimento porque esse tema de luta isso sempre me encantou e sempre foi um ponto
de questionamento sempre questionei e foi e sempre tive curiosidade interessante que isso surgiu na mim durante a minha graduação durante a minha formação em psicologia sempre tive o interesse pela área da saúde então entrei na psicologia pensando na área saúde no entanto que eu queria minhas opções eram ou Fisioterapia ou medicina né então entre na psicologia E aí optei pela psicologia para entender sobre o comportamento humano sobre os nossos processos de escolhas e aí durante a graduação eu fui entrando em contato com a Sara da saúde e tanto que uma das minhas meus estágios obrigatórios
foi dentro de área hospitalar E aí eu falei assim nossa né todo mundo tá em busca da vida de salvar de curar e quando as pessoas morrem O que que você faz com isso sabe o que que você faz com isso porque existe esse Sofrimentos né então eu sempre tive curiosidade e mas aí eu ia elas tinham algumas palestras Tinha alguns Alguns Simpsons seminários enfim né falando sobre isso mas ainda era muito tímido né falar sobre isso assim então e aí eu fui né indo para esses caminhos né da dessas outras formações Até que até
que surgiu vamos falar aí a pandemia e foi na pandemia mesmo que eu comecei a fazer esses cursos né de luto e da tecnologia Então eu fui agarrei aí eu fui descobrindo né nessa trajetória é quanto tudo tá ligado aí você essa questão da morte em todos os nossos assuntos nossa jornada de vida né tem a morte só que ela tá lá distante né então falar sobre morte é algo mórbido até você pode ouvir aí falar que as pessoas acham estranho na verdade você falar que ir num velório pode ter alegria e a tristeza Como
eu posso me sentir bem de estar num velório né Vocês resolvi isso né falei assim é meio estranho né falar que foi muito bom estar ali no velório né mas de Honrar né E aquela pessoa que que morreu e de ver o quanto aquela pessoa significa para você que a gente fala o luto ele só acontece quando você cria um vínculo significativo se você não cria não existe luto Vamos ser sincero sim é se a gente for pensar até vai num relacionamento né aqui vou colocar hetero né homem e mulher mas e que um casamento
de anos e aí por exemplo vai o marido morre aí a pessoa que ficou né a esposa tem que honrá-lo no sentido de viver um luto né E às vezes eles não estão criando nem um vínculo significativo Então por outras questões casadas e aí ela é julgada então assim aqui eu tô trazendo algumas ideias exato porque ela é cobrada disso você precisa sentir Como assim você não vai sentir é o seu marido mas muitas relações não são não se criam esse vínculo afetivos significativo né então às vezes estão muito por um desempenho social ou por
uma Norma assim né daquela de um núcleo familiar isso entendeu por outros interesses que não vincula-se um afeto ali o afeto que eu digo amoroso né que afetam aí na palavra né ela pode ser tanto algo bom ruim né enfim então por isso né que a gente vai indo né mas é porque que morte né porque que luto porque é isso ela tá no nosso dia né Rúbia Alves né o poeta Mineiro né escritor ele ele fala que a morte Nossa espera no fim né então a morte Ela está na nossa jornada de vida de
vida Você não espera a morte ela não tá no fim Ela tá aqui quando a gente terminar o podcast é o fim né fizemos o podcast eles se encerra então a morte tá quando a gente encerra um curso aqui eu tô falando de uma morte existem vários tipos de morte então a morte física é tem a gente vai falar da Morte que é biológica né aí do corpo né mas tem a morte social tem a morte jurídica morte psicológica então existem vários tipos de morte e então ela estava presente esses dias eu conversei com um
amigo meu que por acaso é uma das pessoas mais inteligentes que eu conheço ele falou algo interessante assim por que que o vampiro ele é melancólico né porque que ele é meio assim meio Aquático meio tipo ah tá tanto faz que ele é eterno que que ele pode ver o pôr do sol hoje se ele porque ele vai ver o pôr do sol hoje ele pode ver amanhã né então acho que a morte a finitude da vida ter final nas coisas é o que faz valer a pena as coisas então o que que a gente
vai querer fazer algo se a gente pode fazer qualquer outro momento né esses dias eu gosto muito de gravar alguns vídeos de poesia eu vejo que a poesia é uma forma de nos comunicarmos né de passar aí um sentimento uma ideia e aí foi falar sobre a eternidade Nossa já pensou se uma música nunca vai acabar assim se aquele aquela festa nunca terminou você é cantar então precisa terminar para criar significados para criar também um sentido só que a gente não parece que a gente não aprende a lidar bem com isso né a gente ignora
o máximo até que aconteça com alguém próximo sei lá ou que bate o desespero você recebe um diagnóstico x mas assim a gente fica ignorando isso até acontecer né Isso você acha que isso é meio prejudicial ou não é assim né existe alguns mecanismos de defesas que nós utilizamos para lidar com algumas situações da nossa vida que consideramos às vezes como uma ameaça e isso é super assim esperado e também entendo como um processo importante de acontecer mas ficar ali né a gente nós precisamos caminhar então por exemplo A negação é um dos mecanismos de
defesa que nós utilizamos para lidarem porque é um momento que te causam estranhamento você não assimila a informação Como que é o processo de aprendizagem é você capa a informação e aí vai no processo de assimilação para depois acomodar e é um processo Então tudo certo temos uma certa negação é natural Isso natural nós precisamos naturalizar algumas coisas né então tá tudo certo aquela frase que nós falamos tá tudo bem Como assim tudo bem É porque a grande questão é o sentir dói nós não queremos sentir E aí vem né Eu acho que muitas pessoas
né falam sobre isso da vulnerabilidade da fragilidade é então eu não posso eu não posso ser tão coração é porque o coração né Eu sinto então parece que as emoções elas viraram uma ameaça Então faz é importante sentir é importante validar aquilo que tá acontecendo com você o vínculo que você tinha com aquela pessoa aquele algo é super importante e até mesmo para você e para as outras fases mas é que isso vem muito do que que a sociedade vem construindo então é muito do que o social traz para o seu para o seu momento
de vida e nós vamos ver isso dentro da história mesmo da morte então é como que era a morte né em vários tem várias épocas então nós tínhamos uma uma morte que ela acontecia se a gente for buscar em na internet é pesquisar a morte ela ela acontecia em casa então mas ela era também meio que escondida ali né mas a pessoa sabia que ela ia morrer ela se preparava para isso e se recolia no seu lar fazia as despedida com as pessoas próximas né da sua família já direcionava a questão dos seus legados né
então se tivesse algum bem E era uma morte já Domada ou seja igual dos Cavaleiros né então ele já sabiam que ia morrer que estava no processo de ciclo de vida deles depois essa essa morte ela começou é a ficar é ser reprimida né e ser muito tem que ser muito conduzida E aí vem uma história da igreja então a Igreja Católica né então sempre tinha que para você morrer você tinha que se tornar né para você ter uma boa morte você tinha que atender aí Alguns critérios né Para você fazer essa passagem ali né
então e aí você tinha que se tornar um bom homem então é esse Bom homem lindo que é do que o outro espera de você desse algo controlado aqui eu também né não tô aqui para para julgar e nem apontar nada referente a igreja né mas sim trazendo a história tá e depois a gente vai para aquela para aquela morte é medicalizada porque as pessoas começaram que a morrer no hospital então ela não faz mais parte da minha do meu dia a dia eu transfiro E aí surge a morte no hospital onde as pessoas é
no hospital que tem que dar conta disso e de novo ela fica meio que isolada distante ele já tá a ver isso hoje né muitas pessoas que não querem morrer em casa né que às vezes tem uma questão né Depende muito claro do Estado Clínico dos riscos ali de algumas complicações né tudo isso é avaliado né mas hoje existe a possibilidade Às vezes você poder morrer em casa é claro sempre atendendo esses critérios mas quero né quero que o hospital dê conta disso cada um desses processos aí mais para frente foi distanciando a gente mais
da naturalidade quer morrer Que bom naturalidade isso mostra o que que é o que que é natural nem de onde da natureza nós estamos distanciados né distanciados distantes né é da natureza você tinha comentado sobre alguns estágios e tudo mais e para falar um pouco sobre luto não sei qual que é as teorias por detrás do luto eu queria saber assim o que que é exatamente é o luto como é que você definiria isso e se tivesse visitado tal pode explicar também o luto ele é um processo um fenômeno ele não é estado que que
é o estado no estado de felicidade ele passa então ele não é um estado então ele ele não tem um tempo para terminar quando eu falo que ele não tem um tempo para terminar você se sente como faz uma paz é que bom Se Acabar rápido me sentir culpado por isso culpada é mas é então que bom que você traz isso porque quando é trazendo aí o que que a que é muito o que ainda se considera muito Tabu né trazer alguns mitos então luto ele é um ele é visto como um processo doloroso e
na verdade ele ele é um processo natural ele não é uma doença ele não é algo para você para você superar então e é o que mais nós vemos né em pesquisa que eu falasse se você for pesquisar na internet é o que mais nos vemos então como luto algo para ser superado se ele é algo para ser superado ele é o que a gente supera o quê obstáculos não é isso eu tô falando que não é um processo natural porque que eu vou superar Mas será que isso eu estou em luto provavelmente eu já
eu vou ter dificuldade em sei lá trabalhar sustentar uma vida aí é quando Nós entramos num luto complicado porque nós temos vários tipos de luta Tá então vamos lá primeiro que você me perguntou a definição ali de luto então luto ele não é uma doença ele não é algo para ser superado ele é um fenômeno ele é um processo natural né da nossa vida seja de luto só acontece se você teve um vínculo significativo com alguém ou com algo quando você tem esse vínculo com aquela perda né ou seja com aquela pessoa que você perdeu
ou com algo que você perdeu eu falo pessoa e hoje a gente também pode falar de pets né porque também tá dentro também você também passa por um processo de luto então agora nem toda a perda gera assim então a gente precisa ter isso muito bem claro Tá agora quais são os tipos de luto então nós temos o luto que é que é o lutou natural o luto complicado ou luto não reconhecido o luto não autorizado o luto não autorizado luto não reconhecido pode também aí gerar um luto complicado que aí nós temos alguns critérios
por esse luto porque nós temos algumas tarefas durante o luto que precisam ser executadas ali né e eu falo executadas isso vai dentro de um acontecimento que de novo não existe tempo o luto pode ser muito subjetivo pessoal né singular então eu não posso colocar uma regra para o seu luto para o seu processo que é diferente no meio que diferente de né nos acompanhando Então porque a nossa tendência é sempre né colocar naquele parâmetro né então naquela definição é nós temos aí primeiro como eu falei o processo de aprendizagem a gente vai assimilar para
depois acomodar todas as informações Então eu preciso do primeiro entender que aceitar o luto ou seja acertar o luto não a perda também aceitar nós temos que começar a aceitar esse processo na nossa vida mas para a gente chegar no luto Talvez nós é também precisamos entender a morte se eu não é se eu não válido a morte se eu não reconheço a morte você não autoriza que ela esteja na minha vida eu provavelmente ali quando chega no luto eu vou ter alguns desafios então a gente sempre vai estudar um pouco como que é a
morte né como são esses processos da Morte né dentro da história de vida de cada pessoa que por exemplo falar que me procura no consultório ou por exemplo nos atendimentos em geral acho que eu vejo que é interessante eu agora com esse conhecimento é você entender como um outro lida com as perdas sejam em física que levam a morte física ou outras né você vai dizer muito de como você enfrenta né de como você vai passar alguns processos então então primeiro você tem que aceitar então a gente voltando a lei para o luto após entender
a morte você tem que aceitar a perda quando fala aceitação não só palavrinha difícil né mas nós vamos ver aí no dicionário aceitação que que é é você reconhecer a realidade é muito comum as pessoas não reconhecerem todos nós todos nós em algum momento idealizamos fugimos da realidade fantasia tá fazendo isso Imagino que no caso da morte também de alguém doente querido como mecanismo de defesa a gente vai é vai então assim ou vai para negação aí vai para uma raiva né aí vai para ganhar falando alguns Alguns estágios aí que é Elizabeth Club Rossi
uma psiquiatra britânica ela ela trouxe né esse olhar para alguns estágios que não são lineares né desse processo né de morrer então nós temos essa esses estágios que você pode ir para negação e passar pela raiva pela barganha depressão até chegar aceitação mas em algum momento da sua da sua vida você voltar ali às vezes para raiva teve uma situação que motivou aí uma memória e que né foi lá e ele né ou seja lembrou de daquela perda pronto entrou na raiva e por isso tá sendo um problema não não é um problema porque nós
somos assim porque tem que ser tudo controlado como que a gente controla não existe as pessoas nos procuram achando que é um problema mas não é então vai ter essa oscilação mesmo né então e aí nós vamos para nossa fé a gente vai usando o nosso recursos de enfrentamento de apoio para lidar com aquilo porque aquilo é muito causador aí gera assim né pode gerar e um sofrimento eu preciso lidar então é uma questão é um jeito que a pessoa encontrou de sobreviver a questão é quanto tempo ela fica nisso a intensidade é frequência dela
dentro de cada estágio né então porque se ela em algum momento não olhar para essa realidade ela não vai enfrentar o que de fato está acontecendo ela não vai investir na vida real né ali então ela vai vir por uma questão vai ficar nesse apego E aí isso é e de novo apego também não é algo ruim só que eu preciso transitar ali para o desapego criar outras fontes de segurança criar outras fontes de conforto criar outros vínculos nunca vai se substituir aquela perda Mas você vai ver que é possível viver tendo outras fontes de
vida a pessoa que passa pelo luto ela e passa de uma forma que assim como você falou que não fique preta ela passou pelo processo ela passou pelo luto está bem ela entende algo sobre a vida assim você percebe ela ela vê a vida agora de uma nova forma de uma forma diferente como é que você vê a conclusão de tudo isso Por exemplo quando alguém recebe um uma notícia de um de uma doença que ameaça a vida é o momento em que ela repensa sobre o que ela está fazendo aí ela se dá conta
da realidade assim ela ela vai tentar puxar Essa realidade né porque ela também ela pode Em algum momento fantasiar ali Espera aí o que que eu tô fazendo com a minha vida porque ela fala eu tenho pouco tempo né porque a primeira coisa que você que você pensa quando você recebe um diagnóstico é a sua finitude ou seja vou morrer é isso eu vou morrer tô mais próxima da morte é a primeira coisa e tem um torno né o Paulo dá o galondo essa vai quebrar tentar falar direitinho ele que ele fala da psicopatologia ele
fala que um dos temores que tem a presença ali de algumas doenças mesmo psiquiátricas né É amor assim um dos temores é a morte né aí depois vem o sofrimento e depois vem o sentido de vida não ter um sentido de vida então são esses nossos temores Então a primeira coisa que a pessoa vai pensar é isso vamos morrer E aí nisso ela fala assim eu vou morrer eu preciso eu seja eu quero viver né então eu quero o que que eu preciso fazer o que que agora pera aí deixa eu fazer uma faxina fazer
uma limpeza então o que que eu vou dar a prioridade que que é que faz sentido na minha vida e fico pensando né Será que nada do que você fez teve sentido teve naquela época teve e eu falo isso acho que eu acredito que as pessoas têm que ser um pouco mais gentis com aquilo que viveu é porque a nossa tendência é essa né fiz algo de errado eu falo que a maioria faz isso tem outras pessoas que fala ai não que eu não fiz não se arrependem mas querem querem continuar o que já estão
fazendo né mas muitas tem trazem arrependimento Então gostaria de estar mais próximo das pessoas que que ama não gostariam de ter estar trabalhando tanto gostariam de estar mais próximo dos Prazeres né de fazer coisas que gosta Olha que interessante Não nunca fez as coisas que que te interessava ali mas eu acho que às vezes a gente como a gente passa a vida inteira negando que ela é finita a gente às vezes nem dá prioridade para as coisas né por exemplo nós somos a falar de das fases de desenvolvimento adolescente ele reconhece a morte mas ele
tá distante então ele vive intenso não vou morrer quer dizer vou morrer lá tá distante achava que eu era Imortal fazia coisas não não tem como morrer aqui mas tinha aí o adulto ele ele ele vai ele tem que cumprir algumas tarefas sociais quais são as tarefas sociais você tem que se formar trabalhar casar ter um filho E aí Quando surge a morte ele fala assim pera aí né agora Ou seja eu não Concluir isso ou deixa eu viver as outras coisas para além daquilo que foi me dado como tarefa social também Tem muita gente
que faz isso Então nós não damos Essa É de fato nós sempre estamos ali o adulto fica se distanciando né Ele acha que tá se aproximando dele do que ele gosta realmente às vezes muitas vezes ele tá cumprindo um papel social eu falei sobre isso na minha última terapia tipo a gente fala assim não quando eu tiver x coisa quando morar em tal lugar aí sim eu vou poder sei lá voltar a pintar quadro aí sim eu vou cara a gente joga tudo para frente né só que aí você chega lá e você vê que
tá realmente não mudou nada ainda vai ter as ansiedades angústias que são naturais a gente acha que a gente vai chegar num ponto onde vai estar tudo resolvido né não vai não eu falo que quando eu começar a estudar sobre a morte a feritude falei assim gente isso me ajudou a viver as pessoas falam já assim às vezes eu vou né E falo com estudantes que estão na formação da psicologia e eu falo gente uma oportunidade Nossa que presente que eu tive presente de olhar porque que eu tô fazendo com a minha vida um presente
para poder cuidar melhor daqueles que me procuram porque é você sair daquele seu mundo que tá muito falado aí daquele mundo presumido Então é isso é muito importante é essencial E é isso que as pessoas procuram elas querem ser vistas elas querem ser validadas elas querem por exemplo um paciente um paciente mas uma pessoa que tá ali dentro de um enfrentamento de uma doença com câncer ela quer às vezes ela ela quer ser validada no que ela sente ela quer falar que tá Tá difícil né que tá ela tá com medo que enfim ela tá
com medo da morte né que ela tá com medo da dor porque muitas pessoas às vezes não tem nem medo a gente fala que tem medo da morte mas as pessoas tem tem música que fala não eu tenho medo de sofrer Como vai ser a mim o meu a minha o meu percurso até chegar lá porque a morte ela é uma não experiência não tem essa experiência você não tem essa experiência então nós temos medo do que do sofrimento e do que de não existir assim que que vai acontecer se eu morrer onde eu vou
ficar é de não existir e o que que nós estamos fazendo estamos existindo ou estamos só sobrevivendo só naquele processo lá se adaptar né gente fica muito quando você olha para tudo esses processos fica muito assim você fica questionador dos seus pensamentos as suas escolhas pessoas tomadas de decisão mas claro né sempre vai vir com a defesa e sou é claro né porque somos seres humanos mas faz você tomar melhores decisões assim melhor decisões naquilo que de fato faz sentido para você é porque você tem a noção Clara você medita sobre isso que você vai
morrer que eu vou tem um fim a pessoa próxima de você pode morrer você começa a dar mais valor a tua vida mesmo né o tempo que você tem aqui de estar presente e tudo mais então por exemplo Ah você eu sei que eu morrer a pessoa que eu não vai morrer quando tiver com ela eu quero estar ali aproveitando ao máximo sabe aproveitar não é ah fazer alguma coisa mas é estar ali presente né Então aí vai fazendo sentido tudo aquilo que nós vemos aí em vídeos na mídia esteja presente viva hoje vivo agora
fala quantos posts ou quantas pessoas já vieram aqui e já falaram disso muitos agora eu não entendo porque que nós não fazemos isso e sabe o que é louca aqui Teve uma época que eu trazia bem divididamente assim a galera mais da espiritualidade e a galera mais científica teve passei alguns sei lá uns 50 episódios meio que tentando entender os dois lados Engraçado que todas elas chegavam na conclusão de estar presente quero entre aspas o segredo da vida aqui e por que que não fazemos Ah meu Deus que a gente não responde nem todos nós
respondemos na vida mas nós temos uma questão de uma necessidade de pertencimento de não de não se sentir abandonados Então se a gente for lá tem um autor muito assim que eu sou apaixonada Encantada que faz muito sentido para todas as áreas da nossa vida que é John Bob psiquiatra psicólogo que desenvolveu uma teoria né da logoterapia da teoria do apego desenvolveu uma abordagem aí da logoterapia desculpa Victor Franca fez isso né mas agora eu misturei Hein gente mas aqui um linkado com outro né Victor falando no sentido da vida e o John Bob falando
da teoria do apego tá então desde a nossa nossa infância Né desde do Nascimento nós vamos a criança vai se apegando ela precisa se apegar ou seja o apego ele é necessário para você criar um vínculo então ele vai criar um vínculo e para você ter o que uma segurança se sentir protegido para que você conquiste para você viver e para você conquistar as coisas você tem mais chance de sobreviver lá na floresta isso certo seja então aí com os animais né os animais irracionais você já com seres humanos nós temos essa necessidade do apego
se apegar não é ruim como eu já havia falado ele é necessário para criar este vínculo e o vínculo te trazer essa segurança essa proteção para você poder conquistar as coisas ou seja para você sobreviver algo necessário é a base mas aí é conforme nós vamos vivenciando essas relações que geralmente ali que a gente fala que é pai é com a mãe né com os pais principalmente ali com a mãe que é o vínculo né de maior dependência ali é Depende de como Foi estabelecido esse vínculo nós isso vai criando aí os pensamentos né da
criança referente a isso né eu dou conta se eu posso se eu fui abandonado se a mãe não tá ali para satisfazer as necessidades principais né de sobrevivência ali né da Criança e a mãe também fazendo essa transição de entender que ela pode privar um pouco essa criança isso não quer dizer que ela está abandonando mas prazer outras fontes também de segurança que é quando a gente coloca um cuidador ou alguém da família ali também para fazer a rotina de Cuidado então a criança vai descobrindo que tem outras fontes para além da mãe e vai
entender que ela não tás abandonada Hã mas isso é todo um processo Mas então desde do Dali da primeira infância né É tem essa questão do abandono Então eu preciso pertencer eu preciso me vinco porque eu pertencimento a ser vincular também para poder existir para existir então para além dessa Sobrevivência para conseguir dar conta das outras coisas então as grandes questões que a gente for é questionar o sofrimento de algumas pessoas assim eu você fracassado eu não vou dar conta então e eu não pertenço nós temos essa necessidade de pertencer Nossa não sabe editar sozinho
de não ser abandonado Então quando você cria uma ideia nova você quer alguém que compartilha disso né Porque de fato sozinho aqui como que você ganha segurança com isso Como que você dá conta né é seguir outras pessoas não estão junto com você então é a sua segurança e sinta para você arriscar ou usar ter iniciativas Olha o pão é importante essa questão de você desenvolver um bom apego para suas relações em geral a gente não tem controle sobre se apegar ou não né mas a gente tem controle sobre o que e quem a gente
se apega né digamos assim a gente pode ter um senso crítico de quem para quem que eu vou dar o meu apego sabe pode aí diz muito né assim quando você você se apega ao outro né como forma de sobreviver então assim você precisa o apego ele é importante para você criar esse vínculo mas ele precisa entender que aquilo aquele não é a única pessoa que ele é algo não é a única fonte daquilo que você tá buscando ele é uma fonte que é única ali né mas que te dá recursos para você fazer outras
coisas Muitas pessoas sei lá um relacionamento abusiva a pessoa tem um apego muito grande Então existe aí um ganho secundário Se a gente fosse falar né assim Dentro de algumas relações também né porque eu eu tô com aquela pessoa só tem um tem um abuso ali mas em algum momento ele se abusos também pode estar me dando algo que inconsciente não tô falando que às vezes a pessoa Nossa eu tô escolhendo tá ali mas assim em algum alguma questão inconsciente está fazendo a ficar por que que eu tô ficando ali geralmente a psicanálise eu não
sou psicanalista mas assim geralmente é psicanálise fala que você transfere o poder para o outro né então assim por exemplo num site terapêutica né Você dá o poder pro pro terapeuta a gente falar a transferência contra transferência né Então pega mesmo então assim eu tô dando meu poder para quem né então então a desenvolver essas fontes de segurança também que você é capaz né que é possível então a gente fica muito nessa dependência mesmo do outro do ser aceito do pertencer e E no entanto se tem alguns estudos falando que algumas pessoas de fato lá
para a gente fala quarenta mas acho que você já mudou mais para frente ali né pensando na questão de longevidade que elas vão começar a pensar o que faz sentido para elas depois que elas cumpriram todos os papéis sociais que a gente falou aqui de estudar de casar de ter filhos de trabalhar tem um bom emprego tem uma condição financeira Aí sim elas podem começar a viver como você falou você pode começar a fazer as coisas que te dão prazer então eu tenho que cumprir papéis tem uma uma série de vídeos no YouTube que pega
em entrevistam pessoas tipo de 90 anos 90 e poucos anos e perguntam para elas por que que você gostaria de saber mais cedo né tipo assim que você gostaria de ter entendido mais cedo e quase todos assim falam assim eu queria ter seguido mais do que eu realmente queria fazer sabe realmente gostaria de ter ido pelo caminho que eu queria ter ido ao invés de seguir as obrigações ou orientações sociais isso causa muito sofrimento eu vou trazer aqui uma reflexão para que nós não estamos sofrendo Será que realmente nós estamos nos satisfazendo até me sentindo
naquilo que nos dedicamos porque quando nós nos separamos daquilo que que é prazeroso que tem aquele vínculo de amor eu tô sofrendo mas por alguma questão eu eu vejo que o maior sofrimento é quando eu não pertenço o pertenço ao coletivo certo então eu prefiro me separar daquilo que faz sentido para mim porque é pior se eu não pertencer ela esse social mas é um erro também achar que você não vai pertencer se você ir para um outro caminho né É mas é esse é É mas não é tão simples e prático então se você
vai colocar uma roupa é que você né sexo feminino geralmente tem muita questão da competitividade né assim naquela então visto para outra vista para mim Eu visto como que será o ambiente que eu vou que eu vou me deslocar então eu visto porque tá confortável para mim por que que eu não uso uma camiseta amarela sei lá porque eu não acho bonito mas por que que eu não acho bonito porque vamos ver com uma pessoa boba ao invés de como uma pessoa séria olha os pensamentos que nós vamos construindo nós falamos que o trauma que
vai trazendo esses bloqueios Essas barreiras ele vem da do seu distanciamento da do seu ser autêntico que é aquilo que nós éramos quando criança isso é muito interessante conte-me mais não tente cidade autenticidade O que que você entende por exemplo por autenticidade Quando vem Quando eu falar autenticidade o que que qual que é a primeira seu primeiro pensamento sobre sobre isso eu acho que é não ser mudado por expectativas que os outros têm sobre a gente é isso ok ele tá trazendo sempre já algo bem elaborado elaborada no sentido Talvez assim ele tenha já uma
outra percepção de mundo mas assim as pessoas geralmente falar você será autêntica é você ser às vezes agressivo vocês terem positivo você causar no ambiente né Sem autêntico é verdade não é isso é você ser fiel aquilo que você sente e o que você quer então a criança é assim E aí nos contaram que assim você não pode ser criança né comportamento infantil [Música] E aí coloca como se isso fosse sempre ruim ter a criança e na verdade o nosso talvez Nossa tarefa e seja sempre transcendendo mas não anulando essa fase de vida porque é
isso que a gente faz adolescente né já faz isso muito adolescente e comportamento infantil a gente sempre tá sendo agressivo com essa fase de vida que fez de você hoje né só para te falar isso sim eu tô sendo agressivo com você mesmo Como que você é agressiva Como que você anula uma parte que fez você hoje sabe e que é importante o seu desenvolvimento tomar nem você ficar na infância porque você tá no desenvolvimento aí você vai para uma fase adulta né uma fase jovem depois o adulto não é isso então você tem a
parte da fantasia que é da Criança e depois você vai trazendo os aspectos da realidade e aí trazendo desenvolvimento mais né cognitivo ali e das concepções né Então E é isso que vai te ajudar a viver um pouco de fantasia na vida para dar conta de alguma realidade mas é nem ficar lá e nem ficar aqui e é o que muito nos falamos de vida em equilíbrio e quando nós falamos de viver equilíbrio parece aquela vida estática onde foi que te falaram isso você viu isso aonde a gente compra essa ideia né sim muita coisa
a gente comprar e como se conectar com essa com esse eu autêntico assim porque eu percebo que tipo as minhas memórias de Infância antes de eu ser podado por coisas assim pela sociedade pela Escola pelos pais enfim eu sinto que eu tinha uma criatividade bem mais aflorada eu pensava coisas que hoje em dia por exemplo eu quero vamos porque eu quero escrever um livro para eu desenvolver um mundo hoje um universo paralelo ali Nossa eu tenho que estudar para caramba tem que pensar quebrar a cabeça eu quando criança pensava em vários mundos diferentes assim fácil
então parece que a gente vai limitando nossas possibilidades quando a gente vai crescendo a gente vai achando que o possível é só é só isso aqui quando na verdade ele é um amplo leque né então como é que você vê essa questão como se conectar com esse essa infância e sim o autêntico que você tá falando eu gosto de fazer uma pergunta isso é meu de quem que é isso como assim pergunta cada vez que você fazer um processo você fazer uma escolha isso que eu tô falando dessa dessa fala assim eu acredito muito em
práticas integrativas também tá então às vezes algumas alguns recursos né Para Além da Psicologia eu vejo que que também nos trazem ali uma base para nos conectarmos com isso que você tá falando por exemplo então tem uma prática da física quântica que fala isso então assim você a partir daquilo que você é do seu comportamento do seu pensamento você pergunta sabe quando aquilo não quando aquilo não fizer muito sentido na sua vida naquele momento vai te incomodar por exemplo você te convidou para uma para uma festa aí você ah eu vou aí na hora de
nos preparativos ali para saída começa nossa roupa você não tem uma roupa legal para ir Nossa mas esse tempo né nossa sai agora sim Ai espera mais um pouco eles começam algumas Barreiras como surgir algumas Barreiras porque quando você quer naquilo faz sentido para você importa o tempo Não importa se você tem uma roupa então assim ou se eu começo de Fato né a ficar questionando pera aí quando começa a criar muitas barreiras eu tenho que perguntar isso é meu se é da Luciana o isso de alguém esse de alguém pode ser de alguém que
colocou isso para você te apresentou essa ideia esse pensamento e você comprou né né então você tem que perguntar isso é meu ou de alguém que que tem esse pensamento se a gente for começar aqui a buscar né quantos nossos comportamentos ou de fato de alguém que você é que é muito significativo para você mas você comprou aquilo como o melhor caminho [Música] a gente vai ali geralmente para as nossas os nossos pais né com a minha mãe a gente começa a ver isso então o que que é seu o que que é do outro
acho que é um exercício também para nós fazer né se questionar né sobre as nossas sobre as nossas atitudes assim quando causar começa a causar um incômodo quando a gente começa a colocar algumas Barreiras Mas será que existe algo que não é do outro sabe entende o que quer dizer ah isso não é não vai esbarrar né sim quer dizer não quer dizer sempre vai existir o outro mas se esse não o outro vai assistir na sua vida né para você começar a formar você se desenvolve né socialmente é sócio emocionalmente a partir desse contato
com o outro certo então alguma coisa você tem porque tem mim tem você e assim vai mas o quanto que é isso é o que você quer ou que foi o outro que disse olha se você não fizer ou não ir por esse caminho você não vai conseguir tal coisa você não vai conseguir o sucesso né e o sucesso às vezes é isso andar conta o pertencer usam muito esse nosso essa nossa forma de se comportar esse esse medo que a gente tem para para vender coisas né esse é o caminho que você tem que
seguir essa é a fórmula aqui compra minha fórmula que você vai ter sucesso que que você acha que é uma uma grande fonte de sofrimento do ser humano hoje em dia conteúdos que que causam sofrimento é que a gente vai ver aí até dentro da psicopatologia dinheiro sexo alimentação né mas vem nessa ordem então que são ligados aos Prazeres quando você se priva dos Prazeres isso causa o sofrimento mas como equilibrar isso porque também o excesso de fase os grandes centros assim de conteúdos né disso que a gente pode falar de Sofrimento né e os
temor como eu falei na da morte então assim seu seu se eu morrer eu não posso ter né então o que que o dinheiro traz sucesso traz que é poder traz visibilidade mas eu tô falando de uma maneira geral né para cada um Talvez o dinheiro paga e o dinheiro me possibilitou viajar comprar algo que eu goste poder comer um alimento que que tem um sabor que eu gosto Então assim é isso falando sobre luto e morte de novo como diferenciar um processo de luto ali que ela tá passando por aquilo de uma de uma
depressão como onde que é o momento onde talvez aquele luto pode se tornar uma depressão existe isso deixa como eu falei o luto vai ter aí é um processo um processo natural e que vai trazer dor certo mas a questão é quanto eu fico nesta dor quanto que eu com a intensidade dessa dor para compreender também a minha relação com aquele com aquela perda então sofrer falar né sentir triste ter aquele momento de raiva pela perda isso tudo é esperado dentro desse processo então é profissionais falam Nossa tá depressivo é um problema precisamos não é
reprimir Mas precisamos curar isso resolver mas muitas vezes é o outro que não consegue ver a dor né então assim eu quando eu quando tenho um hino lutado é muito desafiador você conviver com enlutado para que eu enlutado várias vezes falar muito sobre pessoa vai chorar vai ficar triste vai ter algumas reações físicas né Por exemplo de perda de peso porque tem uma perda de apetite ou contrário também né porque cada um pode ter né ter ali um consumo a mais de alimentação e ter um ganho de peso né pode interferir na questão do sono
então e aí você fala nossa Então tem alguma coisa errada e não tá errado a questão é quando é eu eu fico muito tempo né nesse processo nesta dor né e não consigo estabelecer outros olhares e relações com essa pessoa que se perdeu que você perdeu por exemplo de como ela se encontra como que ela hoje fica dentro do seu contexto de vida E aí aquilo se eu vou e fico a pegar aqui é aquele momento vividos com a pessoa sem trazer um novo significado para o agora então aí isso pode ser um ponto de
alerta para nós fazermos este aconselhamento acolhimento no luto né Nós temos hoje muitos profissionais especializados e eu falo que é até interessante procurar profissionais especializados para porque aí existem muitas especificidades dentro desse olhar né que que fazem toda a diferença dentro desse cuidado não que os outros não possam acho que também não tô aqui para para falar que é importante que não pode mas o que geralmente é orientado mesmo né fazer essa busca e a depressão em si ela tá muito voltado para si e não para perda também né então você pode identificar né Qual
é o sofrimento às vezes ela não tá falando da perda em si também tá ela tá falando dela quem ela como que ela fica sem né como que ela fica o sofrimento é dela e não vinculada a perda então a depressão é muito sobre ela e não vinculado aquela perda então fica voltado para perda orientado para perda é assim né É E se eu fizesse isso como que faria essa pessoa hoje né então assim a sua relação com a perda depreci a depressão em si né a pessoa que tem a depressão ali os sinais ela
tá muito voltado para ela tá E existe aquele que a gente fala do luto que pode gerar um luto complicado também quando nós vamos olhar os mediadores Do Luto os mediadores Do Luto conta muito com uma pessoa vai passar esse processo tá os mediadores truta vai contar vai olhar para a questão da idade que faz o desenvolvimento elas se encontra então por exemplo a gente se conforma com idoso morrer se conforma assim claro respeitando o vínculo que cada um tem história de vida cada um tem mas existe mais um conformismo né para o idoso do
que para criança a criança ainda não viveu tudo que podia viver idoso já viveu Então a gente vai aceitando mais né é diferente do uso que uma mãe sentiria pelo filho foge da ordem é natural da vida certo Apesar de compreendemos que a morte está para todos é isso e não existe um tempo certo ali ela pode chegar para todos certo mas na questão do ciclo da vida é não é natural uma mãe perder um filho então isso também vai interferir no processo a dor a gente não é de dor mas existe uma dor ali
é muito intensa porque tem essa questão desses mediadores né então é uma mãe perdeu um filho não é não é não é como se autorizado isso não pode ser autorizado isso sim pode ser reconhecido né então a gente não aceita isso mortes violentas [Música] pode ser por um assassinato ou um acidente de automóvel qualquer outro tipo de acidente né violento ali isso suicídio por exemplo Então hoje também tem grupos específicos para enlutados por suicídio porque é muito específico Tem vários tipos de morte e é óbvio digamos assim mas não é o que a gente pensa
que os tipos de luta também vão ser diferentes todos nós vamos ter que é só nosso ele é só nosso mas existem esses mediadores que podem intensificar levar um outro complicado senão bem acolhido tá porque tudo que foge a lei natural da vida Tá bom então de novo a gente limpando a questão da natureza qual é o papel que essa pessoa estabelece na família também então é um provedor da família que papel que ele era aquele que era que cuidava da parte financeira entende então isso também estabiliza caramba É verdade a mortes abruptas de uma
maneira geral não necessariamente sendo por uma violência específica mas morte já abrupta por exemplo um paciente que tem uma doença crônica ou que falam o ameaçadora da vida às vezes ele vai dando aquele aquele espaço né se a gente tivesse milando até um tratamento e aí aqueles pacientes que tem um prognóstico ruim né e chegam a possibilidade da chega uma morte né você teve um tempo ali para elaborar assimilar e essa questão da possibilidade da pessoa morrer né não estar mais ali partir enfim que é o que nós falamos de luta antecipatório você vive o
luto antes da pessoa de fato morrer você já vai falando ela tá com esse diagnóstico Então deixa eu começar a resolver algumas coisas que organizar algumas coisas né seja legais burocrática jurídicas ou de vínculos mesmo ou de resolver conflitos ali com a pessoa que vai morrer que tá com aquele adoecimento eu não sei se a minha cabeça querendo uma resposta muito pronta aí qualquer coisa você fala que não tem mas existe uma forma prática Geral de se lidar com o luto ou não a primeira delas é aceitando e validando suas emoções acho que é isso
O que pode te apoiar nessa trajetória também é o que nós devemos falar da de você olhar para possibilidade da Morte reconhecer a morte porque a morte é algo para ser escondido não é para ser falado é velada Ah então assunto sobre isso não é Prometida é o que a gente fala né autorizado falando de ser autorizado já tive algumas situações de pessoas na fase ali né da velhice que tiveram algumas pedras significativas na fase jovem adulta e que nunca puderam falar sobre isso E aí nossa angústia delas quando vai chegando aí na velhice elas
vão vendo a possibilidade né da da finitude E aí vai vindo todos as mortes né tantos movimentos de vida quanto os movimentos de morte aquilo que não foi permitido falar foi permitido vivenciar e a gente vai descobrindo algumas alguns lutos não autorizados então antigamente hoje mudou muito essa relação né trouxe a questão da humanização que já eram é uma coisa intrínseca ali no nosso dia a dia mas a gente tem que ficar falando sobre isso né de humanizar as relações seja na área de saúde né ou não a perda de um de um bebê né
Então teve foi ali na hora do Nascimento né teve a perna do bebê né ele morreu e aí não pode enterrar o filho E aí não foi autorizado entende ela vivenciar esse processo de despedida de falar sobre a enterrou enterrou não existe não teve um filho Então é melhor não falar sobre isso que Isso entristece porque isso dói Então vamos falar sobre isso não autorizado falar sobre antigamente não era autorizado falar sobre algumas mortes E aí a pessoa vai vai ficar carregando isso né porque ela viveu isso mas eu não pode falar sobre isso e
como ela fala nossa é um alívio porque ela viveu aqui é um filho mas para você ver como que a sociedade às vezes aspectos culturais vão ser atrapalhando a nossa a nossa saúde mental pelo menos nesse sentido sabe então a gente quando morrer aí a pessoa fala não não fala essas coisas não tá não sei o quê mas cara esses aspectos culturais deixaram a gente deixar a morte não natural né sendo é o que a gente tá falando aqui ela é uma coisa normal uma coisa natural é vai acontecer para todo mundo tudo acaba Então
porque não falar mais sobre isso levar isso como uma coisa que vai acontecer e falar que sei lá que cor que você quer ser o caixão sei lá esse tipo de coisa sabe Ah eu sou a favor é só por favor mais leve né Parece que faz parte faz parte de você isso isso é importante também é falar de você sabe Então essas pessoas não querem parece que se você falar se aproximam a morte né e mas assim vai acabar então quando dói a gente não existir entende quanto dói a gente não existir e as
pessoas que conseguem ter uma esse processo de uma forma mais natural e o natural não quer dizer que você não vá sentir uma dor Tá e isso a gente precisa reconhecer porque teve um vínculo significativo foi um vínculo de amor foi um vínculo de um afeto positivo Então por que não falar e porque não sentir como que eu não vou sentir é você reconhecer que aquela pessoa foi importante para você a criança não chora quando ela quer quando é algo muito importante para ela não é isso Então por que que eu não posso fazer isso
As pessoas chegam no consultório fala desculpa por chorar se você me pedir desculpa Quando você começar a rir também tá tudo certo Por que que a gente tem essa regra não posso chorar não tem espaço para sentir é isso que acontece com as pessoas que estão enlutadas mas não tem espaço para falar da dor delas e elas precisam falar da dor para passar por esse processo aí fala não vamos lá ânimo vamos sair vamos se distrair vamos se distrair terminou aí não a morte física mas por exemplo a separação de algo que a gente teve
relacionamentos né Vocês têm que se distrair Nossa isso para mim um grande problema eu acho a pessoas até outras ansiedade em vez dela sentar ali viu porque que ela tá sentindo aquilo ela vai lá e abre o Tik Tok Sei lá só para anestesiar sabe só para se distrair você sai de você você sai do olhar para você para né olha quanto tempo nós estamos nos distraindo ninguém mais pensa né tipo assim e quando eu falo ninguém mais eu me coloco nisso também a gente não para para refletir sobre a vida sobre os sentimentos o
momento que eu paro geralmente é na terapia ali é quando eu falo tudo e pô com certeza me ajudou muito mas sim Quantas vezes a gente realmente para a gente está se sentindo sei lá mal com alguma coisa a gente para e sente aquilo de verdade né a gente não faz isso a gente busca a gente como chocolate é isso a gente não vai para o psicólogo a gente vai às vezes não é assim psiquiatra ele é ele é muito difícil você ir também reconhecer porque ainda tem muito sabor referente a Psiquiatra né Mas você
vai lá não para fazer tratamento quero tirar essa dor não quero mais sentir a dor nós estamos a todo tempo tempo procurando nos anestesiarmos tudo tempo então é por isso que eu falo que olhar para isso é muito importante é um recurso de vida eu falo Ah você trabalha com morte Nossa que morte que sofrimento gente não isso me ensinou muito sobre a vida Pelo contrário né isso não sobre a vida a morte me fez reconhecer a vida olhar para mim qual foi o sofrimento durante a pandemia ficar sozinho perdendo as distrações aí começaram né
A internet tá OK muito obrigado foi um bem né que a gente teve mas de novo a gente vai nos excessos né então a gente tá toda hora buscando isso na hora a gente não consegue ficar sozinho acho que também de novo Tem os excessos né então ficar sozinho muito tempo também não é saudável que eu falei vida equilíbrio Então você precisa entender que existe esse Polo mas existe esse também tem momentos que eu preciso ficar sozinho e tem momentos que eu preciso estar com alguém é isso que faz viver então eu vou me desenvolvo
só se emocionalmente no contato com outro Tem essa interação essa busca de esse essas percepções das emoções ali os pensamentos gerados e depois eu preciso do meu momento só às vezes até mesmo para processar por aí [Música] o que que é meu o que que é do outro que que faz sentido ou não então que você pode olha que legal eu vivo em contato com outro mas eu também consigo viver aqui sozinho é preciso também viver sozinha preciso dar conta de algumas coisas Eu Preciso desses dois dessa vida equilíbrio desses dois polos então eu vejo
que essa é a chave para a gente poder transitar melhor ali dentro desse processo do luto né eu falei dos mediadores assim que eu tava contando a história do da perda né do bebê ali da de uma de uma senhora né mas o que também é teve um desafio ali nesse processo foi o que a falta do ritual né ou seja de lá e participar do enterro trazer a concretude que é muito que nós falamos durante a pandemia que perdeu o ritual do enterro do velório ou de cremar que nós precisamos de rituais também isso
ajuda interessante toda cultura Ali vai ter um né Se a gente for ver ocidental oriental tem né algumas religiões cada um tem o seu isso é muito importante então quando nós vamos por exemplo cuidar de uma pessoa que tá ali dentro de um hospital nós procuramos sempre saber o que tá também aí caminhando para uma fase final de vida por exemplo antes disso também a gente procura saber o que que é importante Qual a história de vida dela e os rituais na religião né O que que é importante dela no contexto de uma espiritualidade das
relações significativa a gente sempre mapeia essas relações significativas para pessoa né então às vezes ela tá tão angustiada a gente vai entender Qual é essa angústia ela quer estar com uma pessoa aquela pessoa importante para ela tem algumas perguntas que nós fazemos ali né O que que é importante para você se você tiver aí alguns meses de vida então aí você vai se você lista hoje Quais são as suas os seus desejos né que é o que nos move também né os nossos desejos você vai listar né Aí você começa a falar para você então
tá bom aí você descobre hoje um diagnóstico é que a gente vai falar o diagnóstico de uma doença ameaçadora que né traz aí né mas a gente realmente nunca sabe o que pode acontecer com a gente né Mas e aí você descobre que você tem um ano de vida como que fica essa lista Agora você tem seis meses de vida e essa lista isso é difícil né É difícil pensar sobre isso a outra parte difícil é você tentar list uma cinco pessoas e vocês também podem fazer exercício em casa cinco pessoas importantes para você Pensa
aí quais são as pessoas importantes Quais são suas vínculos significativos nesses seis meses eu buscaria passar acho que esse tempo com essas pessoas sabe né tendo pode conversas passando o tempo juntos talvez alguns momentos sozinhos também sim escrever um livro escrever alguma coisa para deixar o leite vou te falar uma coisa de trazer um outro olhar né olha você pode escrever o livro Tá bom mas quem gosta aí de fazer trabalho científico tem os apudes da vida né que que a gente coloca ali de citação né Fulano citou assim um autor citou tal autor E
aí cada um traz uma interpretação Então vou te falar que nem tenho para aquilo que você escreveu essa interpretada da maneira que você queria viu então a gente olha que isso precisa que alguém que eu viva em alguma coisa não é isso eu preciso viver em alguma coisa né mas quando eu falo também dessa de você estar cinco pessoas que são importantes significativos na sua vida Ok pense depois quem dá essas pessoas né você como que você reagiria né onde você acha que a dor seria a nossa se eu perder essa pessoa começa a pensar
na possibilidade da Morte dessas pessoas né Como que você fica eu penso constantemente sobre isso às vezes constantemente às vezes é ótimo mas eu acho importante o que vínculo que você tá tendo com essa pessoa se você pensa e se ela é importante para você que vínculo que você tá tendo e aqui não tô falando para você ficar no apego naquele apego inseguro Nossa a pessoa pode partir a qualquer momento então eu tenho que fazer tudo estar presente 100%. não mas a gente também pode se distanciar mas algum tempo que você estar ali com ela
quanto que você está às vezes fala algo que você quer falar faz tempo e só né tá deixando de lado eu eu preciso bastante sobre o meu pai assim que tipo Tem várias coisas que eu queria falar para ele mas assim ah um dia eu falo sabe só que aí eu sei de várias histórias de pessoas que tiveram esse mesmo pensamento a pessoa se foi e ela ficou numa dor eterna assim porque não falou que queria ter falado né Isso é uma doideira E aí com pessoas que tipo mais próximas de mim que tem um
relacionamento legal também eu eu gosto de pensar sobre a morte delas porque é o que eu te falei nos momentos que eu tô com aquela pessoa eu sinto que estarei mas eu não vou ficar no Instagram entendeu ali no celular sendo que a pessoa tá do meu lado aqui poderia estar tendo uma relação interessante fazendo alguma coisa legal conversando sei lá então eu acho super importante cara pensar nessas coisas a gente precisa pensar sobre isso e a gente também precisa pensar o que é importante para nós se a gente tiver essa possibilidade de resolver ter
esse tempo até a nossa morte assim a gente sabe de que ela pode estar ali próximo sei lá se você descobrir um adoecimento não que que é importante para você né então o que é importante mesmo que aconteça só morte abrupta né seja de se você quer ser cremado se você quer ser enterrado você quer estar com uma roupa chique quer uma roupa importante para você gente eu levo esses temas meus pais eu leve esses temas para os meus pais né porque eu levo assim eu estudo e leva para minha prática então e eu quero
saber o que que é importante para eles e eu falo que é importante para mim e eu os meus amigos também porque olha que interessante quando a gente fala a gente acha que a sua família né mas às vezes pode ser que a gente não tem a nossa família ali do lado né E aí se os nossos amigos né também tem sempre alguém que é importante ali você tem um vínculo mais próximo que você pode compartilhar e a pessoa saber né as pessoas que eu atendo né Eu não quero dar trabalho não velho eu quero
pode sei lá aí você faz o que você quiser joga no mar guarda sei lá faz uma coisa leve então ó tá vendo é isso eu faço uma coisa leve né Tem gente que fala né Eu gostaria de ser cremado em tal lugar você enterrado em tal lugar porque eu vou estar próximo né as pessoas Às vezes tem alguém né compram ali né que tem isso praticamente tinha muito isso né de você comprar né um terreno ali né nossa amizade tinha essa venda né constante E se a gente fala é se a gente fala a
morte tem a morte que ela é comercializada né então tem a morte que é comercializada também por exemplo de Paixões né a pessoa morre você tem que e rápido atrás de caixão tem que fazer burocracia né tem que ver um local para você enterrar se for enterrar então tem isso é burocrático então a gente tem que começar a pensar sobre isso porque em algum momento isso vai chegar para nós certo então a gente poderia pensar planejar Mas isso não quer dizer que a morte está chegando tá ela não tá batendo na sua porta porque você
tá pensando sobre isso então Isso facilita né então eu quero ser enterrado em tal lugar ou se eu for cremado as minhas cinzas eu quero que jogue no Marx numa praia ele deixa o dinheiro né deixa o dinheiro de volta para você e para essa praia e que ou na minha cerimônia Toca uma música x eu brinquei né não é isso ainda que eu quero mas eu falei pensou eu quero que todo mundo que no meu no meu velório tem a fotos assim de cada um num registro de um momento comigo na minha vida sabe
porque é isso né pô isso é legal mesmo então tem isso sabe e tem também por exemplo se você tiver num processo de uma doença grave ali você também fala Olha eu não quero ficar eu não quero sentir dor ou falta de ar ou né Eu não quero ficar ligada por aparelhos que também tem umas você pode também pode pensar sobre isso O que é importante também até você chegar na morte você viver até o dia da sua morte e o viver é Trazer isso qualidade até na hora que você partir sensacional Então acho que
vale pensar sobre isso então tudo que isso que a gente tá falando a gente tá falando sobre a vida Então olha como é e de novo não tô aqui excluindo e desvalidando o sofrimento hoje quem tá no luto ali pelo contrário pela toda mensagem que eu percebo de você é que esse sofrimento Na verdade ele não deve ser excluído ele deve ser ouvido e quem tá ali no luto precisa é conhecer que que é isso eu vou sentir pessoa foi muito importante para mim e se eu não olhar para isso fica um pouco mais desafiador
a gente investir na vida nas outras relações e trazer novos sentidos para essa relação que eu tive com aquela com aquela pessoa com aquele cachorro aquele lugar então porque eu vejo assim tem muitas pessoas também né que hoje tem se exposto mais para falar da perda do seu Pet antigamente a gente não via isso Hoje eu tô vendo um movimento na internet né diz por isso mesmo eu perdi né o meu cachorro eu perdi uma gata tá difícil para mim porque às vezes também não autorizado sabia sofrendo por um cachorro Como assim você tá sofrendo
por um gato ou por qualquer outro animal Olha como a gente é nós não somos gentismos nem um pouco né mas a rede social também trouxe um fato muito importante é de acolhimento Então se a gente for ver né hoje as pessoas expõem mais os seus lutos nas redes sociais né e a rede social vem com um recurso de acolhimento as pessoas Às vezes você nem conhece né mas só de estar ali né recebendo esse afeto e de você poder verbalizar que tá doendo e às vezes muitas pessoas já passaram por aquilo também elas sabem
a dor que você tá sentindo a gente se identifica né fala assim Nossa eu me identifico E aí às vezes eu sei talvez o movimento que eu possa fazer para acolher a dor do outro isso sim então por isso que existem muitos grupos né terapêuticos para determinado tipos né de lutos né existem outros específicos como eu falei dos mediadores para pais luto do homem já ouviu falar do homem então tem alguns grupos falando sobre luta do homem porque parece que homem não pode sofrer tem que ser forte tem que dar conta então e aí eles
não encontram espaço para serem colhidos então tem esses grupos específicos o interessante isso interessante é bem gente né que seria tudo isso imagina que a gente ia conversar aqui sobre tá como lidar não é muito mais interessante mas profundo mais único mesmo e necessário do que eu imaginava para ser sincero porque eu falei para você antes de da gente começar aqui que tipo nunca eu recebo muitas mensagens das pessoas falando Ah faz um episódio sobre o luto e tal Mas tirando a minha cachorra que morreu e o meu bisavô quando eu era tinha 8 10
anos de idade eu não passei por nenhum outro luto sabe passei por nenhuma situação dessa assim de morte de alguém algum vínculo de alguém ou algo com vínculo então eu não eu não enxergava realmente o valor assim de talvez conversar sobre isso mas hoje eu percebi como interessante aí com bom a gente sabe dessas coisas eu vindo para cá fiquei pensando Nossa onde é que surgiu quando comecei a ouvir sobre luto Na verdade o meu interesse era sobre a morte e luto mesmo eu não era muito falado sobre essa palavra luto eu vejo que ficou
mais é claro já existe na literatura claro né mas ficou mais Evidente mesmo a partir da pandemia então isso ficou as pessoas falar falam mais sobre isso verbaliza mais sobre isso mas é interessante que elas verbalizam mas é isso né não sabem tudo que envolve em luto eu acho que o principal assim da nossa conversa que eu percebo é aceitar a morte e aceitar o sofrimento que pode vir da morte de alguém próximo né Mas você falou da sua cachorra né não tive nenhum lucro Mas às vezes não que a sua cachorra não tenha sido
significativa né uma o vínculo com ela mas talvez o seu processo é isso também tem cada um vai viver esse luto luto não quer dizer que eu vou ficar naquela tristeza numa melancolia ou num processo de Sofrimento intenso não quer dizer isso às vezes você vai você chora você sente e cada um tem um jeito de reagir e sentir enfim entendeu né porque senão a gente fala nossa não chorou Então tá chorando essa pessoa que morreu na novela você começa a olhar para todo mundo né [Música] nossa no dia seguinte ele tava ali no foi
viajar no dia seguinte mas nossa tá viajando como que ele pode viajar a gente quer enquadrar quer que é definir como se sobe também tem isso eu não sei como eu vou lidar quando alguém algum pessoa de vínculo próximo morrer mas tanto com esse meu bisavô quanto com a cachorra foram parecidos assim eu fiquei eu chorei mas eu não fiquei desesperado e eu fiquei muito pensativo você fica pensando muito assim sobre a vida sobre a planos eu né sobre a vida sobre a morte a minha cachorra lembra que eu fui enterrar ela também eu gostei
de ter enterrado minha cachorra igual choveu no dia então foi bem cinematográfico mas ter feito esse tal foi bem importante eu acho sabe me ajudou a lidar bem acho e até então até você ter falado sobre os rituais achava que eu não importava muito com os rituais porque eu falava crema aí e tá tudo bem tá tudo certo mas é um ritual também né não deixa de ser mas ok também né é isso a gente que faz sentido para você Então é isso que faz sentido para você como que a galera pode te acompanhar você
produz muito conteúdo assim sobre esses assuntos como é que é poderia produzir mas assim na verdade a minha página que é mais eu uso o Instagram em Instagram Facebook linked também acabou publicando umas coisas mais muda um pouquinho né um perfil são mais falam que eu falo sobre a vida né Eu não eu aqui a gente trouxe até alguns conceitos sobre a morte morreram de luto né mas eu não trago muito isso de conceitos partes teórica ali né que geralmente as pessoas abordam né eu trago muito sobre a vida e reflexões mesmo né sobre sobre
isso né adorei [Música] muito bom muito bom agradeço espero que para vocês tenham feito sentido acho que que é isso tem que conectar né então a informação tem que a gente tem que conectar e produzir algo a partir disso né então fazer esse caminho aí muito bom obrigada obrigado Deixa eu levar uma perguntinha o Lucas Bastos ele mandou uma pergunta aqui falando sobre uma situação pessoal dele mas eu vou pegar a pergunta dele vou modificar um pouco então só para servir para todo mundo Lucas Bastos perguntou alguém próximo dele morreu e aí os pais dessa
pessoa estão muito tristes muito maus como que ele pode ajudar essas pessoas que estão passando pelo luto Faz uma pergunta né Muito boa e o Lucas porque a gente não sabe como ajudar e às vezes a gente vai para aquele aquele otimismo da distração né então eu falo que a base do acolhimento então assim é estar para a pessoa ali naquele momento agora o que que é a pessoa está muito triste né então a tristeza ela pode fazer parte né então a gente também identificar isso porque às vezes isso nos incomoda E aí nós temos
que analisar o que que é que tá incomodando em mim dentro dessa história porque às vezes é isso a pessoa vai ficar triste e tá tudo certo é um momento agora se isso tá começando a tristeza deles né tá sendo uma frequente intensa ponto de eles perderem modificaram ou alterar aí algumas atividades do dia a dia de autocuidado né de funcionalidade de trabalho de produtividade Aí sim a gente tem que começar a Talvez pensar num acolhimento mais especializado né Então seja você indicando um lugar que faça esse grupo isso que eu geralmente faço né com
algumas pessoas entendendo como foi esse processo dessa dessa morte como a gente aqui falou dos mediadores Do Luto é eu vou vou ver que talvez aquela pessoa num grupo de apoio onde a gente tem muitos grupos de apoio para enlutados de paz né pais e notados né ou por exemplo você pode ajudar nisso na escuta Sabe às vezes a gente às vezes nós Pensamos muito que eu tenho que ficar falando eu tenho que ser tão produtivo ali naquela relação e às vezes a escuta é o silêncio por ali né falar que pode contar com com
a pessoa então existem diversas ajudas precisam entender um pouco como está essa pessoa dentro dessa tristeza tá entendendo o que tristeza não é patológico né então só é só entender como que esses pais se encontram né aí pensando que são pais né que perderam um filho aí a gente entra nos mediadores né que é mais desafiadores sensível isso então agora sim você falando sobre isso olha a gente tem diversos grupos eu posso citar aqui não tá a gente tem na página no Instagram se você procurar pelo vi tá alegre Vi tá alegre tá é um
grupo especializado nisso na acolhimento né pessoas né Por suicídio tem materiais tem cartilhas muito legais lá porque aí é um luto mais delicado Então porque olha isso a gente tá aqui tanto falando da vida né E quando alguém né tem este ato né e que não é a gente também tem que tomar cuidado com as nossas linguagens né que é de você tirar sua vida porque isso não tá tirando a vida dele tá falando né a pessoa que se suicida Ele tem ele tá falando que ele tem um sofrimento muito importante ali né E que
na verdade ele queria viver mas ele não tá encontrando Mas e a gente acha que a morte Ali vai cessar nosso sofrimento né também tem isso a morte Como cessar sofrimento né e a perspectiva de algo melhor lá na frente né ou seja quem acredita dentro da fé né a gente também tem esse olhar sobre a morte né então eu vejo que é um grupo de um grupo de apoio especializado tá aqui eu te dei esse né mas tem lá você vai encontrar outro outras fontes de apoio também tá bom então é importante sim por
isso que eu falei né Agora você falou do suicídio é um dos mediadores importantes eu não lembro número e tal foi um especial Setembro amarelo e lá o cara também recomendou Alguns alguns grupos legais também então se quiser ir lá conferir para ver o que que ele recomendou e no que a Lu falou também acho que é super válido Lu então muito obrigado valeu todo mundo todos os links da luta aí na descrição Então vão lá acompanhar ela é isso obrigado Mais uma vez obrigado todo mundo até a próxima tchau
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