Chico de Oliveira | O ornitorrinco: será isso um objeto de desejo?

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Na sociedade brasileira o mais arcaico convive com o mais moderno. Um país que guarda profundas aber...
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[Música] da série o desejo de Ian capelato será isso o objeto de desejo com Francisco de Oliveira o Brasil é um animal estranho um animal cuja evolução não apagou seus traços primitivos o arcaico e o moderno convivendo em perfeita desarmonia o animal Brasil tem bico de pato e corpo de mamífero um bicho difícil de definir quase uma aberração o sociólogo Francisco de Oliveira compara a sociedade brasileira a esse ser estranho o Brasil é um ornito Rin será esse bichinho tão tão feio uma espécie de equívoco da natureza Objeto de Desejo quer dizer o ornitorinco é
uma espécie de equívoco de Deus ele deu-lhe um rabo de réptil mamas que não têm peitos mais corre pelos pelos um esporão venenoso bico de pato bota ovo quer dizer algo mais [Música] esdrúxulo só darv mesmo reconheceu que aquilo era um bicho essa imagem eu uso para descrever a sociedade brasileira porque a sociedade brasileira eh no estágio em que chegou é uma espécie de ornitorrinco ela tem convivendo no mesmo corpo eh várias idades eh da evolução ela tem os muito ricos e Os Miseráveis Ela tem os apartamentos de 1000 M qu e as favelas de
10 m qu ela tem diferenças abissais ela não é produto do atraso esta que é a surpresa esta que se formou que chegou ao ponto em que chegou não é produto do atraso nós costumávamos no passado nos queixos do atraso brasileiro e atribuir tudo ao passado di Dizem que o passado não perdoa o peso do passado na formação da sociedade é [Música] imenso ele nos legou aquilo que talvez seja o mais forte calcanhar de Aquiles da sociedade brasileira ele nos legou o escravismo esta sociedade foi formada por trabalho escravo isso tem repercussões enormes ainda hoje
parte da nossa forma de ser deve-se a essa preeminência a essa impregnação escravista que penetrou por todos os poros da sociedade brasileira Eis um belo tema para se analisar pelo ângulo do desejo esse desejo que frequentou as mentes e as pções dos colonizadores dos proprietários dos Barões do açúcar e do café esse desejo que rebaixou a dignidade de homens mulheres dizia Nabuco Talvez o nosso maior liberal de todos os tempos que o escravismo degrad o escravo e corrompia o [Música] proprietário é a escravidão que é má e obriga o senhor ao não se pode mudar
sua natureza O Bom Senhor de um mau escravo seria mais do que um acidente feliz o que nós conhecemos é o Bom Senhor do escravo que renunciou à própria individualidade e a um cadáver moral mas esse é bom porque trata bem materialmente falando o escravo não porque procure levantar nele o homem aviltado nem ressuscitar a dignidade humana morta essa herança é pesada mas o ornitorinco não é um produto do atraso ao contrário o ornitorinco esta formação em que sobre o atraso montou-se um sistema econômico que tem setores mais avançados convivendo não apenas convivendo funcional o
atraso nossa esperança Em décadas pretéritas é que o progresso chamado a industrialização fosse capaz de derrocar de uma vez por todas os estigmas do atraso brasileiro e daquilo que Ele nos legou uma ingenuidade política nos levava a pensar que as formas superiores do capitalismo correspondem ou corresponderia formas superiores de estruturação política e de sociabilidade a história nos pregou uma peça formidável porque o capitalismo entre nós foi capaz de armar esse bicho estranho funcional aquilo que era que eram os atributos do atraso que quer dizer funcionalizar os atributos do atraso e transformar esta sociedade no [Música]
ornito a favela que era uma solução precária dos Pobres para finalmente viver nas cidades e que a promessa moderna era de substituir a favela por casas por residências e com o mínimo de dignidade a favela ao invés de extinguir-se se expandiu nas cidades brasileiras acolhendo não caponeses que é uma solução era uma solução eh na vida rural brasileira mas a favela tornou-se a forma de moradia predominante dos Pobres nas cidades brasileiras e Vejam o que é funcionalizar a pobreza funcionalizar o atraso Torn o ovo do Ornitorrinco compatível com suas mamas o Ornitorrinco é isso ele
[Música] funcionalização a pobreza era um desafio era um desafio a ser vencido para o liberalismo o neoliberalismo do s do fim do século XX e do princípio do século XX a pobreza é funcional ao funcionamento do [Música] sistema vejam de novo olhem as cidades e o que que a gente vê em cada esquina há uma multidão de desempregados vendendo o que sobra nas feiras ou contrabando do Paraguai quer dizer Eles não estão desocupados eles estão desempregados mas não Desocupados o capitalismo logrou Essa façanha de tornar aquilo que Marx pensava que era o exército de reserva
o capitalismo conseguiu transformar essa população desempregada em funcional para o seu funcionamento os bem intencionados e piedosos falam de inclusão social como se no mundo da mercadoria pudesse haver alguém excluído o mundo da mercadoria inclui a todos mesmo esses que estão desempregados e estão incluídos nos circuitos da comercialização reparem bem nenhum desses produtos provém de nenhuma atividade pessoal são todos produtos industrializados portanto são produto não do atraso Mas da forma pela qual o capitalismo no Brasil soube aproveitar e refuncionalizar a seu favor desemprego miséria migração eh Campo cidade e hoje migrações dentro da própria cidade
daí que todas as intenções piedosas são incapazes de radicalizar essa questão daí todos os bem intencionados formam suas ones para socorrer a pobreza para dar-lhes dignidade para ajudá-los a se constituirem como cidadãos quem vela por isso esperando na esquina está o estado de exceção em que se transformou a sociedade brasileira o Brasil hoje o Brasil ontem Brasil talvez de 880 para cá 84 para cá eh talvez a gente pudesse falar assim de um de um momento específico que aconteceu o Brasil perdeu um um desejo mais puro de autonomia então de se tornar esse sujeito desejante
um país com desejo próprio e ficou um país infantil um país que eh eh meio que redimido meio que aonde a pobreza Dos sentidos a pobreza do desejo passa a ser uma identidade Então qual é o desejo que nasce não nasce um desejo do sujeito nasce um desejo do grupo um desejo do sistema como eu não tenho um desejo o que que se país esquecer da vida o que que se Aonde esse país quer chegar como eu tenho vários partidos Várias pedagogias Vários várias Flechas vários sentidos eu não tenho a onde A onde chegar isto
gera ausência de identidade ausência de identidade gera a violência gera o crime gera o suicídio e gera patologia na sociedade brasileira a exceção virou a regra para o sociólogo Francisco de Oliveira um problema grave que tem na história um precedente perigoso na Alemanha derrotada após a Primeira Guerra um artigo da constituição estabelecia que o presidente eleito poderia governar por decreto o que era para ser usado em situações de emergência se tornou mais tarde uma arma nas mãos de Hitler o estado de exceção em qualquer sociedade coloca a democracia em risco estado de exceção foi pesado
pelos constituintes de Weimar como uma espécie de válvula de escape para romper sempre deixar irromper a força Renovadora E com isso pensado para proteger a democracia é uma construção teórica sugeres todos os estados modernos T na sua constituição o artigo famoso artigo 48 da Constituição de vaim aquele artigo que trata de em situação excepcional a regra poder ser rompida para dar lugar a uma solução que assegure a permanência de valores e regras Democráticos o capitalismo contemporâneo burlou e transformou a exceção em regra Vivemos um estado de exceção a cidade é hoje por Excelência o lugar
da exceção o lugar em que a norma transmutou se em sua búa permanente essa burla vem desde lá de baixo essa burla vem exatamente de considerar-se que o desemprego é uma espécie de Fatalidade em considerar-se que o desemprego não é mais conjuntural mas veio para ficar Quais são os exemplos no Brasil é um estado de exceção que mantém a pobreza funcionalizado que renunciou à promessa da modernidade de elevar a todos os cidadãos a condição de [Música] igualdade o primeiro que tendo cercado um terreno decidiu dizer isto é meu e encontrou gente simples o suficiente para
Acreditar nele foi o verdadeiro fundador da sociedade civil quantos crimes guerras e mortes quanta miséria e quantos horrores não teriam sido poupados ao gênero humano por aquele que ao arrancar as cercas ou aterrar os fossos tivesse gritado aos seus semelhantes não deem ouvidos a este impostor Vocês estarão perdidos se se esquecerem que os frutos são de todos e que a terra não é de [Música] ninguém sociedade pode parar estamos comemorando crescimentos pífios de 2 a 3% ao ano gabam de termos conquistado a estabilidade monetária só os tolos se garam de estabilidade monetária Isso é uma
enorme equívoco teórico e prático quer dizer o Brasil se construi por fora da moeda e não por dentro da moeda o pouco que conseguimos conseguimos por fora da moeda e não através de uma moeda estável quando houve moeda estável na primeira república o fracasso foi Total dessa maneira e por esses caminhos ornitorinco encontra-se no impasse tal como Darwin percebeu lá na Austrália chegou e disse aqui a evolução parou não vai nem pra frente nem para trás ele não volta a ser dinossauro e não se completa com mamífero Este é o destino de sociedades como a
nossa então estaremos sempre repetindo e estaremos sempre eh dependentes do que se passa lá fora das conquistas e dos avanços que podem ser logrados lá fora Essa sociedade perdeu a sua autonomia deu a sua capacidade de criar ela própria seu caminho o capitalismo contemporâneo detesta a política ele constitui-se como exceção exatamente aí ao colonizar inteiramente a política a característica intrinsicamente revolucionária desse sistema de produção cria um limite que é um limite invisível mas cria imediatamente um limite que só a política pode contornar mas ao mesmo tempo ele elimina a [Música] política a política é importante
para nós apesar das políticas ele é importante para nós para o cidadão comum porque a política é o meio meio inventado uma das mais formidáveis invenções do ocidente é o meio pelo qual as etrias de poder são corrigidas a economia capitalista é por definição um modo de produzir concentrador e excludente quem corrigiu essas assimetrias de poder que o poder econômico cria foi a política essa invenção formidável do ocidente mas em seu caminhar o capitalismo tem horror às regras ele tem horror intrinsecamente seu modo de eliminar o concorrente tem horror às regras a política foi capaz
de domar a economia e o pouco que que que se tem o pouco que se logrou durante os últimos 300 anos de domínio do domínio capitalista logrou se devido a política logrou se devido à atividade política de homens e mulheres capazes de opor aos desígnios da economia a vontade política dos cidadãos di sem sindicatos por exemplo a tendência do sistema capitalista é de uma enorme Concentração da riqueza foi preciso uma invenção política para deter essa espécie de tendência intrínseca mas a evolução do próprio sistema apartou as capacidades cidadãs e hoje Ao tornar o trabalho humano
algo completamente banal Essa é a característica fundamental de Nosso Tempo É que o trabalho humano tornou-se banal e supérflu mas vocês poderão perguntar Essa não é a promessa do socialismo e tornar passar do reino da Necessidade para o reino da Liberdade isso tá inscrito no programa da modernidade isso tá inscrito Nos programas socialistas isso tá inscrito na Utopia Será que o capitalismo realizou essa Utopia de tornar o trabalho humano supérflu e banal a promessa era outra a promessa era passar do reino da Necessidade para o reino da Liberdade o capitalismo nos pregou a peça de
que não chegou o reino da Liberdade e o trabalho tornou-se banal e supérflu quanto maiores são as necessidades necessidades aliás como sabemos estando no terreno do desejo são socialmente construídas mesmo as necessidades chamadas mais elementares aquela de comer abrigar-se reproduzir-se são necessidades socialmente construídas o desejo fundamental é psíquico né então eu tenho o desejo de me manter forte vivo ter poder sobre as coisas que me dão vida Freud chamava isso de instinto de vida poder sobre minha alimentação poder sobre meus inimigos poder sobre as intemperes né as forças da natureza Esse é o desejo eu
eu preciso controlar isso né então eu tenho que buscar objetos que me deem poder sobre isso o social começa a fazer começa a se interpor ele começa a a trazer objet para eu fingir ou para eu imaginar que eu tô tendo poder então o social começa a construir objetos a gente chama isso de deslocamento eu desloco o desejo que é criador que é [Música] sublimatrice aí o social entra e diz você precisa comer farinha de tal marca salsicha e aí eu paro de caçar eu paro de plantar eu paro de E aí a gente vai
constituindo a sociedade Industrial que começa a dizer que necessidade que eu tenho e o desejo vai eh se transformando num desejo social então em eu eu preciso ter poder sobre isto é eu preciso comprar essa salsicha eu preciso comprar esta arma eu preciso comprar esta casa eu preciso comprar isto eu preciso comprar aquilo então a necessidade é a substituição do desejo original por um desejo social tá que é o sistema econômico que fica maior que o psiquismo maior que a autonomia maior que a saúde maior que a Lucidez maior que tudo e que tira crítica
tira tira o senso crítico então a promessa da banalização da superfluidade do trabalho não se traduz nem em liberdade nem se traduz em libertação do reino das necessidades mas no seu contrário essa outra característica abre-se toda para a exceção as necessidades impõe-se como excepcionais no sentido forte do termo impõe-se sempre como excepcionais qualquer investigação sociológica eh que busque entender os mecanismos da violência social os mecanismos da criminalidade todas apontam no sentido de que são as necessidades as que movem novo sujeito é a necessidade que se trabalharmos no terreno do desejo elas são permanentemente frustradas e
essa frustração permanente é uma espécie de transformação do desejo do seu oposto o desejo social quando satisfeito é um um desejo falso um desejo do engodo ele não é desejo do sujeito ele é um desejo objetal que acontece eu toco no objeto o desejo o prazer acaba e aí vem a frustração Então eu preciso de dois objetos e de quatro e de seis e às vezes você vai ver aquela criança que tem um poder econômico sair da loja de brinquedo com seis brinquedos para ver se ela seguro para E aí ela tá frustrada e ela
chega em casa ela tá irritada porque nenhum nenhum brinquedo Segurou o prazer dela e aquela outra criança muito pobre imagina que se ela tivesse um dos brinquedos ela teria prazer então a frustração tem na sociedade mosaico a frustração tem lugar tanto na sociedade rica economicamente como na sociedade muito pobre economicamente o excesso de frustração que existe nos dois lados começa a trazer uma sensação de vazio muito grande e a frustração ela começa a trazer um pensamento um sentimento de eh falta Lacan chama de Monk Monk mon netre Eu Eu Tá faltando alguma coisa em mim
e parece que essa coisa tá no outro Então você tem por exemplo as perversões que é a agressão física o estupro parece que o outro me tirou isso tá no outro que me falta na sociedade do ornitorinco a política está de mãos amarradas a política é um caminho de transformação por meio dela o cidadão pode reformar a sociedade no Brasil de hoje a política se tornou Refém Da a ação transformadora perde a força sobre esse assunto fala o sociólogo Francisco de Oliveira nós podemos pensar no estágio da economia brasileira que todas as necessidades poderiam ser
satisfeitas nós poderíamos pensar que do ponto de vista alimentar por exemplo coisa que não era assim nos anos 50 a agricultura brasileira deu saltos formidáveis de expansão e produtividade que a torna capaz de alimentar o conjunto da população brasileira daí o enorme mistério que é José Américo de Almeda um romancista do Regional dizia no seu livro O pior flagelo é morrer de fome na terra de Canaã dizer no lugar da abundância morre-se de fome então esse é o produto da forma pela qual o sistema brasileiro cresceu e hoje na sua exasperação ele dispensa a política
a política tornou-se irrelevante seja quem estiver no poder ele tá inteiramente submetido aos constrangimentos da economia esta é ir relev da política devia nos comover a todos uma crise política que não pode afetar a economia não merece esse nome tá se dizendo apenas que nós estamos aqui somos irrelevantes que o nosso voto em cada eleição é completamente relevante para mudar o sentido das coisas num país com as abais desigualdades brasileiras Neste País ornito a irrelevância da política é da maior gravidade significa que nós não temos poder para determinar mudanças no da sociedade brasileira significa que
esta colonização da política totalmente pela economia torna a cidadania absolutamente [Música] inútil exercemos o nosso poder Cidadão votamos em cada eleição e para Dizia um poeta popular Pernambucano para nada ele tinha um jeito muito engraçado e num Soneto muito curto ele deu a cutucada em Vargas and os cavalos tinindo as esporas través das coxilhas sai de meus pagos em louca arrancada Para quê Para [Música] nada nosso voto Vale coisa nenhuma nós não votamos no presidente do Banco Central votamos no presidente da república o Presidente da República tem pouco poder sobre o presidente do Banco Central
isto não é só Brasil gente vejam bem na Argentina na década anterior o congresso argentino votou a seguinte lei é da Constituição a paridade entre o dólar e o peso quer dizer Os argentinos elegiam o presidente para qu para nada porque um governante que não pode alterar o valor da moeda Nacional não serve para nada isso foi o exagero argentino que depois teve que ser revogado para poder ter algum sentido fazer política nós caminhamos mais ou menos na mesma direção essa absoluta colonização torna o exercício da política uma inutilidade devido a que como o sistema
econômico é fortemente assimétrico você não pode corrigir essas assimetrias de poder a não ser pela política quando a política perde Então essa capacidade estamos no pior dos Mundos o ornitorinco é esta consumação a Estranha combinação que a evolução terminou por conformar de mamífero que bota ovo tem bico de pato veneno de serpente não serve absolutamente para nada é um bichinho pequeno e feio e nisto se resume sua periculosidade a política tornou-se pequena e feia e isto é toda sua periculosidade quando a política não pode decidir sobre as grandes questões is é um fenômeno Mundial não
é especificamente brasileiro a a gravidade dele no Brasil está em que esta sociedade ornit necessita urgentemente de política necessita cada vez mais de política e não menos a sua periculosidade especial está em que pelas forças do mercado isto não se corrige isto não se corrige e daí o truncamento total do Ornitorrinco ele não tem para onde ir ele tem que esperar pelo milagre esta espera pelo milagre dispensa a ação [Música] humana a nossa tarefa portanto é reivindicar a política a nossa luta principal é reivindicar a política indcar a soberania da política colocar a economia sob
controle político o nosso problema não foi nem é o de atraso econômico Brasil é uma das economias que mais cresceram no último século o nosso problema foi o de que construímos uma sociedade absurdamente desigual com as taxas de crescimento mais exponenciais que o capitalismo experimentou o que quer dizer que chama-se a atenção para o controle político do crescimento econômico nos entregarmos uma sociedade que no século XXX se entrega a desrazão se entrega ao mito do Mercado Livre e autônomo é uma sociedade que só merece realmente estar no Museu de História Natural a nossa tarefa é
lutarmos contra esse destino em glório a nossa tarefa é saltarmos o muro da história natural para entrar realmente no campo da história humana se tivermos a coragem política para tanto merecemos um dia e estarmos nós olhando o ornitorinco com certa graça ao invés de sermos olhados dentro da redoma de vidro [Música] [Música] a [Música] [Música] [Música] [Música] Us [Música] [Música] h
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