Aula 1 - Teologia do Corpo e Matrimônio (Instituto Pius)

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Instituto e Editora Pius
SEMINÁRIO DE BIOÉTICA: Aprofundamento sobre Vida e Família (2025.1) Programa de Pós-Graduação em Bio...
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Boa noite a todos vocês que estão aqui presente nessa sala, aqueles que vão poder acompanhar depois, né, com a gravação. Eh, tivemos a seguinte iniciativa de fazer esse seminário ao longo dos dias, ao longo dos desses dois meses, né, maio e junho, pra gente poder desdobrar um pouquinho sobre esse assunto que é muito recheado. Esse eixo V de família sempre é muito recheado, né? Então, recheado de tópicos, de assuntos, de novidades, de nuances. Então, é importante que a gente desdobre, aprofunde, não é? Muito bem. Para aqueles que não me conhecem, eu me chamo Alves, tá?
Sou biólogo de formação, me dedico aos aprofundamentos sobre bioética, família, vida. Na noite de hoje teremos dois convidados, que é o padre Myron Glavit e também o Marcelo. A Viviane, sua digníssima esposa, estará junto com ele e trocaremos uma figurinha, né, bastante informações, bastantes assuntos, tá? Para que eu não me estenda tanto, já vou convidar o padre Myon a se apresentar e a gente poder já iniciar com a primeira temática de hoje. A dinâmica é simples, como nós teremos sempre dois expositores a cada noite, cada expositor terá em média 40 minutos, né, para apresentar o
assunto, depois no final apresentar uma proposta pastoral para vocês, uma proposta prática, concreta, não é? Depois a gente vai ter o momento de interação, tá bom? Muito bem, padre Myon com a palavra. Boa noite, Andel. Boa noite, Marcelo. Boa noite, Viviane e todos aqueles que estão aqui conosco nessa noite de formação. Eh, primeiramente quero agradecer os organizadores, agradecer a Deus a oportunidade de estar aqui nesse momento com vocês. Eu sou o padre Myron Gavlic Mendes, sou da Congregação dos Legionários de Cristo. Eh, eu acho que o microfone, só um minutinho. Será que agora tá funcionando?
Agora sim. Tá. Eu cliquei aqui no detalhes sem querer. Boa noite a todos aqueles que estão aqui conosco. Uma grande alegria estar nesse momento de formação com vocês. Eh, de modo especial nessa noite em que junto com o Marcelo e a Viviane a gente vai eh fazer essa exposição, né? até uma novidade, não sei se pro também é uma novidade, mas a gente vai fazer algo mais diálogo, um diálogo, uma conversa entre os três aqui, dado que eh o primeiro tema de hoje é dedicado à teologia do corpo, São João Paulo I um um dos
ciclos da teologia do corpo é o matrimônio cristão. Então nós vamos fazer em diálogo. Eu sou sacerdote da Congregação dos Legionários de Cristo, eh, formado em bioética com especialização, eh, na bioética personalista. Também sou professor de teologia do corpo na Universidade Francisco de Vitória em Madrid. E e por isso justamente estou nesse diálogo entre esse tema de bioética, família, vida e dignidade humana. Eh, quero aproveitar também para deixar a palavra aqui pro Marco, e pro Viviane se apresentarem, dado que a gente vai fazer juntos essas essas duas horas. Ok, gente. Eh, acho que vocês estão
me ouvindo bem, né? Boa noite, eu sou Marcelo, sou Viviane. Gente, nós somos eh casados, né? Já vai fazer 19 anos com a graça de Deus. A gente conheceu esse assunto em 2009, né, depois de uma conversão que nós tivemos em 2007, graças a Deus. senão com certeza nós não estaríamos aqui, né? E aí 2009 a gente conheceu essa esses esse conteúdo, né? E desde então foi aquele impacto, né, inicial. E aí a gente foi como todo o processo, né, foi começando uma caminhada, uma coisa dinâmica, né, que não que não tem fim, né, fomos
ah conhecendo, mergulhando, Deus foi nos apresentando amigos de Deus, né? como, por exemplo, o Wendel, o padre Mao e tantos outros, né, que a gente foi conhecendo nessa nossa caminhada. E a gente também foi buscando formação, né? Eu sou um profissional de computação, né? Sou funcionário público, mas em 2015 eu fiz um bacharelado em filosofia porque eu senti a necessidade, né, de estudar um pouco, eh, tentar entender um pouco melhor, né? E estou terminando agora uma especialização em antropologia filosófica, tudo por conta do nosso querido Papa João Paulo I, né, para tentar entender melhor quem
é o ser humano, afinal de contas, Davi, eu sou Viviane, né? Somos casados, então, eh, trabalhamos, desenvolvemos esse trabalho, né, desde 2009, 2010, mais ou menos. E devido às demandas, né, que foram se apresentando, eu me tornei instrutora do método de ovulação biling em 2012, né, pelo Centro de Formação Famílias Novas, eh, da comunidade Canção Nova, né, eh, coordenado pela Fabiana Zambuja, que também estará aqui, né, numa aula mais para frente. Eu sou formada, eh, minha minha formação, né, eh, a primeira foi a administração de empresas. Nós nos casamos, eu me tornei dona de casa,
aí me tornei instrutora do método de evolução billings, né? Fui trabalhando com casais desde 2012, 2013. E em 2017 eu resolvi eh fazer a faculdade de psicologia. E junto com a faculdade de psicologia eu já comecei uma especialização na logoterapia. Aí de novo, abriu, abriu. Eu fui então eh fazer uma especialização em 2013 eh num counseling, né, numa formação em aconselhamento para poder ajudar melhor os casais, mas eu ainda percebia que faltava ainda um conhecimento mais aprofundado sobre o ser humano, né? E eu fui fazer psicologia. E então hoje eh, eu fiz, conheci padre Myel,
né, porque nós fizemos um máster em Carol Voitila pela Associação Personalista eh da Espanha. E eh nesse momento que a gente então agora há pouquíssimo tempo, né, nos reencontramos junto com o grupo da teologia do corpo e hoje nós estamos aqui, né, eu tô de penetra aqui, né, porque eh de forma oficial era o Marcelo e o padre Myron queriam fazer essa partilha aqui com vocês, mas eh fiquei muito feliz pelo convite, né, e poder estar participando aqui com vocês. Vai ser uma alegria isso, né, gente? E claro, né? Muito obrigado ao Wendel, a quem
me organizou pelo convite, né? Para nós sempre é uma alegria estarmos partilhando desse belíssimo assunto que vocês vão ver um pouquinho hoje. É uma grande alegria para nós, Viviane, que você esteja aqui presente conosco também nessa noite e assim cada um pode enriquecer eh com aquilo que tem de melhor. Então, pessoal, nessas 2 horas a gente quer fazer uma espécie de um diálogo apresentando um pouquinho a teologia do corpo e depois vamos aprofundar na parte eh do matrimônio. Eu tive a graça também de conhecer São João Paulo I em 2004, poucos meses antes dele falecer.
E depois, estudando em Roma, eh, já todo o início do pontificado do Papa Bento 16 e mais tarde também voltei com o Papa Francisco, tive a grande inquietação, né, de perguntar por pessoas do mundo inteiro, porque pessoas de diversas religiões, quando São João Paulo II fala sobre o ser humano, presta prestam atenção e dão ouvidos, né? Então, através daí, eh, foi surgindo esse interesse pelo seu conhecimento, pelo seu pensamento, melhor dizendo, sobre o ser humano, sobre a antropologia, que é uma antropologia filosófica inicialmente, que ele desenvolve na sua primeira parte como filósofo antes de ser
papa e depois a sua antropologia teológica, que ele desenvolve sobretudo nas catequeses sobre o amor humano, eh, dadas em 1000, entre 1979. e 1984, conhecido também por muitos como teologia do corpo. Então, a teologia do corpo foram dadas nesse período. A gente pode pensar que, eh, cada quarta-feira o Papa dá uma catequese em São Pedro e a gente pensa: "Como assim, que durou 5 anos, né? Eh, lembramos bem que São João Paulo I, no 13 de maio de 1981 foi baleado na Praça de São Pedro e depois teve toda a parte da recuperação. 1983 também
foi ano da redenção, então foi as catequeses foram sobre outros temas, mas nesse arco de 5 anos foram eh preparadas 134 catequeses sobre o amor humano e que foi pronunciada somente 129. As outras cinco foram preparadas, mas não foram pronunciadas, mas na versão oficial foram publicadas. Então, nós temos aí 134 catequeses sobre o amor humano. E a gente pode perguntar, mas por que São João Paulo II dedicou tantas catequeses eh sobre o amor humano? Primeiramente, lembramos a década de 60, eh, a década da revolução sexual e e depois também o pós Vaticano II, que foi
também um momento de eh má interpretação dos de todas as determinações do do Concílio Vaticano II. E São João Paulo II buscou responder sobretudo a uma crise antropológica e sexual moderna, mostrando que o corpo humano e a sexualidade t um profundo significado teológico. Eh, também em 1968, São Paulo VI escreveu uma encíclica intitulada Humanivit, que criou grande escalpor eh na sociedade moderna, que falava justamente sobre a a fertilidade, né, e os meios de regulação, eh, natural no ser, no dentro do casal humano. e falava que eh algumas as regras objetivas, sobretudo essa unidade intrínseca que
Deus mesmo mesmo quis entre a dimensão unitiva e procreativa do ato conjugal, somente poderiam ser entendidas eh desde uma antropologia integral que contemplasse a plena eh vocação humana e cristã, então transcendente do ser humano. Se a gente vê eh e analisa com mais profundidade essas catequeses sobre o amor humano, São João Paulo I, ele vai dedicar muitas catequeses para dar esse contexto, quem é o ser humano para Deus? E não somente quem é o ser humano para Deus, qual é o plano que Deus tem para esse ser humano? justamente através disso é que depois ele
vai poder encaixar onde entra o tema do matrimônio e mais prático o tema da sexualidade e depois até eh da regulação eh natural. Ou seja, ele vai falar mais um tema específico que é a paternidade responsável dos esposos. Então ele não busca simplesmente dar normas, ele não busca simplesmente repetir moralismos, ele quer partir de do dado bíblico da revelação, por isso que ele inicia com Gênesis e depois vai falar até um pouco do Apocalipse. Eh, e fazendo essa reflexão, essa experiência, ele era um professor fenomenólogo que buscava justamente através da análise de da consciência, através
da reflexão sobre a própria experiência. enriquecendo com outros dados, no caso aqui é o dado da revelação, trazer consequências e chamar a nossa atenção. Então, primeiramente, nós vemos que São João Paulo I tem essa inquietação. Qual é o plano de Deus sobre o amor humano? Como Deus vê a a sua criação e sobretudo como essa sua criação, como cada ser humano pode se realizar. As catequeses de São João Paulo I, elas se dividem em duas grandes perguntas. Duas grandes perguntas. Primeira pergunta é: quem é o ser humano? Mas não uma visão redutiva, uma visão parcial.
Quem é o ser humano desde uma visão integral e integrativa? E para isso ele vai dedicar três grandes ciclos, né, eh, dessas catequeses, que depois nós vamos falar um pouquinho de cada um deles, né? E a segunda grande pergunta que ele vai querer responder é: uma vez que eu sei quem é o ser humano segundo o plano de Deus, essa visão integral e integrativa, qual é o caminho da felicidade? Qual é o caminho da felicidade? Essa é a segunda grande pergunta, né? Então, nessa para responder essa primeira pergunta, quem é o ser humano? São João
Paulo II fala que nós só podemos entender bem o ser humano se nós partimos do plano original de Deus. São João Paulo II inicia essas catequeses sobre o amor humano com a passagem de Mateus 19, né, onde eh eles estavam, os fariseus interrogam Jesus sobre o divórcio. E Jesus diz: "Olha, foi pela dureza dos vossos corações que Moisés permitiu o divórcio, mas no princípio não era assim." Então o que que São João Paulo II tá fazendo aqui? Ele está apelando ao coração humano, a dureza dos corações, está apelando ao princípio. O princípio justamente como esse
momento que não é um momento temporal, mas é justamente o plano de Deus sobre o ser humano. E por isso São João Paulo I, ele quer voltar qual é o plano de Deus para o ser humano? O que que Deus tem para nos dizer quem é o ser humano, né? Então, justamente em base a isso, ele vai resgatar as experiências originais que nós encontramos lá no livro do Gênesis. Marcelo, você quer aproveitar para entrar um pouquinho aí nesse tema? É que eu acho que você você tá mudo, Marcelo. Não dá para escutar você. Ah, pronto.
Acho que agora foi, né? É que só o consegue liberar o som aí. Eu fiz, eu fiz um controlezinho para ajudar, né? Para quem tava entrando no não tirar o foco. Agora ficou bom. Agora tá adequado. Perfeito, padre. Eh, então, assim como o padre tá tá explicando, né? Eu eu só vou falar uma coisinha rápida, padre. Acho que é melhor depois o senhor concluir e aí eu eu retomo um pouco. Mas assim, a grande pergunta que a gente sempre tem que responder, né, nós, né, eh, é a seguinte: Mas o que que é a teologia
do corpo, né? O porquê teologia do corpo, né? Então não é uma coisa muito muito falada. A expressão confunde um pouco as pessoas, né? É isso que o padre tava tava colocando, né? O papa disse, ou melhor, o papa foi buscar naquele princípio quem é o homem, quem é o homem que é o homem, né? No caso, o ser humano, tá gente? Não é o macho, tá? Quem é o ser humano imagem e semelhança de Deus? Então, a primeira resposta é isso que o padre já falou. São o que é a teologia do corpo, são
catequeses, né, sobre o quem é o ser humano. Inclusive, padre, acho que o senhor pode até daqui a pouco dar uma uma passada assim. Por que essa questão é importante, gente? Porque na filosofia contemporânea, muitos filósofos, né, de modo especial, né, para falar de antropologia filosófica, reduzir o ser humano à vontade, à inteligência, eh ao naturalismo, ao prazer, né, e por aí vai, certo? Então, precisava fazer uma reflexão antropológica adequada. E na própria história da filosofia aí, né, contemporânea, surge o personalismo, que foi uma ideia, né, padre, depois o senhor pode dar uma complementada, né,
ou me corrigir aí, que eh quis buscar esse ser humano integral. E aí depois vem o Carol Voitil, então, complementando ainda todas essas reflexões até então feitas, tá? E aí ele faz 100, né? Ele proclama 129 catequeses, mas escreve mais alguns. Então essa primeira resposta que é a teologia do corpo, essa grande reflexão sobre quem é o homem, de onde ele veio, onde ele está e para onde que ele vai, tá? Agora, a segunda pergunta, já quero me antecipar aqui, padre, depois o senhor, o senhor pode, né, continuar, é que assim, é incrível, gente. E
ele fala assim que o o corpo humano, eu tô citando ele aqui de cabeça, tá? Porque é uma frase que eu sempre falo, a gente sempre fala, né? Desde que a gente leu a catequese, essa frase que tocou-nos profundamente da catequese 15, ele fala assim que o corpo humano com o seu sexo, atenção, né? Sexo é macho e fêmea, ponto final. Isso é sexo. Ninguém faz sexo, o sexo já já está feito, tá? eh encerra desde o princípio, não apenas ele fala assim que o corpo não é somente fonte de fecundidade e de procriação, como
em toda a ordem natural. Quer dizer, o ser humano não é igual a todos os seres criados que crescem e se [Música] reproduz. Ele diz assim: "O ser humano, o corpo humano possui um atributo que ele chama de esponsal". E ele explica, né? Ele fala assim, isto é, a capacidade de exprimir o amor, precisamente aquele amor em que a pessoa humana se torna um dom e mediante este dom pratica o sentido mesmo do seu ser e existir. Que frase linda. Agora, o que que é o expressar o amor? Ele complementa lá na frente, numa catequese
na 19, dizendo o seguinte, que o [Música] corpo ele veio para esse mundo visível para revelar o invisível, que é a dimensão espiritual e divina. Nós não somos só matéria, como quiseram afirmar alguns contemporâneos aí, né, padre? Nós temos uma dimensão. Então essa antropologia adequada contempla todas as dimensões do ser humano. E a capacidade de exprimir o amor é aquela que vai além do material, do físico. Por isso teologia do corpo, porque ele aponta, né, na catequese 19 ele diz assim, né, que então o corpo foi trazido para essa realidade visível para revelar o espiritual,
uma dimensão espiritual que não é religiosa, é aquilo que vai além da matéria do do da fisiologia, do bioquímico, enfim, né? e o divino. Então ele fala assim, eh, ele revela o corpo humano aquilo que desde o princípio está escondido em Deus e precisaria ser sinal de Deus. Ele fala isso, né? Por isso teologia do corpo, porque nós, gente, além de toda essa estrutura material, nós somos capazes de ir além. Nós somos capazes de, olha a frase que ele falou, que eu tô voltando agora na catequese 15, é a capacidade de exprimir o amor aquele
em que eu me douo, aquele que a pessoa se torna um dom, né? Eu gosto muito de pensar nisso, né? O que que é um dom? Sabe os dons do Espírito Santo, né? O dom é algo que você recebe, não é verdade? Inclusive, inclusive do inglês, né? A palavra dom do inglês é gift. E a tradução dela, ela é presente, né? O que que é um presente? É algo que você recebe, que você gosta, né? Quem quem não gosta de ganhar presente aqui é algo que nos ajuda, é algo que, né, nos agrada. Ninguém dá
de presente um carnezinho nas casas baias, né, por exemplo, entendeu? Ou, né? Depende. Ninguém dá de presente. Esse ser ele é presente de grego, né? Como disse os outros aí, né? Mas entendeu, o dom é isso, é um presente. Então, olha o que o papai falou essa frase. Aquele amor em que a pessoa se torna um dom, nós precisaríamos ser um presente para o outro, se doar ao outro, né? E ele conclui dizendo isso, gente, que fazendo isto, o ser humano realiza o sentido do ser e existir. Quantas pessoas procuram o sentido do da vida,
né, pra gente simplificar essa frase, né? Porque o ser e existir é uma coisa mais metafísica também, né? A gente poderia falar, mas é o sentido da vida. a felicidade. E isso tudo é o projeto do princípio antes do pecado e mais. Então já dá uma explicação assim, né? O ser humano, ele só se realiza quando ele se torna esse presente para alguém, quando ele se doa para alguém, né, Marcelo? E aonde entra a parte divina? Exatamente aí, porque depois mais para frente, a partir da catequese 17, assim, ele vai falar do intercâmbio do dom
que gera comunhão de pessoas. E é muito legal essas catequeses, porque aí ele vai falar que é aí então, né, na doação recíproca que o homem se torna imagem e semelhança de Deus, não apenas porque ele é inteligente, porque ele tem liberdade e etc, mas porque ele é capaz de de amar, né, de se doar e se doando, ele, né, reciprocamente, ele se torna a comunhão de pessoas. E é aí então que ele revela esse mistério oculto desde a eternidade em Deus, né, que é o mistério da comunhão entre Pai, Filho e Espírito Santo. Isso
é teologia do corpo, né? É um é aquela, é o resgate do desse projeto original antes do pecado. Gente, isso foi uma coisa que pra gente assim foi incrível, né? Quando a gente teve esse entendimento que existe um projeto e que o pecado não tem a última palavra. A gente vai falar um pouco disso depois, né, se der tempo. É o projeto das origens, né, desse que o padre eh lembrou de Mateus 19. Não é isso, padre? a importância da da queria que o senhor falasse também um pouco aí, né, uma sugestão, né, de dos
filósofos contemporâneos, né, que destruíram o ser humano. Sim. Interessante, Marcelo, que eh quando nós estudamos até em teologia que o homem é imagem e semelhança de Deus, né, a gente vê lá no início do Gênesis que a primeira definição do ser humano é que ele é criado a imagem e semelhança de Deus. tem uma relação direta com Deus. O ser humano não existe enquanto ele está em relação com Deus. Aquela imagem semelhança de Deus. Somente que muitas vezes na teologia se entendeu essa imagem, essa semelhança de Deus, justamente com aquilo que você falava, né? A
capacidade de entender. O ser humano se distingue dos animais porque ele entende, ele é capaz de dar ideias abstratas, né? Ele é capaz de liberdade, não se move simplesmente por instintos ou por impulsos. é capaz de ir até contra seus impulsos, né? Nós, por exemplo, quando fazemos aí um sacrifício, vamos pensar quarta-feira de cinza, sexta-feira, santa, ou alguém quer fazer um jejum, né? Ou você faz na quaresma, né? Quantas pessoas eh se abstiveram de algo, né? O chocolate, bebidas alcoólicas, internet, o que for, ainda querendo, mas por quê? por causa de um motivo superior. Isso
revela essa dimensão interior que existe em cada ser humano. Mas muitas vezes, então, o ser humano foi visto como imagem de Deus pela sua capacidade, a sua vontade. São João Paulo I resgata algo que é profundamente bíblico e patrístico. E ele enfatiza que o ser humano não é somente imagem de Deus porque é inteligente e porque é livre. Mas como São João define que Deus é amor, o ser humano é imagem e semelhança de Deus, justamente porque ele é capaz de amar e de fazer de si um dom para o outro. É aí que tá
o significado esponsal do corpo, capacidade de fazer dom de si e realmente realizar esse dom de si. E é interessante porque é justamente vendo essa diversidade homem e mulher, essa masculinidade, essa femininidade que envolve todo o nosso ser, não é somente o biológico. A Viviane podia nos falar um pouquinho aqui, talvez puxando destein, não sei se se você conhece um pouco disso, né? Ela fala ela fala da da psicologia também. A gente vê psicologia masculina é bem diferente da psicologia feminina, mas a gente está falava até da alma masculina e da alma feminina, da diversidade
espiritual dos dois. Muitas vezes o mundo ele, como você falava, né, ele reduz o ser humano aquilo que ele vê, ao biológico, né? cultura do corpo, as funções, aquilo que ele faz, as capacidades que ele tem. E depois ele vai querer reduzir o ser humano, né, muitas vezes até papéis sociais, né? O homem eh é aquele que não sei, tem aquele famoso vídeo que diz, né? O homem é aquele que tem mais atividades braçais e tal e a mulher mais atividade de cuidado. Então você pega nas funções sociais e vê o papel próprio da mulher,
por exemplo, ser enfermeira. É difícil encontrar homens enfermeiros e o contrário, papel próprio do homem, não sei se é pedreiro, ser trabalhador braçal, difícil encontrar mulheres assim, mas isso são papéis, não falam dessa profundidade do masculino e do feminino que toca todo o nosso ser. Nós somos masculinos e femininos, não só biologicamente, porque cada uma das nossas células é masculino ou feminino, mas todo o nosso ser, a nossa pessoa na única indignidade é uma pessoa que é masculina ou que é feminina. Então vai ter expressões na sua dimensão corpórea, na sua dimensão psicoafetiva, na sua
dimensão espiritual e vai ter também diferença nessa dimensão relacional. Existe o modo próprio masculino de se relacionar, o modo feminino de se relacionar. Então é interessante porque como você falava, a gente pega, não sei, vamos pegar os filósofos mais eh marxistas, nichilistas, eh Nietzs, Freud, eh Marx, o ser humano é matéria, né? O ser humano é aquilo que produz. O ser humano é aquele que caminha pra morte. Não tem transcendência. O ser humano é um número 223. O ser humano talvez é uma doença se a pessoa tem dengue, nem é dengue, nem falar essa pessoa
tem dengue. Esse esse número tal tem dengue, né? Ou contrário, uma redução às vezes só a parte psíquica. E esse esse indivíduo é capaz de sentir, então é mais que aquele que não é capaz de sentir, como ti Peter Singer, né? Então, aqueles que estão têm capacidade de sentimento, de percepção, eh, sensível, não tô falando nem afetiva, então é de um tipo, os outros são de outros. Ou outras pessoas, até filósofos que que ficaram só na dimensão espiritual, né? se penso ou logo existo, como se o meu pensamento fosse fundamento do meu existir e depois
não tivesse conexão entre a minha mente como capacidade de pensar e o meu corpo. Não, esse o personalismo veio justamente resgatar essa esse ser humano na sua totalidade integral e unificada, não uma visão fragmentada, mas assim justamente é esse resgatando, como você falava, resgatando o sentido esponsal do homem. Por que teologia do corpo? Porque o nosso corpo, como Deus nos fez, tem algo para nos falar de quem é Deus. Quem é Deus? O nosso corpo de um ser humano, pessoa masculina, de um homem e nosso corpo, o corpo de um homem, meu corpo de homem
é diferente do corpo da Viviane aqui feminino. A nossa diversidade na mesma igualdade de dignidade de filho de Deus, essa diversidade masculino e feminino nos revela algo sobre Deus, nos revela quem é Deus. E é por isso que São João Paulo II depois quer chamar teologia do corpo. O corpo desde o plano de Deus se transforma em lugar de reflexão sobre quem é Deus. Porque esse corpo é criatura divina. E esse corpo não é simplesmente matéria. Esse corpo é um ser humano, é uma pessoa, né? é uma pessoa na sua dimensão corpórea. Interessante porque indo
ao princípio, o que que faz São João Paulo I para descobrir esse plano de Deus? Ele busca eh falar das experiências originais antes do pecado. Antes do pecado original, justamente analisando Gênesis 1 e Gênesis 2, você quer tocar um pouquinho esse tema das experiências originais, Marcelo? Quer que eu toque? Como você prefere? Então, existe eh nessas experiências originais, a primeira que destaca, que a gente vê lá na criação, é que Deus cria tudo perfeito, com uma certa ordem, com uma certa hierarquia. O homem vem no sexto dia, né? E depois Deus vê que tudo é
muito bom. A criação de Deus é boa. Tudo aquilo que Deus faz é bom. Essa diversidade, homem, mulher, é boa. Quantas vezes a pessoa nós escutamos, não, que o sexo não o sexo é algo ruim. Eh, existe o modo, nós somos sexuados primeiro. Existe manifestações da vida sexual que realmente não são dignas do nosso ser humano como pessoa. Mas Deus viu que tudo era muito bom. E de repente Deus coloca o homem, né, que é sua imagem e semelhança como administrador da criação. E o homem dá nome a todos os animais e vê que não
tinha ninguém como ele. Não porque não tinha ninguém parecido a ele, não tinha ninguém com quem ele pudesse partilhar aquilo que ele tinha de mais profundo, que é o seu interior, não é o seu exterior. Seu sentimentos, suas ideias, eh suas alegrias. seus desejos mais profundos. E Deus viu que não era bom que o homem estivesse só. Esse ver que não é bom que o homem esteja só nos fala um pouquinho de da nossa identidade. Santo Agostinho mais tarde falando sobre o tema do pecado e da graça. Aqui vou fazer um discurso porque na teologia
do corpo isso, né? Ele fala assim: "Aquele que te criou sem ti, seja Deus quando nos criou, ele não nos perguntou se ele queria que se a gente queria existir ou não. Aquele que te criou sem ti não quer te salvar sem ti." Ou seja, existe uma cooperação. E o que que acontece aqui? O ser humano querido de modo especial e único por Deus na sua máxima dignidade, ainda que é fim em si mesmo, não é bom que o homem esteja só. Ele não é para si mesmo. Porque a imagem e semelhança de um Deus
que é comunhão. Por isso que Deus nos fala que o sentido que o Marcelo falava da nossa vida, por que está no dom? Porque é somente no dom que vamos encontrar a nós mesmos. É somente quando fazemos dom de nós mesmos que podemos acolher o outro e crescer nessa comunhão. Então essa solidão original nos fala sobretudo da nossa profundidade, que nossa diversidade com os seres que não são pessoas, os seres não humanos, né, de devido à nossa interioridade, mas também essa solidão tem esse elemento negativo que o homem não foi feito para si. Quantas pessoas
vivem, não, eu quero ser feliz, tudo bem. Mas se você eh busca felicidade por si só, você não vai encontrar. Por quê? Porque nós somos feitos pro infinito e nós encontramos a felicidade na medida em que nós nos doamos. A felicidade é um fruto, não é um objeto de conquista, né? Então, dessa solidão, depois Deus apresenta Eva para Adão e Adão vê com estupor, nossa, essa sim é o dos meus ossos, carne da minha carne. A beleza por ver alguém como ele é interessante porque é somente olhando nos olhos da Eva que Adão percebe que
ele é um outro eu. Olhando num tu, ele se descobre como eu. Um eu que tem a mesma dignidade. um eu que tem a mesma origem, mas um eu que na sua diversidade abre a possibilidade a complementaredade, a comunhão. E é interessante porque a Bíblia enfatiza que eles estavam n, mas não tinham vergonha. Por quê? Porque antes do pecado eles entendiam aquilo que o Marcelo falava do significado esponsal do corpo. O nosso corpo está escrito em nós mesmos que nós somos seres para comunhão. Capacidade de doação, capacidade de fazer dom de si mesmo e no
dom de si mesmo encontrar o verdadeiro sentido da vida. Por isso que eles não tinham vergonha, eles não viam eh simplesmente o corpo no um do outro como dimensão sexual. Eles iam como possibilidade de doação pessoal. Eu posso te fazer feliz. Eu posso acolher você na sua totalidade. Quantas vezes nós nos cobrimos e aqui todo um dos significados, dos sentidos também da roupa, né, é de cobrir. Cobrir o quê? Cobrir das nossas das nossas vergonhas, as máscaras. Ali Adão e Eva na sua nudez original, eles eram manifestavam totalmente um pro outro aquilos aquilo que um
era para o outro, né? E sobretudo essa esse sentido verdadeiro do seu corpo, essa doação, fazer dom de si mesmo. Mas o que acontece entre o pecado, né? Essa tentação, essa tentação da bondade de Deus que faz com que a Eva e o Adão desobedeçam a Deus. Mas desobedecendo a Deus, o que acontece? Se afastando da fonte da vida, eles caminham paraa morte. Quando Deus diz, "Não, não peguem eh da árvore do fruto". Melhor Deus não diz: "Não peguem, não comam do árvore do fruto da do centro do jardim". Porque o dia em que comerdes
morrereis. Deus não está fazendo uma uma simples proibição. Não faça porque eu não quero. Deus com toda bondade, com todo cuidado paterno, ele diz: "Olha, não comam, porque eu não criei vocês paraa morte, eu criei vocês paraa vida". O fruto, essa árvore do conhecimento do bem e do mal, é um limite que Deus coloca. Mas é um limite. Não porque Deus quer nos limitar, é porque ele quer nos dar a possibilidade de escolher. Amor sem sem liberdade não existe. Não é possível obrigar a amar alguém. É somente através da nossa liberdade que podemos escolher fazer
de nós mesmos um dom. um dom livre, um dom total, um dom fiel, um dom exclusivo, um dom fecundo, né? Mas é justamente esse limite que Deus colocou. É a possibilidade para que o Adão e Eva confiassem em Deus vendo toda a criação que Deus tinha feito para eles. Mas não, eles desconfiaram. Claro, entra aqui a figura do Satanás, o mentiroso, o tentador. E desconfiando de Deus, eles desobedecem. Mas desobedecendo a Deus é como eles se afastam da fonte da vida. São João Paulo I nos fala de quatro rupturas. Eu me rompo, eu me rompo
primeiro com Deus, mas Deus, eu sou feito a imagem de semelhança de Deus. Que acontece? Rompendo com a fonte da vida, existe uma ruptura interna. Antes o ser humano era todo integrado no na sua no seu corpo, na sua alma, eh na sua, no seu alma como psique, no seu espírito. Era uma realidade integrada e guiada por essa por essa dimensão superior que é o espírito. Se afastando de Deus, que acontece? O ser humano rompe com Deus e se rompe internamente. E aí o homem fica fragmentado. Aí é o corpo contra o espírito, né? As
paixões contra a razão e contra depois o mesmo espírito guiado que nos fala da palavra de Deus. Essa ruptura interna. Se nós vemos porque no mundo tem guerra, porque no mundo não tem paz, o início se dá porque nós não estamos em paz conosco mesmo, não estamos bem. E ao não estar bem, a gente quer descontar nos outros. Quantos maus tratos são frutos de feridas pessoais. E essa ruptura interna depois leva a terceira ruptura, a ruptura entre os seres humanos. O Adão e a Eva que viviam em harmonia e paz, um começa a acusar o
outro. Não, mas foi você que me deu o fruto da árvore. E a última ruptura é ruptura com a criação, né? O homem que vivia do fruto do jardim, o jardim Éden em hebraico é paraíso. O homem vivia no paraíso com Deus, na alegria. Aquilo se transformou em abrolhos. Agora o homem com suor do seu rosto vai precisar ganhar o próprio alimento e a terra não vai dar tão fácil essa ruptura com a criação. Porém, no mesmo Gênesis 3, lá no versículo 15, tem aquilo que a teologia conhece como protoevangelho. Evangelho significa boa nova. A
primeira boa nova, que é o descendente da mulher, esmagará a cabeça da serpente. Mesmo quando do homem se afasta de Deus, Deus não se afasta do homem. Nós que escutamos quantas vezes no pontificado do Papa Francisco dizer: "Deus nunca se cansa de perdoar, é o homem que se cansa de pedir perdão". Então aqui entra toda a história da salvação. A história da salvação onde Deus vem ao encontro do homem para oferecer-lhe a salvação, né? Você quer tocar falar alguma coisinha mais dessa primeira dimensão do homem ao do princípio, Marcelo, antes que a gente passe pro
homem histórico. É, tem que habilitar ele lá. Beleza. Aí sim. Pronto. Perfeito. Eh, eu só queria, deixa eu só achar aqui uma uma frase. Bom, gente, a gente tá falando tanto, né? Eh, mas depois a gente vai mostrar então alguns livros, né? As edições, mas tem uma edição da editora Dusk, que reuniu todas essas catequeses, que tem umas introduções belíssimas, né? E claro que o tempo, né, é mais rápido, mas eu fiz alguns recortes. Mas, por exemplo, queria só lembrar, olha que legal, né? O Dom, na verdade são duas introduções, né? O Carlos Cafarra, ele
fala assim, ó, podemos chegar a a compreensão do que é essencial e irredutivelmente humano no homem. E isto é expresso pelo significado esponsal do corpo humano, o significado específico da antropologia adequada. Frases belíssimas, né? Por que tô ressaltando isso? Porque em todas as catequeses, depois quando vocês forem ler, vocês vão vocês vão confirmar isso. Eh, além dessas experiências que o padre relatou, né? que foram seis, a gente pode elencar como se fossem, se fossem seis, se fossem seis, né? Eh, a inocência original, a solidão original, a nudez original, a unidade original, o sentido expansão do
corpo e o conhecimento e a procriação. É, são esses seis pontos que ele escreve em 23 catequeses do primeiro ciclo. Mas como eu acabei de ler, né, o comentário do Carlos Cafarra, o sentido esponsal, né, é o cerne dessa antropologia adequada, é o cerne deste projeto do princípio que revela essa dimensão espiritual que é importante, que nos diferencia de todos os outros seres criados e que nos capacita, né, como o padre falou, né, bem falou, né, a fazermos renúncia. E e aí, gente, tá todo o ensinamento de Jesus, né? Ele que veio para lavar os
pés, ele que veio para servir e não ser servido. Ele que veio para dar a vida em resgate de muitos. Ele que é o bom pastor, que a gente viu, né, eh, na liturgia desses dias. ele, né, tem um documento do Conselho Vaticano que diz isso, né, ele ele que veio revelar o que é o ser humano. Então, esse conceito depois das catequeses, né, então isso é o projeto do princípio. O padre já entrou na na segunda parte que é as palavras de Cristo ao coração humano. Porque, bom, acho que vai dar pra gente falar
um pouquinho daqui a pouco, né? Mas só para fechar nisso, pra gente não misturar os os temas, né? O conceito do significado esponsal do corpo é o coração das reflexões. E eu tava falando isso que depois na na segunda parte também, ou melhor dizer, no segundo ciclo, terceiro ciclo, no matrimônio, sempre ele faz menção a esse conceito do significado social do corpo. Queria só ressaltar isso por enquanto. Pátri, eu quero falar uma coisa. Posso falar? Posso falar? É verdade. Claro. Eu acho importante a gente ressaltar essa primeira parte das catequeses, porque ele traz essas esses
aspectos, né, do ser humano antes do pecado. pra gente ressaltar essa diferença que vai acontecer, né, com a ruptura de dessas dessas quatro eh situações que o senhor trouxe, né? Porque aquilo que era para ser o momento de estarem juntos, de partilharem, de viverem a realidade da comunhão de pessoas e essa busca de vivência, de doação, ela vai se reorganizar depois, né? E vai trazer uma possibilidade agora, não mais de se doar, mas de utilizar o outro. E isso é muito importante, né, principalmente dentro dessa realidade do aspecto, né, padre, eu realmente não eh não
sou muito assim conhecedora do pensamento da Edit Stein, né? até gostaria muito de estar mais próxima disso, mas em relação às questões psicológicas mesmo do homem e da mulher, nós vemos hoje, né, toda a realidade que existe na relação da dificuldade de se doarem um ao outro, né? é um egoísmo muito grande. Então, essa realidade que antes era para nós sermos dom para o outro, de mear inteiramente, de estar a serviço verdadeiramente do meu marido, né, dentro dessa realidade, isso acaba, né? Então, nós vamos vivendo hoje uma outra realidade dentro dessas desses aspectos da afetividade,
da emocionalidade, né? Porque o emocional todo, nós estamos hoje vivendo a antítese dessa beleza e dessa busca, principalmente dentro dos relacionamentos matrimoniais, né, que é o que a gente vai ver daqui a pouco. Exatamente. Só um adendo pro para passar pro Marcelo. Marcelo, enquanto o padre Mário vai falando, depois tu digita ali no chat a frase. O pessoal pediu a frase que tu acabou de mencionar e o livro, tá? Mas pode retomar, padre Mar, era só isso. Aendo, é, é justamente eh, quando como pra gente entender bem o tema da teologia do corpo, eh é
sua origem, né? São João Paulo II quer falar dessa antropologia adequada, dessa visão integral do ser humano. E essa visão integral do ser humano que implica todas as dimensões do ser humano, né? dimensão corpórea, fisiológica, primeira dimensão, dimensão psicoafetiva, a dimensão espiritual e a dimensão social relacional. Nós somos um ser para quantos filósofos, né, destacaram essa dimensão, a dimensão relacional, mas eh ele diz que nós somente podemos compreender uma plenamente essa visão integral do ser humano, olhando em profundidade a sua vocação humana. e cristã, ou seja, sobrenatural. Então, por isso que ele faz essa reflexão
desde antropologia teológica e que Deus tem também para nos dizer, não só a filosofia, mas também o que que Deus tem para nos dizer. E aqui justamente ele, ademais dele dele destacar essa essa dimensão eh do ser humano, essas quatro dimensões que conformam a pessoa, ele quer, ele fala que é através do corpo, é da experiência visível que nós conhecemos o invisível, porque só o corpo que é visível faz possível o invisível. O que que é invisível? aquilo que tem de no interior de cada ser humano, a sua alma, seus valores, seus princípios, né? O
seu amor. Como a gente vai medir o amor? A gente pode medir manifestações do amor, mas não necessariamente estamos medindo o amor, porque o amor é espiritual. E aqui é interessante porque qual é é a é o é a lente de contato pra gente conseguir ver, entender bem o ser humano, ele quer dizer aqui essa visão total, sim, integrada, mas também significado responsal do corpo, capacidade de ser e fazer de si um dom, porque o ser humano é criado à imagem e semelhança de um Deus que é amor. E é no dom total de si
que ele encontra profundamente a si mesmo, que ele encontra nesse dom esse sua essência mais profunda, né? Por isso que depois Galde um espes 24, que tem a mão de São João Paulo I, é um documento do Concílio Vaticampo II fala que o ser humano somente pode se realizar aqui o sentido da vida, né, plenamente no dom, né? Então, essa lógica do dom, que é do plano de Deus, qual era o plano de Deus pro ser humano? A gente olha pro princípio, pro princípio e pro nosso coração, porque nosso coração ficou duro pelo pecado, mas
Deus segue falando na consciência. São Tomás fala que a gente pode, através dos vícios, vícios e do erro, podemos sufocar a voz da consciência. Mas a gente nunca vai destruir a voz de Deus na nossa consciência. Quantas pessoas estão perdidas por vícios e por erros, ideologias? Mas como é possível resgatar se alguém está perdido? Todos nós podemos olhar pro profundo do nosso coração. No profundo do nosso coração, o que que mais deseja? As necessidades fundamentais do ser humano. Amar e ser amado, mas não qualquer tipo de amor. O amor em si é é união de
duas palavras, né? Amor, a negação, mors latinha morte. Sem morte. Amor significa eternidade. Nós com o nosso coração naturalmente deseja eternidade porque foi criado para eternidade. E essa eternidade impl é esse chamado à comunhão. Então é na doação sincera de si que nós descobrimos essa essa nossa vocação, essa vocação eternidade, a um amor sincero. E todos nós desejamos um amor sincero. Mas então esse plano de Deus tão maravilhoso que é regido pela lógica do dom, ele vem fraturado, não totalmente destruído, fraturado pelo pecado. E essa lógica do dom, por meio dessa ruptura no coração do
homem, começa a se transformar numa lógica do domínio. O homem quer dominar a mulher, a mulher fisicamente pela força. A mulher quer dominar o homem psicologicamente pela essa chantagem emocional, né? E um quer dominar o outro. A lógica já vontade de prazer, já passa para vontade de poder. A lógica do domínio não é o plano de Deus. Então é o homem baixo o pecado. São João Paulo I vai falar do homem histórico. Quem é o homem? É o homem do princípio, segundo o plano de Deus. o homem histórico que nós estamos agora, que é justamente
ferido profundamente pelo pecado, que tudo tudo o pecado quer dizer lógica de domínio, não mais lógica de dom, egoísmo, não amor. Mas ao mesmo tempo esse homem histórico, ele é marcado por outra lógica, uma outra lógica profundamente, que é redenção. Cristo, como nós falamos esse protoevangelho, né? Eh, Cristo anúncia a redenção e vem salvar o mundo, vem salvar os homens. Se nós pegamos toda a história do Antigo Testamento, né, é muito interessante, porque nós vemos o ser humano numa situação degradante e Deus vem salvar, né? Primeiramente, tem uma parte da Bíblia bem triste que diz
que Deus se arrependeu de ter criado o ser humano porque tamanha era a sua maldade. E aqui tem uma espécie de uma nova criação, o dilúvio. O dilúvio é um é um juízo. Deus faz um juízo e só encontra Noé como justo. Todos os outros morrem. O mar na Bíblia é sinal da morte. tem uma arca, um lugar de segurança, a nova arca, né? É sinal da igreja também. E tem aí uma nova geração que que são os filhos de Noé. Mas depois tem um chamado, Abraão. Abraão é chamado para criar um novo povo. Sai
da tua terra, da tua parentela e vai para a terra que eu te mostrarei. E Deus promete para Abraão três coisas, uma terra. Uma descendência, ele não tinha filhos e a bênção. Uma nova terra, uma descendência e a bênção. Essa nova descendência é o novo povo de Deus. Deus constitui para si um povo. Esse povo vai ser abençoado para quê? para ser luz das nações, para testemunhar a presença de Deus que está vivo e que cuida e que é providente. Se a se o primeiro pecado é gerado por essa dúvida do amor de Deus, da
bondade de Deus, Deus vai mostrar continuamente a sua paterna providência. E o que acontece? Deus vê o povo depois eh que está sendo escravo no Egito e vai libertar ele e vai conduzir para pra terra prometida. Nessa terra prometida, Deus vai fazer uma aliança a caminho da terra prometida. Por quê? Para que o povo pudesse viver na terra com Deus, na presença de Deus. Os mandamentos não são simples proibições. Atrás de todo não tem um grande sim. Os mandamentos é o caminho que orienta paraa terra prometida para você poder permanecer na união com Deus com
a terra prometida é volta ao paraíso. Então eles naquela terra prometida terrena, que tava claro na espera da terra prometida definitiva que é o céu, eles enquanto viviam na aliança com Deus, viviam na bção de Deus. Enquanto eles se afastavam dessa aliança com Deus, o que acontecia? Eles se afastavam da fonte da bênção e vinham todas as desgraças até a grande desgraça do Antigo Testamento, que é o exílio, no caso aí do povo de Israel. Mas aí Deus mandava o profeta, né? O profeta via em nome de Deus, falava: "Olha, vocês estão mal aqui, aqui,
se vocês não se converterem, o que que vai acontecer?" Vem o castigo, porque vocês mesmos se estão se afastando da fonte da bênção, vocês vão perder a graça. Imagina alguém que se afasta da fonte da água, fica torna uma terra seca, estéril. E aí o povo se convertia. Mas muitas vezes era uma conversão externa. Aí tem dois profetas, Jeremias, Isaías, é Jeremias e Ezequiel, que fala de modo diferente, porque não chama uma conversão externa, chama uma conversão do coração. E eles prometem um novo coração e um espírito que seria o espírito divino que transformaria o
coração deles. E isso se acontece de um modo pleno quando Cristo se encarna. E o verbo se fez carne, habitou entre nós. E Cristo justamente vem para transformar os nossos corações. Nós que vivemos há pouco tempo o trido sacro, né? Todo toda a paixão, morte e ressurreição. Cristo na cruz com a sua morte vence a morte. Por quê? Porque a morte era sinal de desgraça. Cristo dá um sentido à morte. Ele oferece a sua vida para nos resgatar da morte. E e oferecendo a sua vida em resgate pela nossa pela nossa vida, ele nos conquista
a vida eterna para todos aqueles que creem nele. E a grande tentação que era a dúvida da bondade e da providência de Deus. Deus que é um pai, Cristo dando, entregando o seu espírito ao pai na cruz e aceitando essa morte terrena, destrói a mesma morte. E nesse sentido, ele destrói também para todos aqueles que olharem para ele e verem transpassado essa dúvida da bondade de Deus. Olharão aquele que transpassaram. Não tem maior amor do que aquele que dá vida pelos seus amigos. Cristo vem realizar em nós essa redenção. E como que nós podemos voltar
ao princípio, como que nós podemos ser curado dessas quatro fraturas, sobretudo essa fratura do nosso coração? É se aproximando da graça de Cristo. A graça de Cristo que se aproxima por meio primeiramente, dos sacramentos. A graça de Cristo que se aproxima por meio da escuta da sua palavra e da vivência da sua palavra, por meio da oração, por meio da caridade. E é na medida em que nós vamos deixando que a graça de Cristo penetre o nosso coração, essa graça vai transformando o nosso coração até nos transformar em outros Cristos, que é o filho. A
teologia do corpo nos falava desse significado esponsal. Esse significado esponsal nos falava que Deus em si tem uma dimensão esponsal, porque Deus é comunhão. Se nós estamos chamados a comunhão, é porque imagem de Deus quer comunhão. E esse imagem de Deus que é comunhão nos fala de um Deus que é pai e de um Deus que é filho e de um Deus que é espírito santo, que é amor, doação plena do pai e do filho. E o que que Jesus quer? Ele quer resgatar em nós isso, mas também toda essa parte da união com Deus.
Mas ele nos oferece algo que nem Adão tinha, que era a filiação divina, porque o Espírito Santo foi derramado em nossos corações. E aqui essa redenção se completa na nossa vida na medida que nós permitimos que a graça nos transforme. Então, quem é o ser humano? Mas essa é a grande pergunta da primeira parte das catequeses, né? O ser humano é imagem de Deus, criado, justamente é bom em si, é uma unidade em todas suas dimensões corpóreas, psíquicas, espirituais, relacionais. É criado para o amor porque é criado para a comunhão com Deus. Mas o ser
humano também na sua dimensão histórica, ele é pecador, ele é frágil, mas também é redimido pela graça de Deus. E tem uma última dimensão para entender bem quem é o ser humano, que é olhando para a nossa finalidade. Por que Deus nos criou? Deus nos criou paraa comunhão com ele. E aí em Mateus 22, São João Paulo I pega outra frase daquele aquela mulher que tinha sido casada com sete homens. E aí eles perguntam: "Mas lá na ressurreição, ela vai ser mulher de quem?" Foi casada com sete homens. Mateus 22. E Jesus fala: "Eh, pois
ela não vai ser mulher de ninguém, porque no céu eles serão como anjos que contemplarão a Deus face a face. Então, o matrimônio é uma realidade terrena. Por quê? Porque São João Paulo I fala que ele é um sacramento primordial. Ele é um sinal. O matrimônio nessa nessa vida, ele é sinal do quê? Da nossa cham do nosso chamado à comunhão definitiva com Deus. Olhando um, um esposo e uma esposa, eu vejo família, vejo comunhão. É sinal da minha vocação definitiva, que é comunhão com Deus. Por isso que no céu não vai ter mais matrimônio,
porque a gente vai viver nessa comunhão eterna com Deus, as bodas do cordeiro. Então, qual é a nossa vocação? A nossa vocação, porque o nosso coração diante de uma perda, diante de uma separação de alguma pessoa, nem que vai para viajar um tempo, vai ficar um ano fora, né? Quem nosso coração sofre. Por quê? Porque ele foi criado para uma comunhão, pro amor, paraa eternidade. Então é famoso essa dimensão do tríptico antropológico, né? Para entender bem quem é o ser humano, preciso ver o ser humano do princípio, primeira dimensão, criado a imagem e semelhança de
Deus, o ser humano histórico, que é o momento em que nós estamos agora vivendo, que somos pecadores, mas também redimidos pela graça e a caminho da meta definitiva que é o céu. Nós, quem tem a graça de participar da missa diária semana passada, escutamos nas leituras o livro do Apocalipse, estamos seguindo ainda, mas Apocalipse 7, né? Escutamos aquela dimensão bonita onde falava que que Deus, o cordeiro, vai ser a luz da nova Jerusalém e não vai ter mais morte, não vai ter mais o mar e Deus vai enxugar todas as lágrimas do nosso coração. O
céu é o lugar onde vai se realizar esse plano do princípio, essa comunhão plena e definitiva com Deus. E não vai ter mais morte e não vai ter mais tristeza. todos os desejos profundos do nosso coração vai ser realizados. Por isso que ao ver diante de todo o ser humano, na sua fragilidade, na sua alegria, todos nós estamos chamados a olhar pro nosso coração. Olhar pro nosso coração e ver o que que tem de mais profundo ali. Porque o nosso coração deseja amar. Se o nosso coração deseja amar de um modo profundo, verdadeiro, que realize,
é porque esse amor é verdadeiro. Esse amor me fala de eternidade. Essa eternidade que não se realiza aqui nessa terra. Claro que não. Podemos iniciar essa comunhão com Deus na vida de graça, mas ela vai ser realizada de modo pleno na eternidade. Então, quem é o ser humano? O ser humano é imagem e semelhança de Deus, criado para a comunhão com ele. Pelo pecado foi ferido, mas pela graça de Cristo é redimido. E na medida em que permite que a graça de Cristo penetre e transforme seu coração, vai adiantando desde já essa união com Deus
que vai ser plena e definitiva no céu. Este é o ser humano. Primeira grande pergunta da teologia do corpo. Agora, se nós sabemos quem é o ser humano, de onde ele veio e para onde ele vai, a grande pergunta, a a segunda pergunta, a grande pergunta é: como ser feliz, né? Marcelo, quer dar alguma palavrinha antes da gente começar essa segunda parte? É, vai habilitar você aí. Aí, pronto. Pronto. Não, gente, é assim, lindo, né? Eh, eu queria só ressaltar, padre, então assim, ó, para para quem está nos acompanhando aqui ao vivo, para quem vai
assistir depois, né, como a gente já falou, mas dando uma enxugada, né, a as catequeses elas elas são compostas por tu duas partes, né? Então, a primeira parte fala dessa dessa antropologia adequada. Cristo se refere ao princípio, aquele projeto das origens. Depois Cristo se refere ao coração humano, o homem pós pecado. Então guarde, guarda isso que para mim, para nós, né, isso foi muito significativo, né? A gente não tinha essa compreensão, né, gente? O pecado não é o sexo, o pecado não é a maçã, porque Deus nos constituiu sexuados diferentes e complementares, né? Existe um
projeto, sabe? Tem tem uma coisa que a gente aprendeu com com o padre espanhol, né? Acho que foi com ele, mas enfim. Olha que beleza, né? O todas as células do nosso corpo possuem 46 cromossomos, com exceção de uma no homem e de uma na mulher. Ou seja, com exceção do espermatozoide, ele contém 23 cromossomos e o óvulo contém 23 cromossomos. É um projeto porque no sentido esponsal, nessa capacidade de se doar também está a doação íntima. Por isso que eu falei no começo, não é fazer sexo, né? O cateicismo fala pra gente, o casal
vive uma comunhão íntima, aberto à procriação de um filho de Deus, não um filho do Marcelo e da Viviane, nos nos é confiado, né? Mas é um filho de Deus, é alguém imortal, né? Eh, então tem essa esse projeto das origens que se mantém, né? Eu me lembrei de um comentário do Carlos Chafarra aqui, né, que eu quero ler, que ele fala assim, né, que porque a gente sabe, sabe, padre, a gente também, pessoal fica com essa coisa negativa. Será que esse projeto das origens faliu? Será que é uma coisa falida? Cara, eu não consigo.
Não dá para vencer aquele pecado, aquela coisa. Não é assim, né, pessoal? O povo até brinca, né, que eu tenho pecado de estimação, né? Terrível isso, né? Então, Deus nos criou homem e mulher para que nós vivamos essa capacidade de nos entregarmos uns aos outros no matrimônio, né, que é a primeira vocação. Mas depois Jesus vem revelar uma outra vocação, né, que já já eu vou falar um pouco também. e que esse projeto, o papa, na segunda parte, então, que é o quando ele chamou de Cristo se refere ao coração humano, o papa ressalta muito
no final desse ciclo que é o maior, são 40 catequeses, ele ressalta que aquele projeto do princípio está em nós, lá no íntimo do nosso ser. E o Carlos Cafarra, ele fala um negócio legal aqui, né, que ele fala assim, ó, que nesse segundo ciclo, né, no final, é retomado um tema clássico da antropologia patrística e teológica. Dois pontos. O pecado não destruiu completamente a imagem de Deus no homem. Pecado não tem a última palavra no homem. E o e o Papa Jan Paulo I nas catequeses da 45 em diante, mais ou menos assim, né?
Ele começa a exortar, ele vem explicando essa fratura constitutiva que aconteceu com o pecado original, que foi um dano, né, no coração, ou melhor, na natureza humana. Mas o trecho bíblico que ele pega é um versículo do sermão da montanha que Jesus diz assim pros seus interlocutores: "Aquele que olhar para uma mulher cometeu adultério no coração". E eu queria falar para vocês sobre isso, né? O que é o coração? Ó, olha que interessante, né? O coração, o povo judaico já entendia isso. É uma nota de rodapé da catequese 25, né, que diz assim que o
o o uso hebraico já entendia o coração como o ser humano como um todo, né? Talvez eu não sei se eles tinham essa interpretação das dimensões, não sei dizer isso, mas eles viam o coração. Então a gente aprende isso no curso bíblico, né? O coração é o ser humano como um todo, mas também tem o entendimento do coração como o centro do homem, como a fonte dos desejos, das emoções, dos pensamentos e afetos. Olha, olha que coisa belíssima que o Papa interpreta, né? Jesus quando fala isso para aqueles interlocutores, eles entendem que é essa parte
eh essa dimensão interior, segundo a nota de rodapé, eles tinham o entendimento do todo do ser humano. E o papa, né, na sua genialidade já fala isso. Quando Jesus então fala isso para aqueles interlocutores, Jesus não tá acusando eles, mas tá fazendo um apelo para que eles voltem naquele princípio, para que a fonte do dos desejos, dos pensamentos, dos afetos se ordenem de alguma forma. Porque um outro conceito muito legal também que ele que ele vai desenvolver é da tríplice concupiscência, que é uma [Música] desordem, não é verdade, padre? Então, o pecado nessa nesse dano
na natureza humana gera uma desordem em nós, mas não apaga aquele projeto das origens que está em nós. E depois ele vai exortar a gente a vencer o pecado, gente, que foi uma outra parte quando a gente leu assim, né? A gente falou: "Cara, como assim, né? Nunca tinha ouvido falar disso." É lógico, né? Dois perdidos no mundo. Pois é. Olha, olha que bonito, né? Nesta luta entre o bem e o mal, o homem mostra-se mais forte graças ao poder do Espírito Santo, que operando dentro do Espírito Humano, faz que os desejos frutifiquem para o
bem, né? O bem da coisa, a finalidade da coisa. O Espírito Santo está em nós, né? Então ele ele diz isso, né? que temos a a nossa parte, o nosso esforço, mas o espírito, né, que a gente aprende nas catequeses, né, nós temos os frutos do espírito, os dons do espírito, né, ó. Então, eh, esses são, portanto, não somente obras do homem, quanto fruto, ou seja, efeito da ação do espírito no homem. E depois ele fala, gente, uma uma frase no na última catequese da primeira parte, e essa que eu falei que foi impactante pra
gente, né, que ele fala assim: "Então, na vida cotidiana, na sua vida cotidiana, o ser humano deve ir buscar no mistério da redenção do corpo a inspiração e a força para vencer o mal que está adormecido em si sob a forma da tríplice concupiscência, concupiscência dos olhos da carne, da carne e a soberba da vida e tá lá em São João como tá o nosso coração? Como tá o nosso desejo? Eh, eu me lembrei também de uma outra frase, tá ordenando isso, né, para que lugar que nós estamos apontando, né, a nossa a realidade da
nossa vida e da nossa existência, que é a nossa interioridade. Nós não podemos parar no pecado. Ele ele exorta, né, ele sempre diz que tem um eco daquele princípio que ele fala assim, né, que o a força do mistério da criação se torna força do mistério da redenção. Porque a redenção, gente, é assim, ó. Padre, me corrige se tiver errado. Jesus nos trouxe uma redenção objetiva para todos. nos livrou da morte eterna, porque o pecado nos afastou da graça e veio Jesus como nosso salvador. Mas tem a redenção objetiva, ou melhor, subjetiva, minha, da Viviane,
do padre, de todo mundo. E com a força do Espírito Santo e conhecendo esse projeto da criação, isso nos dá força para a gente vencer o pecado. Acabei de ler para vocês, catequese 86. Na sua vida cotidiana, o homem deve buscar no ministério da redenção que Jesus nos deu a inspiração e a força para vencer o mal. Não é uma um uma condicional, né? se de repente pode, não tá vendo? É uma é uma coisa imperativa, né? Para vencer o mal. E tudo isso por quê? Porque na vida definitiva, na vida eterna, nós teremos comunhão.
Então aquele projeto do do princípio, a comunhão das pessoas, nós rezamos, creio na comunhão dos santos, a vida eterna, né? O papa vai dizer, não é uma negação do homem terreno, mas é sua consumação, é sua plena consumação. Por isso que é importante o conhecimento desse projeto original, porque a vida eterna vai ser isso. Como que eu quero ir pro céu se lá vai ser a plenitude da doação, a plenitude da vivência do sentido esponsal do corpo? aqui eu não busco fazer isso. Tem tem uma coisa que ele escreve num outro livro dele, usando limar
da esperança. Ele escreve num contexto específico, né? Mas a gente pode, eu acho que a gente pode tomar para todos os contextos que ele diz assim, porque tem lógica, né, que vocês vão entender. Ele fala assim: "Mais do que Deus nos mandar pro inferno, talvez nós não escolheremos o céu." E eu vejo lógica nisso. Por quê? Porque eu escolho, né? Pecar ou não pecar. Eu faço escolha. Eu tenho uma interioridade, uma dimensão que a gente já falou que vai além da da matéria. Eu faço jejum, o padre lembrou aí da quaresma. Eu renuncio, eu fico
sem dormir. Quem é mãe, né? Quem é pai, vai de madrugada, acorda, pega o filho, eu faço escolhas. Então, se eu não conheço esse projeto das origens, se eu não busco vivê-lo, como que eu vou querer ir para o céu? Eu fiquei preocupado quando eu li essa frase, né? Eu preciso, na minha liberdade buscar a vivência desse projeto das origens. E aí vem o matrimônio, né, que é a coroação de tudo isso. E nesse projeto que, né, que o que o que é o mentor de tudo isso, né, como que a gente vai falar depois
de procriação, de ter filho, de contracepitivo, de tudo isso, gente, se eu não entendo esse projeto das origens, porque eu fui criado, né? Você entende porque que eu fui criado, se eu entendo essa minha vocação de ser para o outro, vocês entendem? Por isso que é fundamental o entendimento dessa primeira parte, né? E também, né? O mais bonito, quero ressaltar, o padre já falou, mas eu quero ressaltar, né? Que Jesus depois traz essa outra vocação. Não sei se todo mundo tá aqui é casado, né? que Jesus fala assim: "Haverá eunucos que se fizeram eonucos por
amor do reino dos céus, que é o padre, que é religiosa, enfim, que é um um missionário que vai viver o sentido responsal do corpo na sua liberdade, mas de uma outra forma, né?" O papa diz, eh, trabalhando para a instauração do reino de Deus. Agora ele fala isso na catequese 79, se não tô enganado, para essa para esses para esses que se fazem onuco por amor do reino dos céus, porque o papa já o padre já antecipou, né? Porque no céu ninguém vai casar. É o Marcos 12, né? Esse evangelho. Então veja como que
a a essa esse projeto das origens vai se consumir na vida eterna. E a importância disso tudo para o matrimônio, que acho que a gente vai falar um pouco agora, né, padre? Não sei. Acho que também pro sacramento da ordem, pro religioso e paraa religiosa, não é? Porque se o matrimônio, como disse o papa, né, o padre, ó padre, tô profetizando assim como o matrimônio, né, é esse sinal, né, esse chamado, a comunhão definitiva com Deus, né, o sacerdote, o religioso, a religiosa, ele já vi essa essa realidade, já é a antecipação do que nós
viveremos no futuro, não é? Então, a partir dessas duas realidades, eh nós nós ficamos muito felizes quando nós vemos um um sacerdote, né? Porque eles estão perto de nós, eles buscam essa vivência, essa experiência. E nós olhamos para isso e nós vemos o quanto é possível, né, viver essas renúncias, que muitas vezes as pessoas casadas ou os solteiros mesmo que não têm aí uma vocação ao celibato, eles vão buscando, né, eh, justificar, né, os seus comportamentos, eh, de não, eh, conseguir renunciar a determinados prazeres e poderes. por conta de justificativas, né, da da dimensão humana.
Ah, mas isso é a natureza humana, né? E o professor Joel fala, né? Tá, mas eu tô falando de uma natureza humana decaída ou de uma natureza humana redimida? E essa é a realidade da nossa vida. Então, se porque senão a gente vai ficar sempre justificando todas as coisas. Ah, porque o meu, porque o pecado, porque o pecado, tá? O pecado existiu, mas existiu Jesus Cristo que que ressuscitou para nos salvar. Porque hoje nós temos vida, né? Essa vida eterna, essa vida em Deus, nós buscamos através sim do sacramento do matrimônio, que é esse caminho,
porque nós vamos aprendendo essa realidade da doação, de eu deixar a minha vontade, o Marcelo deixar a vontade dele e nós entrarmos dentro dessa realidade de uma comunhão. Mas o o homem e a mulher que vivem essa realidade do celibato, seja na vida consagrada, seja na vida leiga, ele também tá buscando essa realidade. E nós vamos então dentro dessa realidade, vivendo a comunhão plena, né? Aqui na terra não, né? Mas no céu a a a comunhão da plenitude. Mas aqui nós estamos também vivenciando isso, porque afinal de contas todos nós somos chamados à vivência do
amor esponsol. Não só os casados, todos os seres humanos são chamados a essa realidade, não é? Então, era isso que eu queria queria ressaltar nesse finalzinho. Interessante porque eh quando se o ser humano é imagem de Deus que amor então chamado a viver o amor, né? Criado por amor e chamado para amar, a fazer um dom sincero de si, né? Quais são os grandes caminhos para fazer esse dom sincero de si? Jesus nos apresenta, né? Depois São Paulo lá na primeira carta aos Coríntios, capítulo 7, também sublinha os dois grandes caminhos, é a virgindade consagrada
e o matrimônio. E virgindade consagrada não se entende aqui como a pessoa que nunca teve relação sexual. Virgade consagrada se entende como uma decisão livre e pessoal, né, de uma doação exclusiva ao amor de Deus e ao serviço do próximo. Do mesmo modo que a vocação matrim matrimonial é uma resposta a um chamado e uma decisão com sentimento livre, a uma doação exclusiva, total, fiel, fecunda de si. As duas vocações são os dois grandes modos de viver a nossa vocação fundamental, a ser dom, né? Nossa vocação fundamental o amor. E é interessante porque esse celibato
pelo reino dos céus, como o Marcelo falou, o Nucum, né? Não é porque ele não conseguiu ninguém para casar ou ela não conseguiu ninguém para casar. Não, não é uma decisão de uma responsabilidade, de vivenciar uma responsabilidade, antecipando essa minha comunhão já definitiva com Deus no céu, aqui na terra. E é uma uma decisão, é uma doação total exclusiva a Deus, sinal do destino final da nossa vocação ao amor, a comunhão eterna com Deus, né? Então, São João Paulo I destaca também que essa vocação ao celibato, ah, consagrado pelo reino dos céus, que a motivação
é o amor de Jesus, não é outra motivação, é por Jesus. Então, é uma vocação esponsal, uma doação total, é uma novidade trazida por Jesus e vivenciada por ele, por Nossa Senhora e pelos seus discípulos, né? é uma novidade, implica uma renúncia, sim, consciente e voluntária ao matrimônio e a tudo que está vinculado, é a vivência do matrimônio, mas para configurar a própria vida com Cristo no dom. Nessa respondendo uma um amor especial, de especial predileção, na entrega total exclusiva a Deus e aos irmãos. E aqui também como vocação é um carisma, é uma graça,
né? O caminho ordinário para nós vivermos a nossa vocação esponsal é o matrimônio. A vocação consagrada, o sacerdócio, a vida religiosa. Aqui eh é uma é uma uma graça especial, é um carisma. E todo carisma tem essa dimensão sobretudo de serviço aos demais, mas também como o dom é uma graça para a pessoa para viver nessa responsabilidade com Deus. É interessante porque São João Paulo I ele destaca em algumas das catequeses aqui. Eu gostaria ainda que o tempo tá meio ficando curto aqui, né? Tô vendo tá acabando. Essa complementariedade da entre a virgindade e o
matrimônio, né? é uma iluminação mútua. Por quê? Primeiramente, eh, a vocação consagrada ilumina o matrimônio no verdadeiro significado da mesma união sexual conjugal, que é doação total de si. Não é somente, ah, eu vou ficar com alguém, não. Não tem nada a ver com isso. Doação total de si. Uma doação total, total que é total na pessoa, todas as dimensões da pessoa, total no tempo, por isso até que a morte o separe, né? Ilumina também o matrimônio nesse perfeito amor que se caracteriza pela fidelidade e pela doação ao único esposo. Ah, quantas pessoas falam: "Ah,
é que acabou o amor". Como acabou o amor? São João da Cruz fala: "Você não tem amor, coloca amor, encontrará amor. Ama, você que tem que dar o primeiro passo." É uma doação total, implica a fidelidade e ao mesmo tempo fala pros matrimônios, essa dimensão ilumina os matrimônios na sua vocação à feundidade espiritual. Todo matrimônio não tá chamado a somente ser pai e mãe de alguns filhos biológicos. A plenitude dessa dessa paternidade, maternidade, desses mesmos filhos biológicos está na paternidade, maternidade espiritual deles. Gerar para a vida eterna. E quantas outras pessoas que os matrimônios estão
chamados a colher com o seu carinho, com a o seu cuidado, com o seu amor, para aproximar de Cristo, para ajudar essa pessoa a amadurecer humana e também na sua vocação cristã, chegar ao céu. E ao mesmo tempo, o matrimônio ilumina a vocação consagrada porque ensina a fazer da vida um dom de si. Fazer da vida um dom de si. Eu dei rencinha é para sempre. Ao mesmo tempo é um caminho de fecundidade onde é através da morte, da renúncia pessoal que eu dou a vida. Então é interessante porque São João Paulo II destaca essa
complementariedade, essa beleza. No final de contas, um sem o matrimônio nós não nascemos nessa terra, mas sem a vocação consagrada aqui, de modo especial o sacerdócio com os sacramentos, porque Deus quis assim. né? É o caminho ordinário para chegar ao céu. O batismo, a confissão, a eucaristia, mesmo matrimônio como sacramento, são, enfim, tantos outros, né? É interessante agora, eh, se a gente passa já a falar um pouquinho mais do matrimônio cristão, né? É muito bonito porque São João, São João Paulo I, ao falar do matrimônio, ele vai falar assim, vai relacionar lá o Antigo Testamento,
onde profeta Isaías, por exemplo, fala de de Javé, que é o esposo de Israel. Oséias fala também dessa dimensão esponsal, o esposo que vai seduzir a a esposa que foi infiel, que se prostituta, né, que se afastou de Deus e vai falar ao seu coração. essa dimensão de Deus que é pai, no Antigo Testamento já mostra também um Deus que é esposo, mas vai levar a plenitude onde mostra Jesus na carta aos Efésios, capítulo 5, Jesus, que é o esposo que dá sua vida pela sua esposa para torná-la santa e imaculada. Maridos, amai vossas mulheres
como Cristo se entregou para santificá-lo. Mulheres, sede submissos. Sede submissos ao vosso esposo. Depois ele vai dizer: "Sede submissos uns aos outros no temor de Cristo." Vocês estão submissão. Qual é a missão dos esposos? ser reflexo do amor de do Cristo esposo que dá vida pela sua esposa. Se os matrimônios entendêsemos, claro, todos nós, né, que somos reflexo desse amor de Cristo que dá vida, ou seja, o sacerdote que tá chamado a se configurar com Cristo na cruz, que morre para dar a vida, mas também os esposos que estão chamados a se submeter um ao
outro por amor a Cristo e com e não somente por ah por conveniência, não, porque eu amo a Cristo e porque eu descubro a presença de Cristo na minha minha esposa, desculpa a presença de Cristo no meu esposo e que eu, como eu quero amá-lo, eu quero agradá-lo em tudo. Aquela lógica de domínio que é a lógica do pecado, através desse amor mútuo, se transforma novamente, vai sendo sanada e purificada até voltar à lógica do dom. Tanto assim que depois vocês vêm esposos de mais curtidos pelo tempo e pelo amor, pela generosidade, que um somente
quer fazer o outro feliz. Aproveito aqui para que dar uma quebra de gelo aqui. Uma vez eu tava em Aparecida, eu moro aqui em São Paulo, morei muito tempo como responsável do movimento Rein Cristale do Paraíba, mas em São José dos Campos. ia muito frequentemente Aparecida. Gosto muito de ir para Aparecida, casa da mãe, lugar de encontro com Jesus, com os irmãos. E um dia, depois de uma peregrinação, fui lá para paraa parte de alimentação, lá na centro de apoio ao peregrino. E quando foi almoçar, eh, tava com um grupo e perto de nós, eu
vi uma senhora dando de comer a um senhor. A senhora devia ter uns 80 anos, o senhor perto dos 90. E eu como uma pessoa bem curiosa que eu sou para algumas coisas, não para para outras, né? Eh, curiosidade é o princípio da filosofia, né? Através daí que a gente busca em que descobrir outras coisas. Eu deixei a minha comida e fui conversar com eles, né? E aí entendi que ela falava um pouco, ele não falava nada. E aí resulta que eu perguntei: "Mas porque vocês vieram aqui, né? Eh, porque o senhor tinha já Alzheimer
muito avançado. E ela me respondeu: "Olha, padre, eu não lembro quantos anos era aniversário de casamento deles e eles tinham se casado em Aparecida, mas assim, 60 e poucos anos atrás. E ela contava que eles eram de São Paulo. O meu esposo todo ano ele queria ver para celebrar o nosso aniversário de matrimônio em Aparecida para agradecer a Deus e para renovar o nosso sim. Ainda que ele não expressou nada, porque ele já não fala, eu sei que era o desejo do coração dele, então eu vim realizar o desejo do coração dele. E aí eles
eles derem esforço para Aparecida, ele já não entendia muita coisa. Mas para você ver, quando o amor é sincero, aquela lógica do dom vivida eh pelo pecado vai sendo curado pela graça de Deus e vai se transformado, desculpa, a lógica do domínio vai se transformar novamente pela graça de Deus na lógica do dom. E essa submissão não é algo pesado, porque às vezes a gente vê como submissão com, ah, eu tenho que obedecer, o outro é mais que eu, o outro me manda. Não, é eu que quero fazer de tudo que é da está na
minha parte para agradar o outro. Sede submissos uns aos outros no temor de Cristo. O temor de Cristo não é medo de Deus, é desejo de agradar a Deus em tudo. Se o meu esposo, se a minha esposa é sacramento, sinal e presença de Deus na minha vida, porque através dele vai chegar a graça. Como não vou agradar? O modo que eu tenho para agradar Cristo pros esposos é cuidando um do outro. Tanto é assim que São João Paulo I vai falar depois que no matrimônio cristão cada gesto de amor sincero entre os esposos é
fonte de graça. Cada gesto de amor sincero. Quantas oportunidades os esposos têm para crescer na graça? A espiritualidade conjugal famosa. A essência tá aí. Ah, a gente tem que rezar junto. Isso é consequência. Se nós em Cristo somos um e em Cristo um descobre o amor de Deus através do outro e serve a Deus através do outro pelo sacramento, a espiritualidade conjugal significa colocar essa liturgia que é fala da graça, que fala dos sacramentos na prática através do amor cotidiano diário feito nas pequenas coisas. E assim todo gesto de amor vai se transformar em graça,
desde o café preparado até a união conjugal e tudo. Fonte de graça. Marcelo, palavra contigo. Sou eu que quero falar. Eu acho que isso aqui, eu acho isso muito importante, muito bonito. Sabe por quê? Porque quando a gente se casou, né, a gente nós éramos dois perdidos no mundo, né? Então, assim, as pessoas não conhecem muito o nosso testemunho, mas eh acho que uns seis meses, sete meses depois eh do nosso matrimônio, a gente se converteu, né? Nós tivemos uma conversão eh aqui na na sala da nossa casa assistindo uma palestra, né, do padre Léo
sobre o livro S de Fecundos, não é? E quando nós nós nos casamos, o Marcelo tava muito doente, né? Ele ele casou muito gripado, com uma conjutivite e nós demoramos algum tempo para consumar, né, o nosso matrimônio. Mas ouvindo o senhor falar, né, essas palavras agora tão tão bonitas a respeito do matrimônio que a gente vê tantas vezes, né, que a gente já leu tantas vezes e estuda e testemunha e dá eh partilha, né, o o aquilo que nós encontramos como a o sentido no nosso matrimônio, né? Agora que veio para mim assim, né, falou:
"Nossa, nós não consumamos o nosso matrimônio uma semana antes, eh, uma semana depois do nosso casamento, né? Nós consumamos o nosso matrimônio no dia em que nós tivemos aquele encontro pessoal com Deus aqui e nós tivemos as aquela revelação, né? Deus, ele realmente nos tirou, né, de da lama onde nós estávamos e ele nos trouxe para essa beleza. E e aquele dia em que nós nos convertemos, nós não dormimos, né? Porque a gente nós fomos pegar a Bíblia, acho que foi a primeira vez, né, que nós nós tínhamos uma Bíblia aqui em casa, né, mas
foi primeiro dia que nós fomos pegar a Bíblia e nós fomos ler o Gênesis, né? Porque eu li tantos livros do padre Léo, mas quando chegou nesse livro do Sed Fecundos, eu achava um livro tão chato. Ela falava: "Ai, que coisa chata, isso aqui já tá na Bíblia, porque que tá repetindo tudo isso daqui". E era justamente onde ele refazia o relato da criação, né? Daquela beleza, de toda aquela experiência, né? E aí depois, né, muitos anos e aí conversando, é que nós então conseguimos entender que ali, né, nossa sexualidade estava marcada pelo pecado. Nós
estávamos nesta realidade de sermos eh verdadeiramente ali prostitutos particular um do outro, não é? Porque nós não vivíamos essa dimensão da doação, da submissão, né, dessa realidade de viver essa experiência de se doar um ao outro, mas nós vivíamos verdadeiramente essa realidade do uso do corpo um do outro, não é? E por muito tempo nós vivemos dessa forma. Então, quando nós tivemos esse encontro pessoal e ali nós tivemos a realidade da consumação, por quê? Porque ali nós entendemos verdadeiramente o que era o amor, o verdadeiro amor, né? essa realidade do amor, de doação, dessa entrega
de de toda essa experiência que nós vivíamos e que não era verdadeiramente amor. E hoje no meu consultório, né, eu atendo casais. E quando a gente vai conversando a respeito dessa realidade de se doar, do que é o amor, da intimidade, da comunhão conjugal, esses casais também caem em si de que eles também não entenderam até aquele momento o que era o amor verdadeiro. Então, essas catequeses do papo em relação a essa experiência do amor, como o senhor disse, né? O casal ele é a representação, né? É essa imagem, essa é esse testemunho do amor,
né? E eu me lembro assim que em uma das despedidas do matrimônio, né, mais ou menos, eh, assim, né, vão e sejam no mundo o sinal do meu amor. E nós nos questionávamos muito, né? Nossa, que exemplo de amor que nós estávamos dando paraas pessoas antes de nós realmente entendermos e nos convertermos e essa beleza do matrimônio, né, de saber que nós éramos matrimônio de verdade, né? Então, toda essa experiência que nós vivemos, ela foi muito marcante na nossa vida. E por isso que a teologia do corpo ela faz muito sentido para nós, porque nós
estávamos em busca ali de um estudo, de uma compreensão a respeito do matrimônio, onde nós eh aprendemos ali que existia uma forma natural, né, de nós tentarmos conceber os filhos, porque nós casamos querendo ter muitos filhos, né, e os nossos filhos biológicos não vieram. Então, a teologia do corpo nos ensinou que existia formas naturais de exercer essa responsabilidade da paternidade, da maternidade e não só biológica, mas também espiritual, né? Porque depois as pessoas falam, né? Nossa, quantos filhos espirituais vocês têm, né? Nós não sabemos falar, mas esta realidade daquilo que Deus realizou, do plano que
Deus tinha na nossa vida e no nosso matrimônio, na experiência da nossa família, ele se concretizou. E ele só poôde se concretizar porque nós nos submetemos a Deus e nos submetemos uns um ao outro também, né? Nossa vida eh não tem dificuldade? Sim, tem como todos os outros, mas nós nos apoiamos nós, né? O Marcelo pede muito mais perdão do que eu, mas é essa a dinâmica. Mesmo ela estando errada, ele vem pedir perdão para mim. Gente, é assim, isso é, confesso. Não sou anjinho, não, tá? Não sou anjo. Ô, gente, eu era isso que
eu queria falar. Obrigado, Viv. É muito, muito importante isso, esse testemunho que você fala, porque a teologia do corpo não é paraa nossa cabeça. São João Paulo II falava que pro coração e sobretudo a beleza é quando esse coração assimila e se transforma em vida, né? E aí que a gente tem que transmitir. Eh, Marcelo, você queria dar uma palavrinha? Fique à vontade, depois a gente conclue. Comic. Então, eles já são, não sei, já, já são nove, né? O tempo passou, né, gente? Teríamos muitas coisas, mas assim rapidamente, só para pontuar, então assim de uma
forma, sei lá, mais metodológica, não sei, né? Então, a segunda parte, o Papa vai falar do matrimônio também em três ciclos, né? Que ele chamou de o matrimônio na dimensão eh da aliança e da graça, tá? E aí que ele usa esse o Efésios 5, né, que o padre já já explicou muito bem, né? Então, tá vendo, gente, mulheres, né? Ser submisso não é aquilo que você tá achando que é não, porque esse versículo virou uma guerra, né? Não é nada disso. Você quer apaga, deleta, né? Eu eu pensava isso, viu, gente? Errado. Deleta, dá
um delete, né? Sobre a missão, né? Sobre essa essa missão de de servir a Deus, né? Enfim, é isso que o padre já explicou. Depois ele fala do sacramento primordial, eh, do do profetismo do corpo. Do profetismo do corpo. Não, mas calma aí, isso já é a segunda parte. Sacramento primordial, sacramento de redenção, né? E e ele, o papa faz uma analogia. Cristo, cabeça, igreja, corpo, né? Marido, e mulher, Cristo, igreja. É belíssima. Depois na dimensão do sinal, aí sim, olha só, né? Ele vai falar da linguagem do corpo, o profetismo do corpo. Ele faz
uma uma reflexão do cântico dos cânticos. Sara e Tobia. Ele relembra, né, para quem para quem é casado, você lembra daquela daquele dia, né? Eu, Marcelo, te recebo, Viviane, o juramento com minha mulher, né? Te prometo ser fiel na alegria, na tristeza. a gente nem sabia o que que a gente tava falando ali. Mas olhando agora, então o isso tudo tá na catequese, gente, né? Eh, o profetismo, ser profetas do corpo, né? Tem uma coisa legal do Christopher que ele fala assim que quando Judas beijou Jesus, aquele beijo foi um beijo de falso profeta, porque
o beijo não quer dizer, não quer dizer traição, né? Entende? Então, Judas foi um falso profeta. O profetismo é isso, é viver aquele projeto das origens de de se doar, de conhecer essas dimensões, estar aberto à vida, né? E por último, então ele faz um grande comentário a a encíclica Humanivit ressaltando aqueles pontos deixados pelo Papa Paulo VI, né? E na verdade ele também, o Papa João Paulo II diz que que ele ele diz mais ou menos assim que ele que a gente poderia lá no final, né? Eh, considerar que todas essas catequeses seriam um
um grande comentário ao Manivit, porque, né, né, P, talvez faltou essa antropologia adequada para aplicar aquilo que ele escreveu na humanit, não é verdade? exatamente aquilo que eu tinha comentado no início, que eh aivite deu uma alguma norma prática objetiva, o critério que eh porque pela vontade de Deus o ato conjugal tem está intrinsecamente unido à dimensão unitiva e procreativa, né? Portanto, não é possível separar de modo artificial essas duas dimensões, nunca em nenhum momento, né? É o que diz lá o manivit, não com essas palavras. E mas ele são João Paulo I falava, mas
é possível entender essa norma somente se a gente entende o contexto de quem é o ser humano e o seu caminho, a sua vocação eh humana e terrena. São João Paulo, Paulo VI também fala isso, que é possível entender isso só através dessa antropologia adequada e da sua vocação eh humana e terrena. Mas São João Paulo II, nas catequeses da teologia do corpo, ele vai explicar como a gente viu passo a passo quem é o ser humano e qual é a sua vocação humana e terrena, para chegar nesse último ciclo das catequeses, que fala que
o amor, como somos e mais semência de um Deus que é pai e que tem filho e que se doa totalmente, o amor sempre é fecundo. Uma das dimensões do amor é a fecundidade. Não é possível em nenhum momento falar que eu vou me dar totalmente se eu não dou aquilo que em mim faz possível gerar nova vida. A fecundidade sempre é dimensão intrínseca do amor e por isso ele vai repassar essa humanite na verdade nesse sexto ciclo, né? eh sobre as características do amor, um amor que é plenamente humano, consciente, livre, um amor que
é total, uma doação de toda pessoa, não somente uma doação física, uma doação de toda a pessoa que implica também a sua dimensão existencial todo o seu tempo, até que a morte o separe. Um amor que é fiel, exclusivo, exclusivo para sempre, né? E um amor que é fecundo, um amor que sempre gera vida. Sempre gera vida. Vocês geram vida um no outro de quantas maneiras? Através de sempre buscar o melhor um para o outro. E aí vem toda essa dimensão da paternidade responsável, né? essa paternidade responsável que já dizia São Paulo VI e e
São João Paulo I Sol cita, né, que implica essa disposição, essa abertura, uma família numerosa, mas ao mesmo tempo essa responsabilidade por cada um dos filhos que vem. Entanto por isso que por causas sérias e graves, eh, implica esse espaçamento temporal até indeterminado das novas concepções. E por isso, através desse da leitura do dom que Deus nos fez, que é o mesmo corpo que Deus nos fez, sobretudo no caso da mulher, o seu ciclo, né? Por isso ele fala que não é possível esses meios eh artificiais de contracepção. Por outros motivos. Depois tem o caso
dos abortos, né? Quantos meios também são abortivos, mas essa separação daquilo que Deus quis, ou seja, a dimensão unitiva e procreativa, separação direta e voluntária é contra a moral e contra o plano de Deus. Agora, o que fazer se nós, casal, por algum motivo sério, grave, não é conveniente, oportuno essa acolhida de uma nova vida? Então, respeitar os ciclos da fecundidade feminina. Assim, eu estudando bioética, eu tive que estudar muita coisa disso. Eh, mas há pouco tempo atrás com uma doutora eh ginecóloga que desde já quase aposentada dedicou muitos anos a esse tema eh de
acompanhar pessoas para ajudar o melhor momento da sua fertilidade para que fosse possível fecundidade enquanto para casais com alguma dificuldade. Ela falava, padre, ela era eh médica e doutora em biologia eh molecular da parte genética, né? Então, ela dizia que é verdade que o espermatozoide eh dura aproximadamente 24 hor eh 24 48 horas no corpo da mulher, possivelmente se ele tá alimentado, não vou entrar nos detalhes, né? com através do muco e que o óvulo eh dura 24 horas, mas ele somente eh se abre a uma nova concepção da hora 6 à hora 12, porque
uma vez que o vula, que que o óvulo é liberado até a hora sexta, ele tá acabando de amadurecer ainda e a partir da hora 12 da ovulação, ele já se tornou velho, ou seja, inviável para gerar uma nova vida que tenha realmente depois eh que conclua com o nascimento. Então, eh toda o corpo como Deus nos fez. E é interessante quando você falava do profetismo, Marcelo, a linguagem do ser humano. Ele fala que não é igual o silenciar que o mentir. Quando não é possível, por razões graves e sérias, uma nova concepção. O casal
está chamado a continência, a silenciar. esse tipo de intimidade conjugal e e desenvolver tantas outras intimidades, tantas outras manifestações de carinho, de gesto, de amor. Quem já tem mais de ano vivido, acompanha mais casais, estudou psicologia, sobretudo acompanhando jovens, no meu caso, que muitos acompanhando jovens, quando um namoro ou até um início de um matrimônio, o matrimônio se polariza muito na relação sexual, sem desenvolver as outras dimensões, acaba caindo primeiro perde toda a dimensão de doação total da pessoa, esse cuidado de um pelo outro, né? E é tão fica tão polarizado, né? Porque o sexo
polariza que vai esquecendo as outras dimensões. E aí às vezes pode chegar lá croniais, né? Por quê? Porque o esposo que faz tudo pela família, mas mal dá atenção, sempre tá fora trabalhando e chega e já quer meio aí conquistar a mulher para poxa, não, assim não dá, né? Não, só pensa nisso na última hora, não dá, né? eh o amor que está envolto e em cada uma dos detalhes da vida. E por isso, como que é possível viver essa esse amor fecundo sempre, né? Seja no silêncio, seja falando, seja na através da continência, é,
ou seja, através da doação total no ato conjugal. E São João Paulo I desenvolve o tema da espiritualidade conjugal. A espiritualidade conjugal, que tem os meios práticos, claro, sobretudo os sacramentos, o primeiro que ele coloca é a confissão. Porque através da confissão, Deus não só nos perdoa, ele cura as feridas. Se a gente tá com ferido, a gente vai seguir fazendo mal, seguir machucando o outro. Tem que curar as feridas. É a dureza do coração que nos leva a fazer coisas erradas. Tem que pedir um novo coração, confissão, eucaristia, Cristo vivo, ele que é o
pão que nos alimenta oração. São os três grandes meios que já nos falava o Manivit, mas depois repete São Paulo I. Mas esses são meios. Mas a espiritualidade conjugal é essa vivência da vida conjugal na doação total de um ou outro às 24 horas por dia. O esposo sai da casa, qual é a verdadeira motivação? Só porque ele quer ser famoso, porque ele quer ter dinheiro ou porque quer amar mais a sua família e oferecer melhores condições. Se ele quer amar mais a família e oferecer melhores condições, ele tem vai querer equilibrar também, não vai
ficar trabalhando tantas horas por dia. A esposa, como cuida, como acolhe, a paciência, essa espiritualidade conjugal que é feita de muitos gestos. E aqui São João Paulo I destaca dois grandes meios para aperfeiçoar a espiritualidade conjugal. que é a virtude e o dom da castidade. É necessário. Ninguém pode fazer dom de si se não tem domínio de si. Castidade nos ajuda a regular justamente essa dimensão afetiva e sexual para que a nossa doação seja uma doação sincera. Mas ao mesmo tempo essa castidade que é feito de de esforço, que que é feito de renúncias, né?
Se eu quero me doar totalmente a minha esposa, eu tenho que cortar com outras coisas, com outras relações meio amorosa, afetiva no trabalho, com pornografia, com outras imagens e vice-versa, né? Mas ao mesmo tempo exercitar o amor e a castidade que não só é virtude, esforço humano, mas também é dom do Espírito Santo. É um dom do Espírito Santo que nos capacita amar de um modo ainda novo. Esse dom do Espírito Santo se chama domedade em relação aqui à castidade. Ver a esposa e o esposo como filhos do mesmo pai. Na família às vezes pode
ter eh que esse jogo, essa lógica do domínio em vez lógica do do dom. E aí surge os conflitos. O dom da piedade nos ajuda a ver justamente a presença de Deus no outro, a ver o outro, como dizia Tobias, Sara, como dizia o Cântico dos Cânticos, irmã, chamava esposa de irmã. mesma origem, mesma dignidade, mesmo cuidado. Esse dom da piedade que nos potencia para amar as pessoas como filhos de Deus, porque é piedade no temor de Cristo, né? E ao mesmo tempo amar a Deus nas pessoas. Assim, é muito interessante, mas é muito sugestivo
também que São João Paulo I coloque como conclusão das catequeses da espiritualidade conjugal, porque ele fala que sem a graça de Deus não é possível, não é possível entender o plano de Deus e muito menos viver, né? E por isso que a gente precisa pedir a Deus a graça e colocar o nosso esforço e confissão, eucaristia, oração e repetindo e depois vai crescendo outras formas de oração, a oração conjugal, tem tantas outras formas. A gente pode marcar outro dia para trabalhar. É, é a matéria que eu dou na faculdade, então daí tem muito muito plano
paraa manga aqui. Eh, mas deixar para você a palavra, Marcelo, para concluir. Depois vamos abrir se alguém tem alguma consideração a fazer ou alguma pergunta. Tem que liberar ele, And. Ah, sim. Aí agora foi, né? Então tá bom, gente. Eh, muito lindo, né, padre? Perfeito. Mas o tempo tá adiantando, tá? E como nos foi pedido, gente, é o seguinte, agora eu queria fazer uma sugestão para vocês, né? Vou fazer uma sugestão e vou dar um presente, hein? Olha só. Tá vendo? Falou tanto de quase, né? Tá vendo? Mas a sugestão primeira, gente, é assim, ó.
É aquilo que eu e a Viviane, né? Eu falo por mim, mas eu sei que ela também depois que a gente conheceu, começamos a estudar, né? Esse projeto do princípio é ter isso em mente sempre, sabe? algo prático. Cuidado com aquilo que você tá escutando, com aquilo que você assiste, com as músicas, né, que você ouve, enfim, né? Eh, sempre voltar ao princípio, que o Papa, o Papa na no final das primeiras catequeses, ele ele tem uma fala assim, né? Ele fala assim que o que que ele diria hoje em dia, né, pros contemporâneos. Tô
falando assim, a grosso modo, do do que eu lembro, né, na última catequese da primeira parte, catequese 23, ele dizia assim: "Eu acho que se Jesus tivesse aqui hoje, Jesus falaria: "Volte ao princípio, né? Volte aquele projeto das origens". Tenha isso em mente. Você que tá aqui até agora, você que vai assistir assistir depois, né? Eh, pense nisso, né? Você pensa, você é inteligente, você tem no livre arbítrio, você tem essa capacidade de além, né? pensa nisso e aplique isso nas suas relações diárias, todas elas, tá? Então essa é uma dica prática que eu procuro
fazer isso, né? Agora a segunda dica prática e e o presente na verdade, né? É o seguinte, ó. A antes, né? As catequeses, gente, essa aqui, ó, primeira edição, essa aqui, ó. Eh, vixe, não dá se dá para ver, né? É a edição da Edusk. Tá aqui, ó, né? um pouquinho para trás. Isso. As catequeses assim. Perfeito. Perfeito. É essa que que contém a introdução do Dom Petrine e do Carlos Cafarra. Então, eh, na site do Instituto João Paulo I de Salvador, você encontra esse livro lá para comprar. Então, é uma versão, eu gosto mais
dessa, particularmente, né? A outra eu gosto mais [Música] dessa. Versão da Eclésia. Sim, é da Eclésia, né? Editora Eclésia. Tem as catequeses completas. Essa daqui, na verdade, tem todas as catequeses, até aquelas que ele não proferiu, né, padre? Exatamente. Por isso que eu gosto mais dessa. A tradução tá boa. Isso. E é o seguinte, gente, a prática é o seguinte, nós temos que exercitar, né? Não é só para assim, a gente vai praticar, mas como que eu vou saber? Nossa, Marcelo. Nossa, ó o tamanho desse livro. 134 catequeses. Pelo amor de Deus, né? Calma. 600
páginas. Calma, calma. É, existe um livro muito bom que é esse aqui, ó. Essa é, esse é o presente, tá? Eu não posso dar para todo mundo não, tá? Que eu não tenho editora, não tenho dinheiro para para comprar para todo mundo. Teologia do corpo. Tá bom assim? Será a imagem? Tá, está perfeito para principiantes. É o do Christopher West, né? Um livro muito bom. Eu e a Viviane começamos com esse livro aqui, tá? Ah, então o presente é o seguinte. Eu falei, eu conheço um rapaz, né, um uma pessoa que trabalha na cultura de
livros, tá? E eu mandei para ele uma mensagem, pedi para ele um desconto, falei para ele do desse seminário e prontamente ele concedeu pra gente um cupom de descontos de 25%, tá? Para os 50 primeiros que quiserem comprar. Veja, não é uma propaganda psicológica, é que só tem 50 livros só, entendeu? Eh, ele ele me falou: "Marcelo, eh, o estoque nosso é pequeno, né? Só tem 50". Falei: "Luiz, beleza, tá? O cupom é TDC 25, tudo junto." Acho que eu vou escrever aqui no chat. Foi aí que eu escrevo. Maiúsculo, né? Então você entra lá
no site da Cultor de Livros. Isso, ó. Esse é o cupom de descontos que ele concedeu pra gente como uma cortesia, né? E a sugestão, e o presente é esse, gente, compra esse livro, né? Tem um descontinho aí, porque ele, o Christopher, aborda todos os assuntos uma linguagem muito legal e eu tenho certeza que você não vai ser mais o mesmo após ler esse livro, tá? Ele é muito legal. antes de de você mergulhar, depois você vai para as catequeses. Com certeza você vai ter uma experiência maravilhosa como a gente tem sempre que a gente
estuda, né? Mas como esse livro é a dica dois, é o presente, tem um desconto para vocês, né? E por fim, falado no do nosso site que a gente começou, a gente foi convidado a participar de um grupo em 2009, né? E por motivos aí pessoais, as pessoas precisaram deixar e ficou eu e a Viviane, né? Isso. O nome da loja é cultor de livros. Aí o Endo, valeu. O já facilitou pra gente aí, ó. Então, a sugestão e o presente é esse desconto de 25%. Vale a pena. Eu não tenho dúvida que para você,
você vai ver, você vai ser outro quando você terminar esse esse livro. Foi assim com a gente que vai ser assim com vocês também, tá? E por fim tem o nosso site. Ai Marcelo, não tem dinheiro para comprar os livros da catequese. Tudo bem, não tem problema nenhum. Calma aí. Você vai entrar no nosso site, teologia digitar aqui para vocês, locorpo.com.br. Pronto, lá tem todas as catequeses. Isso, Wend. Ó, que legal Wend. Pô, rapaz, nota 10. Esse eu lembro lá no nosso site tem todas as catequeses e tem muitos artigos assim que todo esse povo
lá do começo já foi traduzindo do Christopher West daquele teólogo Michael Walstein. Gente, tem cada artigo lá incrível, incrível que vai te ajudar também nessa caminhada de estudos e de redenção, né? Vamos deixar para trás o pecado e vamos ser novas criaturas. Certo, padre? O tempo pascal, né? Exatamente. E vivendo na paz de Cristo ressuscitado e seguindo a imagem do Christopher, não andar mais com o penúcho. [Música] Boa. Eh, ele tem vários, né? Eh, não vamos mais atrás da pornografia, vamos atrás da teografia, né? Ele fala até um trocadilho dele assim também, né? A grafia
de Deus, né? Não, a grafia, né? Que tá aí no mundão, né? E e também isso a Vivan tá colocando aqui, né, para pessoal também que tá acompanhando aí no nosso perfil Teologia do Corpo Brasil oficial do Instagram. É para vocês também, gente, fica esse recado também para vocês, né, para vocês também buscarem a compreensão desse projeto que está em nós, né? O Papa ressalta muito isso, né? E para mim, quando eu sempre que eu estudo, é forte isso, né, padre? É uma exortação, né? O pecado não tem a última palavra, gente. Vamos, vamos resgatar
esse projeto das origens. E é isso, padre. É contigo agora. Eu acho que el o tempo já foi, não sei se tem espaço para alguém fazer alguma colocação. Ah, é verdade, tem as perguntas, né? Não sei se tem 5, 10 minutinhos, só para não gerar expectativa e depois frustração, porque não resol respondida a expectativa aqui do pessoal. Muito bem. Eu agradeço assim de modo formal, né, a tanto ao padre Mário quanto a Marcele Vivi pela pelo desenvolvimento do tema. O tema é maravilhoso, vocês viram, é um tesouro espiritual, é um tesouro antropológico, bioético, clínico, biológico.
Ele abre a mente e ajuda vocês a refletirem bastante, não é? Eh, e é remédio para muitas coisas. Por isso que a bioética personalista tem uma uma dá uma ênfase à teologia do corpo, justamente porque essa temática, gente, ela é muito importante, tá? e tanto padre Mairo, Marcelo e Vivi puderam soltar muitas boas sementes. E aí queríamos ele, o Marcelo colocou uma uma oportunidade para vocês de concretizar o que aprenderam para não ficar apenas no conceitual, não é? E também pro prático. Vocês podem trabalhar, esses roteiros que o Marcelo sugeriu são ótimos. Vocês podem ler,
trabalhar na realidade de vocês, se é paroquial, se é acadêmica, né? Se é pastoral. Maravilha. Aqui também queremos abrir para vocês para fazerem perguntas, tá? Se vocês quiserem escrever, a gente lê e responde. Ou eu posso abrir de um microfone por vez naquilo que a gente tiver de tempo, tá? Até às 10, hein, deu? Fechamos às 10, por favor. Maravilha. Então, fiquem à vontade, coloquem as perguntas. Não sei se vocês curam. Pode erguer a mão, né? Pessoal quiser fazer pergunta, pode erguer a mão aí para pode levantar a mão. Se o pessoal tava acordado, né?
Eu acho que cochilaram, né? Ninguém falou nada, não comentaram nada no chat aí. Se alguém lembra de algum ponto, queira perguntar. Não, comentaram sim. Não tão dormindo não. Aqui ó, o é nós, o Mariane e Woodson, que legal. Ela falou: "Gostaria de contribuir com o que o Marcelo falou. Tudo que passa pelos nossos olhos e ouvidos repousam nos corações e se transformam nas nossas atitudes. Boa. Então, não olhemos e nem escutemos coisas ruins. Olhemos para o céu. Muito bom. Joia. Perfeito. Exatamente isso. Pessoal aqui também comentando que já algum alguns já leram o livro, outros
conhecem. Obrigada aí o pessoal pela agradecendo. Adorou a aula. Formação foi boa. Legal. Ó lá, a Cristina tá falando aqui ainda, ó. Ouvi tudo que você falando. Parabéns, Cristina. Parabéns. Parabéns. Muito bem. Ó lá o Camila, ó. Vale a pena ler o livro, ó. Tá vendo, gente? Não é, não é. Foi só eu que falei. Camila também já leu. Eu quero, vou fazer invertido agora, padre Mário, já que ninguém ainda digitou uma pergunta, vou fazer invertido para ver se realmente o pessoal tava acordado, né? Teve uma palavra que foi repetida tanto por Marcelo quanto pelo
padre Mairo, algo chamado de antropologia adequada ou antropologia de referência. Eles falaram esse nome e explicaram. Quero ver quem lembra o que é isso. Você pode escrever aqui no chat se não quiser falar no microfone. Pode escrever. O primeiro que responder responder bem. ganhou uma viagem para Roma, tudo pago, tá? Para ver o novo Quero ver quem vai ter incentivo agora. Sou eu, sou eu, eu, eu, eu. Eu também acho que eu vou responder aqui, hein? Eu vou responder ainda. Ah, ver quem vai comentar. Foi uma palavra que eu escutei bastante, antropologia adequada ou antropologia
de referência. Alguém lembra dessa expressão, sabe o que significa? Arrisca. Quem quiser chutar também pode. É a prova dos nove. Quero ver agora. Ó, Isabela colocou a antropologia é o estudo do ser humano. Beleza, né? E teologia da palavra. A outra colega colocou ali, eu ouvi a trompologia patrística. Olha, outra expressão, outra palavrachave, né? Vamos lá. E pensem aí, escrevam aí. Aqui a Isabela. Muito bom, respondeu. Muito legal isso. Vocação ao amor. Vocês podem até lendo Marcelo e Vivi, porque para quem vai acompanhar a gravada, às vezes não vê o chat, né? Então pode ouvir
de você. Ah, verdade. Então, aqui, ó, o pessoal tá falando antropologia, o estudo do ser humano. Quem é o seu? Quem é o ser humano? Imagem e semelhança de Deus, criado para comunhão com ele. É uma unidade em todas as suas dimensões, criada para o amor pecador, frágil, mas também redimido pela graça de Deus. Ó, padre Myon, o senhor fique muito eh orgulhoso porque o povo anotou o que o senhor tava falando aqui. Parabéns, gente. Ouvi antropologia patrística, que é um comentário que eu li aqui do Carlo Cafarra, que ele diz o seguinte, que essa
que esse assunto da redenção, né, é um assunto da antropologia patrística. Então, então vocês vejam que a nossa igreja leis lá do lá dos começos já fala disso, gente. Não é só pecado, pecado, pecado, né? Depois a Isabela falou: "Porque o homem é capaz de amar que ele é imagem e semelhança de Deus. Não é porque ele tem racionalidade, liberdade, inteligência, e sim porque ele tem a capacidade de amar, de se doar, de se de formar comunhão de pessoas". Perfeito. Wend, nota 10 esse povo aí. Aí a Eliane falou assim, ó: "O ser humano no
princípio antes do pecado, a Fátima vocação ao amor. P a viagem mesmo. Tá de pé a viagem. Tá de pé. Vamos, podemos conversar. Vamos ver como vocês vão se sair nas próximas, hein? Padre Mário, levantou a mão. Pode falar, padre". Eh, não, eu só só queria comentar que eh quando o Manivite já utiliza essa expressão antropologia adequada, depois São João Paulo I nas catequeses, justamente por quê? Porque ele fala de outras visões de ser humano que são redutivas. Nós falamos que às vezes tem ser humano que é considerado só como elemento material imanente, sem transcendência,
sem dimensão espiritual, ser humano que é considerado só pelas suas qualidades, antropologias funcionalistas, né? Não, mas qual é uma visão que abor que abranja, né, eh, o ser humano na totalidade dos do seu ser humano, de ser pessoa, as quatro dimensões que nós falamos, mas não só como ser humano desta terra. São João Paulo II, fala aqui em vista a plenitude da sua vocação humana, temporal e sobrenatural eterna. E aí que entra sim o ser humano em todas as suas dimensões, biológica, psicoafetiva, espiritual, relacional, mas também da sua sua sua vocação eterna, que é a
comunhão com Deus. Então, é somente desde essa desse entendimento completo de quem é quem somos nós como pessoas, de onde viemos, como estamos agora nessa realidade histórica de pecador e redimido e aonde vamos a nossa comunhão definitiva com Deus, que é possível entender esse plano de Deus e, portanto, o amor humano, né? Se eu sei quem sou, agora sim posso, como agora na prática vou colocar os meios para ser feliz, né? Então é isso aí. Tenho uma segunda pergunta também, já que ninguém tá fazendo, eu vou fazer invertido, hein? Aqui ninguém descansa, tá? Eh, os
meninos também falaram, tanto Marcelo quanto o padre, uma outra palavrachave que fizeram uma dualidade, uma analogia entre domínio. O que seriam essas palavras? o que elas têm a de confronto ou de concretude na vida real. Como é que isso quem responde essa? Quem comenta essa analogia entre dom e domínio, como é visto a pessoa nesse sentido? Agora vou subir a proposta. A viagem pode ser para Noronha, tá? Para descansar agora nas férias lá. Quero ver quem vai acertar essa. Ó lá, ó. Já começaram a responder aí, ó. Dom é dado por Deus. Um presente. Dom
viver a doação na relação. Boa. E o domínio, ó, Isabela, ó. Depois do pecado, vai deixar de ser a doação de um ao outro para usar um ao outro. Você sabem que é isso, é isso que o papa fala do que é o contrário do amor, viu, gente? Viu, Isabela, né? Ele ele tem essa essas reflexões, né? O contrário do amor, não é no primeiro momento o ódio, mas assim, exatamente, é usar. Ó, parabéns, Isabela tá afiada, tá afiada. É usar o outro como se fosse uma coisa, um objeto, né? O ser humano não é
uma coisa, um objeto. Instrumentalizar diversos modos de usar, né? Instrumentalizar. Reduzir. Muito obrigado, padre. Bom é doação de si e domínio é usar o outro. Marl Moreira. Ô, Endel, você vai ter que dar algumas passagens aéreas, você tem muitas milhas. Tá vendo? Tá vendo como é o segredo, Marcelo? A gente tem que apertar. Se não aperta o povo, o povo não solta, né? Então, tem que encontrar a estratégia certa. Vamos. Ah, Isabela falou que ela já conhecia. Ela tá colando. Muito bem. Vou fazer uma terceira pergunta. Então agora, como é que a teologia do corpo
poderia ser remédio para um dos desafios atuais? Por exemplo, a famosa cultura do descarte? Como é que vocês que ouviram Vivi, Marcelo e o padre, como é que a teologia do corpo poderia ser um remédio pra gente responder essa cultura do descarte em ambos os sentidos? Olha, eles vão responder também. Isso. Segura aí, Marcel. Ó lá. Ó lá. Tá vendo pessoa? Depois a mulher é que fala muito, viu, gente? Verdade. Aqui tem, vocês não sabem o que é isso aqui. Muito bem. Cadê as respostas? Pensem aí. Ou tem que fazer uma tá vendo que tem
que fazer uma proposta? Tem que soltar uma proposta. Lá já tá tendo resposta aqui, ó. Pela valorização do humano, colocar Deus como centro da nossa vida e entendendo a dignidade do ser humano. Boa. Boa. É uma palavra-chave muito importante, não é? Paraa teologia do corpo. Dignidade, né? Ó, a Isabela respondeu, ó. A Isabela tá colando. É o para a cultura do descarte, pois as pessoas estão usando umas as outras apenas pelo prazer sexual. Perfeito. A Mônica tá respondendo lá. dignidade da pessoa, o corpo como templo do Espírito Santo. E a Cláudia tá falando que é
o respeito. A Dion falou ali, ó, a teologia do corpo é uma proposta na medida que não somos meramente corpo. Muito bom. É perfeito. É, a Isabela tá falando ali. E aí quando gera uma vida, consequentemente eles não querem descartar a vida pelo aborto, completando lá, né, a a frase dela pela busca do prazer e instrumentalizando, né, e e fazendo como se fosse uma coisa assim, um uma casca de laranja. Ah, deixa jogar fora, né? Mas, né, terrível. A Talita falou, ó, elevar a concepção do ser humano como um composto e sendo assim imagem da
de Deus na totalidade. A Michele falou, sendo apresentada para esclarecer os equívocos da crença em um amor voltado para o uso do corpo. E a Camila, casal aprende a se respeitar, demonstrando o amor de outras formas que não apenas no contato genital. O é nós, o A falou lá, ó. A teologia do corpo, quando bem vivida, se resgata o projeto original que vai além da matéria e traz a alegria para o ser humano. Muito bem. Agora com vocês, vocês como professores da noite, se essas respostas estão adequadas, chegaram perto, como é que o que é
que vocês qual é o filtro, né? Qual é a resposta agora para eles? Ah, tão adequado. Nota 10. Todo mundo passa de ano. O padre Marion que é o professor, né? É o professor que na padre Mário, né? Por favor, professor. É, mas mais que da nota. Eu tô querendo lançar talvez outra pergunta. Lance, pode lançar. Eh, e aqui é para todo mundo, até para você, se quiser dar palpite, fica à vontade. Eh, dentro existem vários meios para que nós vivamos, ou melhor, coloquemos em prática a teologia do corpo, né? Eh, mas todos eles vão
partir da concepção da nossa dignidade. Quem somos? Acho que o padre deu uma travadinha. É, o padre acho que travou aqui. Deixa me ver se ele volta, né? Voltou. Tão me escutando? Voltou. Isso, padre. Volto de novo. Senhor aqui. Eh, não sei se colocaram aqui regra até às 10 horas de internet para mim. Tô brincando, mas tão bloqueando o senhor aí. A pergunta é: como que eu, cada um de nós, pode crescer na consciência da própria dignidade? Essa é a pergunta. meio, que meios práticos podemos colocar para crescer na consciência da própria dignidade? Porque essa
consciência que vai gerar em nós depois desejo de ações concretos, né? Porque senão a teologia do corpo vai ficar bonito, mas vai ficar no ar, vai ser prático. Alguém gostaria de dar algum palpite? Lá, ó, o pessoal tá falando ali estudo retirar os contraceptivos. Bem, mas eu acho que isso são meios. Que que que outros meios podemos colocar? Porque esses são meios que vão vir depois, somente quando eu realmente tenha consciência dessa minha dignidade e ajude outras pessoas a ter consciência da sua dignidade, que a gente vai colocar outros meios mais práticos, né? Olhando para
Cristo, considerando a dimensão religiosa como referência por meio da oração, sacramento da confissão. Ó, todos esses meios são válidos, iluminados pela graça. Tudo isso é válido. é um dos grandes meios que até não sou eu que recomenda, é um grande é um é professor, é um autor, é um sacerdote, mas ele doutor em psicologia em Roma, muito famoso, eh, Tintini, Amedeu Tintini, ele ele vai falar justamente sobre o testemunho do cristão, que é o testemunho da alegria. Eh, e eles ele destaca essa meditação e reflexão por quem nós somos. Tá? E aqui é o convite
que Jesus faz a cada um de nós. Vocês lembram na transfiguração de Jesus e no batismo, o Pai verbalmente pronunciou duas palavras em vista de Jesus. Alguém lembra qual é o que que o Pai diz sobre Jesus no Evangelho? Este é meu filho muito amado. Então, a consciência de quem somos nós é olhando a Jesus e escutar a voz do Pai. Este é meu filho muito amado. Depois vem, claro, escutai também, né? Mas para que para que nós possamos um modo muito prático para depois colocar a teologia do corpo na prática, essa reflexão feita a
oração sobre essa voz do Pai, olhando para Jesus, somente que colocando-nos no lugar de Jesus, porque nós não somos criados à imagem e semelhança de Deus. O plano de Deus, Efésios 5, ele vem depois do Efésios 1. Efésios 1 fala que Deus nos criou para ser santos e imacular na sua presença. Romanos 8 vai nos dizer depois que o plano nós somos predestinados para se para viver em Cristo com Deus, né? Então, é reconhecendo-nos a nossa dignidade filho de Deus por quem nós somos, não por aquilo que nós fazemos, por as outras características que temos,
que reconhecendo a nossa dignidade vai ser mais fácil reconhecer a dignidade de cada pessoa, porque pro Pai cada filho é único, né? é o meio mais teológico, mais espiritual, mas que ajuda muito a depois ter muitos elementos de meios práticos pra gente aí como eh a cultura da vida, eh ajudar as pessoas a amar-se, não usar-se, primeiramente nós, isso, né? A ter uma atitude de desinteresse no serviço dos demais, tantas outras, né? Então, uma uma meditação, claro, pedir a Deus a graça, né? de pedir que esse espírito filial, que é o dom do Espírito Santo,
penetre os nossos corações, porque aí sim a gente vai poder tratar um ao outro, né? Um ao outro no temor de Cristo. Qual é o caminho da felicidade, né? É vivência da nossa vocação ao amor, cada um no seu estado de vida. Vivência em plenitude, seja na consagração, seja no matrimônio, né? através desse amor livre, esse amor que se faz doação de si, uma doação que é total, fiel, exclusiva e fecunda, né? E se renova cada dia. É consequência, né, padre, e não a finalidade. Exatamente. Posso falar? Muito bem. Vamos concluir então. Alguém tem mais
uma palavrinha? Hender, você conclui. Eu não sei se foi o Marcelo que ia falar agora. pode falar. É, é um minuto. Veja, gente, eh o caminho da felicidade, né? A sociedade nos prega o ter e existe uma lista de pessoas que tinham tudo o que a sociedade prega, ser felicidade, e acabaram tirando a própria vida. Quantos cantores, quantos pessoas famosas, artistas, milionários, né? Cantores de bandas assim que faziam torneio no mundo inteiro, tiraram a vida. Eles tinham tudo, né? Tudo o que a sociedade prega como felicidade, eles tinham, eles eram milionários, jatos particulares, artes, tudo,
tudo. Mas eu acho que não era tudo, entende? Então, é triste falar disso, mas isso é um retrato do engano, dessas ilusões, né, que a sociedade prega e que se se essas pessoas não foram felizes, que são pessoas que eram pessoas bilionárias, é porque tem algo de errado aí. Só queria fazer esse esse esse comentário, né? E a felicidade tá em viver aquele projeto das origens que aconteceu. Ô eu tenho um rapaz da Angola aí, ó. Falas passagens nas passagens que são 2:05 da manhã lá na Angola. Meu Deus do céu. É Dioni. Dion da
Angola. Tá vendo, gente, a importância dessa nossa reunião de hoje. Veja que maravilha, né? Eh, obrigada, viu, Johnny, pela Já são 2:05 lá, tá vendo? Olha, é, a John é muito aplicada, hein? Sempre atento às aulas. Muito bom. Jas, siga sim. Deus abençoe. Então, maravilha, gente. Agradeço a vocês, a ambos os professores de hoje, o padre Mairo, Marcelo, Vivi, todos vocês também que participaram, tá? Contribuíram. A proposta é essa, é que a gente trabalhe o tema, solte uma proposta prática para vocês trabalharem na paróquia de vocês, nos grupos, nos trabalhos, né, independente da área de
vocês. Levem isso. Não dá para guardar. transmitam, né, aquela famosa palavra, sejam multiplicadores. Isso é importantíssimo, né? A bioética tem muito a trazer para vocês. Nós temos um programa de pós-graduação que ajuda a refletir, trabalhar, aprofundar muitos temas. Esse, por exemplo, é são dois temas especialíssimos, né? Teologia do corpo e matrimônio, tá? Então, muito bem, nos encontramos num próximo encontro, que eu nem sei de cabeça, mas naquele cartaz que divulgamos está todas as datas, né? delineadas pras pessoas. Vou abrir aqui para não dar nenhuma informação com imprecisão, né? Que amanhã, né? 15 de maio. Amanhã
dia 15 já com duas outras pessoas, dois outros professores, né? A Ana Derosa, esposo do Marlon, e o Dr. Luan Gonçalves, também grande amigo deles, para falar sobre duas outras temáticas que tá dentro desse eixo V de família, que é mentalidade contraceptiva e doutrina católica familiar. Tá bom? Então, convide mais pessoas, assim que o link ficar já renderizado, resolvido, eu já compartilho no nosso grupo, tá bom? Grande abraço. Deixa a palavra pro padre Myon para nos conferir a bênção final, tá? Senhor Jesus, queremos te agradecer por essa noite que o Senhor nos deu. O Senhor
que também nos revelou esse grande mistério do seu amor através de Jesus. agradecer por São João Paulo I que nos fala, nos explicou também esse plano através da teologia do corpo. Queremos pedir que o Senhor derrame sobre nós teu Espírito santificador para iluminar as nossas consciências, para curar o nosso coração, de todas aquelas feridas que o pecado deixou em nós e para nos revelar a nossa verdadeira vocação como filhos chamados essa comunhão eterna contigo e com todos os nossos irmãos. E pedimos que essa tua graça faça com que vivamos desde já na terra em comunhão
contigo e com os irmãos. Pedimos também a intercessão da bem-aventurada Virgem Maria, que ela e São José nos acompanhem, nos protejam, nos auxilie na luta contra o mal, contra o pecado, para que a graça de Jesus penetre e transforme o nosso coração a cada dia. Vamos juntos rezar a oração dos filhos, a oração que Jesus nos ensinou para pedir depois a bção de Deus. Pai nosso que estais nos céus, santificado seja o vosso nome, venha a nós o vosso reino, seja feita a vossa vontade, assim na terra como no céu. O pão nosso de cada
dia nos dai hoje. Perdoai-nos as nossas ofensas, assim como nós perdoamos a quem nos tem ofendido. E não nos deixeis cair em tentação, mas livrai-nos do mal. Amém. O Senhor esteja convosco. Ele está no meio de nós. A bção do Deus todo poderoso, pai, filho, espírito santo. Amém. Amém. Maravilha. Muito obrigado novamente, Marcelo, Vivia, todos. Deus abençoe. Bom descanso.
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