A [Música] Palavra da Verdade. Fernandes Dias Lopes, os irmãos queridos, nós somos chamados a abrir a Palavra de Deus, o evangelho de Jesus Cristo, conforme o relato de Marcos, no Capítulo 10. E faremos a leitura dos versos 13 ao 16: Marcos 10, versículos 13 a 16.
Eu peço que você, ao ler o texto, mantenha a sua Bíblia aberta para acompanhar a exposição. Então, trouxeram algumas crianças para que as tocasse, mas os discípulos os repreendiam. Jesus, porém, vendo isto, indignou-se e disse-lhes: “Deixai vir a mim os pequeninos; não os embaraceis, porque dos tais é o Reino de Deus.
Em verdade vos digo, quem não receber o Reino de Deus como uma criança de maneira nenhuma entrará nele. ” E, tomando-as nos braços, impôs-lhes as mãos e as abençoou. Hoje, irmãos, eu gostaria de pensar com vocês sobre o tema "o cuidado que devemos ter com as crianças".
Deixe-me fazer uma pesquisa aqui: quem é pai e mãe aqui, levanta a mão. Pai e mãe, ok? Quem pretende ser pai e mãe, levanta a mão.
Ok. Agostinho de Hipona, no século V, disse que nós devemos educar os nossos filhos 20 anos antes deles nascerem. Ah, então você já deve começar esse trabalho!
Todos nós, lá atrás, porque a vida que levamos hoje vai refletir e reverberar, com certeza, amanhã, no nosso papel de pai e mãe. Esse texto é um dos mais importantes da Bíblia no que tange ao cuidado com as crianças, e talvez não possamos entender de forma mais lúcida e clara esta passagem sem compreender o contexto. Quando você vai para o contexto, nota-se que Jesus estava caminhando para Jerusalém, com a compreensão clara de que ele subia para ser preso, acusado, condenado e crucificado.
Jesus caminhava como que na sombra da cruz, com todo o espectro de dor assolando a sua alma. Ele, que sendo perfeito, santo e justo, não haveria de carregar em seu corpo no madeiro os nossos pecados. É com esta percepção que ele marcha para a cruz e ainda encontra tempo, agenda e espaço para acolher as crianças, orar por elas e abençoá-las.
A ordem de Marcos é interessante: no capítulo 10, versículo 1 ao 12, Jesus fala de casamento e, agora, nos versos 13 a 16, Jesus fala de crianças. Depois, nos versos 17 a 31, Jesus vai falar sobre propriedades. Essa ordem está correta: o casamento, os filhos, as coisas.
Essa ordem não pode ser invertida. Ou seja, é por essa causa, por saber que Jesus era um profeta de Deus, que os pais, assim como era a cultura judaica, trouxeram os seus filhos para os rabinos orarem por eles e abençoá-los. Esses pais, ou esses adultos, estavam trazendo as crianças com o propósito de Jesus orar por elas e pôr as mãos sobre elas para abençoá-las.
Aqui, três coisas preliminares precisam ser destacadas. Primeiro, os que trazem as crianças a Jesus. Algumas crianças não puderam vir, eram de colo.
Se você notar o texto paralelo de Lucas, quando fala de crianças, a palavra "bravos" descreve desde a vida intra-uterina, o embrião, até a primeira infância. Então, eram crianças que ou estavam no colo ou jamais conseguiram vir. É curioso como esse texto nos mostra que devemos trazer nossos bebês e colocá-los nas mãos de Jesus, para que o Senhor Jesus abençoe as outras crianças, talvez maiores, porque a palavra "pais" já incluía crianças que estavam da primeira infância até o começo da adolescência, que eram chamadas de "tarde".
Então, eram crianças, algumas delas podendo andar, mas foram conduzidas a Cristo. E sabe, amados, nós como pais presentes e futuros pais devemos fortemente ter esse propósito: trazer nossos filhos a Jesus, colocá-los na presença de Jesus, para que Jesus os abençoe e os alcance com a sua graça. Mas o segundo grupo que me chama atenção—preste atenção nisso—são aqueles que impedem as crianças de vir a Cristo.
No verso 13, somos informados de que trouxeram algumas crianças para que as tocasse, mas os discípulos os repreendiam. Por que os discípulos repreendem aquelas pessoas que estão trazendo as crianças para Jesus? Alguns dizem que eles estão compreendendo que Jesus está subindo para a cruz, que o ambiente é pesado demais, que Jesus está sobrecarregado e que isso poderia atrapalhar sua caminhada.
Penso que não seja isso. Quando eles tentam impedir aquelas pessoas de trazer as crianças para Jesus, talvez estivessem lidando com a mesma cultura grega e judaica que não dava tanta atenção às crianças. Eu quero dizer que, na cultura judaica, as crianças só eram matriculadas no ensino da Lei a partir dos 13 anos; portanto, pensavam que as crianças não tinham capacidade de entender ou que não eram suficientemente maduras para crer, que não mereciam o devido cuidado e atenção de Jesus.
Os discípulos, em vez de serem facilitadores, estavam colocando-se como obstáculos, como os fariseus, impedindo que as pessoas se aproximassem de Cristo. É muito triste quando alguém, ainda hoje, se coloca no caminho como obstáculo para que as crianças não cheguem a Jesus e não sejam abençoadas por Ele. Agora, o terceiro grupo, que é um grupo que abençoa as crianças, pois o resto do versículo 16 nos informa que Jesus, tomando-as nos braços.
. . Nos braços e impondo-lhes as mãos, as abençoava.
Vão, as crianças precisam receber atenção, cuidado, e nós precisamos acolher as crianças. Nenhuma igreja pode ser considerada madura, bíblica, se não dá atenção às crianças, e isso se reflete, irmãos, até mesmo nas dependências físicas do templo. Há muitos tempos, Brasil afora, mundo afora, dedica o pior do seu prédio, do seu difícil até, suas salas, dos seus recursos pedagógicos para as crianças.
Muitas igrejas, que na hora da programação infantil, colocam lá qualquer coisa, não têm uma lição preparada, não têm uma mensagem preparada, não têm professores, não têm instrutores preparados para ensinar às crianças que Jesus está aqui, nos mostrando a necessidade da prioridade às crianças. Dito isso, à guisa de introdução, quero que você abra a Bíblia comigo. Vamos examinar esse texto.
Primeiro, essa passagem fala de um encorajamento. Olha, veja se 14, comigo: a Jesus, porém, vendo isto, indignou-se e disse-lhes: deixai vir a mim os pequeninos e não os embaraceis, porque dos tais é o reino de Deus. Jesus está dizendo: abra o caminho, desbloqueie a porta, não impeça que as crianças venham.
Desde que elas venham a mim, eu vejo que elas, meu amigo. E aqui, Jesus está mostrando uma coisa: primeiro, as crianças. Ele valoriza as crianças.
E se vocês notarem, quando Jesus está restaurando Pedro lá em João 21, a primeira pergunta foi: Simão, filho de João, tu me amas? Sim, Senhor, tu sabes que eu te amo. Então, apascenta os meus cordeiros.
A segunda pergunta: tu me amas? Sem, Senhor. Então, pastoreia as minhas ovelhas.
A terceira pergunta: tu me amas? Sem, Senhor. Então, apascenta as minhas ovelhas.
Jesus usa ovelhas e cordeiros, mas ele cita prioritariamente os cordeiros, que eram as ovelhas telhas, o que, obviamente, quer apontar para as crianças. O primeiro cuidado pastoral de Jesus é com as crianças. Eu ia demonstrar esse amor àquelas crianças.
Aliás, preste bem atenção no capítulo 9. Olha aí comigo, por gentileza. Só uma folha que você virar.
Versos 36 e 37. Olha o que Jesus disse: a hora que Jesus disse, trazendo uma criança, e colocou-a no meio deles, e tomando-a nos braços, disse-lhes: qualquer que receber uma criança tal como essa, em meu nome, a mim me recebe; e qualquer que a mim receber, não recebe a mim, mas ao que me enviou. Para Jesus, receber uma criança é como recebê-lo.
Olha o grau de importância que Jesus está dando à criança! Só porque Jesus disse isso, porque os discípulos estavam discutindo entre eles quem era o maior, quem era mais importante, quem tinha mais projeção, quem tinha mais destaque no reino de Deus. E Jesus, então, quebra essa vaidade, essa soberba dos seus discípulos, pegando uma criança.
Quem não se tornar como uma criança, que receber uma criança a mim me recebe; e quem me recebe, recebe aquele que me enviou. Mas mais, no capítulo 9, versículo 42, olha aí: "Ah, e quem fizer tropeçar a um destes pequeninos crentes" — e a referência é às crianças — "melhor lhe fora que se lhe pendurasse ao pescoço uma grande pedra de moinho ou suas a tomar. " Meus irmãos, isso é muito grave: a servir de tropeço para uma criança que crê.
Então, presta atenção: não pense você que uma criança não possa crer. Ai, ai, irmãozinho, tô pasmo de perceber! Responda!
A gente é pai, não passa tão corrido que você não percebe essas coisas? Agora que chegou um neto, eu fico impressionado: a capacidade que a criança tem! Fica uma esponja, você fala, ele aprende.
O que você fala, ele atende; o que você fala, ele fixa, você fala e ele tá fora. E ele pode crer! Quantos de nós aqui não foram convertidos na infância?
Oi, Charles Haddon Spurgeon, que foi o príncipe dos pregadores do século 19, foi convertido a Cristo aos 8 anos de idade. O resultado? Dizer o seguinte: se você se tornar um obstáculo impedindo a criança a crer, é ser obstáculo para a criança a seguir a palavra de Deus.
É melhor você amarrar uma pedra de moinho no pescoço e jogasse no mar. Ah, pois bem! Aqui encontramos o convite de Jesus para que os pais tragam seus filhos: deixai vir a mim os pequeninos, abram, abram as portas!
Tire os obstáculos, deixem que eles venham! Desde que as crianças se aproximem de Jesus. Eu não, você que é membro de uma igreja evangélica aqui dessa cidade de São Paulo, uma olhadinha lá na igreja que as crianças estão recebendo o devido cuidado, a devida atenção, a devida prioridade.
Pobre, isso que queira! Isso não abra mão disso! E agora não atendi vocês.
O que Jesus convida? Deixai vir a mim os pequeninos! Não os embaraceis!
Tem aqui uma ordem positiva, tem chave: não crie obstáculos! Não crie barreiras! Ó, e aqui, irmãos amados, eu fico impressionado porque agora vem, após essa palavra, uma palavra de reprovação.
Em segundo lugar, eu chamo a sua atenção para o versículo 14, porque o coletivo de atores começa a zero: sem Jesus, porém, vendo isso, vendo isso o quê? O Pedro, discípulos, repreendendo quem estava trazendo as crianças para Jesus orar e abençoar, vendo isso, indignou-se. Jesus havia se indignado com os inimigos, mas é a primeira e única vez na Bíblia que Jesus fica indignado com os seus discípulos.
E aí Jesus ficou indignado! E a palavra "indignada" aqui é a mais forte possível no grego: uma integração pesada, completa, radical. Jesus fica indignado com os seus discípulos quando eles tentam impedir que as crianças se aproximem dele, se cheguem a ele para que ele as abrace, para que ele as abençoe, para que ele ponha sobre elas as mãos.
Olá, meus amados irmãos, é. . .
preste bem atenção, que Jesus está aqui indignado: sempre que alguém fecha a porta. Para que uma criança o tema encontro com o Senhor Jesus. Oi, e eu, eu, eu estou com meu coração pesado.
Eu acho que a maioria de vocês também é porque hoje é um dia emblemático no mundo. Oi, hoje é o dia chamado orgulho de todas as segmentações da sexualidade fora daqueles parâmetros estabelecidos da Criação Divina. Bom, é muito importante dizer que nós, evangélicos, não somos homofóbicos em absoluto.
Nós não temos ódio das pessoas, mas não quero que as pessoas sejam espancadas, perseguidas ou mortas. Nós amamos as pessoas, em todas elas. É mais uma coisa é você respeitar, outra coisa é você concordar, e outra coisa é você abraçar essa ideia como legítima e como padrão.
E agora, causa indignação, como causou em Jesus, usarem como estão usando as crianças para fazer propaganda dessa ideologia. É lindo, sim, das nossas crianças, precocemente, a homossexualidade, que nem a sexualidade estabelecida por Deus. É porque menino nasce menino, menina nasce menina; ou nasce masculino, ou nasce feminino.
Induzir uma criança que ainda está em formação de que ela é quem vai fazer essa escolha: "não foi você que quer ser homem, só quer ser mulher, ou você não quer ser nem uma coisa nem outra, ou ambas as coisas ao mesmo tempo, ou mais do que isso ao mesmo tempo. " É uma agressão à infância. Esse respeito às crianças, e nós não poderíamos jamais concordar com isso.
Aliás, vai ser o Estatuto da Criança e do Adolescente. E a pergunta que fica é: onde estão suas autoridades para cobrarem o cuidado com as nossas crianças? E agora, a Prefeitura Municipal de São Paulo aprovou ideologia de gênero nas escolas.
Oi! E a pergunta é: como é que um pai e uma mãe vão ficar tranquilos sabendo que a sua criança está sendo doutrinada na escola? E quando nós devemos entender que a escola está protegendo as crianças?
Porque é claro, chega a hora de falar da sexualidade. Tem hora para tudo, tem momento para tudo, tem idade para tudo, e você pode esclarecer, orientar claramente à luz da verdade, à luz da ciência, à luz da biologia, à luz das escrituras. Nós fazemos isso na infância.
Bom, então aquilo que trouxe indignação a Jesus, porque as crianças estavam sendo barradas, deveria trazer uma santa indignação, inconformismo ao povo cristão que tem uma formação judaico-cristã ao longo de vinte séculos. E agora, não tem vocês porque Jesus reprovou os discípulos severamente. Porque Jesus condenou com eles, primeiramente, o que a conduta deles foi errada com aqueles que traziam as crianças; e aquelas pessoas que traziam as crianças para Jesus entendiam que Jesus era um profeta de Deus, que era o filho de Deus, que tinha poder para abençoar seus filhos e os discípulos barrando.
Segundo, porque a conduta deles foi errada com as próprias crianças. Porque nós temos, conforme lemos aqui no capítulo 9, versículo 42, as crianças podem crer. "Pequeninos crentes.
" Os "pequeninos crentes". É isso, quem fizer tropeçar um destes pequeninos crentes. .
. Bom, então os discípulos estavam pensando que as crianças estavam aquém da fé. E porque a conduta deles foi errada, o próprio Jesus porque eles varreram as crianças para que as crianças não chegassem a Jesus, estavam distantes.
Os outros, a sua sofisticada, que Jesus é uma pessoa inacessível, que Jesus é um líder que fica em um pedestal longe da realidade das pessoas, que Jesus é um pastor que não tem cheiro de ovelha. E Jesus, ao contrário, não. Jesus deu atenção ao ser humano.
Jesus atendeu a todos indistintamente. Ele foi amigo dos pecadores. Ele conversou com os publicanos.
Ele restaurou as prostitutas. Ele, ele, ele deu atenção para o ladrão. E esse é o ponto, irmãos, que nós precisamos deixar absolutamente claro: a igreja de Deus, a igreja evangélica, ela ama as pessoas incondicionalmente.
Ama, ama, mas não concorda com o pecado. Nós amamos o pecador, mas não concordamos com o pecado. Jesus não nos salva no pecado; Jesus nos salva do pecado.
E a igreja está aberta a todos, mas a igreja não está aberta a tudo. E é só ler em Apocalipse, capítulo 21, versículo 27. A Nova Jerusalém está aberta a todos.
Tem porta para o sul, tem porta para o norte, tem porta para o leste, até porta para o oeste, para qualquer pessoa de onde vier, como vier, a porta está aberta, mas nenhuma coisa contaminada entrará lá. A igreja está aberta aos pecadores, mas a igreja não faz acolhimento do pecado. E o que a igreja é?
É o povo que foi chamado do mundo para ser santo e repreensível. E agora, não tem vocês ainda? O que a postura dos discípulos estava contrário à prática de Cristo.
Que você colheu que isso recebeu, e não era que os fariseus que se julgavam santos, justos, olhavam todo mundo de tamanco alto. Não! Jesus acolheu as pessoas.
Ele comia com os pecadores. Ele entrou na casa de Zaqueu. Todo mundo na cidade murmurou.
Ele entrou na casa de Zaqueu, uma pessoa de lá. Jesus ama. Bom, e quando Ele ama, Ele cura, liberta, perdoa, restaura, salva.
E agora vejo vocês porque os discípulos impediram que as pessoas trouxessem as crianças a Jesus. Talvez, como disse, por uma refinada preocupação com Jesus, como se Jesus precisasse ser blindado. Você conhece que tipo de gente que tem tanta gente ambiental?
Aqui parece que é inacessível, e eu de vez em quando passo alguns apertos nas igrejas por onde eu vou. Pegam a pessoa e querem me arrancar assim, depressa, correndo, como se ninguém pudesse chegar, como se não pudesse abraçar, como se não pudesse conversar. Bobagem!
E no Reino de Deus, a pergunta é invertida. Quem quiser ser o maior, que conheça o menor de todos. E no dia em que você não puder ter um abraço de uma criança, não vale!
Numa pessoa que está doente, então você não entendeu. O que é que a minissérie "Você não entendeu o que é Pastoral"? Que você não entendeu o que é crente?
A Jesus acolhia. Ah, entendi. Para mim, Balu não é acessível a todos.
O lote, mais talvez os discípulos não tivessem compreendido naquele momento o valor das crianças para o reino de Deus. Irmãos, a Bíblia diz que os nossos filhos são herança de Deus. A Bíblia diz que filhos de pais crentes são santos, fazem parte da aliança, fazem parte da família de Deus, fazem parte do povo de Deus.
Nas grandes assembleias do Antigo Testamento, você nota que as crianças também eram convocadas; elas estavam presentes. Até crianças com algum defeito estavam presentes. Elas fazem parte da família de Deus.
O que Jesus não quer aqui é que ninguém, às vezes, crua de estarem perto dEle, estejam com Ele. Mas talvez ainda, e é nossa, uma pergunta poderia ser feita nesta noite: como é que alguém hoje poderia impedir que as crianças e as crianças cheguem a Ele? Primeiro, eu acho que quando deixam de ensinar as crianças a palavra de Deus.
Olá, meus irmãos queridos! Vocês que têm filhos pequenos, vocês que têm netos pequenos, prestem bem atenção no que eu vou lhe dizer. A geração hoje está criando seus heróis através de brinquedos e através de peças de roupa.
O meu pai são os heróis. Hoje, a mídia proclama: “Esse é o Homem-Aranha”, “o Batman”, “é o Super-Homem” ou, de repente, são os jogadores de futebol, os artistas, os cantores. E nem sempre esses chamados modelos deveriam ser os heróis dos nossos filhos.
Nós precisamos parar para contar para eles sobre os heróis bíblicos: a história de Abraão, a história de Moisés, a história de Elias, a história de Jesus, a história dos Apóstolos. E podem ter certeza, se você ensinar, eles vão absorver. O rol que nós ensinamos agora, irmãos, ou nós perderemos essa geração.
Deixa eu lhe dizer algo soleníssimo nesta noite. Eu estava em um grupo de pastores de grandes igrejas da cidade de Belo Horizonte há uns vinte e poucos dias, e um deles disse algo que me marcou muito. Até recentemente, as igrejas estavam muito preocupadas com os adolescentes e suas decisões.
O problema agora não é mais a adolescência, não, irmãos! A preocupação hoje, a jogada hoje, o ataque frontal é dos 4 aos 9 anos. E você fica pasmo ao ouvir perguntas de meninas de 8 anos.
Porque, se nós não pararmos para entender isso, se nós não valorizarmos, o mundo está investindo pesado para doutrinar os nossos filhos, para mudar a cabecinha deles, para confundir a cabecinha deles e para doutriná-los para aquilo que está contrário à palavra de Deus. Uma igreja investe, sua família investe, os pais investem, os avós investem, ou nós formaremos um grande batalhão de defesa das nossas crianças. Com esse jogo, será perdido nas futuras gerações.
Em nome de Jesus, não podemos ficar calados, nem nos acovardar, nem nos omitir. E olha bem o que Jesus disse: "Deixai vir a mim os pequeninos e não os embaraceis, porque dos tais é o Reino de Deus". E esta é uma revelação extraordinária!
Bom, Jesus, o que está querendo dizer com isso? Que as crianças são inocentes? Ser uma bobagem, uma bobagem!
Gente instruída na Bíblia não fala isso. As criancinhas são inocentes. Nós temos os inocentes, e a Bíblia diz que em pecado me concebeu minha mãe, e a Bíblia diz que, desde a sua concepção, a maldade já está dentro.
Se você pega uma criança que acabou de nascer, e a leva para um espécie de estufa, ela não tem nenhuma influência externa negativa. O mal está no coraçãozinho dela. Você não sei se não a criança mentir, temos em cima criança, orgulho, vaidade, soberba.
Aqui, ó, o mal não está fora, está dentro. Então, Jesus não está dizendo aqui que a criança, que o reino de Deus pertence a ela, que ela é inocente. Não!
O ponto que Jesus quer destacar é que as crianças vêm a Cristo com total confiança e com simplicidade, aquela fé simples. O que nós precisamos aprender com as crianças? Porque Jesus Cristo disse que se você não fizer como uma criança, você nunca pode entrar no Reino de Deus.
É aquela confiança simples, é aquela entrega plena, é aquele descanso como a criança. Tenha certeza de que seu pai e sua mãe vão prover suas necessidades. Você também confia dessa mesma maneira que Deus cuida de você, que Ele ama você, que Ele cuida de você e você confia na palavra e nas promessas dEle.
Já fez um teste assim? É de pegar seu filho pequeno? Você já fez isso?
Possivelmente, já fez. Vocês tiveram filhos pequenos? Pula, filho, eu não pergunto nem se é perigoso, se tem perigo.
Não! É pula! Por quê?
O que houve? Você vai segurar, que você não vai falhar, que você não vai deixá-lo cair. E essa confiança pura e plena é que você e eu precisamos aprender com as crianças.
Não só as crianças podem crer, mas as crianças são modelos daqueles que querem a paz. Amados, eu gostaria de concluir com os versículos 15 e 16: "Em verdade vos digo", disse Jesus, "quem não receber o reino de Deus como a criança, de maneira nenhuma entrará nele". E, aí vem então essa verdade tão bendita da atitude de Jesus, então tomando-as nos braços, e eu fico imaginando que deve ter feito uma fila a Jesus abraçando-as.
O que diz a Bíblia? Que Jesus impõe as mãos, e o que diz a Bíblia? Que Jesus abençoava e abraçava.
Outra, e põe as mãos e abençoava. Aí vinha outra, passava, outra, unia as mãos, abençoava. E vinha outro, Jesus, abraçava e põe as mãos e abençoava.
E Jesus, com a Tua, fazendo isso hoje, e Ele recebe as crianças; e Ele tem braços abertos para as crianças. Ele tem coração franqueado para as crianças. A igreja d'Ele tem que ter portas abertas para as crianças.
E, se Ele põe as mãos sobre as crianças, e Ele abençoa as crianças. E, se Ele levanta as crianças assim, se você não se fizer como a criança, você não pode entrar no reino de Deus. E ai de você, ai de você, se você for obstáculo daquele Pequenino que crê em Mim.
Bom, então fica essa alerta para a igreja, fica essa alerta para os pais, fica essa alerta para os avós, fica essa alerta para a sociedade. Vamos cuidar das nossas crianças e vamos vê-las lá pelas costas, vamos levar as nossas crianças e deixá-las aos pés do Salvador, porque Ele tem bênção, Ele tem vida, Ele tem estrutura, Ele tem paz e alegria. Ele tem futuro brilhante para as nossas crianças e Ele morreu pelas nossas crianças para dar a elas a vida eterna.
Oh, Deus amado, muito obrigado pela Tua palavra. É muito obrigado, Deus, porque Tu nos deste a bênção de ter filhos e a bênção de levá-los aos pés do Salvador. E bendito é o Teu nome, Pai, porque a Tua igreja ama as crianças, vela pelas crianças, cuida das crianças.
E nós pedimos nesta noite, Senhor, em tempos tão difíceis, tão dolorosos, tão dramáticos, que os pais, que os avós, tenham agora este empenho, este compromisso, fazendo contigo esta aliança de lutarem pela família, de lutarem pelas nossas crianças, para que essas crianças cresçam como Jesus cresceu em sabedoria, estatura e graça diante dos homens. Ajuda-nos, Senhor, como faz a ensinar os nossos filhos nos Teus retos caminhos, para que eles possam conhecer as sagradas letras desde a sua infância, sagradas letras que os tornaram sábios para a salvação. Ajuda-nos a ensinar os nossos filhos no caminho em que eles devem andar, para que, quando forem velhos, jamais se desviem dele.
Assim, a nossa súplica, assim a nossa oração, em nome de Jesus. Amém. E amém.
E aí! E aí! [Música] A palavra da verdade, grandes dias da pista.