Olá hoje tu vais aprender aqui sobre a primeira geração da poesia romântica para você que não lembra bem o que é o romantismo aqui no canal temos videozinhos sobre Vamos lá olha só a primeira geração da poesia romântica é uma geração nacionalista indianista uma das coisas importantes a lembrar é que o romantismo não é só sobre amor o romantismo tem muitas temáticas diferentes e aí aqui a gente vai ter uma temática que vai falar sobre a natureza brasileira eu falar sobre a pátria Brasil que vai até ser exagerada sobre essa questão da natureza Claro temos
também amor e aí Olha só o primeiro né poeta do romantismo brasileiro que publicou o primeiro livro chama Gonçalves de Magalhães ele tá inserido aqui nessa primeira geração mas ele é menos importante porque eu digo é muito importante porque ele é um cara que vai produzir alguns poemas nacionalistas Mas quem se destaca de verdade é o outro Gonçalves o Gonçalves Dias então o Gonçalves Dias ele vai escrever um poema que talvez você já tenha lido que é o poema minha terra tem palmeiras onde canta o sabiá as aves que aqui gorjeia não gorjeiam como lá
esse poema fica super famoso porque ele é um poema bastante um fanista O que é ufanismo é uma questão de mostrar a pátria a nossa Pátria como superior a outra às vezes até um pouco radicalizado no sentido de defender essa superioridade o Gonçalves Dias em canção do exílio que é esse poema que eu falei agora ele vai mostrar que a Terra Brasil é muito superior nas flores nos bosques nas vidas né Palmeiras o Sabiás tudo aqui é superior tanto que no final do poema ele fala não permita Deus que eu morra sem que eu volte
para lá sem que ainda viste as palmeiras onde canta o sabiá porque ele tá longe e ele quer morrer nessa terra nessa terra que é superior às outras terras isso é bem importante aqui no Brasil nesse momento porque a gente tava tendo a independência né o processo de independência em 1822 que buscava uma identidade brasileira e essa identidade brasileira aparece nessa natureza abundante muito descrita nas obras dos poemas do Gonçalves Dias mas também no indianismo isso aqui é legal de tu pensar porque o indianismo brasileiro não era uma coisa de mostrar o nosso indígena tal
como ele era no seu lugar no seu habitat com seus costumes não o indígena brasileiro aparecia no indianismo romântico como um herói quase medieval um herói com características éticas e Morais dos portugueses não com as próprias crenças em alguns romances românticos né em outros momentos o indígena aparece até catequizado então por mais que ele valorize o indígena que ele utilize palavras das linguagens Guaranis por exemplo ainda se vê que esse indígena não é de fato culturalmente tão indígena assim ele já é um pouco aportunizado mas ele é colocado aqui como esse herói nacional esse cara
que representa o Brasil autócto né o Brasil Real mas com essas características meio enviesadas claro uma coisa para tu não esqueceres é óbvio que não é porque tem ufanismo porque tem valorização da natureza porque tem indianismo que não vai falar de amor falar de amor também o Gonçalves Dias ele vai trazer para gente poemas que falam sobre amores impossíveis comparação entre a musa a beleza da Musa e a beleza da natureza então isso se cruza né a falar de morrer de amores existe um poema em que ele fala se se morre de amor então ele
fala que o amor ele só é uma coisa que pode matar se você não está sobre efeito da Paixão quando o amor é de fato verdadeiro então eles têm esses exagero também do amor aqui e tem um pontinho interessante que ele fala muito sobre o verde né Por causa das relações com as matas com a nossa natureza brasileira E aí ele também fala um pouco disso nas características femininas ele tem um poema que chama os Olhos Verdes são os olhos verdes uns olhos de verde mar e tem outras coisas que comparam com safiras e a
natureza em si Então esse primeiro momento da poesia romântica brasileira tem essa característica que é sempre trazer em algum momento essas coisas da nossa natureza e também o exagero romântico do amor que é bastante comum a todos os momentos do Romantismo certo até lá