Por que os EUA vetaram o Brasil na ONU? Entenda o que aconteceu!

recentemente o Brasil teve uma nova iniciativa vetada pelos Estados Unidos no Conselho de Segurança da ONU a Organização das Nações Unidas a oposição faz parte de uma série de negativas proferidas desde que o nosso país se tornou parte dos membros rotativos da atual administração que se encerrará no final de 2024 dessa vez o impedimento está relacionado à possibilidade do Brasil assumir uma cadeira definitiva junto com os outros países que formam um G4 í Alemanha e Japão a Embaixadora americana linda Thomas greenfield disse que a Casa Branca é favorável à entrada desses outros países mas que

não há um apoio explicitamente Expresso ao Brasil a fala foi marcante especialmente por conta do histórico diplomático favorável entre os dois países nesse vídeo nós vamos falar um pouco mais dessa instituição de explicar o que realmente aconteceu e Alencar os principais motivos que levaram a est decisão como a maioria de nós sabe a ONU foi criada em 1945 logo após o término da segunda guerra mundial com o intuito de mediar e resolver conflitos internacionais Ela é formada por cinco membros permanentes Estados Unidos China França Rússia e Reino Unido os países que estiveram diretamente ligados à

derrota do nazi-fascismo outros 10 membros rotativos completam um grupo atualmente a lista inclui Brasil Albânia Equador Emirados Árabes Gabão gana Japão Malta Moçambique e Suíça Como o próprio nome diz essas cadeiras são Provisórias e o mandato dura um período de 2 anos entre estes membros não permanentes a ONU reserva cinco vagas para a África e a Ásia uma para a Europa central duas para a América Latina e duas para a Europa Oriental de forma geral a ONU serve como um fórum interna para que os países membros apresentem seus pontos de vista através da assembleia geral

que reúne a todos e de outras comissões sendo o Conselho de Segurança o mais importante delas e este órgão que lida diretamente com as resoluções acerca dos conflitos e da manutenção da paz mundial o grande objetivo da organização de acordo com a própria instituição o Conselho de Segurança é o braço responsável por determinar a existência de um ato de agressão e ou ameaça à paz também é ele que elege medidas para mediar esses conflitos através de meios pacíficos ou caso necessário com imposição de sanções que podem inclusive trazer o uso da força tudo para manter

ou restaurar a paz e a Segurança Internacional o grande problema é que todas as decisões tomadas precisam de pelo menos nove votos favoráveis entre os 15 membros da administração sendo que qualquer país entre os cinco permanentes tem um poder de veto na prática Isso significa que uma deliberação não será a provada se um membro permanente for contrário ainda que os outros 14 sejam favoráveis à decisão E isso tem gerado muitas críticas já que a ONU continua a ser administrada pelos mesmos países vencedores da Segunda Guerra ainda que o contexto social e político do mundo já

tenha mudado bastante de 45 para cá além disso a atualmente os membros permanentes estão claramente divididos em dois blocos de um lado Estados Unidos Reino Unido e França e do outro Rússia e China que quase sempre boicotam as deliberações uns dos outros fazendo com que seja desnecessariamente complicado tomar uma decisão diplomática Mas e o Brasil onde Nós entramos nessa história na verdade não entramos Como eu disse hoje em dia o Brasil faz parte da comissão de membros rot iOS da on mas nossa participação se encerra no final deste ano a última vez que estivemos neste

lugar foi no biênio 2010 2011 e a próxima vez não deverá ocorrer antes de 2032 principalmente porque os membros permanentes não parecem estar de acordo em nos ceder uma cadeira fixa na organização a primeira vez que isso Ficou claro foi em outubro de 2023 o atual conflito entre o Estado de Israel e o grupo extremista ham foi deflagrado no dia 7 de outubro do ano passado milhares de pessoas ficaram feridas ou perderam suas vidas logo nos primeiros dias de confronto incluindo civis que Teoricamente não t responsabilidade ou participação na Guerra que está sendo travada entre

militares e terroristas sendo uma organização criada e mantida para mediar conflitos logo a ONU entrou em ação para conduzir reuniões deliberativas para discutir e ar medidas a respeito do que poderia ser feito nessa oportunidade que aconteceu no dia 18 de outubro de 2023 o Brasil preparou um dossiê indicando diversas medidas que poderiam ser implementadas para reduzir os danos e poupar vidas focando Especialmente nos civis caso fosse aprovado o texto brasileiro que foi apresentado pelo nosso embaixador da ONU Sérgio Dan previa uma série de medidas que seriam sustentadas e implant os recursos que a organização dispõe

mas não foi bem isso que aconteceu na realidade os bastidores que compõem as relações diplomáticas são muito mais complicados do que podemos imaginar no texto original o Brasil indicava a necessidade de um cessar fogo assumindo que o confronto seria danoso para a região e para toda a humanidade mesmo que o pano de fundo de conflito entre israelitas e palestinos seja milenar e bastante complexo no entanto as propostas não ficaram escondidas para serem apresentadas apenas na reunião é natural que as comissões Conversem entre si e esse diálogo faz parte da diplomacia não é à toa que

esse termo se tornou um sinônimo de acordo conversa enquanto fazia este Lobby o Brasil foi alertado que o termo cessar fogo era inaceitável por parte dos americanos já que Israel é um parceiro político e econômico dos Americanos e isso poderia judicar sua legitimidade nosso país então trocou o termo para uma pausa humanitária o que reforça a necessidade de olhar para os civis que eram Nossa grande preocupação mas não interfere no curso da Guerra em si pois não propõe uma resolução abrupta e artificial apenas uma interrupção mas aí foram os russos que não concordaram Moscou disse

que era necessário retomar o termo original para o Brasil ter seu apoio já que eles também tinham interesse políticos para defender principalmente minar as decisões e relações Americanas Itamarati então deu início a uma árdua Jornada para tentar mediar todas as relações para chegar a um denominador comum que fosse aceito pela maioria dos países especialmente pelos membros permanentes que têm poder de veto foram acrescentados trechos que condenavam os ataques do ramaz e pediam a libertação dos refins israelenses a Rússia considerou que havia um desequilíbrio entre as partes e exigiu que o texto mencionasse os ataques indiscriminados

contra Gaza a forma como a ONU iria agir também precisou ser alterada além das menções feitas diretamente ao governo do primeiro ministro Benjamin nanaho por fim depois de muito muito trabalho o texto ficou pronto ele foi uma mistura daquilo que nós queríamos inicialmente que era olhar pelos civis que estavam sofrendo na zona de conflito somando tudo que precisou ser acrescentado e ou retirado para conseguir o apoio internacional de forma resumida o documento condenava os atos terroristas do ramaz pedia a libertação dos reféns israelenses cobrava a proteção à população Civil de ambos os lados denunciava os

ataques indiscriminados sobre Gaza pedia que Israel retirasse a ordem de evacuar palestinos do Norte de Gaza e o objeto principal pedi uma para que um corredor humanitário fosse criado para evacuar e tratar os civis que haviam sofrido com os primeiros ataques o texto foi bem recebido pela Comunidade Internacional o Brasil recebeu 12 votos favoráveis incluindo nós mesmos a França Malta Japão gana Gabão Suíça Moçambique Equador China Albânia e Emirados Árabes o Reino Unido e a Rússia se abstiveram ou seja seu voto não teve peso mas usando seu poder de os Estados Unidos recusaram a proposta

segundo a Embaixadora dos Estados Unidos linda Thomas o documento não fazia referência ao direito de autodefesa por parte de Israel por isso ele foi barrado a ação repercutiu e foi criticada internacionalmente Especialmente porque o texto brasileiro era sensato equilibrado e o veto foi mais um reflexo da incapacidade da ONU interferir no conflito entre israelitas e palestinos já que há mais de anos Nenhuma medida oficial é tomada pois as propostas são sempre vetadas não é possível afirmar que exista uma relação direta entre esses eventos mas o Itamarati acaba de sofrer outro duro golpe em sua rápida

participação na comissão das Nações Unidas como eu disse a estrutura da organização está sendo criticada há bastante tempo e talvez ela esteja prestes a mudar a Comunidade Internacional está pressionando para que existam outras cadeiras no conselho permanente ativas principalmente para países pequenos e emergentes no ano passado em um discurso na ONU o Presidente Americano Joe biden disse que era favorável à reforma do Conselho e disse que a organização poderia se beneficiar de pelo menos dois países africanos como membros permanentes além de um latino-americano a proposta mais recente é que sejam abertas cinco vagas para membros

rotativos e seis para permanentes sendo dois africanos dois asiáticos um latino-americano e um do grupo ocidental essa notícia animou os brasileiros afinal de contas nosso país é o maior e um dos mais influentes da América do Sul além disso em uma de suas falas linda Thomas disse que a Casa Branca estava de acordo com a entrada dos países pertencentes ao G4 em uma possível futura expansão a notícia nos animou ainda mais pois o Brasil também está incluído neste grupo que também abriga a Alemanha o Japão e a Índia mas a alegria durou pouco e logo

veio o balde de água fria isso porque a Embaixadora americana se preocupou em dizer que os Estados Unidos expressam um apoio direto para a entrada do Japão Alemanha e Índia mas que o mesmo não vale para o Brasil parece que a coisa ficou pessoal endeu mas talvez não seja bem assim todos esses quatro países são parceiros e apoiadores dos Estados Unidos mas atualmente alguns deles são mais estratégicos principalmente a Índia e o Japão os americanos não podem arriscar que a influência da China e da Rússia atrapalhe o vínculo que eles já têm estabelecido com esses

países e também é importante preservar sua segurança e hegemonia pois em um possível conflito futuro eles estariam entre os primeiros a serem invadidos Mas é provável que a entrada desses novos países não faça tanta diferença em um futuro próximo isso porque os Estados Unidos querem que as novas Nações mesmo sendo membros permanentes não tem o poder de veto como os cinco originais na prática isso só reforça o seu domínio secular e adia paraas próximas décadas uma reforma tão necessária a distribuição igualitária do Poder de decisão sobre assuntos comuns à humanidade entre a maioria das Nações

até a próxima