Café Filosófico | Construindo pontes entre gerações | 11/08/2024

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Café Filosófico CPFL
No Café Filosófico desta semana o professor e psicólogo Alessandro Marimpietri participa da série: “...
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k [Música] [Música] por e como construir Esperança Diante dos infortúnios da vida existir esperançar lutar Renascer dentro da própria vida a gente só consegue fazer se a gente escuta todos os pedaços da gente como educar em um mundo de tantas incertezas vamos olhar para cima e vamos tentar criar uma nova cartografia que mude o nosso olhar infância e sobre adolescência contemporânea porque quando a gente muda o nosso olhar a gente muda quem nós somos o que as culturas indígenas podem nos ensinar sobre outras formas de entender a vida e os afetos dentro do nosso povo
mais do que ter uma outra fé a gente tem a um outro tempo o que o humor o riso são capazes de produzir em nós encontro conexão ludicidade como criadora de Campos de encontro e de de outras realidades que a gente não vendo e a possibilidade de dentro da tristeza nascer uma alegria diálogos pelo futuro tema desta série do Café [Música] Filosófico a vida contemporânea nos lança em uma série de desafios um desses desafios nos tira o sono como educar crianças adolescentes no mundo atual tudo mudou muito rápido não somos mais os mesmos e não
vivemos como os nossos pais e avós Nós perdemos grande parte de nossas referências fomos ensinados de um jeito e agora temos que ensinar de outro como podemos educar quando estamos cheios de dúvidas como transmitir valores quando a realidade parece um caos é visível como nós estamos atravessando um um cenário mutante camaleônico transformador que muitas vezes nos deixa sem as respostas que a gente precisa para dar conta seja dos nossos filhos seja dos nossos alunos ou seja da gente enquanto coletividade então eu poderia começar dizendo que Nando Reis Quando afirmou que o mundo está ao contrário
e ninguém reparou ele tava quase certo porque eu acho que a gente reparou eu acho que a gente tá percebendo que não dá mais pra gente criar os nossos meninos e meninas como fazíamos há 20 anos atrás não dá mais para interpretar a realidade do século XX como se no século XX estivéssemos nós estamos numa experiência de intervalo inédita Nós somos as testemunhas oculares de uma transição de paradigma pela primeira vez na nossa história recente a gente tá entre um entre um presente que tá quase terminando e um futuro que ainda não nasceu a gente
não quer repetir as nossas velhas formas do viver para educar os nossos meninos e meninas mas a gente também não tem um outro modelo para colocar no lugar e essa experiência de intervalo ela nos lança em uma série de paradoxos por exemplo nós somos uma sociedade extremamente honista que valoriza de maneira muito destacada o prazer mas nós não estamos necessariamente mais felizes nós somos uma sociedade que está obsecada com a saúde Mas a nossa saúde mental não anda lá muito bem nós nunca estivemos tão conectados interligados mas nós estamos muito sozinhos nós continuamos desejando que
os nossos alunos estejam enfileirados silentes atentos Mas queremos também que eles sejam criativos e disruptivos para abrir uma Startup no Vale do Silício a tensão entre gerações sempre existiu existiu entre meu avô e o meu pai existiu entre meu pai e eu e existe entre a minha experiência com meu filho a diferença é que meu avô meu pai e eu estávamos todos na modernidade e meu filho está num outro tempo então é a primeira vez que eu venho de uma referência e tenho que educar uma criança que está em outra isso é inédito isso nos
lança Na incerteza isso nos deixa na angústia eu poderia dizer sem medo de errar que eu sou um pai positivista e meu filho é um neot Tribalista estamos diante de pais e professores modernos que T que educar crianças e adolescentes hipermodernos não é uma tarefa fácil o eixo identificatório de quando eu era garoto era um eixo vertical eu sou muito jovem para falar na minha época mas o tempo muda num velocidade tão grande que eu posso falar que na minha época a gente fazia uma coisa de cada vez então primeiro a gente fazia uma coisa
depois outra depois outra depois outra até que a gente chegava em algum lugar então se entrava numa empresa muito jovem se passava 30 anos na mesma empresa e a ideia era ir galgando postos cresc Endo Essa era uma ideia de um adolescente da década de 80 ou no âmbito afetivo primeiro se namorava depois se noiva depois se casava e depois se tinha filhos né esse é um eixo portanto de identidade vertical o eixo contemporâneo é um eixo horizontal e em rede é perfeitamente possível encontrar um adolescente que tem a minha idade 47 anos que vive
na casa dos seus pais que já tem dois filhos que trabalha sustenta esses filhos ou seja ele conjuga vários papéis ele é pai e é e é verdadeiramente filho ao mesmo tempo essa possibilidade é uma possibilidade que nos lança em uma série de liberdades mas nos deixa um pouco inseguros E com isso eu tô conversando com um livro do balman que fala sobre esse pêndulo entre a liberdade e a segurança are to Essential values are absolutely indispensable you happy youi Human Life in Security SL Is that no one yet in History and on the planet
found the Golden formula the perfure more Security Surrender a no other time get a bit more Freedom Surrender Part of security so you Gain a nossa juventude a nossa infância ela era muito segura porém pouco livre o meu sonho quando era adolescente era sair rapidamente da adolescência para entrar na idade adulta aonde estaria reserv AD para nós a alegria a felicidade e a liberdade obviamente é um preço o preço de assumir os papéis adultos hoje a adolescência Deixa de ser uma fase e passa a ser um modo de existir no mundo todos Queremos ser jovens
a nossa cultura ela é uma cultura tarista e que valoriza de maneira Sobrenatural a juventude as crianças querem ser adolescentes os adolescentes querem ser adolescentes os adultos querem ser adolescentes e os idosos querem ser adolescentes porque na adolescência está tudo de bom estão todas as alegrias todas as possibilidades tudo aquilo que a gente Valoriza enquanto cultura está na adolescência a gente promove um elastecimento da adolescência uma abreviação da infância um enaltecimento de tudo que essa Juventude representa ao fazer isso a gente cria uma um dissolver de fronteiras quando meu pai trazia um amigo em casa
no final de um expediente de trabalho as crianças se recolhiam iam para a área íntima automaticamente porque se sabia que naquela área social havia conversas temas que eram do campo adulto que não faziam parte do campo da infância com isso não estou dizendo que isso é uma coisa boa ou ruim mas era assim que acontecia não era hoje quando eu chego com amigo em casa e meu filho tá jogando videogame ele pede para eu falar baixo para não atrapalhar ele e esse mesmo amigo que chega comigo pega o videogame e joga com ele e de
repente troca-se o canal e passa um jornal ou uma notícia para qual ele não tá preparado para lidar para ouvir nós temos hoje no Brasil um número muito grande de crianças que estão tendo acesso a conteúdos pros quais psiquicamente Eles não estão preparados especialmente depois do Advento inexorável do digital crianças que T acesso cedo à pornografia crianças que T acesso de maneira absolutamente precoce à violência explícita estão numa situação de vulnerabilidade Porque estão expostas a conteúdos pros psiquicamente elas não estão Preparadas Então se o dissolver das Fronteiras nos traz alguma Liberdade nos traz também muita
insegurança e nós enquanto adultos precisamos pensar sobre essa perspectiva nós estamos diante do inédito criar filhos ou educar Alunos hoje é trocar o pneu com o carro andando bem-vindo ao clube da Incerteza e da angústia não é porque nós estamos nesse paredão entre o presente e o futuro se a gente tenta repetir o passado a gente vê que não dá e a gente não tem um modelo para colocar no lugar estamos angustiados não temos para onde olar olhar e a minha sugestão é vamos olhar para cima vamos fazer com os antigos Vamos considerar estar com
as estrelas estar com Sideral vamos olhar para cima e vamos tentar criar uma nova cartografia que mude o nosso olhar sobre a infância e sobre adolescência contemporânea porque quando a gente muda o nosso olhar a gente muda quem nós somos nós somos produtores e produtos da cultura ao mudar a nossa maneira de interpretar a cultura nós modificamos a cultura e uma vez que a modificamos nós somos modificados por ela Diego não conhecia o mar o pai Santiago kovadloff levou para que descobrisse o mar viajaram para o sul ele o mar estava do outro lado das
Dunas altas esperando quando o menino e o pai enfim alcançaram aquelas alturas de areia depois de muito ar o mar estava na frente de seus olhos e foi tanta a imensidão do mar de tanto fugor que o menino ficou mudo de beleza e quando finalmente conseguiu falar tremendo gaguejando pediu ao Pai me ajuda a olhar esse trecho ele fala de duas coisas importantíssimas pro que eu programei de conversar hoje com vocês a primeira delas é que as crianças e os adolescentes embora estejam com as suas vidas ressignificadas por essa experiência intervalar a que eu me
referi antes Eles continuam precisando de nós para ajudar eles a olhar para os seus inéditos são muitos e ao mesmo tempo nós precisamos de nós mesmos para uns ajudar os outros a interpretar esses inéditos não vai resolver mas vai ficar mais fácil que é na coletividade que a gente vai achar as nossas soluções não é no plano individual nós vamos dividir as nossas angústias nós vamos partilhar as nossas incerte e nós vamos conseguir quem sabe dar conta de educar os nossos meninos e meninas na impermanência e essa experiência de impermanência nos lança em grande angústia
angústia Minha gente é diferente do medo o medo a gente sabe do que é angústia não é difusa é quase como um gás invade ultrapassa às vezes até difícil de nomear É uma sensação de mal estar que às vezes a gente não consegue palavrear é assim que nós estamos nos sentindo quando a gente pensa em educar crianças e adolescentes no século XX no próximo bloco A nossa vivência atual dificulta que a gente consigo enxergar o extraordinário no simples precisamos realizar produzir precisamos dar resultados precisamos comprar mostrar sorrir encontrar a vida perfeita Precisamos ser felizes mas
espera Será que a obrigação de ser feliz não nos torna infelizes como fazer para viver em um mundo em que as redes sociais exalam sucesso vitórias desempenho toda gente que eu conheço e que fala comigo nunca teve um ato ridículo nunca sofreu enxovalho nunca foi senão príncipe todos eles Príncipes na vida quem me der ouvir de alguém a voz humana que confessasse não um pecado mas um infâmia então eu selecionei alguns itens do nosso cenário pra gente pensar como o nosso funcionamento a nossa cultura o nosso tempo invade as nossas experiências com os nossos meninos
e com as nossas meninas primeiro deles a cultura do tudo ao mesmo tempo agora velocidade excesso e efemeridade nós somos como malabaristas Qual é a premissa do malabarista uma um malabar tem que estar sempre para cima porque se tiverem todos na mão cai Esses somos nós nós temos que estar em movimento o tempo inteiro movendo peças para o ar para que a gente consiga educar os nossos meninos e meninas a efemeridade faz com que tudo passe nada fica aqui tudo parece que era ainda construção e já é ruína tudo é menino menina no olho da
rua o asfalto a ponte o viaduto ganindo pra lua nada continua lidar com essa experiência de efemeridade lidar com a experiência de excesso é encarar o excesso de velocidade como uma característica do nosso tempo um excesso de produtividade ninguém pode parar um excesso de performance um excesso de individual em detrimento do coletivo um excesso de imagem um excesso de espetáculo um excesso de informação o excesso de permissividade uma geração de meninos e meninas que tem muita dificuldade em lidar com essa lei simbólica simbólica com esse grande acordo coletivo de existir e ao mesmo tempo que
são exigidos com um excesso de exigência inédito historicamente nós estamos diante da pressa da urgência e da falta de tempo de depuração das nossas vivências educar os nossos filhos sobre essa perspectiva dificulta os seus processos subjetivos porque o humano precisa de tempo para que vive pensar sobre o que está acontecendo e para poder se posicionar está sempre apressado sempre devendo ao tempo e sempre na noção de urgência nos leva a uma sensação de risco de desumanizar de virarmos coisa de nos coisificar estamos vivendo como numa linha de montagem prega parafusa corta tira levanta vai volta
estamos exaustos porque com o advento da tecnologia digital nós começamos trabalhando às 6:30 e terminamos trabalhando às 11:30 não há mais separação entre o mundo do trabalho e a nossa vida pessoal não há mais separação entre a vida privada e a experiência pública tudo se mistura E com isso a gente não consegue perceber aonde está um e aonde está outro vivemos aprisionados ao eterno agora e o segundo cenário tem a ver com isso é o imperativo da felicidade e o esvaziamento daer mas nós temos muita dificuldade em lidar com isso porque se existe uma obrigação
para essa nova geração é que eles sejam felizes é o desejo todo pai e toda mãe é o desejo que perm as reuniões na escola você vai num reunião de escola se fosse na minha época perguntava o que que você quer que seu filho que que você quer que eu faça pro seu filho di Ó faz um cara de bem faz um cara trabalhador e tal Hoje em dia não que que você quer que eu faça seu filho quero que ele seja feliz algum problema as pessoas serem felizes não mas viver com da Felicidade o
tempo inteiro é um problema tome logo um Inove para curar sua ressaca da modernidade essa armadilha matilha de cães raivosos e assustados o presente não devolve o troco do passado sofrimento não é amargura tristeza não é pecado lugar de ser feliz não é Supermercado Por que que é um problema porque nós não estamos criando pessoas e essa analgesia das Dores do existir esse silenciamento dos dos do mal-estar essa essa essa plastificação que a gente termina fazendo da subjetividade nos atrapalha deixa os nossos meninos e meninas com muita dificuldade em lidar com os com os tropeços
da sua existência e isso faz com que a gente viva uma busca pelo excesso de prazer e ao mesmo tempo por imperativo da Felicidade vocês podem me perguntar bom Alessandra mas a gente tem muito prazer a gente não é mais feliz Infelizmente não infelizmente os estudos mostram que essa busca excessiva pelo prazer na verdade dificulta a sensação de felicidade porque a gente vai tentando superlativar a experiência o tempo inteiro e as experiências quando acontec são sempre poucas não fazem efeito sobre o nosso existir e por que que há o esvaziamento da experiência porque a gente
busca tanto o superlativo da experiência Por exemplo quando a gente dá um controle remoto a um um garoto que tem uma condição social abastada ele vai ver num num um desses suportes de TV qualquer um programa ele começa a ver aquele primeiro tá bom Mas de repente o outro pode ser melhor e ele muda o outro pode ser melhor e ele muda e ele muda e muda e muda e muda e muda e ele não para em nenhum deles porque sempre há uma expectativa de que a outra experiência possa ser melhor e com isso a
gente vai perdendo a capacidade de viver experiências o que que é experiência é quando inacreditável invade a rotina é quando lavando prato alguma coisa acontece que precisa ser contada que precisa ser dita que precisa ser falada é enxergar o extraordinário no simples a nossa vivência atual dificulta que a gente consiga enxergar o extraordinário no simples e se a gente tem dificuldade de enxergar extraordinário no simples nós tentamos desesperadamente que a nossa vida seja sob medida na lógica do consumo que que é uma vida sob medida é um conceito difícil mas eu vou dar um exemplo
que eu acho que traduz maravilhosamente uma amiga tinha acabado de fazer uma corrida em Salvador foi uma sorveteria encontrou uma cliente que ela não conhecia na sorveteria que conversava com o sorveteiro e dizia sorveteiro Você precisa melhorar a quantidade de sabores da suas sorveteria e o sorveteiro diz mas minha senhora Eu ofereço 15 sabores a senhora tem 15 sabores para escolher mas não tem o que eu quero essa a expectativa da vida soida não passa pela cabeça dela se ajustar a um dos 15 e quanto mais privilégio e quanto mais numa condição de Privilégio mais
a gente se autoriza a esse tipo de movimento no Brasil e essa é uma ideia que nos faz crer que sempre a realidade precisa me oferecer algo que seja do tamanho dos meus sonhos O que é impossível ninguém consegue e o consumo nos faz acreditar que sempre existe um objeto feito a minha imagem e semelhança sempre existe um objeto que vai ocupar esse espaço e como isso não acontece o que que eu faço eu conserto ou eu troco Eu troco a gente não consegue consertar Nada no mundo contemporâneo consertar um eletrodoméstico é dificílimo consertar um
relacionamento uma loucura consertar um trabalho que não tá dando certo dá trabalho demais a gente troca troca troca e consertar é um certo elogio da imperfeição é uma certa ideia de que a gente pode tentar fazer de um outro jeito é uma certa ideia de que a vida mesmo esse movimento que vai se construindo e trocar é garantir a obsolescência necessária para que o consumo continue mas viver a vida sob a lógica do consumo é viver sempre sempre sempre buscando algo que a gente nunca encontra mas até aí tudo bem você procurar alo que nunca
encontra o problema é você só ficar procurando só ficar procurando só ficar procurando e não ter outra experiência na vida esse consumo ele nos mostra que nós estamos cada vez mais cheio de objeto Mas cada vez mais com dificuldade de produzir sentido e essa dificuldade de produzir sentido ela é muito agudizada por um outro cenário que é a imagem vale mais que 1 palavras esse excesso de imagem é uma espetacularização da vida que conversa com o livro do Mário Vargas lhosa a civilização do espetáculo e com o livro do Deb a sociedade espetáculo o que
é que é a espetacularização da vida se eu não registro em imagem a experiência ela não existe e no mundo em que a imagem vale mais do que mil palavras qual que é a armadilha a armadilha é a crise das narrativas nós vivemos hoje para essa geração de meninos e meninas uma crise das narrativas não é à toa que os YouTubers Fazem tanto sucesso nós temos uma dificuldade de palavrear o nosso tempo nós temos uma dificuldade de dar sentido simbólico ao que a gente vive e nós ficamos visionado a esse colorido de imagens que a
gente não consegue interpretar atualmente fala-se muito em narrativas paradoxalmente o uso inflacionário de narrativas revela uma crise da narrativa em meio a um barulhento storytelling há um vácuo narrativo que se manifesta como um vazio de sentido e como desorientação quando as narrações nos ancoravam no ser Ou seja quando nos atribuíam um lugar e transformavam o ser no mundo em um estar em casa dando a vida significado apoio e orientação Isto é quando a própria vida era um narrar não se falava em storytelling ou em narrativas esses conceitos são usados de modo inflacionário justamente quando as
narrativas já perderam sua força originária sua gravitação seu mistério e mesmo sua magia nós somos uma sociedade que fragmentamos as nossas histórias vamos fazendo colagens pedaços de realidade pra gente conseguir interpretar a vida e essa armadilha é que fica muito difícil produzir sentido dessa maneira no próximo bloco alguém que não está disposto a se transformar tem dificuldade de Educar porque só educa aquele que que [Música] aprende precisamos encontrar novas histórias para entender o mundo atual ou quem sabe precisamos dar novos sentidos a velhas histórias em uma das versões da história fizeram feitiço para Bela Adormecida
quando ela tivesse 15 anos iria furar o dedo numa Roca de tear e dormir para sempre o pai da Bela Adormecida era o Rei ao saber do feitiço ele mandou tirar todas as rocas de tear do reino para que a filha pudesse crescer sem problemas mas não deu certo lá com 15 anos ela não sabia o que na rock te foi ver o que era furou o dedo dormiu para sempre Ainda teve que ser acordada com um beijo sem consentimento foi ou não foi agora se ele tivesse dito olha minha filha é o seguinte fizeram
feitiço para ti deu ruim para você tu não pode chegar perto de uma Roca de ta e ele ao longo dos 15 anos da vida dela fosse mostrando que era rooc ensinando que era rocka mandando ela se afastar fazendo todo no trabalho falando umas 4.000 vezes mostrando outras 8.000 vezes sem garantia nenhuma sem certeza de que isso daria certo quando fizesse 15 anos ele estaria rezando por favor proteja minha filha por favor proteja minha filha ele teria mais chance dela não dormir para sempre tava garantido não mas tinha mais chance então o que eu tô
propondo para vocês é bobeira é não viver a realidade trouxe sete ações que eu acho que a gente pode fazer para mudar o olhar e mudando o olhar mudando o que a gente é e mudando a nossa coletividade e esses sete olhares eles têm como objetivo nos tornar pais e educadores cada vez mais desnecessários função da gente é nos tornarmos desnecessários darmos a régua e compasso para que os nossos filhos possam não precisar da gente para construir a sua própria história isso não quer dizer que eles não nos reverenciam isso não quer dizer que eles
não nos amam isso não quer dizer que a nossa marca não estará com eles mas eles não vão precisar da gente porque eles vão ser autores da sua própria história nunca uma história individual sempre uma história coletiva não existe nada do humano que seja individual primeira delas plantar nós precisamos construir uma educação que seja menos Carpintaria e mais jardinagem Carpintaria é o seguinte a gente pega a matéria prima que é a madeira lixa corta parafusa pinta prega gira faz o que quiser e transforma aquela madeira na nossa imagem e semelhança do nosso sonho e faz
isso como uma linha de montagem Faz um faz dois faz três faz quatro faz tudo igual a gente pega esses sujeitos e tenta colocá-los de um determinado jeito que é a nossa forma na jardinagem o jardineiro ele é importantíssimo sem sem o jardineiro não há planta mas não há jardineiro sem planta nós só somos Pais porque temos os nossos filhos nós só somos profess porque há os alunos e não há alunos sem professores e não há filhos sem pais tá claro é essa relação que nos conforma essa é a primeira ideia da Jardinagem a segunda
dá muito mais trabalho é terra é adubo é sol é água é sol água luz tira bota cresce cresceu muda a perspectiva já é menos água já é menos luz cresce para um lado cresce para outro tem troco fino troco frágil flor assim flor assado é uma diversidade sem número e não temos certeza nenhuma não sabemos o que que vai dar é organismo vivo tudo pode acontecer inclusive nada o que que a jardinagem nos ensina nos ensina sobre singularidade nenhuma planta é igual a outra todas são plantas isso é universal estão dentro desse Jardim é
particular mas a maneira como Aquela planta cresce não é igual à outra e um jardineiro contemporâneo atento cuidadoso amoroso reconhece as singularidades porque sabe que é insuportável pra vida humana ficar aprisionado a ninguendade não tem nada pior para um outro humano não ser reconhecido no olhar de alguém é insuportável Então esse jardineiro está atento a essa singularidade a jardinagem ensina sobre o tempo três dimensões do tempo a primeira aquela que eu já falei não posso criar Jardins no século XX como se no século XX estivesse não dá a segunda dimensão do tempo cada planta tem
seu tempo ou seja H Marcos no desenvolvimento das crianças que precisam ser respeitados mas dentro desses Marcos cada sujeito vai ter um tempo e nós precisamos respeitar esse tempo e a terceira dimensão do tempo é o tempo que a gente tem para dedicar ao Jardim nós precisamos de tempo e quando a gente fala de tempo a gente precisa garantir condições sociais para que os adultos possam estar com as crianças os adolescentes os professores possam ter escolas decentes e dignas para educá-los a licença maternidade seja garantida então também a jardinaria ensina sobre direitos a jardinagem nos
ensina sobre a impotência nós não podemos tudo há coisas que acontecem com aquela planta que são daquela planta e a gente não controla a jardinagem nos ensina sob respeito respeitar a condição que aquela planta tem os MOV que ela faz e nos ensina sobre aprendizagem Porque Nós aprendemos com a planta segundo verbo é transformar transformar significa dizer que aqueles adultos que se autorizam a um mergulho verdadeiro no encontro com as crianças e comos adolescentes pais ou professores não saem desse encontro da mesma maneira é um encontro de incompletudes eu sou um pai incompleto que encontro
meu filho incompleto e nesse encontro alguma coisa acce que muda para sempre quem nós somos então alguém que não está disposto a se transformar tem dificuldade de Educar porque só educa aquele que que aprende quem não aprende submete é autoritário encaixota subjetividades mas não educa de maneira emancipatória o humano aprende sempre o humano se transforma sempre a curva do humano é sempre pra frente é sempre possível sempre pode alguma coisa coisa pode ser transformada no humano é isso que nos confere a humanidade a chance de reescrever histórias amordaçar uma geração para que eles não falem
impedir uma geração de Reconstruir histórias é ceifar uma parte essencial daquilo que nos humaniza precário provisório perecível falível transitório transitivo efêmero Fulgaz e passageiro Eis aqui um vivo Eis aqui um Vivo impuro imperfeito impermanente incerto incompleto inconstante instável variável defectivo Eis aqui um Vivo Eis aqui essa transformação significa garantir um presente para que se possa ter um futuro muitas pessoas ainda entendem as crianças como um porvir como um futuro como uma preparação então nós estamos discutindo chances de trabalho para crianças de 2 anos porque Para o Futuro ou aqueles que defendem ainda a palmada como
estratégia de correção Vou deixá mais firme para as adversidades do Futuro Isto é um equívoco D maior importância a única maneira de garantir à crianças a chance de desenhar um futuro é preservando com todas as forças o seu presente a gente é de fazer isso a gente é de diferença porque para educar os jovens e as Crianças nós não temos que mimetizar as suas características eu não sou um jovem eu não sou igual ao meu aluno eu não sou igual aos meus ao meu filho e ainda bem e o que a gente vê hoje é
adultos tentando criar uma similaridade de comportamento de discurso quando não de estética que é bem mais estranho vocês sabem do que eu tô falando não é e isso um equívoco porque a gente precisa amar a alteridade amar a diferença amar que somos diferentes e por somos diferentes nos encontramos e Podemos construir algo isso é fundamental para a humanidade portanto quando alguns pais ainda hoje me perguntam Qual que é o manual Alessandro para criar os filhos O que que a gente faz existe um manual falei existem vários mas o melhor é o próprio filho observar a
criança observar o adolescente perceber esse aluno é a maneira mais interessante de criar uma cartilha gerúndio nada contra isso não estou falando disso mas nós não podemos e criar toda uma atmosfera científica absoluta neste Campo há algo que é de outra ordem e que merece lugar que merece merece respeito merece destaque e dito isso eu digo a gente precisa conjugar o verbo falhar A Essência de um pai e uma mãe é falhar nossos pais falharam com a gente a gente vai falhar com nossos filhos que falharão com os seus agora a gente tenta melhorar tenta
acertar mas a gente vai falhar e tem que falhar a educação é um tipo de projeto que se não der errado não deu certo porque se uma educação dá exatamente certo como você planejou não é educação é submissão autoritária e a imperfeição ela é Libertadora porque nos liberta para poder fazer melhor reconhecendo o que erramos e melhorando e autoriza essa geração a lidar com o erro com a falha com o imperfeito ninguém aprende em equilíbrio só se aprende em desequilíbrio e é esse desequilíbrio que é o próprio da vida o próprio do existir para isso
nós vamos precisar conjugar um outro verbo que é encantar se a gente cria uma geração de meninos e meninas a quem a gente pergunta o que é um semáforo e eles respondem apenas é uma circuitaria elétrica de acendimento intermitente com plásticos em três cores que servem para regular o trânsito nós temos um problema Porque de fato o semáforo é isso mas não é só isso o encantamento é ver no semáforo um emblema civilizatório um acordo um acerto da gente não se destruir o semáforo é um acordo que diz agora eu paro e você passa depois
você para e eu passo porque se a gente passar junto a gente se machuca se os meninos não reconhec no semáforo o simbólico o encantamento é mais fácil atravessar e atravessá-lo é o princípio desencantamento é o princípio da barbárie é andar Na Beira do Abismo da desumanização é o fim quase o Fim da Linha é uma Cord Bamba perigosíssima Então se a gente pensar na vida humana a gente vai ver que nós somos muito diferentes dos outros animais nós precisamos de encantamento para existir porque a vida humana é uma invenção uma ficção então viver uma
vida com esse excesso de pragmatismo com pobreza simbólica sem poesia sem arte não faz sentido viver uma vida sem ver no semáforo um emblema civilizatório não faz sentido então nós precisamos resgatar os nossos rituais para qu para que a gente possa nortear a vida dos nossos filhos e aí eu faço uma metáfora do Farol estamos no maremoto não estamos vendo Terra à vista não é assim é assim que nós estamos todos Qual é o nosso papel iluminar e não não iluminar a essência do Farol é eu ilumino e apago ele Gira né Eu ilumino e
Apago É iluminar o suficiente para que ele ache caminhos e deixar uma certa escuridão para que ele crie a sua própria história sermos espelho suficientemente Limpo para que ele se reconheça e suficientemente opacos para que eles criem a sua própria o seu próprio jeito a sua própria identidade a sua própria saída subjetiva para esse dilema enorme que é viver no século XX E aí quando os pais me perguntam então o que que é melhor é falar ou é fazer é melhor a narrativa ou exemplo uma vida sem palavra é game over acabou uma vida sem
narrativa não faz o menor sentido temos que narrar mas uma narrativa vazia que não se espelha em exemplo é letra morta então nós precisamos palavrear o nosso existir ao mesmo tempo em que a gente funciona como bons exemplos no próximo bloco A Essência do humano é o encontro a essência do humano é o outro e nós não podemos criar meninos e meninas sem [Música] isso Qual a melhor maneira de criar crianças e adolescentes nos dias de hoje Onde eu acho o manual de instruções será que tem algum livro de regras prontas ou será que precisamos
menos de regras e mais de um Novo Olhar cri criar crianças e adolescentes é criar esperança e criar o futuro estamos diante do desafio de inventar novas histórias e novas humanidades a conexão é um outro verbo que a gente precisa conjugar porque a conexão lança a luz sobre uma dimensão da vida que foi historicamente meio esquecida que é a dimensão dos afetos hoje a gente sabe que ninguém pensa sem emoção ninguém escolhe sem emoção ninguém decide de maneira puramente racional a decisão está afetada pela emoção ninguém lembra sem emoção ninguém aprende sem afeto ninguém cria
todas as grandes vivências humanas estão atravessadas pela Via afetiva Por que que a gente culturalmente deixou isso tão em segundo plano uma criança cai sente dor chora a primeira coisa que você diz é passou passou passou Chora não chora não por quê E quando a gente lança luz sobre a afetividade a gente lança luz sobre a dimensão de que a nossa existência depende do espelhamento dela no olhar de alguém e nós desconstruímos dessa maneira o mito perigosíssimo da Independência não podemos criar uma geração de pessoas Independentes devemos criar uma geração de pessoas interdependentes a essência
do humano é o encontro a essência do humano é o outro e nós não podemos criar meninos e meninas sem isso a única condição para a autonomia é a interdependência porque o autônomo ele não é independente o autônomo ele sabe que ele é parte da coletividade e ele é capaz de tomar decisões por si mas ele respeita o acordo coletivo ele entende que isso faz parte de um todo então essa tão sonhada autonomia Ela só vem por essa via o que faz as pessoas serem felizes e saudáveis não é dinheiro não é trabalho não é
fama são bons relacionamentos e ponto final bons relacionamentos são a base e para isso a gente precisa fundamentalmente ao valorizar os nossos encontros ter a chance de esperançar e esse é o último verbo esperançar é trabalho crítica esforço coragem direito amor coletivo proteção é uma labuta forte esperançar é resgatar esta Aldeia grande Aldeia que não vai trazer respostas que vai escapar das armadilhas da autoajuda mas que vai viver a angústia mais coletivamente O que é bem melhor todas as sociedades que priorizaram a cultura da infância que protegeram seus jovens TM melhores índices sociais tem melhores
índices de educação tem melhores índices de saúde de Segurança Pública menores índices de violência vivem melhor coletivamente há economistas que dizem que um dólar investido em uma criança volta sete para o coletivo essa é uma tarefa de todos inclusive daqueles que não TM filhos porque é bom para todo mundo e durante a pandemia eu tive com meu filho uma experiência que me lembrou essa dimensão eu sempre coloquei meu filho para dormir antig no início né quando ele era bebezinho no meu antebraço depois em cima de mim na pandemia já com 8 anos a gente tentou
fazer ele dormir de novo em cima de mim não deu muito certo que ele tava grande e ele disse é pai não tá cabendo e tal aquela coisa falei é filho não dá você tá crescendo a gente vai ter que pensar num outra forma porque essa forma aqui não tá dando ele parou olhou no fundo do meu olho e disse assim pai quando eu for adulto e você for um velhinho você deixa eu te colocar para dormir em cima de mim eu fiz um sim com a cabeça sem dizer nada tomado por forte emoção coloquei
ele para dormir corri pro computador escreveu o quanto o quanto somos um só para ele mas para todas as crianças para todos os adultos hoje Você quase não cabe no meu colo mesmo assim de vez em quando a gente ainda tenta e o tempo para de novo tudo vira estátua tudo pensamentos o dia a dia verdades dúvidas obrigações injustiças tudo fica pausado flutuando como num sonho porque ele me lembrou que uma criança quando é amada quando tem os seus direitos assegurados quando tem boa educação quando ela está protegida pela coletividade ela tem uma chance muito
grande mas muito grande de não odiar de não violar e de ser capaz de projetar um futuro mais amoroso mais altero mais diverso e com mais esperança Como que você vê aa escola eh eu tenho percebido nesses últimos anos que a família delega coisas e questões pra escola e a escola busca da família outras questões e na realidade eu sinto uma relação muito eles e nós nessa questão de eles e nós eh quem eu percebo perdendo nesse processo são crianças e jovens meninos e meninas que T uma sensação de abandono institucionalizado tanto por suas famílias
como por suas escolas que ainda não conseguem ter diálogos e importantes Francos para que a educação aconteça da melhor forma possível eu acho que a escolha e a família elas não não respondem e operam do mesmo lugar elas são diferenças complementares a responsabilidade Pela Educação no sentido Mais amplo ela é da família mas a família não está sozinha ela precisa da escola ela precisa da família estendida ela precisa da praça ela precisa da comunidade ela precisa do Estado ela precisa de todo esse esse acordo coletivo para que ela consiga fazer bem o seu papel e
cada uma dessas instâncias vai responder e operar desde lugares diferentes esperar que a escola assuma o papel da família da mesma maneira que não vai funcionar se a família se encarregar do que deve fazer a escola porque ela não tem como fazer a escola une 500 crianças diferentes de famílias diferentes de pensamentos diferentes de credos diferentes de realidades diferentes de lugares diferentes para que elas coexistam sem se destruir acordando um jeito democrático de existir acertando os ponteiros com alegria com felicidade e com aquele barulho típico que a escola tem de criança viva isso a família
não vai conseguir da mesma maneira que a escola não vai poder fazer o papel da família não dá a maior riqueza do homem é a sua incompletude nesse ponto sou abastado palavras que me aceitam como sou eu não aceito não aguento ser apenas um sujeito que abre portas que puxa válvulas que olha o relógio que compra pão às 6 horas da tarde que vai lá fora que aponta lápis que vê a uva etc etc Perdoai mas eu preciso ser outros eu penso renovar o homem usando borboletas Quero trazer Manuel de Barros para dizer da minha
alegria de você tá aí sabedoria Pode ser que seja mais estudada em gente do que em livros eh eu acho que você é um estudioso de Gente O que que você acha que essa gente tem te ensinado sobre essas coisas essas ações que você nos ensinou hoje eu acho que o que o Brasil nos ensina é que todas essas estão na vida das pessoas eu não tirei isso de nenhum outro lugar senão de todas as pessoas com quem eu conversei e acho que o Brasil especialmente ele é um país de muitas dores país imenso desigual
difícil viver aqui requer muita coisa não é simples mas ao mesmo tempo ele é um país que é capaz de criar coisas tão incríveis tão magistrais tão únicas quando a gente vê a nossa arte quando a gente vê a nossa cultura quando a gente vê a nossa música A quantidade de coisas que se faz nesse país é tão grande que renova a esperança Então as pessoas com quem eu converso estão angustiadas estão sofridas não sabem as respostas mas estão tentando eu encontro pessoas que desistiram e tudo bem existem pessoas que desistiram mas a imensa maioria
das pessoas com quem eu converso tentam e caem e levantam e tentam e cai e levantam e isso me quase que me obriga a continuar na verdade verdadeira esses encontros todos é muito menos pelos outros e muito mais por nós é a gente quem aprende a gente quem quem renova a esperança e a gente que reinventa a nossa própria vida o tempo inteiro através das histórias tantas histórias que a gente ouve em vários lugares na clínica nas conversas nas salas de aula em todos os lugares por onde a gente passa a riqueza que a gente
tem nos obriga a continuar tentando nos obriga a continuar tentando preservar condições para que o nosso povo viva melhor continuar tentando continuar insistindo cuidar e educar crianças e adolescentes é um caminho sem ponto de chegada criar é caminhar junto criar horizontes criar histórias criar afetos criar é ao mesmo tempo ensinar e educar como também inventar novas possibilidades do ver nesse programa refletimos sobre o desafio de Educar no século XXI Um Desafio exigente e inspirador mais sobre esse assunto com o psicólogo Alessandro Marin pietre no canal do Café Filosófico no [Música] YouTube Eu penso que se
a gente desmistificar a parentalidade a gente humaniza mais a parentalidade e a gente constrói uma história melhor uma história mais cheia de altos e baixos de Idas em vindas de vazios e preenchimentos como tudo na vida eu acho uma história mais bonita mais possível e mais [Música] [Música] Libertadora Y
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