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[Música] [Música] [Música] e oh [Música] [Aplausos] [Música] h [Música] [Aplausos] [Música] [Aplausos] [Música] k [Música] C k [Música] Olá professor boa noite sejam bem-vindos a nosso encontro de compartilhar experiência inclusão escolar compartilhando experiência é um prazer estarmos aqui nesse momento nessa noite onde nós vamos dialogar bastante né sejam bem-vindos nesse nosso encontro eu sou a professora réia sou a coordenadora do curso de de curso de inclusão práticas pedagógicas na Educação Especial inclusiva né sou a coordenadora desse curso né estou junto aqui nós vamos estar nessa noite compartilhando também com o curso de Gestão eu quero
me descrever sou uma mulher negra tô usando óculos de cabelos pretos no ombro tô usando brincos né Estou com uma blusa com listas e muito feliz em estar aqui com vocês né nessa noite que quem vai compartilhar com a gente a nossa intérprete né a Madalena Madalena Lessa é uma mulher branca de cabelos preo presos blusa preta fundo azul de olhos castanhos né então ela vai est nesse momento junto para abrilhantar esse nosso encontro né Eh e convido agora a professora Geni que é a nossa coordenadora do curso de Gestão que nós estamos trabalhando de
forma colaborativa e coletiva nessa nesse encontro para se apresentar Olá professora robéria muito grata muito feliz por esse momento aqui em que os dois cursos colaborativamente dividem essa experiência formativa essa Live E quero também apresentar o Além da Madalena nosso segundo intérprete é o Márcio um homem branco de cabelos castanho curtos e vai entrar e dividir esse momento fazendo nossa interpretação com a Madalena eh vou também me autodescrever eh eu sou uma mulher de 50 anos um pouquinho mais de 50 anos de cabelos longos volumosos tem fios aloir ados Eu uso óculos de leitura tô
usando um batom vermelho tô usando uma blusa leve de seda estampada e tem um colar dourado no pescoço que acaba se sobressaindo aqui na imagem estou com uma parede de fundo na no ambiente doméstico e um quadro floral e o meu sinal na comunidade surda é um g que desce ao longo do meu cabelo Eh quero falar da publicidade de tá aqui E hoje nós vamos nessa Live ter a presença de dois professores pesquisadores da área muito reconhecidos muito importante na temática da educação inclusiva e das práticas pedagógicas não é isso professora robéria quero também
aqui em nome da professora robé e da Faculdade de Educação agradecer a e dar os créditos né do Ministério da Educação da secadi na na pessoa da professora Zara Figueiredo e os agradecimentos também pelos cursos do renafor e da iniciativa da Diretoria de políticas de Educação Especial na Perspectiva da educação inclusiva a sigla é a de PEP e na pessoa do seu diretor o professor Alexandre Mapurunga então também agradecer a prex da UFC quem certifica esses nossos cursos em parceria com o Ministério da Educação então agora professora robéria nós vamos chamar também aqui em tela
a professora Rita Vieira de figueir que eu vou apresentar ler seu seu ler brevemente seu currículo e seguidamente a fala da professora Rita o professor lanut também dará seguimento a essa fala que eles organizaram especialmente para as duas turmas do Mod dos do curso dos dois cursos do renaf para essa iniciativa mas também para todos que nos assistem todos e todas que nos assistem então vou passar aqui de imediato o currículo da professora Rita professora Rita antes da sua fala também vai Se auto apresentar se autodescrever e a professora Rita Eu leio o currículo da
professora Rita e a professora robéria faz a apresentação do professor lanut pode ser assim professora robéria então vou fazer isso agora de pronto com mu ação com muita alegria apresento a professora Rita Vieira de Figueiredo professora titular da Universidade Federal do Ceará recentemente aposentada ela é graduada em pedagogia pela Universidade Federal do Rio Grande do Norte a UFRN eh teve sua formação em pós-doutorado em psicopedagogia eh em de doutorado em psicopedagogia pela Universidade do quebeque em laval no Canadá em 1995 e teve sua formação de pós-doutorado na área da linguagem escrita e da deficiência intelectual
na universidade de Barcelona em 2005 a professora Rita desenvolve atividades de de pesquisa de extensão atividades também ainda de ensino na pós-graduação nas especializa contribui intelectualmente com as áreas da deficiência intelectual em particular da linguagem escrita da inclusão escolar da área da Educação Especial na Perspectiva da inclusão e orientou teses e dissertações inúmeras Inclusive a minha tenho o orgulho de ser ex orientando minha eterna mestra ela é pesquisadora foi até bem recente ente pesquisadora de produtividade em pesquisa pelo CNPQ consultora da Caps e produtora de livros e artigos em âmbito nacional e internacional eh a
professora ainda contribui bastante com a formação de professores tá também envolvida em ações do MEC principalmente eh para a textualização de orientações no atendimento educacional especializado mas também já foi coordenadora do curso de atendimento educacional especializado pelo MEC com a parceria com a Universidade Federal do Ceará tem várias comendas homenagens foi também homenageada pela Universidade Federal de Ceará com o prêmio mentores da docência Então a professora Rita mesmo com todo esse currículo toda essa Sapiência também tem um trabalho muito diretamente ligado às redes de de ensino de Fortaleza e também aqui nosso do Estado do
Ceará além de atuar nacionalmente e internacionalmente professora Rita é uma satisfação ter a senhora aqui conosco nesse momento a professora robéria pode também ler agora o currículo do professor lut é e é justamente né hoje nós vamos ter esse diálogo com da professora Rita que é um prazer recebê-la e o professor lanut né que é um trabalho coletivo um trabalho que eles estão se desenvolvendo né Eh muito obrigada pela presença Professor lanut Professor José Eduardo de Oliveira Evangelista lanut né é professor do Departamento de Educação da faculdade de ciência e tecnologia da Unesp né Ele
é também é professor do quadro permanente do programa de pós-graduação em educação participa de grupo de pesquisa formação de professores e prática de ensino na Educação Básica e superior do laboratório de estudos e pesquisa de ensino e diferença de da Universidade Estadual de Campinas né na Unicamp onde ele concluiu seu doutorado mestre em educação pela Unesp graduada em pedagogia é professor parecerista da revista brasileira de educação da revista brasileira de Educação Especial e desenvolve né suas atuações no ensino na pesquisa na extensão e É uma honra um prazer nós termos essa noite esse diálogo com
essas essas esses dois intelectuais da educação pesquisadores da área que vão abrilhantar os nossos essa essa noite essa Live maravilhosa dos dois cursos seja bem-vindo Professor um prazer imenso estarmos aqui obrigado prazer é todo meu prazer professora n Rita professora Rita Boa noite para vocês boa noite para todos que estão conosco vocês estão me ouvindo tá ouvindo sim Rita Estamos te ouvindo sim então é porque parece que fugiu um pouco e eu fico muito feliz estar voltando à minha casa né que é UFC durante muito e muitos anos eh sempre estive presente nessa Universidade desde
a graduação a pós-graduação extensão enfim como a Jen já falou e eu fico muito contente de poder estar eh hoje participando desse encontro entre professores porque todos nós somos professores e penso que esse é um momento muito importante para que a gente possa fazer esse diálogo mas antes de iniciar a nossa conversa que eu espero que seja mais uma roda de conversa embora virtual eu quero me autodescrever sou uma mulher de morena uma Moreno de pele clara cabelos pretos estou com os cabelos presos eh uso óculos e tenho tô usando brincos e um colar também
eh Dourado tô com uma blusa vermelha e uma jaqueta bege Ah estou num ambiente eh doméstico né em casa e tenho a atrás de mim dá para ver uma parede colorida numa cor de acho que é um laranja escuro com dois pequenos quadros na parede que não dá nem pra gente descrever bem a imagem São imagens indígenas Então acho que é isso e eu vou vou deixar o lanut se inscrever também paraa gente poder começar o nosso diálogo tá bem Rita muito obrigado agradeço então mais uma vez o convite de vocês a oportunidade de dividir
essa tarefa com a Rita né de de ouvir de ouvi-la de também ter acesso aí as dúvidas aos comentários das pessoas que estão nos assistindo pelo pelo YouTube tô aqui olhando nesse momento são 362 pessoas que estão aqui conosco compartilhando dessa nossa discussão é uma grande alegria né robé obrigado pela apresentação Geni pela condução desse trabalho e Madalena pela sinalização em Libras da nossa fala tornando o nosso encontro acessível Eu sou um homem de 35 anos pele branca cabelo preto tenho barba e olho escuro também tenho uso um óculos de correção de formato arredondado na
cor marrom tô usando uma camiseta branca Ô em frente é uma parede branca com quadros uma estante com livros plantas e outros objetos de decoração e a minha direita aparece uma pequena parte de uma cortina cinza é o escritório aqui onde eu trabalho é isso então a gente tá aqui estamos atenção para ouvirmos essa essa fala né que vocês nos apresentam ho nos brindam hoje professora Rita conforme a gente planejou você pode começar tome a fala e o professor edvander vai colocar seus slides em tela a gente volta mais adiante para dialogar aqui com as
perguntas com as contribuições do público certo então a gente combinou o Eduardo E eu que nós faríamos mais uma roda de conversa então não vai ser um momento assim que eu falo depois o Eduardo fala mas a gente vai interagindo e após a nossa exposição a gente espera realmente que vocês também que estão nos ouvindo possa também entrar nessa roda de conversa né tanto que a gente tá chamando o nosso bate-papo aqui de eh compartilhando experiências né a gente gente gostaria muito de poder trocar experiências com vocês eh você já pode exibir os slides porque
eu e a gente resolveu fazer alguns slides para que a gente possa eh sustentar um pouco mais as pessoas que estão nos ouvindo poder acompanhar também o nosso diálogo embora que a gente vai falar algumas coisas que não vão estar aqui nesses slides pode passar por gentileza quando a gente vai falar de inclusão escolar lá a gente pensa em Por que a gente precisa incluir Por que a gente ainda está falando de inclusão Né desde muitos anos né que a gente quando eu digo a gente eu tô falando de nós educadores eu tô falando da
sociedade eu tô falando desse discurso de buscar incluir trazer para a sociedade trazer para os ambientes sociais aqueles que foram excluídos né que na verdade ninguém deveria ser excluído Todos nós temos um potencial para participar para estar junto para colaborar para contribuir com o outro então Eh quando a gente fala Mais especificamente da inclusão escolar a gente tá falando na necessidade de reconhecer o aluno como sujeito sujeito que participa sujeito que está naquele ambiente para para colaborar para contribuir para estar junto né fazer com eh nós não podemos pensar em uma pessoa idealizada aquele conceito
de criança ideal aquele conceito do aluno ideal aquela perspectiva que alguns professores tinham eu espero que já não tenha mais daquele mito da homogeneidade Ah eu quero uma sala que todos os alunos sejam parecidos sejam idênticos por quê porque é mais fácil ensinar aqueles que são iguais isso é um mito porque na verdade não existe uma turma homogênea pelo simples fato de sermos eh pessoas né a gente já é diferenciado cada pessoa é única não existe duas pessoas iguais né então quando a gente fala de inclusão a gente tá falando de uma escola que não
prevê uma metodologia específica para um determinado público eu não vou dizer que tem um jeito específico de ensinar uma pessoa porque ela tem apresenta uma situação de deficiência deficiência intelectual ou ou ou uma ou uma deficiência física Seja lá o que for nós não podemos preconizar que a pessoa é diferente porque apresenta uma deficiência nós todos somos diferentes né então nessa perspectiva é que a gente rejeita essa ideia de exclusão a exclusão social a exclusão eh escolar e a gente sabe também isso já é provado comprovado já é verdade Universal que quem exclui não é
a deficiência se a pessoa não é diferente porque tem uma deficiência quem exclui são os contextos sociais o que o que faz excluir é a falta de acessibilidade não é a diferença porque todos somos diferentes não é a deficiência porque o que gera a barreira na possibilidade de estar com o outro de participar de se apropriar de um currículo escolar não é a deficiência é a falta de acessibilidade então nessa perspectiva pode passar por gentileza eu vou trazer aqui uma uma discussão que eu acho muito interessante que o professor pulan tem trazido desde que ele
estava como professor visitante aí na Universidade Federal do Ceará ele tem discutido com os alunos da ps e com o nosso grupo de pesquisa que Geni inclusive integrava o nosso grupo também que o professor pulan falava muito de uma pedagogia que ele chama de pedagogia da negação essa Pedagogia da negação ela se apresenta quando ela nega a possibilidade de uma pessoa aprender pode passar por gentileza não significa que a pessoa não seja capaz de aprender porque todo mundo aprende todas as pessoas têm potencial para aprender mas a pedagogia da negação é aquela pedagogia em que
o professor não reconhece a capacidade desse aluno de aprender e porque ela não reconhece ela negligencia ela parte do princípio que se essa pessoa não não é capaz de aprender por que que eu vou ensinar por que que eu vou ensinar quem não pode aprender então é uma atitude negativa em relação às capacidades do Estudante em relação ao potencial do Estudante E essa atitude necessariamente já Condena esse aluno ao fracasso né eu tenho quase certeza se eu não tiver enganada que foi numa pesquisa que eu acho que era até a Geni Porque eu tive tantos
orientando que agora eu confundo mas eu acho que era se eu não tiver enganado era Jeni que fez uma um estudo numa sala de aula e que a professora disse que a criança eh com que apresentava uma deficiência tava naquela sala era tipo um jarro ele estava ali mas ela não solicitava dessa criança não fazia proposições porque ela achava que ele não podia aprender se esse menino não vai aprender por que que eu vou solicitar dele então professor é como se ele fosse um jarro na minha sala ou seja se ela não acredita que a
criança pode aprender ela já parte do princípio que ela não vai crescer ela não vai se desenvolver logo ela Nega essa possibilidade pode passar por gentileza Então se ela não reconhece essa pessoa como um sujeito de crescimento e de afirmação nesse espaço Ela já tá de an mão negando essa possibilidade da pessoa se desenvolver da pessoa crescer da pessoa interagir com o outro né então ela nega ela não reconhece os recursos internos que cada pessoa tem em uma situação de aprendizagem porque o ato de ensinar é um ato coletivo eu posso organizar uma situação de
ensino para uma turma de 20 30 ou uma turma grande mas o ato de aprender é um ato individual né E quando o professor nega O estudante que é agonista do seu próprio da sua própria aprendizagem ele está deixando de Reconhecer essa perspectiva Então isso é uma o que a gente chama de uma pedagogia de negação né Eh e também um outro aspecto que o pode passar por gentileza que o professor pulan chama muita atenção é essa pré-concepção de que a inteligência é um ato fixo né a inteligência é ela é fixa e hereditária e
não vê como uma característica que é progressiva que as pessoas se desenvolvem que as pessoas vão se transformando ao longo da sua interação com o meio social e com o meio físico né Eh então essa essa essa Pedagogia da negação ela aparece também como uma forma de Super proteção muitas vezes o Professor acha mais fácil fazer pelo aluno fazer no lugar do aluno do que dar paress aluna a possibilidade de realizar a sua tarefa e a gente vê muito isso esse comportamento de super proteção não só no meio escolar mas a gente vê também no
meio familiar né quando uma mãe um pai não acredita no potencial do seu filho ele faz pelo filho eu achei tamb eu sempre conto histórias porque vou me lembrando das coisas que acontecem lá no nosso grupo de pesquisa aí na UFC no laboratório a gente estava analisando uns vídeos né de alguns de algumas algumas pessoas que participavam da nossa pesquisa pessoas com síndrome de Down e um rapaz era até um bolsista da época bibic e aí ele disse professora eu tô perplexo Porque como é que essas pessoas estão aqui na pesquisa usando computador estão tinha
um menino que vinha sozinho pra faculdade participar do nosso grupo pegava ônibus tinha um um um nível de independência muito bom e aí ele disse eu tenho uma irmã com síndrome de Down e a gente faz tudo para ela escolhe a roupa que ela vai vestir a minha irmã mais velha quem organiza o banho a gente bota serve a comida no prato faz tudo ela não faz nada e portanto é uma menina que tem já uns 16 anos e aí eu perguntei para ele mas vocês solicitam dela vocês dão para ela a oportunidade de escolher
sua roupa de tomar seu banho de servir sua comida no prato de lavar uma louça guardar a louça no armário não a gente não dá essa não solicita nada porque ela é deficiente Ou seja a super proteção é uma for forma de inferiorizar a pessoa porque quando você super protege você está dizendo para aquela pessoa que ela não tem condições de fazer que ela não pode ou que ela não sabe enfim muitas famílias super protege e essa super proteção gera uma desvalorização no sujeito pode passar o slide por gentileza eu me lembro também de uma
turma que eu dava aula na época que eu atuava como professora eh e numa turma de acho que tinha eram crianças na faixa de 11 12 anos e eu tinha um aluno com deficiência na minha turma e numa situação que ele foi calçar o tênis na sala de aula a mãe chegou na hora e disse mas professora tem que amarrar o tênis do fulaninho eu digo mas por quê porque ele não sabe eu disse não ele sabe e ele pode aprender não mas eu sempre calço os tênis dele e sou eu que dou o laço
digo não mas não pode porque ela ou seja ela partir do princípio que o filho não tinha condições e Portanto ele não tinha n é um problema motor né então quando você nega a possibilidade da pessoa fazer você está dizendo para ela que ela não é capaz e aí isso gera uma desvalorização social tem um pesquisador que é muito interessante werberg que ele diz sempre que a desvalorização social é um fenômeno provocado pelo outro é o olhar do outro né é a percepção que o outro tem sobre a pessoa que faz com que ela se
sinta desvalorizada no meio social é o julgamento que se faz sobre o indivíduo que gera essa desvalorização social porque uma representação negativa que a gente cria do outro né então a gente tem que ter muito cuidado e principalmente nós como professores que a gente tem um papel muito importante na representação social que a gente faz dos nossos alunos e que eles fazem entre eles né como é que o professor vê aquele sujeito aquela pessoa como numa situação que eu percebo aquele como um sujeito que pode que consegue que aprende então o meu olhar interfere muito
no olhar do outro e no próprio olhar Então essa valorização social ela é fruto de uma interação né que a gente tem com o outro né quando eu digo para o meu aluno que ele é capaz não é com palavra é com atitude e a aí a o professor pulan traz um contraponto a essa questão que ele trata da pedagogia da contribuição que é um elemento essencial para nós que trabalhamos com essa questão da inclusão por se eu acredito na possibilidade pode passar o slide por gentileza se eu acredito na possibilidade do meu aluno aprender
se eu dou para ele esse papel de sujeito e que contribui de alguma forma na minha sala de aula com o saber fazer com saber ser a forma de se comportar é extremamente importante para o olhar que a gente desenvolve sobre aquele sujeito aí eu lembro também de uma orientando minha do mestrado posso dizer o nome dela Cláudia Valéria que eu achei muito interessante a pesquisa dela que ela trabalhava com o estudo dela foi Qual é o olhar que o outro tem sobre o colega com deficiência e ela trabalhou numa escola toda não foi só
numa sala de aula e um aspecto muito interessante é que tinha um menino com paralisia cerebral numa sala de aula e ele gostava muito de ler então ele sempre levava ele era usuário de cadeira de roda ele sempre levava muitos livros e aí no momento que ele ele podia ele tava tentando olhar os livros dele manusear E aí começou um movimento na sala de aula de emprestar livros então um emprestava pro outro o outro emprestava E aí começou todo mundo se interessar e Ah o que que você leu hoje O que que você trouxe então
assim a perspectiva em relação àquele estudante que antes era vista apenas como estudante que apresentava uma deficiência que estava numa situação diferen iada na sala de aula esse preconceito esse olhar sumiu por quê Porque esse menino passou a ter uma contribuição importante na sala de aula Ele trouxe um novo olhar sobre a leitura Ele trouxe um novo olhar sobre o empréstimo do livro né e várias outras situações que foram acontecendo Nesse contexto de Como olhar o outro é bem interessante nessa pesquisa da Cláudia Valéria porque ela trazia ela levava paraa sala de aula uma máquina
fotográfica e dava para os meninos e dizia fotografe o seu colega fotografe a turma e eu me lembro de uma cena que foi interessante que ela deu para uma uma criança fotografar a turma e tinha um menino com tea que saiu então ele juntou a turma num cantinho para bater a foto e o menino conté saiu para um canto da sala ficou separado da turma e a criança que foi bater a foto foi lá e puxou o menino e disse Você também faz parte da turma E aí foi bater a foto eh só bateu a
foto da turma quando aquele entrou na turma quando aquele menino também se integrou ao grupo ou seja esse olhar é um olhar extremamente includente porque ele não queria bater foto da turma se o coleguinha não estivesse presente então quando a gente aprende a ver o outro como alguém que interage que participa que contribui a gente vai diminuindo eliminando aquele preconceito de que pessoas que estão em situação de deficiência não podem contribuir Na verdade o que impede essa contribuição é a falta de acessibilidade quando a gente cria essa acessibilidade a contribuição aparece então por isso que
eh o professor pulan ele coloca a contribuição como um princípio fundamental para que você possa estar desenvolvendo na sala de aula essas atitudes de valorização e de eh contribuição na vida da classe ela essa contribuição também é extremamente importante na questão da aprendizagem cooperativa porque ela faz com que que as pessoas nesse processo eh desenvolvam não só possibilidades de aprendizagem de conteúdos acadêmicos pode passar por gentileza como também a a contribuição eh colabora muito né e tem um papel importante na questão do desenvolvimento pessoal aí aqui eu tô sempre trazendo os exemplos porque eu acho
importante a gente ver como acontece na nossa prática no nosso cotidiano a Camila Barreto que foi minha orientando do doutorado ela desenvolveu uma pesquisa em escolas de Fortaleza ela trabalhou com quatro salas de aulas cada sala de aula tinha no mínimo um menino ou dois com eh em situação de deficiência intelectual e ela fez um um estudo trabalhando com aprendizagem cooperativa onde eles trabalhavam com grupos e cada pessoa naquele grupo tinha uma função né aquele era o organizador do grupo e tinha aquele que era o relator tinha aquele enfim cada um desses quatro elementos tinha
uma função naquele grupo e inicialmente a criança com deficiência intelectual que integrava um dos grupos porque ela trabalhou com eu acho que tinha quatro ou cinco eh estudantes com deficiência intelectual mas cada um numa sala diferente e aí ela ela investigou as diferentes salas de aula e é interessante Porque inicialmente na nas equipes a tendência era deixar o menino de lado eles começavam a fazer o trabalho começavam a desenvolver a escrita que geralmente era uma atividade de escrita coletiva e o menino com deficiência era deixado de lado e aí a Camila começou a fazer intervenção
no sentido de dizer mas escuta o fulaninho tá aqui no grupo O que que ele tem a dizer como é que ele pode colaborar então aquele menino que era visto como alguém que não trazia nenhuma contribuição paraa sala de aula passou a ser integrado nos trabalhos de equipe passou a ser consultado e aquela visão negativa que se tinha do do do colega foi sendo transformada à medida que os colegas passaram a interagir com ele e o próprio aluno que antes Se senti incapaz de contribuir com a turma começou a perceber que ele tinha ideias interessantes
para colocar que numa construção de texto embora ele não soubesse escrever mas ele sabia pensar ele sabia colocar suas ideias ele tinha eh aspectos que ele lembrava Ah se a gente escrevesse isso e se depois dessa parte a gente dissesse tal coisa então Ele começou a ser alguém que contribuí naquela equipe né Então essa contribuição não só foi favorável para os outros mas para ele próprio né porque ele passou a se perceber como alguém que traz um elemento essencial para aquela equipe Então são experiências que enriquecem a a vida pessoal da pessoa né da PR
do próprio sujeito pode passar por gentileza então nessa perspectiva a gente pode deduzir né pode concluir que a pedagogia da contribuição Ela traz eh saberes Ela traz aspectos relevantes para a pessoa para as pessoas né individualmente E para o meio social cada membro de uma comunidade de estudantes Independente de suas caracterí podem contribuir para um saber coletivo né Eh e para os professores é extremamente importante porque eles começam a perceber a sua interação na sala as interações dos seus alunos de uma maneira bem diferente né enquanto que eles tinam uma poderiam ter uma visão mais
dos seus estudantes como pessoas passivas eles passam a perceber os seus estudantes como alguém que podem realmente realizar trabalhos diferenciados não diferenciados no sentido de ter um trabalho diferente para o aluno mas com atividades diversificadas né a gente viu muito isso na pesquisa que nós trabalhamos em uma escola em Fortaleza gen integrou essa PES da qual ela escreveu A partir dessa pesquisa fez a tese doutorado dela e a gente viu que as professoras à medida que foram desenvolvendo atividades diversificadas o mesmo conteúdo sendo trabalhado de diferentes formas dentro da sala de aula as crianças os
estudantes com ou sem deficiência interagiam contribuiam e tinha várias formas de atuarem né nesse espaço coletivo de aprendizagem né Trabalhando em diferentes projetos com diferentes atividades mas todo mundo sendo capaz de apresentar uma contribuição Então essa pedagogia implica em um lugar que um lugar importante seja atribuído na cooperação no processo da construção do conhecimento dentro da sala de aula é importante essa perspectiva de que a gente pode sim contribuir com o outro né a gente pode fazer junto a gente pode participar pode passar por gentileza aí eu trouxe aqui uma um gráfico que é foi
do Jean Roberto que que elaborou pode passar por gentileza onde fala-se da valorização pela contribuição eh é um gráfico que mostra que a contribuição Ela traz uma valorização para o papel social eu sou importante à medida que eu posso contribuir com essa equipe com esse grupo com essa eh eh eh esse momento né de de de Qualquer que seja a minha forma de contribuir eu estou lá nem que seja para ouvir né Às vezes a gente não precisa tanto de um amigo que nos escute é uma forma de contribuição então Eh essa valorização do Papel
social é um elemento fundamental paraa inclusão social e a gente pode fazer uma inferência aqui que ela também se constitui uma um aspecto um elemento fundamental paraa inclusão escolar eu acho acho que o professor foi muito feliz na organização desse gráfico quando ele coloca que essa inclusão social no caso ele tá falando da inclusão social e eu tô fazendo uma inferência aqui com a inclusão escolar a gente sabe que ela ocorre a partir do momento que nós somos capazes de interagir com o outro dar um lugar ao outro né estar com o outro ouvir e
participar da vida do outro esse é um aspecto extremamente importante eu me lembro do meu sobrinho que na época que ele estudava ele sofria muito bullying na escola muito muito muito e Quem acolhia esse menino quem dava um lugar a ele era uma menina que tinha deficiência intelectual na época estudar na mesma sala e sempre que ele sofria bullying sempre que ele tinha um problema essa menina acolhia ficava junto dele fazia todo um um movimento nesse sentido de eh contribuir para que ele estivesse na escola né então às vezes a gente dá muita pouca credibilidade
aos nossos colegas né independente Desse colega está numa condição ou não de deficiência E aí só para fechar esse tema da questão da contribuição pode passar por gentileza então a gente diria que Esse aspecto ele se constitui num aspecto essencial para a inclusão escolar contribuir é uma forma de estar valorizando a presença do outro né E como eh elemento que eu acho que a gente não pode esquecer nós professores que temos essa essa função de acolher de olhar né de oferecer a nossa hospitalidade ao nosso aluno a gente tem que ter essa clareza do quanto
é importante essa contribuição que pode ser um abraço um um um olhar né um estar junto uma escuta tudo isso é um processo de contribuição com a inclusão do outro eu não sei se eu acho que o Eduardo talvez já queira falar um pouco sobre o aspecto que Ele preparou para trazer porque eu fico um pouquinho preocupada com o horário também né que o Eduardo ficou de falar um pouco sobre a questão de como ensinar a turma toda você quer falar agora Eduardo eu gostaria Rita de só eh eh falar um pouco você tá tá
tão gostoso te ouvir né e eu fiquei pensando numa questão assim de tudo isso que você vem apresentando né das suas práticas eh que a gente precisa entender muito bem né a diferença daquilo que você trouxe acho que na primeira frase que é considerar a singularidade do aluno e agora a eh também considerar O Que Você Vai encerrando aí essa sua fala Inicial que é pensarmos na na importância do coletivo Então eu acho que é um um um grande desafio para nós educadoras educadores compreender como é que a gente pode fazer isso na escola como
é que a gente tem um um espaço que se dá na coletividade Essa é a razão a meu ver né a razão de ser da escola um espaço coletivo e ainda assim não cair na armadilha de querer padronizar e homogeneizar todo mundo como por exemplo eh está eh com outras palavras prescrito na base Nacional comum curricular com a definição de habilidades e de competências que TM que ser supostamente alcançadas no mesmo tempo por todo mundo e os professores se vem assim angustiados e angustiadas porque não dão conta daquilo né E por que que a gente
não dá conta de de formar um aluno padronizado Ainda bem que a gente não dá porque é humanamente impossível a gente ter esse ladrão de aluno mas os professores ficam desanimados com isso né achando às vezes que a inclusão de fato não dá certo então eu nem vou entrar ainda na aula para todos mas pensando aqui só no que você tem trazido e como é importante a gente entender que em um espaço coletivo onde se dá o ensino que é a sala de aula a singularidade de cada pessoa tem que se sobressair então eu acho
que esse é o grande desafio de um trabalho pedagógico Ah que que Mira mesmo né um ponto de Mira que Mira numa perspectiva inclusiva da educação que é para todos eu acho que sem esse foco né sem considerar que estamos eh com os outros aqui e que todos contribuem aí roubando um pouco as palavras do professor pulan né que um contribui com o desenvolvimento do outro ainda assim a nossa singularidade não deve ser esquecida E aí a singularidade muitas vezes a entendida como um aspecto de um ou outro aluno a gente eh e aí a
professora Maria Teresa mantoan nos ensina muito isso nós estamos falando de um aluno diferente Ou considerando que todo mundo é diferente em si mesmo e portanto falando da diferença de cada um que é a singularidade E aí tem outra questão que hoje vem sendo muito debatida né se é pra gente considerar a singularidade então não seria melhor individualizar o ensino pro aluno x e outro tipo de ensino pro aluno y é isso que é para ser feito é pra gente pensar mesmo numa comunidade escolar que olha para esse todo que repensa as suas metas que
tem um apoio das secretarias municipais estaduais de educação porque não adianta o professor ter essa força de vontade e as secretarias estarem lá na porta da escola impondo que o professor tem que criar um aluno padronizado senão ele não é bom o suficiente para estar ali tem que haver essa coerência E aí pensar Com todas essas dificuldades que nós temos em saídas para que a gente consiga fazer o mais simples o mais natural ensinar no coletivo e dar a chance para que cada um se desenvolva no individual né então Eh antes até de começar minha
parte o que você traz para mim fica muito dessa necessidade sabe Rita de entender que considerar a singularidade não é se reter ao individual mas é ar dentro de um processo que é coletivo que é o ensino mas que o professor tem que ter muito apoio para fazer isso tem que ter apoio dos seus pares porque nós sozinhos não somos suficientes a gente tem que ter apoio da equipe gestora dentro da escola e da equipe gestora que tá fora da escola que está nas secretarias municipais estaduais de educação Aí sim a gente conseguiria a meu
ver ter o que o professor pulan coloca de uma forma tão simples para nós né de uma forma tão inteligente que é uma comunidade escolar que pensa e faz uma Pedagogia da contribuição né É É isso mesmo Eduardo e você falando aí eu me lembrei de uma experiência que eu tive há muitos anos atrás eh no Rio Grande do Norte em 19 90 89 90 a gente na época eu era chefe do serviço de Educação Especial daquele estado e havia uma orientação do Ministério da Educação pra gente desenvolver e criar na escola as classes especiais
e naquela época eh eu já tinha eh já dava algumas disciplinas na universidade e fiz uma pesquisa com os meus estudantes pra gente ver a evolução desses alunos que estavam em classes especiais então a gente viu encontrou jovens que fazia 5 anos 10 anos 8 anos que estavam em classes especiais e não tinham evoluído do ponto de vista da aprendizagem do conteúdo escolar do ponto de vista da do desenvolvimento da linguagem da interação social e vários aspectos eu vou ser bem breve aqui só para eh a gente não gastar muito tempo com isso e quando
a gente reuniu professores reuniu pais foi um movimento assim enorme porque não era só o município de Natal era o estado todo e que a gente decidiu que não queríamos mais classes especiais naquela época a gente falava integração né mas na verdade o que a gente que queria era desmanchar as classes especiais e colocar todas as os alunos todos os estudantes nas salas de aulas do ensino comum e os professores eles queriam me matar porque cada reunião que eu fazia os professores do ensino comum dizia professora Rita eu não tô preparado para ter esse aluno
na minha sala e os professores das classes especiais dizia professora não tô preparada para ensinar aluno sem eficiência então era uma coisa assim como se a gente tivesse pessoas padronizadas gente você é professor você foi formado para trabalhar com gente com crianças Então essa história de dizer eu não sei ensinar um tipo de pessoa que pedagogia É essa a pedagogia é um ato de coletivo eu vou desenvolver uma situação de ensino que eu vou propor diversas atividades e cada sujeito vai interagindo com aquela minha proposta didática a partir das suas vivências das suas experiências das
suas necessidades importantíssima a mediação que a gente faz com ele nós professores e o que a gente propõe entre colegas como eles podem trabalhar entre eles mas eu não fui professora eu formada para dar aula a um padrão de pessoas Aquela aquele mito da homog idade eu quero uma sala igual não existe porque você tá trabalhando com pessoas né então é nessa perspectiva que é muito importante a gente se libertar desse desse não é nenhum princípio é um é uma ideia preconcebida eu não chamo preconceito porque na verdade é uma preconcepção né mas a partir
do momento que a gente se D conta que toda sala de aula é heterogênea porque nós trabalhamos com pessoas então eu a a gente de reicar o impossí eu não sei se você quer entrar na sua temática Eduardo posso posso começar então S passar o SL PR trouxe muitas informações pra gente e discussões essenciais pra gente pensar Então como é que essa educação inclusiva esse ensino inclusivo que a gente tanto deseja que tipo de pedagogia é essa em que todos são bem-vindos em que todos são vistos como considerados né como pessoas que podem contribuir de
alguma forma né então nós podemos falar de uma pedagogia inclusiva nós podemos usar um termo que a professora mantan utiliza muito que é a pedagogia hospitaleira que hospeda todo mundo que que que dá boas-vindas a todo mundo que chega e que entende que a escola e o ensino Mais especificamente se faz com o encontro de pessoas que são por natureza diferentes umas das outras né E aí fico pensando então o nosso dever é enquanto professor é ensinar a turma toda e por onde a gente começa né eu trabalhei como professor de matemática na na Educação
Básica durante 10 anos e nesses 10 anos às vezes eu trabalhava como professor de matemática e também como coordenador pedagógico nas escolas inclusive fui coordenador na escola em que eu estudei coordenando os professores que haviam sido meus professores imagina as tretas Rita né porque eu falava de uma coisa elas falavam Ah mas você não fazia assim quando você era pequeno então era um uma coisa muito dinâmica e natural e muito boa né porque a gente acaba refleti né sobre o no próprio percurso né de aluno de professor então aseri que eu troux pess para algumas
né poucas experiências pelo tempo eh tem a ver com aeri na Educação Básica tá E aí antes de de iniciar eu vou comentar sobre duas manifestações que eu achei interessantes lá no YouTube um é do Rogério quando ele fala mas Professor nós professores podemos questionar a bncc né e acho que a Luciana Cavalcante Trouxe alguma uma coisa assim eu queria achar aqui mas não vou ter muito comentário nós podemos né Nós podemos fazer isso não não é eh questionando e batendo de frente querendo mudar o mundo na nossa aula mas é fazendo algo que a
Luciana Cavalcante trouxe a resposta para nós conhecendo o nosso aluno Essa é a é a maneira mais simples que tem de você rebater a posição de um sistema que quer homogeneidade porque se você conhece o seu aluno e eu concordo com algumas pessoas que colocaram lá mas fazer isso numa sala super lotada é difícil não não é difícil é impossível você fazer com com péssimas condições de trabalho agora se nós temos o apoio para fazer esse trabalho o que que a gente tem que fazer nos dedicar a conhecer o nosso aluno porque é conhecendo cada
um o que eles pensam o que eles gostam os temas de interesse Quais são as suas necessidades de formação e de acessibilidade aí a gente tá falando já do ae não vou entrar hoje nessa discussão porque no evento presencial nós vamos ter bastante tempo de ouvir a Rita falando sobre isso e aprender com ela mas é olhar e dizer assim a própria constatação de que cada um é um ser singular rebate a imposição de um sistema que quer o padrão e como que a gente faz isso a gente tem que saber então por onde a
gente começa esse exercício de considerar Cada um na sua singularidade é aí que tá o ponto que eu gostaria de trazer para vocês então pode passar o slide por favor né nós começamos esse ensinar pelo planejamento né mas o que que é o planejar Será que o planejar tem a ver só com aquele manual aquela tabela que a gente preenche no na segunda-feira para aplicar de segunda sexta com os alunos aquele semanário antes de pensar no planejamento da aula a gente precisa pensar no planejamento mais importante da escola que é o projeto político pedagógico pode
passar o slide por favor né então retomando um pouquinho o termo por que projeto porque ele não tá acabado ele tá sempre em vias de se fazer sempre sendo atualizado ele é um documento atualizável ele projeta o que a gente espera então se você espera de fato que os seus alunos sejam aqueles alunos que estão prescritos definidos lá na bmcc aquele perfil de aluno que faz com que você olhe pro paraa suas metas enquanto professor e pense eu não sou capaz de fazer isso é uma coisa agora se você considera vou voltar de novo a
fala da Luciana Cavalcante que tá participando que diz que vamos conhecer o nosso aluno a gente se liberta de uma série de questões que não fazem parte dos processos de ensino e de aprendizagem da avaliação e da escola como um todo esse projeto então que está sempre acontecendo ele também é político porque ele tem a ver com a intenção do professor e da escola por isso eu eu enfatizo a importância de deixarmos muito bem definido o que que essa escola quer ela quer ser inclusiva Então ela precisa abrir mão de alguns propósitos que são muito
conhecidos pelas secretarias estaduais e municipais de educação uma avaliação externa é importante ela é importante mas ela não diz tudo o que um aluno aprende ela não revela a potencialidade do aluno e muito menos a capacidade do professor de ensinar então a gente precisa num ato político dizer não na minha escola o aluno é avaliado todos os dias que ele vem pra escola o meu ensino não desconsidera o currículo que a gente utiliza na escola mas esse currículo ele é Vivo ele não se reduz a uma lista de conteúdo o meu currículo na minha aula
ele é feito com base na dúvida que o aluno traz de casa numa planta que ele aranca e pergunta Professor o que que são esses fiapos aqui embaixo isso aí é raiz sabe que que é raiz você sabe Para que que serve raiz da planta isso é currículo não é desconsiderar o que o sistema nos impõe como um todo mas é problematizar até que ponto essas questões que não são discutidas na escola nos levam para uma escola inclusiva ou excludente dente e nós podemos fazer isso porque o poder ele não está nas mãos de alguns
o poder na escola está na mãos de está nas mãos de todos nós inclusive dos alunos não dá gente pra gente continuar com o discurso de protagonismo do aluno da metodologia ativa que a gente ouve tanto hoje se no final das contas a gente entende que é só o professor que conduz a aula que é só o professor que sabe o conteúdo que é só o professor que pode avaliar não dá e por isso que esse projeto que também é político ele é pedagógico porque ele tem como foco o ensino a gente começa Daí pode
passar o slide por favor e como é que a gente começa planejando a aula agora eu estou partindo de um planejamento macro que é o projeto político pedagógico para um planejamento micro um pouquinho mais específico um pouquinho não muito mais específico que é o plano de aula como é que a gente começa que nas escolas a gente começa preenchendo uma tabela chamada semanário ou fichas de planejamento nas quais nós vamos ali eh descrevendo ó eu vou trabalhar tal conteúdo eu vou trabalhar com tal habilidade esses dias Eu frequentei uma um um atpc eu não sei
como que vocês conhecem aí no nordeste como vocês eh é aula de trabalho pedagógico coletivo e aí eles diziam assim eu até eu até contei isso pros meus alunos na na universidade aqui Rita os professores eles não discutiam temas para serem ensinados eles discutiam assim como que você vai fazer pros alunos alcançarem o h12 e o H7 para mim parecia nome de remédio ou Deus me livre uma doença e o que que é o H7 h12 H20 são as habilidades e eu fiquei pensando e o tema de aula e a dúvida do aluno e o
interesse dele e o intervalo quando ele sai para comer lá o lanche dele com os colegas lá não tem um conteúdo de matemática que dá paraa gente trazer eu tenho que me referir ao ensino como H1 H2 H3 H4 é isso que se resume o planejamento pode passar o slide por favor então não é por aí que a gente começa é claro que nós não vamos ignorar todos os elementos didáticos do planejamento eu preciso ter em mente Qual é o tema que eu vou abordar eu preciso a partir desse tema pensar no conteúdo que é
mais específico né então se eu vou trabalhar por exemplo com meio ambiente que é um tema e o conteúdo Ah o conteúdo pode ser lixo pode ser reciclagem pode ser emissão de gases camada de ozônio Qual é os meus objetivos depois disso que que eu pretendo que o aluno aprenda ao final desses encontros com eles eu tenho que pensar nos meus procedimentos que que eu vou fazer eu só vou dar uma lista de exercício ass uma listinha e eu levo lá para eles aí a gente cai na armadilha na na na na na na tentação
ali mesmo de individualizar para um ou para outro porque você levou uma aula tão pobre em Recursos Eh vamos trocar o o intérprete aqui vamos ver ah já foi então a gente leva uma aula pobre às vezes em recurso e cai mesmo na armadilha de querer adaptar quando a gente poderia diversificar eu posso falar disso depois dando exemplos para que todo mundo participe mas participe do seu modo e não é o não é a Rita não somos nós que estamos definindo isso a nossa Constituição Federal que é o documento mais importante determina isso uma a
Constituição está acima de lei política decreto parecer qualquer coisa O que que a constituição diz no artigo 208 que todos nós vamos acessar os níveis mais elevados da educação segundo a nossa possibilidade pronto para mim isso Rita é suficiente Se cada um vai acessar o ensino segundo a sua capacidade que é individual não tem a gente derruba um monte de coisas que ainda faz parte da escola como por exemplo para iniciar a avaliação padronizada se é para cada um estar ali naquele momento de acordo com a sua capacidade como é que a gente então nivela
esses alunos como é que a gente pega uma lista com o nome dos alunos e pinta de vermelho quem é ruim de amarelo quem é mais mais ou menos e de ver de quem é bom dá para definir isso com base em erro e acerto de questões apenas ou eu preciso ter um movimento muito responsável e muito próximo dos meus alunos para eu compreender Olha tem conhecimento nesse erro que esse menino cometeu nessa questão ele já está Produzindo um conhecimento ele já percebeu que tem que ser feito isso ou aquilo então a gente precisa melhorar
as nossas condições de trabalho para que a gente seja melhor orientado para que o nosso encontro com os nossos alunos de fato promova um processo pedagógico um trabalho educativo ou uma pedagogia que eu em que eu perceba enquanto educador que todo mundo tem que estar ali porque é o olhar do outro para esse processo que vai me ajudar a aprender Então nós não estamos ignorando os recursos os materiais o espaço o cronograma e a avaliação tudo isso vai fazer parte mas não de uma maneira tão cartesiana a tabelinha preenchida pro coordenador ir lá na minha
sala e olhar e falar bom mas você Fulano hoje você tava marcando aqui que você ia dar isso na página 20 tá na página 23 tá atrasado tá adiantado tá atrasado a gente tem reduzido toda a potencialidade o conhecimento do professor eh a ao cumprimento de um de um trabalho técnico e a gente tem perdido muito tempo de conversar com a galerinha com os alunos com os adultos com os idosos que chegam até nós e discutir E aí o que que vocês querem saber o que que importa esse assunto para você né pode passar o
slide por favor então eu trouxe aqui uma imagem de uma de eu até usei essa imagem numa fala que eu fiz essa semana e tava muito fresco assim na minha cabeça o que eu ia discutir hoje e com essa imagem eu tô repetindo aqui é a imagem de uma professora que está sentada em uma carteira com crianças ao redor e na carteira dela tem uma uma foto de vários peixinhos e aí eu era coordenador dessa professora e aí ela disse assim Eduardo faz favor porque eu li as regras desse jogo e eu não entendi nada
você pode me ajudar eu falei claro e eu li e eu entendi menos que ela eu não entendi nada do que tava dizendo porque era uma coisa tão complexa e eu falei assim professor vamos fazer o seguinte Vamos deixar esses alunos criarem as regras do jogo Eu não tô sabendo você também não tá E aí tem um impacto assim né nossa eh Será que a gente pode perder esse poder Esse essa posição de que é a gente que sabe eu falei vamos fazer um teste faz isso E aí os alunos diziam assim Rita vamos eles
se agruparam em duplas eles diziam assim olha eu eu vou jogar o dado para cima se cair o número dois ti tiver duas bolinhas lá eu vou colocar o número dois aqui não em bolinha mas no no número mesmo então ele tava dizendo assim ó nesse momento o que eu consigo produzir é relacionar quantidade com algarismo ótimo o outro disse assim ah isso aí tá muito fácil eu não vou fazer assim o meu eu vou fazer o seguinte eu vou jogar dois dados para cima e aí o número que sair de um e do outro
eu vou somar e vou colocar aqui o resultado da soma ótimo é outro tipo de conhecimento o outro menino disse assim eu não sei fazer soma ainda mas eu acho que eu eu quero fazer assim se sair o número TR no dado eu vou colocar aqui o 4 que é o que vem depois aí um coleguinha dizia assim isso aí é sucessor a gente já aprendeu E por que você não põe o que vem antes Ah o antecessor quer dizer é uma comunidade de aprendizagem na escola em que o professor conduz um trabalho falando de
números utilizando o mesmo jogo que é o jogo do peixinho mas Os estudantes se sentem colaboradores nesse processo coletivo de ensino e de aprendizagem em que os alunos não estão aprendendo a mesma coisa eles estão juntos num num contexto mas cada um tendo a liberdade de expandir o que já conhece e de aprender com o outro porque na hora de socializar isso um aluno olha e diz Poxa isso aqui eu não aprendi ainda pode ser interessante ISO não descarta as habilidades que eu critiquei no início da minha fala não ali tem o ALC de habilidades
ali tem um um conteúdo que tá prescrito no currículo ali tem um conteúdo pro professor fazer uma prova e dar pro aluno não é pra gente descaracterizar o que tem na escola é você perceber enquanto educador que não dá para firmarmos o pé Ali numa meta que não vai ser alcançada que é a padronização do aluno porque nós ficamos frustrados acho que os professores estão cansados de nadar nadar nadar e morrer na praia porque lá no final do ano é óbvio que ninguém vai conseguir a padronização seria muito estranho padronizar esses alunos no final de
um ano ao final do ano então a gente tá triste eh fica pensativo Amargurado com algo que não aconteceu mas que realmente nunca vai acontecer a gente precisa mudar não é o aluno é mudar a lógica da escola é mas Eduardo esse desculpa eu interromper esse exemplo que você traz eu acho muito interessante no sentido de mostrar a confiança no outro você acreditar na capacidade do aluno contribuir então eles criaram regras do jogo por que que eles criaram porque a professora delegou para ele deu para ele esse poder né Uhum porque uma coisa que eu
acho importantíssima é a gente não confundir autoridade com autoritarismo nós professores temos essa autoridade que o poder nos dá naquele poder naquele momento que você tá na sala de aula você é uma uma pessoa de referência né mas você usa o seu poder para organizar esse coletivo para distribuir esse poder com seus alunos para para criar condições de parceria e de troca agora se eu sou autoritária e tomo uma posição de que sou eu que sei sou eu que dito as regras sou eu que determino então eu tiro do outro essa possibilidade de contribuição eu
acho que esse seu exemplo ilustrou muito bem essa situação que a gente professor precisa praticar porque não é fácil que a gente vem de uma herança de uma postura autoritarista da escola né é uma uma postula autoritária da escola do professor de todo um sistema que vai se sobrepondo E aí a gente precisa desconstruir essa perspectiva para construir uma nova perspectiva que é essa da contribuição e da colaboração Mas pode continuar eu queria só fazer essa não tá perfeito o Porque de fato essa nova postura da professora diante daquele problema que é dela não é
do aluno né É do ensino e não da aprendizagem nos obriga a pensar numa pedagogia que você vem chamando de pedagogia da contribuição é a contribuição dos alunos desses saberes que são tão peculiares que vão fazer com que o todo seja analisado pelo professor de outra forma né pode passar por favor tô encerrando já também pessoal eu trouxe a agora quatro imagens aqui de alunos produzindo cartazes produzindo na verdade um gráfico né E aí a questão gente era o seguinte ó tinha uma uma entrevista lá no livro deles e eles tinham que pegar os dados
dessa entrevista e trans colocar numa tabela e depois da tabela colocar num gráfico e o primeiro ponto foi os alunos acharam o tema Super Chato o tema da entrevista que tava lá no livro eles perguntam professora a gente pode nós mesmos fazer a entrevista a gente escolheu um tema e a gente até lá o colega e fazer uma entrevista com eles e aí a dúvida da professora Eduardo pode fazer isso eu falei o que que você acha por que não poderia ah mas é porque tá ali no livro eu falei então mas o objetivo não
é que eles entendam para que que serve o gráfico Vamos deixar esses alunos fazer o que eles estão pedindo eles estão pedindo Só Para eles criarem um tema diferente e esses alunos se agrupam não é o professor que agrupa né Às vezes tem uma prática também na escola fola que me incomoda que é assim põe um fraco com um forte Parece que eles vão fundir e dar uma média ou mais ou menos né ou então assim põe os mais fracos de um lado os mais avançados do outro deixa os alunos se agruparem os alunos sabem
quem vai ajudá-los às vezes você tá ali fala fala fala um conteúdo o menino não aprende ele diz eu não tô aprendendo o coleguinha vai dar um exemplo aí ele diz agora eu entendi deixa os alunos os alunos têm essa autonomia né Eu não tô dizendo aqui que a gente não vai ver questões de comportamento aí é outra história tô falando do conhecimento da produção da parceria necessária na colaboração de um com o outro para produção de conhecimento Esse é o tema de hoje né então esses alunos foram as outras salas fazerem perguntas Ah tinha
perguntas assim você prefere macarrão ou churrasco e tabel essas informações Os outros já perguntavam Qual é seu esporte favorito e alguns grupos também pensaram estrat mais elaboradas vou fazer perguntas mas eu vou fazer um gráfico dos meninos e das meninas eu vou fazer um gráfico dois gráficos comparando os meninos grandes e os meninos pequenos que era assim que eles diziam em relação aos alunos mais pouquinho mais velhos Teve gente que não conseguiu tabelar os dados Teve gente que não viu o sentido na tabela foi apenas escrevendo a quantidade de respostas e de opiniões ali de
temas que surgiram teve grupo que fez um gráfico como tá aparecendo na primeira imagem com um gráfico de colunas com legenda com título um gráfico completo com fonte e tudo né nas outras duas imagens desenhos na lousa escritas na lousa e na última imagem a gente tem ali eu não sei se eu posso dizer assim mas a criança fez riscos na folha porque ela não sabia escrever não estava alfabetizada completamente mas ela percebeu a necessidade de registrar o que ela pensou da atividade E aí eu posso dizer Esse menino não contribuiu nada né Rita nessa
Pedagogia da contribuição ele não faz parte porque que que ele vai contribuir o que que ele contribui dando um papel para mim enquanto Professor cheio de rabisco que eu não consigo ler Será que a pedagogia que o professor pulan pensou a pedagogia inclusiva que a professora Maria Teresa nos traz o que a Rita tá trazendo e o que vocês pessoal que estão aí assistindo no YouTube querem eh tem a ver com isso reduzir a aula só isso o aluno então não consegue escrever ainda mas você pensou o que que você pensou fala pra gente e
aí ele vai trazer uma riqueza enorme da compreensão do que que é tabelar um resultado acho que na verdade esse exemplo que eu trouxe não é nem dessa atividade Eu tô aqui pensando eu acho que era de outro conteúdo mas ele Rita esse menino ele fazia essa esse registro em qualquer atividade toda atividade que a gente fazia ele pensava e escrevia o registro do que ele tava pensando e a gente pedia para ele falar para quer conversar sobre isso quer desenhar o que que você quer fazer que é a quebra da barreira pedagógica que a
gente tanto diz Então veja não é um ensino individualizado é o ensino para todos mas cada um tá atuando nesse ensino a partir do que sabe a partir da sua capacidade eles não chegaram ao mesmo ponto mas não precisam porque nós adultos não chegamos no mesmo ponto será que as 400 pessoas que estão nos assistindo aqui hoje Rita vão chegar ao mesmo Ponto ao final da nossa fala é muita pretensão a gente querer isso mas a gente quer que os alunos que as crianças que os nossos estudantes cheguem a gente precisa pensar nisso né pode
passar o slide por favor então agora acho que a Rita vai eh falar de experiências positivas dela e só eh já aqui pensando numa questão que surgiu né então a gente precisa ou não fazer um plano de ensino individualizado já que agora é obrigatório não o plano de ensino individualizado não é obrigatório o que é obrigatório é a aula para todos e um plano de acessibilidade que é o air né mas eu acho que esse assunto é muito complexo pra gente tratar nesse momento em que que nós estamos falando de ensino para todos então eu
prefiro deixar essa discussão pro nosso encontro presencial em dezembro que a gente pode fazer uma fala bem específica e aprofundando essa discussão mas o nosso foco aqui é ensinar a turma toda e para ensinar olhando para as necessidades individuais desses alunos sejam necessidades formativas seja necessidades de acessibilidade com recurso e serviço de Tecnologia assistiva tá bem bom Eduardo eu não sei quanto tempo a gente tem de fala ainda porque a duas horas eu acho não é porque a gente eu gostaria que a robera ou a genique estão na coordenação porque se eu tenho impressão que
a gente já tá esgotando o nosso tempo porque aí qualquer coisa como a gente vai estar com a turma com essa mesma turma em Fortaleza presencialmente a gente pode nós vamos passar um dia inteiro Então a gente tem esse privilégio de interagir com a turma se o nosso tempo tiver esgotado eu queria que as meninas aí se posicionassem em relação ao tempo professora Rita professor lanut pode continuar nós estamos aqui atentas eh assistindo tudo anotando fazendo nossas considerações e muito interessante também a apresentação dos casos se o Professor lanut puder continuar também a professora Rita
aqui conosco a gente tem mais um tempinho né professora Rob de continuidade aqui isso e e tanto Rita como lanut já estão respondendo algumas questões do YouTube Então já tá tendo esse diálogo e nós temos né a gente ainda tem Unos 30 minutos e eu acho que os casos de ensinos são essenciais não então tudo bem a gente continua s fiquei com assim preocupada porque eu acho muito importante respeitar o tempo das pessoas então a gente trouxe aqui alguns eh algumas experiências que eu acho que seria interessante a gente compartilhar porque assim eh quando a
gente fala na prática pedagógica a gente sabe da dificuldade que é como a professora falou aí na eh no chat né a dificuldade que é de você eh orquestrar né uma atividade de ensino quando você tem tantos desafios na sala de aula e aí a gente tem eh diversos olhares né e e alguns olhares que vem a partir de estudos de pesquisa de de estar presente com o professor na sala de aula porque o professor realmente é aquela pessoa que é referência que a gente tenha consciência disso ou não eu lembro de muitos exemplos porque
eu acho que são bem interessantes assim o que a gente eh pode trazer paraa nossa própria vida né Nós como professores eu tô me colocando aqui como uma professora e como tantos outros colegas professores que às vezes a gente não tem consciência do quanto a nossa presença muda Mud a experiência do outro e muda às vezes até a vida do outro eu me lembro que eu estava participando de um encontro eh era até no Rio de Janeiro e tinha uns estudantes que foram participar conosco professores e e dar algumas alguns depoimentos de vivências escolares e
um depoimento que me marcou muito Foi um menino que disse que tinha se organizado com alguns companheiros lá da comunidade que ele vivia para no dia seguinte eles iam assaltar um posto de gasolina e tava tudo esquematizado com esses amigos e quando foi eh ao final da aula no final da tarde a professora disse para o menino chamou esse menino e disse fulaninho amanhã euo quero que você esteja com essa tarefa porque eu tô contando com a sua colaboração a sua o que você vai trazer é extremamente importante para que seja apresentada aqui na sala
ela deu uma determinada tarefa que eu não sei o que era e ela disse chamou esse aluno em especial e disse para ele que a presença dele seria fundamental naquele momento e que o que ele ia trazer Como contribuição ela estava contando com isso e o depoimento desse menino foi que ele não teve mais condições de participar do assalto Porque ele disse se a gente for pego pela polícia como é que eu vou estar no outro dia na sala de aula eu não posso decepcionar a professora que tá esperando tanto de mim então esse menino
se tornou um desenhista né profissional trabalhando numa cista né trabalhando num jornal lá no Rio de Janeiro mas ele disse que a vida dele mudou por causa da presença dessa professora o quanto ela solicitou dele fez com que ele repensasse a atividade que ele estava eh aquela ação que el esta que ele estava planejando com esses companheiros dele né Então a nossa presença como professor é uma presença muito marcante a nossa profissão não é uma profissão que passa Eh desapercebido quantos de nós não traz em nós a marca né ou a impressão de um professor
que a gente teve na infância ou às vezes até na universidade na pós--graduação ou qualquer momento da nossa vida escolar a gente sempre tem alguém que imprime em nós uma marca muitas vezes positiva né algumas vezes negativa mas essa marca é importante por isso que essas experiências positivas da pedagogia eu acho muito importante que a gente tenha consciência delas né e a a nossa experiência em uma escola de Fortaleza que a gente trabalhou a gente fez parte até o o livro que nós publicamos que é resultado da tese da Geni que é inclusão escolar um
olhar que ensina é muito interessante a gente ver como aquelas professoras Em alguns momentos se emocionavam com o próprio trabalho em reuniões que eram reuniões difíceis algumas vezes elas choravam se agrediam compartilhavam mas sempre tinha essa presença interessante de que à medida que eu estou transformando a minha prática eu estou me transformando como pessoa então foi muito interessante as professoras dizerem a gente tem até um vídeo que é eu acho que o nosso pecado sabe J foi fazer aquele vídeo meio longo que ele tem ess uns 15 minutos aí fica difícil pra gente apresentar em
determinados eventos mas aí a gente tem o depoimento de várias professoras dizendo da satisfação são delas em transformar a prática pedagógica à medida que elas começaram a entender que da aula paraa turma toda era um processo muito mais gratificante do que doloroso ela se diziam que também se transformaram como pessoas como profissionais que passaram a ter um olhar bem diferente do próprio trabalho e da sua própria atividade E aí eu tenho alguns casos aqui que eu quero não vou relatar com detalhes mas que eu acho interessante porque assim eh o caso da Maria é foi
uma menina com síndrome de D que entrou na escola numa sala de primeiro ano e a gente perguntou paraa professora se ela tava precisando de alguma eh alguma algum apoio ou alguma diferença porque essa menina entrou na sala e ela disse não professora eu estou trabalhando da mesma forma que eu trabalho com os demais alunos da turma apenas ela precisa muitas vezes que eu demoro um pouquinho mais com ela ou que eu volte a explicar atividade ou quando porque eu trabalho muito em cooperação os meninos trabalham muito cooperando com outro fazendo atividades eh em parceria
de dupla de tri e ela tem participado Então ela disse eu não tô vendo em que que seja tão diferente o fato de eu ter um aluna com síndrome de down na sala a minha pedagogia não mudou é a pedagogia que eu trabalho com todo mundo sendo que tenho que dar para cada um deles o seu tempo de aprender então assim para nós que a gente achava que a professora ia apresentar uma demanda específica por porque tava recebendo pela primeira vez na sala de aula dela uma menina com síndrome de dal a gente ficou assim
né Eh com uma surpresa muito boa uma olhando pra outra nós do grupo da pesquisa ficamos Puxa que legal então a gente começou aprender com as professoras vários aspectos da própria eh Pedagogia da escola né quer dizer a escola aquele espaço ele estava nos ensinando também muitas coisas né que a gente foi aprendendo com eles e eh bom o caso Pedro Henrique eu até relato nesse eu quero pedir a vocês professores que Leiam o nosso texto que o Eduardo e eu escrevemos para que vocês possam estar lendo para discutir com a gente no nosso encontro
do dia 1 aquele práticas pedagógicas inclusivas então a gente traz o caso do Pedro Henrique foi um assim extremamente difícil lá na escola pra gente atuar com esse menino que era um menino muito muito muito complicado muito agressivo E à medida que a professora foi mudando a prática pedagógica trabalhando com atividades mais diversificadas inserindo outras outros outras formas de ensinar e e permitindo que os alunos aprendessem no seu Ritmo no seu tempo que experimentasse várias vivências a própria interação da turma com esse menino foi se transformando e ele também foi se transformando como pessoa e
passando a contribuir muito mais com o espaço de aprendizagem da sala de aula então isso foi um um um processo bem interessante também de aprendizagem mas eh um outro um outro exemplo que eu quero trazer foi de uma professora que ela se apegou eu diria excessivamente ao seu aluno né ela recebeu um aluno com deficiência na sala de aula esse menino tinha uma dificuldade muito grande de interagir com os colegas ele tinha dificuldade inclusive motora né para ele tinha dificuldade para abrir a própria mochila tirar o material escolar ele não entendia a dinâmica da sala
de aula né O que que a gente iria fazer naquele momento por exemplo se era um momento que a professora passava uma atividade em grupo um momento que a professora fazia uma atividade no quadro para os outros copiarem a dinâmica da sala de aula esse espaço da sala de aula era um mistério para ele né ele tinha muita dificuldade em entender e essa professora foi muito hábil no sentido de acolher essa criança de ajudar eh nas na na interação dele com a turma e esse menino foi aprendendo né Essa essa vivência porque isso também é
um processo de aprendizagem porque a o que se passa numa sala de aula é muito diferente das vivências que nós temos no ambiente familiar né o ambiente da sala de aula é muito diferente e é um ambiente muito mais estruturado do que um ambiente familiar então muitas vezes a criança tem essa dificuldade em compreender que na sala de aula demanda determinados comportamentos né determinadas formas de atuação que não são as mesmas que se passam no ambiente social ou familiar Mas aos poucos ele foi se eh Se incluindo né se orientando nesse sentido de como interagir
nesse espaço e ele foi evoluindo embora com muita dificuldade em termos se a gente considerar os conteúdos escolares né porque uma pessoa uma era um menino que ainda não conseguia escrever que ainda não conseguia eh o próprio nome o nome próprio né ele copiava mas não sabia ainda escrever de forma independente então Tinha alguns conteúdos escolares que ele tinha muita dificuldade e a professora diz des envolveu um comportamento de eu diria dependência excessiva que ela não aceitava que o menino passasse acho que Jeni tá ouvindo e ela tá lembrando dessa história né ela não aceitava
que ele passasse para o ano seguinte porque ela achava que só ela sabia lidar com aquele aluno que as outras colegas não teriam condições de eh de apoiá-lo de orientá-lo de interagir com ele na sala de aula então isso fo uma dificuldade muito grande da coordenação pedagógica da escola nossa como professores que estávamos naquele ambiente fazendo um trabalho de pesquisa colaborativa para fazer com que essa professora entendesse que a relação dela com esse aluno era uma relação profissional e não uma relação claro que sempre envolve afetividade a gente não pode negar que a gente a
gente se apega com os nossos alunos que a gente tem uma relação afetiva Mas isso não pode fazer com que a gente impeça o aluno de progredir né de passar para uma outra turma né É aquela mesma história que acontece muitas vezes nas famílias também quando os pais querem impedir os filhos de saírem de casa né a gente escuta demais essa história né de Não não pode porque aí aparece 100 justifica né porque é muito difícil você assistir o crescimento daquele que a gente acha que tem que proteger né E aí eu trago um último
exemplo também que marcou muito o nossa a nossa equipe lá naquela escola nossa equipe de de de pesquisa que foi uma professora que recebeu na sala de aula um aluno que tinha que apresentava Tea né E ela no início ficou muito ela até deu um depoimento que eu achei muito interessante Quando a mãe entregou a criança paraa professora e disse para ela professora ele nunca foi pra escola é a primeira vez eu tô confiando em você Ela disse que teve vontade de chamar a mãe disse tô lhe devolvendo o seu filho que eu não sei
o que fazer com ele mas aí ela ela ela disse que segurou e disse bom eu sou a professora eu vou tentar trabalhar com esse menino e em seguida ela recebeu um laudo médico de um profissional da saúde que disse para ela deixar o menino quietinho no canto da sala dar um brinquedinho para ele que não tinha nada que ela pudesse fazer por aquele menino eh só que na verdade a professora disse que começou a prestar atenção nas reações dele na interação dele na turma e ela disse não eu acho que esse médico tá enganado
eu posso fazer alguma coisa sim e aí ela começou a solicitar dar atividades para ele introduzir esse menino em Pequenos Grupos quando ela fazia grupos de dois e de três ela começou a fazer com que ele participasse E aí ela veio nos relatar em algumas reuniões pedagógicas da felicidade dela que o menino estava aprendendo o nome dos colegas já conseguia chamar os colegas pelo nome já conseguia eh fazer relações entre determinados aspectos que ela estava ensinando já conseguia solicitar a presença da professora quando ele precisava dela então ela disse eu acho que esse médico tá
enganado esse menino pode aprender sim então é interessante essas experiências positivas e a gente viveu inúmeras lá naqueles 3S anos que nós ficamos dentro daquela escola e também em outras escolas que nós podemos participar Mas o que eu acho interessante a gente aprender com as experiências é que quando a gente está aberto para o saber quando a gente está se abre para as aprendizagens a gente aprende não significa que a gente não erre faz parte do processo de aprender nós sempre vamos errar a gente vai refletir a gente puxa vida eu eu não devia ter
feito assim eu devia ter feito de outro jeito mas a partir do momento que você reflete e que você dá a oportunidade também do outro contribuir com a sua reflexão ouvir interagir aí eu acho que é um momento muito rico de aprendizagem Então eu acho que a gente vive sempre esse processo Mas o mais importante é a gente se abrir para estar com o outro aprender com o outro né Porque o conhecimento não se faz embora seja uma construção individual você aprende individualmente mas você aprende no coletivo quando você começa a compartilhar as suas experiências
eu não sei se alguém quer contribuir enfim trazer uma outra perspectiva Vamos abrir um espaço para isso as pessoas estão comentando Rita aqui como é importante o compartilhamento desses casos né porque elas acabam também se percebendo assim ó a gente não tá sozinho não tá sozinha né Acho que os desafios para tudo isso na escola eles são muito grandes né mas eu acho que dá mais trabalho querer um um modelo de aluno ainda fico com essa sabe de todas as dificuldades de todo o trabalho que dá pensar numa prática inclusiva como essa que você vem
trazendo e que eu tentei aqui dar um exemplo da minha prática também não são ações fáceis principalmente porque elas configuram de certa forma uma resistência a ao comum na escola mas eu acho que elas ainda assim dá menos dão menos trabalho é mais fácil porque elas têm a ver com o que é real né e aquelas outras ações que a gente vem aqui indiretamente ou até diretamente criticando né com a nossa fala acho que a pedagogia da negação é uma pedagogia forjada Ela não é uma pedagogia verdadeira porque a pedagogia de verdade considera o aluno
como ele é e considerando ele como ele é não tem como você dizer que alguém não contribui a menos que você vá então duvidar da capacidade dele e definir quem é o melhor aluno então Em contrapartida você já define quem não é o melhor né determinar de antemão quem é capaz que é o famoso rotular e então assim Acho que tudo o que a gente vem trazendo aqui eh nos leva a pensar numa nova forma num novo modo melhor dizendo né nem forma um novo modo mesmo de conceber o ato educativo né e assim a
gente é muito importante quando o professor na sala de aula cria situações para que o próprio aluno seja capaz de identificar determinados aspectos né O que que a gente quer realmente porque muitas vezes uma vez eu me lembro que eu tava numa sala de aula e a professora tava solicitando uma atividade e eu fui lá para o finalzinho da Sempre tem aquela no fundo da sala e eu tive a curiosidade de perguntar a uns dois ou três meninos vocês estão ent Endo o que que a professora tá solicitando e eles disseram que não não eu
não tô entendendo então muitas vezes a gente faz uma solicitação e que o aluno não consegue realizar às vezes porque ele não entende exatamente o que que a gente quer né então quando a gente faz determinadas solicitações é muito importante que a gente se certifique que realmente a turma tá entendendo o que que eu tô propondo qual é a minha demanda né Eh a gente ensina os nossos alunos ou dá espaço para que eles aprendam a comparar determinados elementos evita a trabalha com ele porque eu acho que são determinadas estratégias que o professor pode trabalhar
na sala de aula que é muito para nós adultos muitas vezes é muito Evidente mas para as crianças Nem sempre é evidente eh por exemplo uma uma uma resposta impulsiva eu Solicito que as crianças façam um trabalho de pesquisa ou uma entrevista e aí os meninos começam a fazer de forma impossível você entendeu Você planejou você sabe exatamente o que que você quer fazer com essa atividade né aprender a comparar determinadas respostas determinados aspectos determinados elementos né estabelecer relações entre o que você identificou que você eh está vendo se tem duas respostas ou como é
que você tá realizando esse trabalho você tá estabelecendo essas relações você está fazendo uma reflexão sobre Esse aspecto Quando eu digo você é o grupinho né o o grupo de de de estudantes Qual é o sentido dessa tarefa para nós O que que a gente vai eh com isso o que que a gente vai tirar dessa dessa atividade Qual é o sentido que eu tô dando a isso né Qual é o investimento que eu est fazendo nesse processo né Que tipo de investimento então eu eu lro que até na fauldade às vezes na graduação alguns
estudantes chegavam para mim dizia assim professora bom esse meu trabalho tá bom assim eu digo foi o melhor que vocêde dar ou você acha que poderia fazer melhor quem sabe se tá bom ou não é você você acha que poderia fazer mais do que isso então essa essa postura nossa é uma postura no sentido de permitir que o outro faça uma reflexão sobre o seu próprio processo de evoluir como sujeito aprendente né como sujeito que interage nesse espaço coletivo que é o espaço da escola Então eu acho que é nessa perspectiva que a nossa grandeza
de ser professor que realmente não é uma atividade qualquer eu acho que é uma atividade que requer uma grande grandeza em termos de de de se colocar no mundo como sujeito que está participando da vida e da evolução do outro é sempre um processo de muita reflexão para nós né obrigada profess obrigada muito obrigada obrigada né pela generosidade da partilha né professora robéria do Professor Eduardo lanutti da professora Vieira né que reflexões potentes vocês nos trazem né Nós temos muitas perguntas no chat além de muitos elogios né a professora vai sintetizar a algumas eh perguntas
eu até pensei né como nós vamos ter esse encontro presencial e tá todo mundo já eufórico os nossos cursistas né Vamos ter esse encontro presencial nós podemos eh a gente vai nós vamos fazer um levantamento das perguntas a gente já pode est levando também pro encontro porque aí você já sistematiza já reflete melhor que não não vamos conseguir né todas por isso que a gente tá encaminhando aqui e a professora robera vai fazer uma síntese né uma organização do chat e vai movimentar as discussões posteriores porque é um assunto eh que merece muito aprofundamento sim
aqui eh no Estado do Ceará Professor lanut nós já temos um caminho percorrido e nós aprofundamos aprofundamos isso né então eh a discussão sobre prática pedagógica inclusiva a professora Rita é testemunha de que as nossos professores e professoras já já já reúnem um acervo de experiência e um forte interesse eh de construir cada vez mais experiências e práticas pedagógicas inclusivas combinei aqui com a professora robera de eu fazer alguns destaques e ela também passo a fala para seguidamente para fazer os agradecimentos encerramentos e passamos depois a palavra a vocês paraas despedidas despedidas já como convite
a visitarem os textos dos professores a estudarem esse módulo do curso mas também toda a vasta produção que os dois professores TM a professora r e o professor Eduardo Lan gostaria de colocar grifos eh em considerar singularidades e pensarmos na valorização do coletivo e na nomeação de uma Pedagogia da negação contra ela uma pedagogia colaborativa e portanto inclusiva a diferença que é de cada um mas somos todos diferentes nos nossos ritmos Quero agradecer ao professor lanut que constrói esse conceito lindo né de a turma toda é belíssimo is reunido disposto junto as categorias conceitos que
a professora Rita traz nos fazem muito sentido queremos agradecer toda a trajetória também de uma teórica aqui citada de uma professora pesquisadora aqui citada Professora Maria Teresa mantoan com todos são bem-vindos numa escola que acolhe a todos né E que as diferenças não nos caracterizem não se tornem desigualdades na sala de aula e aí também dentre os destaques Rita quero fazer uma homenagem especial a você separei um trecho seu da Rita poetiza que não sei se você vai lembrar Mas eu sempre fui apaixonada pelos seus escritos também poéticos e eu destaquei um trecho de uma
poesia sua escrita em 2002 e ela diz assim professor Lan o trecho que eu selecionei é bonito ver a natureza se vestindo de prata e brincando na janela somente para mostrar que a vida é tão simples e Alegre quanto Uma cantiga de roda professora Rita eh é uma das epígrafes da minha dissertação meu primeiro trabalho acadêmico orientado por você e eu gosto muito desse trecho queria destacar a ância da gente ressignificar as vivências com os estudantes que a gente chama público da Educação Especial nas nossas salas de aula da escola comum qualificarmos essa nossa presença
junto aos nossos estudantes é muito diferencial e é muito importante queria também destacar que aprendemos com vocês o atendimento às diferenças no âmbito da escola é em grande parte o que se reflete do ensino e da aprendizagem que nós professores também conduzimos orquestram ou como diz a professora Rita Figueiredo da gestão da nossa sala de aula então queremos também lembrar aqui que aprendemos com vocês seus escritos que é o modelo social que melhor caracteriza e explica a vida humana a aprendizagem queremos dizer também para vocês que precisamos sim cada vez mais e mais atualizarmos nos
atualizarmos paraa nossa ação pedagógica e nos distanciarmos concepções biomédicas e limitantes dos sujeitos e nos aproximemos de pedagogias críticas históricos culturais né e precisamos também de produzirmos análises mais causais e contextuais do aprendizagem dos alunos não é ciência ou a condição de qualquer criança ou qualquer estudante na nossa sala de aula que determina se ele não aprende são as questões do contexto e também das nossas práticas pedagógicas que podem fazer mais estímulo a sua aprendizagem e promover mais significação então a gente precisa perceber que a nossa prática pedagógica Pode sim muito e todas as crianças
podem se envolver em relações mais fav de aprendizagem a partir do nosso trabalho escolar e queria dizer professora Rita que a gente aprendeu muito sobre muito muito mais sobre a realidade da heterogeneidade Do que ficarmos presas apreendidas no mito da homogeneidade de uma sala de aula então essas reflexões que vocês nos trouxeram a gente agradece por tanto aprendizado Muitíssimo obrigada E eu eu sei que é a fala e a vontade do abraço e de dizer isso a vocês de todas as pessoas que estão no chat agradecendo colaborando perguntando quando Pergunta a vocês é porque se
perguntou primeiro Aim se os modelos pantes por exemplo não são impostos pelo sistema às vezes não estão na gente tá escrito no chat quando a gente pergunta a vocês é porque quem tá aqui também na condição de assistir é porque se perguntou primeiro isso é muito importante e nos perguntamos a partir do que a fala de vocês nos trouxe de reflexão muito obrigada passo aqui pra professora robéria também que depois vai passar pros últimos né agradecimentos Aqui nós temos que ir caminhar né vamos aí finalizando acho que a a professora gen fez uma sistematização muito
linda né cuidad e ampliando colocando todos os pontos que foram trabalhados eu acho que no próprio chat aqui eu também Tava acompanhando e muitas perguntas reflexões elas foram sendo respondidas né durante a a fala de cada uma Fala da professora Rita Prof L essa heterogeneidade como é que eu vou trabalhar com todos eu vou ensinar a turma n a preocupação que nós temos Será que eu tenho formação para trabalhar com pessoas com deficiência né então é uma frase que se torna rotineira E na verdade a gente nós temos Nós precisamos trabalhar com todos com com
quem tem deficiência e com quem não tem eu tenho que trabalhar com a minha turma Esse olhar que vocês trouxeram de compreender o aluno compreender como esse aluno afrente né a partir daí saber escolher as minhas estratégias de ensino a partir do meu aluno real né E nós vamos ter uma excelente oportunidade de estarmos ampliando essa discussão que iniciou aqui nessa Live no nosso encontro presencial né não quero me estender mais já são 9 horas né amanhã um Feriado maravilhoso e agora eu passo né pr pra professora Rita e depois professora Lan para fazer as
considerações finais muito obrigada E vou falar então pra Rita fechar com chave de ouro pode ser R aí você agradece a homenagem no final e já encerra com chave de ouro tá bom Obrigada e uma homenagem merecida eu agradeço tá a participação de de todas as pessoas aqui as perguntas as manifestações aqueles também que ficaram ali quietinhos quietinhas mas que estão pensando a respeito a gente vai se ver em breve né no evento presencial eh e eu fico muito feliz né porque a família minha família materna é toda do Ceará então é uma coisa boa
eu poder também ir aí né conhecer pessoalmente e tal e eu só queria encerrar com algo que você trouxe robé que é muito importante né Eu acho que é uma escola que ela não está pronta para ensinar um aluno com deficiência ela não tá pronta para ensinar nenhum ela não tá pronta nem para ter Professor porque as nossas limitações as nossas peculiaridades as nossas singularidades elas são o que a gente tem de real tá a gente precisa ter a pessoa real como ela é então a gente tem que est pronto para receber para conviver com
todos né Isso é inclusão não dá para ainda acreditarmos que existe uma inclusão parcial e Total como alguns dizem a isso é papo furado inclusão ou é para todos ou não é então Eh no nosso evento a gente vai né Rita dar continuidade a isso eu agradeço o pessoal a participação respeito e estou à disposição um abraço para todo mundo bom então eu vou encerrando aqui o nosso encontro agradecendo a presença de todos que participaram desse eh desse momento mais uma vez Solicito que vocês façam a leitura do texto que nós disponibilizamos o Eduardo e
eu porque eu acho que nós vamos ter uma grande oportunidade de discutir com vocês porque Professor conversando com o professor sempre tem troca rica né a gente sempre aprende e vamos aprender com vocês também então a no nosso encontro presencial Eu acho que vai ser um momento da gente Celebrar mais uma vez esse nosso encontro e as nossas trocas de experiências então um grande abraço tô morrendo de saudade do Ceará e assim com muita vontade de chegar logo Mas em breve dia 6 eu vou estar com a turma de Geni e dia 13 com a
turma da robéria né com os professores e com o Eduardo então vai ser um momento de celebração muito prazeroso então um grande abraço para todo mundo e a gente se vê em breve [Música] [Aplausos] k [Música] [Aplausos] [Música] k [Aplausos] [Música] C k [Música] [Música] [Música] [Música] o [Música] k [Música] k [Música]
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