o homem pode fazer o que quer mas não pode querer o que quer Arthur schopenhauer o conceito de livre arbítrio é uma das Fundações mais antigas e profundamente enraizadas na forma como os seres humanos entendem a si mesmos e ao mundo a crença de que somos agentes Livres capazes de tomar decisões sem a influência de forças externas nos dá a sensação de controle sobre nossas vidas no entanto esta ideia não é tão sólida quanto parece Arthur schopenhauer um dos maiores filósofos do século X desafiou diretamente Essa visão afirmando o homem pode fazer o que quer
mas não pode querer o que quer em uma única frase ele desconstrói a suposição de que somos verdadeiramente livres em nossas escolhas para compreender o que está em jogo é crucial diferenciar entre agir voluntariamente e agir livremente maioria das pessoas confunde os dois quando escolhemos algo parece que a decisão foi inteiramente nossa sem qualquer coação mas shopenhauer argumenta que se olharmos mais de perto Nossas escolhas são sempre determinadas por desejos medos e circunstâncias que estão além do nosso controle o que parece ser livre arbítrio é na verdade uma cadeia de causalidades invisíveis a sensação de
liberdade não é mais do que uma ilusão criada pela nossa consciência limitada este questionamento não é meramente filosófico ele toca na Essência da nossa identidade se acreditamos que somos livres construímos um senso de responsabilidade orgulho e culpa em torno de Nossas ações mas se essa liberdade é uma ilusão o que isso significa para a forma como entendemos nossa própria moralidade schopenhauer nos força a encarar essa questão de frente não com otimismo ingênuo mas com uma clareza brutal ele escreve cada indivíduo encontra-se no que é como resultado de tudo que o precedeu tanto dentro dele como
no mundo externo O Desafio em desconstruir o conceito de livre arbítrio está no fato de que ele é reconfortante admitir que Nossas ações são determinadas por fatores externos e internos que muitas vezes nem compreendemos completamente é aceitar uma vulnerabilidade que a maioria prefere evitar ele acreditava que apenas ao reconhecer Nossa falta de controle emos começar a entender o que realmente nos move se o livre arbítrio é uma ilusão como schopenhauer acreditava Então o que nos guia a vontade uma força cega irracional e onipresente que governa não apenas Nossas ações mas também o próprio universo esta
visão mudará radicalmente a forma como interpretamos o mundo e a nós mesmos Arthur schopenhauer propôs que a chave para entender a ilusão do livre arbítrio está naquilo que ele chamou de vontade para ele a vontade é a força primária que move todos os seres vivos e até mesmo o universo em sua totalidade diferente da ideia comum de vontade como algo racional e deliberado schopenhauer a descreveu como uma força cega e irracional e incessante lhe escreveu a vontade não conhece limites ela é incessante em seu querer e por isso mesmo é a raiz de todo o
sofrimento a vontade segundo ele é o motor oculto por trás de todas as nossas mesmo aquelas que acreditamos ser inconscientes schopenhauer acreditava que a vontade nos domina de forma imperceptível quando fazemos escolhas pensamos estar no comando mas na verdade estamos seguindo os impulsos dessa força incontrolável Ele explica não somos autores de nossos desejos apenas nos submetemos a eles esse entendimento desafia a ideia tradicional de que somos seres Racionais e donos do nosso destino ser liberdade É de fato a manifestação de uma necessidade interna um querer que nos conduz como marionetes enquanto acreditamos ingenuamente que somos
mestres de nossas decisões Essa visão Pode parecer desconcertante mas ela é essencial para compreender porque schopenhauer rejeita a noção de livre arbítrio a vontade é a base de tudo e sua influência é universal ela não apenas governa Nossas ações individuais mas também presente em todo o reino natural desde o instinto de sobrevivência de um animal até os processos mais básicos da matéria essa força segundo ele é cega e indiferente Às nossas aspirações e crenças ele afirmou o mundo é minha representação mas a vontade é sua essência entender a vontade como uma força irracional tem implicações
Profundas Isso significa que Nossas ações não são guiadas pela razão como muitos acreditam mas por desejos que muitas vezes nem mesmo reconhecemos essa desconexão entre o que pensamos e o que realmente nos move é a base para a ilusão do livre-arbítrio schopenhauer observa a razão é apenas uma ferramenta a verdadeira origem de Nossas ações Está escondida Nas Profundezas da vontade isso explica porque frequentemente Agimos contra nosso próprio interesse ou repetimos erros mesmo sabendo das consequências através de exemplos práticos veremos como a ilusão do o controle afeta nossas decisões reforçando a ideia de que apesar de
nos sentirmos Livres somos continuamente guiados por forças além da nossa compreensão a ilusão do livre arbítrio não é uma abstração filosófica distante ela está presente em cada decisão que tomamos mesmo nas mais triviais para Arthur schopenhauer Nossas escolhas são moldadas por forças invisíveis que operam além da nossa consciência ele afirmou cada ação é inevitável uma consequência necessária das circunstâncias e do caráter do indivíduo Essa visão embora desconfortável encontra Eco em experiências que vivemos diariamente muitas vezes sem perceber considere o simples ato de escolher entre dois pratos em um restaurante a primeira vista parece uma decisão
livre mas ao examinar mais de perto percebemos que essa escolha foi influenciada por fatores Como Nossos gostos pessoais condicionamentos culturais humoro isso está fora do nosso controle consciente schopenhauer diria que mesmo acreditando ser livre estamos simplesmente respondendo ao que nossa vontade exige não escolhemos nossos desejos eles nos escolhem Outro exemplo revelador é o ciclo de hábitos e vícios Quantas vezes você tentou mudar um comportamento e fracassou mesoa conscia deito algo dentro de você resiste schopenhauer enxergava isso como a manifestação mais clara da vontade agindo contra a razão ele escreveu o homem é escravo daquilo que
deseja mesmo que reconheça que seu desejo é uma fonte de Sofrimento essa tensão constante entre o que queremos e o que achamos que deveríamos querer é a essência da ilusão mesmo em decisões importantes da vida como a escolha de uma carreira ou parceiro vemos a influência da à vontade achamos que estamos decidindo de forma racional mas muitas vezes seguimos impulsos emocionais inseguranças ou expectativas impostas pela sociedade essas forças moldam Nossas escolhas de maneira tão Sutil que sequer percebemos para schopenhauer a liberdade de escolha é uma miragem o caminho já está traçado pelo entrelaçamento de nossa
natureza e as circunstâncias aceitar essa realidade é um primeiro passo para enxergar além da ilusão esses exemplos cotidianos não apenas ilustram a teoria de schopenhauer mas também expõe a vulnerabilidade humana acreditar que estamos no controle nos dá conforto mas é apenas uma camada superficial a verdadeira Liberdade segundo ele só pode ser encontrada quando reconhecemos que somos movidos por algo maior que nossa vontade consciente conectaremos essas ideias às descobertas da neurociência mostrando como a ciência moderna reforça os argumentos de schopenhauer e a profunda nosso entendimento da ilusão do livre arbítrio as reflexões de schopenhauer sobre a
ilusão do livre arbítrio encontram um poderoso aliado nas descobertas da neurociência moderna o filósofo muito antes do Advento dos estudos cerebrais já afirmava que Nossas ações eram determinadas por uma força inconsciente à vontade e não por escolhas conscientes a ciência contemporania confirma essa intuição ao revelar que muitas de nossas decisões são tomadas no cérebro antes mesmo de nos tornarmos conscientes delas essa evidência reforça a afirmação de schopenhauer a razão é escrava da vontade um dos experimentos mais notáveis nesse campo foi conduzido por Benjamin libet na década de 1980 Ele demonstrou que o cérebro inicia a
atividade neural associada a uma decisão fracionamentos de segundo antes de a pessoa se tornar consciente de sua escolha esse tempo de reação atrasado mostra que a sensação de controle consciente é na verdade uma interpretação posterior de algo que já aconteceu schopenhauer antecipou esse ponto ao escrever o querer precede o pensar a razão segue onde a vontade lidera assim a ciência moderna valida uma ideia que ele introduziu quase dois séculos atrás o impacto dessas descobertas vai além da biologia elas desafiam Nossa noção de responsabilidade pessoal se Nossas ações são determinadas por processo inconscientes e incontroláveis até
que ponto podemos nos considerar responsáveis por elas schopenhauer abordou esse dilema ao afirmar o indivíduo não é o criador de seu caráter mas é obrigado a agir de acordo com ele a neurociência amplifica essa visão sugerindo que Nossas ações resultam de um complexo jogo entre genética experiências passadas e estímulos ambientais deixando pouco espaço para um eu autônomo o cérebro assim como a vontade descrita por schopenhauer funciona de maneira altamente automatizada processos inconscientes como desejos medos e condicionamentos guiam grande parte do que fazemos esses mecanismos são tão rápidos e eficientes que acreditamos que somos nós que
estamos decidindo esse equívoco para schopenhauer é a fonte da ilusão do livre arbítrio ele afirmou a vontade age por si mesma e o intelecto apenas assiste como espectador a ciência apenas reforça essa conclusão mostrando que nossas mentes conscientes estão sempre um passo atrás a partir disso refletiremos sobre o que significa responsabilizar alguém por ações que na verdade podem estar além de seu controle consciente Este é um dos Desafios mais profundos da filosofia e da vida cotidiana a questão do livre arbítrio não se limita ao campo teórico ela impacta diretamente a forma como entendemos a moralidade
a justiça e a responsabilidade se como schopenhauer e a neurociência sugerem Nossas ações são o resultado de forças que escapam ao nosso controle consciente até que ponto podemos ser considerados responsáveis por elas schopenhauer afirmou o que alguém faz está inseparavelmente ligado ao que ele é mas o que ele é não é algo que ele escolheu essa visão nos coloca frente a um dos dilemas mais profundos da filosofia tradicionalmente a moralidade baseia-se na suposição de que as pessoas são agentes Livres capazes de escolher entre o bem e o mal essa ideia sustenta sistemas legais religiosos e
sociais no entanto se Nossas ações são determinadas pela vontade pela genética e pelas circunstâncias externas então a culpa e o mérito podem ser conceitos equivocados schopenhauer explica o homem é tão pouco capaz de querer o que não deseja quanto de evitar o que deseja em outras palavras nossos impulsos não estão sujeitos à nossa aprovação ou controle esse entendimento não significa que a moralidade Deva ser descartada mas que ela precisa ser reformulada em vez de punir ou recompensar indivíduos por escolhas que nunca foram totalmente Livres devemos considerar o contexto que moda essas escolhas schopenhauer sugere que
a compaixão é a base mais sólida para uma moralidade autêntica ele escreve somente através da compaixão reconhecemos que os outros também são governados por uma vontade cega assim como nós Esse reconhecimento nos leva a julgar menos e compreender mais a justiça por sua vez enfrenta desafios ainda maiores um sistema legal que se baseia na punição de escolhas Livres precisa ser revisitado à luz da ideia de que essas escolhas são determinadas em vez de punir deveríamos focar em reabilitar e prevenir shopenhauer enfatiza que embora não possamos mudar a essência de um indivíduo podemos influenciar o o
ambiente em que ele age ele afirma o caráter é imutável mas as ações podem ser moldadas pelas circunstâncias este insit oferece um caminho mais pragmático para abordar a moralidade e a justiça a crença no livre arbítrio é um pilar invisível que sustenta grande parte da maneira como enxergamos a vida nossos relacionamentos e até mesmo a nós mesmos schopenhauer ao desmantelar essa crença não apenas desafiou uma ideia filosófica mas também nos confrontou com uma mudança radical na forma como entendemos nossa existência ele afirmou acreditar no livre arbítrio é a maior das ilusões humanas mas também a
mais reconfortante essa crença dá significado Às nossas decisões e nos faz sentir responsáveis por nossas conquistas e fracassos mas como schopenhauer argumenta ela é uma falsa segurança quando acreditamos que temos controle absoluto sobre Nossas ações carregamos o peso da culpa por nossos erros e o fardo da responsabilidade por cada aspecto de nossas vidas essa crença cria ansiedade Pois somos levados a pensar que todo resultado negativo é consequência direta de nossas escolhas shopenhauer no entanto nos convida a olhar além dessa perspectiva Estreita ele escreve somos moldados por uma infinidade de fatores que não escolhemos e Isso
define o curso de nossas vidas muito mais do que qualquer ato deliberado reconhecer isso pode aliviar o peso da culpa e abrir espaço para o entendimento nas relações humanas a crença no livre arbítrio também tem consequências Profundas Quando alguém nos decepciona tendemos a julgá-lo como se tivesse escolhido livremente agir de determinada maneira schopenhauer porém nos ensina que as ações de uma pessoa refletem sua essência e as circunstâncias que a moldaram e não uma escolha arbitrária ele afirma a compreender a necessidade das ações humanas aprendemos a julgar menos e a perdoar mais esse insite pode transformar
a maneira como nos relacionamos com os outros promovendo empatia e compaixão em vez de julgamento e ressentimento por outro lado rejeitar o livre arbítrio não significa abraçar a passividade ou o fatalismo para schopenhauer reconhecer que somos guiados pela vontade não nos exime de buscar significado ou propósito pelo contrário ele acredita que esse concio pode nos libertar de expectativas irreais e nos permitir viver de forma mais autêntica ele escreve a verdadeira Liberdade não está em controlar o que fazemos mas em aceitar o que somos essa aceitação não elimina o esforço mas o direciona para o autoconhecimento
e a harmonia com a realidade a filosofia de schopenhauer como veremos não é apenas uma análise intelectual mas também uma ferramenta para transformar nossa relação com a vida e com nós mesmos a compreensão de que o livre arbítrio é uma ilusão não precisa nos paralisar pelo contrário como schopenhauer demonstrou esse conhecimento pode ser o primeiro passo para uma transformação profunda na maneira como vivemos ele afirmou reconhecer a realidade como ela é e não como desejamos que seja é o caminho para a verdadeira sabedoria com isso em mente é possível adotar uma abordagem mais prática e
consciente diante dos da vida o primeiro passo é aceitar a natureza da vontade e sua influência sobre nós entender que nossos desejos e impulsos não estão sob nosso controle direto pode aliviar a sensação de fracasso quando não conseguimos mudar algo imediatamente isso não significa abandonar o esforço mas direcioná-lo para áreas onde temos Impacto real como schopenhauer escreveu não podemos evitar que a vontade nos conduza mas podemos aprender a Navegar com ela Esse insite é essencial para desenvolver resiliência e equilíbrio emocional em segundo lugar Essa visão nos ajuda a abandonar o julgamento excessivo tanto em relação
a nós mesmos quanto aos outros quando reconhecemos que as ações das pessoas são resultado de suas circunstâncias caráter e condicionamentos passamos a encarar erros e falhas com mais compaixão schopenhauer enfatizou o que chamamos de erro é muitas vezes Apenas a necessidade agindo sob condições específicas ao internalizar essa ideia podemos cultivar relacionamentos mais saudáveis e diminuir conflitos desnecessários outro benefício prático dessa Filosofia é a possibilidade de redirecionar nosso foco em vez de gastar energia tentando exercer controle absoluto sobre o que não podemos mudar podemos nos concentrar em compreender melhor nossa própria natureza e a dos outros
schopenhauer sugeria que o autoconhecimento é uma das maiores formas de liberdade que podemos alcançar ele escreveu enquanto não conhecemos a nós mesmos somos escravos daquilo que ignoramos essa busca por autocompreensão nos permite viver de forma mais alinhada com nossas reais capacidades e limitações por fim reconhecer a ausência de livre arbítrio pode nos libertar de expectativas irreais impostas pela sociedade muitas vezes vivemos com a pressão de sermos perfeitos ou de atingir metas que não refletem quem realmente somos ao aceitar que somos moldados por fatores que vão além de nossa vontade consciente podemos redefinir o que significa
sucesso e realização schopenhauer afirmou a liberdade autêntica reside em viver de acordo com o que é e não Contra isso essa perspectiva nos dá uma nova forma de paz interior após explorar a ilusão do livre arbítrio pelas lentes de Arthur schopenhauer emerge uma compreensão mais clara mas também mais desafiadora da humana reconhecer que Nossas ações são moldadas por uma vontade irracional e incontrolável não é um convite ao pessimismo mas a aceitação profunda da realidade schopenhauer escreveu o conhecimento da Verdade por mais duro que seja é sempre mais valioso do que As Ilusões reconfortantes Esse é
o legado de sua filosofia um apelo à Lucidez que embora desconfortável é Libertadora ao longo deste vídeo vimos como a ideia de livre arbítrio foi desconstruída não apenas por argumentos filosóficos mas também pela ciência moderna as escolhas que consideramos livres são na verdade determinadas por forças que operam além de nossa consciência essa revelação embora inicialmente perturbadora carrega uma mensagem de transformação ao abandonar a ilusão de controle absoluto podemos reavaliar nossas expectativas e aprender a viver em harmonia com a realidade de quem somos schopenhauer afirmou A verdadeira sabedoria está em compreender os limites de nosso poder
e aceitar a natureza daquilo que não podemos mudar essa aceitação no entanto não é resignação pelo contrário ela abre espaço para uma liberdade mais genuína a liberdade de agir com compaixão de buscar o autoconhecimento e de abandonar o peso da culpa que carregamos ao acreditar que tudo está sob nosso controle schopenhauer nos lembra a vida não é um problema a ser resolvido mas uma realidade a ser compreendida com essa mudança de perspectiva não buscamos controlar a vida mas nos alinhar a ela vivendo de forma mais plena e autêntica o impacto dessa filosofia vai além do
indivíduo ela tem o poder de transformar a forma como nos relacionamos uns com os outros quando compreendemos que as ações humanas são movidas por uma força que todos Compartilhamos a vontade podemos cultivar empatia a compaixão segundo schopenhauer é a base da moralidade e o único antídoto real contra o sofrimento humano ele afirmou ao enxergar a mesma vontade que habita em mim no outro torno-me capaz de entender e perdoar essa é uma lição que transcende o tempo e continua a Ressoar deixar de lado a ilusão do livre arbítrio não significa desistir da vida mas abraçar a
verdade como ela é ao final desta jornada schopenhauer nos oferece não uma solução mas uma forma de viver com mais clareza e autenticidade o propósito deste vídeo foi iluminar essa jornada conectando as ideias do filósofo com as questões mais universais da existência humana agora cabe a cada espectador refletir sobre como essas ideias podem transformar sua visão de si mesmo e do mundo ao seu redor [Música]