[Música] olá pessoal hoje nós estamos aqui eu ea professora adriana para conversarmos um pouco sobre dois capítulos o capítulo 11 e o capítulo 2 do livro que foi proposto nem para a disciplina de educação ambiental então nós vamos começar pelo capítulo 11 que discute as concepções de meio ambiente e de educação ambiental bom falando um pouco então sobre a concepção de meio ambiente então todas as vezes que nós perguntamos né pra nossos alunos ou nas escolas né para as crianças e às vezes até pra professores né enquanto nós perguntamos sobre qual é a concepção que
eles têm de meio ambiente muitos colocam nessa concepção aspectos única exclusivamente relacionados à natureza normalmente ele não inclui o homem como parte desse meio ambiente isso muitas vezes acontece porque quando a gente fala de meio ambiente é é a nos traz é a idéia de natureza ea natureza quem estuda são os biólogos ou seja os biólogos estão muito mais próximas dessa questão em termos da área de estudo porque o estudo da vida então estudar plantas estudam animais e microorganismos ou seja estudam os seres vivos em seu ambiente natural porque tudo isso se inclui dentro dos
aspectos bióticos ou seja os seres vivos os aspectos abióticos que são as características físico químicas desse ambiente aproximando digamos assim do conceito de ecossistema uma isso professora adriana então é isso mesmo patrícia neto também existe no senso comum essa idéia de ambiente não é aproximar a idéia de ambiente confundi-la com a idéia de natureza não é então a gente percebe que os programas de algumas décadas atrás televisivos também contribuíram para reforçar esse olhar é que nem da nossa época você que é da nossa época porque nós temos a mesma idade né não se assistia já
que custou região já que encostou na nossa época foi quem inspirou muito tornarem biólogos nem olhar que ele trazia do fundo do mar era estritamente da natureza nem os programas da national geographic e também eles reforçam aspectos da natureza por exemplo a savana africana uma floresta tropical não é então tem-se a impressão que ficou no senso comum que meio ambiente é natureza sem seres humanos e como você disse é como biólogo trabalha com a vida não é se tenha idéia que então e ambiente apenas natureza e quem deve trabalhar com educação ambiental então seria o
biólogo a gente sabe que a concepção nossa de educadores ambientais de meio ambiente ela agrega clara a natureza né ou seja os aspectos naturais do ambiente que são os biológicos e físicos desse ambiente mas nós devemos integrar também né o ser humano porque quando a gente só fala de natureza e não lembra do humano nós estamos nos excluindo dessa natureza aulas excluirmos dessa natureza desse ambiente como que a gente vai refletir sobre a problemática ambiental porque ela está intrinsecamente ligada à relação da sociedade ou seja a dimensão humana com esta natureza não é então nós
biólogos devemos então ampliar este olhar é trazer o olhar da biologia assim essa concepção da ecologia sim mas ampliar para a dimensão humana não é aí essa sim seria uma concepção né que nós da educação ambiental adotamos é também tem um autor reigota é patrícia lembra que a gente discutia no início nem o reboque foi um dos primeiros que classificou depois é a lucy e depois aí vai aires mas ele falava de três concepções não é uma ambiente que é só a natureza que é essa que nós colocamos que é uma concepção não é fragmentada
romântica né ele falava de uma visão antropocêntrica onde se entende que se coloca o ser humano sim mas o ser humano num patamar superior onde a natureza tem valor à medida que serve ser humano ou seja serve a uma espécie só né então ela é coerente com aquela concepção de laires que entende a natureza como recurso das houver entendi porque ele fala do ser humano mas a natureza a serviço desse ser humano uma visão extremamente antropocêntrica é exatamente se colocando o ser humano um patamar diferenciado em relação às outras espécies e no sentido que autoriza
a ele a explorar os recursos e aí quem gosta também coloca uma visão mais holística que hoje nós já trabalhamos a visão socioambiental que integra nessa mais diversas dimensões porque nós sabemos que o homem interfere e muito né e faz parte dessa rede intrincada de relações relações extremamente complexas onde nós interagimos com o meio como fonte de recurso e isso acaba levando também a questões relacionadas a problemas ambientais né como devastação poluição queimadas ou seja é mas não só esse aspecto exata né ou seja não é só isso né nós temos iniciativas né de de
de grupos humanos que trabalha no sentido de de reverter esse quadro é de buscar uma sustentabilidade ambiental não desenvolvimento sustentável mas uma verdadeira sustentabilidade ambiental ligada à justiça social sem separar o homem então está tudo interligado bom então só pra fechar nessa parte na concepção de um ambiente de educação ambiental então nesse sentido geralmente a gente incorpora mais elementos como conservação da natureza e preservação da natureza o funcionamento de uma dúzia ecossistemas e tudo isso é digamos assim restringir restringe muitas vezes a educação ambiental a profissão de biólogo e a biologia ea ecologia nesse caso
elas dão conta do do assunto né mas a gente é mencionar por exemplo levar em consideração na verdade que dentro da educação ambiental quando nós discutimos essa concepção de educação ambiental que muitas vezes nós usamos o termo conscientização na educação a própria educação ambiental em si nós estamos é demonstrando nesse aspecto que a educação ambiental ela também é um campo educativo ou seja ela tem esse aspecto educação e como nós já apresentamos nem anteriormente à disciplina só comentamos um pouco nisso a respeito disso é que é na verdade nós não educamos plantas e animais educamos
pessoas então o termo educar e conscientizar já compreende na concepção de educação ambiental mais a presença do elemento humano e isso remete né não há uma exatamente e agora sobre a concepção de educação ambiental é isso então que você discutiu na patrícia que é educar ser humano né para a justiça social e sustentabilidade ambiental não é então trazer essa dimensão humana não é fundamental e integrar as outras dimensões do ambiente como você já vinha colocando anteriormente então veja a biologia ela dá conta dos aspectos naturais e muito bem mas quando a gente discutir a problemática
ambiental ea busca de soluções ela não é suficiente mas ela traz a sua contribuição isso que nós devemos ter claro 1 e no segundo capítulo nós vamos trabalhar a questão dos grandes eventos em que digamos assim marcaram na evolução da educação ambiental é ao longo da sua história então inicialmente é neste capítulo a gente começa falando sobre o livro primavera silenciosa que foi publicado em 62 é pela cientísta raquel carson né e que virou um clássico né dentro da área ambiental exatamente porque ele chama a atenção para essa questão nem ou seja que a educação
ambiental é digamos que o ambiente não é só na natureza e como homem modifica né e se esse ambiente então disse que ela ela traz uma reflexão importante nesse aspecto é e ela chama atenção né a pará a dimensão da problemática ambiental que venha o que vinha ocorrendo na época não é então antes não se levava muito em conta os impactos ambientais que o ser humano vinha impondo né ao planeta no nível mais global e ela faz esse chamamento de atenção né minha gente é um livro digamos assim que é uma leitura que é um
livro muito interessante né se e eu digo se digamos assim que ela é pela época em que foi publicado em 62 é digamos assim foi na verdade que despertou na época o crescimento e as diárias como a educação ambiental exatamente é posterior à a esse livro também teve aquele que estava comentando os ligeiros do crescimento que mostra então essa relação nossa né dessa nossa sociedade impondo né alguns problemas em relação ao ambiente à sociedade e aí tudo isso né agente resumindo bem na verdade né mas um dos marcos então que seria realmente da educação ambiental
a conferência de tibilisi que ocorreu na década de 70 é que desce entendeu né em nível mundial né que a as nações não é demonstrado essa preocupação e começaram a se reunir para discutir os rumos desse desenvolvimento que tipo de desenvolvimento nós gostaríamos e se entendeu que a educação era fundamental para educar a população como um todo em relação né a essa problemática e depois teve um momento de bastante importante também que foi a ocorrência da rio-92 né que onde foi elaborado então a carta brasileira para a educação ambiental então foi um evento é que
envolverão muitos países ou seja e que todos sentaram para discutir os problemas ambientais e de uma forma global com uma visão mais globalizada em se inscrever um tratado de educação ambiental que se tornou uma referência para os educadores ambientais aqui no brasil e no mundo é depois nós temos então a aprovação da política nacional de educação ambiental que ocorreu em 1999 e essa foi regulamentada então em 2002 então a partir do momento em que se insere educação ambiental enquanto política nacional e lógico que isso se amplia muito mais açores antes em termos do desenvolvimento da
educação ambiental das suas competições das suas concepções da forma né de se trabalhar a educação ambiental porque isso digamos assim é aplicado no no brasil como um todo é exatamente e o brasil um dos pioneiros em termos de política específica de educação ambiental né e é interessante chamar a atenção dessa política que ela disse que a educação ambiental deve ser trabalhada é transversalmente ou seja não por uma disciplina mas tem que passar todas as disciplinas e principalmente nessa política ela diz que a educação ambiental tem que ser trabalhada em todos os níveis de ensino ou
seja desde o fundamental até a nível de pós graduação é dada a importância que se tenda dessa discussão é que realmente é pra educar a população para essa mudança é porque se entende que se a gente continuar nesse nesse modelo é de crescimento e desenvolvimento não é nós estamos comprometendo a vida tanto nossa quanto das outras espécies ea qualidade de vida como um todo e nesse sentido digamos assim isso se concretiza nessa essa inserção de forma transversal da educação ambiental né na educação ela se concretiza com a com os parâmetros curriculares nacionais exatamente aonde ele
traz exatamente a questão da educação ambiental não ser trabalhada como uma disciplina mas que ela então esteja é inserida em todos os níveis de ensino em todas as disciplinas é o que se tem o que a gente observou naquela época era uma dificuldade muitas vezes de trabalhar a educação ambiental em disciplinas como português matemática né em outras áreas mas a verdade nos parâmetros curriculares nacionais onde se concretiza a inserção da educação ambiental de forma transversal mas a gente percebe que essa dificuldade ainda existe né muitos trabalhos apontam que ela existe devido a deficiências na formação
inicial e continuada dos professores não é se por um lado a lei diz que todos têm que trabalhar mas se a gente olhar os currículos das mães diferentes áreas não existe nessa inserção agora após diretriz curricular nacional que de 2012 é devido realmente a obrigatoriedade dentro da educação a gente sabe que muitos cursos net tiveram que se adequar todos na verdade é para se adequar à lei mas que muitas vezes não sai do papel não se efetiva na sala de aula ou seja é um aspecto importante é enquanto política nacional mas nós sabemos que muitas
vezes é falta apoio político apoio financeiro para que se possa implementar né e isso de forma da forma como ela é foi sugerida né estamos de parâmetros curriculares nacionais existe falta de apoio é da própria próprio governo no sentido de implementar essa essas atividades né na educação exatamente então hoje é só mais uma coisa ram é que a diretriz curricular nacional ela enfatiza então a perspectiva crítica da educação ambiental que daí a gente vai trabalhar né em outra unidade hum ok então o pessoal é o capítulo 1 e 2 a gente deu uma pincelada dinha
né nessa discussão de hoje mas é como já foi dito na apresentação da disciplina o livro vocês podem trabalhar de forma interativa dialogada porque ele tem espaços para leitura e para reflexões e nós esperamos que vocês possam então complementar né é essa discussão lendo o capítulo 11 e 21 obrigada pessoal não briga [Música]