OLHOS D'ÁGUA, Conceição Evaristo | audiobook

42.52k views26512 WordsCopy TextShare
Quarta Página
DESCRIÇÃO DO LIVRO Em Olhos d’água, Conceição Evaristo ajusta o foco de seu interesse na população ...
Video Transcript:
em olhos-d'água Conceição Evaristo Olhos d'Água uma noite a anos acordei bruscamente e uma estranho pergunta explodir de minha boca de que cor eram os olhos de minha mãe atordoada custei reconhecer o quarto da nova casa em que eu estava morando e não conseguia me lembrar de como havia chegado até ali e a insistente pergunta martelando martelando de que cor eram os olhos de minha mãe aquela indagação absurda e 2 dias a meses posso dizer entre uma fazer e outro homem pegava pensando acho que cor serem os olhos de minha mãe e o que a princípio
tinha sido um mero pensamento interrogativo naquela noite se transformou em uma dolorosa pergunta carregada de um tom acusativo então eu não sabia de que cor eram os olhos de minha mãe sendo a primeira de sete filhas desde cedo busquei dar conta de minhas próprias dificuldades crescer rápido passando por uma breve adolescência sempre ao lado de eu aprendi a conhecer ela decifrar o seu silêncio nas horas de dificuldades como também sabia reconhecer os seus gestos prenúncios de possíveis alegrias naquele momento entretanto me descobri a cheia de culpa por não Recordar de que cor seria os seus
olhos eu achava tudo muito estranho Pois me lembrava nitidamente de vários detalhes do corpo dela dá um encravada do dedo mindinho do pé esquerdo tá verruga que se perdia no meio de uma cabeleira crespa e bela um dia brincando de pentear boneca alegria que a mãe não dava quando deixando por uns momentos lava lava o passo a passo desvantagens alheias e se tornava uma grande boneca negra para as filhas descobrimos uma bolinha escondida bem no couro cabeludo dela pensamos que fosse carrapato a mãe cochilava em uma de Minhas irmãs aflita querendo livrar a boneca mãe
daquele padecer puxou rápido bichinho a mãe nós rimos e rimas e reinos de nosso engano a mãe riu tanto e umas escorrerem mas o que cor eram os olhos dela eu me lembrava também de algumas histórias da infância de minha mãe ela havia nascido em um lugar perdido no interior de Minas ali as crianças andavam Luas até bem grandinha as meninas assim que os seios começavam a brotar ganhavam roupas antes dos meninos Às vezes as histórias da infância de minha mãe confundiam-se com as de minha própria infância lembro-me de que muitas vezes quando a mãe
cozinhava da panela subir achei ogum era como se cozinhasse ali apenas o nosso desesperado o desejo de alimento as labaredas sobre a água sanitária que ferver na panela cheia de fome parecendo debochar do vazio do nosso estômago ignorando nossas bocas infantis em que as línguas brincavam a salivar sonho de combina e era justamente nesses dias de parko ou nenhum alimento que ela mais brincava com as filhas nessas ocasiões a brincadeira preferida era aquela em que a mãe era a senhora a rainha e sentado em seu trono um pequeno banquinho de madeira felizes colhemos flores cultivadas
em um pequeno pedaço de terra que circundavam o Nosso Barraco as flores eram depois solenemente distribuídas por seus cabelos braços e colo e diante dela fazemos referências a senhora postava nos deitadas no chão e batíamos cabeça para a rainha nós princesas Em volta dela cantavam nos dançávamos sorrimos a mãe só ria de uma maneira triste e com o sorriso molhado mas o que cor eram os olhos de Minha Mãe eu sabia Desde aquela época que a mãe inventava esse outros jogos para distrair a nossa forma e a nossa forma esse distraída às vezes no final
da tarde antes que a noite tomasse conta do tempo ela se sentava na soleira da porta e juntas ficávamos contemplando as artes das nuvens no céu umas viravam carneirinhos outras cachorrinhos algumas gigantes adormecidas e havia aquelas é só nuvens algodão doce a mãe então espichava o braço que até o céu colei aquela nuvem e partir em pedacinhos enfiava rápido na boca de cada uma de nós Tudo tinha que ser muito rápido antes que a nuvem derreter-se com ela os nossos sonhos vocês vai ser sem também mas o que cor eram os olhos de minha mãe
lembro-me ainda do temor de minha mãe nos dias de fortes chuvas em cima da cama agarrada nós ela nos protegerá com seu braço e com os olhos alagados de prantos baguncei a reza a Santa Bárbara temendo que o nosso frágil barraco desabasse sobre nós e eu não sei se lamento planta de minha mãe se o barulho da chuva sei que tudo me causava sensação de que a nossa casa balançava aumento nesse momento os olhos de minha mãe se confundiu com os olhos da natureza chovia chorava chorava chovia Então porque eu não conseguia lembrar a cor
dos olhos dela e naquela noite a pergunta continua se perguntando havia anos que estava fora de minha cidade natal saíram de minha casa em busca de melhor condição de vida para mim e para minha família ela e minhas irmãs tinham ficado para trás mas eu nunca esquecer a minha mãe reconhecia a importância dela na minha vida não só dela mas de minhas tias e de todas as mulheres de minha família e também já naquela época eu entrava cantos de louvor a todas as nossas ancestrais que desde a África venho arando a terra da vida as
suas próprias mãos palavras e sangue não eu não esqueça senhoras nossas e as donas de tantas sabedorias mas o que cor eram os olhos de minha mãe e foi então que tomada pelo desespero por não me lembrar de que cor serem os olhos de minha mãe naquele momento resolvi deixar tudo no dia seguinte voltar à cidade em que nasci eu precisava buscar o rosto de minha mãe fixar meu olhar no dela para nunca mais esquecer a cor dos seus olhos assim fiz voltei a letra mais satisfeita vivia sensação de estar cumprindo O Ritual em que
a oferenda aos Orixás deveria ser descoberta da cor dos olhos de minha mãe e quando após longos dias de viagem para chegar a minha terra pude completar extasiados olhos de minha mãe sabe no que eu vi sabem o que eu vi eles são lágrimas lágrimas entretanto ela sorria feliz mas eram tantas lágrimas que eu me perguntei se minha mãe tinha olhos ou Rios caudalosos sobre a face e só então compreendi minha mãe trazia serenamente em si águas correntezas por isso tantos e prontos a enfeitar o seu rosto a cor dos olhos de minha mãe era
cor de Olhos d'Água águas de mamãe Oxum Rios calmos mais profundas e enganosas para quem contempla a vida apenas pela superfície sim águas de mamãe o sumo abracei a mamãe encostei meu rosto no dela e Pedir proteção sentir as lágrimas dela se misturarem as minhas hoje quando já alcancei aqui a minha mãe Tenta descobrir a cor dos olhos de minha filha faça brincadeira em que os olhos de uma se tornam espelho para os olhos da outra e um dia desses me surpreendi com um gesto de minha menina quando nós duas estávamos nesse doce jogo ela
tocou suavemente no meu rosto me contem plano intensamente enquanto jogava olhar dela no meu perguntou baixinho mas tão baixinho como se fosse uma pergunta para ela mesma ou como estivesse brincando encontrando a revelação de um mistério ou de um grande segredo eu escutei quando sussurrando minha filha falou Mãe qual é a cor tão úmida de seus olhos a Anna da Veiga as Batidas na porta ecoaram como um prenúncio de samba o coração de Ana davenga naquela quase meia-noite tão aflito apaziguar um pouco tudo era paz então uma relativa paz de um salto na cama e
abriu a porta todos entraram menos o seu os homens cercaram a nada Vega as mulheres ouvindo movimento vindo do barraco de Ana foram também de repente naquele minúsculo espaço como o mundo Ana davenga reconhecer a batida ela não havia confundido a senha o toque prenúncio de samba ou de macumba estava dizer que estava tudo bem tudo em paz na medida do possível um carro que diferente de batidas apressadas dizia de algum mal ruim danoso no ar o toque que ela ouvira antes não pronunciava desgraça alguma se era assim onde andava o seu já que os
das outras estavam ali por onde andava o seu homem porque na venda não estava ali da venda não está e os homens rodearam a Anna com cuidado e as mulheres também era preciso cuidado Davi era bom tinha o coração de Deus mas invocado era o próprio diabo todos haviam aprendido olhar Ana da venda olhava uma mulher buscando não perceber a vida e as delícias que explodiram por todo o seu corpo o barraco de da venda quero uma espécie de quartel-general e ele era o chefe ali se decidir e tudo no princípio os companheiros de da
venda olharam humana com ciúme cobiça e desconfiança o homem morava sozinho ali armava e com fabulava com os outros todas as princesas e de repente sem consultar os companheiros mexe ali dentro uma mulher pensaram escolher outro chefe outro local para quartel-general mas não tiveram coragem depois de certo tempo da venda comunicou a todos que aquela mulher ficaria com ele e nada mudaria ela era cega surda e muda não quis se referir assuntos deles ele entretanto queria dizer mais uma em qualquer um que Bully se com ela haveria de morrer sangrando nas mãos dele feito porco
capado os amigos entenderam e quando o desejo aflorava a vislumbrar os peitos maçãs salientes da mulher algo como uma dor profunda do e nas partes de baixo deles o desejo abaixado então desvanecendo diluindo a possibilidade de ereção do prazer e Ana passou a ser quase uma irmã que povoavam o sonho sexto osos dos homens comparsas dos delitos e dos crimes de devem o peito Diana da venda do editor Todos estavam menos o dela os homens aguardavam e as mulheres como se estivessem formando pares para uma dança rodeavam seus companheiros para um atrás de seu homem
certo ano leu todos e não percebeu a tristeza alguma o que seria aquilo estariam guardando uma dor profunda e apenas mascaram do sofrimento para que ela não sofresse seria alguma brincadeira de da venda ele está escondendo por ali não da venda não era homem de Tais modos e brincava porém só com os companheiros assim mesmo de uma brincadeira bruta socos pontapés safanões tapas seus filhos da mas parecia vida onde estava da venda teria se metido em alguma confusão sim seu homem só tinha tamanho no mais era criança em tudo fazer coisas que ela nem buscava
de pensar às vezes ficava dias e dias meses até foragido e quando ela menos esperava dava com ele dentro de casa pois é da vendo a Parecia ter mesmo o poder de se tornar invisível um pouco que ela sair para buscar roupas no varal vou falar um cantinho com as amigas quando voltava andava com ele deitado na cama sozinho bonito da venda vestido com a pele que Deus lhe deu uma pele negra esticada lisinha brilhosa ela maior fechava a porta e se abrirá todinha para o seu homem da venda da venda E aí acontecia o
que ela não entendia da venda que era tão grande tão forte mas tão menino tinha um prazer banhado em lágrimas eu chorava feito criança soluçava me descia ela toda seu rosto seu corpo ficava uma dos 10 Lágrimas de da venda E todas as vezes que ela ver aquele homem no gozo pronto sentiu uma dor intensa era como se dá vende estivesse sofrendo mesmo e fosse ela a culpada depois então os dois ainda de Corpos ficavam ali ela enxugando as lágrimas dele era tudo tão doce tão gozo tão dor um dia pensam esse Ligar para não
ver da venda chorando tanto mas ele pedia caçava buscava não estava Nada a fazer a não ser enxugar o uso planta diz eu amo todos continuavam parados olhando Anna da Veiga ela recordou que os tempos atrás nenhum deles era amigo eram inimigos quase eles de testavam Mano ela não usa amava nem os odiava ela não sabia onde eles estavam na vida de da venda e quando percebeu ver o que não poderia ter por eles indiferença teria de amá-los ou odiá-los optou por amá-los então foi difícil e eu queria não era do agrado de nenhum deles
aquela mulher dentro do quartel general do Chefe sabendo de todos os segredos achavam que dá vende iria se dar mal e comprometer todo o grupo mas a venda estava mesmo apaixonado pela mulher quando da venda conhecer o ano em roda de samba ela estava ali parceira dançando macio da venda gostou dos movimentos do corpo da mulher ela fazer um movimento bonito ligeiro de bunda estava tão distraída na dança que nem percebeu da vem olhando insistentemente para ela naqueles dias ele andava com temor no peito era preciso Cuidado os homens estavam atrás dele tinha havido um
assalto a um banco e o caixa de escrever alguém parecido com ele a polícia já tinha subido o morro entradas o barraco várias vezes o pior é que ele não estava metido naquela merda seria burro de assaltar um banco ali mesmo no bairro tão perto dele fazer o seu serviços mais longe e além do mais não gostava de assaltos a mama já até participaram de alguns é mas achava o servicinho sem graça não dava tempo de ver as feições das vítimas o que ele gostava mesmo era de ver o medo o temor o pavor nas
regiões e modos das pessoas quanto mais forte o sujeito melhor adorava ver os frações dos manda-chuvas se cagando de medo feito aquele Deputado que ele assaltou um dia foi a maior comédia ficou na Honda perto da casa do homem quando ele chegou e saltou do carro da venda se aproximou Pois é doutor a vida não tá fácil ainda bem que tem homem lá em cima como o senhor defendendo a gente os pobres era mentira Doutor Eu votei no Senhor era mentira também e não me arrepender Veio visitar a família Eu também estou indo ver a
minha quero levar uns presentinhos quero chegar bem vestido como o senhor o homem não deu trabalho ou pressentir uma arma que Davi ainda nem tinha sacado ainda e quando isso aconteceu o próprio Deputado já tinha adiantado o serviço entregando tudo da vem olhou a rua tudo ermo tudo escuro e já desceu mandou que o homem Abrir se o carro e pediu as chaves o deputado tremia a chave se não estavam em suas mãos devem não mordeu o Lábio contendo o riso olhei o político bem no fundo dos olhos mandou então que ele tirasse a roupa
e foi recolhendo tudo não Doutora cueca não sua cueca não sei lá se o senhor tem alguma doença você está concurso Ju quando arrecadou todo no curral o homem para dentro do carro olhou para ele e balançou as chaves de uma deusa o deputado que correspondeu ao gesto da vendo eu tinha o peito explodindo em gargalhadas mas conteve o riso apertou o passo tinha de abreviar eram três e quinze da madrugada daí a pouco passaria por ali uma patrulhinha dias atrás ele havia estudado ambiente foi por aqueles dias do assalto ao Deputado que dá vendo
conhecer o Ana a venda do relógio lhe havia Rendido algum dinheiro fora o que estava na carteira e de cabeça leve resolveu ir com os amigos para o samba sabe o que devia ficar atento estava tendo assim estava atenta aos movimentos EA dança da mulher ela me lembrava uma bailarina nua tal qual aquele vira um dia no filme da televisão a bailarina dançava Livres solta na festa de uma aldeia africana só quando a bateria Parou foi que anda também parou e se encaminhou com as outras para o banheiro da vendo assistir a tudo na volta
ela passou por Ele olhou e deu-lhe um Largo sorriso Ele criou coragem era preciso coragem para chegar a uma mulher mais coragem até do que para fazer no serviço aproximou-se convidou-a para uma cerveja ela agradeceu estava com sede queria água e deu-lhe um sorriso mais profundo ainda tá vendo se emocionou lembrou da mãe das irmãs das Tias das primas e até da avó a velha Isolina daquelas mulheres todas que ele não via há muitos anos desde começar a varar um muro seria tão bom se aquela mulher quisesse ficar com ele morar com ele ser dele
na vida é mas como ele queria uma mulher uma só estava cansado de não ter pouso certo e a mulher que lembrava a bailarina nua havia mexido com ele alguma coisa lá dentro dele ela lhe trouxeram saudade de um tempo passa um tempo criança um tempo Minas ia tentar Anna a bailarina de suas lembranças bebeu água enquanto da venda e namorado tomava cerveja sem sentir o gosto do líquido quando terminou pegou na mão da mulher e saiu os amigos de Davi ainda virão quando ele diz cuidado de qualquer perigo atravessou o terreiro da roda de
samba caminhou feito namorado puxando a mulher pela mão ganhando espaço lá fora quase esquecida do perigo desde aquele dia Ana ficou para sempre no barraco na vida de da venda não perguntou de que o homem viver ele trazer sempre dinheiro e coisas nos tempos em que ficava fora de casa eram os companheiros dele que através das mulheres lhe traziam sustento ela não estranhava nada e muitas vezes da venda mandava que ela fosse entregar dinheiro coisas para as mulheres dos amigos dele elas recebiam as encomendas e mandar vão perguntar quando esses seus homens voltaram da vendo
às vezes falava do regresso às vezes não não não sabia bem qual era a atividade de seu homem sabia dos riscos que corria ao lado dele mas achava também que qualquer vida é um risco e o risco maior era o de não tentar viver e naquela noite primeira no barraco de da venda depois de tudo quando calmos ele já de olhos enxutos ele havia chorado copiosamente no gozo pronto puderam conversar Ana resolveu adotar o nome dele resolveu então que a partir daquele momento você chamaria a Anna da Veiga ela queria marca do homem dela no
seu corpo e no seu nome da vendo gostar a Diana Desde o Primeiro Momento até o sempre deram seu nome para Ana esse dera também foram com ela que descobrirá e começar a pensar no porquê de sua vida fura com ela que começar a pensar nas o uma vez que tiver antes e uma lhe trazer um gosto de remorso ele havia mandado uma Carmari agonia conhecer a mulher ao visitar um companheiro na cadeia o amigo armará uma e não se dera bem a prisão devia ser horrível sem pensar tinha medo e desespero ser um dia
cai se presa e não conseguisse fugir se mataria e foi nessa única visita um amigo que conheceu Maria agonia Ela vivia dizendo da Agonia de uma vida sem olhar do Senhor Naquele dia quando saíram da cadeia ela veio conversando com da venda era bonita usava uma roupa abaixo do joelho o cabelo amarrado Para Trás uma voz calma acompanhada de gestos tranquilos da vendo estava gostando de ouvir as palavras de Maria agonia marcaram um encontro para o domingo seguinte na praça quando ele chegou o pastor falava em Maria agonia estava com a Bíblia aberta na mão
da vendo observava os modos contritos da mulher ela ao levantar os olhos e perceber o olhar dele penosamente abaixou a cabeça o livro ele saiu e se encaminhou para o Botequim em frente ao acabaram pregação ela saiu do meio dos outros passou por ele fez um sinal Ele foi atrás assim que todos se dispersaram ela falou do Desejo de estar com ele queria ir para algum lugar sozinhos foram e se amaram muito ele chorou como sempre esses encontros aconteceram muitas e muitas vezes primeiro passa a pregação a crença depois tudo no silêncio na moita tudo
Escondidinho um dia ele se encheu proposto que ela subisse o morro e ficasse com ele corresse com ele todos os perigos deixasse a Bíblia deixasse tudo Maria agonia reagir eu ver só se ela crente Filha de Pastor destruída ele ia deixar tu demorar com marginal com bandido da venda Se Revoltou A então era isso só prazer só o gostoso só aquilo na cama saiu dali era novamente a Bíblia mandou que a mulher se vestisse ela ainda se negou estava eu mais estava precisando no prazer que ele só ele era capaz de dar saíram juntos do
motel a certa altura Como sempre ele desceu do carro e caminhou sozinha não havia de ser nada tinha alguém que farei o serviço para ir dias depois a seguinte Manchete aparecer nos jornais Filha de Pastor apareceu nua e toda perfurada de balas enrolado do corpo uma Bíblia a moça que cultivava o hábito de visitar os presídios para levar a palavra de Deus por mais que Ana davenga se esforçasse não conseguia atinar com o porquê da ausência do seu nome Todos estavam ali isso significava que é onde quer que dá vende estivesse naquele momento ele estava
só e não era comum em tempos de dela como aqueles eles andarem sozinhos da venda deve estar em perigo uma ausências as histórias e os peitos de da venda vieram quentes e vivas em sua mente dentre eles um em que havia uma semelhante sua morta nem um dia em que na venda de cá não deixa de contar o crime Elas tiveram medo do homem buscou as pensões de sua semelhantes ali presentes encontrou calma seria porque os homens dela estavam ali não não era ausência de um deles significava sempre Perigo Para todos porque estavam tão calmas
tão alheias assim novas batidas e colaram na porta e já era um prenúncio de samba era samba mesmo ano da venda quis romper o círculo Em volta dela e se encaminhar para abrir a porta os homens fecharam a roda mais ainda e as mulheres em volta deles começaram a balançar o corpo Cadê navega caderno a venda meu Deus o que seria aquilo era uma festa distinguir vozes pequenas e havia as crianças nada a ver e realizou a barriga lá dentro estava sua bem pequena bem sonho ainda as crianças havia umas que de longe ou às
vezes de perto acompanhava suas senhas dos Pais algumas emilinho pelas mesmas trilhas outras quem sabe traçar em diferentes e o filho dela quando a venda que caminho faria a isso pertence ao futuro só que o futuro ali chegava rápido o tempo de crescer era breve o de Matar ou Morrer chegava breve também e o filho dela e da Veiga Cadê na venda meu Deus Navegar entra por ano circo Alegre zambeiro cabeça sonho nuvens abraça mulher um abraço além do corpo de da venda ela sentiu a pressão da arma da vinga da Vega que festa é
essa porque tudo isso mulher tá pancada parece que bebe esqueceu da vida especial de você não há nada a ver ainda não havia esquecido mas também não sabia porque lembrar era a primeira vez na vida uma festa de aniversário barraco onde anda a venda como seu coração guardava a gente felicidades alguns se encostaram pelo pouco espaço no terreiro outro se amontoaram nos barracos vizinhos por onde rolavam a cachaça a cerveja eo mais e mais em o advogado afirmou da vinda mandou que todos se retirassem recomendando aos companheiros que ficar sem alertas Ana estava feliz só
da venda mesmo para fazer aquilo e ela tão viciada na dor reserva dos momentos que antecederam a alegria maior um profundo sofrimento da vida estava ali na cama vestido com aquela Pele Negra brilhante Lisa que Deus lhe dera ela também nua era tão bom ficar se tocando primeiro depois eu venho choro de navega tão doloroso Tão Profundo que ela ficava adiando o gozo Pronto já estavam para explodir um outro quando a porta abriu violentamente e dois policiais entraram de armas em punho mandaram que dá vendo se vestir se rápido e não bancasse Engraçadinha porque o
barraco estava cercado outra policial do lado de fora empurrou a janela de madeira uma metralhadora apontou para dentro de casa bem na direção da cama na mira Diana da vinga ela se encolheu levando a mão na barriga Protegendo o filho pequeno se é quase sonho ainda tá vendo vestiu a calça lentamente ele sabia está vencido E agora o que vale a vida que vale a morte e para prisão nunca arma estava ali debaixo da camisa que ele ia pegar agora poderia pegar as duas juntas sabia que esse gesto significaria a morte pena sobrevivência guerra quem
sabe teria outro destino de cabeça baixa sem encarar os dois policiais da sua frente da venda pegou a camisa desse gesto se ouviram muitos tiros os noticiários depois lamentavam a morte de um dos policiais de serviço na favela os companheiros de da Vida choravam a morte do chefe de Ana que morreram ali na cama metralhada protegendo com as mãos num sonho de vida que ela trazia na barriga em uma garrafa de cerveja cheia de água um botão de rosa e Ana davenga havia recebido de seu homem na festa primeira do seu aniversário 27 se abria
o uso crença dos um lamber os dedos gordurosos de comida Aproveitando os últimos bagos de arroz que tinha ficado presos debaixo de suas unhas sujas um homem passou e olhou para me diga como expressão de asco ela lhe devolveu o olhar zombaria o homem a pressão passa temendo que ela se levantasse viesse lhe atrapalhar o caminho dos o olho no fundo da lata encontrando apenas o espaço vazio insistiu ainda diversas vezes levou a mão lá dentro e tornou com imaginar o alimento que jogava prazerosamente a boca quando se fartou desse sonho arrotou satisfeita abandonando a
lata na escadaria na igreja caminhou até mais adiante se afastando dos outros mendigos agachou-se quieta ficou por algum tempo olhando o mundo sente um início de câimbra nas pernas perdeu-se pela metade a cocorando se De novo tava mesmo ficando velha pensou levantou devagar olhou para trás e os companheiros seus inspirados o moço contém pano uma ideia ensaiou e mudou os passos cambaleantes insegura feita a criança que começa a andar sorriu na lerdeza e dá câimbra que insistiam é a perna estava querendo falhar ela que não ia ficar ali sentada se as pernas não andam é
preciso ter asas para voar quando uso chegou pela primeira vez na cidade ela era menina bem pequena vieram numa viagem de trem dias e dias atravessar a terra cê Hills as pontas pareciam fragens ela ficava o tempo todo esperando o trem cair a mãe já estava cansada queria descer no meio do caminho o pai queria caminhar para um amanhã o pai de do Sul tinha nos atos a marca da espinhosa e o pescador que era sonhava Ofício novo era preciso aprender outros meios de trabalhar era preciso também dar outra vida para filha na cidade havia
Senhoras que empregava meninas ela podia trabalhar e estudar do uso era caprichosa e fim a cabeça para leitura a sua filha seria a pessoa de muito saber e a menina tinha sorte já vinha no rumo certo uma senhora que havia arrumado o trabalho para filha dizendo Nogueira encontrar com eles na capital do Sul ficou na casa de tal senhora durante muitos anos era uma grande casa de muitos quartos nos quartos moravam mulheres que deduzo achava bonitas gostava de ficar olhando para os rostos delas elas passavam muitas coisas no rosto e na boca ficava mais bonita
ainda dos não trabalhava muito ajudava na lavagem e na passagem da roupa era ela Também quem fazia a limpeza dos quartos a senhora tinha explicado à dos outros que batesse nas portas sempre bater se forte esperar se o pode entrar um dia do Sul esquecer estou entrando a moça do quarto estava dormindo em cima dela dormir um homem uso ficou confusa porque aquele homem dormir em cima da moça saiu devagar mas antes fica olhando um pouco os dois estava engraçado estava bonito estava bom de olhar e eu ver o que nem sempre a bater nas
portas dos quartos nem sempre esperaram pode entrar algumas vezes e entrar em triângulo e foi no entrar entrando que dos ouviu várias vezes homens dormindo em cima das mulheres homens acordadas em cima das mulheres homens mexendo em cima das mulheres homens trocando de lugar com as mulheres gostava de ver aquilo tudo em alguns quartos A menina era arrependida em outros era bem Aceita ouvir até aquele quarto em que o homem ele fez um carinho no rosto e foi abaixando a mão lentamente a moça mandou que ele parasse não estava vendo que ela era uma menina
o homem parou levantou-a embrulhado no lençol duas ouviu então que a moça estava nua ele pegou a carteira de dinheiro e deu uma nota para uso ela olhou timidamente para o homem voltou ali no outro dia não entrar entrando não era o mesmo saiu desapontado e triste passados alguns dias eu tô entrar de supetão era ele era o homem que ele havia feito um carinho me dado o dinheiro era ele que estava lá tava uns dois nos ele em cima parecendo dentro da mulher do Sul ficou olhando tudo teve um momento em que o homem
Chamou por ela vagarosamente ela foi se aproximando ele em cima da mulher com uma das mãos fazia carinho no rosto e nos seios da menina do sutiã em agosto e medo era estranho mas era bom Ganhou muito dinheiro depois do Sol voltava sempre venha não entrar entrando cheio de medo desejo e desespero um dia o homem estava deitado no e sozinho pegou uma menina e jogou na cama mas eu não sabia ainda o ritmo do corpo mais rápido e instintivamente aprendeu a dançar ganhava mais imagem ele voltava e a moça do quarto nunca estava um
dia quem abriu a porta de supetão foi Dona esmeraldina estava brava se a menina quiser se deitar com homem podia só uma coisa ela não ia permitir mulher deitando com um homem debaixo do teto dela usando o quarto e cama o dinheiro sozinho se a menina era esperta até lá era mais ainda queria todo dinheiro já usou naquele momento entendeu porque do homem lhe dar dinheiro entendeu por que de tantas mulheres ele tantos quartos ali entendeu porque de nunca mais ter conseguido ver a sua mãe e o seu pai e de nunca Dona esmeraldina até
cumprido a promessa de deixar ali estudar entendeu também qual seria a sua vida é ia ficar e entrar entrando sem saber quando porque parar Dona esmeraldina arrumar um quarto para dos o que passou a receber um homens também que o fregueses e Fama dos um muro ali muitos anos e de lá Partiu para outras acostumou seus gritos e as mulheres apanhando dos homens ao sangue das mulheres assassinadas acostumou-se as pancadas dos cafetões aos mandos e desmandos das cafetinas habituou-se a morte como uma forma de vida os filhos deduzo foram muitos 9 estavam espalhados pelos morros
pelas zonas e pela cidade a todos os filhos tiveram filhos nunca menos de dois dentre os seus netos três marcavam a cinco maiores seu coração três netos e abranda vão os dias Angélico que chorava porque não gostava de ser homem queria ser Guarda para mim terciário para poder dar fuga ao pai tático que não queria ser nada e a menina querendo essa que retornava sonhos e desejos de tantos outros que já tinham ido do Sul entrou em desespero no dia em que soube da morte de tático ele havia sido apanhado de surpresa por um grupo
inimigo era tão novo três anos tinha ainda voz e jeito de menino quando ele vir estar com ela passava Às vezes a noite ali disfarçava pedir a bênção ela sabia porém que ele possui uma arma e que a cor vermelho-sangue já se derramava sua vida com a morte de tático do Sul ganhou nova dor para guardar no peito ficar vale a moeda diante da porta da igreja Olhava O Santos lá dentro os homens cá fora sem obter consolar algum era a descobrir uma forma de ludibriar a dor pensando nisso resolveu voltar ao morro lá onde
durante anos e anos depois que ela havia deixado a zona foram morar com os filhos foi retornando à líquidos o deu de brincar de faz-de-conta e foi aprofundando Nas Raias do Delírio que ela se agarrou para viver o tempo de seus últimos dias nos o olho em volta e algumas roupas no varal levantou com dificuldade e foi até lá com dificuldade maior ainda ficou nas pontinhas dos pés abrindo os braços as roupas balançavam ao sabor do vento Ela ali no meio se sentia como um pássaro que é por cima de tudo e de todos sobrevoava
morro Pomar a cidade as pernas doíam mas possui a asas para voar Deus voltava no alto do morro voava quando perambulava pela cidade no água quando estava ali sentada à porta da igreja nos dois estava feliz havia sai narrado Os Delírios então que Senador e foi-se misturando as roupas do varal que ela ganhar as asas e assim ver e o hábito distanciando o senhor mais possível do Real estava chegando numa época em que o sofrer era proibido mesmo com toda dignidade ultrajada mesmo que matassem os seus mesmo que a fome cantando no estômago de todos
com frio rachando a pele de muitos com a doença comendo o corpo com desespero diante daquele viver morrer por maior que fosse a dor era proibido sofrer ela gostava desse tempo alegrar você tanto era o carnaval já veio até imaginar da roupa para o desfile da escola ela viria na aula das baianas estava fazendo uma fantasia linda cá tava papéis brilhantes e costurava pacientemente em seu vestido simulando um companheiro mendigo havia lhe dito que sua roupa assim tão enfeitada de papéis recortados em forma de estrelas mais parecia roupa de fada do que de baiana do
Sul reagiu Quem disse que a estrela era só para as fadas estrela era para ela dos estrela era para tático para Angélico estrela a menina querer essa moradia nova bendito aí onde ancestrais e vitais sonhos haveriam de florescerem acontecer uso continuado enfeitando a vida e o vestido o dia do desfile chegou era preciso inaugurar o Folia despertou cedo foi e voltou levantou voo e aterrizou e foi escorregando brandamente em seus caminhos sonhos que do Sol visualizou segura os plantios e fartas colheitas estrelas próximas e distantes existiram e insistiam rostos dos Presentes se aproximavam fáceis dos
Ausentes retornavam vou alafaya vou kilian tia Bambini seu pai sua mãe seus filhos e netos menina queremos que adiantava se mais e mais sua imagem crescia crescia do Sul deslizavam em visões e sonhos por um misterioso eterno caminho menina querendo essa quando soube da passagem da avó dos tinha acabado de chegar da escola subitamente se sentiu assistida e visitada por parentes que ela nem Bom dia quem só ouvirá contar as histórias buscou na memória os nomes de alguns Malafaia que ele anbene escutou os assumidos do primo tático lá fora chamado por ela sorriu pesarosa abre
os três meses que ele também tinha ido querendo saber se eu morro e acordando a história de sua família seu povo a voz dos duas vem ensinado para ela a brincadeira das asas do voo e agora estava ali deitada na escadaria da igreja e foi no delírio da avó na forma alucinada de seus últimos dias que ela quer ensa haveria de sempre me descer seus sonhos para que eles florescem e se cumprissem vivos e reais era preciso Reinventar a vida encontrar novos caminhos não sabe ainda como estava estudando ensinava as crianças menores a favela participava
do grupo dos jovens da associação de moradores e do Grêmio da escola intuía que tudo era muito pouco a louça devia ser maior ainda menina querendo essa tinha 13 anos como seu primo tático que havia ido pô a crença olhou novamente corpo magro e a fantasia da vó teve o olhar entre lágrimas contemplou a rua o sol passado de meio-dia estava colado no alto do céu Tais de luz agrediam asfalto mistérios coloridos os cacos de vidro lixo talvez brilhavam no chão Oi Maria Maria estava parada mais de meia hora no ponto de ônibus estava cansada
de esperar se a distância fosse o menor teria ido até era preciso ir mesmo e se acostumando com a caminhada o preço da passagem está aumentando tanto além do cansaço sacola estava pesada No dia anterior no domingo havia tido festa na casa da patroa ela levava para casa os restos o osso do pernil e as frutas que tinham enfeitada mesa ganhar as frutas e uma gorjeta o osso a patroa ia jogar fora estava feliz apesar do cansaço a gorjeta chegará numa hora boa os dois filhos menores estavam muito gripados precisava comprar xarope e aquele remedinho
de desentupir nariz daria para comprar também uma lata de Toddy as frutas estavam ótimas e havia melão as crianças nunca tinham comido o leilão Será que os meninos vão gostar de Milan é de uma de suas mãos do ia tinha sofrido um corte bem no meio enquanto cortava o pernil para patroa que coisa faca a laser corta até a vida quando o ônibus apontou lá na esquina Maria mais show corpo pegando a sacola que estava no chão entre as suas pernas o ônibus não estava cheio cabelo gás Ela poderia descansar um pouco cochilar até a
hora da descida ao entrar um homem levantou lá de trás do último banco fazendo um sinal para o trocador passou em silêncio pagando a passagem dele de Maria ela reconheceu o homem quanto tempo que saudades como era difícil continuar a vida sem ele Maria sentou-se na frente o homem sentou-se ao seu lado ela se lembrou do passado do homem deitado com ela da vida dos dois no barraco nos primeiros enjoos da barriga enorme que todos dizem os gêmeos e da alegria dele que bom nasceu era um menino e a menina de se tornar um homem
Maria ver os eu quero o pai do seu filho ele continuava o mesmo bonito grande o olhar assustado não se fixando em nada EA ninguém sentiu uma mágoa imensa porque não podia ser de uma outra forma porque não podíamos ser felizes e o menino Maria como vai o menino cochichou homem sabia que sinto falta de vocês tem um buraco no peito tamanho saudade tô sozinho não arrumei não quis mais ninguém você já teve outros outros filhos a mulher baixou os olhos como que pedindo perdão é ela teve mais dois filhos mas não tinha ninguém também
ficava apenas de vez em quando com outro homem era tão difícil ficar sozinha e dessas deitadas repentinas loucas surgiram os dois filhos menores e veja só homens também homens também eles haveriam de ter outra vida com ele tudo haveria de ser diferente Maria não te esqueci tá tudo aqui no buraco do peito o homem falava mas continuava estático Oi fixo no banco cochichava com Maria as palavras sem entretanto virar para o lado dela ela sabia que o homem dizia ele estava dizendo de dor de prazer de alegria de filho de vida de morte de despedida
do buraco saudade no peito dele dessa vez ele cochichou um pouquinho mais alto ela ainda sem eu ver direito adivinhou a fala dele um abraço um beijo um carinho do filho e logo após levantam rápido sacando a arma outro lá atrás gritou que é no assalto Maria estava com muito medo não dos assaltantes não da Morte sendo a vida tinha três filhos o mais velho com 11 anos era filho daquele homem que estava ali na frente com uma arma na mão hoje lá de trás venha recolhendo tudo o motorista seguia a viagem abrir o silêncio
de todos no ônibus apenas a voz do outro o seu via pedindo aos passageiros que entregassem tudo rapidamente o medo da Vida em Maria e aumentando a Deus como seria a vida dos seus filhos era a primeira vez que ela vem um assalto no ônibus imagina o terror das pessoas o comparsa de seu ex homem passou por ela e não pediu nada se fossem outros assaltantes ela teria para dar uma sacola de frutas um osso de pernil em uma gorjeta de 1000 cruzeiros não precisa relógio algum no braço nas mãos de um anel ou aliança
aliás nas mãos tinha cima tinha um profundo corte feito com faca a laser e parecia cortar até a venda os assaltantes descendo rápido Maria olhou Saudosa e desesperada para o primeiro foi quando uma voz acordou a coragem dos mares alguém gritou que aquela lá na frente conhecia os assaltantes Maria se assustou ela não conhecia assaltante algum conhecer o pai de seu primeiro filho com esse o homem que tinha sendo dela e que ela ainda amava tanto Ouvi uma voz negra vai ver que estava de coleira com os dois outra voz vou indo lá no fundo
do I perguntou calma gente se ela estivesse junto com eles teria descido também alguém argumentou que ela não tinha descido só para disfarçar estava mesmo com os ladrões foi a única não ser assaltada mentira eu não fui não sei porque Maria olhou na direção de onde vinha a voz e vi um rapazinho negro e magro com feições de menina que ele lembrava vagamente o seu filho a primeira voz aqui acordou a coragem de todos os tornou-se um grito aquela aquela negra estava com os ladrões vamos da voz levantou e cinco caminhões em direção a Maria
a mulher teve medo e raiva que merda não conhecia assaltante algum não devia satisfação a ninguém olha só a negra ainda é atrevida desse homem vai ficando um tapa no rosto da mulher alguém gritou lixa lixa lixa os passageiros desceram e outras voaram em direção a Maria o motorista tinha parado o ônibus para defender a passageira cá que loucura é essa eu conheço essa mulher de vista todos os dias mais ou menos nesse horário ela toma um ônibus comigo tava indo no trabalho da luta para sustentar os filhos lixa lixa lixa Maria Cunha sangue pela
boca pelo nariz e pelos ouvidos a sacola havia arrebentado e as frutas vão lá vão pelo chão Será que os meninos iriam gostar de melão Tudo foi tão rápido tão breve Maria tinha saudades de seu ex homem porque estava fazendo isso com ela o homem havia segregado um abraço um beijo no Carlinho meu filho ela precisava chegar em casa para transmitir o recado Estavam todos armados com facas a laser que cortam até a vida quando o ônibus vazio eu quando chegou a polícia o corpo da mulher estava todo dilacerado todo pisoteado Maria queria tanto dizer
ao filho que o pai havia mandado um abraço um beijo um carinho e quantos filhos natalina teve natalina alisou carinhosamente a barriga o filho pulou lá de dentro respondendo alcalino ela sorriu Feliz era sua quarta galera beleza e o seu primeiro filho só seu de homem algum de pessoa alguma Aquele filho ela queria os outros não os outros eram como se tivessem morrido pelo meio do caminho foram dados logo após e antes até do Nascimento as outras barrigas ela odiar era não aguentava se ver estofando estofando pesada inchada e aquele troco aquela coisa mexendo dentro
dela você tava com o coração cheio de ódio enjoado e vomitava muito durante quase toda a gravidez na terceira vomitou até na hora do parto foi a pior gravidez para Natalina pior até do que a primeira embora fosse ainda quase uma menina quando pariu o primeiro filho brincava gostoso quase todas as noites com seu namoradinho e quando deu fé o jogo prazeroso Brincou de se esconde lá dentro de sua barriga a mãe desesperada perguntou se ela queria o filho esse bíblico eu queria também ela não sabia responder por ele sabia porém que ela natalina não
queria que amanhã perdoasse não batesse nela não Contasse nada para o pai que fizesse segredo até para o bíblico ela estava com ódio vergonha me ligo nunca mais brincaria com ela ele não ia querer uma menina que estivesse esperando um filho que a mãe ficasse calada ela ia dar um jeito naquilo natalina sabia decerto Chaves várias vezes vira mãe beber sabia também que às vezes os chás resolveram outras vezes não escutava mãe comentar com as vizinhas Ei fulana o troço desceu e soltava uma gargalhada aliviada de quem conheceu o valor da vida e o valor
da Morte natalina preparou os chás e tomou durante vários dias ela ficava em casa cuidando dos irmãos menores ia fazer 14 anos uma coisa estava lá dentro da barriga dela e e a crescer até um dia arrebentar no mundo não ela não queria precisava se ver livre daquilo A menina estava começando a ficar desesperada tomava os chás e não resolvia um dia a mãe perguntou o lei como estava indo tudo ela não respondeu a mãe entendeu a resposta muda da filha agora ela mesma quem é preparado chave como haveria de criar mais uma criança o
que fazer quando o filho da menina nasce na casa já havia tanta gente ela o marido e sete crianças e agora seria o filho da filha EA tentar mais um pouco e beberagens se não der certo levarei a menina assar Praxedes a velha Parteira cobrarem um pouco mas ficariam livres de tudo natalina Segurou o temor em silêncio só Praxedes não ela morria de medo da velha diziam que ela comia meninos mulheres barrigudas entravam no barraco the sacred algumas quando saíram trazendo nos braços as suas crianças outras vinham de bar E aí braços e mãos vazias
Onde está Praxedes medir as crianças que ficavam lá dentro só Praxedes não a mãe de Natalino e as outras mães sabiam que era só dizer para crianças que iam chamar a velha e os filhos ficavam quietos obedeciam só para Charles comia criança na casa e não sabia disso ela também muitas vezes conseguia obediência dos irmãos menores trazendo a velha Parteira até o medo deles a mãe deve estar mesmo com muita mágoa dela tava querendo levar laçar Praxedes a velha e a comer aquilo que estava na barriga dela ia conseguir fazer o que o Chaz não
tinham conseguido natalina esperou em outro dia quando a mãe saiu cedo para cozinha da Madame ela saiu logo atrás para a lugar algum não sabia para onde ia alguns ter um morro em um dos becos passou em frente ao barraco de bíblico era ali que os dois brincavam prazerosos sempre passou rápido pisando levemente com medo de serviço tinha de fugir desse a Praxedes ganhou a ver Quem ganhou outras ruas escondeu-se o Mais longe possível de casa ganhou outros amigos também um dia junto com outra menina mulher que também esperava um filho tomou um trem para
mais longe ainda e respirou aliviada só para Charles uma pegaria Nunca na terceira barriga ela sabia de tudo o que acontecer na primeira e na segunda for apanhada de surpresa me ligo amigo de infância cresceram com ela Os dois haviam descoberto juntos o corpo foi com ele que ela descobriu que apesar de doer um pouco o seu buraco Abrir ali dentro cabe o prazer cabe Alegria quando a criança nasceu Era a cara de Milico igual igualzinha ela conseguiram fugir de sal Praxedes não queria um menino mas também não queria que ele fosse comida pela velha
uma enfermeira que isso menino a menina a mãe saiu leva e vazia do hospital e era como se ela tivesse ganho uma boneca que não desejasse esse nesse brinquedo para alguém que quisesse a segunda e também sem querer mas ela já estava mais esperta brincava gostoso com os homens mas não diz cuidava quando cismava com qualquer coisa tomar você o sozinhos Às vezes o mês inteiro as regras de Sião Então copiosos como rios de sangue mesmo assim um dia uma semente teimosa vingou natalina passou novamente pelo momento de vergonha não ia contar para Tonho mas
o rapaz desconfiou havia noite em que se assentavam no banco da praça e nem conversaram ela só cochilava uma vez vomitou sentir o cheiro de pipoca depois um dia no quarto da obra onde ele morava quando natalina se pôs nua o rapaz perguntou docemente sobre aquela barriguinha que estava crescendo ela envergonhada controle que estava esperando um filho que ele a perdoasse que ela havia tomado um chá porque ela conhecia uma tal de Sapé Chaves quando acabou a falação e olhou para Tonho o moço chorava e ria abraçou Natalino e repetir o que ia ter um
filho que foi Maria uma família natalina ganhou preocupação nova ela não queria ficar com ninguém não queria família alguma não queria filho quando trenzinho nasceu ele Tonho já haviam acertado tudo ela gostava dele mas não queria ficar morando com ele tô e chorou muito e voltou para a terra dele sem nunca entender a recusa de natalina diante do que ele julgava ser um modo de uma mulher feliz uma casa um homem o filho voltou levando consigo filho que natalina não quis a terceira gravidez ela também não queria tem que isso eu casal para quem natalina
Trabalhava os dois viviam bem viajavam de tempos em tempos e quando regressavam da vão sempre festas ela gostava de trabalhar ali era Tudo muito tranquilo tava sozinha tomando conta do apartamento cozinhava passava lavar mas só para ser a casa parecia ser só dela um dia enquanto devagar me seus sonhos de pertence a dona O Telefone Tocou era a patroa que o estrangeiro implantes e pedir ajuda ela queria e precisava ter um filho só natalina poderia ajudá-la ela não entendeu o telefonema nem as palavras da patroa ficou aguardando o regresso dos dois daí os dias a
patroa voltou Natalie não viu entendeu tudo a mulher queria um filho e não conseguia estava desesperada envergonhada por isso ela e o marido já haviam conversado era só empregada fazer um filho para o patrão elas se pareciam um pouco natalina só tinha um tom de pele mais negra no filho do marido com natalina poderia passar como sem no seu Natalina lembrou-se de Sá para xerox comendo criança vai ver que a velha um dia com meu filho dessa mulher e ela nem sabia lembrou da primeira criança que tiver aí que nem tinha visto direito pois foram
direto para as mãos coração da enfermeira que seria mãe lembrou da segunda que ela deixará com Tonho vai feliz não entendeu porque aquela mulher se desesperava se envergonhava tanto por não ter um filho tudo certo bom dia com patrão sem pagar alguma tantas vezes fosse preciso deitaria com ele até a outra se engravidar até a outra encontrar no fundo de um útero que não seu algum bebê perdido No Limiar de um tempo que só a velha Praxedes conhecia a patroa chorava mas parecia um pouco mais aliviada natalina levantou rápido e foi ao banheiro na boca
uma saliva grossa eram os primeiros enjoos que já começavam a patroa de natalina passou a viajar sozinha o patrão ficava no quarto dele de noite eu levantava ia buscar natalina no quarto de empregada não falavam nada naqueles encontros de prazer com medindo Cada vez que a patroa voltava trazendo se o desejo de gravidez no olhar os três buscaram a gravidez durante meses e mesas um dia as regras de natalina não desceram a patroa aflita pediu a urina fizeram exame positivo os três estavam grávidos o pai sorriu e voltou a viajar sempre como vai ficar o
tempo todo com ela contratou outra empregada levava natalina um médico cuidava de sua alimentação e de distraí-la também natalina em Joaçaba enjoava vomitava sempre a barriga crescia devagar lenta e preguiçosa a outra tirava as medidas da barriga de natalina e ficava feliz telefonava ao marido informando tudo um dia quando já estava no sétimo mês viu um homem pai da criança que estava ali momentaneamente emprestada dentro dela a patroa pegou a mão do marido e pousou e lentamente sobre a barriga de natalina a criança mexeu os dois se abraçaram felizes enquanto natalina não conseguiu segurar a
náuseas e ânsia de vômito a patroa veio a feita por isso curso para vomitar era tão grande que trazia lágrimas aos olhos de natalina ela aproveitou para silenciosamente chorar um pouco tudo passava lento os nove meses de eternidade os enjoos o estorvo que ela carregava na barriga Faria feliz um homem eu teria um filho que sairia dela tinha vergonha de si mesmo e deles um dia criança nasceu o fraco e ela sobreviveu os pais choravam Aflitos natalina quase morreu tinha os seus vazios nenhum vestígio de leite para amamentar o filho da outra para o seu
próprio alívio foi esquecida pelos dois a quarta gravidez de natalina não me deixava em dívida com pessoa algum não devia o prazer da descoberta ao iniciar-se mulher como tinha sido nos encontros com bíblico não devia nada como na segunda barriga quando ficou devedora diante da empresa de Tonho que se depositava pleno sobre ela esperando que ela fosse viver com ele dias contínuos de um casal que acredita ser feliz não era devedora de nada como na terceira ao segundo erro de uma mulher que almejava sentir o útero se abrir o movimento na flor criança dou sua
fertilidade para que a outra pudesse inventar uma criação e se tornou depositária de um filho alheio não Dessa vez ela não devia nada a ninguém a barriga tinha um preço ela também tinha tido o seu e tudo tinha sido feito com uma moeda bem valiosa agora teria um filho que seria só o seu sem ameaça de pai de mãe de Sá Praxedes de companheiro algum ou de patrões e haveria de ensinar para ele que a vida viver ia morrer é gerar e é matar o filho de natalina continuava a bulindo na barriga da mãe como
se estivesse acompanhando também a música que ela fazia na memória queria relembrar o caminho percorrido pelo carro no caminho que por mais que se esforçasse não conseguiria retomar e reconhecer nunca no trajeto que não pode ver pois tinha os olhos vendados pelos homens que chegaram de repente no seu barraco e a dominaram com força perguntando-lhe pelo seu irmão ela não sabia o que responder não tinha irmão alguns Saíram de casa anos atrás deixar a mãe o pai e as seis irmãos os homens estejam berravam dizendo que era pior e que não adiantava nada ela não
dizer a verdade de vez em quando o que estava sentado no banco de trás com ela fazia ali um carinho nas pernas ela arrepiava de favor as mãos estavam amarradas e do rio em um dado momento o carro parou e o que estava ao seu lado de seu despediu-se dela passando novamente a mão e suas pernas bateu nas costas do que estava no volante e desejou ele Bom proveito o outro continuou calado o carro seguir em frente ela calculou que deveriam ser umas três horas da madrugada eles haviam chegado em seu barraco por volta da
meia-noite estava fazendo muito frio natalina percebeu então que a marcha do carro diminui a e que estavam saindo da Estrada entrando no mato escutava instalar de Ramos secos o homem desceu do carro puxou-a violentamente jogou-a no chão depois desamarrou suas mãos E ordenou que ele fizesse carinho natalina entre o áudio por favor obedecer a tudo no na hora quase na hora do gozo o homem arrancou a venda dos olhos dela ela tremia seu corpo sua é como se fossem arrebentar de dor a noite escura não prometi aqui de avisar seu rosto do homem ele gozou
feito o cavalo enfurecido em cima dela depois tomou sonolento ao lado foi quando ao consertar o corpo para se afastar dele ela esbarrou em algo no chão pressentiu que era a arma dele o movimento foi rápido o tiro foi certeiro então próximo que natalina pensou está se matando também fugiu guardou tudo só para ela a quem dizer o que fazer só que guardou mais do que ódio a vergonha por favor a dor de ter sido violentada guardou mais do que a coragem da vingança e da Defesa guardou mais do que a satisfação de ter conseguido
retomar a própria vida guardou a semente invasora daquele on poucos meses depois natalina se descobria grávida está no feliz o filho estava para arrebentar no mundo a qualquer hora tava ansiosa para olhar Aquele filho e não ver a marca de ninguém talvez nem dela estava feliz e só consigo mesmo lembrava de estar Praxedes e sorria aqui a nossa só para Charles não ia conseguir comer nunca um dia quando era quase menina ainda saíram da cidade onde nasceram fugindo da velha Parteira agora bem recentemente saída de outra cidade fugindo do comparsa de um homem que ela
havia matado sabia que o perigo existia mas estava feliz brevemente aparelho um filho o filho que foram concebido nos frases limites da vida e da morte um beijo na Face sai linda tombou suavemente o rosto e com as mãos em concha colheu pela milésima vez a sensação entre nada do beijo em sua face depois com um gesto lento e cuidadoso abriu as palmas das mãos contém plantas Sim lá estava vestígio do Carino algo tão te no como os restos de uma asa amarela de uma borboleta menina que foi atropelada nos primeiros instantes cresceu inaugurar o
voo comemorou ainda o corpo que um dia antes estiverem Ofertório ao seu lado tudo parece um sonho os toques aconteceram carregados de sutileza carinhos inicialmente experimentados apenas com as pontas dos dedos desejos ela estava aprendendo novo amor um amor que vivia e se fortalecia na espera do amanhã que se fazia inesperadamente nas pranchas de um momento qualquer que se revelava por um simples piscar de olhos por um sorriso ensaiado na metade das bordas de Um lábio por um repetir constante do eu te amo é feita muitas vezes uma voz silenciosa audível somente para dentro fazendo
com que o eco dessa fala se expandisse no interior mesmo do próprio declarante no princípio aprendizagem lhe custará muito acostumada um amor em que tudo ou quase tudo pode ser gritado exibido aos quatro ventos Salina perder o chão habituada o amor que pede permite testemunhas inclusive nas horas do desamor viver Silent tamanho emoção era como demo tira a própria boca repleta de fala desejoso de contar as glórias amorosas e por que não gritar não Pixar pelos mouros não expor em outdoor a grandeza do sentimento não não era ostentação que aquele amor podia o amor pediu
Direito de Amar somente só ainda tem que guardar em ser as lembranças retomar a rotina era preciso viver a calma e o desespero como se nada estivesse acontecendo havia quase um ano que a felicidade ele era seu a conta gotas pequenas gotículas que guardavam a força e aparecência de reservatórios em fins de represas de felicidade inteira mesmo estava entupida de alegria com uma canção a borbulhar no peito salinda precisava embrutecer o corpo os olhos a voz estava sendo observada em todos seus momentos a vigilância sobre os seus passos pretendia se possível abarcar até seus pensamentos
ela que até então fura sempre distraída teve de aprender a prestar atenção a tudo em todos a mulher ou o homem que estivesse sentado ao seu lado no ônibus poderia ser um detetive particular que o seu marido tinha contratado para seguir ela ao se lembrar do marido sai linda foi até o quarto desfazer a mala que estava ali abandonada desde manhã tinha ido até Chã de Alegria deixar as crianças de férias com a tia era para aquela cidade que viajava sempre com os filhos além da ida ao trabalho se ainda não podia sair só os
filhos sem saber tinham sido transformado e da mãe a viagem de regresso que ela fez sozinha foi controlada desde o momento em que deixou a casa da tia no princípio logo e começou a ser vigiada chegou a pensar que estivesse sofrendo de mania de perseguição confirmou porém que estava sendo seguida quando numa noite o marido julgando que ela estivesse dormindo falava alto na sala ao lado e sem querer ela um viu todo teor da conversa ele pediu notícias de todos os passos dela depois da confirmação foi se dando pelas notícias que ele trazia ela tinha
sido visto em tal lugar e tal lugar Salina entendeu o comportamento do marido tava vigiá-la mas ao invés de agir em silêncio venha de própria voz da lá era como se ele buscasse retardar um encontro com a verdade aos poucos as ameaças feitas pelo marido as mais diversificadas e cruéis foram surgindo tomar as crianças matá-la ou suicidar-se deixando uma carta culpando ela tá linda por isso vinha anos adiando Hope o objetivo com ele tinha medo sentia-se acordada embora às vezes pensasse que ele nunca faria nada casa ela deixasse de vez aprenderá desde então certas artimanhas
são dava terreno procurava saídas aos poucos foi se fortalecendo criando defesas garantindo pelo menos o seu espaço íntimo tivando lixando alegria era a única pessoa que adivinhou sofrimento de sua linda acolheu o seu segredo e se tornou o cúmplice era na casa da tia que os encontros aconteciam de noite depois das Crianças nos conhecendo o que se passava com a mãe dormir tá lindo no quarto destinado a ela podia se dar receber se ter e ser para ela mesma e para mais alguém te a Wando era guardiã do novo e secreto amor de sua linda
sua linda desfazer a mala Relembrando o seu regresso de Chã de Alegria voltava para casa trazendo lembranças entalhadas na memória jogou algumas roupas no tanque outras ainda úmidas do desejo que brincava nos corpos dos amantes E essas Ela inventou o esconderijo queria a preservação do tesouro que as peças mor fazem sobre a ação do tempo íntimo de sua esperança havia dois tempos fundamentais na vida de Salina um tempo em que o marido estava envolvido e cada vez mais se diluir e o tempo em que o novo amor se solidifica viva daí uns minutos o homem
chegaria poderia vir calma amigo como nos bons tempos de namoro e ainda durante alguns anos de casado sim tinha sido nele lugar do calibre Amor de Adolescente foi ele a primeira pessoa que a tornou apta e a vida para todos os demais amores que ela veio ter podia chegar também amargo agressiva feliz querendo arranhar a face da felicidade dela vir então com as perguntas de sempre o que ela fizeram durante os anos em que ainda solteiros terminaram namoro se separaram quem era o homem vai da primeira filha dela porque depois de tanto tempo afastada ela
aceitou voltar a se casar com ele e assim é a linda foi percebendo que nunca deveria ter assumido novamente uma relação com ele reconhecia entre tanto que antes tanto na época do namoro da Juventude como nada o próprio casamento eles haviam experimentado o tempos felizes a mala ia sendo desfeita lentamente enquanto tempos destes amalgama vão ser em suas lembranças a imagem dos filhos voltou a sua mente estavam de férias e a melhor companhia para eles no momento era sem dúvida a tia mandou um misto de tia avó mãe e amiga a casa sem as crianças
tio silêncio que brincava matreiramente nos cômodos ausência de qualquer são transportou a novamente para os poucos dias vividos em Chã de Alegria no dia anterior tinha levantado cedo guardando no rosto e no corpo as marcas do encontro vivido na Noite Feliz cantor soltou a voz pelas terras de Chã de Alegria às crianças acordaram ao som da árvore-mãe que não estava presa na gaiola a mais velha menina se mata a mulher olhou Sua Linda nos olhos e Sorriu ela reconheceu o sorriso da fila e percebeu na atitude da menina uma possível cumplicidade que esperançosamente guardou e
aguardou poder realizar um dia distraído em desarrumar a mala e em reviver várias lembranças sala ainda não percebeu avançar das horas quando deu por si já era noite estranhou o silêncio EA ausência do marido ele não tinha ido buscar lá na rodoviária mas assim que ela chegou recebeu um telefonema dele dizendo que estava na casa da mãe ela admirada gostou depois de longos anos e é poder ficar sozinha havia 15 anos desde que ele desconfiou dela com um colega de trabalho no inferno na relação dos dois havia se instaurado das perguntas maldosas feitas de maneira
agressiva Surgiu uma vigilância Severa e constrange e se transformou em uma quase prisão domiciliar ela respondeu com o jogo é aparentemente passível fingiu ignorar era apenas uma estratégia de sobrevivência no as maneiras de se defender aguardando as crianças crescerem um pouco mais quando foi iniciado o cárcere doméstico a menina que ele havia assumido como um filho é desde os 11 meses tinha 13 anos mas por que o marido estava demorando tanto ela começava a se atormentar o que estava por trás daquela ausência tão silenciosa o que tinha acontecido que estava para acontecer e sua vida
secreta Será que o segredo havia sido descoberto de alguma forma sala ainda tinha viajado com as crianças sai com os filhos não levantava suspensão alguma e quando qualquer desconfiança acontecia o marido aplicava suas táticas interrogativas as crianças eram conclamados a falar exaustivamente sobre o passeio inocentemente na a Vão tudo felizes por estarem conversando com o pai tá linda se lembrou das ameaças do marido preferiu das acreditar que ele tivesse coragem suficiente para qualquer decisão entretanto não se tranquilizou alguma coisa estava acontecendo se levantou aflita procurando cigarros buscou uma caixa de fósforos que deixou cair no
chão legenda o barulho da Caixa cair no solo retumbou como uma bomba atômica e Chan feliz se desenhou em sua mente tinha ido ao circo com as crianças em um dos dias que ficaram na casa da tia estava mais entusiasmada no que elas bem cedo quando amanhã ainda estava no nascedouro ela não usou antecipadamente é doce aflição que sentirem à tarde ao deparar-se com Equilibrista no circo momento que está linda mais gostava era de vigiar acrobacia do bailarino na corda bamba naquele dia que se apresentava era uma mulher só linda vigiou os passos cambaleantes da
moça tentando se aprumar sobre um tão fino quase imperceptível frio ela sabia que qualquer passo em falso a mulher estaria chamando a morte por um momento pediu para que tudo se rompesse e como Equilibrista ela mesmo sentiu um gosto de morte na boca mas logo se recuperou mordendo novamente é da vida seu hálito ainda estava no terminado do amor vivido na noite anterior levantou-se acompanhando com gosto do jogo da dançarina na fugaz linha da vida a mulher cambaleava titubeada no espaço e a cair recuperou-se em seguida compasso gesto Redondo próprio E justo no fim do
Fio estendido sobre seus pés o público atual nível vozes infantis norteavam a alegria dos demais tá linda saiu Vitoriosa do circo ausência O Silêncio do marido continuavam O Telefone Tocou levantou preparada sabia que era ele do outro lado do Fio Como a voz forçosamente Calma marido anunciou que já sabia de tudo perguntou se ela havia esquecido de que os olhos da noite podem não ser somente estrelas outros olhos existem humanos vigiam e riu debochando do descuido dela e da tia disse ainda que não queria ver ela nunca mais mas era bom ela ir se preparando
para uma guerra não ia matá-la não ia como um filho mas ele escutar ferrenhamente os filhos ele queria os filhos todos a queria Salina recebeu o golpe com a cabeça erguida sua voz não podia demonstrar em Antenor batalhas viriam piores mais cruéis que as anteriores sentiu porém e certo alívio a verdade tinha sido apresentada por pior que fosse a dor o que fazer e cuidados e providências tomar no momento a quem recorrer e as crianças não ela não ia desistir delas seus filhos eram uma opção que ela fizer a para sempre sentiu-se desesperadamente só quis
Ligar para tia Evando ponderou entretanto que seria melhor esperar um pouco à noite as crianças sempre ligavam para casa quando estavam por lá agora mais do que nunca precisava do Abrigo coração da velha tentando se equilibrar sobre a dor e o susto além da conta impulso no espelho sabia que ali encontraria a sua igual mas tava objeto contemplativo de si mesmo e no lugar de sua face viu a da e do outro lado como se verdade fosse um nicho do rosto da amiga surgiu para afirmar a força de um amor entre duas iguais mulheres ambas
se pareciam altas negros e com dezenas de dreads eles enfeitar a cabeça um bazares fêmeas usadas mergulhadoras na própria profundeza e a cada vez que uma mergulhava na outra o suave encontro de suas fendas mulheres engravidavam as duas de prazer e o que parecia pouco muito se tornava o que infinito era você ter me dava e um leve e fugaz beijo na face sombra rasurada de uma asa amarela de borboleta se tornava uma certeza uma presença incrustado nos poros da pele e da memória a sua Amanda o Amanda Consertou o vestido no corpo observando por
alguns instantes o colo eo pescoço não a sua pele e não denunciava as quase cinco décadas que já havia vivido as marcas no rosto poucas mesmo quando observadas de perto mantinham descaradamente sobre a idade nunca ninguém havia lhe dado mais que quatro décadas de vida um dia eu sei mais alto que é luminosamente aceitaram por Ed 35 anos sorriu ao ouvir a oferta é estar inteirinha apesar de tantos trambolhões e acidentes de percurso em sua vida Estrada lua lua manda companheira mulher havia dizem que era tomada de uma nostalgia intensa era a lua mostrar ser
Redonda no céu o Amanda na terra se desmilinguindo todinha era como se algo de rts no interior dela e ficar sem gotejando bem na altura do coração levava a mão ao peito e sentir a pulsação da vida desenfreada louca taquicardia tarde eu seria é o mesmo haveria um tempo em que as necessidades do amor seriam todas as piadas ela iniciará cedo na busca menina muito menina ainda lembrava-se da primeira paixão sentimento inscrevam antes e misturavam revistas em quadrinhos giz colorido partida de pão com salame e um epílogo Cruel traumatizado pela surra que levará da mãe
o amor dói na época pensou que a dor de amor era tampa porque tinha 11 anos e um corpo coração pequeno e desejou o crescer entre um pelo E outro que nasciam em suas axilas e sobre o seu público ensaiou experimentou os sorrisos as cenas distantes piscar de olhos troca de desenhos cartas manuscritas borradas com os dedos temos de amores platônicos o amor é a morta um dia aos 13 anos a cama do gozo foi arrumado em pleno terreno baldio a lua espiava no céu denunciando com a sua luz um corpo confuso de uma quase
menina e uma quase mulher corpo coração espetado o também estreante um menino que você fazia homem ali a inaugurar em lá manda o primeiro jogo fora de suas próprias mas turbantes mãos e ela se lambusa vão festivamente um no corpo do outro o Amanda chorando de prazer o gozo do ano entre suas pernas lá que me imaginava não falo intumescido do macho menino em sua vez primeira no corpo de uma mulher o amor é terremoto depois em outro tempo quando já acumulada de várias vivências ela deparou-se com um homem que vir inaugurar novos ritos em
seu corpo uma sensação estranho algo como jogo da água um tapa inesperado caiu sobre o rosto de Lu Amanda ao avistá-lo pela primeira vez eles correram ela sentiu sorriso desgrudando na face dele e mordendo lá dentro dela o coração de lua manda coçou e palpitou no Guará cara na lua nem estivesse escancarada no céu não fazia mal falou a virei depois e veio várias vezes Rua com e as barrigas luz de Luma Amanda Venha para demarcar o tempo grávida da mulher expulsar em lágrimas amnióticas de sangue os filhos cinco navegação íntima do seu homem no
buraco céu aberto do seu corpo o amor é um posto no exterior onde se acumulam água as lágrimas depois tempos depois o Amanda experimentava o amor em braço semelhantes aos seus os bicos dos seios dela roçando em outros entumecidos bicos no primeiro instante sentiu falta do encaixe do membro que completava no ato do esquecimento sua mão Procurou a o ereto no corpo que estava diante dela encontrou um fala os dentes mas estava tão úmida tão aquosa aquela superfície misteriosamente plana tão aberta igual a sua que o Amanda fundou-se em um doce femini o carinho e
quando se sentiu coberta por pele poros e pelos semelhantes aos seus quando a sua igual dançou com leveza e dança amor com ela saudade alguma sentiu vazio I still Pois todas as vendas de seu corpo foram fundidas nós femininas oferendas da outra o amor se guarda só na ponta de eu falo ou nasce também dos lábios vaginais de um coração de uma mulher para outra o Amanda um dia também Amazona montado então sobre um joga o moço encantado por aquela mulher que ele sabia madura mas nem precisa idade o jovem amamentando se no tempo vivido
dela o Amanda se realimentando encontrando a sua Juventude passada Encantada pela virilidade quase inocente dele era tão grande a juvenil força do moço atravessar o corpo dele oh Amanda Quem são receita às vezes quando ele estava lá embaixo no buraco perna ela pensava que eu entro nesse no bastão dele e a penetrar no seu corpo desde lá embaixo ele vazar pela boca fora o amor não cabe no corpo tantos foram os amores na vida de lua Amanda que sempre um chamava mais um aconteceu também a paixão avassaladora pelo velho p é aquele trazia na pele
pelo cansaço dele pela cópula que ela esperava spray tava durante dias e dias era tão bom completar aquele fala adormecido preguiçoso sapiente de tanto corpo os histórias do passado era como vivenciar uma dúvida Infiel fé sustentada por uma tenebrosa esperança de que o milagre não aconteceu e foi no corpo do velho Que ela melhora Executor ritual do amor pacientemente Penteado ouro estava com os dentes os esbranquecido os pentelhos do corpo dele e de noite depois de muitas noites quando a pedra envergonhada isso torna-se desabrochar no flor ambos cavavam Abismo do Abismo encontrando nada como realidade
única então é que aconteciam as juras de amor e o velho vinha leito calmo cuidadoso cioso do fundo caminho que ele teria de entrar ela também calma apenas retesando suavemente Os Finos véus sanguíneos bordados nas paredes vaginais e ele chegava e ela silenciando os gritos e que dava em mim ver se dá diante do quase nada de um átomo de prazer O amor é um tempo de paciência sabe o amor da vida dele o Amanda também um grande fardo de dor compõem as lembranças de seu caminho a vagina são aguentada perfurada violada por um fino
espeto arma covarde de um desesperado o homem que não souberam entender a solidão da hora da partida e durante meses o sangue menstrual de lá manda sangue de mulher que nasce naturalmente de Seu útero alma venha misturar seu sangue e pus dádivas dolorosas que ela ganharam de um estranho assim amoroso E pior no criador foi a dormência de que foi atacada na sua parte tão viva durante meses a fio logo ali onde a vida sem estranha eles entrarem ali onde Lu Amanda havia parido concretas e vitalícios lembranças descer e de outro homem que ela mara
tanto nas doces visagens e seus filhos foi um tempo em que precisou exercitar a paciência com c há trancado em si ou melhor aberta para si mesmo com as mãos espalmadas e leves imaginava lenitivo os carrinhos chorando alisava Folia com tornava uma cicatriz que ficaram desenhado em um ponto da pele onde os pelos se aliaram para sempre era um ponto único minúsculo o impertinente calombo ali então alisava dores seus contornos era preciso convencer sim na sua Floresta espécie Negra Li que o prazer era uma via retornável de que o gozo ainda era possível o amor
comporta variantes sentimentos entre encontros e desencontros o Amanda estava em Franca aprendizagem uma aprendizagem por dentro e fora do corpo a cada amor vivido o Amanda percebia que elas são em comprida vá mas que ainda faltava testes adições sabatinas e que ela sabia só um pouquinho talvez nem soubesse nada ainda abrir os filhos três mulheres e dois homens todos eles o fato não mistério maior da vida a mais nova estava Redonda da cabeça aos pés guardando e aguardando a velha e nova espécie humana desafiadora do tempo estava em vésperas de partir o Amanda avô amiga
mãe companheira amante a uma menina do tempo a uma menina no tempo não ela não se envergonhava de seu narcisismo era com ele que ela compõe e recompõem a toda sua dignidade encarou novamente o espelho e se lembrou de um poema em que uma mulher contemplando a sua imagem refletida perguntavam angustiada onde é que ela deixaram a sua Outra Face à antiga pois não se reconhecia naquela que ele estava sendo apresentada naquele momento não não era o caso de Rua Amanda que se reconhecia esse descobrirá sempre pouquíssimos fios de cabelos brancos avançavam buscando criar um
território próprio sua cabeça escolheu esses fios puxou os querendo destacar os entre os animais imaginou se com os cabelos brancos sobre o e seria bela como a velha Domingas lá das Gerais viajando no tempo evento da sua vida pelo Amanda distraída esqueceu-se do compromisso para o qual se preparava no momento acordou para o encontro estava para acontecer naquela noite quando eu vi os assumidos de alguém que aguardava por ela lá fora a pessoa se podia ser que o amor já não suportasse um tempo de longa espera e o Cooper decida o sol vinha nascendo molhado
na praia de Copacabana a indecisão do tempo amanhã vagabunda nos olhos são lentes dos moradores de rua o trabalho em consequência das ondas em seu fazer e desfazer tudo isso comprometi o perdida a moça foi diminuindo o passo ela era uma desportista natural correu o tempo todo querendo Talvez o azar minguado o tempo do viver era preciso buscar sempre o que tinha ficado para trás o agora eu que estava para ver de manhã depois da corrida e a padaria passava pela banca de jornal e trás entre os dedos das notícias do dia que eram mal
lidas rapidamente graças ao curso de leitura dinâmica de fizeram os anos atrás e corri os olhos pelas manchetes tentando aprender os acontecimentos em casa corria o banho ao quarto a sala a cozinha fervi o leite arrumava a mesa voltava ao quarto avançava sobre o guarda-roupa e atacar você é uniforme de E logo depois já estava na sala fechando a porta indo voava pelas escadas depois elevador era lento e não constante Cooper ganhava Rua corria sobre a corda bamba e visível e opressora do tempo era preciso avançar sempre e sempre ela era vencedora de outras distâncias
já saltar montanhas e divisas de um tempo espaço que Ficaram para trás como era mesmo a sua cidade natal não sabia bem lembrava-se entretanto que as pessoas eram lentas andavam falavam e viviam devagarzinho a vida era de uma lerdeza tal e algumas mulheres esqueciam se depare seus rebentos a barriga crescia até os 11 meses as crianças nasceram moles desesperadamente calmas e age a vão indefinidamente o exercício de crescer Cida desde pequena aguardavam um sentimento de urgência seu corpo Aos 9 anos maturou se no sangue mensal de mulher as suas brincadeiras prediletas ainda nessa época eram
e a corrida com as crianças é de desafiar grandes e pequenas no tempo gasto para a execução de qualquer tarefa vencer sempre utilizando um tempo de um minuto em relação a todos aos 11 anos Cida foi pela primeira vez ao rio com a mãe em viagens de negócios a mãe reclamava da velocidade dos carros do amontoado da correria das pessoas do vai e vem de todos Cida bebê enlouquecido Zig Zag dos carros das pessoas dos pés quase Vou antes dos pedestres desafiando vencendo encontrando a morte descobriu no turbilhão da cidade um jogo de caleidoscópios formado
por peças gente máquinas se cruzando entre cortando o braços rodas cabeças buzinas motos pernas pés e corpo usaram matizados pela essência da gasolina se descobriu outras pessoas também portadoras da urgência de vida que ela trazia em si e naquele momento optou por retornar um dia para ficar ali tinham é a cidade era maravilhosa aos 17 anos um emprego o primeiro arranjado Por um Fio permitiu que ela viesse para a capital a vida seguia No Ritmo acelerado de seu desejo trabalho trabalho trabalho o dia entupido de obrigações à noite festejada por encontros rápidos gozos os amores
tinham de ser Breves cursos estudos somente aqueles que proporcionassem efeitos imediatos nada de sala de aula durante anos e anos e de leituras infinitas aprenda inglês em 6 meses garantimos a sua aprendizagem 180 Dias nada de gastar o tempo curto e raro é preciso correr para chegar antes conseguir a vaga Lugar ao Sol pegar fila pequena no banco encontrar a lavanderia aberta testemunhar a metade da missa o padre era lento e o ritual também assistir a metade da liturgia pelo menos não ficava com remorso inteiro não perder a missa aos domingos foi a única recomendação
que a mãe fez em alguns hábitos ela havia deixado para trás outros reforçava e havia adquirido alguns novos passou a beber diariamente com refrigerante como também comprava todos os dias um jornal que na maioria das vezes nem Lia aumentaram vertiginosamente o hábito de correr todas as manhãs os pés decida pisavam rápido calçadão da praia iam e vinham em toques rápidos e furtivos como se estivessem envergonhadas os carinhos que o solo pudesse liso insinuar no decorrer da Marcha a moça imprimir a mais e mais velocidade a sua louca e solitária maratona corria contra ela própria não
perdendo e não ganhando nunca mas aquele dia você me desperta amanhã e não dava seda de um sentimento pachorrento de um desejo de querer parar e não querer ir sem perceber permite uma lentidão aos seus passos e pela primeira vez Vilmar a princípio experimentou uma profunda monotonia observando os movimentos repetidos e maníacos das ondas como a natureza repetir há séculos por todos sempre os mesmos atos o dia raiar a noite cair o sol a lua o mar magnânimo lavando repetidamente a curtos intervalos a área circundante tudo monótono certo e previsível tão previsível como as principais
atos dela levantar correr Sair Voltar contemplamos rostos que passavam conheciam todos de relance todas as manhãs tocavam com aquelas fases suadas diante de ser assustou-se percebeu que não estava correndo estava andando em câmera lenta quase sentiu a planta dos pés mesmo guardadas nos tênis tocando o solo ela estava andando parando andando parando parando todos os seus membros estavam laços só o coração Batista o chiado Cida levou a mão ao peito sentir o coração e os seus lembrou-se então que era uma mulher e não uma máquina desenfreada louca programada para correr correr envergonha os e nos
premeditados cronometrados que vinha cultivando até ali ela não se entregava nunca e repudiava Qualquer gesto de abandono que alguém pudesse ter diante dela a corda bamba do tempo varal no qual estava estendido a vida era frágil podemos Se romper a qualquer hora era preciso pois um constante estado de alerta o mar movimentou-se novamente no gesto aliciante convidativo se dá abandonou o calçadão e encaminhou-se para Areia Sentiu necessidade de arrancar os tênis que lhe prendiam os pés e deixou aquelas correntes abandonadas ali mesmo afundou os pés na areia e contemplou mais uma vez o mar um
nadador brincava a repetir das vezes com os braços EA cabeça na água se dá guardou cá fora desejando ansiosa que Ele saísse ela queria saber do tempo dele barganhar momentos pedindo um tempo emprestado talvez como uma pessoa em plena terça-feira as 6:55 da manhã podia estar tão tranquilamente brincando no mar a ser extremamente rico viver de juros lembrança dos meninos que constantemente cruzavam seu caminho eram extremamente pobres ou tempo não se medir como moeda ou as horas os dias usamos não seriam medidas justas do tempo ela estava com 29 anos pouco muito medir comparar aquilatar
os anos em relação à que haveria um tempo outro amor tecido no coração do tempo nadador continuava com a sua brincadeira se der desejou se lançar no mar à procura de algo que ela não encontrava com a fora Dizem que o fundo do mar abriga riquezas e Mistérios ela lembrou-se que já passava na hora de voltar para casa era preciso continuar suas ações rotineiras incorporar-se novamente é o cotidiano a 7:45 Pedro acionaria a buzina do carro em frente ao prédio dela já pronta de seria rapidamente a escada e antes bem antes das 8:30 esse trânsito
estivesse bom eles aportaram no escritório da Rio Branco e era preciso ir correr mais ainda havia maculado o tempo com o olhar EA espera pecaminosa diante do mar o banho está tranquilo esse extinção jogo Cida veio voltando entretanto lentamente outros corredores cá no calçadão e vinha o mar insistência mostrar gente dela só então naquele instante ela perceberam maior e como tudo era desmesuradamente belo atravessou calmamente a rua não correu alguns mendigos saiam dos bares com copos plásticos cheios de café tomava um líquido e tinha uma expressão entorpecida de sono fome descompromisso e abandono qual seria
a medida de tempo para eles mesmo a existência Mentos Cida chegou a porta de seu prédio Pedro fora do carro preparava-se para entrar e ao deparar-se com ela bradou assustado olhando para a moça da cabeça aos pés o que aconteceram porque ela estava chegando do Cooper naquele instante for assaltada levaram News tênis era preciso e rápido voar ela estava atrás a décima se disco tava tudo calada Pedro gesticulava e falava rápido como se estivesse irradiando uma partida de futebol lembrou seja que quando era criança uma de suas diversões era colar um radinho no ouvido e
ficaram vindo a narração do futebol que a impressão de que a fala do locutor era mais rápida do que a bola nos pés dos jogadores parecia que era a palavra do homem que empurrava o jogo Pedro Guará dava para dava o tempo estava passando e ela continuar valia falei nada o que estava acontecendo só então seguida percebeu o motivo de aflição do amigo ela estava chegando atrasada do Cooper tinha comprometido trocou o lado o tempo o que havia acontecido não não tinha acontecido nada não tinha sido assaltada Apenas demorará mais muito mais do que o
costume se distrair era esqueceram das horas ele poderia ir já estava bastante atrasado hoje ela não iria trabalhar queria parar um pouco de nada de nada Talvez isso aí então falou significativamente uma expressão que tantas vezes usar e escutar era mas falou tão baixinho como se fosse um momento único de uma misteriosa e profunda preze ela ia dar um tempo para ela o Jair tá esqueceu de guardar os brinquedos sair espalhou as figurinhas no chão olhou demoradamente para cada uma delas faltava uma a mais bonita aqui é tratava uma garotinha carregando uma braçada de flores
um doce perfume parecia exalar da figurinha ajudando a compor um minúsculo quadro Armando Israelita há muito tempo desejava o desenho e vivia propondo uma troca sair tá Não aceitava a outra com certeza pensou saída havia apanhado a figurinha flor e agora como fazer não poderia falar com a mãe sabia no que daria reclamação a mãe ficaria com raiva e bateria nas duas depois as galinhas todas as outras figurinhas acabando de vez com a coleção a menina recolheu tudo meio sem graça levantou-se e foi lá no outro cômodo da casa voltando com uma caixa de papelão
passou pela mãe que chegava com algumas sacolas do supermercado a mãe Diz aí que estava cansada tinha 34 anos e quatro filhos mais velhos já os homens o primeiro estava no exército queria seguir a carreira o segundo também as meninas vieram muito tempo depois quando o Benício ele pensava que nem engravidaria mais entretanto lá estava nas duas gêmeas eram iguais iguaizinhos a diferença estava na maneira de falar sair tá falava abaixo e lento na ITA alto e rápido os aí tá tinha nos modos um quê de doçura que mistérios e de Sofrimento sair tu virou
a caixa e os brinquedos esparramaram fazendo barulho bonecas em completas chapinhas de garrafas latinhas vazias caixas e palitos de fósforos usados mexeu em tudo sem se deterem brinquedo algum buscava insistentemente a figurinha embora soubesse que não encontraria ali no dia anterior havia recusado fazer a troca mais uma vez a irmã referencia pela figurinha aquela boneca Negra aqui só faltava um braço que era tão bonita dava indo os dois pedaços de lapiseira um vermelho eo amarelo que a Quem me dera ela não quis brigaram sair que chorou a noite dormiu com a figurinha flor embaixo do
Travesseiro de manhã foram para a escola como quadrinho da menina flor tinha sumido sair tomei os brinquedos largados no chão e se lembrou da recomendação da mãe ela ficava brava quando isso acontecia batia nas meninas reclamava do barraco pequeno na vida pobre dos filhos principalmente do segundo um dia sair tá viu que o irmão o segundo tinha os olhos Aflitos não estou ainda quando ele pegou uma arma debaixo da poltrona que dormir e saiu apressado de casa assim que a mãe chegou já está perguntou-lhe porque ela não estava tão aflito e se a arma era
de verdade a mãe chamou a outra menina e perguntou ele se ela tinha visto alguma coisa não na ITA não tinha visto nada benícia recomendou então silêncio e não perguntassem nada o irmão sair tá percebeu que a voz da mãe treme um pouco de noite jogou ouvir alguns estampidos de bala ali por perto logo depois os passos apressados do irmão que entrava elas já chegou mais um para junto da mãe a irmã dormia a mãe se mexeu na cama várias vezes não dá do momento sentou assustada depois se deitou novamente cobrindo se toda calor dos
corpos da mãe e da irmã lhe davam certo conforto entretanto não conseguiu dormir mais tinha medo muito medo EA mãe lhe pareceu ter passado a noite toda acordada sair tá levantou e saiu deixando os brinquedos espalhados ignorando as recomendações da mãe alguns ficaram diz cuidadosamente expostos pelo caminho além da boneca Negra o seu único braço aberto parecia sorrir desamparadamente infelizes A menina estava pouco se importando com os tapas que pudesse receber queria apenas encontrar a figurinha flor que tinha sumido procurou Pela irmã nos fundos da casa e desapontada só encontrou o vazio amanhã ainda arrumava
os poucos mantimentos no velho armário de madeira sair tá teve medo de olhar para ela saiu sem a mãe percebeu e bateu no barraco de Dona finha ao lado da irmã não estava ali também onde estava na ITA onde ela havia se metido saída saiu de casa em casa portão no beco perguntando pela irmã ninguém sabia responder acaba ausência de informação sua mágoa crescia foi andando junto com a desesperança tinha o pressentimento de que a figurinha flor não existia mais o irmão diz a Ita o que não estava no exército mas queria seguir carreira buscava
outra forma e local de poder tinham querer bem forte dentro do peito queria uma vida que valesse a pena uma vida farta no caminho - Arno e o bolso não valeu viu se eu trabalhar em acumular e miséria no dia a dia o pai dele e do irmão mais velho nós estava seu pouco tempo de vida comendo poeira de tijolos areia cimento e cal nas construções civis o pai das gêmeas E durante anos morou com sua mãe trabalhava muito e nunca trazia o bolso cheio o moço via mulheres homens e até mesmo e ainda meio
adormecido saírem para o trabalho e voltar em pobres Como foram acumulados de cansaço apenas queria pois há uma maravilha de outra forma havia alguns que trabalhavam de outro modo ficavam ricos era só existir só ter coragem só dominar o medo de ir adiante desde pequeno ele vem acumulando experiências novo criança ainda a mãe nem desconfiava ele já traçava o seu caminho corria ágil pelos becos colhi recados entregavam encomendas e displicentemente assobiava uma música infantil são indicativas de que os homens estavam chegando sair que andava de beco em beco À Procura da irmã chorava algumas pessoas
conhecidas perguntavam porquê de ela estar tão longe de casa a menina se lembrou da mãe da raiva que ela deve estar e apanhar muito quando voltasse não se importou com aquela lembrança naquele momento ela buscava na memória como desenho da menina flor tinha nascido em sua coleção a figurinha pôde tô indo em um daqueles envelopes que o irmão o segundo às vezes comprava para ela quem sabe Viera no meio das duplicatas que a mãe ganhava da filha da patroa ou ainda fruto de alguma Troca que ela fizeram na escola mas podia ser também parte de
um segredo que ela não havia contado nem para sua igual a na ITA a figurinha podia ser uma daquelas dessa que ela havia comprado um dia com uma moeda que tiraram da mãe sem que ela percebesse sair tá por mais que se esforçasse retomando as lembranças não consegui atinar como a figurinha flor tenha se tornado sua a mãe Diz aí tá guardou rapidamente os poucos mantimentos teve a sensação de ter perdido algum dinheiro no supermercado impossível levar a metade do salário e não conseguiria comprar quase nada tava cansada mas tinha de aumentar o ganho e
arranjar trabalho para os finais de semana primeiro filho nunca pedia dinheiro mas ela sabia que ele precisava e sente o segundo soubesse benícia colocava uns trocadinhos debaixo do travesseiro para ele quando ele vinha do qual e havia também o aluguel a taxa de água e de luz havia ainda irmã com os filhos pequenos e com um homem que ganhava tão pouco a mãe de saída às vezes chegava a pensar que o segundo filho eu tinha razão vinha à vontade de aceitar o dinheiro que ele oferecia sempre mas não queria compactuar com a escolha dele orgulhosamente
não aceitava aquele contribuísse com nada em casa estava porém chegando à conclusão de que Trabalho como dela não resolveu nada mas o que fazer se parasse a forma e viria mais rápida e voraz ainda benícia ao dar por falta das meninas interrompeu os pensamentos não ouvir as vozes das duas algum tempo devemos estar metida sem alguma arte sentiu certo temor vendo aflita da cozinha e tropeçou nos brinquedos esparramados pelo chão a preocupação anterior se transformou em raiva que merda todos os dias te falar a mesma coisa onde as duas haviam se mexido Por que tinha
deixado tudo espalhado apanhou Oi nega a mais bonitinha aqui só faltava o braço e arrancou o outro depois da cabeça e as pernas em poucos minutos a boneca estava destruída cabelos arrancados em olhos vazados a outra menina na ITA que estava no barraco ao lado escutando os bens da mãe voltou a fita foi recebida com Tapas e safanões saiu chorando para procurar a saída tinha duas tristezas para contar a sua irmã igual havia perdido uma coisa que sair tá gostava muito de manhã tinha apanhado a figurinha debaixo do travesseiro Queria sentir o perfume de perto
e agora não sabia mais onde estava flor a outra coisa era que a mamãe estava brava porque os brinquedos estavam largados no chão e de raiva que ela via arrebentada aquela bonequinha Negra a mais linda nos últimos tempos a favela os tiroteios aconteciam com frequência EA qualquer hora os componentes dos grupos rivais brigavam para garantir seus espaços e freguesias havia ainda O Confronto constante com os o Vadinho uma área por humanos aí tá lideravam o grupo mais novo entretanto o mais armado a área perto de sua casa ele queria só para ser o barulho seco
de balas se misturava alcançar infantil as crianças obedeciam a recomendação de não brincarem longe de casa mas às vezes se distrair então não experimentavam somente as balas adocicada suaves que derretiam na boca mas ainda aquelas que eles desçam vinham a vida sair tá seguir a distraído em sua preocupação mas um tiroteio começava uma criança antes de fechar violentamente a janela fez um sinal para que ela entrasse rápido em um barraco qualquer um dos contendores ao notar a presença da menina imitou o gesto feito pelo garoto para que isso aí tá procurasse abrigo ela procurava entretanto
somente a sua figurinha flor em meio ao tiroteio a menina ia balas balas embaladas desabrocharam como flores Malditas ervas daninhas suspensas no ar algumas fizeram um círculo a menina daí um minuto tudo acabou homens armados comeram pelos becos silenciosos cegos e mudos cinco seis corpos como diz a ida jaziam no chão a outra menina seguia à frente à procura da irmã para lhe falar da figurinha flor desaparecida como falar também da bonequinha Negra destruída os moradores do Beco onde havia acontecido o tiroteio ignoravam os outros corpos e recolha o sol da menina naíta demorou um
pouco para entender o que havia acontecido e assim que se aproximou da irmã gritou entre o desespero EA dor o espanto e medo sair tá você esqueceu de guardar os brinquedos Bom dia me chamo de lixão abrir os olhos sobre a madrugada Clara que já se tornava dia a papão lado do rosto sentindo a diferença mesmo sem tocar o outro o dente latejou espalhando a dor por todo o céu da boca passou lentamente a língua no canto da gengiva sentiu que a bola de pus estava inteira companheiro de quarto Marquise levantou um pouco o corpo
e entre o sono olhou espantado meio adormecido para ele de lixão em seu rápido na boca de saliva e deu uma cusparada no rosto do menino o outro não sobre assalto acordou do seu sono todo Instinto de defesa pulou inesperadamente acabando de se levantar de lixão acompanhou o gesto raivoso do menino levantando também numa fração de segundos receber um pontapé nas suas partes baixas abaixo o desesperado segurando os ovos vida e foi se encolhendo se enroscando até ganhar a posição de feto pela primeira vez depois de tudo se lembrou da mãe ainda bem que aquela
e ele sabia quem havia matado a mulher tinha visto tudo direitinho na polícia negou que estivesse por perto que suspeitasse de alguém depois de três ou quatro Ilhas a delegacia Os Policiais acabaram por deixar em paz ele sabia quem pouco importava que deixassem o homem sou tudo não gostava mesmo da mãe nenhuma falta ela fazia não aguentava a falação dela Di vai para escola hoje não fala com meus homens dia eu nasci aqui você nasceu aqui mas é um jeito de mudar o seu caminho que vivia querendo ensinar a vida para ele depois pouco adiantava
zona por zona ficava ali mesmo lá fora o outro mundo também era uma zona sabia quem tinha matado a mãe e daí que ele tinha com isso as partes de baixo de lixão durinho o dente continuava latejar Será que ele ia morrer Será que a dor de cima e assim encontrar com a dor debaixo Será que eu encontro seria uma dor só pensando no colega de quarto Marquise o menino havia sido mais perto do a gira ganhar o mundo já tinha bastante tempo que os dois dividiam aqueles passa de dia perambulavam pela rua cada qual
no seu ganho encontravam-se ali no meio da noite às vezes conversavam muito falavam de tudo até de um pai menos da mãe dele chão achava que a história da mãe do outro devia aparecer com a da sua mãe ele não sabia se gostava ou não do menino tinha quase a mesma idade um menino apesar de pequeno tinha 14 anos ele no mês anterior no dia qualquer tinha feito 15 o dente dele chão latejava compassadamente ele era uma dor só as dores haviam se encontrado do e o dente doíam as partes de baixo do e o
ódio sentiu vontade de mijar quando ele era pequeno em Java nas calças sua mãe lhe batia sempre por isso um dia ela não há crise de raiva ao ver o menino todo ensopado de mijo puxou a Bimbinha dele até quase arrebentar dizia para ele aos berros que aquilo era para mijar para mijar mijar mijar a dor o chão sentindo aquele dia voltava agora o que era aquilo aquele dia a mãe havia puxada Bimbinha dele agora ele era grande experimentado na vida tinha levado um chute no saco nos ovos e doía para à vontade de mijar
se confundia com a dor naquela época pensava que a bimby É Só servia para mijar mijar mijar agora não tinha crescido a Bimbinha se transformado em Pau há muito tempo havia descoberto que pimbinha grande em pé tinha outro fazer tinha experimentado isso nos quartos daquelas pontas foi também no quarto ao lado de sua mãe como a menina da idade dele que como ele havia nascido ali experimentou o primeiro prazer a dois quando acabou tudo quase morreu de vergonha estava na cama ainda e não conseguia parar não conseguia parar um beijo me jogo se todo dele
chama estava com vontade de mijar queria levantar e não podia ia soltar nas calças não podia fazer a mãe aquela era bem capaz de viver de novo o chinelo apalpou meio sem jeito envergonhado as partes dúvidas o dente la teja o fundo no profundo da boca tão de dente uma tava não sabia sabia porém que ia morrer mas isso também como a morte da mãe Pouca importância tinha onde estava desgraçado do outro só não queria morrer tão sozinha primeiros trabalhadores passavam apressados de lixão teve vontade de chamar um deles mas silenciou o desejo na garganta
o sol anunciava o dia quente ele entretanto tremia de frio sentir um vazio na cabeça no peito e no estômago tinha um pouco de fome havia umas duas semanas que aquele tumorzinho na boca junto ao dente do ia que ele não podia comer quase nada fez um esforço sentou pegou a Bimbinha dolorida e fez xixi assustou-se estava urinando sangue a sua língua no canto da boca carocinho latejou no gesto coragem desespero levou um dedo em cima da bola de pus e apertou-a contra a gengiva cuspiu posição Olá tudo doía a boca bem Binha a vida
deitou-se novamente retomando a posição de feto já era 17 horas da manhã então gente passou e teve a impressão de que o garoto estava morando em filete de sangue escorrer de sua boca entre aberta às 9:00 o rabecão da polícia veio recolher o cadáver menino era conhecido urinária tinha mania de chutar os latões de lixo e por isso ganharam o apelido sim aquele era o dia ele chama de lixão havia morrido do Lumiar lombia trocou rapidamente a lata de amendoim pela Caixa de Chiclete com a irmã baba fazer um bom tempo que estava andando para
lá e para cá e não havia conseguir vender nada quem sabe teria mais forte se oferecesse frequentes isso não desse certo também procurar e o colega Gunga juntos poderiam vender flores a mãe não gostava daquela espécie de mercadoria dizia que flor encalhada era prejuízo certo sempre amanheceram murchas amendoim chicletes não 16 gostava da Florida mercadoria em seus braços tinha até um estilo próprio de venda ficava observando os casais momento propício para empurrar um produto era quando o casal parte ia para o beijo na boca ele assistir as bocas descolarem para oferecer a flor às vezes
o casal se desgarra vá mas na mesma hora sem respirar o par se fundir de novo zumbi a ficava por perto olhando seus lábios para mulher e quando não tava que ela estava toda mole e o homem derretido o menino se punha 12 a flor em riste um tom da mercadoria o cliente namorado enfiava a mão no bolso tirava o dinheiro e pegava Rosa recomeçando o carinho às vezes tão distraído no beija beija estava o casal que a Rosa não era acolhida das mãos do menina e o troco honestamente oferecido ao freguês cansava de esperar
na mão do vendedor Cumbia calculando o lucro da venda sorria feliz Às vezes o menino usava outro ardil para impulsionar a venda chegava elogiando a mulher dizia que ela era linda e que os dois vão ser muito felizes havia casais que respondiam será estamos terminando agora o menino não se dava por Vencido muito sério responde Ah não a grande amor sem problemas uma flor uma rosa na despedida de vocês vêm Sia sempre feliz zumbi ar e o amigo Guga depois Riam do beijo babado do homem e da mulher ele sabia também que não era só
homem e mulher que se beijavam Av os casais em que a dupla era formada por o homem com homem mulher com mulher esses casais não se beijavam em público às vezes fazia um carinho rápido nas mãos no outro raramente compravam rosas as mulheres se aventuravam mais compravam e o furtavam para amiga presente UnB a gostava muito de aproximar dos casais semelhantes gostava da troca carinhosa que ele às vezes assistir entre esses pares o bem já era depositado nas mãos que escorregavam levemente na direção da Palma da outra pessoa ou substituído pela leveza de uma flor
sorriso que se abrindo a intenção de Um lábio ao outro UnB a tinha ainda outros sabia chorar quando queria escolher uma mesa qualquer sentava abaixava a cabeça e se banhado em lágrimas sempre começava chorando por safadeza mas em minhas lágrimas ensaiadas o choro real profundo magoado se confundia nas histórias que inventavam nos momentos de choro para como ver as pessoas tinha sempre uma dissimulada É verdade um dado real da vida dele ou a onda se confundia com a invenção do menino enquanto chorava tanto ensaiado para comover Os compradores contava hora sobre a surra que havia
levado da mãe ora pela mercadoria que estava ficando encalhada e ele precisava retornar para casa com bom resultado de venda ou ainda pelo dinheiro fruto do seu trabalho que tinha sido tomado por um menino maior e aos poucos meias verdades mentiras que tinha inventado UnB assim descobrindo realmente triste tão triste profundamente magoado atormentado em seu peito o coração menina havia Porém uma ocasião em que nada minha sabe os dias gozosos do menino o advento do Natal a cidade se enfrentava com luzes que brotavam de todos os cantos lâmpadas como fogueiras incendiários até a vão um
falso fogo iluminário sobre as fachadas dos prédios sobre as árvores das Ruas dos Jardins públicos e privados entretanto não era esse pirotécnico espetáculo que seduzia lumbiá nenhum personagem Papai Noel gordo feliz o seu sorriso engraçado dentro das vitrinas das árvores de natal não gostava dos Pinheiros iluminados e coloridos nos presentes respostas às vitrines principalmente os embrulhados tinha vontade de apanhá-los e amassados ficava irritado sabia que tudo era um caixas às vezes só vi uma coisa que o menino gostava no Natal único signo o presépio com a imagem de Deus menino todos os anos desde pequeno
em suas andanças pela cidade com a mãe e mais tarde sozinho os capa de loja em loja de igreja em igreja a cena natalina gostava da família da pobreza de todos parecia a sua da imagem mulher que era mãe da imagem Homem que era o pai a casinha simples e a caminha de palha do Deus menino pobre só faltava ser negro como ele Columbia ficava extasiado olhando o presépio buscando encontrando o Deus menino houve um ano em que uma notícia correu a loja casaram e iluminado uma tradicional casa especializada em vendas de luminárias os abajures
etc e armar um presépio no interior da loja seria o maior eo mais bonito na cidade e foi lâmpadas piscas-piscas estrelas pendentes por fios finos e quase invisíveis iluminavam magicamente a paisagem como se fosse no céu aberto sobre a manjedoura em que estava o Deus menino animais pastavam lançamento sobre a relva e os a menos cortavam os vários que circundavam a Cabana natalina os reis magos os dois brancos caminhavam um pouco abaixo da estrela guia o rei negro Aquele que parecia com o tio de um biya caminhava sozinho pouco atrás mas com passos de quem
tinha certeza de que iria chegar a mãe e o pai de Jesus perigosas resguardando o Deus Mineiro toda a cidade comentava a beleza EA Semelhança do presépio com a cena bíblica que narra o nascimento de Jesus UnB atento ouvia todos os comentários e aguardavam a oportunidade de visitar a Belém instalada no interior da loja Casarão iluminada e entretanto um problema estava proibida a entrada de crianças sozinhas e para ele era quase impossível esperar pelo dia em que a mãe pudesse levá-lo acompanhá-lo até lá na semana anterior Gunga deba Beta e outros já haviam feito algumas
tentativas Enquanto isso o tempo corria Núbia já tinha visto todos os presépios das redondezas em cada um Seu Coração batia descompassadamente quando ficava o Deus menino tinha feito várias tentativas de entrar no casarão o vigilante vinho e chutava menino não desistiria estava rondando de longe adivinhando a beleza de tudo do outro lado da calçada era uma entra e sai intensa à televisão no jornal tinham falado sobre o presépio que tinha sido feito por um grande artista o dia caminhava para seis da tarde 23 de dezembro menino guardava ali desde as nove horas da manhã em
sua viagem costumeira do subúrbio para o centro da cidade se distanciou de Gunga e da irmã e nas mãos rosas amarelas havia combinado com um amigo que venderiam flores Mas aquelas ele daria para o menino Jesus e também porém algumas nas mãos do Rei Baltazar fazia frio muito frio era um dia chuvoso tinha roupa colada sobre o frágil corpo a tremer de febre a loja já estava para fechar as vendas tinham cessado desde o dia anterior o casarão iluminado abriram naquele dia só para visitação pública o presépio precisava xingar até lá como já tinha feito
várias tentativas sendo sempre expulso pelo segurança e arriscar novamente um dado momento aproximou-se devagar ninguém na porta mordeu os lábios prisão leve apressado entrou lá estava o Deus menino de braços abertos no pobre vazio e friorento como ele nem as luzes da loja nem as falsas estrelas conseguiam esconder a sua pobreza e solidão lombia olhava de braços abertos o Deus menino que dia por ele irei queria sair dali e no sentia frio zumbi a tocou na imagem a sua semelhança Deus Menino Deus menino tomou rapidamente em seus braços chorava e ria era seu caiu na
loja levando o Deus menino o segurança voltou tentou agarrar Lumiar um menino escorregou ágil pulando na rua o sinal o carro lombia pivete criança erê Jesus menino amassados massacrados quebrados Deus menino zumbi ao morreu E os amores de Simba Simba acordou a 5:49 da manhã levantou rápido da cama e olhou o tempo o céu já andava Claro em um bruto só ameaçava penetrar em tudo um dia ensolarado prometi acontecer sentiu-se mais aliviado de testar a chuva chuva na favela era um inferno o bairro E a bosta se confundiu os becos que circundavam os barracos se
tornavam escorregadios as crianças e os cachorros se comprimiam dentro de casa as mães passavam dia inteiro gritando para que os pezinhos sossegaram antes ele fora também o Zezinho que embaixo foi o apelido que o amigo rico viajado por outras terras lidera o amigo notou a semelhança dele com alguém que ele havia deixado na Nigéria então para matar a saudade que sentia do amigo africano rebatizou o Zezinho com o nome do outro o brasileiro seria o quimba Zezinho gosto mais do apelido do que no próprio nome sentiu-se mais em casa com a nova nomeação olhando e
sentindo o dia que em bar por 11 o que eu desejo de deitar novamente era preciso entretanto movimentar a vida até a morte esse pensamento foi acompanhado de um movimento tão brusco que o eco de seus gestos agrediu o sono de quem dormia no quarto ao lado vizinho aos eu vou ali dormir era a velha sentinela que durante toda a noite aflitivamente murmurou rezas doce ou seco e pigarreou uma ave maria as duas irmãs de Kim ba que igualmente ali Dormiu sem me despertar nos pelo acordar do rapaz disputaram mais uma vez o único travesseiro
em que juntas alinhavam a cabeça sua mãe sua tia também contaminadas pelo movimentar do moço lá no outro lado da parede ter mereceram cada uma por sua vez mas como se tivessem sido arremessados por uma mesma e fina lâmina de aço da cabeça aos pés que mal olhou como a vida para o irmão mais velho que dormia ali no mesmo quarto com ele gostava do mais velho coitado do Raimundo sempre bêbado e sempre querendo mais e mais cachaça obs a mobilidade do outro e riu de sua própria Agilidade de seus movimentos em direção sem alvo
certo levantou e de pé sentiu melhor o seu corpo era alta espichando o braço ultrapassava telhado ficou uns segundos gozando prazer com seu tamanho dela sabia se alto sabia se forte sabia se bonito as mulheres gostavam dele e os homens também Aliás foi uma descoberta que ele assustou muito uma situação perturbadora que ele lutava para esconder os homens gostavam dele também que embale seu um por um os degraus da escadaria da Ladeira a embaixo sentiu dor e alívio tinha conseguido sair do barraco deixar tudo para trás todos os dias pensava que não conseguiria de testava
pobreza a falta de conforto a fossa exalando cheiro de merda de testar o rosto lavado lá fora no tanque o café no copo vazio que antes foram de geleia de mocotó o pão comprado ali mesmo na tendinha de texto a voz alta e forte na e as regras de vôlei do Mira os cuidados das tias e os olhares curiosos das irmãs as irmãs viviam perguntando tudo onde ele ia de onde ele vinha com quem ele saia perguntavam tudo em silêncio olhavam para ele de cima a baixo e olhar delas parava justamente ali um dia ele
estava com a braguilha aberta e só percebeu quando os olhares das duas pararam direto ali mexendo com pudor dele envergonhado puxou o zíper porém não tinha nada a temer o membro dor me esquecido mas eu ele nesse estava também ter de ser dois três vários talvez dava trabalho mandar o rosto o corpo mudar até o rosto seria tão bom se ele pudesse ser só ele mas o que era ser ele era ser o Zezinho era ser o quimba Zezinho crescer o solto pelos becos do Morro empinava pipas dentro de picolé aprendi um pouco das coisas
na escola ganhar uns trocados da mãe das pessoas brigavam com as irmãs a e de vez em quando uns goles de pinga do irmão que já naquela época bebia muito Zezinho gostava de jogar capoeira vovó lido Mira pegava Rosário que tava rezando rezando enquanto ele atacava o inimigo Imaginário ela resolveu pedindo a Senhora do Rosário que proteger se o menino tava chegando o tempo de guerra dizer a vovó lido Mira Zezinho ria jogava capoeira até descansar depois entrava no tanque se banhava saia fresco e calmo desci o morro e encontrar os amigos ele não gostava
de seus colegas vizinhos gostava da turma lá embaixo no meio deles os lá de baixo eles Zezinho era diferente era o que jogava capoeira o que morava no morro O Que contava as histórias eram ouvidos sempre frequentava a casa de alguns sonhando com o dia em que teria tudo como eles que embaixo se distanciando do morro caminhava com passos Seguros tranquilos a miséria e tudo que nesse estava tinha ficado para trás Enfiou a mão no bolso tocou na carteira que e ali trazido do exterior Beth gostava dele e ele estava gostando também da mulher foi
um amigo que me batizaram com o nome africano que fizeram as apresentações ela era prima do amigo talvez na noite em que se conheceram tinha acontecido encontro bom gostoso e cheio de safadezas os dois ele e o amigo tinham ido à casa de Beth o amigo falava sempre dela estavam bebendo na sala quando a mulher se levantou pediu licença e foi ao banheiro voltou logo após nua luzinha o amigo começou a beijá-la e acariciá-la aos poucos foi tirando a roupa também ficaram os dois Naquela louca brincadeira o homem já estava pronto Prontinho para penetrar na
mulher quem vai estava louco também tinha vergonha e desejos por todo o corpo estava sentado parado duro ele tem tempo cruzar e descruzar as pernas o amigo veio caminhando lentamente em sua direção abriu a camisa EA calça dele beijando-lhe avidamente o membro ereto que embaixo e assustou e depois o amigo pegou ele pelo braço empurrou em direção da mulher Betty abraçou ali buscando o seu corpo com firmeza o amigo regozijou Ryu Ken by esqueceu o outro esqueceu de si próprio e se lançou dentro dela quando se percebeu novamente estavam os três deitados no chão o
homem calmo satisfeito como ele a mulher e só então se Vicente humor comparou o negrume de seu corpo com alvura dos corpos dos dois achou tudo muito bonito queria se vestir porém suas roupas estavam na poltrona um pouco distante e agora como caminhar na frente dos dois queria se levantar e não sabia como o amigo e a mulher se levantaram por ele e se encaminharam para o banheiro quando voltaram quem vai estava de pé vestido no meio da sala queria ir embora já era tarde precisava subir o morro os dois insistiram para que ele ficasse
não não podia ficar mesmo o amigo perguntou se ele queria dinheiro para o táxi não querer a andar a pé pela madrugada que mais Saiu daquele encontro de Corpo Leve não sabia porém se estava feliz ou infeliz já tinha ouvido falar de pessoas que transavam juntas mas pensava que fosse caso de cinema não sabia porque tinha feito aquilo a mulher tinha um corpo bonito cheirava perfumes e a Sabonete e o amigo do que deu uma amiga Quando pensou que o amigo fosse penetrar na mulher e seu amigo se levanta vai atrás dele abre a roupa
dele e ainda por cima beijo lembro dele Será que o amigo era Será que era E agora o que ele ia fazer Gostava tanto dele frequentar na casa dele saia com ele as vezes conhecer algumas amigas e amigos deles Nunca havia percebido nada será que o homem ia dar em cima dele quando quem vai empurrou a porta do barraco em que morava já era madrugada alta quase amanhã pode escutar o ressonar da vó da mãe das filhas e das irmãs seu irmão Raimundo roncava Alto da boca aberta ainda um litro de cachaça virou o irmão
com cuidado o ronco diminuiu sentindo seu próprio corpo cheiro da mulher vestiu o calção e fui lá fora no tanque pegou um pedaço de sabão de coco ligou a borracha e começou a sem saber o ar tinha se acostumado com sabão de coco não gostava de fragrância de sabonete em si próprio depois veio para cama segunda-feira o dia já Hum que ia embora não conseguiu dormir nas horas seguintes não se levantou não desceu o morro não foi ao supermercado trabalhar pede possui aqui embaixo e ainda ter certeza de que o homem era seu sabia dele
com Gustavo Aliás o conheceram por meio dele há muito que o amigo não tem uma paixão um desejo intenso por queimar mas não tinha coragem de abordá-lo No Dia Em Que Gustavo falou que apresentará um negro lindo Bete não sinto cerol estava cansada dos exageros dele mas com poucos encontros no primeiro talvez ficar apaixonada uma coisa estava ali preocupando tinha de resolver essa questão sozinha Não podia esquecer a pele Gustavo abrir um acordo Tácito nada de ciúmes nada de disputa entre os dois caso não se envolvesse com parceiro do outro mas com quem barra estava
sendo diferente não suportava a pensar nele deitado recebendo e dando carinhos alguém que não fosse ela e o pior é que ele que antes ficava tão sem jeito na situação agora aparecia transitar viver fazendo amor naturalmente com os dois quem vai jogou a água e sabão no chão esfregando violentamente a sujeira como se estivesse com raiva estava mesmo tava cansado do dia a dia no supermercado e da noite a noite Combate o amigo não aguentava mais ou era um amigo ou era Betty eles lhe dariam tudo caso ele quisesse tanto um como outro já lhe
haviam feito a proposta para que ele deixasse de trabalhar e fosse morar em casas deles era tentador deixar a favela deixar a miséria deixar a família as rezas de vôlei do Mira irritavam profundamente a velha rezava e nada ele não via milagre amor não via nada de bom acontecer com ela com a família avó na cera de mãe de pai que foram escravizados ela já era filha do Ventre Livre entretanto viver a maior parte de sua vida entregue aos trabalhos em uma fazenda a mãe esses dias passaram a vida se gastando nos tanques e nas
cozinhas das Madames as irmãs iam por esses mesmos caminhos e ele ele mesmo estava ali naquele esfrega-esfrega deixam de supermercado que embaixo tava gostando de Betty tinha vergonha desse sentimento não sabia como ajeitar a mulher dentro e fora do peito não poderia dizer para ninguém muito menos para Gustavo o amigo levava tudo na brincadeira até amizade dos dois parecia uma brincadeira não seria ele queria estragar tudo dizendo que estava gostando da moça a viu Pior ainda ela era de um mundo que diziam ser o dele Gustavo também era das altas Como dizer ele próprio às
vezes quando se referir as desavenças que tinha com os pais e eu não podia esquecer isso tinha de transar no meio dos dois e ter cuidado muito cuidado que embaixo achava Bete muito diferente das mulheres que ele conhecera até então era diferente da avó da mãe das tias e das irmãs era diferente de todas as mulheres que ele conhecera na favela e no trabalho diferente em tudo desde a maneira de fazer a coisa como na de se vestir depois tudo na mulher parecia ensaiado tinha posse para sentar para levantar para comer para sentar no vaso
um dia ele veio uma mulher sentada para fazer xixi e cocô ele estava com o corpo ereto como se estivessem um Trono que em bases achava que Betty é inventada fabricada para bulir com sentimentos os desejos e com a vida dele o amigo de quem bate em a certeza de que o homem não era seu da minha dele com that can by ficava com ele por amizade ou interesse tal mesmo sabia que se ele tivesse de fazer uma escolha ou ficaria pela mulher senti um misto de ciúmes e mágoa Afinal ti e ele sabia apresentado
que em bar para amiga sabia também que não era justo ficar magoada com ela e com quimba muito menos nenhum dos Três tinha previsto os sentimentos que pudesse mudar a situação jamais havia pensado em se apaixonar por quê em bar e agora estava ali mas interessado de tudo e de todos pensando Só no homem tal qual namoradinha envolvido pelo primeiro amor e agora o que fazer que rumos tomar um dar aquilo tudo como falar com quem bar como mostrará o rapaz no que tinha dado a brincadeira quem ba caminhava Firme em direção à casa de
Beth sabia que ela e Gustavo esperavam por ele tinham combinado tudo na noite anterior tinha colocado o dedo na ferida Beth estava apaixonada por ele ele estava apaixonado por Betty o amigo estava apaixonado por ele estavam tentando viver pertinho dinheiro o amigo dinheiro e Fama quimba à noite o dia a decisão seria portanto de quem ba que não tinha nada a perder só a vida era só ele querer já que não estava dando para ver o que não procurar a morte seria Face primeiro Beth depois o amigo em seguida ele à morte celular e o
pacto de amor entre eles a morte pelo amor dos três acordar a 149 da manhã aqui embaixo já tinha vida acertada voz do mira a velha sentinela insistir em suas rezas tinham Rosário nas mãos e murmurava Padre nossos ave-marias e salve rainhas que mas não queria mais nada do céu da terra ou do inferno ele sabia que o seu dia estava rompendo seria Preciso Coragem muita coragem as orações de vôlei do Mira nunca valeram nada agora era o que menos Vânia detestou profundamente mais uma vez avó que em bar caminhável firme tava chegando parou na
porta do prédio olhando tudo sorriu para o porteiro o elevador Demorou subiu a pé até o nono andar Bete oh amigo já esperavam por ele estavam os dois nos quem bate violentamente a roupa e se sentou os corpos já estavam e ele com ligeiro tremor de mãos ofereceu o primeiro copo a mulher o segundo ofertou a um amigo ao pegar o terceiro copo o dele teve um breve e desejo de recuo Betty O Gustavo já estavam deitados no chão à espera do mais nada quem vai procurou algum motivo de vida os amigos estavam na quase-morte
sorver de uma única vez a sua porção e se deitou ali no meio para esperar com eles também ei ei Arouca o barulhar seco e cortante do trem ele tava os ouvidos de Arouca O atrito da máquina nos trilhos ecoava constantemente no fundo de seus tímpanos aos domingos dentro de casa no silêncio da mulher nas vozes e brincadeiras dos filhos ele ouviu o grito arranhado no as espichado sobre o solo grito lancinante cortante de baixo do Comboio pesadão que parecia massa cara linha férrea inverte ar do canal será quase que dentro daquela máquina sua mãe
moradora do subúrbio fazia a viagem diária arrumou trabalho ela grávida eles tufando na barriga materna responde aos solavancos do trem consulte os internos depois cá fora no mundo no colo da mãe acordava e chorava durante todo o tempo da viagem cresceu e-mail solavancos ao empurra-empurra aos gritos Os Camelôs as rezas dos crentes as vozes dos bêbados aos lamentos e cochilos dos trabalhadores e trabalhadoras cansados e a inúmeras vezes como testemunha segue muda assaltos assassinatos tráfico e uso de drogas nos vagões super lotados a cada viagem ar Doca mais estranhável desacostuma vida do trem Queria viajar
com o mesmo descuido de alguns que jogavam por rinha ou dormiu durante o percurso mas permanecia sempre desesperadamente acordado Estava sempre atento tenso como se o trem a qualquer momento o nesse alto Colin dia e alto embaraço near fazendo com que o último vagão se fechar em círculo sobre o primeiro e soltasse tudo pelos ares e foi então que em uma tarde a Doca caminhou com passos lentos em direção à estação era sábado o movimento menor de passageiros não garantiu porém a possibilidade de um lugar vazio ele se sentia cansado por todos os dias todos
os trabalhos e por toda a vida entrou na fila para a compra do bilhete funcionário deu-lhe o troco a Doca com um gesto recusou olhou trem a composição PA É mas não dá ainda subiu com dificuldades gostou se a parede do Vagão e depois lentamente foi Escorregando o corpo até chegar ao chão algumas pessoas riram alguém gritou que o homem estava bêbado outro conta inclui a observação dizendo que o dinheiro no pobre não dava para o alimento Mas dava para cachaça o tem continuava parado mas a barulheira sobre os trilhos alcançaram e ferir os ouvidos
de Arouca ele sorriu um pouco o suor frio escorria sobre a sua fase um grupo de crentes cantava olhando para ele como se quisesse como velo Aleluia vão aos altos brados um senhor que segundo eles falavam em silêncio aos homens a Doca abandonava o corpo que pende e lentamente para um lado passageiro do banco próximo encolher o pé no camelô que vende água pulou por cima dele para atender uma pessoa a Doca respirava com dificuldade de baixo do negro de sua pele um cão Amarelo desbotado aparecia uma mulher levantou comprou um copo d'água e Deus
de bebê a montadora animalu os crentes continuavam bradando hino vendedor de água buscando um espaço para fazer valer a pessoa fala anunciar o seu produto em altíssima voz o trem parado continuava modificando os ouvidos fragilizados de ar Doca enquanto isso sua vida ia se aprofundando mais e mais nudes sentir de tudo ele buscava a respiração lá no fundo a mulher feliz ocorreu parecia querer chorar nesse momento entram no vagão passageiro correndo e gritando desesperado empurrou as pessoas buscando passagem em direção a rapazes falecido Chamando por ele e ar Doca em ar Doca rapidamente o tomou
no colo de seu no trem e o depositou no banco na estação a composição iniciou lentamente a partida Card dentro a mulher que se quando era de ar Doca e alguns outros passageiros ainda puderam ver aquele que o socorrerá estava meter a mão nos bolsos de ar Doca e arrancar-lhe os sapatos e o relógio que ele trazia eu adoro que estava sendo assaltado a mulher fez menção de descer mas a máquina ganhou velocidade partiu não era preciso porém nem dor nem lágrimas o outro podia levar os poucos pertences de ar Doca podia tomar leito no
a Doca não tinha mais nada nem a vida aquela tarde ainda não trabalha ele resolverá tudo no gesto desesperado e Solitário beber a lentamente um veneno e decidiram levantar para morrer no trem o outro levava os pertences de alguém que já disse pertencia a vida que jazia no banco na estação o barulho da máquina sobre os trilhos entoavam uma música Requiem de distância eterno para a Doca amém e a gente combinamos de não morrer a morte brinca com balas nos dedos gatilhos dos meninos dor vi se lembrou do combinado juramento feito em voz uníssona gritado
sobre o pipocar dos tiros a gente combinamos de não morrer limpou os olhos lágrimas apontavam diversos sentimentos a fumaça que subia do monturo de lixo ao lado justificava qualquer gota ou Riomar que surgisse e rolar se pela face é baixa era a fumaça Desculpa Ou se consigo mesmo e cantarolou mordiscando a dor a canção do Seixas quem não tem colírio usa óculos escuros a morte encendeia vida como se essa estou fosse mulambos erigem fumaça no ar na lixeira corpo são incineradas a vida é capim mato lixo é pele e cabelo é e não é na
televisão deu mataram uma mulher puseram um corpo na lixeira e atearam fogo dormir respirou e aspirou fundo Mas que merda pode contaminado e parece talco para pôr na bunda de neném Pois é meu filho nasceu um pingo de gente quando o bicão e mostrou nem tive coragem de olhar direito pequeno tão pequeno deveria ter ficado na barriga da mulher ou melhor incubado como semente dentro do meu que escuta o caro potinho com a ponta de mim escopeta dica se afastou com seu filho fosse só dela não sei para que o medo pensou briga se ao
menos o medo me fizesse recuar pelo contrário avanço mais e mais na mesma proporção desse medo é como se o medo fosse uma coragem ao contrário medo coragem medo coragem medo coragem mesmo de Dori Pânico A festa está se dando balas enfeitam um coração da noite não gosto de filmes da TV morre e mata de mentira aqui não às vezes da Morte e leve como a poeira EA vida se confunde como um pó branco qualquer às vezes é uma fumaça adocicada enchendo o pulmão da gente um tapa dois tapas três tiros minha mãe brincava assim
com a gente I want a mola gente a mola dois elefantes a mola gente a mola mola três elefantes a mola gente amola amola amola a vida é tanto ovulação a minha mãe ia ia seguir emulando a gente com aquela cantiga besta mas que me fazia feliz e da AGU meu irmão não ele ficava puto e mandava velha calar a boca ficava mãe era mesmo final dos tempos onde já se viu filho mandar a mãe tá lá ela não tava não tava mais alto Ainda um dia com tanta raiva cantar o tão alto que quando
parou estava rouca e soluçando e da agulha ou para ela de seus lábios pediu a bênção e saiu nem descer o morro vacilou dançou minha mãe recebeu a notícia que ela já esperava foi lá acender uma vela perto do corpo uma forma assim a menina dançava o pé de água só ela a fumacinha a mãe eu ali velamos o corpo de meu irmão um tapa dois tapas elefantes patas pisam na gente escopetas como facas afiadas Tô brincando tatuagem Pavão fendas na nossa tão esburacada vida balas cortam e recorta o corpo na noite mais um corpo
tombou pensa em dor vir a pau com meu peito barriga pernas estou de pé meu neném dorme ainda me resto e arrasto aquilo que sou saraivadas de balas de instantes em instantes retumbam no interior da casa ameaçando a diversão da mãe de bica e de dago Dona Ester Linda levanta irritada e muda de canal de televisão lá fora balas e balas independência do desejo da mulher executam continuadamente a mesma seca Sonata uma programação mais amena vai entorpecendo os sentidos da mulher o que mais gosta na televisão é de novela acha maior bobeira futebol política carnaval
e show bobagem também reportagem campanha contra a fome contra o verde contra a vida contra contra contra ou a favor sei lá confundir tudo Acho que é contra mesmo contra não Contramão anos sentindo dores nas pernas a lata d'água na cabeça lá vai Maria sobe o morro desce morro e se cansa dessa dança filhos não sou boba só dois cuspir fóruns 45 provoquei eu confessor me confesso a Deus meu zeloso guardador Benditos sois vós que ore por mim na novela das 8 horas Lidiane era babá do menino Carlos Rodrigues magnânimo ela ensina uma criança a
rezar tudo era grande na casa dos Rodrigues magnânimo a casa carro a mesa o guarda-roupa o tapete tudo o vestido de noiva da tia de Carlos Rodrigues neste dia todo o caminho do altar atravessava de ponta a ponta o corredor de uma grande igreja é tão bom ver novela não gosto de ver os crimes Roubos e nem noticiários DNA novela me alivia é a minha cachaça hoje me lembro que exatamente hoje a cinco anos meu filho venceu morri caiu e da água era tão bonito podia trabalhar na televisão feita aquele negro que ator podia ser
cantor também tinha o dom a sub-aba tão bem quando era menino foi crescendo e ficando cada vez mais calado irritado brigando sempre comigo com a irmã bica tudo amor avidago lembrei da musiquinha que aprendi com a minha mãe e acho que ela aprendeu com a mãe dela um dia e da água cantou assim para mim uma mãe a mola gente uma irmã mora gente um inimigo a mola gente não policial a mola gente e foi dizendo uma porção de coisa que anulava a vida dele acho que pare dago o mundo era só uma oração e
o bica sem um pouco do segredo um pouco do Saber basta saber compromete quem sou eu e da água sabia falou dançou morreu feriu código de honra a palavra nada a palavra que não se escreve pois escrita está na palma e na alma de cada um é preciso trazer sempre a mão aberta jogo é limpo traiu caiu e da água mereceu Aliás era traidor desde menino um dão safado na escola era Todo Mundo Quase todos a destelhar a cantina para pegar a merenda armazenada um subiam o diabo vão só queríamos nos biscoitos comer com antecedência
que era nossa premiar a nossa forma anterior a do momento e posterior sei lá se era um jogo inocente ou maldoso no outro dia de puxávamos na cara dos professores a diretora se descabelava tona ela sabia que era Armação dos alunos sabia também que alguns tinham outras artimanhas trazem uma coisa escondida por dentro do sapato lá no cantinho da meia e depois tudo transitava de mãos irmãos pensa que é uma brincadeira inocente de passa-anel um dia e da AGU brigou com um da turma aí melou deu com a língua nos dentes vomitou tudo falou do
telhado dos biscoitos do incenso proibido que lá no fundo da escola o até nos banheiros adocicar voar e também do talco mágico nos pés de alguns os grandes ficaram putos com ele mandaram dizer para mãe que cuidasse da boca traidora do filho dela língua cortada não fala logo depois chegaram pediram para que a mãe chamasse peste o menino maior que mancava devido a tô perdida segurava com as mãos à boca de drago e outro de um vidro de pimenta pela goela dentro daquele que cultivava Língua Venenosa a mente solta Pimenta nos olhos dos outros não
arde aquela ardeu nos olhos de mãe e até nos meus ela e da água choravam eu quase Pimenta talvez Afinal meu irmão já não era tão inocente estava com 11 anos eu tinha 12 ele já sabia o alcance de suas palavras sabia do alcance de falso como aquelas as palavras às vezes feriam segredos e escorregavam pela Ladeira abaixo parando lá na delegacia alguém cantou a pedra e o Segredo foi rompido a desgraça vaza dos poros da terra o mundo explode tênis de mil mãos agarram tudo na diz capa tudo se torna objetos agarrados gente coisa
bicho às vezes me pego assustado diante da TV uma explode aqui mesmo quem derramou o pó adiantar Toda a poeira acumulada corta e pode ser um jogo lento ótima tortura arrancar e o filho da que me traiu acerta as contas as minhas leva concluído entrego ao bacana nunca falei ele retira o que é dele devolve o que é meu hoje não ter a devolução alguma devo falta a dívida no outro é minha dívida é o apartamento da chef é bonito olhando para baixo vi uma quero a Morte Lenta e calma quero ganhar no profundo fundo
do mar quero fundo do mar amor onde deve reinar calmaria é lá no profundo fundo que vou construir um castelo' para morada de meu filho dica predileta minha vai também ela sabe que da ponta na escopeta também sai Karina no fundo do mar não dá algumas pode bica delete a minha a vida explode explode pode ela de onde mora amor meu desejo é um castelo de areia nem sei um dia copo de Whisky na mão de lá de cima Olhei o mar eu era grande no alto de tudo o mar lá embaixo abrindo todo todo
grande ao mar quando não estou com minha arma por perto me Barros eu tenho vontade de chorar olhando o mar lá de cima clique pequeno sou eu o outro o que Me fornece estava na sala com os amigos me chamou para dentro é um pessoalzinho meio besta não tem ilusão o que temos em comum é o pó do qual somos feliz é o pó que nos faz mais nada mas o meu pó corre mais perigo meu pau vira cinzas rápido quem incendeia pode ser a polícia pode ser qualquer um de nós mesmo grupos rivais quero
fundo do mar que era a predileta minha e o meu potinho que nasceu um dia vou ser navegante vou comprar um barco estrela com 3 lugares tô doido viagem legal a terra vai explodir no mundo canal da Televisão aqui fora já explode malandro primeira vez eu não sabia esperar tudo os desejos os sonhos a viagem tudo se atracou na minha garganta Nem falaram podia um dia você navegante quero fazer uma viagem profunda no fundo do mar amor predileta minha o potinho meu e eu e a viagem Funda que afunda a vida vale a dívida minha
com quem dividir essa dívida essa dúvida deleta minha rotina o meu a babá Lidiane da novela das 8 horas acabou sozinha não gostei do final assistir Outra novela em que a babá casou com o filho do patrão bonito tudo muito bonito chorei de emoção quando choro diante de novela chora também por outras coisas e pela vida ser tão diferente choro por coisas que não gostam nem de pensar dor virar companheiro de bica ele é a minha fizeram Filho Meu primeiro Netinho acho que não terei tantos não vou deixar bica virar mulher parideira era isso de
ter muitos filhos era do meu tempo nem eu verei que Deus me perdoe Será que minha alma vai padecer no fogo do inferno outro dia me contaram que dormir está complicado eu pensei outro futuro para os meus filhos e da água Pois é acabaram com o garoto bem que é tão inteligente na escola sempre se saiu bem tudo estudar até 8ª série gosta de televisão mas quem é e aplicar com as minhas novelas diz que eu vivo no mundo da lua enganar dela eu sei que dormir está complicado não tem culpa ou tem conseguir estabelecer
um ponto arriscou a pele e mantém o próprio negócio mas confiou na pessoa errada e agora o pessoal do Baependi portalfornecedor que era paga disseram que se dormir levou um banho Eles é que não vão se banhar na mesma aula eu sempre gostei de dormir menino que eu vi crescer regularidade comigo mas não é companheiro que eu queria para ela e acho que nem ela eu tenho esperança de que bica a minha menina não sei quando e como ter alta destino desde pequeno era tem tá tudo já teve outros namorados inclusive um rapazinho crente para
um menino mas brinca não gostou dele dizia que ele era um Banana eu não entendi é porque o menino tão bom e ainda com a garantia de estar longe das drogas Foi aí que ela entrou bica disse que ele é drogado sim drogado pela bíblia pelo pastor pela igreja enfim que nem vontade própria tinha não entendi nada e se observar o menino ele realmente parece uma pessoa sem Instância sem a coragem de dormir essa diferença é o nosso mas não sei explicar acho que se dormir fazer crente ele na linha um bom cristão até sua
vida para dar um bom tempo para ele dormir está preso por um frio puxou assunto com minha filha fica escorregadia feito o baba de quiabo o cara me deu um banho eu estou escorregando na água dele com sabão de lavar cachorro prazo dele está terminando e o meu também busca aquele ponto no inferno foi sei que os homens de Baependi vamos buscar também eles me trataram debaixo da saia da minha mãe se preciso for e a gente combinamos de não morrer Que merda ceilatas agora a própria morte e o meu potinho e direta minha Onde
estão de cá E menina esperta a mulher de muita visão penso no risco que estou correndo isso não todo dia é certo a solução está definido o destino traçado não há recuo ante o aflito Não Estou desesperado não estou calmo não estou inocente ou culpado apenas estou sabendo um pouco questão de um dia e meio não estarei mais nem eu nem ele acaba com ele mas isso não resolve outros acabaram comigo nosso trato de vida virou às avessas morremos nós Apesar de que a gente combinamos de não morrer a morte Às vezes tem um gosto
de gozo ou gozo tem um gosto de morte não esquece o gozo vivido no perigo de meu primeiro mortal trabalho na minha primeira vez um dia os homens subiram o morro combinado era enfrentamento até então eu só tinha feito o trabalho pequena desde ar passar um bagulho empunhar armas nos Bancos garantindo a proteção dos pontos na calada da noite naquele dia mandaram que eu fosse enfrentar também eu tinha 13 anos no meio do tiroteio correr Gozei e juro que não era de medo foi de fazer uma alegria tomava conta do meu corpo inteiro sente quando
o meu pau cresceu ereto firme duro feito a arma que Eu segurava nas mãos atirei gozei atirei usei gozei gozei dor e alegria feito ou O perigoso que me aconteceu na infância eu estava com seis para sete anos e Arranquei com as minhas próprias mãos lentinha de leite que dançava em minha boca minha mãe me chamou de homem cuspir sangue tentei a barba com as costas da mão ainda tremendo um pouco mas corresponde a um elogio eu era um homem tinha um prazer intenso que brincou no meu corpo todo tiver até um princípio de ereção
hoje outro prazer ou desprazer formiga o meu corpo por dentro e por fora vou matar ou morrer e lá no mar que você morrendo para amor amar amar amar morrente é no profundo do fundo que guardarei para sempre as lembranças de meu potinho e da direta minha a casa de Neil caiu aprontou não sou mais um que não será o último outros viram ele dormir e gago Crispim Antônia Cleusa Bernadete lidinha Bionda Neide Adão e eu temos ou tínhamos alguns dias se foram a mesma idade 1 ano e às vezes só meses variavam tempo entre
a data de é um e de outro alguns morreram também datas bem próximas apalpa o meu corpo a que sou eu entre as mulheres quase todas ficaram menstruada juntas pela primeira vez brincar vamos que ia misturar as nossas regras e selarmos a Nossa Irmandade com o nosso íntimo sangue meninos não sei que juras para trás fizeram a sei dormir repetia sempre que entre eles havia o pacto de não morrer entretanto dormir Sumiu e nem eu também de né Eu já temos notícias não sou eu som da música Dois correta de dormir e dormir nem a
mãe dele sabe nem eu que sou sua mulher só adivinho só o que dizer para o nosso filho à medida que ele crescer quero outro futuro para ele será que ainda a dor por vir e dormir não sei eu só faço escrever desde pequena adoro inventar um inscrito um dia na escola com os meus 78 anos a professora passou um exercício era o de dividir as palavras em sílabas EA partir daí foi mais novas palavras eu já estava de saco cheio a expressão de menina não tem saco para desconcertar a moça pediu para ir ao
quadro escrever as que eu tinha formado e escrever pó zueira maconha e fui escrevendo mais e mais crack tiro comando leste oeste norte sul vermelho e verde também na verdade naquele momento eu já estava arrependida queria voltar para o meu lugar e aqui tem um mas escrever funciona para mim como uma febre incontrolável que arde arde arde a professora olhava querendo ser natural a turma ria e eu escreveria gosto de escrever palavras inteiras cortadas compostas frases não frases gosto de ver as palavras plenos de sentido ou carregadas de vazio de penduradas no varal da linha
palavras caídas apanhados surgidas inventadas na corda bamba da vida outro dia tarde da noite houve um escritor dizer que estava perplexo diante da fome do mundo perplexo eu pedi para ele ter a bondade a caridade Cristã e que a todos os tipos de fome Inclusive a minha que pode ser diferente da forma e dos meus falei mas pelo menos naquele momento me pareceu que ele fazia ouvidos moucos quem sabe os nossos orixás que são humanos e Deuses descrevam para esse escritor outras e outras formas aumentando assim mais ainda a perplexidade dele pensa em dor virar
todo momento ele é para mim no presente incompleto um futuro Brasil provavelmente dormir não virá mais ele que tinha um trato de viver ficado Nessa fala desejo a gente combinamos de não morrer deve haver uma maneira de não morrer tão cedo de viver uma vida menos Cruel vivo implicando com as novelas de minha mãe entretanto sei que ela cê para e separa com violência os dois mundos ela sabe que é verdade da telinha é a da ficção minha mãe sempre costurou a vida com fios de Ferro tenho fome outro fome no leite jorra para o
alimento de meu filho e de filhos alheios quero contagiar de esperanças outras bocas Lidiane byunda tiveram filhos também meninas e teve o leite escasso lidinha trabalho o dia inteiro elas trazem as menininhas para eu alimentar entre dormir e os companheiros dele abre o pacto de não morrer eu sei que não morrer Nem sempre a viver deve haver outros caminhos saídas mais amenas meu filho dorme lá fora a sua nota aceita continue explodindo balas nesse momento corpos caídos no chão devem estar esvaindo em sangue eu aqui escrevo e relembra um verso que ele um dia escrever
é uma maneira de sangrar acrescento e de muitos sangrar muito e muito E aí O Lú a alegria do nosso povo quando a menina e o luar alegria no nosso povo nasceu foi embora a hora para todos a muito em que em nossa vida tudo pedindo baba os nossos dias passavam como um café sango ralo Frio e sem gosto cada dia era sem que nem porque e nós ali amolecidas sem sustância alguma para aprumar o nosso corpo repito tudo era um rapidinho só escassez de tudo até a natureza minguava e nos confundiria hora aparecendo sol
desenrolar adu e que mais se assemelhava a uma bola murcha lá na na senti um frio interior nos possui Então e nós Barro enfrentar vamos o dia sobre anulação da estrela desfeita hora gotejado uma chuva de ping Tostão ralos escassos que mal uma olhava as pontas de nossos dedos então deu de faltar tudo mãos para o trabalho alimentos água na terra para os nossos pensamentos e sonhos palavras para as nossas bocas tanto para as nossas lojas o momento dança desejos para os nossos corpos os mais velhos acumulados de tanto sofrimento olhavam para trás e do
passado nada reconheceu no presente suas lutas seu fazer e saber tudo Parecia ter se perdido no tempo o que fizeram então deram de clamar pela morte EA todo instante eles partiam e com tristeza na falta de lugar em um mundo em que eles não se conheciam nem reconheceu mais muito se foram dentre eles me lembro do vô molho o que trazer a boa saúde de Dilma Sud o afortunado o velho Abade o homem abençoado e outros e outros Todos estavam enfraquecidos esquecidos da força que traziam no significado de seus próprios nomes as velhas mulheres também
ela sempre inventava formas de enfrentar e vencer a dor não acreditavam mais na eficácia delas próprias como os homens diz lembravam a potência que se achava de resguardada a partir de suas denominações e pediam vem em mente a vida e esse delas e que as deixasse partir foi com esse estado de ânimo e Muitas delas empreenderam a derradeira viagem vovó a mina a pacífica tias e lê a mulher forte como um elefante manhas ao teu a mulher de guerra a guerreira e ainda malika a rainha má ainda de nossas mais velhas ficamos mais desamparados ainda
e o que dizer para os nossos jovens a não ser as nossas tristezas e até eles os moços começaram a se encafuar dentro deles mesmos a se tornarem infelizes puseram-se a matar uns aos outros e atentarem contra a própria vida bebendo líquidos maléficos ou aspirando um tipo de areia fininha que em poucos dias acumulavam endurecida entre os seus pulmões ou então se deixavam morrer aos poucos cada dia um pouquinho descrentes que pudesse existir Outra Vida senão aquela para viver as mães dias e noites chorava no centro do povoado avisando os corpos jovens dilacerados era a
paisagem maior e corriqueira os nossos olhos o milagre da vida deixou de acontecer Também nenhuma criança nascia sem a chegada dos pequenos tudo piorou as vendas parteiras do povoado cansados de esperar por novos nascimentos em função haviam existido igualmente de viver tinham percebido na escassez dos partos que suas mãos não tinham mais a serventia de aparar aviso nenhuma família mais festejava a esperança que renasce ia no surgimento da própria as crianças foram esquecidas estando longe do coração dos grandes e os pequenos os que já existiam como mande Isa a doce 15 aqui Veio para ficar
izola a produtiva Miami o criador no talo O Guerreiro Guarani o bem-vindo e os bem novinhos alguns sem palavras ainda na boca só faziam chorar tanto em vão já que os pais entregues as suas próprias tristezas desprezavam as de seus rebentos o nosso povoado é infértil morre à míngua e mais e mais a nossa vida passou a dançar a noite quando reunimos em volta de uma fogueira mais de cinzas do que de fogo a como são maior vinha de nossos lamentos em uma dessas noites de macambúzia fala de um estado tal de banza como se
a dor nunca mais fossem de apertar de nós uma mulher tá mais jovem da desfalcado a roda trouxe uma boa fala vamo délhi a esperança anunciou que ia ter um filho a partir daquele momento não houve quem não fosse fecundado pelo Esperança então que o banho dela e trazia no sentido do seu nome toda a comunidade mulheres homens os poucos velhos que ainda persistiam vivos alguns mais jovens que escolheram não morrer pequenininhos que ainda não tinham sido contaminados totalmente pela tristeza todos engravidaram da criança Nossa não ser que ia chegar e antes muito antes de
sabermos a vida dele já estava escrita na linha circular de nosso tempo vai estava mais uma nossa descendência sendo lançar da vida pelas mãos de nossos ancestrais ficamos Plan a herança mas não cegos diante de todas as nossas dificuldades sabíamos que tínhamos várias questões a enfrentar a maior era a nossa dificuldade interior de acreditar novamente no valor da vida mas sempre inventamos a nossa sobrevivência entre nós ainda estava experiente ou mora aqui havia nascido no tempo certo Parteira que repetia com sucesso a história do seu próprio Nascimento aumular havia se recusado a se deixar morrer
e no momento exato em que a vida milagroso no ventre de banho délhi amo Lara aquela que tinha o dom de fazer vira as pessoas ao mundo a conhecedora de todo o ritual do Nascimento acolheu a criança de boa ideia uma menina que buscava a Camille meio à correnteza das águas íntimas de sua mãe e todos nós sentimos no instante em que a lua nascia todas nós sentimos algo se contorcer em nossos ventres os homens também ninguém se assustou sabemos que estavam nos parindo em nós mesmo uma nova vida e foi bonita o primeiro choro
daquela que veio para trazer alegria para o nosso povo se você não iniciar o grito comprovando que nascia viva acordou todos nós e partir daí Tudo Mudou tomamos novamente a vida com as nossas mãos aí eu lá alegria de nosso povo continua entre nós ela veio não só com a promessa de salvação mas também não veio para morrer na cruz não digo que esse mundo desconcertado Jessie consertou mas vai rolar alegria de nosso povo e sua mãe nome dele a esperança continua fermentando o pão nosso de cada dia e qual a dor vem Encostar se
nós enquanto um olho chora o outro espinho tempo procurando a solução
Related Videos
O PESO DO PÁSSARO MORTO, Aline Bei | audiobook
1:53:45
O PESO DO PÁSSARO MORTO, Aline Bei | audio...
Quarta Página
13,172 views
Roda Viva | Conceição Evaristo | 06/09/2021
1:37:03
Roda Viva | Conceição Evaristo | 06/09/2021
Roda Viva
48,263 views
Helena Blavatsky TE AVISOU! 5/5 Traz uma oportunidade espiritual que nunca será repetida!
1:03:04
Helena Blavatsky TE AVISOU! 5/5 Traz uma o...
Almas Simuladas
7,055 views
Resumo dos contos de OLHOS D'ÁGUA | Conceição Evaristo | vestibular UNICAMP
27:51
Resumo dos contos de OLHOS D'ÁGUA | Concei...
Professora Isa Novas | Literatura
29,488 views
AUDIOBOOK | Marcelo Rubens Paiva | Feliz Ano Velho
7:18:13
AUDIOBOOK | Marcelo Rubens Paiva | Feliz A...
Joe Cortez
8,212 views
O SEGREDO DO SUCESSO QUE NINGUÉM TE CONTA: DESCUBRA O PODER DO AUTOAMOR COM CARL JUNG
27:12
O SEGREDO DO SUCESSO QUE NINGUÉM TE CONTA:...
Psicologia Profunda
29,681 views
Do Outro Lado - Radionovela completa
4:44:20
Do Outro Lado - Radionovela completa
Orações para todos
36,436 views
Boring History For Sleep | Why You Wouldn't Last a Day in Medieval Times and more
2:07:05
Boring History For Sleep | Why You Wouldn'...
Sleepless Historian
1,570,440 views
QUARTO DE DESPEJO, Carolina Maria de Jesus | audiobook
5:40:55
QUARTO DE DESPEJO, Carolina Maria de Jesus...
Quarta Página
122,653 views
CONCEIÇÃO EVARISTO | Escrevivência
23:18
CONCEIÇÃO EVARISTO | Escrevivência
Leituras Brasileiras
156,881 views
432 Hz | Connect with the Divine Energy | Boost Brain Power & Cleanse Negative Energy
432 Hz | Connect with the Divine Energy | ...
VeraciousWisdom
GNOSE DO DINHEIRO: O poder espiritual oculto do ouro | AUDIOLIVRO COMPLETO
1:53:06
GNOSE DO DINHEIRO: O poder espiritual ocul...
Conexão Elevada
3,761 views
✨O MELHOR HOMEM 📖Grace Livingston Hill 🎧💖 Audiobooks Romances e Classicos
7:17:46
✨O MELHOR HOMEM 📖Grace Livingston Hill 🎧...
Audiobooks Romances e Clássicos
4,940 views
Ideias para adiar o fim do mundo - Ailton Krenak (AUDIOLIVRO COMPLETO) 🎙️VOZ HUMANA
54:35
Ideias para adiar o fim do mundo - Ailton ...
Voz das Letras | Audiolivros
4,456 views
Como interpretar o livro ‘Olhos d’água’, de Conceição Evaristo?
54:06
Como interpretar o livro ‘Olhos d’água’, d...
TV Unicamp
20,602 views
Meu Pé de Laranja Lima - José Mauro de Vasconcelos - Audiobook HD
4:29:53
Meu Pé de Laranja Lima - José Mauro de Vas...
Histórias com Pé e Cabeça - Audiobooks em HD
1,502 views
A Coragem de Não Agradar - Audiobook Completo Português
6:55:46
A Coragem de Não Agradar - Audiobook Compl...
PowerHacks
212,657 views
🔊Cem Anos de Solidão - Parte 01 de 06 - (narração humana) 📖
3:17:16
🔊Cem Anos de Solidão - Parte 01 de 06 - (...
LiterataCast
24,986 views
AudioBook Completo | Casada com o Perigo: Ela Se Entregou a um Mafioso para Salvar o seu Irmão
1:28:21
AudioBook Completo | Casada com o Perigo: ...
Páginas em Voz Alta
9,807 views
[AUDIOBOOK-COMPLETO] NOITES BRANCAS
2:12:15
[AUDIOBOOK-COMPLETO] NOITES BRANCAS
The Audiobook's Society
2,395 views
Copyright © 2025. Made with ♥ in London by YTScribe.com