salve salve pessoal bom dia boa tarde boa noite meu nome é Don cortelete stingel aqui do canal lista de livros e hoje nós falaremos sobre a obra tempos líquidos do Zig mut [Música] balman bem o Zig mut balm é uma figurinha tarimbado aqui do canal acho que é o quarto vídeo já que eu faço sobre ele falo sobre ele e ele é uma figurinha tarimbado porque é um autor muito bom né um autor que escreve muito bem Tem imensas qualidades imensos predicados que eu já destaquei em vários vídeos eu vou deixar aqui nos aquele que
é se o Magnus opon que é o modernidade líquida aliás é um dos vídeos mais assistidos aqui da história do canal Eu recomendo bastante é uma análise bem pormenorizada bem detalhada então a gente já pode falando propriamente sobre o livro tempos líquidos e nossa ideia também é compartilhar para quem é esse livro e para quem não é esse livro porque pode ser que algumas pessoas vão ser atendidas por ele algumas não bem o zmu balman começa essa obra e estabelecendo cinco diagnósticos sobre o tempo histórico contemporâneo e nós vamos del lindar aqui e a partir
Desses desse agnóstico ele vai retratar os problemas as dificuldades que as pessoas vivem nessa sociedade neoliberal pós-moderna aliás pós-moderna que é um conceito que posteriormente ele veio a vamos dizer assim deixar de lado que ele veio a rechaçar para adotar o de modernidade líquida em primeiro lugar e pelo menos nos países ricos em primeiro lugar ele afirma que as organizações sociais ou seja As instituições que limitam as escolhas individuais as organizações que vamos vamos dizer assim estabele um tipo de padrão de rotina de repetição da vida cotidiana As instituições que promoveriam uma espécie de padrões
de comportamento aceitáveis elas por si também estão mudando e na medida em que elas mudam como é que você vai ter algum tipo de comportamento por exemplo mais aceitável mais normal um tipo de cabelo um tipo de roupa um tipo de linguajar um tipo sei lá de padrão de comportamento se propriamente quem estabelece o padrão também está mudando ou seja tudo é muito volúvel tudo é muito líquido né esse é um um argumento que o acompanha ao longo de sua obra né claro né propriamente no seu livro modernidade líquida que o seu Magnus opon mas
também aqui ou seja o primeiro diagnóstico que ele faz da sociedade contemporânea é de que a gente vive naem sociedade líquida e as várias mudanças que isso acarreta na mentalidade no comportamento dos padrões aceitáveis da vida das pessoas e ele vai destacar né que essas instituições mesmo Que Elas quisessem estabelecer algum tipo de padrão aceitável elas também não conseguiriam mas elas também não conseguem tudo muda não só muito rápido mas também constantemente é uma mudança contínua uma mudança ininterrupta o segundo diagnóstico que o zigmund balman faz é o divórcio entre o poder e a política
ou seja o o Antigamente você tinha a ideia do Estado né o estado na estado moderno com as suas várias prerrogativas com seu vário poder o detentor do monopólio da violência a a execução da Justiça o a aceleração do desenvolvimento a uma política econômica que pode ir pro caminho a pro caminho B enfim era o estado que era o detentor desse poder e os cidadãos tinham através do Poder do voto a oportunidade de mudar o seu destino para a ou para B para gerar um país com mais oportunidades com maior proteção social etc etc ele
fala que isso se desintegrou calhou que o Estado Moderno que tem uma ação ainda local e o poder e econômico ele é mundial e exerce esse controle de maneira Cada Vez vamos dizer assim mais opressiva cada vez sabe eh mais desgastante parece assim que você deixa de ser um cidadão e passa a substituí-lo pela figura do Consumidor você deixa na mão do volúvel mercado do instável mercado do sempre atrás apenas de lucratividade Esse é o foco por Óbvio do mercado então eles observa essa desens sabe Antigamente você achava quem tinha o poder era o governo
e agora não é mais né o governo foi terceirizando suas atividades para o mercado em terceiro lugar o Zig mut bman observa quase quase um desdobramento do segundo lugar na verdade eh o esga assamento Ou seja a fragilização das estruturas de apoio social as estruturas de solidariedade não só abstrato uma solidariedade efetiva exercida pelo estado elas vão fenecendo com o advento neoliberalismo e esga assamento do estado de bem-estar social ele nem utiliza essa expressão aqui né neoliberalismo e estado de bem-estar social no início do livro mas é exatamente isso que ele quer dizer o sacrifício
de interesses individuais imediatos eles valiam a pena em busca de uma solidariedade Real em busca de uma proteção social que eh acobertar toda a sociedade né Eh de maneira mais plena então assim desdobrando bem o que ele tá falando aqui Digamos que talvez você tem que pagar um pouco mais de imposto especialmente aquela pessoa mais aquinhoado mas que um conjunto da sociedade esteja mais protegido socialmente e eventualmente um golpe aleatório do destino uma pessoa que esperava ter êxito em algum tipo de negócio que acabou não acontecendo ou que vai trabalhar para outrem ou seja essa
pessoa não esteja completamente abandonada e mesmo que eventualmente você não seja propriamente o beneficiário desse tipo de de proteção social alguém do arco social ao seu redor suu fam familiar seu amigo ou mesmo a comunidade como um todo ele vai se beneficiar isso valer a pena ou seja valia a pena sacrificar o interesse imediato individual em busca de uma coletividade mais plena de uma coletividade mais aquinhoado ele fala que isso foi esga assado na sociedade atual em quarto lugar ele destaca o colapso das estruturas de planejamento e Ação a longo prazo das estruturas sociais sabe
que poderiam vamos dizer assim levar a a as coisas a cabo em um longo período de tempo e ele fala que o desdobramento disso é uma espécie de efemeridade uma espécie de volatilidade que acompanha até a vida da próprias pessoas que tudo é muito de curto prazo nada sabe tem uma longa duração onde é que a pessoa e eh e deseja estar daqui a 5 10 15 anos 20 anos parece assim ninguém tá aqui naquele mesmo lugar como era lá na fábrica fordista que o cara ia começar lá com profissional Júnior depois é um pleno
depois o Senior ou seja ele ia progressivamente avançando na carreira não aqui as coisas são muito volúveis né muito voláteis então assim parece que é uma sequência de pequenos projetos pequenos circuitos com vamos dizer assim infinitos pequenos circuitos infinitos pequenos projetos é como se fosse cada vez uma uma batalha diária mas uma batalha diferente não é aquela batalha de longo prazo para vencer a guerra né não é é uma guerra de cotidiano diferente o que o que é vamos dizer assim muito dissonante do que foi a história da humanidade até então por fim como quinto
e último diagnóstico ele apresenta a ideia de que vamos dizer assim toda essa volatilidade todas essas circunstâncias que vão mudando continuamente a responsabilidade de lidar com ela com arcar com esse custo ela é destinada unicamente aos indivíduos os indivíduos é que são responsáveis por ter que lidar com esse mundo que muda constantemente vamos dizer assim não tem um arco de proteção social não há instituições que possam defender os indivíduos desse tipo de circunstância Macabra a qual eles são expostos cotidianamente Então por conta disso ele já disse assim que uma das características mais e comuns é
a flexibilidade como resposta a esses dramas porque você não adianta você ter algum tipo de comportamento que em determinado momento da sua vida vamos dizer assim isso aqui é aceitável isso aqui é correto tal Porque às vezes você muda ou é constrangido a mudar por exemplo de emprego e você tinha uma cultura um moto vivende um tipo de ação que você deveria tomar e agora você vai para outro e ali reinicia tudo de novo porque é outra cultura outro modo de ver as coisas e por mais que você Tente manter algum tipo de solidez na
sua ação naquilo que que você é o que é mais exigido de você é justamente essa volatilidade que caracteriza o mercado que caracteriza a vida contemporânea ou seja uma flexibilidade em tudo e isso por Óbvio como ele já já diagnosticou em várias das suas obras eh se espraia em todos os poros da da vida humana não só da sociedade mas também até propriamente da vida pessoal não a tua a quantidade é enor de relacionamentos que duram um pouco nós já tratamos disso aqui no vídeo sobre o livro modernidade líquida e reitero que os trechos selecionados
dos livros do balma e de todos que eu vi citar aqui Estarão aqui no box de informações bem como as referências dos vídeos e aproveita a oportunidade para pedir se você puder e quiser curta esse vídeo se inscreva no canal Ative o Sininho isso é muito importante para a propagação do lista de livros aqui pelo YouTube não deixa de fazer não gente que ajuda para nós para caramba os outros vídeos aqui sobre o balmo eu já destaquei que ele é um autor Que expõe como é a sociedade e apresenta vamos dizer assim poucas soluções para
mudar Dala ele é um bom ele faz um bom diagnóstico das coisas e aqui nesse nesse logo depois desse de apresentar esses cinco diagnósticos ele fala ó não quero dar respostas prontas para solucionar essa problemática eu quero destacar como é que esses obstáculos foram crescendo como é que eles foram se desenvolvendo para que se possa efetivamente compreendê-los né e a forma como eles foram atuando tanto contra os indivíduos contra as estruturas coletivas em si e é esse diagnóstico que ele pretende fazer nessa obra então na sequência aqui do livro ele destaca que quando vamos dizer
assim o caminho para justiça está bloqueado O caminho para a paz também está bloqueado isso é um dito já bastante antigo ele fala que por conta de um mundo ser hoje Completamente interconectado essa ausência de Justiça não se dá só por exemplo na periferia de uma grande cidade então se você observa a desigualdade social que acomete ali aquela cidade aquele local aquele estado aquele país mas não é só isso porque às vezes aquele país é relativamente rico é relativamente Próspero mas como o mundo é interconectado se outro lugar se outro país eventualmente até em outro
continente também está sofrendo as consequências daquele sofrimento lá de maneira direta ou indireta de maneira imediata ou imediata elas vão acabar recaindo também sobre essa pessoa que está aqui ou seja há uma necessidade cada vez maior por conta do da interconexão que o mundo vive hoje de que todos os países do mundo convivam uma situação vamos dizer assim mais equânime mais justa mais sóbria e não com esse mundo de desigualdade pobreza sordidez guerra que a gente observa cotidianamente na sequência ele aborda uma coisa que eu já tratei levemente aqui no vídeo sobre o livro do
Ciro Gomes projeto Nacional recomendo bastante aqui que deem uma olhada que é um vídeo bem legal no planeta aberta a livre circulação de capital e mercadorias os padrões de consumo eles tendem a se assimilar ou seja a pessoa no mais recond do Canto do planeta ele deseja ter lá um aparelho da Apple ele deseja ter um tênis da Nike ele vai desejar ter algum tipo de produto que faça aquele destaque social e é uma espécie vamos dizer assim de desejo material universalmente compartilhado mas não seu usufruto isso também vai ter um problema ou seja aquela
pobreza aqu Aquele monte de vamos dizer assim cerejas que você põe no na na boca da criança e tira Ou seja você isso vai gerar uma frustração generalizada porque os padrões de consumo os desejos eh consumistas eles são espalhados pelo mundo inteiros espraiados no mundo inteiro mas não o poder de compra efetivo para poder usufruir desse padrão de vida então isso vai gerar uma problemática enorme é uma das coisas que ele destaca aqui com vigor é um trecho aqui também que eu gostaria de ler que ele escreveu de maneira muito muito precisa e eu acho
que é legal compartilhar com vocês se a ideia de sociedade aberta era Originalmente compatível com a autodeterminação de uma sociedade livre que cultivar essa abertura ela agora traz à mente da maioria de nós a experiência aterrorizante de uma população heterônoma infeliz e vulnerável confrontada e possivelmente sobrepujada por forças que não controla Nem entende totalmente uma população horrorizada por sua própria vulnerabilidade obsecada com a firmeza de suas fronteiras e com a segurança dos indivíduos que vivem dentro delas enquanto é justamente essa firmeza de fronteiras e essa segurança da vida dentro delas que geram um um domínio
ilusório e parecem ter a tendência de permanecer como ilusões enquanto o planeta for submetido unicamente a a globalização negativa num planeta negativamente globalizado a segurança não pode ser obtida muito menos assegurada dentro de um único país ou de um grupo selecionado de países não apenas por seus próprios meios nem independentemente do que acontece no resto do mundo é interessante nós já abordamos um pouquinho a visão dele sobre a globalização no vídeo aqui no canal globalização as consequências humanas então a gente já pode dar sequência aqui no restante do livro então nós podemos observar que nesse
livro dele isso também acompanha o restante da obra do balman que ah o medo A incerteza a vulnerabilidade da sociedade contemporânea é algo que ele se debruça muito né e por conta disso gera muito medo né e eventualmente a resposta a esse medo é o quê é ter mais armas é T porrete é ver em condomínio fechado mas ele destaca que esse tipo de resposta violenta ele não resolve o medo muito ao contrário Essas atividades reforçam e ajudam a produzir justamente o senso e de segurança que eles buscavam enfrentar Ou seja quando você tá mais
armado quer dizer mais em tese seguro ao redor criando quase um banco na sua casa vai para aqueles condomínios fechados completamente dissociados fragmentados em relação a ao restante da sociedade ao redor aí mas quer dizer ali você acha que você acha tá seguro mas assim que você sai dele esse senso de pertencimento que você tinha de segurança ali dentro ele ele vai abaixo né ou a arma que você acha que você tá portando Mas será que daqui a pouco não veio Marginal para pegar sua arma para utilizá-la inclusive contra você mesmo ou seja a sua
casa não se tornou um um alvo justamente porque você tem uma arma dentro dela então esse tipo de circunstância faz com que o medo ele seja uma característica muito muito intrínseca da sociedade contemporânea o zm balm vai destacar que o terreno sobre o qual se espera que a vida dos seres humanos se assentem ele é reconhecidamente instável e uma estabilidade generalizada né que é uma estabilidade social uma estabilidade em relação aos rumos do país uma estabilidade ambiental uma estabilidade que se vamos dizer assim se transmuta para o seu próprio emprego se transmuta para o seu
relacionamento né com o seu cônjuge com as suas relações de amizade ou seja tudo pode mudar a qualquer tempo a qualquer momento isso tem um vínculo intrínseco com o fato de que já nem se observa mais que o progresso ele poderia levar a espécie humana a um desenvolvimento mais pleno mais equânime com justiça social né se você observar desde os pensadores ele nem cita isso né mas desde os pensadores iluministas se você voltar sei lá a John Lock a a Voltaire a didero eles vão ter um otimismo muito grande em relação ao desenvolvimento humano o
desenvolvimento da da da tecnologia que vamos dizer assim quando a sociedade conseguisse um grau de desenvolvimento tecnológico mais pleno do que era naquela época Ah vamos dizer assim os dramas humanos eles não seriam eliminados mas seriam mitigados você conseguiria Diminuir a quantidade de Sofrimento daquela vamos dizer assim daquilo que é programável não é daquele golpe aleatório do destino de uma doença de uma morte súbita não mas aquilo que você poderia controlar seria controlado né e não é isso que acontece não é isso que o que se desenvolveu no com a sociedade é burguesa contemporânea muito
muito ao contrário o progresso hoje né ou seja o futuro ele é visto sempre de maneira pessimista você vai ver vai ter um problema catástrofe climática e você não sabe como é que o seu país vai estar é como se fos uma tentativa de não se afogar no meio de um tsunami né Tá afogando todo mundo você individualmente pode tentar se salvar mas parece que a humanidade como um todo tá vamos dizer assim de fato se afogando isso é muito triste porque se você já tem um pessimismo em relação àquilo que a sociedade como um
todo vai poder gerar é porque essa sociedade não está se desenvolvendo por um lugar favorável né porque imagine né se todo mundo quase todo mundo tá se afogando E você tá conseguindo sobrev ver há um problema coletivo aí envolvido né algo que a sociedade burguesa neoliberal não tá conseguindo entregar que tava prometendo Aliás ele até fala isso né que hoje já nem nem existe esse Telos né nem existe mais essa expectativa de que o progresso ele seja de fato eh eh pleno para gerar aquele desenvolvimento que alguns pensadores demasiado otimistas tais como o Evert marcuzzi
ou a Ana arent eles supunham que ocorreria né ou seja com Progresso com desenvolvimento tecnológico e tal você conseguiria atender as demandas sociais de todo o planeta a terra né a realidade demonstra exatamente o contrário né o planeta de fato se desenvolveu enormemente tecnologicamente mas na medida em que você Manteve uma estrutura social concentradora de renda isso não se espraiou devidamente e uma quantidade enorme né gigantesca na verdade a maior parte da humanidade continua sofrendo aberta e desnecessariamente aliás é algo que por exemplo granch no primeiro livro lá no primeiro volume dos cadernos do C
ele destaca isso você ficar atribuindo a tecnologia em si por si a resolução dos problemas humanos humano você não vai conseguir compreender quando você tem esse pensamento errático que você tem que entender para onde está sendo aplicada essa tecnologia n se ela não for aplicada de maneira é correta em benefício da pluralidade em benefício da coletividade em benefício do atendimento das demandas e necessidades dos seres humanos como um todo masim em benefício de uma minoria como é hoje é lógico que ess a estrutura social por mais que ela se desenvolva ela vai continuar sendo iníqua
perversa etc então ele destaca que as pessoas incapazes de prever que de irá controlar o ritmo estonteante de mudanças que vai ocorrendo com ela elas vão ficando cada vez mais atemorizadas Especialmente porque também são bombardeadas com uma quantidade enorme de informações que vamos dizer assim acabam assustando né naturalmente assustando toma cuidado com a pressão alta toma cuidado com câncer toma cuidado com com uma série de doenças que você às vezes nem sabia o nome cuidado com a depressão sabe com alto nível de colesterol com obesidade etc etc etc e por mais que você vá tentando
controlar então eu vou tentar fazer uma atividade física vou tentar eh utilizar um carro blindado porque a a sociedade está muito perigosa tem muita violência ao redor vou tentar amar quando domo fechado as pessoas vão tentando tomar cada vez mais e mais ações para tentar vamos dizer assim se proteger daquilo que está ao redor mas eh ele reforça né Essas ações para ser proteger do Medo elas não acabam eliminando mas na verdade reforçando o medo então as pessoas estão cada vez mais amedrontadas estáveis volúveis e vamos dizer assim vulnerabilizadas em resumo E aí se compreende
que vamos dizer assim boa parte das campanhas políticas nos dias de hoje o tema vamos dizer assim que é mais cara é o Lei Ordem né que como ele vai destacar lá referenciando l lá uma série famosa lá nos Estados Unidos e E por quê Porque as pessoas querem mais policiais mais guerra mais batalha mais prisões penas mais altas etc etc etc ou seja mais uma vez reforçando o medo reforçando os problemas e não enfrentando nos seus devidos termos ele também escreve aqui uma coisa muito preciosa que eu vou ler aqui para vocês as mensagens
dirigidas dos centros do poder político tanto para os ricos como para os infelizes apresentam mais flexibilidade como a única cura para uma insegurança já insustentável e assim retratam a perspectiva de mais incerteza mais privatização dos problemas mais solidão e impotência e na verdade mais incerteza ainda elas excluem a possibilidade de uma segurança existencial que se baseie em alicerces coletivos e assim não oferecem incentivo a ações solidárias em lugar disso encorajam seus ouvintes a se concentrarem na sua sobrevivência individual Ao estilo cada um por si e Deus por todos no mundo incuravel fragmentado e atomizado e
portanto cada vez mais certo e imprevisível é interessante que esse trecho é bem um resumo assim da obra do balman sabe ele é muito muito coerente com tudo aquilo que ele escreve ao longo sua da sua carreira em algo que ele também destaca em suas outras obras é que os vínculos afetivos das pessoas hoje são confortavelmente frouxos ou seja não tem aquela amizade tão sólida assim que seria vamos dizer assim parece até que hoje seria opressiva aquela pessoa que talvez você telefonasse todos os dias Deus me livra uma coisa assim ou seja hoje até as
pessoas né a gente não destaca aqui mas a gente pode aduzir né que vou telefonar mesmo para um amigo não manda mensagem antes para ver se o amigo pode atender a ligação né Ou seja é a coisa é muito mais vamos dizer assim frouxa isso por um lado é legal que você não se sente eh coagido você não se sente acossado você não se sente sufocado Mas por outro lado isso também implica em relacionamentos que são instveis relacionamentos que também não são tão sólidos relacionamentos que quando acontece algum tipo de golpe aleatório do destino você
não tem em quem se apoiar porque não é efetivamente tão amigo ou tão próximo agregado né vamos dizer assim tão eh encorpado naquela relação que você é por querer também não regou né Não vivificou Não solidificou tanto quanto poderia o zigmund palma vai destacar que a sociedade não é mais protegida pelo Estado né que ela na verdade em sua relação com o mercado em sua relação com as forças privatizadas né Eh as pessoas lidam com forças que não controlam nem esperam nem pretende dominar ou voltar a dominar ou seja estão completamente expostas à rapacidade do
mercado e assim os estados Eles foram se fragilizando né destacamos isso aqui no início do vídeo cada vez mais e mais cada vez mais ficando tênis e parece que hoje a sua única Eh vamos dizer assim proposição É de fato de ser uma grande delegacia de polícia Ou seja você só vai proteger o capital da dos crimes de pequeno vamos dizer assim de pequena monta Ou seja você vai por um lado vai reprimir Aqueles que organizacionalmente e compreendem que é uma sociedade equivocada e queriam vamos dizer assim mudá-la transformá-la e aí através de movimentos sociais
o estado atua contra elas através da justiça e contra aqueles que uma situação de injustiça ao invés de tentar uma solução coletiva eles buscaram uma solução criminosa individual o estado vai também atuar com porrete em cima desse criminoso Então parece que a única função do estado é essa né não tem mais a função de garantir estruturar uma sociedade Onde existe existam não só a segurança mas também o lazer a cultura a saúde eh uma infraestrutura adequada etc etc etc tudo foi e destinado ao mercado houve a substituição da figura do Cidadão pela do Consumidor algo
que se você já assistiu nos outros vídeos ele já detalhou em várias de suas obras então é voltando a algo que nós dissemos aqui no início do vídeo ele fala qual é qual é a demanda de hoje então reunificar poder político que o estado tenha mais poder para fazer as ações necessárias em benefício da coletividade e não deixar apenas a mão do mercado até porque ele vai destacar n os problemas hoje são globais né com ações muito locais né como os governos de hoje que parece que só estão tentando sobreviver de crise em crise só
muito mais preocupados com o destino da próxima eleição do que o próprio país ao longo do tempo eh vamos dizer com isso a gente não vai chegar a lugar nenhum é É nesse ponto né nessa conjuntura drástica e infeliz que nós estamos hoje então ele aponta é necessário que os estados consigam ter de novo o poder de vamos dizer assim guiar o destino das Nações o zigmund Bal destaca que um dos efeitos mais sinistros da Global iação é a desregulamentação até das Guerras né até as guerras foram terceirizadas Ou seja hoje várias Nações não se
utilizam de exércitos governamentais né se utilizam sim de organizações privadas de organizações paraestatais para promover a guerra e é interessante que ele escreveu esse livro há uns bons anos atrás e hoje nós observamos por exemplo o grupo Wagner que teve um destaque enorme lá na guerra entre Rússia e Ucrânia que empreendeu algumas das ações mais não só espetaculares mas mais efetivas a favor da Rússia e já havia eh participado de vários outros os conflitos também na África ou seja você tá ali lidando propriamente com Mercenários né Mercenários que não tem Eh vamos dizer assim eh
na medida em que não são uma uma entidade governamental eles não TM que seguir regra nenhuma né eles vão seguir regra de guerra eles não são um exército regular Eles não têm vamos dizer assim como é que você vai eh cobrar de um determinado país seja Rússia seja Ucrânia seja qualquer país que esteja em guerra ele cumpre a legislação que exige até mesmo para guerra n você não pode por exemplo executar um prisioneiro de guerra você não pode torturá-lo etc como é que você vai cobrar isso se uma se a entidade não é uma entidade
governamental é uma entidade privada ada que pode inclusive eh acolher em seu seio membros de dos mais variados países né vários eh Mercenários brasileiros vão lutar lá a maioria a favor da Ucrânia então assim como é que você vai cobrar essa pessoa ela volta por exemplo pro Brasil aqui a coisa aconteceu lá e aí então assim houve a privatização até propriamente da consecução da Guerra Esse é o cenário do mundo neoliberal que nós vivemos dialogando aqui sobre a guerra né ele avança no raciocínio tratando um pouquinho do tema dos refugiados né fala aqui um pouquinho
inclusive sobre os refugiados palestinos né que já há mais de 50 anos desde a criação do Estado de Israel sobre aquele Território que tinha gente né eles já foram expulsos de suas terras que viviam há milhares de anos por judeus que não viviam lá né nunca tinham vivido lá tinha os judeus que né criaram o Estado de Israel eles não viviam no no no território que era Palestina Eles eram da Europa né saíram de lá da Europa os Estados Unidos para viver em em Israel o território que havia sido de descendentes deles há 2000 anos
atrás né é maises uma coisa que chegar um índio aí na sua casa casca fora porque meus E ascendentes viveram aqui 100 200 300 Anos Atrás aqui Imagine só mas muito bem ao tratar do do tema dos refugiados ele vai falar que os os uma vez refugiado sempre refugiado porque quando a pessoa foi expulsa de sua casa foi expulso por por causa de guerra de conflitos de ordens diversas de perseguições etc aquela terra que era a terra dele onde tinha seu sangue seu viver seu Labor eh seu seu seu modo de vida como um todo
né seu etos as pessoas que ele conheciam que propriamente construiu um lar né construiam vamos dizer assim uma realidade tudo aquilo foi estraçalhado então quando ele sai né quando ele se torna um refugiado não há para onde ele Volt tá E E qual o problema vários países inclusive aqueles responsáveis pelos quais ess essas esses crimes e essas atrocidades foram cometidas inclusive aqueles que forneceram armas que ele não toca muito nisso não mas vamos lembrar né inclusive aqueles que forneceram armas que financiaram a guerra que apoiaram um dos lados eles não querem receber os refugiados eles
não querem lidar com o problema que eles mesmos causaram de modo que os refugiados ficam travados Eles não têm para onde ir e nem para onde voltar o mundo que eles viviam antes já não existe mais e onde eles forem independentemente para onde seja não será um lugar semelhante eles não estarão mais em casa por isso eles serão para sempre refugiados mesmo que eventualmente algum tipo de país eh aceite recebê-los vai ser um lugar com outro modo vivente com outro etos muitas vezes com outra religião com outra cultura com outros vizinhos com outros amigos é
sem os parentes sem ou seja sem a vida que ele tinha anteriormente por isso ele vai ser para sempre reitero um refugiado na sequência aqui do livro ele trata de assuntos que também ele volta vamos dizer assim não só nesse livro n ele volta alguns assuntos com mais e mais argumentos mas são assuntos também comuns a a sua obra como um todo ele fala dessa V vulnerabilização das pessoas elas não podem ser protegidas mais pelo Estado na medida que o estado não tem mais a capacidade de redistribuir riqueza como tinha outrora por conta das medidas
neoliberais que foram sendo tomadas ao longo do tempo e por outro lado onde os cidadãos podiam conseguir algum tipo de solidez que era no mercado de trabalho esse mercado de trabalho ele também foi se fragilizando na medida em que aquele tipo de fábrica fordista que também tinha suas contradições que também tinha uma exploração do mais valor que também vamos dizer assim várias vezes eh tinha uma inconsistência entre aquilo que o capital queria pagar que os trabalhadores eh demandavam receber isso explodiu em greves mas havia de qualquer maneira na fábrica for dis algumas benesses ou seja
havia uma uma perspectiva de crescimento havia uma solidez no emprego havia a o conhecimento que você ia agregando ao longo do tempo você e vai se transformando em umem um profissional cada vez mais qualificado isso era valorizado porque as atividades desenvolvidas eh requeriam um grande conhecimento técnico e por portanto aquele trabalhador que tinha um salário mais alto Ele também era um trabalhador mais experiente Ele também era um trabalhador é muito qualificado e que portanto a empresa ao pagaram salário maior a ele ela justificava né toda aquela experiência isso tinha um um senso de progresso um
senso de crescimento um vamos dizer assim um um Telos né vamos dizer assim eu vou chegar lá né ele acho em outra obra dele ele fala que não existem mais profissionais seniors né Não sei se foi ele que escreveu isso ou foi outro mas acho até situ isso na minha ceração de Mestrado Mas enfim o fato que ele fala que esse esgarçamento da fábrica fordista eh deixou sacrificou aquela solidariedade que inclusive existia dentro dessa fábrica de maneira muito intensa com as suas greves seus movimentos eh paredistas firmes né que agora não é cada um por
si e Deus por todos como ele destacou no trecho que a gente citou aqui o zigmund balm vai destacar aqui que até as mudanças que foram ocorrendo ao longo do tempo na sociedade Por exemplo quando foi se criada uma Monarquia Constitucional ao invés da monarquia absolutista ele falava que por olha Eh os reis tinham muito Caprichos né podiam destruir a vida de uma pessoa com com completa aleatoriedade né Acordou lá de de de indignado né acordou por qualquer motivo topou o dedinho lá no no móvel daqui a pouco tá descontando em alguém acabando com a
vida da pessoa então quando se criaram as leis fo justamente para ter um mínimo de estabilidade né para ter um mínimo vamos dizer assim de Justiça de padrão de Justiça mínimo né Para que você pudesse confiar naquilo um pouco mais racionalizado e não depender dessa completa aleatoriedade dos Sentimentos volúveis de uma pessoa além do mais uma pessoa caprichosa né como e seria um um soberano com poderes absolutistas ele fala muito bem e é essa a realidade que as pessoas se confrontam hoje porque voltou-se a essa aleatoriedade completa voltou as coisas acontecerem sucederem eventualmente a pessoa
trabalha estuda e tal e não tem resultado nenhum e por um golpe aleatório do destino Tá desempregado perdeu aquilo que construiu não consegue manter mais sua família perdeu aquilo vamos dizer assim não se sente mais economicamente útil porque se sentia humilhado a o conhecimento que ele tinha agregado naquela atividade é desprezado ou seja parece que ISO voltou a um tempo outra hora de completa aleatoriedade e completa injustiça que pode acontecer a qualquer momento e ele fala que para lidar com essa situação o fato é que os direitos sociais e os direitos políticos eles têm que
caminhar juntos ou seja não basta a pessoa ter o direito de ter o direito político Ou seja pode votar pode falar pode se filiar um partido político não junto com isso tem que vir a vir junto os direitos sociais Ou seja aquele direito da pessoa é ter o emprego direito da pessoa e se caso deesse acidente ela tem uma uma uma previdência quando a sua capacidade laboral diminuir porque ela ficou idosa tem uma previdência para protegê-la eh o fato de est disponível acesso aos bens como saúde cultura lazer etc ou seja as duas coisas que
formam um cidadão se só vem uma delas e por exemplo ele não se não Explicita Mas isso é claro os direitos sociais havia por exemplo no no nos países de segundo mundo os países da antiga União Soviética os países socialistas mas não havia direitos políticos isso é um erro né o fato de você não permitir que a sociedade civil e que as classes claro que companha a sociedade civil eh Exerça sua liberdade de maneira plena Isso é um problema mas parece assim que lá nos países soviéticos havia direitos sociais e não havia direitos políticos e
nos países capitalistas isso se inverte tem há direitos políticos mas não há direitos sociais ele fala que a ideia né que o ideal é que os dois se amalgam até porque senão não há a figura do cidadão de fato você não vive num democracia plena quando direitos sociais e direitos políticos não estão caminhando juntos e aí nós podemos desdobrar né que você pode estar vivendo portanto uma ditadura do estado e uma ditadura do mercado né Hoje é mais comum é a ditadura do mercado apesar de já ter havido e uma ditadura do Estado como na
União Soviética em que ainda ainda assim garantia direitos sociais mas já no caso brasileiro por exemplo eh houve uma ditadura de estado em que não se garantiu direitos sociais e só os do mercado e hoje el Deixa de ser uma ditadura mas o mercado continua mandando e sobr mandando em tudo é interessante que ele vai falar aqui uma parte dos medos né ele volta muito esse assunto ele vai falar aqui das cidad quando ele define aqui o que é uma cidade eu achei assim brilhante vou ler aqui lugares em que inseguranças socialmente concebidas e incubadas
são confrontadas de uma forma altamente condensada e portanto particularmente tangível e é interessante né que quando as cidades foram construídas muitos muitos anos atrás muitos séculos atrás elas normalmente tinham muros ao redor paliçadas ao redor né fossos ao redor justamente para proteger os os cidadãos que viviam ali dentro de invasores externos de Bárbaros ele fala que a coisa se inverteu né Os Bárbaros hoje estão dentro da cidade eles que estão atacando a população em defesa carente de proteção etc e hoje as cidades são normalmente os locais mais perigosos para se viver é uma das ironias
da história né ele vai destacando né que por conta desse medo né Desse terror que as pessoas vivem da quantidade de crimes que existem nas cidades elas também vão cada vez mais se vamos dizer assim eh se sitiando dentro de fortalezas né Vamos vivendo dentro de verdadeiros bunkers né lembra muito aquela música do Rapa né que as grades do condomínio São para trazer proteção mas também trazer a dúvida se não é você que está nessa então é bem bem isso que ele vai destacando né especialmente a ideia de que qu diz parece que as habitações
os condomínios de hoje eles não são destinados a promover a integração eh dos seus viventes e sim apenas de gerar segurança e Por conseguinte dissociando uns dos outros ou seja eh não são e residências criadas para integrar as pessoas com suas comunidades né A Estratégia mais comum na luta para sobrevivência nas cidades é separar e manter distância né E aí ele reforça assim essa ideia da desintegração né esses condomínios de alto padrão vivenciam né querem manter as pessoas do lado de fora apartadas querem criar ali uma espécie de Oasis no meio do deserto né seria
aí um Oasis de segurança um Oasis de tranquilidade um Oasis é de pessoas que vão viver com boas condições sociais ali tem quadra de esporte ali tem isso ali tem aquilo e quando a gente observa os padrões os condomínios de alto padrão no Brasil são isso mesmo né Eu tenho um colega que mora em um E ele fala que as pessoas do condomínio dele viajam viajam e a porta da da casa tá aberta eles estão nem aí Porque de fato ali dentro é uma espécie de oase completamente seguro com cercas com com guardas com câmera
para tudo quanto é lado e a pessoa vive ali como se tivesse em outro país né não há uma integração entre aquilo que acontece do lado de dentro do lado de fora é um um outro mundo vamos dizer assim né em que E aí o zug mut vai vai destacar que que é um outro tipo de Gueto né ali é o guedo dos ricos né existe o guedo dos Pobres ou seja vai afastando as pessoas para comunidades cada vez mais afastadas cada vez mais distantes cada vez áreas mais periféricas e por outro lado você traz
aqui aqueles que são no sentido inverso ou seja aqueles pessoas que não temm para onde ir são coagidas amor lá em locais mais pobres mais Humildes mais distantes e esses aqui que às vezes também são muito distantes para porque não tem espaço dentro das grandes cidades na parte mais urbanizada né então eles vão morar longe também mas uma área para para ficar longe dos outros efetivamente para se dissociar da vida econômico social do do resto da cidade Acho até que o Christian dunker lançou um livro sobre isso e pouco tempo atrás aqui no Brasil mas
eu ainda não tive oportunidade de lê-lo não até tenho aqui mas não não li ainda o Sigmund balman relata também uma pesquisa que ele fez na internet sobre Utopia né e ele vai observando fando que os ideais utópicos que em teses deveriam ser ideais coletivos né ideais a própria Ilha de utopos São Tomás moros a Cidade do Sol Tomas o de Campanela a República do Platão vou deixar os três selecionados de todos esses livros aqui todas as Mas enfim as grandes utopias eram utopias que abarcaram uma quantidade grande de pessoas não uma ou outra né
no meio de uma sociedade generalizadamente eh problemática com com pobreza etc etc insegurança etc mas enfim ele já retrata nessa divergência entre o aperfeiçoamento compartilhado e a sobrevivência individual É nesse último que a Utopia parece se se ater hoje né e volta à ideia de que o progresso não aponta mais um desenvolvimento que eh beneficie o conjunto da população o conjunto dos habitantes do planeta Terra Muito ao contrário ele é focado individualmente uma outra pessoa que vai se dar bem o resto vai Vai se danar mesmo e agora nós podemos propriamente fazer uma um balanço
uma análise do livro tempos líquidos aqui do zmud bman bem o primeiro aspecto a se destacar que Eu tratei aqui no início do vídeo é que o Sigmund balman ele fala vamos dizer assim tem uma visão de pessoas que vivem em países ricos e que tem uma boa condição de vida mesmo com o olhar Progressista ele olha de cima para baixo ele olha vamos dizer assim Aquele olhar do país que recebe refugiados não um olhar de um refugiado não um olhar de uma p de um país que está mandando refugiados para fora ou de muitos
países pessoas que querem sair do país que que vivem como é o caso do Brasil né muitas pessoas é histórico isso né muitas pessoas querem sair daqui para ir para um lugar mais mais equânime mais socialmente correto Onde a pessoa possa ser recompensada pelo trabalho que é zer então assim o livro inteiro é um olhar de cima para baixo assim um olhar meio meio colonialista vamos dizer assim quando Z balman tratou aqui da questão da Utopia Eu senti falta dele dialogar com alguns autores né Por exemplo os socialistas utópicos né o Charles fourrier o Robert
Owen o San Simão O Pier Joseph prudon Luis Blanco deixa o livro selecionar trecho de alguns livros desses autores aqui e mesmo mais moderno né acho que quem mais tratou da Utopia de maneira mais específica aqui e nos tempos odios foi o Ernest blor E aí ele passa ao Largo assim desses vários autores quando ele trata né Desse dessa questão da Utopia ele fala muito que tem que correr muito para ficar no mesmo lugar né da mesma maneira que Alice lá no país dos espelhos é interessante né que nós podemos observar que vários assuntos destacados
pelo zigmund balmo aqui nesse livro ele já havia destacado em outras obras né o zigmund balmo parece então assim aqueles temas que ele trata a instabilidade do mundo contemporâneo a toda essa volubilidade os medos a globalização a sociedade líquida né como um todo tudo isso ele já havia tratado ou seja não há novidade nenhuma nesse livro aqui sabe por que parece assim sabe quando tem uma discussão com alguém e aí você pensa num argumento só tempos depois T pô deveria ter falado aquilo não lembrei na hora e aí pô aqu teria tão legal se eu
tivesse dito isso enfim né só às vezes muito tempo depois quando você tá no banho no outro dia que você lembra de de tal argumento Parece que foi isso ele aqueles assuntos que ele já havia tratado ele vem dando novas visões ou seja argumentos adicionais para um vamos dizer assim uma ideia que ele já havia elaborado são são complementos em relação a ideias já expostas em outros livros então vocês lembram que eu comente Comentei no início do vídeo que eu ia falar para quem esse livro é direcionado para quem não é direcionado e o que
que eu achei dele Claro né eu achei o livro muito bom mas eu acho que ele é mais interessante para dois tipos de pessoas primeiro quem nunca leu o bman eu acho que é uma ótima introdução que ele é curtinho Ele é simples ele é direto tem só 1220 páginas eu acho que é para você que quer iniciar vamos dizer assim nos inscritos desse grande sociólogo e por outro lado eu acho assim Digamos que você leu o livro modernidade líquida você lê os outros livros dele é de maior de maior fôlego Então você quer voltar
ao zigmund balm rever reaprender com ele mas não quer voltar aos mesmos você leu modernidade liut você leu ma estado da pós-modernidade e você não quer voltar a eles porque você já conheceu já aprendeu ali mas já se passaram vários anos aquilo já tá um pouquinho difuso na sua mente e tal você quer voltar ao balman é um ótimo livro para você voltar também para você relembrar Quais são as principais categorias que esse grande sociólogo trata então assim eu achei um livro muito bom mas um livro vamos dizer assim que é Mais do Mesmo né
ele volta aquilo que ele já tratou não há grandes novidades em termos assim de conceitos há alguns argum entos adicionais em relação a aquilo que ele disse em outros livros então assim se você já conhece bem oos zigmo balmo tá com bem com ele na cabeça assim você acabou de ler há pouco tempo modernidade líquido e tal não é um livro propriamente que eu recomendaria a desp eu achar um livro muito bom você deixa passar um tempinho assim vai ser um bom Revival né vai ser uma um bom retorno aqui a esse grande sociólogo mas
naturalmente o que eu expus aqui no meu veredito foi apenas a minha singela opinião e eu gostaria de saber a sua Você conhece o livro tempos líquidos Conhece outra obra do Zing mut balmo comenta à vontade aqui embaixo é isso um forte abraço beijo no coração e até a próxima tchau valeu [Música] [Aplausos]