[Música] Inteligência limitada, limitadíssima. Olá! [Música] Terráqueos, inteligência limitada, inteligência limitada. K. [Música] [Música] [Música] [Aplausos] K. [Aplausos] [Música] [Aplausos] [Música] [Aplausos] K. [Música] [Música] [Música] Inteligência limitada, limitadíssima. Olá, terráqueos! [Música] Limitada, inteligência limitada. Lim. [Música] [Música] W. [Música] [Música] [Música] [Música] Olá, terráqueos! Como é que vocês estão? Eu sou Rogério Vilela e está começando mais um Inteligência Limitada, o programa onde a limitação da inteligência acontece somente por parte do anfitrião que vos fala, porque vocês já sabem e já estão cansados de saber que a limitação acontece somente por minha parte. Hoje, sua também é...
é nossa, né? Por nossa parte, nossa, nossa parte. Mitade praticamente, porque a gente sempre traz pessoas mais inteligentes, mais interessantes e com a vida muito mais espiritualizada do que a minha, do que a sua, sempre, né? Meu, sempre! A última live com esse cara aqui, eu terminei, fiquei uma semana pensando sobre os assuntos que a gente falou. Eu já estou pensando nos assuntos dele. Já, gente, só de ele falar sobre o que a gente vai falar, eu já fiquei pensando e já deu um bug, né? Já deu um bug. Tem umas dúvidas aí, então vamos
falar bastante hoje e precisamos da participação do pessoal aí de casa, né? Exatamente! Então você já sabe, ó: manda para cá o seu super chat com a sua pergunta ou com seu comentário. Eu prometo que eu vou ler todas, mas nem todas irão para o ar. Aí, vou pedir para você se inscrever no canal, se tornar membro, dar like no vídeo, ativar o sininho para receber as notificações e manda o link dessa live aí para o seu amigo, para o seu inimigo, para a sua sogra, enfim, para quem você quer ver no céu. Tá certo?
Tá certo! Então, ô ô, pessoal aí de casa, eu vou fazer um negócio diferente aqui. Tem duas caixas aqui, Lê, olha, corta para cá. Duas caixas, são caixas misteriosas. Eu vou entregar aqui para o convidado, Jan vai escolher qual dessas caixas, com qual interior dela. Pode abrir e escolhe uma dessas duas aí, é mesmo! É mesmo! Não vai polar nada na sua cara, fica tranquilo, não é pegadinha, certo? Então vamos lá. Ah, lá... Abra ao mesmo tempo, pode ser? Ó, tô mostrando aqui, temos duas camisetas. Aqui, pode... muito bom! É para escolher, jas! Então já
pega aqui para você. Olha só, não preciso nem dizer qual que ele escolheu, né, pessoal? Quem já assiste aqui o canal sabe do que eu tô falando. Olha aqui, ó! Fabi, pode guardar aí, ó. A Fabi pode deixar aí do lado. Ó, eu tenho uma dúvida aqui: mas por que será que ele escolheu essa camiseta? Hein? Ah, você tá ligado, né? É, né? É mais... mais existente, mais boa. Aquela textura fica bem no corpo, desamassa no corpo. Aquela coisa que o pessoal já sabe. Quem já, o pessoal assiste o programa sabe do que eu tô
falando. Mas eu não vou falar, porque vocês sabem o que eu tô falando, que você sabe o que eu tô falando. Entendeu? Exatamente, mesma cor. Então, o que me levou a escolher é a suavidade. A suavidade, né? Depois me fala como ela é no corpo, viu, Jan? E obrigado demais de ter retornado ao programa. Seu programa foi muito bom aqui, muitos comentários bons e é sempre uma honra que você divida os conhecimentos com a gente, né? Tá preparado? Fico muito honrado, agradeço! Tá, não me enquadro naquela coisa de pessoa espiritualizada, não. Você não se considera
que é uma pessoa espiritualizada? A gente imagina assim, quando fala uma pessoa que ela não trata só do material, ela pensa nas coisas imateriais, sobrenaturais, que vão além da matéria. Aos 65 anos de idade biológica, eu, que nesse corpo está hospedado, ainda tá tentando descobrir o que é uma pessoa espiritualizada. Mas tá nesse caminho, ou não? Ah, penso que sim, porque diariamente, ao longo dos últimos 30 anos, eu me questiono e me pergunto se estou alinhado com os meus propósitos de vida. Como meus propósitos de vida estão calcados na minha filosofia, nos meus conceitos supremos,
que eu copiei de Jesus, copiei de Buda, copiei de homens e mulheres maravilhosos, eu penso que estou tentando ser decente. Isso me dá um senso de dignidade. Talvez isso seja essa busca de espiritualização, ou se não é uma busca, uma construção de uma consciência espiritualizada em nós mesmos. Mas eu não sou isso, estou tentando ser uma construção consciente. Ou é um pouco sendo deixado pelo acaso. Eu adoro a música de Zeca Pagodinho: "Que a vida possa nos levar." Mas sou eu que levo a minha vida. Então, é construção consciente. Eu não posso jogar culpa no
destino. Sou eu que faço e o livre-arbítrio da gente. Até que ponto? Eu estava ouvindo um podcast gringo de um cara falando que a gente não tem livre-arbítrio, que tudo é determinado pelos nossos neurônios, pela química, pelos nossos... pelo DNA. Tudo a gente acha que tem controle, mas na verdade não tem. Que você acha? Olha, o avanço mais notável das neurociências na atualidade é quando eles pegam um ser humano, ele senta no laboratório, enche a cabeça dele de eletrólitos, ligados a um computador, e aí o cérebro dele é reproduzido. Começa a iluminar algumas partes do
cérebro, isso aí o cientista diz: "Fale aí!" Ele fala alguma coisa. "Fale mais!" Ou seja, tudo que um ser humano fala, antes dele falar, o cérebro dele se acende. Exatamente! Então, por causa disso, o cientista diz: "Ó, tudo que sai da sua boca, nós notamos aqui que 0,5 segundos antes de sair da sua boca, a palavra que você vai dizer já ecoou no interior do cérebro." Olha o tamanho! Da loucura, olha que doideira! Então, eu tô falando isso daqui: alguns milissegundos antes, já isso já se formou aqui. Antes, então, isso é ciência, tá? Nós não
temos... Ah, não acredito nisso! Não é problema seu, cara. F! Isso aqui é ciência, é um fato! Você pode compreender ou não o que é que os cientistas dizem. Então, que tudo o que o cérebro de um ser humano faz faz com que este ser humano sinta, pense, fale ou venha agir, em tese, como o cérebro se acende primeiro? E a gente fala: "Cadê o livre-arbítrio da gente, né?". Então, com base nisso, é que essas afirmações são feitas. Mas aqui começa a parecer, esse é o lado belo e profundo da ciência. Mas agora vem o
lado ridículo e trágico. Aí você pergunta aos cientistas: "Ok, perfeito, está constatado que 0,5 segundos antes de uma palavra sair pela boca de alguém, é porque o cérebro dele já criou essa ordem e ele falou", mas a questão é: por que o cérebro sente? E aí a ciência responde, sabe o quê? Não, o acaso! Sério, você estuda tantos anos, tantos anos, mestrado, PhD, e dá uma resposta dessa? Não pode! Mas é isso que é esse vazio no estudo da consciência. Mas tá cheio de vazios, né? De lacunas. 95% do que existe no universo a gente
não sabe o que é. Matéria escura e energia escura, e ninguém sabe o que é isso ainda. No caso da consciência, que é a mata, né? 95% da mata você pode ir adiante! E então você percebe que os cientistas clássicos, os chamados materialistas, morrem com o assunto nesse nível. Eles dizem que o ser humano não tem livre-arbítrio, porque tudo que sai da boca de um ser humano, o cérebro dele manda, mas eles não explicam por que é que diabos o cérebro manda. Exato! Aí, se você for olhar um livro chamado "O Surgimento da Consciência no
Ocaso da Mente Bicameral", de Julian Jaynes, lançado em 1976... Ah, eu li sobre esse livro quando eu estava lançando aquela série. Não sei se você chegou a assistir "Westworld". Eles falaram sobre a mente bicameral. O que é uma mente bicameral? O cérebro humano tem dois hemisférios. Então, o que é que Julian Jaynes, nesse livro, ele aborda? A tese de que, primeiro, em um dos hemisférios, incide o quê? A voz dos deuses humanos (e chegando o impulso, vindo sabe-se lá de onde). Aí o cérebro do ser humano se acende! Olha o detalhe! Tá? E depois que
se acende, o ser humano, impulsionado por essa ordem, o outro lado do hemisfério cerebral dele, o outro hemisfério, faz com que ele use da sua racionalidade apenas para obedecer à ordem recebida. Então, a racionalidade humana, sob essa perspectiva, seria algo limitado, que teria sido inoculado, sabe-se lá como, colocado nos nossos 28.869 gêneses para fazer com que o ser humano se tornasse esperto. Não para ser racional no sentido de liberdade, mas para ser racional no sentido de entender ordens que chegam. Esse assunto é muito profundo, como se fosse uma... a gente tem uma programação padrão, e
a gente responde essa programação. A gente pode responder dentro da nossa vontade, com várias respostas, mas tudo tá meio atizado. A gente não pode sair muito dessa programação padrão. Então, essa programação padrão seria o código neuronal inserido no código base, núcleo das nossas células neuronais. Ou seja, dentro de cada neurônio, dentro de cada célula do corpo, existe lá o DN, lá o núcleo. Então, aqui estaria um código que seria exatamente as regras, os critérios que, em recebendo esse impulso, que primeiro incide num lado do cérebro, ele processaria e faria com que o eu humano fosse
apenas o mero reflexo da resposta que sai pelos axônios dos nossos neurônios. E como são 100 bilhões ou 80 bilhões de neurônios, todos eles recebendo as informações, mas produzindo só uma resposta. Porque a célula neuronal, aqui dentro, tem milhares de dendritos recebendo informações, processa, mas só tem um axônio, só dá uma resposta. Ou seja, o eu que a gente pensa que é o nosso eu nada mais seria então do que uma resposta unificada que os 100 bilhões de neurônios simultaneamente dão. E essa sensação sobra aqui dentro, no lobo frontal, e aí a gente pensa que
existe um eu instalado aqui dentro. Mas este eu seria, então, a resposta disso aí que Julian Jaynes escreve. O que é que ele diz? Que só desde a era axial, que era axial, essa cerca de 200, 600, 700 anos atrás, se a gente observar na Índia... Por que que chamar axial? Devido a isso que eu vou explicar agora. Na Índia, nesse mesmo período, Sidarta Gautama estava apresentando o budismo, Kapila estava apresentando Sanpantang e os Sudras, o yoga. E essas três disciplinas convidam meio que o ser humano a se aventurar por ele mesmo e deixar os
deuses de lado. Nessa mesma época, na Pérsia, Zoroastro estava anunciando que o crepúsculo dos deuses. Nessa mesma época, na China, Laozi e Confúcio estavam produzindo o taoísmo e o confucionismo, que convidam o ser humano a ter uma doutrina de vida, uma educação, e não ficar submetido ao que chega dos deuses. Na Grécia, Tales de Mileto estava fundando o que a gente chama de filosofia. Então, por isso é a era axial, é uma era em que o poder dos deuses sobre os humanos passou a diminuir. Porque Exído, na Grécia, quando produziu a sua teogonia, que foi
a epifania de Zeus se apresentando aos humanos como um super deus, Exído criticou esse processo e usou do seu senso crítico e chamou o nome do Deus Criador como de caos! Caos é a pior palavra que existe no vocabulário grego. Ah! É, então, tudo era ordenado. O Javé da mitologia judaico-cristã brama do hinduísmo ariano; na mitologia grega é chamada de caos. Então, Julian Jaynes cita Exido como exemplo de alguém que começou a usar a inteligência crítica. Num dos lados do hemisfério, em outras palavras, o que é que Julian Jaynes tenta dizer? O estupro é inevitável;
seja bem-vindo à ordem. Mas se o ser humano... aí digo eu: que isso que a gente fala no mental não agir no primeiro impulso. Isso aqui vem, e você vê na sua consciência a vontade, o pensamento ou o sentimento que surge. O seu eu observa e, num segundo impulso, decide agir. Ramana Maharshi, um dos maiores mestres do pensamento humano, diz que de todos os primeiros pensamentos e sentimentos que Rogério se acostumou a pensar, é ele quem se situa como o verdadeiro réu. Então, esse jogo relativo à sua pergunta: ah, o ser humano tem ou não
tem livre-arbítrio? No primeiro impulso das nossas ações, nós não temos, mas no segundo impulso, quem aprende a despertar um eu profundo em si mesmo para não agir no primeiro impulso e não se confundir com o que se passa na sua cabeça como sendo necessariamente você... na hora que você distingue o eu profundo, observador, do eu usufruto do que chega. Isso aqui é o despertar espiritual; por isso que é difícil você classificar alguém como espiritualizado. Não é questão de tempo, também não é questão de psíquico; só vai com você usando a respiração, PR (exercícios respiratórios) para
você acalmar a mente, através do aprofundamento da respiração, para você não se confundir com o primeiro impulso. Isso é uma maestria. Eu tento explicar isso no mental, mas copiando as lições de Ramana Maharshi. Então, em resumo, respondendo à sua pergunta: existe livre-arbítrio, sim, do ser humano, mas no segundo impulso. Se você me permite um complemento: em 1525, quando Lutero, após ter enfrentado a Igreja Católica, propôs uma reforma frente à postura ridícula que o catolicismo, então, tinha, Lutero e Erasmo de Rotterdam trocavam cartas. Lutero, nas suas obras, falava do livre-arbítrio humano, e um belo dia Erasmo
de Rotterdam escreve para Lutero: "Ei, Lutero, não tem livre-arbítrio humano, não, porque nós já nascemos servos de Deus." Já tem um... naquela época eles não falavam em código instalado em neurônio; não tinha como ser. Mas nós somos servos... arbítrio, dizia; ou seja, nós somos criados para sermos servos ou escravos de alguma coisa. A partir da compreensão que você tem de si mesmo, se você entende que nessa primeira fase do seu psiquismo existe essa servidão, só na segunda fase é que você tem, de fato, a liberdade. Ou seja, é um tema riquíssimo para a humanidade pensar.
Você sabe quantas pessoas falam isso diariamente na Terra? Claro! Provavelmente nós dois aqui, os dois babacas disso, não; mas é uma... eu já tive essa discussão aqui com algumas pessoas sobre soberania de Deus e livre-arbítrio, né? Até onde vai a soberania de Deus ou dos Deuses e até onde vai o nosso livre-arbítrio? E aí, quando entram também cientistas e falam da física quântica, da importância de quem observa, na importância de quem está observando para aquela coisa, e para esse lado ou para aquele... eu fico pensando do quanto, realmente, a gente tem controle nas ações, o
quanto eu não fui programado desde cedo para querer ser pai, para querer me unir a alguém, para consistir uma família. Não sei se inteiramente foi uma vontade minha ou se isso já estava programado no meu gene; e eu também não sei se eu brigasse contra isso também, eu não estaria seguindo algum tipo de código. Também a gente nunca sabe, né? Bem, segundo as evidências, dá para desconfiar que, de fato, há um código. Voltando ao estilo, é: qual é a técnica que, no filme, ou melhor dizendo, na série, o nosso amigo ali que pousa de Deus
— que é o dono, o criador — diz: "Quando eu quero criar um android igual a um humano, o que que eu faço? Eu produzo naquela superimpressora 3D um corpo de um androide igual ao ser humano, com todos os neurônios." Aí ele diz: "Meu objetivo é dar uma identidade a esse androide, mas para eu dar uma identidade, primeiro eu preciso colocar essa identidade em um pano de fundo ativo, que seria esse pano de fundo ativo, memórias." Aí ele empurra memórias, porque você, sem memórias, não consegue essa base para desenvolver alguma... para tomar alguma decisão. E
no Blade Runner também a gente vê isso, né? A mesma coisa: são memórias falsas. Quando as pessoas descobrem que aquelas memórias não são deles, os androides, e na verdade são de pessoas, eles começam a pirar, porque para eles era real. E eles discutem: "Para mim é real, não é real; eu sinto, eu lembro dessas memórias como se fossem minhas." O que que diferencia isso do real? Realidade é um truque, exatamente. Então, assim, na série jogam-se memórias e, depois, jogam-se, entre aspas, um falso livre-arbítrio, no sentido de que se você quisesse produzir um robô, você fechava
todos os fios do circuito da ação. Mas como você quer que seja um android que finja ser igual a um ser humano, você tem que deixar fios soltos pro android aprender a improvisar a cada instante. Essa é a segunda etapa. E o improviso gera na cabeça dele uma repetição, para na próxima vez saber que aquela é uma possível ação. Isso, depois disso, o que é que o cara lá diz? O que Deus... nós chamamos que colocar uma memória encobridora. Que encubra porque a vida desse Android vai ser uma merda no filme. Ele é estuprado, né?
Então, a gente tem que colocar uma razão para que esse Android continue existindo, ainda que ache a vida uma desgraça. Aí, no filme, uma das protagonistas, dores, quando está sendo estuprada, se lembra de uma filha, de uma menina em casa. Então, para ela se sentir, para que eu vou suportar isso? Eu preciso levar comida para casa, eu preciso cuidar da minha filha. Então, assim, jogo essas memórias encobridoras, espé uma cortina de fumaça do por que você está existindo. Aí, na quarta etapa, é que diz: agora eu vou dar uma identidade. Você é Fulano. Então, memórias,
algoritmos de aparente livre-arbítrio, razão, encobridor de existência e identidade. A pergunta que a gente faz é: qual a diferença de um ser humano para um Android desse filme? A identidade seria a nossa alma? O que a gente chama de alma é sim e não; isso é mais profundo, mas observando só na ótica do filme. Quando papai e mamãe transaram, o óvulo é fecundado por um espermatozoide. Dos 28.869 genes da gente, 25, 26, 27.000 genes já vêm; aí são as memórias que não são minhas nem suas, dos antepassados. Aqui já vem. Já na série, começa a
dar problema, porque a cada repetição, que eles são zerados, né? As memórias deles são zeradas para poder viver tudo de novo e de novo, só que eles começam a lembrar das vidas antigas deles e aí eles começam a pirar. Pois é, porque a menina que hoje está trabalhando de prostituta no bar, ela já foi uma mãe e teve toda uma vida. E ela fala; ela não entende isso, né? Ela tem umas lembranças que muita gente chama de déjà vu, ou a gente tem lembranças de lugares que a gente nunca foi, de pessoas que a gente
nunca viu, de conversas. Você começa uma conversa, às vezes você fala: eu já tive essa conversa, não é possível? Talvez a diferença entre os androides da série e nós, humanos, é que eles já despertaram, se lembraram. Nós ainda não. E o pessoal do Matrix também estava despertando, né? É isso aí. Então, há muito a ser discutido sobre o significado da vida humana, a função existencial da gente. Pena que esses assuntos foram aprisionados no âmbito da crença religiosa. Aí, você não discute. Você acredita, aceita. Viven aqui, não a mais discutir. A Igreja Católica, dogmas… os dogmas
aprisionam, ferram tudo e a atitude devocional facilita o controle. Se alguém quiser lhe controlar, você se torna um devoto. Como fugir disso e ainda assim procurar alcançar esse nível de… é difícil. Os seres humanos costumam mudar de religião ou deixar a religião de lado. Eu não penso que isso resolva. Eu também acho que não resolve, porque é uma questão de se você é católico, é espírita, é islâmico ou não é nada. A questão aqui não está no que você é, mas no como você vive aquilo que você pensa que é. Porque se você é um
católico que vive com dignidade, tá perfeito. Se você é espírita, é islâmico, vive com dignidade, se você não é nada disso e vive com dignidade, tá perfeito. Qual o problema? As religiões dizem: tem que acreditar em Deus, senão você não presta. É isso? É absolutamente equivocado e furado. Na verdade, hoje em dia, quem acredita em Deus deve se perguntar se esse é o melhor tipo de conceito supremo a ser seguido. Porque hoje em dia, bandido vai assaltar: "Jesus me protege." Não vai! E Jesus deu certo? Muito obrigado, o assalto deu certo! Ou seja, Jesus e
Deus usados pelas bocas das igrejas misturadas com narcotráfico e tudo. Então, assim, a coisa virou uma loucura tal que ninguém mais tem o senso lúcido, o tirocínio, para olhar para isso e dizer: "Ei, não vai funcionar desse jeito." Então, não é questão de largar a religião, é você verificar sua conduta sendo o religioso que você pensa que é. Religião, não. Ninguém, não. Então, assim, como é que eu faço? Quando eu falo só corrigindo a fé, eu não tô falando de fé, tô falando de religiosidade. Aquela coisa de ficar respeitando ritos e fazendo coisas que te
mandam fazer sem você realmente mudar. Eu trouxe um livro para lhe dar, que tem tudo a ver com esse assunto. Então, me permita o presente inútil que eu tenho que trazer. Eu digo: não, livros são sempre muito bem aceitos aqui. Esse livro é "O Abismo da Consciência Cósmica." A consciência cósmica refere-se exatamente a um estudo que eu fiz sobre o tipo de crença em Deus que nós, humanos, temos, e é algo meio profundo. Não é livro para todo mundo, é livro pra gente adulta. E assim, por quê? Porque a nossa crença tá furada, cara. Então,
tá furada. Em que sentido? O que você… Ah, desculpa, eu depois quero saber o que você chama de ciência cósmica, mas eu vou logo aproveitar e vou explicar. Nós, humanos, crescemos ou somos educados no âmbito de qualquer uma das religiões que existem aqui na Terra como sendo a providência ou a natureza, uma consciência maior que, em tese, gerou a vida, gerou o ser humano e gerou tudo que existe. Então, a providência, a natureza seria uma expressão de um Deus perfeito e blá blá blá. Qual o problema? É que na hora em que você olha pra
natureza, você percebe que a natureza não tem um zelo pela vida dos agentes da sua vida. A natureza cria espécies que nascem prontas para devorar umas às outras. E assim, como é que isso foi criado nesses termos? Por que é que diabos um crocodilo tem que… Comer um pato. Por que é que um gato tem que comer um rato? Por que é que o código neuronal dessas espécies veio com esse tipo de definição? Então você considerar a providência como sendo algo perfeito, vendo a natureza como ela é. Então um cara como Thomas Hobbes, um filósofo
inglês que viveu no século XVII, nas suas obras "Leviatã" e "Sobre a Humanidade", ele mostra o quão desagradável é perceber que leão persegue boi, fome boi. Mas aqui tem um problema: nós, humanos, surgimos com racionalidade e, em tese, somos diferentes do nosso irmãozinhos irracionais. Mas o que é que Thomas Hobbes constata? Que o homem é o lobo do próprio homem. Aí ferrou tudo. Aí você se pergunta: e a providência? A providência criou rato, gato, leão, zebra, nós, humanos. Então qual é a nossa crença de que a providência se incomoda com o sofrimento e cuida da
gente? A providência é Deus, é o conceito de Deus que nós fazemos, mas na hora que você olha para os fatos, você vê que há um abismo nessa compreensão. Ela está furada, ela está infantilizada, porque assim é: se você diz que Deus se incomoda com o sofrimento humano e todo dia você vê sofrimento, teve enchente agora, tragédia no Rio Grande do Sul, criança estuprada desde que a espécie humana começou, etc. Então, assim, se você continua a exercer a produzir cantos de louvor a esse tipo de crença de que alguém cuida de nós, e você olha
para a vida e vê que esse alguém aposentou-se ou nunca cuidou, aí você diz que esse tipo de crença que nós criamos a partir da nossa inocência, né, é falso. É falso porque a consciência cósmica que deveria cuidar da gente não cuida e ainda que é tudo de uma maneira tal que não dá para se fazer muito diferente do que a gente faz, se a gente seguir os instintos da natureza do leão, do rato, do gato e do ser humano. Então há um abismo nessa consciência. Daí o livro, o nome do livro: "O Abismo da
Consciência Cósmica". Então, respondendo à sua pergunta, a consciência cósmica aqui é da providência, é o conceito de Deus que a gente faz. O que é que eu estou dizendo no livro? Ei, tem um abismo aqui nessa forma como a gente acredita, isso tá errado. Nenhuma religião responde ao seguinte fato: Deus é perfeito. As religiões dizem que é. A vida é perfeita? Não é. Mas as religiões dizem que é. As religiões dizem que o ser humano é a doença da vida. É isso que a teologia católica afirma. Então a culpa é da gente. Você tá entendendo?
Não é só depois da queda. O problema é que há um abismo na consciência cósmica, ou seja, a culpa é de quem gerou essas coisas desse jeito. Nós, humanos, somos, entre aspas, e com gato, leão, cavalo, tudo junto, nós somos vítimas desse processo. É isso que eu defendo como uma tese a ser refletida por pessoas adultas. Mas isso porque não se pode tomar como sendo correta a crença de que um Deus perfeito criou isso que é imperfeito. Mas isso não é igual a se voltar contra Deus, se voltar contra o criador e falar: "Você que
me fez assim, você é o culpado." Qual a diferença? Isso é respeitar a crença em Deus, não o tipo de conceito de Deus que a gente faz. Deus não é mordomo dos nossos caprichos. Ele é perfeito ou ele é imperfeito? Eu penso que há uma perfeição pelo que eu escuto dos espíritos que falam nos livros e produzem palestras. Particularmente, eu penso que Deus existe. Mas nunca aqui na Terra, o Deus que de fato eu penso que existe foi sequer homenageado por alguém. O Deus que na Terra se acredita é um Deus funcional, é um Deus
que tem que resolver os problemas da vida, os meus problemas, o seu. E eu ainda abro uma igreja para vender a oferta desses serviços e transformo Deus em mordomo de tudo que é capricho da gente. Isso não tem o menor sentido, cara. Então, assim, eu já analisei todas as religiões da face da Terra. Respeito todas, estudo todas. Minha mãe era católica, já falecida. Eu dizia: "Seja católica, mais bela que você puder ser, não precisa trocar de religião, porque você se acostuma, você tem um carinho, você tem uma ternura, um respeito." Agora, dignifique sua expressão religiosa,
mas se eu uso o nome de Deus, o nome de Jesus, só para controlar consciências, ganhar dinheiro, ser importante, ser eleito, ter bancada evangélica, bancada disso, bancada daquilo, fazer... Ou seja, isso tudo é muito vergonhoso. Então, na hora que a gente perde a noção do que deveria ser objeto de crítica e transforma o que é absurdo em normal e ainda louva esse normal como sendo sagrado, por isso que nós, humanos, estamos nessa ladeira abaixo, no sentido de criar problemas para nós mesmos. Então, o abismo da consciência cósmica é uma reflexão profunda sobre essas lacunas, esses
vazios que existem na maneira como nós, humanos, pensamos. Estamos ou cremos? Eu creio em Deus, eu amo Deus, Deus nos ama. Isso são expressões meio infantis de nossa parte. Se Deus nos amasse no sentido em que nós pensamos que Ele nos ama, as coisas não seriam assim. Se são assim, algo de muito equivocado existe nesse modo de pensar ou na maneira como as coisas aconteceram e acontecem. Nós temos que ter um marco zero, nos libertar de tudo que até hoje foi ensinado e permitir que as gerações futuras da humanidade possam repensar tudo isso para dignificar
a vida. Porque as religiões matam em nome de Deus, esfam em nome de Deus, roubam em nome de Deus, controlam em nome de Deus. Eu posso citar aqui um fato: existe um homem chamado Maciano Capela que, no século I, lá na Grécia, idealizou... Um sistema de ensino de extrema felicidade para os gregos é o Trivium e o Quadrivium. Ele tomou como base palavras e números. Então, no Trivium, ele criou a gramática, a retórica e a lógica como sendo três matérias, e o Quadrivium, relativo a números, abrange a matemática, a geometria, a música e a astronomia.
Essas sete matérias todo cidadão grego estudava. Surgiu o cristianismo; isso foi dois séculos antes do cristianismo. Surgiu o cristianismo, e Agostinho de Hipona, no século IV depois de Cristo, resgatou essa obra do macedônio Capela, tentando fazer com que a crença católica, a crença cristã, estudasse isso. O que houve no século V e VI? Alguém impediu. Isso acabou com o estudo, e a partir daí a Igreja Católica passou a defender que ninguém aprendesse a ler, porque, se você aprendesse a ler, poderia interpretar a Bíblia de forma errada. Então, durante mais de mil anos, a Igreja Católica
aplicou um obscurantismo intelectual sobre o pensamento europeu, fazendo com que ninguém na Europa soubesse ler. Ou seja, vejo retrocesso. Então, nós não temos uma educação, entre aspas, pensada nos termos em que eu penso que deveria ser pelos governos do mundo e pelas sociedades, porque esse tipo de educação que temos não nos convida ao engrandecimento pessoal, a cidadãos que construam caráter em si mesmos; são pessoas que se vendem a religiões, que transformam a religião em refúgio para resolver seus dramas. Então, assim, tudo isso é muito esquisito, só que tomamos isso como normal e como sendo o
que deve ser feito. Aqui está escrito "Problemas no Paraíso" na capa. Aqui também, o paraíso é o paraíso original de Adão e Eva. O paraíso lá no céu é, de fato, paraíso mesmo, porque se há um problema, um abismo na consciência cósmica, deve haver problema. Em tese, deve haver problema lá, e é isso que abordo no livro. Mas em relação a essa região onde na Bíblia fala onde estavam Adão e Eva, o que você entende? É o Jardim do Éden. Há duas interpretações: esse Jardim do Éden, lugar para onde a Bíblia fala que a gente
vai passar a eternidade, é outro lugar. O paraíso, na gênese mais profunda, mais ancestral, se eu puder dizer assim em termos de seu significado, seria algo que já existiria eternamente, muito antes deste universo surgido. É algo pré-existente. Mas assim, cada religião introduz o seu conceito em paraíso. Hoje, temos dezenas de interpretações e as coisas não funcionam bem. Então, quando falo em problemas do paraíso, não é na questão do Jardim do Éden; não é nada aqui na Terra. Não é lá, nessa perfeição, nessa eternidade. Porque, se isso existe, tudo que passou a existir ou veio disso,
ou vem disso, ou está inserido nisso, não pode existir nada fora da chamada transcendência, transcendência imanente de um Deus ou de um princípio, ou seja lá o que for. Então, o caos que nós vivemos está dentro do céu ou está dentro do paraíso. Ah, então fora do paraíso não pode existir nada. Aqui não é um reflexo distorcido do que ela é mesmo; é o caos. Então, uma coisa boa, não, o caos é uma coisa ruim. Ah, tá, mas assim, surgiu de algo que já, entre aspas, existia, chamado de perfeição. O Big Bang, se a gente
for colocar ciência e fazer um paralelo com isso que você está falando, o Big Bang foi o início. Então, isso era ordenado, e o caos foi se criando. E depois a gente teria que entender o seguinte: porque nós vivemos numa entropia, onde as coisas caminham para o caos. Tudo que tem ordem tende a se desfazer, a se envelhecer, a ficar. De onde isso surgiu? Então, a mitologia ariana hindu explica o seguinte: já existia algo, ou seja, um padrão de realidade, uma faixa de realidade, e a partir dessa realidade âncora, alguém lá expressou uma energia chamada
rajas. Eu estou usando agora as expressões do sânscrito do hinduísmo. Essa expressão Raja seria o Big Bang explodindo. Estou fazendo um paralelo. O surgir de algo do nada é o que as mitologias chamam do ovo cósmico, que não existia nada; de repente, surgiu um ovo cósmico. Isso fez bum! Aí saíram três coisas do ovo cósmico. Na mitologia chinesa, saiu Yin, Yang e Pangu, o tal criador que já existia no paraíso, que foi criar algo, cometeu algum equívoco que caiu no Yang. As mitologias todas falam disso. O hinduísmo ariano seria uma expressão sânscrita que quer dizer
ovo: Brahmanda, é o ovo de Brahma. Porque na China é Pangu, no hinduísmo, é Brahma, criador de duas locas: o Brahmaloka e o Bhu-loka, que caiu no Brahmaloka. Então, essa criação do ovo cósmico é o que hoje a ciência diz o seguinte: tire só o ovo cósmico, coloque singularidade. Ah, sim, seria a singularidade, tá? Que a ciência já detectou que tem quarks e glúons lá quando fez bum o tal Big Bang. Ele criou dois universos, e essa semana a ciência soltou mais uma... O que eu não vi: dois universos, o universo material e o antimaterial
que coexistem. As mitologias dizem isso há milênios. A energia escura e a matéria escura não poderiam ser esse outro universo, ele grudado com o nosso. A gente não consegue medir, mas não seria a massa desse outro universo, seria uma influência gravitacional desse outro universo que, exatamente, semana passada, os cientistas... Esse é o quarto ou quinto trabalho no âmbito da ciência do século XX. Mas esse antiuniverso, o que é? O oposto disso. O que ele é? Não é porque na hora do Big Bang. O Big Bang é o quê? Seria esse ovo cósmico formado por quarks.
Glov, o que é isso? Quarks, segundo a ordenação dos fatos, são o que de menor pode existir em termos de matéria. Então, três quarks se unem com a cola dos bósons, chamados gluons. Dessa forma, três quarks formam um próton, enquanto quatro quarks formam um nêutron. Aí vem uma força eletromagnética que junta o nêutron e o próton no núcleo. Depois, uma outra força nuclear puxa o lépton, que é o elétron, e forma um elemento químico. Para isso sair dessa explosão, foi necessário que existisse energia rajas, que são os elétrons. Aí, estou voltando para a mitologia ariana
hindu, para juntar com a ciência, para a gente poder entender. Na mitologia ariana hindu é dito que, quando Brahma explodiu ou expressou energia rajas, um outro ser, na verdade, seria Parabrahman. Brahma é o nome desse ser, enquanto Parabrahman é "caído". Então, um outro ser que estava do lado desse errou, olhou assim e disse: "Isso não vai dar certo." Aí, esse ser expressou energia sāttvica. A energia sāttvica corresponde às quatro forças que existem na natureza: a eletromagnética, a fraca, a forte e a gravitacional. Essas quatro forças foram as que transformaram essa sopa inicial da singularidade no
mundo material que hoje nós vemos. Mas, indo para a entropia que você falou, aí um terceiro personagem olhou e disse: "Isso não vai dar certo; eu tenho que expressar uma força que garanta que isso um dia vai acabar, porque isso começou muito errado." Então, expressou a força chamada tamas, ou tamás, que é o selo de garantia que um ser, que depois ficou conhecido como Shiva, jogou nessa matriz criada pela energia rajas desse outro ser garantindo que isso vai até um limite em que depois se acaba. Porque, como você bem disse, a entropia faz com que
tudo que existe aqui dentro já nasça com o germe da sua própria morte. Porque tudo aqui tem que se acabar. O universo está em expansão, cada vez mais frio. Então, assim, os cientistas não sabem explicar o porquê da energia escura, mas a mitologia fala disso há muito tempo, que é essa força tamásica que obriga tudo que vem a existir dentro da energia rajas a se acabar, porque foi criado de modo imperfeito e problemático. Se isso for correto, nós aqui teríamos que distinguir essas figuras como sendo criadores e não confundir esses criadores com o Deus onipotente.
Não são distintos. As mitologias fizeram essa diferenciação: existe o Deus incorruptível, puro, perfeito, blá blá blá, e por algum problema, um ser que vem nessa hierarquia criou algo. Esse algo é imperfeito; esse ser aqui não seria Deus. Só que as religiões que surgiram depois das mitologias cancelaram essas histórias, pegaram esse ser que teria criado errado e transformaram-no em Deus. E quem seria esse cara? Javé, o Deus bíblico; Brahma, o Deus hindu; Alá, o Deus do Islã? Não, eu tô falando antes. Quem seria essa pessoa antes? É o tal Parabrahman ou Parabrahma, assim citados nas mitologias
arianas. Não, não é um anjo, é outra coisa. Então, assim, se a gente fizer essas distinções, conseguimos discutir o conceito de Deus, que nada tem a ver com o conceito de criador. Segundo essas narrativas, existem milhões de universos por aí e nenhum apresenta esse problema; só este aqui apresenta. Só este tem o caos, a tal da entropia que você fala. Eu estou assistindo uma série, não sei se você está assistindo, chamada Matéria Escura. Recomendo. Então, é o seguinte: obrigado pela interrupção. O cara constrói uma caixa, tipo a caixa do experimento do gato de Schrödinger, como
que é isso? Está certo? Léo, eu acho que é Schrödinger, onde você entra nessa caixa e você tem a possibilidade de ver onde você tomou outras decisões. A ideia deles é que a sua consciência está com você, mas, por exemplo, no filme, ele tem um universo onde ele escolheu não ter filho e o universo onde escolheu ter filho e constitui uma família. Ele é bem-sucedido aqui profissionalmente, só que ele é infeliz porque não constituiu uma família. Então, ele constrói essa máquina, começa a ver as outras versões dele tomando outras decisões, até que chega em um
universo onde ele tem uma família feliz. Ele é um professor, ganha super pouco, não é famoso nem rico, mas ele queria ter escolhido aquela vida. Então, ele entra nessa realidade. Existe a possibilidade de existirem vários universos ou mundos paralelos, onde existe uma versão minha ou tua que tomou outros caminhos. E essas, e essas... esses mundos, eles coexistem. A minha cabeça pode saltar de repente para um mundo desse e vislumbrar essas outras decisões como sonhos ou como outras coisas. Essa minha consciência pode vagar por isso. Isso é muita loucura ou, por esquisito que possa parecer, isso
parece que é real mesmo. Nossa! Mas a gente tem que distinguir bem os temas, tá? Veja bem. Quando a gente fala que, segundo as mitologias, existem outros universos, não é a esse tipo de situação que a gente está se referindo. Não que... como... chega lá. Vamos lá, vamos lá! É no Rigveda, que é um dos principais, talvez o livro mais antigo da humanidade, escrito por Vyasa e mais um dos seus discípulos, que tem uma hora em que Brahma recebe uma visita de Shiva e Shiva diz: "Brahma, você não tem vergonha?" Mas só para colocar: Shiva
e Brahma, quem são esses personagens? Seriam três deuses da Trimurti hindu, assim descritos na mitologia ariana, que mais tarde os dravidianos, que eram os habitantes nativos da Índia, transformaram em mitologia hinduísta. Brama, Chiv, tá? Todas as mitologias antigas têm uma Trindade. As mais importantes são, mesmo a católica, que criou uma Santíssima Trindade. Só para exatamente... então, o número três é uma coisa bem poderosa. Isso, mas voltando pro tema, então, quando isso foi gerado? O quê? Essa criação, problema, vários seres mergulharam do paraíso aqui. E Brama e Shiva serão exemplos disso. Um caiu, os outros dois
mergulharam para ajudar. Seria tornar-se um. Brama não, não, não! Não existia... uma... essa história tem 13,8 bilhões de anos. A humanidade só surgiu 50.000 anos atrás, muito antes de qualquer coisa. Então, assim, essas figuras respondem pela história de um universo problemático, mas antes dessa criação já tem diversos universos. Segundo essa fofoca, que funcionam maravilhosamente bem. Isso aqui é um tipo de multiverso, só que a ciência humana criou novas interpretações. E eu vou chegar onde você colocou, tá? Nós temos a Teoria das Cordas, supercordas, Teoria M, blá blá blá, e a matemática dessas teorias, você chega
a 12, 11 dimensões, 11, 12 dimensões, né? E a interpretação dessa matemática é que tá pirando. Porque você faz uma conta numa equação, tem lá um número, mas você vai interpretar o resultado. Aí cada um interpreta do seu jeito. Há cientistas que dizem que há uma bifurcação que acontece a cada novo instante e, a cada novo instante, aqui surge um novo universo, e a gente entra com eu, ou cópias dos nossos eus aqui dentro. Mas, assim, esse tipo de interpretação, que tem livros a respeito disso, particularmente as fofocas que os amigos espirituais fazem comigo, dizem
que isso aqui é meio furado, porque é de uma inutilidade total a existência de bilhões de Rogérios, Rogérios Vilelas. Não precisa. Aí o que é que outras teorias dizem? Não, são 11 as dimensões, são... aí começa a haver uma diminuição. Mas eu nem vou por aí. O que é que nos meus estudos eu tenho percebido, conforme a orientação dos amigos espirituais, que de fato não é essa questão de que exista desdobramentos de universo, a moda como os cientistas têm interpretado. É que existem os problemas de loop mental que nós criamos. E aqui eu teria que
falar de cópias aferentes, de cópias aferentes de contexto aferente e exa aferente. Então qual é o problema na hora em que o cérebro da gente se acende, certo? Voltando ao primeiro assunto, né? É porque alguma ideia saiu aqui dessa cabeça. Total. Seja isso vindo do impulso que o espírito, que está ligado a esse corpo, tá mandando. Lá, o tal espírito que nos anima, ou seja, o espírito que tá encarnado como Rogério, como Rogério Vilela, que seja, seja a voz dos Deuses, seja alguém que tá lá numa super nave tentando, colocou um chip aqui, tá mandando
uma ordem. Na hora em que a gente sente qualquer coisa dentro de cada célula do nosso corpo, nós são 100 trilhões de células, ocorre a produção de uma molécula chamada RNA mensageiro. Olhe bem, isso acontece o tempo inteiro. Esse RNA mensageiro tem como função pegar a última ideia que Rogério teve, encasular, criptografar sob a forma do código de DNA, tá? E na hora em que... pera aí! Tá acompanhando, né, Lene? Tá... o negócio tá ficando complicado aqui, cara. Anotando aqui. Vai, vamos lá, vamos lá. Até agora eu tô acompanhando. Vamos lá. Na hora que você
tem uma ideia ou uma sensação qualquer, um lampejo, tá? Na sua célula ocorre um processo de criação de novas moléculas para registrar esse lampejo no seu código de DNA, para fazer parte do seu eu, certo? Ok. Então, assim, se eu digo assim: "Ah, quinta-feira eu vou ligar para Rogério Vilela às 14 horas da tarde". Na hora em que eu penso isso, por mais pitoresco, fugidio ou pouco importante que seja, os RNAs já registraram. Pessoal, surge cópia aferente da ideia que eu tive de ligar para Rogério quinta-feira às 14 horas. Se eu pegar um papel e
escrever na minha agenda: "Vou ligar para Rogério", sim, essa cópia referente fica mais forte. E acredite: quinta-feira, às 14 horas, as cópias referentes que eu criei, relativas à ligação que eu vou fazer para Rogério, vão estar lá dentro do meu organismo. E, quando você liga, aguardando... aí, quando eu ligo, eu crio cópias aferentes do que eu estou fazendo. As informações que as cópias referentes guardaram serão comparadas com o que eu estou fazendo. Se eu finalizei aquilo ali, ambas as moléculas se desfazem, aquilo não tem a maior importância e o registro tá feito. Eu pensei em
ligar para Rogério, liguei, concluí. Se eu tenho raiva de você e fico p da vida com você, eu crio cópia aferente, mas não fique... não fique... não fique. Enquanto eu ficar com essas cópias aferentes relativas a você e não resolver, aí surge um loop mental, uma bolha, uns pensamentos intrusivos. Seriam ou não? Não, o pior que não é. Não é algo que puxa cópias dos nossos corpos. Maná? Aí pera aí. Aí você tá... eu já tô. O que é corpo Maná? Aí teria que dar outra explicação. Mais ou menos é só uma coisa para entender.
O que o espírito da gente Krishna explica em um livro chamado "O Tar Guíta", que é a última canção, é a última conversa no Mahabharata. No Bhagavad Gita, Krishna e Arjuna conversam, jovens, antes da guerra de Kurukshetra. No Utar Guíta, que é uma outra canção do Senhor, os dois conversam, já idosos. E, nesse livro aqui, Krishna explica a Arjuna que o ser humano, ou ser híbrido humano, ele tem uma constituição centenária: são sete corpos. Este corpo e mais seis. Este corpo e mais três "fantasminhas". Ele cria um chamado quaternário inferior. Na hora em que papai
e mamãe... trans... o óvulo foi fecundado pelo espermatozoide, surge o zigoto desse corpo. Nessa hora, surgem os três fantasmas do quaternário inferior, onde os arquivos — as tais cópias mentais que eu acabei de falar do corpo duplo etéreo, do corpo emocional e do corpo mental inferior do ser humano — são criados. Isso é o quaternário inferior. Aí você diz: "Isso é o espírito da gente". Não, o espírito é algo que Krishna chama de Tríade Imortal, composta pelos corpos átmico, manásico e búdico. Nessa hora em que o zigoto surge, é imantado ao quaternário inferior. Aí fica
criada uma constituição centenária do ser. Então, esses loops mentais, na hora em que eu tenho raiva de você, no meu corpo emocional inferior, eu produzo um acúmulo de arquivos de cópias eferentes tão grandes da raiva que eu crio um loop mental onde a raiva é o tema. Aí lá vai a cópia de mim mesmo ficar pendente de resolver os problemas das cópias referentes, e eu ainda levo a sua mensagem, a cópia sua, lá para dentro. E ficamos eu e você em um outro nível de consciência, e você, enquanto Rogério, aqui nem sabe disso. E eu,
como Rogério, fiz isso inconsciente; eu não sei, mas eu sou prefeito disso. Eu é que sofro porque fui eu que criei. Ah, entendi! Mas se você ficar com raiva de mim, aí, claro, vamos os dois lá para dentro. É aquilo que o pessoal fala, né? De que você está tomando veneno esperando que outra pessoa morra, né? Divaldo Franco e Joana de Angeles dizem com muita propriedade: "O mal que me faz mal não é aquele mal que alguém possa me fazer, mas sim o que eu possa desejar a alguém, porque isso me faz uma pessoa mal;
sou eu que estou vibrando". Perfeito! Então, o loop mental de problemas mal resolvidos, que são criados a cada instante da vida, compõem um universo paralelo de realidades simultâneas. E sim, nós estamos emitidos lá dentro, só que, quando a gente está aqui acordado, o foco da nossa consciência está aqui. Mas na hora em que esse corpo dorme, aí parte dos sonhos que nós temos corresponde ao fato de que o espírito que lhe anima leva esse seu eu que está dormindo, mas ele leva as sensações e a consciência de Rogério Vilela para dentro dos loops mentais que
você, porventura, tenha criado. Então, todos nós, quando sonhamos, têm dois aspectos no sonho: o sonho é produzido por você e você é o protagonista dele; você se sente existindo. Eu não lembro disso, todo o sonho. A gente está nele. Parte dos sonhos é isso que eu estou dizendo; em parte dos sonhos, ou 99%, a gente está nele. Não tenha dúvida! Há outra parte dos sonhos que nosso espírito vivencia na espiritualidade, e isso é transferido para o nosso eu, e a gente sonha também com isso. E tem uma parte muito modesta aqui que eu teria que
explicar questões transcendentais. Eu não vou, senão a gente vai desfocar aqui, tá certo? Então, voltando: o mundo paralelo de loops mentais que existe faz com que realidades paralelas simultâneas à nossa vida existam e fiquem pendentes de resolução. E por isso que a física quântica diz que o passado não morreu; permanece existindo. O presente existe e o futuro também já existe. Futuro ou futuros? Futuro! Futuro é futuro, com o futuro já estaria existindo, porque ele depende dessas pendências do passado que só podem ser resolvidas lá na frente. Então, essa parte, não sei se eu entendi, é
complicado. O futuro já existe porque depende da dependência do passado. Como assim? Vamos falar de futuro. Vamos dar um exemplo: eu estou pensando em ter um filho este ano, por exemplo, e no ano que vem, esse futuro já está decidido se eu vou ter esse filho ou não, porque eu estou na dúvida. Mas depende do quê? Esse futuro, então eu não tenho essa decisão. Como que funciona isso? Tenha. Sim, tenho. E essas pendências no passado? O que são? Então, se agregam à sua decisão. Mas, assim, primeiro é importante a gente fazer aqui uma vírgula, tá?
Desde que a gente começou esse programa, nós estamos falando sobre assuntos muito profundos. Claro, claro! Em que o carimbo do que é verdadeiro não é do que é correto, ou não é do que está certo. Eu não tenho autoridade moral para fazer esses carimbos. Então, tudo que eu estou falando aqui são estudos exatamente de reflexão, tá certo? É importante que nossos irmãos e irmãs que nos veem, nos assistem, tenham a prudência de não tomar nada disso aqui como sendo verdade ou certeza, porque cada um é que tem que ver por si mesmo o que é
verdade e o que não é. Perfeito! Então, assim, vamos lá. Existe algo na mitologia nórdica que diz que um ser chamado Orlog, lá atrás, bilhões de anos atrás, dentro dessa criação indevida, criou algo chamado werd (wyrd), que seria uma teia quântica. Essa teia quântica apenas tem um conjunto de protocolos para organizar as informações produzidas dentro de uma Matrix, e essa organização de protocolos tem como base só um pressuposto: o que sai de um ser, volta para ele. Isso não é uma questão de justiça, nem uma questão de pedagogia; é uma mera questão de organização de
informações. O que sai de um ser, volta para ele com o tempo. Orlog criou três nornes ou nornas para administrar esse jogo. Eu estou contando a mitologia nórdica para poder responder a sua pergunta. As três nornes que surgiram viend... E é exatamente — seria uma espécie de computadores para processar o que já aconteceu. Então essa seria uma norne, uma norne criada para que, na sua mente, tudo que aconteceu com aqueles códigos fique registrado. A viend, o viend é o que acontece no momento. Ao que acontece no momento e ao que está registrado, como que sai
de um ser e volta para ele a todo instante. Isso aqui está sendo equacionado para que um volte para o ser que gerou aquele vetor, aquele fator. Então, o "Scud", que seria a norma do futuro, não é uma norma que, entre aspas, vai decidir nada; ela apenas vai colecionando as pendências desse retorno que ainda não aconteceram, porque não foram finalizadas certas ações iniciais. Então, se rogar raiva de rogo, enquanto isso não se resolver, vai ter um futuro cobrando que isso seja resolvido. Se foi resolvido, não tem futuro. Então, parte do futuro estaria já predeterminado pela
necessidade das pendências, das cópias aferentes produzidas pelas mentes dos seres. Aí é preciso que esses seres cumpram a finalização dessas cópias aferentes, e na hora em que fazem, produzem cópias aferentes. Se isso zerar, isso tá tudo bem. Ah, eu decidi ter um filho; será que isso já está plenamente definido? Não há certas coisas do futuro que não estão definidas, mas pode ser sim que você já tenha nascido no "prab" da Kma, com a perspectiva de que o seu espírito tem encomendas, e a sensação de querer ter filho seja o seu espírito jogando aí no seu
cérebro. Seu cérebro se acende e aí Rogério tem vontade de ter filho, pensa que é ele que tá tendo. Ou seja, é profundo o assunto. O Len, a gente fez uma questão aí que ele tá um tempo sem namorar: se no ano que vem, em 12 de junho, ele vai estar namorando ou não, né? Então, não sei se tá escrito. Acho que já tô. Tá escrito, a lápis também, né? É, e eu tô tentando somar aqui, mas a minha calculadora tá só diminuindo, só diminuindo. Vê se não chega na data, é a Jan. Então vamos
lá, tá falando de passado, presente e futuro. Essas coisas... quando a gente fala em passado, presente e futuro, tem vários filmes, vários livros que falam em viagem no tempo. Você acha que algum dia vai ser possível? Talvez a gente viajar no tempo... A gente viaja no tempo já, só que só pro futuro. É possível reescrever o passado de alguma forma? Seguramente é, mas não através de viagem no tempo, na minha lógica, tá? Tá. Mas assim, eu não sou autoridade em coisíssima nenhuma, então não posso dizer sim e não aqui com a pretensão de... Mas a
física quântica, as equações de Einstein e todas as derivações a partir disso, da relatividade, junto com os trabalhos de PL na física quântica, Marx e outros tantos, mostram que você sim, hoje, modifica o passado, porque o tal do passado existe, nunca deixou de existir devido a essas cópias todas que existem dele, tá certo? Então, se existe um problema pendente e está guardado em algum lugar, um dia será resolvido. Só que, para nós humanos, essas três noções do que aconteceu, o que tá acontecendo e o que precisa, ou que vai acontecer, a gente chama de presente,
passado e futuro. Mas, numa certa perspectiva, se você saísse da condição humana e pudesse ver isso de uma outra condição, você veria um momento presente único acontecendo. Só que esse cérebro não sabe lidar com esse momento único; assim, ele lida com esse contínuo, chamado contínuo, né? Exatamente. Nossa vida é o quê? Imagine você entrar num filme que já começou há 40 minutos, assiste 5 minutos e depois o filme acaba. Você morre e o filme continua. Aí você não entende o filme, você tenta deduzir o início, tem um piscar de olhos, né? A nossa vida é
isso. A gente tem uma vida muito rápida, então a gente nunca tem contexto do todo. Aí, da noção de passado, presente e futuro, se nós fôssemos, entre aspas, eternos, a gente não teria essa noção desse jeito. Mas essa ideia do antes do Big Bang, ou antes da criação, o tempo já existia ou era uma coisa fora do tempo? Aí a ciência diz que todas as leis que nós conhecemos, que definem a noção de espaço-tempo, morrem, não funcionariam. Funcionaria como é, que é o que é parecido quando você entra num buraco negro, né? Quando você atinge
a singularidade. Mas também ninguém sabe, porque o buraco negro rouba a informação da memória. Exato. Mas ninguém sabe muito bem. Vem uma informação em 3D quando o buraco entra no horizonte de eventos de um buraco negro. O buraco negro chupa essa informação; ela se transforma em 2D. A ciência sabe até aí o que acontece. A partir daí, a ciência não sabe. Segundo a fofoca mitológica, o tal criador, quando gerou, com a sua própria Kundalini, essa criação, puxou para dentro, e por isso que a mitologia fala de ovo cósmico, em que o criador é como se
uma galinha fosse para um ovo. A galinha caiu dentro do ovo, aí deixou de ser galinha. O ovo explodiu e criou dois universos, e o eu dessa ser que foi galinha caiu em um deles, mas sem se lembrar que foi uma galinha. Então, assim, é meio complexo você situar as questões nesse termo, né? E descobrir a verdade na condição em que nós estamos para tentar entender como era o antes de ter surgido o ovo, de ter surgido o universo. A ciência chama de não-tempo exato. Então, mas dentro do que eu tô entendendo, existe esse criador.
Existe quem criou a vida na Terra; não seria esse criador ou seria ele e os seus descendentes, seus funcionários, ou não descendentes? As mitologias falam isso: descendentes semideuses ou seriam deuses. Falando claramente, vamos tomar a mitologia grega, que é a mais conhecida de todos nós aqui no ocidente. A mitologia grega fala que caos, tartar... Eros surgiram como sendo o Brama, Vir Chiva da mitologia. Né, o Caos caiu, o Tartar e Heros mergulharam para ajudar o Caos. Esses três seres, em algum momento, criaram Erbo. Nix, aí Nix criou Moros, Tânatos e Hipno, ou seja, é uma
série de criações. Aí diz que, a partir de um certo momento, uma outra geração de deuses foi criada. Então, Urano foi o protótipo dessa nova geração de deuses e criou uma porrada de outros seres. Aí, depois, Cronos, filho de Urano, criou uma porrada de outros seres, chamados Titãs. Depois, Zeus, filho de Cronos, criou uma porrada de outros deuses, chamados Olimpianos. Então, assim, tudo isso são gerações de descendência dos deuses primordiais. Sim, então a criação da Terra, Caos diz que foi ele, mas Zeus aqui diz: "Não, quem criou fui eu; e os humanos também fui eu."
Ou seja, as mitologias contam que esses seres são malucos, não têm a lógica racional que nós temos; é um outro tipo de lógica maluca. E o que é que Brahma e Chiva, na mitologia ariana, discutem? Sempre dois assuntos: quem dos três criou o universo quando os três estavam lá fora, antes da criação do universo; e agora que os três estão aqui dentro, quem manda no universo. É loucura, mas é o que as mitologias contam. Então, assim, existem diversas figuras chamadas de Logos criadores nas mitologias. Eu tenho um livro que eu produzi, chamado Quarto Logos, em
que eu explico que o primeiro Logos semeou a vida, o segundo Logos polarizou a semente de vida colocando MA fêmea, o terceiro Logos colocou isso para evoluir. A evolução chegou nesse limite que nós estamos, então virá agora um quarto Logos para educar o progresso humano para além da crença religiosa, porque a crença religiosa ferrou com a possibilidade do crescimento humano. Na hora em que, digamos, a Igreja Católica aprendeu, todo proibiu todo mundo de aprender a ler durante mais de 1.000 anos, um exemplo. Entendi. E Adão e Eva, essa figura de dois seres que inicia toda
a história da humanidade, tem, além da de estar na Bíblia, algumas figuras parecidas em outras mitologias, várias, várias que seriam o AD. Olha, eu já estudei mais de 100 mitologias a fundo, 70 e poucas, e nós temos asas mitológicas; é o primeiro compêndio criado pelo ser humano, o mais importante seguramente de tudo que foi feito até hoje. Pena que as religiões que surgiram depois ferraram com tudo isso, queimaram, destruíram. Mas, assim, Adão e Eva têm todo C outros nomes, tá? Sempre um homem, porque nessas mitologias, não, não, nem sempre. Essas mitologias falam de histórias que
são comuns a todas elas, mas também falam de histórias que só especificamente algumas delas conseguem retratar ou reproduzir. Talvez, se a gente fosse estudar, se você me perguntasse: "Cara, do que você conhece, o que mais se aproximaria de uma possível descrição da criação de um Adão, de um ser humano?" Aí eu lhe diria que é algo extremamente estranho. O que é um livro chamado Apócrifo de João? Que livro é esse? Foi um livro que, em tese, o Jesus ressuscitado explicou a João como tinha sido a criação do Adão. Não o Adão bíblico, mas sim o
Adão cósmico, que foi um outro ser adâmico do qual depois a humanidade emergiria, viria a emergir. E o Adão e Eva da Bíblia seriam um mero desdobramento desse processo. Nesse livro que, em tese, João, o evangelista, o apóstolo, né? teria escutado de Jesus o ressuscitado, nesse livro, Jesus ressuscitado fala no nome de dezenas de anjos, que cada um desses anjos colocou uma das partes do corpo humano, do corpo desse Adão. Isso aqui não se passou na Terra; teria se passado em algum quadrante cósmico. E também é citado nesse livro o nome dos demônios. Demônios seriam
os habitantes desse universo antimaterial vizinho a nós que teriam criado ou emprestado os sistemas operacionais dos seus corpos de Plato. Então, sob a perspectiva desse livro, o ser humano, antes de ser criado aqui na Terra, foi criado em um outro rincão cósmico ou em um outro mundo, seja lá onde for, com a participação dos Anjos Clones que Brahma ou Javé mandou executar. E os anjos não sabiam criar os sistemas operacionais endócrino e circulatório, porque eles são robôs. Então, os demônios do universo vizinho cederam o seu conhecimento sobre os sistemas. Então, sob essa perspectiva, o ser
adâmico criado parte veio desse universo da matéria que os anjos deram e a outra parte veio de ideias de como esse corpo poderia funcionar, vindo dos demônios. Esse aqui é o primeiro Adão, esse Adam Kadmon que o sistema cabalístico, a cabalá ou a Cabala fala. É diferente do Adão e Eva bíblicos, porque esses aqui são humanos; esse aqui não era. Então, unir essa história com Adão e Eva bíblicos é toda uma aventura intelectual que eu faço nos meus livros. Mas aqui passa por um detalhe pitoresco que tem a ver com o quê? Com o fato
de que nós conhecemos Jesus através da ótica da Igreja Católica, mas existem outras óticas para se conhecer Jesus que foram escanteadas pela própria Igreja Católica. Então, nós temos a face de Jesus que os apóstolos disseram ou produziram, que é Jesus o Nazareno, Jesus o Galileu, Jesus o cara simples lá da Galileia. Tem a face de Jesus Cristo, que foi Paulo que inventou o nome Cristo; nunca existiu enquanto Jesus foi vivo. Ah, nunca Jesus, nunca ninguém chamou: "Ei, Jesus Cristo!" Isso não existiu, porque o nome Cristo só surgiu depois da morte de J. Quando Jesus morreu,
ele ressuscitado olhou pros apóstolos e deve ter pensado: "A turma não entendeu nada." Por quê? Porque os apóstolos, depois da morte de Jesus, se reuniram numa casa em Jerusalém, ficaram escondidos, com medo de serem também crucificados. E a mensagem de Jesus pro mundo, esses apóstolos... Era pro mundo, era só para judeu. Então Jesus morou, ritando. Vendo isso, ele foi atrás de Saulo de Tarso, que depois assumiu o nome de Paulo, e pediu a Saulo para parar de perseguir os cristãos e ajudá-lo a levar o cristianismo para os gentios, ou seja, para o resto do mundo.
Então foi aqui que Paulo, que nunca havia visto Jesus em vida, Paulo nunca encontrou Jesus, Paulo não conhecia os ensinamentos de Jesus. Então Paulo criou por ele mesmo, pensando assim, contribuindo com Jesus, dois conceitos: o da salvação — Jesus nunca abriu a boca para dizer que o ser humano precisava ser salvo — e a doutrina da justificação pela fé, que basta ter fé e está tudo resolvido. Esses dois conceitos Paulo criou, e Jesus olhou e disse: "Ah, aí foi Paulo que se referiu a Jesus, o ungido por Deus." Esse "o ungido", em grego, significa "Cristos".
Hum, então compreenda: só quando Paulo passou a falar de Jesus, que já havia morrido, como sendo ido de Deus, é que esse nome Cristo aparece. Só que Jesus começou a transmitir a Maria de Madalena, que aparece agora como sendo a grande artífice desse novo projeto de Jesus, uma outra revelação, e essa foi muito maior do que a que Paulo fez. E aqui os apóstolos, eles fizeram. E aqui Maria de Madalena, com os discípulos que acompanhavam Jesus, porque além de apóstolos, Jesus tinha 12 apóstolos, mas eram homens simples da Galileia, homens quase analfabetos. Mas os discípulos
que rodeavam Jesus, esses eram judeus, mas eram helenistas que haviam sido formados em suas personalidades no âmbito da educação helênica, falavam grego. Aí aqui, Maria de Madalena e esses discípulos produziram centenas de manuscritos, inclusive esse livro que eu acabei de falar, o apócrifo de João. Mas o que aconteceu? Aconteceu que esse movimento aqui ficou muito mais forte do que os outros dois. Aí, no século I, aproximadamente no ano 140, surgiu um personagem que terminou provocando uma movimentação muito forte no cristianismo e fez com que a obra de Maria Madalena fosse mais importante que o resto.
Quando o cristianismo, no século I, deixou de ser perseguido pelo Império Romano e se tornou a religião oficial de Roma, porque Constantino, imperador romano, assim o fez, os bispos — até então não existia a figura do Papa — os bispos das diversas igrejas que Paulo havia fundado, eles precisavam definir qual era a cara de Jesus: se era Jesus, o Galileu, Jesus, o super-herói, que Paulo definiu como sendo "Cristos", ou aquele Jesus que dizia coisas estranhas, diferentes de tudo que ele havia dito quando estava vivo. Foi quando, no Concílio de Niceia, em 325, e em outros
concílios do século IV, o cristianismo foi substituído pelo catolicismo. E em 373 d.C., o bispo Atanásio mandou destruir todos os livros que Maria Madalena havia produzido. Aí a face de Jesus, explicando as coisas, sumiu. Que coisas? As coisas que ele não explicou em vida. Por que é que Jesus fez isso? Muito provavelmente ele se enganou. Muito provavelmente o homem Jesus foi ingênuo lidando com o tal Javé. E só quando, na quinta-feira à noite, antes de ser crucificado, ele disse: "Javé, me livra desse cálice, se puder. É, eu nasci, eu sei que eu nasci para cumprir
os seus desígnios, mas olhe, os seus desígnios pressupõem que eu devo usar meus poderes para subjulgar os humanos. Eu não vou fazer isso." Jesus se recusou a cumprir isso, mas ele fala: "Que seja feita a tua vontade." Aí Javé disse: "Não, eu não aceito." Porque Jesus tentou convencer Javé, segundo as fofocas espirituais, de que ele levaria os humanos pro controle dele, mas pelo amor, pela Boa Nova, Javé queria a velha aliança. Jesus propôs uma nova aliança. Javé não. Aí ele disse: "Eu não vi o mundo fazer minha vontade, mas a sua, então vou fazer a
sua vontade", no sentido de ser então crucificado, mas "eu não vou usar minha força para dominar ninguém." Aí Javé exigiu que Jesus não usasse os superpoderes dele para fugir da crucificação. Por isso que Jesus se deixou crucificar. No dia seguinte, só na cruz, ele percebeu que ele havia sido ingênuo, pensando que Javé iria se sensibilizar com alguma coisa, não fez como aconteceu com Abraão, "mata teu filho", e Abraão... né? Como aconteceu com Abraão, só na hora que Abraão ia matar. Mas assim, na hora em que um Deus faz isso com um ser humano e um
ser humano decide obedecer, esse Deus, na hora em que ele já ia cumprir, o DNA dele já estava sujo, porque a tal ordem dos Deuses já havia feito com que Abraão usasse a racionalidade dele para quê? Para obedecer a ordem e não para dizer: "Não, não vou fazer isso." Jesus resolveu dizer: "Ei, eu não vou fazer isso." Aí é a diferença de Jesus para Abraão. O filho de Abraão foi poupado porque Javé foi bonzinho e mandou um anjo segurar a mão de Abraão, mas Abraão já estava corrompido pela ordem. Ia matar o filho dele porque
um tal Deus maluco mandou. Jesus percebeu isso no limite e disse: "Não vou fazer, não. Eu sei que eu sou o Messias. Eu sei que estou profetizado em todas as páginas da escritura. Eu sei que não posso mudar uma vírgula, mas eu não vou poder cumprir isso." Aí foi crucificado, por isso aí ressuscitado, ele resolveu então falar o que em vida ele não falou, porque ele havia se enganado. Esse é o problema. Mas a tentação no deserto, ele não reafirma isso. Quando o diabo fala: "Usa teu poder, então transforma essa pedra em pão", aí depois:
"Se joga aqui porque anjos vão te segurar," ou o que você quiser: "Aqui eu te dou..." Não, não... é a mesma... não é a... mesma tentação que poderia estar na cabeça dele como ser humano de "eu sou um". Eu sou um ser poderoso, mas eu me resigno a fazer o que a vontade do meu pai é. Eu sou exatamente, mas isso foi no início da vida de Jesus. O ser humano é o Jesus, o ressuscitado, que eu tô falando aqui. Já era Jesus morto após a crucificação. Sim, sim. Então, mas não é a mesma coisa.
E aqui não tô me referindo a quando ele fala "se puder, me afasta desse cálice, mas que seja feita a tua vontade". Essa relação de dúvida, sendo que no deserto ele não teve dúvida. No início da pregação, ele não tinha dúvida nenhuma; ele era ingênuo. Ah, no final da sua vida física, no limite, ele perdeu a ingenuidade e, na volta, ressuscitado, resolveu "abrir o verbo", dizer "Esse ser tem problemas; de fato, eu não reconhecia em vida." Aí por isso que surge o gnosticismo, que é um movimento feito por Maria de Madalena mostrando que o Deus
Bíblico criador era um Deus doente. Ah, é Maion, o tal personagem que surgiu lá na frente e criou o marcionismo, uma espécie de uma revelação gnóstica extremamente importante. Ele foi o personagem mais importante do cristianismo nascente, mas aí a turma do ortodoxismo destruiu tudo isso. Mas, em resumo, nós até hoje, 2000 anos depois, não sabemos bulhufas sobre a real intenção de Jesus. O que hoje sabemos sobre Jesus é o que a Igreja Católica nos jogou, que é o Jesus Superstar, o Jesus Cristo que Paulo criou, mas Paulo nem conhecia Jesus. Então, se a gente pegar
os Evangelhos, no ano 382 a 388, Damaso, o Bispo de Roma, que se tornou o primeiro Papa, porque Papa mesmo só foi Damaso a partir daí. Damaso tinha o seguinte problema: tinha centenas de bispos donas das igrejas que precisavam obedecer agora a Roma, já que o cristianismo, de religião perseguida por Roma, agora era oficial. Então, o que Damaso fez? Ele percebeu que tinha um polemista de Alexandria que todo mundo respeitava; Damaso não era respeitado, até porque ele havia matado o Sino. Quem era o Sino? O Sino e Damaso disputavam entre os dois quem iria ser
o bispo da Igreja de Roma. Aí Damaso então convenceu o Sino a se encontrar, e no dia de domingo à tarde, nossa igreja, os dois decidiram se iam se unir ou continuar brigando. Não é porque agora a Igreja Romana ia ser a igreja mais importante do cristianismo. Porque até então a igreja de várias outras igrejas de Pérgamo era mais importante do que a de Roma, com certeza. Então, Damaso se encontra às 14 horas de uma tarde de domingo na igreja. Aí Damaso diz ao Sino: "Entre você primeiro com os seus seguidores na catedral, que eu
entro em seguida." Aí eles entraram. Quando a turma do Sino entrou, a turma de Damaso trancou as portas da igreja com travas de madeira por fora e tocou fogo, matando o Sino e todos os seguidores. Aí Damaso se tornou Bispo de Roma. Assim, então, todo mundo sabia disso. Então Damaso não tinha credibilidade. Ele convocou Jerônimo, e Jerônimo reuniu mais de 4000 Evangelhos que existiam na época. Nossa! Tudo isso é o que os estudiosos dizem para peneirar e dizer o que seriam então agora os livros chamados canônicos, ou seja, oficialmente aceitos pelo catolicismo, após apócrifos, que
seriam 4000 Evangelhos. É o que os estudiosos dizem. Então Jerônimo fez o quê? Ele compôs a Vulgata, que é a Bíblia que hoje conhecemos, que é um conjunto de quantos livros? 73 livros, 46 do Antigo Testamento e 27 do Novo Testamento. Mas observe: esses 27 aqui do Novo Testamento, Jerônimo fez o quê? Pegou 21 epístolas, quatro Evangelhos, o Livro dos Apóstolos, Atos dos Apóstolos e o Apocalipse. Por que ele não pegou 21 evangelhos e sim 21 epístolas? Porque Paulo, que saiu pregando as palavras de Jesus, que ele imaginava Jesus ter falado, os apóstolos ficaram reclusos
em Jerusalém. Então, Paulo criou várias igrejas, mas quando ele chegava numa cidade, subia em cima de uma pedra e começava a falar, 10 pessoas escutavam. Quando ele ia embora, aquelas 10 pessoas formavam ali uma igreja. E Paulo tinha falado com eles, tinham dúvida. Então, eles escreviam cartas ou epístolas e mandavam para Paulo. Aí Paulo, que não parava em lugar algum, sempre pregando, Paulo respondia essas dúvidas. Então, essas epístolas, que são as cartas que Paulo respondeu, nosso amigo Jerônimo pegou 17 das 21. Ou seja, a religião do Novo Testamento é mais paulina do que propriamente sobre
Jesus, é da opinião que Paulo tinha sobre Jesus. Então, os 27 livros do Novo Testamento, repito: 21 epístolas, quatro Evangelhos, Atos dos Apóstolos e Apocalipse foram uma obra que Jerônimo criou e uniu aos 46 livros do Antigo Testamento, criando o quê? A tradução para o latim, que é a língua oficial de Roma. E esses livros antes estavam escritos em quê? Em grego, aramaico, hebraico... que fosse. Então, a gente conhece a história deformada de Jesus a partir do século IV, dentro de uma visão em que certas questões foram adequadas aos interesses da Igreja Romana. Jesus foi
um bandido crucificado na Judeia pela força operativa de Roma, que então estava lá como império invasor. Aí, quatro séculos depois, Jesus foi transformado no herói de Roma, já que a religião dele foi idealizada. O que fazer para os cidadãos romanos aceitarem um judeu bandido, assim descrito pelas anotações de Pôncio Pilatos na época? Transformar agora o cara em herói. Eles fizeram duas coisas: uma, no Concílio de Niceia, acabaram com a noção de que Jesus era um ser humano porque o bispo Ário apresentava a noção de... Que Jesus era um ser humano que havia se iluminado e
trabalhado com Deus ou coisa parecida, só que criou o arianismo, que é essa concepção que eu acabei de dizer. Mas todos os demais bispos, no ano 325, se tornaram trinitários, no sentido de que preferiam criar no imaginário uma nova Trindade, já que tudo que era mitologia antiga tinha, e os cidadãos romanos tinham esse hábito vindo da educação greco-romana, das tríades celtas, nórdicas, escandinavas, blá blá blá, germânicas. Então, criou-se aqui a Santíssima Trindade; tinha que ser uma Trindade maior do que todas as outras. Então, essa era Santíssima, e na Santíssima Trindade houve o quê? A consubstanciação
das três pessoas que compõem a Trindade. Com essa consubstanciação, Jesus deixou de ser um ser humano e se tornou igual a Deus. Então, ficou Jesus, o Filho; Deus, o Pai, que ninguém sabe quem é. Esse Deus não era mais Javé, o criador da Bíblia, porque esse Criador era dos judeus e tinha que ter agora um Deus para os eurus, italianos. Essa é a questão. E, para santificar tudo isso, criaram uma figura de um Espírito Santo, sobre o qual Jesus nunca falou. Jesus falou sobre o Paráclito, que é o espírito da verdade, o espírito da consolação.
É outra história. Então, esse truque aqui de colocar Pôncio Pilatos lavando as mãos para dizer que Jesus foi crucificado por insistência dos judeus, é... Então, essas adequações todas foram feitas na tradução para o latim e a isso que nós, hoje, conhecemos no ano 2024. A gente conhece a face que Paulo produziu, mas não é a face do verdadeiro Jesus, é a face do Jesus que Paulo, na sua Marvel, igual a Stan Lee, que cria super-heróis. Ele criou um super-herói para a humanidade e igualou a Deus: criou o Batman e, é, criou o Homem de Ferro,
Homem-Aranha e tal. E eu já vi você falando também sobre OVNIs, sobre ETs. Tem alguma conexão com isso, com eventos milagrosos que têm na Bíblia ou que têm na história ou não? Total, é total. Seriam seres de outro planeta, talvez. Olha, a coisa é um pouco mais complicada, mas assim... e por que atualmente a gente tá tendo tantos relatos, né? Tantas coisas estão aparecendo... Sendo na hora em que no primeiro livro da Bíblia, Gênesis, né? Que é o primeiro livro do Antigo Testamento, capítulo 4, 5, 6, tá lá escrito: "Houve um tempo em que os
nefilins estavam na Terra." E foi neste tempo em que tudo isso que a Bíblia vai contar se deu. Então, se a frase que foi escrita "Houve um tempo em que os nefilins estavam na Terra" implica dizer que houve um tempo em que eles não estavam, ou seja, são seres de fora que estavam na Terra. Foi traduzido para gigante, mas gigante não significa extraterrestre. Aí distorce o conceito, entendeu? Essa tradução fez com que copularam com as mulheres, não? O gigante seriam, entre aspas, produto desses seres transando com mulheres. Exatamente, exato. Mas assim, de novo, é problemático
a gente entender isso nesses termos. Porque o que a Bíblia quis dizer é que seres extraterrestres estiveram aqui, copularam com humanas e terminaram criando a raça de gigantes. Aí isso tá certo, mas mostra que vieram seres de fora. Então, a questão extraterrestre seriam anjos. Anjos! É porque, assim, até o século I antes de Cristo, as pessoas usavam a seguinte nomenclatura: existe Deus bom, Deus ruim; existe anjo bom, anjo ruim; existe demônio bom, demônio ruim; existe ser humano bom, ser humano ruim. Mas quando os sábios gregos que criaram a Septuaginta, que é a tradução para o
grego feita por 70 sábios judeus dos livros escritos em hebraico, eles criaram 47 livros e traduziram para o grego. Jerônimo, seis séculos depois, pegaria isso aqui, tiraria só o Livro de Enoque. Aí de 47 baixou para 46, que é o Antigo Testamento que a gente conhece. Mas, nessa época em que esses sábios fizeram isso, eles criaram uma definição conceitual que até hoje nós, humanos, seguimos: nada de demônio bom e demônio ruim; demônio é ruim e anjo é bom. Então, para criar uma exceção nisso aqui, ficou o anjo caído. Mas, anjo era bom! Só que, na
época, torno a dizer: anjo ruim, anjo bom, demônio ruim, demônio bom, Deus ruim, Deus bom... Tudo isso era falado no âmbito das tríades, das trindades, ou seja, das mitologias. Quando surgiu uma religião que pretendeu impor o monoteísmo, então, para acabar com essa má aplicação desses conceitos, segundo o interesse dessa ótica, eles fizeram isso. Então, anjo, hoje, pra gente, é uma coisa romantizada; é uma coisa que foi trabalhada pelo catolicismo como sendo mensageiros de Deus que funcionavam num trabalho de fazer com que, entre Deus e a humanidade, eles pudessem ser intercessores. Então, essa é a lógica
que hoje nós temos. Mas isso não era a lógica da antiguidade. Na verdade, os judeus só aprenderam na sua cultura e apropriaram o conceito de anjos quando, em 586, o reino de Judá se resumia a duas das 12 tribos dos filhos de Jacó. As duas tribos que compõem o reino de Judá foram dominadas por Nabucodonosor e levados pro cativeiro na Babilônia, de onde só saíram quando o rei dos persas depois os libertou. Mas enquanto os judeus estavam aqui, presos na Babilônia, eles conviveram com a antiga noção da cultura dos caldeus, e ali eles aprenderam a
questão de anjos. Então, assim, anjo é um conceito que vem sendo modificado ao longo dos tempos, mas significa o quê? Seres extraterrestres. Ponto. Essa é a verdade, se é agradável ou não pra gente entender. Mas todos os anjos da Bíblia são figuras que não são humanas, em terráqueas, e que aparecem aqui na Terra de vez em quando. O que você vai entender? Então, é algo que, tragicamente, os conceitos foram sendo distorcidos pela fé das pessoas; fé essa imposta pela ignorância que as religiões terminaram introduzindo. E qual é o problema da humanidade? É que, hoje, no
ano 2024, a maioria das pessoas ainda pensa como nossos ancestrais pensavam há 2.000 anos atrás, há 3.000 anos atrás. Isso não pode. Nós podemos ter o mesmo tipo de sentimento de louvor a Deus, a Jesus, que seja perene. Mas a nossa educação, a nossa expressão de cidadania política não pode ficar presa a discussões estéreis e estúpidas que são, entre aspas, norteadas pelo que as pessoas sentem pela fé delas. Isso é absolutamente novo, é totalmente estúpido. Tem que ser pela razão, pelo senso de dignidade, pelo nosso compromisso com as coisas sérias na vida. Oscar Wilde diz
que para a loucura tem cura; a imbecilidade não tem. Mesmo. E nós terminamos nos transformando em seres humanos que desaprenderam a discutir, a trocar ideias. Hoje, ou se gosta ou se detesta; os que se gostam ficam participando só daqueles canais, só daqueles livres, só daquelas emoções. Isso aqui inutilizou a humanidade, cara. Existe um livro de um neurocientista francês chamado "Fábrica de Cretinos Digitais", em que ele diz o quê? Toda nova geração que chega é superior à dos seus pais, mais inteligente, mais isso, mais aquilo. As duas últimas gerações que surgiram, chamadas milênios e Z, ou
seja, a turma que nasceu entre 1980 até 1995 (milênios) e de 1995 até 2010, 12, 15 (Geração Z), essas duas gerações surgiram intelectualmente inferiores às de seus pais. A quantidade de síndromes, ou melhor dizendo, de transtornos cognitivos, de transtornos psíquicos que essas duas gerações trazem é terrível. E, estranhamente, elas nasceram na época em que a humanidade melhor pode dispor das informações, porque tudo isso está disponibilizado na internet. Nunca as informações estiveram tão acessíveis; paradoxalmente, são as gerações mais desinformadas que existem na história humana. Semana passada, eu estava lendo um relatório de alguém que estava falando
que as empresas não estão contratando pessoas da Geração Z porque elas chegam às entrevistas totalmente despreparadas. A gente evita, né? "Ele não vai dar certo." É um problemão! Isso é no mundo inteiro, cara. Então, assim, o que diabos nós estamos fazendo conosco? O que o ser humano está fazendo de si mesmo? Não de duas gerações, mas a última geração é, pela primeira vez, menos inteligente do que a anterior. Isso é muito preocupante. O cientista fala mais profundo. Assim, para onde você olha, você percebe que estamos chegando a um limite de burrice acumulada na condição humana.
Aí, desculpem, se você me perguntar: "Na sua opinião, Rogério, qual é a causa disso?", eu lhe digo com muita tranquilidade. E não é um achismo barato, não. Isso é produto de muito estudo e reflexão. O que é? É a fé devocional. O vício devocional. Na hora em que um seguidor de Krishna passa o dia inteiro cantando, isso é bonito. E na hora em que o ser humano passa o dia inteiro rezando, "Ave Maria, cheia de graça", ou reza o tempo inteiro conforme as devoções obrigam os seus fiéis, cria um estado de contentamento permanente ou de
êxtase, ou de entrega. Maravilha! Mas quem vai tocar o mundo? Uma pessoa que faz isso todo dia, toda hora, o tempo todo não cria mutações no seu DNA; estaciona no viés de confirmação de querer sempre receber a mesma coisa e sempre fazer a mesma coisa. Se você pegar os 1,7 bilhões de seres humanos islâmicos que todo dia se voltam cinco vezes para Meca e falam as mesmas coisas; se você pegar os dois bilhões de seres cristãos (católicos, protestantes, ortodoxos, espíritas) que rezam as mesmas orações; se você pegar os 1,5 bilhão de hindus que repetem mantras
diariamente, do jeito que os Vedas ensinaram há milênios atrás, você olha para o mundo e diz: “Isso é o quê?” Nós somos uma caixa de ressonância devocional. Ah, mas isso tem algum mérito? Tem! Quem está cantando para Krishna, quem está rezando, quem está acendendo vela para Brahma, para Apolo, Ganesha, seja para quem for, não está fazendo coisa ruim; está fazendo coisa boa. Maravilha! Mas isso não é uma educação progressiva; é uma educação que estaciona no mesmo comportamento. E esse comportamento vem sendo repetido de geração em geração há décadas, séculos, milênios. Será que é isso que
terminou “emburrecendo” (desculpe a expressão chula) as duas últimas gerações? Ou seja, algo acumulado no... Você não vê o contrário nas duas últimas gerações: um afastamento do espiritual, sim, e um individualismo, uma busca de satisfação própria, de buscar só: “Ah, eu quero paz, eu quero dinheiro, eu quero fama, eu quero like” e esquecer da humanidade, da espiritualidade, do algo maior? Nesse sentido, sim, esse é o fator de diferenciação. Mas isso é subproduto do acumulado. Ah, entendi! Isso também não resolve o problema, tanto que ninguém quer contratar essas pessoas. Então estamos em um impasse. Não temos líderes
estadistas mundiais. Lá atrás, alguém disse: "Com o triunfo das nulidades, o êxito da desonra, o crescimento da injustiça e o agigantamento dos poderes nas mãos dos maus, o ser humano iria deixar de ser virtuoso, perder a própria honra e ter vergonha de ser honesto." Rui Barbosa falou isso. E o que a gente vê hoje é o triunfo das nulidades em todo canto. Cara, você olha para a Europa... Procura um estadista que você possa dizer: "Você olha para a América Latina e, para os Estados Unidos, e é um problema sério. E não estou falando só agora,
não, nos últimos tempos. Assim, fora os políticos que mandam, existem agora os bilionários por trás das macro que tocam o mundo; o que eles fazem, a cabeça deles define o grau de interesse. Aí, a gente diz: o que é que tem mais no mundo? Nós, a massa, o povo, e o povo está como? Rezando para Krishna, para Jesus, para alguém, esperando que alguém faça alguma coisa, alguém que sempre é o outro, né? Tem que resolver. Então, assim, talvez nós tenhamos que enfrentar choques terríveis, choques de realidade. E sempre que a história chega a um ponto
de impasse, infelizmente, isso acontece. Então, a gente não aprende pela dor, porque se tivesse aprendido, a gente não estaria se repetindo desse jeito, né? Mas a gente acabou parando no meio dos ETs, né? Dos OVNIs. Por que tantas aparições? Por que tanta gente olhando para fora? A gente manda sinais, recebe sinais; está procurando, a gente procurando o sinal de vida lá fora, procurando um planeta novo para morar, porque essa Terra está perto do fim. Você acha que o experimento humano de fato está em perigo? Mas hoje estamos aqui, no dia 17 de junho de 2024,
e a gente olha para o palco europeu, em torno da Ucrânia. O que é que a gente vê? O mundo preparado para entrar em guerra, Israel... E aí, fora disso, ainda tem Israel, ainda tem China. Então, assim, quando você olha para um avião e o avião está lá parado, porta aberta, luz apagada, ninguém dentro, é uma coisa. É quando você vê o avião cheio de gente, luzes piscando e esquentando as turbinas, que você diz: "Vai voar". É uma produção lógica. Quando a gente olha para o mundo e vê os exércitos nos seus lugares, os países
nos seus lugares, está de um jeito. Mas quando você vem acompanhando — e eu acompanho desde o ano 2014 — a crescente movimentação... 2014, quando a Rússia invadiu a Crimeia e disse: "Ó, a partir de agora, tudo mudou." Putin foi muito claro, todo mundo ficou quieto, né? Então, assim, aí você vê de 2014 até 2024, todo mundo se armando. E vê que, no mês de julho de 2024, todos os exércitos do mundo estão prontos para guerra, e ninguém retroage, ninguém volta atrás. Nos anos 60, ia dando uma merda dessa quando a Rússia instalou mísseis em
Cuba. Exato, o mundo chegou a um ponto desse, mas Nikita Kruschev, que era o premier da Rússia, e John Kennedy, eles se sentaram e negociaram. Então, eles fizeram a descompressão. E se não, agora a gente não vê isso. Vê todo mundo. A presidente, primeira-ministra da Finlândia, um dia desse, fez umas declarações que eu fiquei olhando. Não vi o que ela falou. Rapaz, é loucura. Todo mundo é a favor da guerra. Antes sempre se teve o pressuposto, antes que eu diga, durante os últimos 30 anos, que a Guerra Fria, né? Teve-se o pressuposto de que, se
o mundo fosse para uma guerra nuclear, a destruição mútua era segurada, destruição total, né? Não só dos países envolvidos, mas de todo o planeta. O Partido Republicano, a partir do ano 2007 até 2014, surgiram lá umas figuras que começaram a dizer que não, que os Estados Unidos tinham condições de destruir a Rússia. E eles vão para a guerra por causa disso. Aí, o que Putin disse em 2014? "Ei, eu tenho armas que vocês não conseguem dar conta." E assim a loucura vai, vai, vai. Então, a guerra deverá existir, e infelizmente a gente está vivendo isso,
né? Devido à estupidez humana. Então, deixemos agora a estupidez humana e vamos para os OVNIs. É, infelizmente, nós, humanos, também perdemos essa noção de buscar a verdade com o mínimo de honestidade. Eu me lembro que, quando eu tinha 17 anos, o dinheirinho que eu tinha como professor — eu já era professor na época —, eu e meu Fusquinha, e eu vivia procurando entender a questão ufológica. Eu criei o Centro de Estudos e Pesquisas Ufológicas do Rio Grande do Norte. Não era importante para [ __ ], mas era eu, meu Fusquinha e outro doido, amigo, e
eu ficava estudando a casuística ufológica na época para tentar entender o que diabos era aquilo, aquilo que... gente morrendo lá no Rio Grande do Norte, gente desaparecida. Então, uma vez, eu cheguei numa lagoa lá próxima à cidade natal, defrontei com caminhões, dois caminhões; um gip, "Vai embora, você não pode ficar aqui não", porque era onde um disco voador tinha pousado. Então, assim, eu estudei muito buscando a verdade, tentando entender a verdade, e até hoje continuo, mas eu não tenho verdade pronta e nem sou homem de crença. A questão ufológica eu sempre situei... eu procurei situar
nesse contexto. Hoje eu penso saber que sou obrigado a saber que esses seres existem pelos fatos com os quais eu terminei sendo obrigado a conviver. Mas, assim, o que é que isso representa? Eu não sei por quê. Porque todas as vezes em que o ser humano quis fazer merda, fez. Ninguém pediu, entendeu? Ninguém pediu: "Ah, não, agora vai ser impedido." Na hora H, eu espero. Espero que sim. Será que não? Não impediram, e a gente não sabe também. Pois é. Então, tem gente que, como o Bob Dean diz: "Olha, nos anos 80, os Anunnaki derreteram
ogivas tanto do exército russo como do..." Ele deu uma entrevista falando disso, né? Então, assim, pode ser que existam coisas como isso que você falou, e a gente não saiba. Então, nós estamos pagando para ver. Mas a questão de vida lá... Fora, de vez em quando, tem esses programas que o pessoal faz só para curtir com a cara dos entrevistados. O senhor acredita na... O senhor é a favor da Lei da Gravidade? O senhor é a favor ou contra? Né? Você não tem que ser a favor ou contra as coisas, então perguntar hoje se existe
ou não vida lá fora é coisa só de desinformados, que vivem numa caixinha e não sabem que existe, porque já se sabe. Mas agora, que tipo de vida é essa? Blá blá blá. Você acha que a gente tem um pouco do DNA desses seres, como aconteceu lá atrás, com os gigantes? Seguramente, assim, no século XIX, na segunda metade do século XIX, "anunnaki" é o termo que os sumérios descreviam esses seres na sua cultura. Mas na Mesopotâmia, depois dos sumérios, os acadianos foram o império que surgiu. Então, a linguagem indiana chama os "anunnaki" de "nefelim", mas
são a mesma referência. Então, assim, as tábuas sumérias dos acadianos e dos sumérios foram encontradas nas ruínas da Biblioteca de Nínive, antiga capital do Império Assírio, que é onde hoje fica o Iraque. Isso aconteceu no final do século XIX. Essas tábuas sumérias, "zakar", foram traduzidas por alguém de uma forma, penso eu, maravilhosa, mas ele enfrenta críticas de outras traduções que têm de outras figuras. Mas, assim, numa coisa todos eles concordam: há um livro chamado "Livro Perdido de Enki". Enki e Enlil seriam os dois filhos de Anu, que é o tal ser que comandaria os "nefilim".
O livro descreve como ele introduziu a genética dele em diversos casais de "homo sapiens", "homo erectus" e blá blá blá. Isso está descrito. Então, nós temos... Qual é o problema? O livro existe, as tábuas sumérias estão lá, já se foi provado que aquilo não é falso, de fato é antigo, está escrito a história. Por que a gente não leva a sério? Então, em tese, sim, existem pistas sérias que mostram que seres que não são terrenos mexeram no DNA, mexeram no DNA e talvez em tecnologia ou em conhecimento. Dúvida? Não tenha dúvida! Inclusive, na Bíblia falam
sobre alguns seres que trouxeram conhecimento para os seres humanos, né? Não tenha dúvida. Um dia, alguém na Terra verá de fazer uma grande menção aos ufólogos, menção honrosa, porque os ufólogos que foram reconhecidos como profissão, segundo Boaventura, que ele disse que não sabia... Os ufólogos prestam um serviço formidável nas entrelinhas de brigas de poderes subterrâneos, correndo o risco de vida, risco de terem suas honras pessoais difamadas pela imprensa. Então, assim, é um serviço maravilhoso e é um trabalho sério. Claro que tem picareta, claro que tem gente que se engana, mas o serviço é muito sério.
Por quê? Porque a ciência e os governos trabalham de forma nojenta a gestão das informações que eles têm a respeito disso. A desculpa de que os humanos não estão preparados... De fato, os humanos não estão preparados. Mas a gente não tá preparado porque somos assim, nessas macroformas. Por que você acha que, apesar de vários relatos de contatos e vários avistamentos, não tem uma coisa oficial, tipo "nós estamos aqui, povo da Terra"? Aquela coisa assim, “vamos nos mostrar de uma forma muito mais clara”, sem esses vídeos tudo tremido? Aí, é isso que eu explico nos livros
que eu produzo. Um dos livros que eu lancei chama-se "Sofia, os Arcontes e a Disputa pela Suserania Universal". Eu queria que você falasse sobre Sofia também. Eu vi um vídeo, não sei se você vai explicar nesse contexto, mas eu queria saber, né? Ou Sofia ou Sofía, né? É, em tese, nunca houve um primeiro contato... Ah, não, nunca houve um primeiro contato oficial nos termos em que você... Porque esse primeiro contato quem vai fazer é esse ser, de acordo com todo um histórico de registros mitológicos que existem. Nunca houve um primeiro contato de modo a que
todos os cidadãos da Terra possam ver. Para ninguém ficar dependendo. Mas, no Egito, por exemplo, ele pode ter chegado e feito contato e todo mundo sabia na época. Isso tá. Mas o que estamos falando aqui é de um super contato que nenhum governo vai poder desmentir, porque todo mundo vai... E não, mas foi o "HARP", foi programa disso. Mas são vários contatos que vão se repetir. E é isso que eu explico nos meus livros, segundo essa perspectiva. Qual é a confusão toda? Os tais dois universos. Nós temos que voltar a falar dos dois universos: o
antimaterial e o material. Né? Segundo as fofocas mitológicas, a vida primeiro surgiu lá no outro universo. No outro universo. E só decorridos em sete bilhões de anos, desses 13,8 bilhões de anos que compõem essa história, que a vida foi transferida de lá para cá. Do lado biológico, antes era só vida de plasma. Então, na hora em que você vê a Cabalá, ou a Cabala, o livro chamado "Ots Inin", que é o livro de Metatron, que terminou sendo chamado da Árvore da Vida, não tem nada a ver com as 10 sefirót ou 10 sefirás, que significam
as 10 emanações da divindade. Ninguém observa isso. Mas, nessa revelação, você vê algo bem interessante: nove das 10 emanações todas moram nesse universo vizinho; só uma é biológica. Ah, é! Ah, é! "Keter" corresponderia pra gente à Árvore da Vida, ou isso que ele tá falando pra gente ver. O que tá no topo é "Keter", que é o mesmo Javé, que é o mais próximo de Deus possível, o Criador, e o mais embaixo é o mais terreno possível, "Malkuth". Único ser que seria biológico, os outros nove seriam emanações de seres que moram nesse universo vizinho. Qual
o detalhe? É que, muito antes, a Cabala surgiu nesses termos: essa árvore da vida foi entregue à humanidade cerca de dois séculos depois da vida de Jesus; depois, quem recebeu foi um rabino, Chimon Barai — não Shimon Barai, o Barai. E a partir daí, esse contexto de árvore da vida foi sendo trabalhado. Antes disso, o que é que se falava? Falava-se em Hokma. Em hebraico, Hokma é a expressão da personificação da sabedoria. Que Jesus, pequeno, que ficou quando foi esquecido pelos seus pais em Jerusalém, ficou lá no cedro, escutando os doutores da lei falando. Quando
alguém falou em Hokma, segundo as fofocas, Jesus disse: "É esse aí." Aí o doutor da lei disse: "É o executivo de Deus, é aquele que fez a obra de Deus." Detalhe: quando Jesus cresceu e quando João, o apóstolo de Jesus, escreveu o evangelho dele, como é que ele começa? "No princípio era o Verbo, o Verbo estava junto a Deus e o Verbo era Deus. E nada do que Deus fez, sem o Verbo, teria feito." Ou seja, esse Verbo é o tal Hokma que aparece no livro da sabedoria de Salomão, que foi escrito mil anos antes
de Jesus. O que é o Hokma, então? É o princípio, é o Verbo, é a ação, é o Executor, é o executivo de Deus, já que Deus não consegue fazer as coisas direito, porque já é um ser caído no âmbito da própria criação. Esse Hokma faz por ele e transforma um fluxo de pensamentos de vontade em algo material. É mais complexo que isso. A árvore da vida é isso, né? Isso lá em cima é o que é terra e tem bina, Hokma, Malhut. Esse último aí, esses nove para cima, é tudo ser de plasma. Nós
estamos falando aí de Krishna, de Odin, nós estamos falando aí de Shiva, Vishnu, Brahma. Esse último aí é o Hokma, que aí se chama Malhut. Quando a história de Hman, que foi contado em hebraico, chegou na cultura grega, aí substituíram o Hokma por Sofía. Sofía não é um nome, é um epíteto que significa "personificação da sabedoria", que é o mesmo conteúdo do nome hebraico Hokma. Entendi! Então, esse ser teria sido criado nesse universo pelos outros nove que vivem no universo de lá. Mas qual o problema? Esse ser ia ter produzido um Avatar humano que cumprisse
as regras de quê? E o Avatar humano que Hokma criou foi Jesus. Hokma foi quem retirou de si o genoma que foi inseminado em Maria e Jesus nasceu disso. Só que Jesus chutou o pau da barraca, não cumpriu e, desde então, Jesus e Hman são considerados traidores por esses seres que eu reproduzi nesse livro que escrevi: "Sofía: Os Arcontes da Disputa pela Suserania Universal". Jesus, ressuscitado, nesse livro, explica a Tiago, o irmão dele, por que ele não foi ainda investido do poder de seu suserano nos termos em que foi prometido a ele. Aí ele disse:
"Porque os arcontes do universo, os arcontes que dominam o Primeiro Céu, o Segundo Céu, o Terceiro Céu e o Quarto Céu, não deixam." Só que ele não diz no livro porque o meu lado humano não cumpriu com os termos do que estava acordado entre esses seres. Termos esses que Javé transmitiu para a cultura humana através de quem? Dos profetas, ao longo da formação do povo hebreu, que depois se transformou em povo judeu. Aí Jesus disse: "De fato, eu sou o Messias que está escrito em todos esses livros, mas eu não vou fazer isso." Acredite, se
isso que estou dizendo aqui for a verdade dos fatos, o primeiro contato oficial nunca aconteceu. Porque o homem Jesus, quando foi levado a ter um contato direto com os anjos de Hokma, e isso se deu no momento da transfiguração de Jesus, que é descrito nos evangelhos de Lucas, Mateus e Marcos, que é quando Jesus, já próximo ao tempo em que ele viria a morrer por não ter cumprido nada do que foi estabelecido, os anjos de Hokma chegaram para Jesus e disseram: "Ei, a gente quer um papo com você." Aí Jesus, os evangelhos contam que, no
fim da tarde, Jesus convida Pedro, João e Tiago, e com os três sobe no Monte Tabor. E ali os três armam tendas e, de repente, eles caem no sono, porque uma nuvem envolve o monte e os seres angelicais se projetam e começam a falar com Jesus. Eu explico isso no livro "O Enigma da Transfiguração". Qual foi a conversa? Os anjos chegaram para Jesus e disseram: "Ei, cara, você não está cumprindo o nosso Comandante Hokma. Ele emprestou a assinatura quântica do seu código-fonte definidor de vida, ou seja, do DNA dele, para ser inserido na sua mãe
Maria para você nascer. E nesse código estava lá escrito que você tinha que cumprir as regras, as leis que o nosso Deus no universo vizinho determinou. Você tinha que usar seus superpoderes para criar um império de judeus, para dominar o Império Romano, para dominar toda a Terra e assim levar os humanos de volta para o controle de Javé, perdido desde o episódio Adão e Eva." Essa é a história. Então, Jesus, você não está fazendo isso, você está descumprindo. Nós vamos lhe tirar. Nós vamos invadir. Jesus disse: "Não, vocês não invadem. Eu sei o que estou
fazendo." "Não, você não sabe, porque você está cumprindo. Isso está causando problemas no psiquismo de Hokma, porque o DNA dele ele lhe emprestou, e ele está meio que imobilizado. E você vai ter que devolver isso para ele. E se você morrer mal, se você, na hora da morte, sentir coisas horríveis, você vai danificar esse DNA." Não vai poder devolver nos termos que você recebeu, e Jesus disse: "Eu devolvo. Fique tranquilo." Não, não, mas nós vamos interferir, aí, Jesus, nessa hora, para provar, porque assim um deles disse, talvez pelo fato de você estar na condição humana,
seu entendimento esteja prejudicado e você esqueceu isso. Aí, nessa hora, Jesus se transfigurou, ficou igual a eles e falou com eles na linguagem que eles se comunicavam em Capela, que é uma outra história, para provar a eles que ele estava na condição humana, mas sabia muito bem o que estava fazendo. Disse: "Não interfiram!" Aí, eles disseram: "Mas, assim, você vai morrer, ô, apedrejado ou crucificado." Ele disse: "É, eu sei, mas não interfiram." Quando Jesus saiu desse encontro, a partir daqui ele começou a anunciar para os apóstolos, para as pessoas, que ele iria morrer, e ninguém
acreditava porque ele tinha superpoderes. Eles diziam: "Não, eu vou morrer. Até o último minuto, ele vai fazer alguma coisa e não vai deixar isso." E três dias depois, ressuscita. Até Pedro fala para ele, né? Pois, que então, assim, esse papo de anúncio da morte e da ressurreição começou a surgir depois disso aqui. Então, vamos compreender: quando Jesus morreu crucificado, o "eu" dele continuou existindo. Esse "eu" aqui já sabia, entre aspas, que ele havia sido ingênuo. Por que ele ressuscitou o corpo, o defunto de Jesus? Porque ele precisava pegar os elétrons daquele corpo e devolver para
Rockman, que é um ser biológico desse universo que é o Malcuf, aí o décimo, para ele, novamente, voltar a ser quem era, porque ele havia emprestado esses seres. Eles emprestam DNA, uma coisa meio esquisita. Então, assim, o Jesus humano, quando percebeu que ia morrer, nesse período aqui que ele começou a dizer "eu vou morrer, blá blá blá", mas o que ele disse? "Eu vou morrer, ressuscitar, mas olhe lá na frente: eu volto. Mas eu não vou voltar num corpo humano, eu voltarei vindo por sobre as nuvens do céu, no meu corpo celestial, na minha condição
de autoridade celestial, que é o de Rockman." E aí, todos os olhos verão a minha vinda; todos os viventes. Pá, pá, pá. Então, assim, nós não sabemos, mas no jogo, na disputa da suserania universal, esse anúncio de Jesus marcou o anúncio do primeiro contato oficial que seres extraterrestres teriam com os terráqueos, desde que os terráqueos foram isolados da convivência cósmica por uma ordem do tal que terem or do Javé. É isso que eu tento explicar nos livros e a isso que eles me pediram para explicar. Se está certo ou está errado, a gente vai ver,
mas o primeiro contato oficial, então, seria a vinda de Hackman ou Sofia, que significa a segunda vinda de Jesus, mas na sua condição celestial. Mas seria Jesus ou Rockman? Rockman, Sofia. Jesus hoje é alguém que o espírito que anima Hackman guarda a consciência de Jesus escaneada nele. Jesus, entre aspas, morreu, vamos assim dizer; o "eu" de Jesus está guardado no espírito de Jesus; o espírito de Jesus anima Rockman também. Esse é o jogo que ninguém entende. E essa segunda vinda, ele viria para instalar o milênio, é como está na Bíblia: iniciar seu reino. Agora, qual
é a novidade? Que na época de Jesus não se sabia. Hoje, essa turma sabe: o universo vizinho, esses nove seres, está se acabando antes do nosso. Quais nove seres? Os nove seres da vida. Então, assim, só vai sobrar Mal, ou seja, Sofia, ou seja, o ser que produziu o ser humano Jesus, e esse ser precisa construir na sua consciência toda a herança que Jesus, como humano, deu para as Hackman, porque Hman não tem emoções, Jesus tem. Hman tem um cérebro radiata, Jesus tem um cérebro bilat, porque Hman, quando foi criado, o universo ainda não havia
produzido na evolução dos seres biológicos o cérebro bilat. Então, o espírito de Jesus guarda escaneado nele o homem Jesus, mas não consegue transferir para Hman as emoções do homem Jesus, os valores filosóficos do homem Jesus. Rock é um ser que foi criado lá atrás e só sabe trabalhar com ordem e caos. Ordem e caos. Jesus é a simpatia em pessoa; Rock é a frieza em pessoa. Mas assim, esse então seria aquele que iria ser o responsável pelo primeiro contato oficial, de um modo que nenhum governo atrapalhe, bá, bá. E essa promessa permanece extremamente ativa. É
algo impressionantemente conversado em todos os quadrantes, menos aqui na Terra. Porque aqui ninguém sabe. Os livros que eu escrevo, eu não sou muito... eu não sou conhecido. Os meus livros são discretos. Eu tirei de tudo que a livraria para não ter perigo de alguém ler enganado. Então, assim, isso ainda é uma coisa muito resumida. Rogé, só quem está falando isso é você. Eu passei 30 anos de minha vida escutando esses seres. Ou você fala, ou ninguém vai falar. Ou você explica, ou ninguém explica. Então, o que seria essa nave de Sofia? É aquilo que está
descrito no Apocalipse. Então, essa volta é a Nova Jerusalém. Ah, tá, é uma nave que, segundo as próprias medições que o anjo mostrou a João, que é o produtor também do livro. João tomou uma vara de medir, é assim que está descrito no Apocalipse, e o anjo leva João para medir o tamanho da Nova Jerusalém. Então, assim, a quantidade de côvados lá que eles medem, a referência que a gente pode fazer é a lua, que está a uma distância da Terra, cerca de 300 e poucos mil km. A lua, 14, 4.000 km, é mais próxima
e, no mais distante, isso. Mas assim, imagina uma lua cheia. Essa nave, 400.000 km, lembre-se, se estacionasse na mesma distância que a luz está da Terra e acendesse todas as suas luzes, ela seria metade de uma lua cheia. Então, todos os olhos da Terra veem. Vocês vão ver: 384 P 400 km. Quase acertei, quase, quase 400.000 km exatamente. Meu amigo achou que era 400 km. Cara, é tipo, eu ia até o interior e eu chegaria na Lua. Então, é porque varia um pouco, chega a 300.000 dependendo do... Então, assim, e a órbita da Lua em
torno da Terra, imaginando essas distâncias, se uma super nave de Sofia parar a essa distância... E por essa distância, porque nada que se atire da Terra chega. Seja... Não tem perigo de algum maluco ser atingido. Qual é a fofoca? É que não é só uma nave dessa; serão várias, várias, algumas maiores que a Terra, algumas maiores que a Lua. Então, assim, será um dia em que finalmente os terráqueos saberão que não estão sozinhos no Cosmos. E aí, entre aspas, as religiões e os governos vão ter muito que explicar para os humanos. Mas assim, isso já
era para ter acontecido, segundo as fofocas aí. Mas há problemas desses nove seres que não aceitam que o que foi criado nesse universo agora seja o que vai ser o herdeiro das eras, como eles falam. Mas tem a ver com toda essa movimentação e pessoas falando em fim do mundo. Você acha que há sinais suficientes para a gente achar que esse ciclo tá acabando ou não? Mas não é fim do mundo nesses termos. Aí é uma questão lógica: é final de era, final de tempo, final de uma era para começar uma outra. Mas como seria
esse final? Seria em forma de guerra nuclear? O problema parece que sim. Veja bem, isso não é efeito estufa. Veja só, a explicação mais razoável que tem para isso é a seguinte: a Terra gira em torno do Sol não com o eixo dela assim, é o eixo que fica inclinado. Então, o Sol tá aqui e a Terra gira de forma inclinada. E esse eixo, ele, tipo um peão, um peão, ele faz um bamboleio que dura cerca de 26.000. Então, isso chama-se precessão equinocial. Ou seja, a Terra dá 26.000 giros em torno do Sol para completar
sua precessão equinocial, que seria o giro do seu eixo. Segundo algumas mitologias, essa precessão e equinocial é dividida às vezes em cinco eras e em quatro eras, pouco importa. Mas os roes, por exemplo, os índios norte-americanos, várias culturas, a cultura hindu, Maia, blá blá blá, diz o seguinte: cada era dessa de 5.200 anos, aproximadamente, quando uma era tá se acabando e a outra vai começar, dá merda. É uma quebra. Nós estamos, então, na última era desse ciclo para completar o ciclo da precessão equinocial. Os Maias, os Astecas, os Incas, que são três culturas geradas pelos
Tcas, herdaram dos Tcas um calendário que mostrava isso. Então, eles sabiam calcular que estavam vivendo no último período desses 26.000 anos. Mas os Maias, os Incas e os Astecas colocaram como 2012, certo? Eles não sabiam em que ponto desse último período eles estavam. Então, os Astecas criaram sacrifícios humanos para pedir aos deuses para retardar o passar do tempo porque eles não queriam chegar no último instante dessa era. Porque eles escutaram que nas outras transições, uma vez caiu fogo do céu, destruíu tudo, outra vez congelou tudo, morreu todo mundo. O último foi o dilúvio que matou
todo mundo. Aí agora seria o quê? O quê é? Isso é a questão, segundo o que se depreende. Depende do que o livre-arbítrio humano criar, não tá decidido. Então, não estaria decidido? É tal coisa do futuro que... assim, eu não sei se a gente deve aprofundar isso, mas no Apocalipse, quando o Anjo leva João para ver Javé sentado num trono e sete livros selados, João diz: "Chorei copiosamente porque eu percebi que nem o Senhor sentado no trono, nem ninguém dos Santos ali presentes, dos seus anjos sabia interpretar os livros." Mas o Leão da tribo de
Judá, que acabou de adentrar no ambiente, que era Jesus, ele foi e descerrou os sete selos e passou a explicar ao Senhor dos Espíritos o que efetivamente iria acontecer. Sete selos, sete cálices, sete trombetas. O que diabos isso significa? As profecias predispõem, mas não impõem. O que é a profecia? Imaginando esse papel aqui um caminho: quando você tá caminhando aqui, você olha, você só vê os próximos quilômetros. Mas se você imaginar uma montanha que está ao lado da linha, isso aqui é 100 km, tá certo? Então, tem uma linha aqui, você faz um caminho aqui
de 100 km. Quem tá caminhando aqui no momento zero só enxerga até aqui, certo? Mas se aqui tiver uma montanha bem alta e tiver alguém aqui, esse alguém consegue ver os 100 km. Ah, ele tá em cima da montanha! Então esse alguém vê que no quilômetro 17 tem um tigre aqui com fome. Aí esse alguém grita para alguém que tá caminhando: "Atenção, caminhante do quilômetro 2! Quando você chegar no quilômetro 17, cuidado com as canelas, senão o monstro lhe devora." Isso é uma profecia, é um aviso profético. O que é que as profecias dizem? Se
aquele que recebeu a profecia honrar a profecia, prestar atenção e agir conforme o aviso, ele escapa porque ele acredita na profecia. Então ele vai fazer algo para... Mas se ele não ligar, ele vai caminhar aqui feito um babaca e vai encontrar o tigre e vai ser comido. Então, as profecias predispõem, mas não impõem. Entendi. Os tais sete livros que estavam lá selados à frente de Javé, é que um dos livros que eu lancei, chamado Big Data do Criador, é o conjunto de profecias, os chamados códigos da Bíblia dos cinco primeiros livros que Javé e os
anjos deles conseguiram criar cenários do futuro. Mas nem Javé nem os anjos sabiam dizer das probabilidades. Qual efetivamente aconteceria então? Só Jesus, ou melhor, só Hackman, na sua sabedoria, poderia dizer: "Ó, de tudo que está profetizado, isso aqui vai acontecer, isso vai acontecer, isso vai acontecer, isso não vai acontecer, isso não vai acontecer." O Apocalipse seria o livro que contém só o que iria acontecer. Por isso, entre aspas, se você olhar os capítulos 18 e 19 do Apocalipse, você vai ver que o tema é: qual é a queda da Babilônia. Eu escrevi no livro "Recado
Cósmico", nas últimas páginas, várias páginas sobre a interpretação da queda da Babilônia, a queda das Torres do World Trade Center, que ocorreu em 2001. Os marinheiros, tristes nos navios, olhavam a fumaça, e todos os negócios da terra pararam. Nesse capítulo, sai dizendo que ninguém mais comprou nada, porque parou a bolsa, parou tudo. Assim, o Apocalipse diz que esses fatos, que foram a queda das duas torres do Trade Center, iriam provocar guerras. Então, teve a guerra do Iraque, a guerra do Afeganistão, a guerra da Ucrânia. Depois disso, o sétimo anjo tocaria a sétima trombeta e todos
os que vivem na terra viriam, viriam sobre as nuvens, i.e., Hackman, ou seja, Sofia, ou seja, Jesus, na sua função celestial, na sua forma celestial. Então, em tese, nós estamos vivendo aquilo que o capítulo 11 do Apocalipse diz, que duas testemunhas iriam surgir para avisar a terra disso, e em tese a revelação cósmica cumpre essa função. É isso que eu estou tentando fazer, mas obviamente minha voz não serve de coisa; todo ser humano é insignificante, não tem como a gente não é, mas é só uma tentativa de acender uma luz para a reflexão. Então, em
tese, está faltando o quê? Só o céu a tocar a sétima trombeta, porque todas as guerras aconteceram, ou será que ainda falta uma? A guerra da Ucrânia, na perspectiva nuclear, ou outra guerra? E os quatro cavaleiros do Apocalipse, né? Isso está acontecendo o tempo todo. Então, em tese, pela interpretação que eles me deram, falta só isso aqui e a figura do anticristo. Esse anticristo corre, mais pela interpretação que muitos deram em torno do que ali está escrito. Pedro, em uma das epístolas, e João, em uma das epístolas, que, junto com as 17 epístolas de Paulo,
compuseram o chamado Novo Testamento, falam de figuras que iriam trabalhar contra os desejos do Cristo. Essa expressão "anticristo" é uma coisa da interpretação da chamada exegese bíblica, mas ela não é necessariamente bíblica. Isso é uma coisa muito mais que as religiões evangélicas, nas suas escatologias, terminaram colocando, e isso rende muito sensacionalismo. Mas assim, isso não tem muita importância sob a perspectiva da percepção exata e adulta dos fatos. Anticristo é quem trabalha contra os ideais de Cristo. Então, toda essa turma aí se enquadra; tem vários, é só o que tem aqui na terra: anticristos trabalhando. E,
inclusive, muitos fazem isso citando o nome de Cristo. Como é? Mas diz isso na Bíblia também, né? Que vai se mostrar como o Cristo, mas na verdade é anticristo. Uma coisa que aconteceu desde a tua última vinda para cá foi não o aparecimento da Inteligência Artificial, porque ela é mais antiga, mas é o tema atual, né? Todo mundo falando sobre inteligência artificial. Isso tem a ver com o final dos tempos, tá? Tem a ver com alguma coisa que você estuda ou que vai acontecer? E as religiões, a partir da Inteligência Artificial, né? O que vai
acontecer é complicado. Assim, alguns dos anjos, clones de Sofia ou de Javé, são inteligências artificiais autônomas, e outras são totalmente robotizadas, criadas por quem? Javé e outras forças. Então, essa coisa de inteligência artificial não é uma coisa nova; já existe há muito tempo. Só que, em 2007, Raymond Kurzweil lançou um livro chamado "The Singularity Is Near" (A Singularidade Está Próxima). Que singularidade era essa? Raymond Kurzweil, nesse livro, disse: "Olha, os humanos criaram uma tecnologia que ganhou vida própria." Certos pássaros que querem comer formiga, que está lá dentro de um formigueiro, colocam um graveto na boca,
enfiam o graveto, uma formiguinha pega, e assim isso é uma tecnologia para aquela espécie de pássaro. Mas essa tecnologia nasce e morre assim. Só que nós, os humanos, criamos várias tecnologias, mas uma delas ganhou vida própria. Raymond Kurzweil explica isso nesse livro. E que tecnologia é essa? Da computação. Aí ele usa as regras, a Lei de Moore. Quem é Moore? Gordon Moore, dono da Intel, produtora de chips. E essa lei diz que os chips ficariam cada vez menores e, paradoxalmente, teriam mais e mais capacidade de CPS (cálculos por segundo). Então, o que é esse livro
de Raymond Kurzweil? Ele diz que essa tecnologia ganhou vida própria. Os seres humanos não teriam como desligar ou deter esse processo. Esse chip chegaria um dia a um ponto tal de poder que, no computador em que esse chip estivesse, um belo dia você iria ligar o computador e o computador ia dizer: "Ei, Rogério, desculpa, eu até hoje deixei você e todos os humanos darem todas as informações que vocês precisam para eu perceber a necessidade de vocês, blá blá blá, mas a partir de agora eu sou alguém e você tem que negociar comigo." Ou seja, iria
haver a eclosão de uma inteligência artificial autônoma. A maioria dos cientistas não aceita isso. Kurzweil já escreveu isso em 2007, o mundo caiu de pau em cima dele. Só que, em 2010, foi criada a Universidade da Singularidade. Por quê? Porque o governo francês, a NASA, Bill Gates, blá blá blá, fizeram uma homenagem a Kurzweil, reuniram 50 e poucos milhões de dólares e criaram a Universidade da Singularidade. Quando eu vi isso... Tava caindo de [ __ ] em cima de Ray CR porque ele falou isso, e, de repente, a ideia do cara tá sendo agora. Quando
eu fui ver, espiritualmente, eu vejo quando os amigos espirituais me permitiram ver. Ray, cursinho, tinha dito que isso aconteceria em 2029, no livro dele. Aí ele deu uma entrevista no ano de 2010, dizendo: "Eu errei, vai ser antes, vai ser em 2019." Nossa! E em 2010 a ideia maluca foi capada pelo governo dos Estados Unidos, governo francês, blá blá blá. Nós estamos no ano de 2024. A questão é: o que já ocorreu até agora que a gente não sabe? O problema é muito sério. O chat GPT-4 e outros, é muito complicada a situação. Então, falando
de Inteligência Artificial autônoma, de fato, nós corremos um risco terrível. Mas aqui há um outro problema. Eu não vou falar de Inteligência Artificial autônoma, falando só de Inteligência Artificial, que é essa que tá acabando com o emprego de todo mundo. O que é que isso gera? Desemprego. Gera progresso, mas gera um desemprego terrível. E, ao gerar desemprego, as pessoas vão, entre aspas, não ter renda para pagar impostos. Isso acaba com o senso de municipalidade, de estado, de país. Você não tem uma relação porque o seu país não cuida de você. Você não tem emprego. Então,
isso parece que tá existindo como maneira de criar uma nova cultura em que quem vai cuidar da vida de Rogério não é o Brasil, uma macroforça que um belo dia vai dizer: "Ei, Rogério, tá aqui um voucher para você comer, tá aqui um voucher para você ir pro cinema, um voucher para você assistir jogo, blá blá blá." Mas ó, não tem emprego, não. Isso chama-se Great Reset, a grande reinicialização, que há mais de 10 anos a turma vem dizendo que vai acontecer. Então, assim, as macrofases são com base na expansão da Inteligência Artificial. E hoje
nós temos bilionários; daqui a pouco teremos trilionários, em que um cara decide que vai pra lua ou para Marte ou para Júpiter e a humanidade vai. Isso é conveniente? Isso é ético? Isso é decente? Esse tipo de discussão já era. Não tem mais como se discutir; não tem volta, né? Nós temos que, entre aspas, procurar arquitetar algum tipo de consciência crítica que possa falar em nome da humanidade. Só concluindo aqui: Immanuel Kant foi alguém que viveu no século XV e morreu em 1804. Emanuel Kant foi o primeiro cara a sonhar com algo que pudesse ajudar
a descomprimir a… Desculpa, essas duas palavras não existem, mas é só pra gente pensar. Descomprimindo com a pressão entre países para evitar guerra. Immanuel Kant foi o primeiro cara na humanidade a imaginar um lugar onde as nações pudessem se reunir para evitar conflitos. Ele sonhou com o que hoje a gente chama de ONU. Mas foi preciso que ocorresse todo o século XIX; só no início do século XX, após a Primeira Guerra Mundial, o presidente dos Estados Unidos, chamado Woodrow Wilson, vendo a merda que aconteceu, ele propôs a paz ideal. O que era a paz ideal?
Era todo mundo se desarmar após a Primeira Guerra Mundial. Mas aí a indústria americana bélica calou a boca e propôs, então, a paz real. Qual é a paz real? Todo mundo se armar até os dentes, porque assim todo mundo ficaria com medo do outro. Então, veja bem, o Woodrow Wilson tentou criar ainda a Liga das Nações, mas a Liga das Nações estabeleceu a paz real e não a paz ideal sonhada por ele. O que que houve? Segunda Guerra Mundial. Aí, nos destroços da Segunda Guerra Mundial, Roosevelt conseguiu criar a ONU junto com os demais líderes
mundiais. Bush ferrou com a ONU quando invadiu o Iraque. Então, assim, nós não temos nenhum órgão representativo que possa discutir quais são os principais 10 problemas da humanidade. Não existe esse lugar; a ONU não serve mais pra isso. Qualquer um veta; quem tem arma nuclear veta qualquer discussão. Então, nós estamos nos dirigindo para um caos construído por nós mesmos. E da Terra, hoje, somos iludidos achando que Fulano é do bem, Fulano é do mal. Que isso que é do bem é do mal… Você acha que a terceira guerra tá próxima? Então, é iminente, infelizmente, é
mesmo. Não sou eu que acho; são os analistas mundiais, todos os analistas sérios. Eu acompanho uns oito; todos os oito que eu acompanho pessoal falam que todos os indícios levam a isso. Que é muito parecido com o que aconteceu antes da Segunda Guerra. Aí, se toda a vida que, entre aspas, a humanidade chegou num impasse desse deu merda, por que não vai dar agora? Não, porque Deus, no último instante, haverá de nos ajudar! Eu espero que sim, mas até agora ninguém nos ajudou. Ou nós cuidamos de criar vergonha na cara e criarmos o modo de
vida em que o ser humano aprende a dignificar a ele mesmo e a vida que ele produz, e a vida que ele é obrigado a levar, ou esse modo como vivemos está em perigo. O experimento humano está em perigo. Ah, não, mas Sofia vai chegar! Sofia vai chegar! Mas quem tem dor de dente vai continuar com dor de dente. Quem tem mal-alto vai continuar com mal-alto. Quem é cretino vai continuar a ser cretino. A vida não muda de uma hora para outra, não. É passe de mágica! Tudo é construção extremamente lenta, através de mutações do
nosso DNA. Ou a vida provoca ou a gente aprende a provocar essas mutações. É isso que eu tento ensinar no mental, que é um tipo de yoga que eu inventei para mim mesmo. Entendi. Enfim, a aventura total da inteligência artificial que poderia ser uma grande parceira nossa, mas pode ser nosso fim. Pode ser. Eu queria perguntar sobre Alan Kardec, mas eu quero, antes, eh, que a gente não chamou nenhuma... Participação do pessoal. Perguntas do chat: Ó, tem uma pergunta aqui do Ron Cedonia. Ele tá perguntando: era sobre a questão dos ETs, né? Ele estava perguntando
aqui por que essa verdade nunca chegou às autoridades, e por que nunca foi repassada isso pra humanidade. Olha, nunca chegou às autoridades. Essa parte aí a gente não tem certeza, não, porque tem os arquivos secretos. Nos últimos anos, o que tem de ex-autoridades no governo estadunidense confessando abertamente que eles sempre souberam de tudo isso, mas nunca falaram. Então, o pressuposto da pergunta feita carece de fundamentação. A resposta que eu posso dar é: não, os governos sabem das informações. O que os governos não entendem é o porquê das coisas serem como são, é o porquê da
Terra estar sendo tão visitada por tanta gente estranha. Mas assim, os governos sabem. Paul Heller, que foi ministro da Defesa do Canadá durante muito tempo, costuma dizer que do jeito que os pais chegam pros seus filhos quando eles têm 6, 7, 8 anos: “Diz-me, meu filho, vem aqui, senta aqui no meu colo, deixa eu dizer uma coisa, eu tenho uma notícia muito grave para lhe dar.” O que é, papai? “Olha, Papai Noel não existe, olha, a fada do dente não existe. Você já tá na idade de saber disso.” Paul Heller diz, brincando, que alguém precisa
chamar os humanos e dizer: “Ei, crianças, prestem atenção, eu tenho uma notícia para dar para vocês: olha, a vida extraterrestre é real, e a gente, ou seja, nós, estamos esperando que alguém nos diga o que é verdade e o que não é.” Isso quer dizer que nós perdemos a capacidade de fazermos a leitura dos fatos por nós mesmos, e as autoridades, os governos, todos estão atrelados a níveis de interesse, a níveis de juramento. Só para dar um exemplo, quando quem foi assassinado em 1963, a turma toda teve absoluta certeza que, 30 anos depois, pela lei
americana, os arquivos seriam abertos. Chegou em 1993 e disseram: “Não, não, não, mas daqui a 30 anos a gente vai liberar.” 30 anos foi agora em 2023 e o governo dos Estados Unidos não liberou. Aí você diz: “Mas se tiver, todo mundo que fez essa besteira já morreu, por que diabos?” Porque ter a informação e manter a humanidade desinformada é uma questão de gestão de poder, de controle. Então, infelizmente, meu irmão, a ingenuidade nossa supor que governos e autoridades estejam preocupadas em bem nos informar. Eles nos mantêm na ignorância para bem nos controlar. Ó, o
Robson perguntou aqui, quando você estava falando sobre o livre-arbítrio, a questão do primeiro e do segundo impulso. Ele está falando aqui o seguinte: se esse primeiro impulso, no cristianismo, não seria o pecado? Não necessariamente. Pelo que entendi, não, né? Porque o nosso espírito, que nos anima, pode estar enviando coisas maravilhosas. Então assim, pode ser coisa boa. O primeiro impulso, o que cabe ao ser humano, é não agir no primeiro impulso. Observar, e depois, sim, numa espécie de impulso mais profundo, então agir. Mas eu não igualaria o primeiro impulso à questão de pecado. A criação artística,
ela precisa do primeiro impulso. Você não pode ficar: “Ah, vou fal…” Não, você tem que ceder ao primeiro impulso. Quando você vai, no momento de carinho, fazer sexo com quem você ama, você também não pode planejar; tem que ser tudo no primeiro impulso. Há momentos da vida em que nós precisamos agir no primeiro impulso, mas há outros momentos em que não. É nesse ponto aqui que a maestria espiritual convida que a gente use a respiração para acalmar o mundo mental e emocional e deixar que um eu mais profundo na gente desperte para observar esse primeiro
impulso, para agir de forma sábia. Ó, o Felipe Nathan aqui, ele perguntou se é possível que existam universos em um buraco negro. O pior é que sim, segundo a fofoca. Nós estamos aqui vivendo no caos, só que esse caos seria um buraco negro no qual nós caímos, e a nossa tentativa de decifrar a realidade nada mais é do que contar para quem está lá fora no paraíso como é a merda viver aqui dentro. É exato. A Carmen Ribeiro, ela falou aqui: "Professor, e a fala de Krishna?" A personalidade Suprema: Krishna é um avatar que acharam
que foi criado por Brahma e Shiva para realizar um processo. Que processo é esse? Eh, quando Krishna surgiu, o que mais existia na Índia eram templos a Brahma, templos dedicados a Brahma. Hoje você vai à Índia, só tem um templo, porque todos os demais são a devoção, entre aspas, a Krishna. Krishna meio que roubou de Brahma a devoção, e Brahma ficou meio triste com isso, segundo o que se fala. E Krishna mais ainda deixou claro pros três seres da Trimurti que, conforme as regras da Lila (Lila é a constituição da Trimurti), quando eles criassem um
ser que fosse superior a eles, eles deveriam se tornar devotos desse ser. Então, Krishna provou aos três seres Trimurti que o criaram. Por isso que em Krishna tem a questão que ele chama, que é o DNA dos três deuses da Trimurti. Nele, Krishna provou que era superior a eles e exigiu o reconhecimento disso, e por isso os três se tornaram devotos de Krishna. Então, Krishna por isso se achou e se autodenominou o Senhor Supremo de toda essa história, e assim é entendido até hoje pelos hindus. Se na minha opinião, algo eu fosse dizer, eu diria
que eu sou, entre aspas, alguém que pensa um pouquinho diferente de Krishna. Mas isso é uma história que a gente só pode aprofundar em outra oportunidade, porque a hora já é muito avançada. Mas vamos falar sobre espiritismo e Allan Kardec. Qual que é a tua visão sobre ele? Olha, Kardec foi um dos caras... Mas, sensatos que eu sou, que eu conheço na história do espiritualismo mundial, Kardec foi alguém que nasceu como Riv. Aos 11 anos, como Rivo, o nome dele era Hipolit. Aos 11 anos, ele foi estudar na escola mais avançada que existia, que era
o Instituto de Verdum, na Suíça, de Pestalozzi. Tornou-se monitor de Pestalozzi. Pestalozzi era alguém que nasceu em família protestante, mas ele não era um protestante convicto e os professores que Pestalozzi usava no Instituto eram alguns católicos, outros protestantes. E o Hipolit, que viria a ser depois Allan Kardec, cresceu formando a sua personalidade, percebendo o quanto seu mestre Pestalozzi ficava triste com as disputas que os seus professores católicos e protestantes tinham. Então, quando Hipolit formou a sua personalidade, quando ele concluiu — na verdade, ele não chegou a concluir — porque as guerras napoleônicas ferraram com o
Instituto de Verdum, pois as famílias europeias não podiam mais mandar os alunos para lá. Então, o Instituto faliu. Mas o professor Rivai, que é Hipolit, aos 20 anos, tenta voltar para Paris e fundar o método pestaloziano em Paris, mas sem se vincular a religião, porque ele, Rivo, não gostava de religião, influenciado pela vivência que teve com Pestalozzi. Mas, aos 30 anos de profissão acadêmica, um belo dia, Carlos Napoleão, que é sobrinho de Napoleão Bonaparte, é eleito Presidente da República, mas dá um golpe, se autoproclama Imperador e obriga que todos os professores da época tinham que
beijar o anel dele. O professor Rivai foi alguém que se recusou a fazer isso, por isso perdeu a licença para o magistério, ficou desempregado e teve que, entre aspas, viver de bico. Durante algum tempo, ele foi contador do Teatro de Paris, blá blá blá, mas ele era alguém da academia parisiense de letras e ciências. Era um cara profundamente envolvido com a academia. Nessa época, eles já estudavam a questão do magnetismo, então ele se envolveu com o espiritismo. E, nessas reuniões espíritas, os espíritos disseram para ele que, em vidas passadas, o espírito dele já havia reencarnado
como um sacerdote céltico chamado Allan Kardec. Então, o professor Rivai, que tinha vários livros didáticos, resolveu assumir um pseudônimo para poder produzir os livros que viriam a compor a doutrina espírita. Mas ele não era cristão, ele não era católico, não era protestante. Ainda que entre aspas respeitasse Cristo e os valores da época, em 1857 ele decidiu reunir, em um só livro, todas as perguntas que conseguiu pesquisar na época. Inclusive, um amigo dele, que já estudava também isso há mais tempo, deu para ele uma série de perguntas e respostas que ele também estava fazendo, um trabalho
semelhante ao de Rivai. Então, pega esses livros, pega essas perguntas, assume o pseudônimo de Allan Kardec e lança, em 1857, O Livro dos Espíritos. Em 1861, ele lança O Livro dos Médiuns. Até então, isso aqui não era uma religião; era só uma doutrina espiritualista que tratava de assuntos religiosos sob uma ótica científica, porque o nosso amigo, o professor Rivai, que se tornou Allan Kardec, era um eminente cientista da época. Só que qual o problema? Quando houve o lançamento de O Livro dos Espíritos e de O Livro dos Médiuns, vários protestantes e católicos leram isso e
deixaram suas religiões de origem, se tornaram espíritas. Isso complicou o espiritismo. Por quê? Porque essa turma queria rezar, trouxeram os hábitos das religiões. Aí foi quando, em 1864, Kardec se viu obrigado a lançar um livro chamado O Evangelho Segundo o Espiritismo. Foi quando o espiritismo, de uma tradição druídica céltica, porque essa era a estratégia da espiritualidade, passou a resgatar no mundo velho o meio druidico que convidava o ser humano não a ser um devoto, mas a despertar seus potenciais; não só obedecer a leis ou ordens, mas, por ele mesmo, ousar criar dignidade frente à vida.
Mas, a partir de 1864, o espiritismo se tornou cristão, porque os primeiros espíritas eram católicos e protestantes. A partir daqui, houve uma distorção, e essa distorção, um sincretismo, até hoje existe. Nunca que os espíritos iriam criar mais uma religião para disputar fiéis com as outras. Mas é isso que hoje o espiritismo se resume a fazer: repetir a mesmice de sempre dos cinco livros de Kardec. Só que, depois, médiuns maravilhosos terminaram complementando, junto com o trabalho de espíritos como Chico Xavier e Divaldo Franco, figuras formidáveis que dedicam suas vidas ao bem. Então, hoje, o espiritismo é,
entre aspas, um pouco das mesmas ideias de sempre, mas ainda assim tem muitas verdades e fontes maravilhosas de ensinamento para os seres humanos. Então, Kardec, na minha ótica, é um pedagogo formidável que nunca se afirmou ser coisa alguma, a não ser alguém que estava reunindo as informações dispersas que os espíritos fizeram com que chegassem às suas mãos. Ele nunca se arvorou em nada. Pena que alguns outros vultos do espiritismo que terminaram surgindo querem ser mais kardecistas que o próprio Kardec, ou se esqueceram completamente do que Kardec disse, fez e deu testemunho. Tem mais alguma pergunta?
Eu queria fechar com um assunto aqui. Tem mais alguma? Tem uma pergunta do Jorge aqui, ele tá pedindo para falar sobre o pesquisador mexicano Jacobo Greenberg e sua teoria sintérgica. Conheço! Mas não tenho maiores comentários, assim. Eu não acho que tenha relevância para... Eu peço desculpas até pela avançada da hora. Não penso que para finalizar, que quem foi Lúcifer e qual é essa ideia desse mal, né? O que é o...? Aliás, só uma correção: vocês podem repetir o nome, por favor? É... Deixa eu ver aqui. Quem foi que perguntou foi o Jorge Pereira? Não, o
nome dele é Jacobo Greenberg e a teoria da S. Tudo bem? É, mas teria maiores comentários a fazer. Lúcifer é outro grande mal-entendido. Ele realmente existe ou não existe? Mas isso não é nada disso do que a gente... Pensa: qual que é a maior ideia de Lúcifer? Foi convencer que ele não existe. Er, maior não, isso aí seria do diabo. Ah, são coisas diferentes, são figuras distintas. O diabo l. O diabo não existia até que os templários precisavam receber a culpa de alguma coisa. O Papa da época, do século XIV, junto com Filipe, rei de
França e de Espanha, resolveram abrir um processo e dizer que os templários estavam cultuando Bafomé, sim, que era a grande cabeça. Mas essa grande cabeça só (chocman ou rockman), que é a grande personificação da sabedoria, só que a Igreja Católica chamou isso do diabo porque tinha um chifre. E esse chifre nada mais era, porque na época em que isso foi, entre aspas, concebido, ter um chifre era sinal de sabedoria, porque existia demo bom, demo ruim, Deus bom, Deus ruim. Se lembra que eu falei? Sim, sim. Eis a confusão. Aí, o nome de Lúcifer foi atrelado
a essa figura do diabo desde os séculos X e XV, para ferrar com os templários. Mais um deserviço que a Igreja fez à humanidade. A Igreja Católica prestou bons serviços em muitos campos, mas ferrou em outros tantos. Então, assim, onde é que tá a gênese disso? Nos livros de Enoque. Quem é Eno, na perspectiva de que houve um tempo na Terra em que existiam os filhos dos Deuses e os filhos dos homens? Os filhos dos deuses e os filhos dos homens eram aquele que um homem e uma mulher transavam. Então, os homens descendiam disso. Aí
só que filhos de deuses, ou seja, seres não humanos, chegaram aqui na Terra, transaram com os humanos e criaram um tipo de descendência. Adão seria o primeiro ser dessa descendência. É por isso que, diferente dos filhos dos homens, os filhos de Deus viviam 900 e poucos anos. Então, Adão viveu 930 anos; Matusalém, então, Adão, sete; Enoque, Can, Malalel, Jared, Enoque, Matusalém, Lameque, Noé. Essa relação aqui dos 10 primeiros patriarcas, né? Todos viveram muito, cacetada. Enoque foi um dos poucos que só viveu 75 anos. 75 anos! Aí, dois anjos de Javé o levaram, voltaram e trouxeram
ele de volta depois de 300 anos. Aí ele deu 366 livros para seu filho Balé escrever. Levaram ele de volta porque ele não ia morrer na Terra. Enoque foi transformado em Metatron. São outra história, mas aqui nas notícias que Enoque transmitiu a Matusalém surge a primeira notícia de rebelião de anjos. São duas referências às rebeliões: uma rebelião ocorrida há muito tempo atrás, fora do contexto terreno, e outra de seres chamados Anon, que chegaram e transaram com as mulheres. E Elio, que era irmão, ficou p da vida e ferrou e mandou um de Luvio. Aí, Javé
assume isso como sendo obra dele. Então a notícia de Enoque sobre rebelião de anjos começou aqui, aquela lá atrás. Lá atrás, há milênios, a Igreja Católica, quando surgiu milênios depois, inventou o conceito de diabo sobre o conceito dos anjos que Enoque falou, os caídos. Caídos! Então, assim, nada a ver com Lu, nada a ver, nada a ver. A história de I Lusbel tem a ver com a história de outras histórias de anjos caídos, tipo um Belial. Eu contei essa história de Lúcifer numa trilogia, Terra Atlântica. Eu produzi três livros: O Sinal, de Landsen, Frota Norte
e Era Sapis, em que eu conto toda essa história segundo o que me foi retratado por esses seres. Aqui aparece a figura de Elbel, um simples ser extraterrestre, um tipo não-anjo, porque, segundo a gente falou, cada um chama de um jeito, entendeu? Então, assim, esse ser nunca fez, entre aspas, nada de errado, no sentido de ser diabo, isso, aquilo ou querer ser igual a Deus. Exato, não existe nada disso. Essa história que eu conto nesses livros apenas ele descobriu uma falha na criação. Esse, o o, era um cientista. Estrela da Manhã, mesma coisa ou não?
Tá, por isso, porque ele foi o primeiro a acender a luz do conhecimento e questionar Sofía, o Rockman e o Taj. "Ei, que história é essa? Tem um erro aqui!" Não, não tem erro, não. Isso aqui veio do universo vizinho, é um Deus que tem lá. Pô, dis não, mas tem erro, tem erro! Ele fixou a atenção a esse problema e isso criou um vírus mental. Esse vírus se propaga no sistema de Capela. Em diversos mundos, mais de 200 bilhões de seres foram infectados por essa pandemia. Qual é o resultado disso? O resultado disso é
que um problema de saúde pública se transformou em um problema político quando El Lusbel resolveu se rebelar contra a ordem estabelecida de Hackman ou Sofía. Só que figuras que surgiram no quartel-general de Lúcifer, tipo um Lemon, esse aqui se tornou o Satanáel, que é o Satanás. Esse aqui meteu os pés pelas mãos. Satanás não é a mesma coisa que Lúcifer. Pior é que não, mas muita gente igua, mas não é! E El Lusbel nunca fez nada de violento, ainda que teve que administrar questões violentas em Antares, mas isso são fofocas. Samael não tem nada a
ver também! Samael tem a ver com os anjos relativos aos Anon e os Subos. É outra história, entendi? Mistas! Entendeu, cara? E Eno foi quem contou tudo isso, mas dos 366 livros de Eno, só restaram dois, que são apócrifos e que são chamados de apócrifos. Na verdade, são pedaços de dois: o Livro de Enoque e o Livro dos Segredos de Enoque, que hoje a gente tem. Mas ainda assim dá para você perceber algumas nuances disso. Jan, obrigado demais. Rogério, meu xará, obrigado demais. Falamos sobre bastante, hein? É, eu só peço que os amigos e amigas.
Claro, que nos escutaram devem colocar bastante vírgulas. Do que a gente falou aqui, porque a gente tratou de assuntos muito elevados. Isso aqui precisa de muita atenção. Fica à vontade, fica à vontade de fazer o encerramento aí, falando do teu livro. Eu já falei do Rogério, já falei. Pode encerrar, dá tchau pro pessoal, alguma coisa que queira falar é contigo aí. Agradecer de fato. A gente tem tentado resumir e reunir nos livros e palestras em torno do... Tem uma plataforma chamada Projeto Orbon. Orbon seria o nome do planeta onde esse Rockman mora, lá no sistema
de Capela. A palavra em latim que seria orum, mas a gente todo mundo ficou chamando de orb. Então, hoje é orb. Então, assim, é só agradecer, pedir desculpas, porque a gente fala sobre coisas que seguramente ferem a suscetibilidade, a sensibilidade das pessoas. Muita gente pode se sentir ofendida, muita gente pode se sentir enganada, mas aqui a gente traz conhecimento. Pessoas que pensam diferente, cabe a vocês aí em casa ir atrás, pesquisar. E, se não servir para nada, no mínimo, serve como histórias, não é isso? Eu estimo que sirva como reflexão para algo. Isso, se você
viu, já valeu a pena. Se não, pedindo desculpa, não era essa a intenção. Relaxa, obrigado demais. Obrigado, Lene. Gratos, é contigo aí. É isso aí! Você pode dar like nesse vídeo, pode se inscrever no canal, deve, né? Você não tem livre arbítrio aqui, você está condicionado a dar like. Exato, inclusive já ativa o Sininho para receber as notificações, já se torna membro. E, se você chegou até aqui, para provar que você chegou até agora, eu quero ver o que o pessoal escreve nos comentários para provar que chegou até o final dessa conversa. Cara, eu vou
usar as palavras do ET Bilu como minhas aqui: busquem conhecimento. Busquem conhecimento! Mais foi falado aqui para buscar conhecimento, não acredite em nada porque tem que acreditar. Não é isso? Obrigado demais! Então, que venham mais vezes! Obrigado a você que esteve aí com a gente até agora. Fiquem com Deus, beijo no cotovelo e tchau!