Aristóteles e o conceito de animal político e aí Bora trocar uma ideia sobre política na Grécia se liga lá no Período Clássico que vai do século vi até o século 4 antes da era comum era muito natural os filósofos trocarem ideia comentarem e viajarem acerca de como a gente deveria gerir apolis a cidade estado grega E aí Aristóteles particularmente vai dar os seus pitacos e dizer qual seria a melhor maneira da gente administrar da gente pensar aí essa vida em sociedade essa teoria política do Aristóteles ela vai tá ligada a todo um conceito anterior da
filosofia desse famigerado aluno do Platão então se você se interessar você pode dar uma olhada no nosso canal tem várias outras aulas falando desse tema para você ter uma base melhor para entender os conceitos fundamentos da política aristotélica Mas vamos seguir olha só a ideia de animal político o Zom politicon aqui no Brasil a gente entende que Aristóteles buscava ao investigar isso o porquê o como a gente se formou enquanto sociedade os motivos que levaram seres humanos a viver em conjunto E aí cabe a reflexão né Por que que a gente diferente dos outros animais
constituiu toda essa coisa gigantesca que tem Man estada fora da sua janela aí toda essa estrutura gigantesca que a gente chama de civilização e vamos pensar além do ser humano que outro animal você acha que vive junto deixa aí nos comentários para ver se é certa essa característica é o que a gente chama hoje de animal gregário um animal que se agrega que tende a viver junto é o caso por exemplo das abelhas ou das formigas e aí eu posso pensar que alguns animais mais vivem juntos tá mas não é por isso que eles saem
impermeabilizando a superfície do planeta para andar de carro o que levou a gente a ser civilização é só o fato da gente ser um animal que curte viver junto ou algo além disso aí e aí Aristóteles vai colocar dentro da sua teoria causal isso é dentro da teoria das quatro causas a politeia a cidade estado grega então a gente pode pensar uma causa material pra civilização para Polis essa causa material eu poderia dizer que ela é a própria construção urbana é a cidade enquanto materialidade ele pensou uma causa formal ou seja aquilo que faz da
polis Qual é sua essência fundamental aquilo que faz da polis uma cidade específica uma cidade diferente das outras E aí Aristóteles disse que isso se dá porque a aplis ela tem uma constituição ela tem uma espécie de Regimento Interno ela tem uma ordenan da Lei uma lógica de funcionamento própria eu tenho uma causa eficiente ou seja quem construiu essa cidade quem forjou esta cidade e eu tenho uma causa final a que ais serve o por que a gente vive assim então a partir dessa teoria das quatro causas Aristóteles vai tentar compreender esse fenômeno político essa
formação das polis para chegar no uma finalidade mas antes da gente falar disso vamos avançar mais um pouco então tem que entender que a filosofia aristotélica ela é composta sempre por uma finalidade ou seja ela é uma filosofia teleológica que vem da palavra grego Telos aquilo que tem uma finalidade tem um propósito então toda comunidade vai ter uma finalidade e essa finalidade vai ser o sumo bem o bem em si isso dialoga muito com a ética aristotélica que fala que o ser humano também tem a sua finalidade tem o seu Telos assim como os outros
animais do planeta a gente também tem uma função e nossa função também é alcançar esse bem nesse sentido tanto a Pólis quanto o ser humano caminham pra mesma direção podemos pensar então que ao viver em sociedade a gente tenta alcançar esse objetivo mas nem todo mundo consegue nem todo mundo quer viver nessa sociedade Olha a fita existem aqueles que não vivem sociedade pois não se encaixam nela são os degenerados aqueles que vivem à margem da sociedade então ele não consegue se socializar ele não consegue alcançar a sua finalidade e nem fazer com que apis alcance
essa finalidade então é uma pessoa que tá a par dessa sociedade Além disso Aristóteles acrescenta que além de um degenerado aquele que não consegue viver em sociedade ou não quer viver em sociedade só pode ser dotado de um aspecto Divino ou seja para você não viver em sociedade ou você é um degenerado ou você é um Deus porque você não precisa da pólis da cidade então Aristóteles vai argumentar que a sociedade ela complementa algumas necessidades do ser humano essa carência que a gente tem essa vontade de viver em grupo e até essa necessidade de viver
em grupo porque imagina só alguns animais são dotados ou de uma força física extrema ou de particularidades biológicas que o fazem mais eficiente numa natureza mais selvagem o ser humano não a gente é meio franzino a gente é meio Frangão mesmo assim Então imagina você 3.000 anos atrás andando sozinho no meio a essa natureza inóspita você tromba por exemplo um tigre dente de sabra ou um mamute ou um panda que luta com gufu o que que você vai fazer cara você é dotado de garras você é dotado de dentes você é dotado de uma força
extrema não a gente na natureza a gente é uma presa fácil a gente é um alvo fácil a gente não tem nada com que se defender então a gente precisou fazer o que se unir a gente Precisou se juntar e falar galera cola aí que aquele mamute Tá me zoando vamos para ele então você junta se aglomera e consegue assim garantir a sua sobrevivência então animais gregários tendem a garantir a sua sobrevivência enquanto comunidade assim também é pro ser humano mas mais do que isso essa junção faz com que a gente consiga dar conta de
algumas carências naturais do ser humano afetividade angústia tudo isso a a própria ideia de mortalidade tudo isso se ass tudo isso fica mais tranquilo quando a gente vive com outras pessoas no exemplo prático eh você tem aquele seu amigo conhecido ou afim que quando você conta uma coisa muito ruim sobre você ele vai lá e conta uma também daí vocês dois ficam mais felizes porque vocês dois estão muito tristes então além daqueles que não vivem em sociedade a gente vai ter uma outra distinção daqueles que vivem em sociedade porém participam ou não da vida política
dessa cidade dessa pólice o cidadão seria então aquele ser humano que tem expressão política ou seja o que ele pensa o que ele inquire é levado em conta pela cidade já o habitante vai ser aquela pessoa que só vive na Polis mas não participa da sua vida política então há uma diferença que entre as pessoas que não vivem na sociedade as pessoas que vivem na sociedade mas se expressam por politicamente as pessoas que só moram na cidade e não se expressam politicamente E aí falando das pessoas que TM Uma Vida Ativa na política essa expressão
ela vai se dividir vai se diferenciar de acordo com o tipo de governo que essa cidade tem Aristóteles vai propor então três tipos de governo a gente vai ter a monarquia a aristocracia e a Democracia esses tipos de governos se dão dentre outras coisas pela qud de pessoas no poder na monarquia como o nome sugere eu tenho uma pessoa no poder na aristocracia eu vou ter um grupo seleto de pessoas no poder e na democracia quem tá no poder é o demo isso é o povo todo mundo com muitas aspas aí por todo mundo na
Grécia tem a ver com aquele conceito de cidadão grego em outras palavras só era Cidadão em Atenas especificamente Quem era homem maior de idade detentor de terra e escravos e era nascido na cidade isso é um ponto muito importante por os atenienses não deixavam pessoas que não eram nascidas em Atenas participarem da vida política da cidade e Adivinha quem não era nascido em Atenas Aristóteles meu parça olha que coisa ele falava muito sobre a política mas ele próprio não podia participar desta irônico não bom então eu falei aqui desses três tipos de governo cuja finalidade
era alcançar o bem esse bem que a gente vem falando desde o começo dessa aula é expresso na filosofia aristotélica pela palavra eudaimonia eudaimonia em grego pode ser traduzido como felicidade ou até como bem Supremo como a finalidade do ser humano então individualmente a teoria aristotélica propõe que a gente busque a seod demonia e quando a gente fala da política a teoria aristotélica vai propor também a busca por essa daimonia Ou seja já que somos um animal político nada mais natural que buscarmos essa daimonia essa felicidade enquanto coletivo já que individualmente nós a buscamos também
cara eu vou ficando por aqui espero numa próxima aula não se esquece de inscrever no canal falou