A VERDADE Sobre Dubai..

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Dubai, a cidade que parece uma Las Vegas do Oriente Médio, esconde segredos sujos de como as coisas ...
Video Transcript:
Quando se fala nessa cidade reluzente,  o que se passa na cabeça da maioria das pessoas é sua modernidade e luxo, seja  nos shoppings, fontes e arranha-céus. Mas tudo não passa de uma farsa. O que quase ninguém sabe é que por baixo de tanto luxo, existe uma Dubai  completamente diferente da que conhecemos e completamente oposta daquilo que vimos.
Ainda há alguns anos, a Velha Dubai era basicamente apenas um porto no Golfo,  sem muita riqueza ou atração. Graças a visão de Mohammed bin Rashid Al Maktoum  o lugar se tornou o que hoje conhecemos. Apesar do visual moderno, e opções de passeio  diversas e divertidas que a fazem parecer uma Las Vegas do Oriente Médio, Dubai é  mais controversa do que se parece.
Fazendo parte de um dos sete principados dos  Emirados Árabes Unidos, ela é governada por um ditador, sob as regras do Islã. Por isso, se um dia você for visitar Dubai, fique de olho! É comum histórias de estrangeiros que foram a trabalho ou passar as férias em Dubai,  e acabaram sendo detidos ou julgados a prisão por conta de uma má conduta que não faziam  ideia que era considerado um ato ilegal em Dubai.
Entre exemplos está tocar uma pessoa,  ou até consumir álcool, mesmo sendo algo bem comum no lugar. E até um caso controverso de uma  norueguesa que foi presa depois de ser estuprada. Além de que é bom ficar de olho também no  que se diz na internet quando estiver por lá.
É estritamente proibido para qualquer um,  expressar opiniões políticas contra o governo, na verdade, é estritamente proibido  criticar qualquer característica do país. Se você acha que isso já quebrou o seu encanto  pelo famoso ponto turístico, ainda nem começamos a falar sobre os maiores problemas de Dubai. Mesmo sendo um grande contribuinte para o desenvolvimento tecnológico e biotecnológico do  mundo, em termos de desenvolvimento humano Dubai está longe de alcançar sequer um ponto favorável.
Quando vemos aqueles grandes arranha-céus que envolveram bilhões de dólares, poucos pensam  em quem colocou essas estruturas no lugar. Pouco se é falado, mas as grandes torres de Dubai  são construídas a partir de mão de obra barata de imigrantes. Esses imigrantes geralmente vindos  da Índia e Paquistão deixam seus paises iludidos por uma melhor condição de vida e acabam caindo  em um esquema de trabalho análogo a escravidão, sendo obrigados a trabalhar o dia todo até  mesmo no verão de Dubai, quando turistas e locais são orientados a não passarem mais  de cinco minutos ao ar livre nessa época.
Como se não pudesse piorar, se você for a Dubai  e se deparar com um engarrafamento de caminhões tanque pelas ruas de Dubai, não se assuste. É  apenas a transferência diária de esgoto da cidade. Dubai, uma das cidades mais luxuosas do mundo  não tem um sistema de esgoto adequado e precisa todo dia carregar sua própria merda!
Se você está surpreso com todas essas informações, fica no vídeo que eu te explico tudo. Apenas em 50 anos Dubai passaria de uma  pequena ilha para uma grande metrópole, abrigando o maior shopping do mundo, o arranha-céu mais alto e muitos milionários . Até 1971, Dubai era comandado pelo governo britânico, assim que deixou de ser uma colônia  integrou outros seis emirados próximos e se transformou nos Emirados Árabes Unidos,  apesar de juntos formarem uma federação, cada emirado possuía autonomia e seu  próprio príncipe, também chamado de emir, que domina e governa com poder absoluto.
N Em meados do séc. 19, Dubai era uma pequena vila de pescadores, mas por conta de seu  ponto estratégico no mapa, ela servia de porto para navios que iam do Reino Unido à Índia. Com o passar dos anos a exploração de pérolas se tornaria sua principal fonte de renda  da economia, e apesar de um bom mercado, esta não era uma indústria segura para a economia.
Depois da Segunda Guerra Mundial, quando os pouco mais de vinte mil habitantes  haviam passado uma época de escassez, seus governantes assinaram um acordo com o governo  britânico para a procura de petróleo no local. Nos anos 60, a pequena ilha no Golfo Pérsico  encontraria aquilo que seus vizinhos já haviam encontrado há muito tempo. Petróleo!
Ainda assim, a quantidade encontrada era muito  inferior à quantidade de petróleo encontrada em Abu Dhabi, que era dez vezes maior. Mas mesmo assim, a visão revolucionária do Sheik Rashid Al Maktoum transformaria  aquela pequena ilha em um dos principais pontos turísticos do mundo em apenas 50 anos Tendo percebido que a quantidade de petróleo encontrada, embora suficiente para construir  riqueza era menor se comparada aos emirados em volta, Maktoum, sabia que não podiam  se tornar dependentes do recurso. Por isso ele decidiu usar a riqueza advinda do  petróleo para o desenvolvimento da cidade, incrementando o turismo e serviços financeiros.
A ideia atraiu milhões de pessoas vindas do mundo todo, ultrapassando a população local que hoje  representa apenas 5% dos habitantes de Dubai. Os imigrantes eram atraídos pelas  leis tributárias facilitadas, e milionários do mundo inteiro passaram a levar  seus empreendimentos para Dubai, o que contribuiu para o crescimento acelerado da cidade que viu  seu PIB subir 13% ao ano entre 2000 e 2005. Com o passar do tempo, a economia da  cidade conseguiu se diversificar e atualmente o petróleo representa menos de 1% por  cento da economia, enquanto o turismo chega a 20%, sendo o quarto destino mais popular do mundo. 
Isso permitiu que Dubai não ficasse à mercê de mercados econômicos instáveis como o petróleo. Por isso, a fim de se afastar ao máximo da instabilidade do petróleo e ao mesmo tempo  produzir uma fonte de energia mais econômica e sustentável, Dubai anunciou que pretende até  2050, ter 44% da sua energia sendo produzida por fontes de energia renovável, aumentando  em 40% a eficiência energética da cidade Recebendo anualmente milhões  de turistas, o turismo vem se provando um dos maiores motores da economia  de Dubai, tendo apenas o setor movimentado U$28 bilhões de dólares antes da pandemia. Mas nem tudo é um reflexo da organização econômica que a cidade passou, e por trás  dos panos as coisas são bem diferentes.
Apesar do que se mostra por fora, Dubai  está longe de ser uma cidade moderna, dentro dos limites dos Emirados Árabes  o lugar é governado por uma política não democrática e seguindo as leis islâmicas. Em 2021, o mundo ficou chocado com a história de Sheikha Latifa, filha do governante de  Dubai que foi sequestrada por ordem do pai e mantida prisioneira. O caso foi denunciado  pela BBC que trouxe à tona vídeos secretos da menina no suposto isolamento.
Em 2000, sua irmã Shamsa sofreu com as mesmas condições de confinamento, e  até hoje não se sabe qual a sua situação, enquanto Latifa possui uma aparente  liberdade depois da repercussão do caso. Regulamentada por leis absurdas na visão  do ocidente, turistas acabam sendo levados presos por situações como tocar em uma pessoa,  trocar intimidades em público, como um beijo, e postar uma crítica sobre o país no Twitter. Em 2013, um caso teve grande repercussão mundial.
A norueguesa Marte Deborah Dalel denunciou um  estupro. Mas seguindo o conselho de um colega de trabalho que disse que seria difícil provar o  crime, dias depois ela se retratou, dizendo que foi consensual, e dessa maneira ela conseguiria  sair do país. No entanto, ela foi condenada a dezesseis meses de prisão, a acusação alegava  a falsa denuncia de estupro, ingestão de bebida alcoolica e ainda que ela havia tido relações fora  do casamento.
O caso gerou muita mídia no mundo inteiro e ela acabou sendo absolvida. Mas em Dubai nem só estrangeiros sofrem grandes represálias. O governo dos Emirados Árabes possui uma ditadura opressora tendo já sido  denunciada por inúmeras organizações de defesa dos direitos humanos por conta de sua política  violenta contra opositores e críticos do governo, sua população não possui nenhum direito  de liberdade de expressão e constantemente jornalistas, ativistas e acadêmicos são condenados  injustamente por desagradar as ordens do governo.
Mas o inferno não termina aí. Quem vê os arranha-céus de Dubai construídos bem ao meio do deserto dificilmente  se preocupa em como eles ficaram em pé. Em uma reportagem da Folha de São Paulo em 2009,  o jornalista Johann Hari descreve a história de Sahinal Monir de Bangladesh, que recebeu a  proposta de trabalhar em Dubai apresentada por um agenciador.
Com uma proposta para ganhar mais do  que ele fazia em sua cidade, ele decidiu ir com a esperança de uma vida melhor para ele e a família. Chegando lá, seu passaporte foi retirado de suas mãos e ele descobriu que trabalharia  por 14 horas no deserto e receberia menos do que havia sido proposto, além disso ele  deveria pagar a dívida da viagem à agência, o que duraria ao menos dois anos. Sem ter  como voltar para casa, o jeito foi trabalhar.
O dormitório em que eles dormem não tem ar  condicionado ou ventilador, fede a excremento e é cheio de mosquito. Eles carregam tijolos e  blocos de cimento pesado em um calor de 50° C e relatam que por conta disso ficam dias sem urinar  por conta do tanto de suor que produzem durante o dia. Se por acaso passarem mal e ficarem  sem ir trabalhar são descontados no salário.
Para piorar, inúmeras empresas de construção  foram embora de Dubai depois da recessão em 2008 e muitas foram sem devolver os  passaportes dessas pessoas. As que ficaram não pagaram salários por meses. O consulado da Índia em 2005 chegou a registrar a morte de 971 indianos em Dubai, a ONG  Human Rights Watch afirma que essas mortes são ocasionados pelo calor, pelo excesso de trabalho  e suicídio, mas são ocultadas pelas empresas.
Apesar de essa ser uma reportagem com quase  quinze anos, a situação não mudou em nada. Em um dos eventos mais importantes de Dubai  e do mundo, a Expo Dubai, que reúne pessoas do mundo inteiro durante seis meses a cada  cinco anos, discutindo inovações, tecnologia, cultura e outros temas importantes, sofreu  um verdadeiro “Exposed” em sua última edição. Assim é nomeado o documento lançado pela  Equidem, um instituto de caridade que luta pelos direitos humanos e trabalhistas.
O nome  escolhido faz relação do nome do evento com a palavra ‘exposição’ em inglês. Muito corajosa,  a Equidem lançou na feira mundial o relatório com cerca de 40 páginas denunciando as más  práticas trabalhistas dos Emirados Árabes Unidos, que ocorrem principalmente na cidade de Dubai. O documento expõe as péssimas condições dos trabalhadores, em sua maioria imigrantes, até  mesmo na própria Expo.
O documento reafirma as denúncias de exploração, e coloca em vista o  endividamento forçado em que os trabalhadores são submetidos para chegar ao país, mesmo sendo  essa uma prática ilegal nos Emirados Arabes. Segundo o documento, 37% dos trabalhadores  entrevistados na Expo 2020 relataram três ou mais situações que indicavam trabalho forçado  e 20% cinco ou mais. Onde 83% afirmaram terem pago taxas de recrutamento, e de não receberem  salários em dia ou sequer completo.
A situação piorou ainda mais na pandemia quando esse salário,  que já não vinha completo, foi cortado em 75%. E alguns desses trabalhadores assinam contrato de  trabalho sem saber o que há escrito neles, já que eles são forçados a assinar sem que o documento  esteja traduzido para a sua língua materna. O documento ainda expõe o preconceito e a  xenofobia, onde um terço dos entrevistados disseram ter passado por discriminação no  local de trabalho.
Sendo os asiáticos os mais discriminados, um imigrante paquistanês afirmou: “Sim, eles discriminam muito na hora de dividir o trabalho, os asiáticos recebem os  trabalhos pesados e salários piores, enquanto os europeus e os árabes desempenham  funções mais leves, com grandes salários. Os asiáticos são os primeiros a perder os  seus empregos para qual trabalharam tanto. ” Apesar do assunto ter entrado em várias pautas  da Expo 2020, com o governo prometendo inspeções de terreno e redobramento de esforço  para combater este tipo de trabalho, muitos especialistas acreditam que as  propostas de ação dadas pelo governo não chegaram nem perto de mudar toda a situação.
Se você acha que a situação em Dubai não poderia piorar então você deveria saber dessa. Provando ser o local mais extravagante do mundo, Dubai abriga o Burj Khalifa, o prédio mais alto  do mundo, com 828 metros de altura e 160 andares, sendo considerado representante  do “coração e alma de Dubai''. E quem poderia imaginar que o coração e a alma  da cidade mais moderna do mundo não teria esgoto?
Mas porque não fazer um sistema de  esgoto para o maior prédio do mundo? Durante Há alguns anos atrás um vídeo que  mostrava uma fila enorme de caminhões indo para o tratamento de esgoto em Dubai rodou o mundo. O que fez todos se perguntarem, mas porque a cidade considerada mais moderna  do mundo sofre com algo tão banal?
Atraídos pelo trabalho e as leis tributárias  facilitadas , milhares de imigrantes chegaram na cidade, muitos deles vindo da Índia e do  Paquistão para trabalhar. A cidade assim, cresceria 300% em sete anos e isso ainda no  final da década de 1960 e início de 1970, a partir dali ela cresceria mais e mais. Em 1990, a modo de comparação, havia apenas um arranha-céu na cidade, atualmente possui mais  de 400.
Com esse crescimento acelerado ficou difícil para a cidade acompanhar em estrutura,  logo o sistema de esgoto da cidade passou a não suportar tudo que a cidade produzia. Em 2010,  o único sistema de tratamento de esgoto da cidade funcionava com o dobro de sua capacidade. Com isso, novos arranha-céus tiveram que achar outra solução para descarregar seu esgoto.
Só o Burj Khalifa com toda sua magnitude tem capacidade de produzir 15  toneladas de esgoto todos os dias. Além disso, o prédio estava sendo construído  durante um tempo sombrio em Dubai. Em 2009, a cidade foi atingida pela recessão por conta  da crise de 2008 que atingiu o mundo.
Com uma dívida de US$58 bilhões de dólares, tendo  que pedir dinheiro emprestado ao Banco Central de Abu Dabhi para pagar a dívida,  parecia que a cidade de ouro afundaria. A solução do governo foi atrair  turistas. Com isso, a construção do Burj Khalifa foi acelerada e o problema  com o sistema de esgoto deixado de lado.
Os responsáveis pela obra do prédio, sabendo que  o esgoto da cidade não suportaria a carga vinda do prédio, acharam mais fácil descarregar todo  o esgoto do prédio em caminhões e levar para usinas de tratamento fora da cidade.  Outros projetos seguiram o exemplo. Isso ocasionou para a cidade um congestionamento  de caminhões lotados de esgoto nas ruas de Dubai.
Mas com tanto caminhão e com relatos de  uma espera de 24 horas para descarregar o caminhão alguns motoristas passaram a  descarregar os dejetos em lugares inapropriados, ou simplesmente no meio do deserto e mar, causando  problemas ambientais e contaminação da água. Em 2019, o governo anunciou um empreendimento de  bilhões de dólares para solucionar o problema de esgoto. O projeto visa construir enormes túneis,  imitando o sistema de grandes metrópoles para ser finalizado em 2025, antes tarde do que  nunca, é hora de se preocupar com algo que não mostra o poderio, mas que é essencial para  a sobrevivência do dia a dia dos moradores.
E ai, qual é a sua opinião sobre Dubai?  Comenta aqui embaixo e dá uma olhada no que o pessoal tá falando sobre isso. Se você quer fazer de 2023 o melhor ano da sua vida, eu acabei de gravar uma  aula onde eu te mostro como utilizar o que é chamado de Mecanismo Oculto pra criar um  negócio absurdamente lucrativo e escalável, pra assistir é só acessar link  aqui na descrição aqui em baixo, ou apontando a câmera do seu celular pro QR code  que tá na tela enquanto essa aula ainda tá no ar.
Agora, pra descobrir o que está acontecendo com  Lisboa e os problemas que Portugal ta passando, confere esse vídeo aqui na tela. Aperta  nele que eu te vejo lá em alguns segundos. Por esse vídeo é isso, um  grande abraço e até mais.
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