[Música] Olá, terráqueos, como é que vocês estão? Sou Rogério Vila, tá começando mais um Inteligência Limitado, programa onde a limitação da inteligência acontece somente por parte do apresentador que vos fala. Sempre trago pessoas mais inteligentes, mais interessantes e com a vida muito mais segura do que a mim e do que a sua. Muito mais segura. muito mais segura que para quem vem do Rio de Janeiro aqui em São Paulo. É mais seguro, né? É. Pois é. Pois é. Vamos saber disso, né? Porque sempre quando a gente tem que gravar lá no Rio, a gente fica
preocupado, né? Muito. A gente grava na Barra e o pessoal fala: "A Barra é mais tranquilo, mas mesmo assim tem o caminho até a Barra. Eu quero saber onde é seguro a gente fazer um podcast e não acontecer como aconteceu no podcast. Já viu? Tem um podcast que os caras assaltam no tá rolando o podcast entre os cara com a arma e assalta durante o podcast. Sim. E fica f continua ao vivo hoje. Não vai acontecer isso aqui não. Aqui não. Aqui tem segurança. Tá certo. Como vai ser a participação segura do pessoal que tá
em casa? Primeira participação, você vai fazer o quê? Deixar o seu like. Para começar, é, deixa o seu like desde o início, porque o papo vai ser muito bom. E depois vai fazer a inscrição aqui no canal. Depois de fazer isso, você pode mandar sua pergunta aqui via super chat, que eu vou ler todas e separar as melhores paraos nossos convidados. E também se você quiser prioridade, se torne membro do canal que você tem benefícios, vai ter sua pergunta é lida na frente dos outros, na frente dos outros e você sabe comidência quem vai tá
aqui. Fechou? E a gente fala com essas duas feras aqui da segurança. Eu quero falar com você aí que é outono, não é? Estamos outono já, por isso que ele tá esfriz. É. E tem o esquema da Inside, que é nossa parcelona de longa data aí. Então tem link na descrição. Qode na tela. Para quê? Para descontos. Exato. Para desconto. 15% de desconto. Pois é. Então, fechou. Aproveita nosso cupom aí com o link na descrição, QRC na tela. Tudo bem, senhores? Maravilha. Tão, tão bem, graças a Deus. Bem, estão vindo do Rio ou chegaram hoje
mesmo? Não, ontem tivemos, chegamos ontem. Ontem. É, eu vou pedir o seguinte, que vocês se apresentem pro público, dê um oi pra galera. E aqui, não sei se vocês sabem, aqui no em São Paulo a gente é meio interesseiro, né? Quando vem gente de fora, a gente pede presente. Então, quero meu presente inútil. Quem quer começar aí? Hierarquias. Disciplina. Comandante. Disciplina. Comandante. Não, não. Sou comandante. Começa a câmera aquela lá. Se apresenta pro povo. Bom, meu nome é Víor. Víor César Carvalho Santos. Sou delegado da Polícia Federal aposentado. Me aposentei em 2023 e fui convidado
pro governador Cláudio Castro para ser, né, assumir a função de secretário de segurança pública e do estado do Rio de Janeiro. Estamos aqui nessa missão junto com a equipe, o meu subsecretário, o Coronel Nunes, equipe bastante experiente e a gente tem o desafio, né, da segurança pública no Rio de Janeiro. Maurílio, tua câmera é essa daqui. Se apresenta pro povo. Beleza. Bom, tudo bem, pessoal? Quem tá falando aqui é coronel Maurílio Nunes. Hoje estou como subsecretário de operações integradas, convite do meu amigo Dr. Víor César. Estamos nesse grande desafio após 28, 27 anos vestindo calciuturno
no Rio de Janeiro. Hoje eu estou vestindo um outro uniforme terno e gravata, que a nossa guerra agora é estratégica, mudando um pouquinho a nossa visão sobre segurança pública. Esse é um grande desafio para nós e estamos lutando lá no Rio de Janeiro. E estamos também direto do Rio também. Pimentel. Pimentel, dê um alô aí para nós. Pimentel que quase não veio aqui ao podcast, né? Coitado, não sabe nada aqui. E aí cara, como você tá? Oxe, Xavier tá com duas feras aí, viu, Vilela? Nunes comandou BOP. Vittor foi superintendente em Brasília e também na
DRE da Federal aqui no Rio de Janeiro, fez belas prisões. Então são dois caras que eu admiro muito aí. E apesar do carioca não estar percebendo, porque a nossa percepção aqui que a cidade tá cada vez pior, os números do Rio de Janeiro, apesar do carioca não perceber, estão em queda. É uma taxa de homicídio em queda, até o roubo de veículos em queda. Mas a gente quer saber, né? Eu tô aqui para para ouvir também, para aprender com essas ferras aí. Pois é, tem muita dúvida, muita coisa pra gente perguntar. E meus presentes vocês
trouxeram? Vamos lá então. Bom, eu trouxe aqui uma bom, não vou dizer que é um presente inútil porque não inútil para você agora vai ser útil para alguém. Não vou dizer que é inútil, não é útil para mim. Então a gente tem que usar a palavra hoje. Não é mais útil porque eu me aposentei. Essa é a ideia. Mas essa aqui é uma camisa. Olha só, tem uma câmera aqui em cima, ó. V a camisa da PF no Deixa eu botar aqui no no verso atrás. Polícia Federal, delegacia de Topescente. Ô, ô, Léo, a gente
pode sair com isso aqui à noite para para fazer uma moral aqui, hein? Pode, é responsa aí. É responsa, hein? E aí, essa essa essa camisa eu vesti ela basicamente 1/3 da minha vida funcional na na PF, foi com ela. E aqui o símbolo, esse símbolo é o símbolo da Derreia do Rio de Janeiro. Ela não é uma camisa padrão. Isso aqui já gerou muito problema no passado, porque na realidade a direção achava, pô, mas isso aqui não é um símbolo oficial da PF. né? O símbolo é aquele aquele brasão da PF, mas que é
esse aqui no no no fundo aqui, ó. Mas esse aqui foi foi uma um símbolo criado pela a marca criada pela DRA do Rio de Janeiro e a gente sustentou isso durante muito tempo. E essa camisa tem um significado eh importante por além de ter eu ter vestido ela durante muito tempo, né, ela foi a gente viveu um momento difícil na PF do Rio de Janeiro, a delegacia de repressão entopescente. Em 2000, final de 2005, houve uma operação caravelas onde a Polícia Federal fez a maior prensão de cocaína. eh, da história do Rio de Janeiro,
né? Foi aquela cocaína que foi encontrada em buchos, que ia para pra Europa, lembra disso? Então aí uma operação muito grande, bastante exitosa. E naquele mesmo final de semana um grupo de policiais federais que já foram demitidos, eh, subtraíram o dinheiro apreendido nessa operação. Então, assim, o titular da delegacia, meu meu meu irmão e delegado também, o delegado Alfredo Dutra, ele era o titular e ele foi do céu ao inferno no final de semana, né? Poxa, ele passou com, né, numa sexta-feira e num sábado como titular de uma delegacia que fez a maior prensão de
cocaína e de dinheiro em espécie e na segunda-feira teve o desprazer de amanhecer e ter a o conhecimento de que o dinheiro foi subtraído dos cofres da da delegacia. E nessa época eu era eu era eu estava na corregidoria da da PF e acabei ajudando também nessa nessa investigação e todos foram presos e demitidos. Mas o que é importante por quê? Porque na virada, quando você sofre uma ação dessa, né, de corrupção, de de má conduta na delegacia, toda a credibilidade que você construiu durante anos, ela fica em cheque, todo efetivo. As pessoas não queriam,
os colegas não queriam mais trabalhar na delegacia com receio disso que isso voltasse a acontecer. E isso final de 2005. Em 2006, essa mesma camisa eu apareço na televisão ao lado do delegado Alfredo, que eu fiz questão que ele tivesse comigo nesse momento, foi aquela a prisão emblemática do Rogério Andrade. Pois é, o grande bicheiro que na época era procurado, 4 anos foragido, rodou. E nessa imagem aparece exatamente eu. Uma uma o foco da da do repórter foi conduzindo o Rogério Andrade e eu estava vestindo essa camisa que eu tô essa mesma camisa aqui. Essa
mesmo. Poxa, tem história. Então assim, eu trouxe ela por quê? Porque você teu programa é um programa de audiência, de prestígio. Eu acho que tá à altura dessa camisa que que o que ela representa para mim pessoalmente e pra delegacia de repressão aí do do Rio de Janeiro. Então queria deixará para você. Obrigado. Vamos, que até um significado ter um simbolismo muito muito grande para para pro efetivo que foi o resgate da credibilidade da da delegacia nesse momento. Obrigado demais. E você? E vamos lá. Como Pimentel falou, eu fui comandante do BOP, né? Servi lá
por quase de 17 anos. E a gente tem um símbolo muito forte no que são os cuturnos, né? Que o cuturno é ele que te leva a vários caminhos. E esse cuturno me levou a vários caminhos, a várias operações, as várias vitórias, algumas derrotas, mas tem vê que ele tá meio surrado. É, tá surrado. Foi usado mesmo. Usado. Usado. A gente tinha uma questão e não é preto o culturo. Nós outra farda que nós utilizamos, uma farda camuflada para utilizar melhor em comunidades em áreas de mata. Então junto a essa farda, esse foi um dos
primeiros cuturnos que nós usamos. Eu usei tanto cuturno que eu quando o solado quis descolar, eu costurei o solar. Tá. É. São dois duas vestimentas aqui que usadas usadas em em guerras no Rio de Janeiro. Tem toda uma parte técnica vai querer usar essa moto aí. Ele é todo policialzão aí, né? Vai querer usar, vai tirar foto e tudo. As favelas da onde percorrer com esse cuturno, então tem história com ele. Ô, sejam bem-vindos aí. Vamos falar, né? Eu acho que essa pergunta que a gente tá levantando no título da live, se o Rio de
Janeiro tem solução, a gente tá claro que tá falando do crime no na criminalidade no Rio de Janeiro. Eh, eu queria que vocês falassem qual é o qual é pode ser o papel do Estado, né, o papel do do poder público nessa nessa luta com o tráfico, com as facções. E se a gente tá perdendo essa guerra, tá vencendo ou já perdeu, não tem jeito, porque a gente que vê de fora fala: "Pô, parece que é uma guerra que não tem jeito, já perdemos". Olha só, a gente tem que entender eh se eu perguna, o
pessoal tá perguntando se veio com chulé. Eu não fiz chulé, né, Fab? A gente falaria se tivesse chulé. Ó, a minha também não vem suada. E também não a primeira coisa que eu peguei, cheguei perto, falei: "Não tem, tem alguns anos que eu já não trabalho que ele tá guardado." Imagina correr o risco de você um cheiro e falar: "Não, eu ia respirar pela boca na época". Então, beleza. Olha aqui, Fabi. Não, tava tranquilo, tranquilo. Sem suores, sem chulé. Pessoal tá perguntando aqui, desculpa. Ah, tranquilo. Então, deixa eu te responder a tua pergunta. Eu acredito
na na mudança. Acredito que o Rio de Janeiro tem gente, sim. Se eu não acreditasse, não aceitaria essa missão. Eu eu estava numa posição muito confortável, né, depois de ter cumprido minha missão na PF, tive a oportunidade de trabalhar em vários estados eh pelo Brasil, uma boa parte dele no Rio de Janeiro, eu podia est dando consultoria, né, buscando a iniciativa privada, uma posição bem confortável, aposentado. E eu recebi essa missão eh do governador Cláudio Castro e aceitei. Então, se eu aceito alguma coisa, é porque eu tenho capacidade, ou pelo menos vou tentar cumprir essa
missão e, obviamente se cercar de pessoas até mais capazes do que eu, como meu meu amigo aqui, ó. Vamos falar sobre isso. Como conhece, conhece o Rio de Janeiro, que eu acho que ninguém faz nada sozinho, né? Então, a gente montou uma equipe, uma equipe muito inxuta. E a primeira decisão que a gente tomou foi de ter realmente uma secretaria voltada para pensar a segurança pública de forma estratégica. E isso se vê pelo número de de de da equipe que compõe, né, número de integrante. A a secretaria antiga, anterior, ela quando foi eh extinta pelo
governador Wits ela tinha 925 cargos, hoje nós temos 84. Nossa. Ou seja, a gente tá fazendo muito mais com menos de 10% do que tinha antes. É isso que a gente acredita na eficiência da máquina. Por as polícias, até pela sua missão, a que tem uma rotina muito pesada, muitas vezes fica preocupada e focada no cumprimento da missão, da execução, mas param de pensar a segurança pública como política pública. E a secretaria veio exatamente para isso, né, para pensar essas políticas e, obviamente, coordenar e integrar as outras forças. Muita gente pergunta, mas deixou as polícias
como secretaria? Sim, claro. Por quê? Elas com status de secretaria, elas conseguem ter autonomia administrativa e financeira. Ou seja, você vê uma instituição forte, eu acredito que instituição forte você consegue prestar um serviço de melhor qualidade. Claro, claro, né? Porque valoriza o policial. o gestor ele tem garantias de tomar decisão e e não ficar eh a mercer de de ações na primeira instância eh da justiça. Então, tudo isso a gente tem que tinha que pensar e nós pensamos, o governador Cláudio Castro foi um entusiasta nesse sentido e nos apoiou. Então, assim, eu acredito sim que
a gente tem solução. Claro que ninguém aqui tem uma varinha mágica. achar que uma política de 50 anos, um cenário construído de 50 anos, você vai chegar agora e pilim pimpim, agora vai ser assim, não existe. E aqui a gente não tem nenhum dos profissionais da equipe nossa, da secretaria tá aqui para enganar o povo. A gente não quer isso, mas também a gente não quer tomar medidas de anestesiar a população, que a gente viu durante muito tempo é isso. Você tinha uma dor de cabeça, toma analgésico. Tem dor de cabeça, toma analgésico. e fica
todo mundo bem. Mas que que tá causando essa dor? Pois, tem que saber. O Rio de Janeiro tem um câncer. A criminalidade no Rio de Janeiro é um câncer e o câncer ele gera dor. E paraa dor, no caso de câncer é morfina. Mas a morfina acaba com câncer? Não, não. Ela gera um maior conforto pro paciente, mas isso não é a solução. O que que resolve o câncer? ou pelo menos tem possibilidade de resolver quimioterapia e radioterapia, só que são medicamentos que causam um impacto muito grande no organismo. Então o paciente, mas tem que
ser feito, né? O paciente perde o cabelo, é, fica debilitado, a pele fica opaca, ou seja, ele piora, mas com a possibilidade de melhorar. Então, é esse o cenário que a gente vi vê no Rio de Janeiro. Pode ser que no primeiro momento a população eh não se sinta bem, não se sinta seguro. No ano passado nós tivemos os índices muito ruins comparados a 22 e 23, mas eu vou explicar porque que é foi ruim 24, não como justificativo, mas tudo é um diagnóstico. Então a primeira coisa que nós fizemos quando chegamos é qual é
o diagnóstico do Rio de Janeiro? E aí a gente explica fácil. Olhamos os números de 22 e 23. E esses números são são corretos? Eles são precisos ou são precisos? São precisos porque nós temos o Instituto de Segurança Pública, o ISP, que é o órgão oficial que consolida todas as ocorrências. Por isso a importância da participação da população, tá? Faça o registro de ocorrência, gere ocorrência, porque gerando ocorrência você gera mancha criminal e gera números que a polícia possa usá-los para analisar e obviamente traçar suas estratégias. a gente olhou o número de 22 e 23,
os números estavam estáveis, razoáveis, digamos assim, do do ponto de vista aceitável daquilo que o o governo o governo achava que era eram as metas a ser batidas. Tá bacana. Aí eu olhei, falei: "Tá muito esquisito isso, porque tá muito tranquilo, né? Um momento pós-pandemia". Só que eu a gente começou a cruzar os dados e viu que uma facção, ela teve um avanço no território muito grande e foi o comando vermelho. E a gente poôde entender porque que os números estavam, entre aspas, bons. Por quê? Era uma estratégia deles não chamarem atenção. O que chama
a atenção da população e chama atenção dos políticos é o ataque no asfalto. É o ataque ao cidadão que mora fora da comunidade. Nunca se importaram o que acontece dentro da comunidade. Parece que é uma realidade que ninguém queria viver. Só que na nossa visão, segurança pública é para todo mundo, quem mora dentro e fora da comunidade, mais ainda quem mora dentro da comunidade, porque são subjulgados por esses criminosos. Então, quando a gente olhou e viu, na realidade era uma estratégia da organização criminosa comando vermelho, expandir o território, mas naquele momento eu não posso chamar
atenção. Como era no passado, quando eles só vendiam drogas, que que eles fazziam? Não quero problema aqui na região, porque se tiver problema, a polícia vem aqui. Se a polícia vier aqui, eles ocupam a comunidade, eu paro de vender droga, me dá prejuízo. Só que é uma visão romântica de da década duas décadas atrás. Hoje o território ele te dá oportunidade de explorar outras receitas. Por isso o comando vermelho, dentro de uma visão empresarial fez com que a polícia não fosse chamada atenção, não fosse cobrada desses resultados. Enquanto isso, ele expandiu a sua, o seu
território, principalmente na área de Jacaré Paguá, VG Grande, Recreio, e com isso aumentou a sua capacidade de receita. Então esse foi um primeiro eh diagnóstico que a gente encontrou e obviamente dentro de uma visão que até então a gente achava que deveria ser a correta, a Polícia Militar tem a sua missão preventiva, repressiva, realmente é focada no criminoso, no no sujeito que tá ali, o criminoso que tá atacando a população, roubando patrimônio, vendendo drogas. Essa é uma visão, uma visão que a PM é bem alinhada com a missão dela. Agora, nós temos uma polícia civil
que é uma polícia judiciária, é uma polícia de investigação que ela tem que ter um foco diferente. Ela não pode focar no criminoso, ela tem que focar no negócio, na empresa, certo? Porque o crime é um negócio. É, se a gente não é todo um ecossistema, né? Se a gente não focar no negócio, o que que acontece? Você tem uma empresa e você simplesmente descobre que aquele diretor, aquele presidente, ele tem um um problema qualquer de conduta e retira ele. A empresa quebra? Não, você só substitui. É aquele aquele eh diretor, aquele presidente cometeu uma
fraude, retira, coloca outra. O negócio acabou. Não, porque a gente só olha a pessoa. O crime tem que ter essa mesma visão. A polícia tem que olhar o crime como um negócio. E a Polícia Civil aprendeu bem isso, graças a uma visão eh muito muito boa do do atual secretário da Polícia Civil, delegado Curi. Por quê? Porque ele foi o trabalhou na ponta, trabalhou com investigação. Então fica fácil você convencê-lo de que o caminho é esse. E o resultado tá aí. operações com grande quantidade de de recursos eh ativos da do crime bloqueados. recentemente, há
duas semanas atrás, uma investigação, mais uma parte da da operação contenção, onde mostrou a aliança do comando vermelho com PCC e a Polícia Civil bloqueou R$ 6 bilhões deais, a maior quantia bloqueada pela Polícia Civil do Rio de Janeiro. E a gente tem que entender isso como negócio. Por quê? Porque não é só no Rio de Janeiro, é no Brasil inteiro. O Fórum Brasileiro de Segurança Pública publicou recentemente pelo ano passado, mostrou que foi movimentado pelo crime organizado no Brasil inteiro R48.1 bilhões deais. Vela, se esse dinheiro fosse escriturado como uma empresa, a gente tá
a a o crime estaria em quinto lugar de faturamento no Brasil. Cara, que absurdo. Então essa é a realidade. Então, se a gente não olhar um combate e da visão do negócio, não é assim que as empresas fazem? Olha, você tem uma grande audiência, o cara quer te quebrar, como é que é o o negócio do Vilela? Ele vai ofertar pros teus patrocinadores produtos ou serviços melhores num preço muito porque ele, de repente, ele tem musculatura financeira, ele consegue ter um fôlego maior. E você que talvez não tenha, que que você vai fazer? vai minguar,
minguar, vai chegar um ponto que você vai fazer ou desiste, ou vende para ele, ou vende para ele. É esse o raciocínio, Vilela. E no combate ao crime tem que ser a mesma visão, não tem visão diferente. E assim no mundo inteiro. Então esse essa essa visão a Polícia Civil do Rio de Janeiro entendeu e a gente só vê sucesso atrás de sucesso, operações atrás de operações, né? Eh, caixinha do Comando Vermelho, R.5 R milhões deais bloqueados. Esse é o caminho. Exploração de internet, 43 milhões eh eh eh bloqueados. Então é esse o negócio. E
o crime, que que ele faz? Vamos falar de São Paulo. Crime, o crime ele ele entende como é um negócio, ele vai dizer assim: "Qual produto ou serviço é essencial?" Ele sempre foca em alguma coisa que é essencial. Que droga? Quem usa droga? O viciado. É. Agora quem usa internet, você consegue consegue hoje imaginar sem conectividade? Não, nem a pau não dá, né? Então olha como é que é diferente a a diferença de visões dependendo do estado que você tá. São Paulo é a grande é o grande estado de logística do Brasil. Tudo passa pro
São Paulo. Qual é o principal meio de escoamento de bens e serviços no Brasil? Dentro do Brasil ou para fora? A rodoviária e depois o porto. É rodoviário para fora. Claro que é o Porto volume maior. Porto, mas não é rodoviário. É o que que você precisa? Combustível. Onde o PCC entrou? Onde? No posto de gasolina. Posto de gasolina e refinaria. Foi à toa que eles elegeram o combustível? Não. Estrategicamente é um produto essencial. Pois é. É dentro dessa visão. É uma visão estratégica de visão de futuro, visão de receita, contrabando de cigarro. Mas o
combustível é essencial. O cigarro tem que ir em fume, tem que ir no fume. Agora e combustível é é transporte público, gás, é gás, é óleo, internet, tudo, tudo vai depender do combustível. No Rio de Janeiro, o crime organizado elegeu a internet. Por que internet? a uma política da da Anatel, que é a agência, né, autarquia federal responsável por nomatizar, fiscalizar e autorizar esse tipo de serviço, eles dentro do princípio da universalização de acesso à internet diz o seguinte: qualquer empresa que tenha menos de cinco de até 5.000 assinantes não precisa de de outorga, eu
não preciso. Só me comunica e pode explorar crime, olha, pô, eu tenho aqui 50.000, eu abro 10 empresas e eu não sofro nenhum tipo de fiscalização, eu tenho toda a facilidade do mundo. E começou a explorar o serviço de internet. Então, com isso, e aí vai dizer: "Pô, mas tem um monte de gente que que explora aí vai ganha tanto dinheiro, ganha. Por quê? Porque eles monopolizam o território. A gente não fala que a guerra é pelo território. É. Você imagina você ter um negócio onde o território é seu, só você vende e a taxa
de influência é pequena. Você acha que alguém vai ficar devendo ao crime? Claro que não. Ou seja, você tem um negócio que é um monopólio e tem garantia de receita. Negoci, melhor o melhor dos negócios. E começou a explorar. Você tem um impacto que é a própria população que às vezes recebe um serviço que não é de qualidade, mas você não tem um saque para ligar e reclamar, vai ligar, né? Serviço de atendimento ao cliente. Eu queria fazer, não vai ligar, vai dever? Não vai dever. E mais a concessionária, que aí sim tem toda uma
fiscalização e a concessionária é um contrato que tem com com o governo, ela tem os seus negócios prejudicados porque é receita que deixa de entrar. Você olha a concessionária como a Light, por exemplo, tem perda de 56%. É inimaginável. Pois é. Então, se a gente não entender dessa maneira, a gente não consegue ganhar essa guerra, porque a guerra bélica, a guerra da disputa pelo fuzil, essa a gente perde. E perde por quê? Porque nós não temos a mesma regra. O criminoso não tem regra nenhuma. Ah, sim. Ele não segue regras. Então você imagina, você vai
lutar com o Mike Tyson, você tem conhecimento sobre, pode até conhecer de box, né? Vai dizer o seguinte: "Ô, Vilela, você vai usar luva, Mike Ton não primeiro sou que ele te der, então não tem não não é proporcional. A guerra ela é assimétrica por conta disso. Você tem pessoas que vão entrar num jogo onde a regra é só para um. Então essa guerra bélica ela ela é necessária eventualmente sim, mas dentro de uma produção de conhecimento, um trabalho de inteligência, trabalho de planejamento e obviamente uma execução cirúrgica, como foi o caso da operação, né,
que neutralizou o TH na data de ontem. Essa é uma operação e importante, sim, mas não pode ser só essa. O que a gente tem que estar preocupado é como é que aquele criminoso tem aquela quantidade de fuzis, como é que aquele criminoso se estabeleceu durante tanto tempo naquele território. Isso só se dá por conta do dinheiro. Ele se estabelece. É porque ele é brabo, é porque ele tem grande armamento, não. É porque ele tem capacidade de corrupção, ele tá tem capacidade de influenciar eh governante através de financiamento de campanha. Ele tem dinheiro para bancar
uma guerra informacional, para tirar a credibilidade das ações policiais e tirar o crédito dos policiais, demonizando a figura do policial. Então, tudo isso por dinheiro, Vilela. Pois é. Então, se a gente não seguir o dinheiro, se a gente não tiver uma repressão voltada para a empresa criminosa e tão somente para o criminoso, aí sim eu posso dizer que a gente não teria uma luz no fim do túnel. Mas a forma como tá acontecendo hoje, a gente acredita que em médio prazo a gente tem uma uma solução e eu não tenho dúvida que a população vai
começar a sentir isso com muito mais muito mais força. Eu vou eu vou dá uma visão diferente, né? Às vezes as visões são bem interessantes dentro de um sistema, tem até produções que são assim, né? Visão de cada pessoa dentro desse processo. Primeiro, acho que essa parceria com com o secretário, com Víor, quando me convidou, começou lá em 2000. É um tenente novinho sendo acionado para apoiar algumas ações da Polícia Federal no Rio de Janeiro. E quem era o delegado da Polícia Federal, o que fala nosso secretário Víor César. E dentro desse período que era
meio de aprendizado, eu tava novo no BOP, aprendendo as operações, super empolgado, né? Caveira, aquele aquela adrenalina toda me achando invencível. E ele aproveitando disso já um pouco mais experiente. Eh, posso contar a passagem? Contar aquela passagem. Pode, pode, pode colocar para falar. Ele gosta que foi quase que um trote, né? prescreveu. Prescreveu. Foi não, mas é só prescrever. Você vai me queimar. Mas tínhamos que apoiar um grande carregamento de drogas que chegava, que chegaria no Rio de Janeiro. A gente foi apoiar a ação da Polícia Federal, tava com o grupo do BOP bem pequeno
e a gente infiltrou junto com as equipes da DRE em alguns carros no acompanhamento. Era dentro de um caminão, esse caminão tava sendo já monitorado e acompanhado e chegou numa parte já entrando no Rio de Janeiro na vida Brasil. Eh, ele terminou, cara, vão abordar logo aqui, porque a gente ficou na dúvida onde é que ele iria entrar, alguma coisa assim. E a abordagem, lógico, que foi feita pela minha equipe, né? E eu tenente, cheio de gás, já fui o primeiro subindo na bolia do caminhão, né? Já fechamos a Brasil, já o horário já era
avançado. Eu tirei com carinho, com carinho o motorista de dentro da boleia, né? E foi aquelas perguntas bem tranquilas. Onde está a droga? Onde trago droga? Ele não sei, não sei, não sei. E eu fazendo um interrogatório muito tranquilo com ele na hora e e de repente ele vai lá para cima da da boleia do camião, cabrão basculante. Ele olha lá em cima. Nunes, dá um pulinho aqui. Se senor comandante, e aí que aconteceu? Ele droga, não tá aqui não. Falei: "Oi, pô, comandante, mas tirei o cara da boleia, fiz uma entrevista com ele e
agora a droga não tá aí. ele e nó vamos lá pra federal que a gente resolve. Eu já ficando tenso, né? E ele já querendo rir e não falava. E aí a gente foi lá para resumindo para cima. Ah, fomos lá pra federal e e durante as buscas lá o pessoal já sabia que já sabia que a droga tava lá, mas eu não, né? E eu naquela pressão suando, fiz a merda que eu fiz e ele tá bom, não vou falar. A droga tava escondida num compartimento, sabe? bem escondida, infiltrada dentro do caminhão, né? E
foram toneladas, né, de drogas apreendidas, né? E aí ele ria para calma caveira, relaxa. Caveira não sabia, não adianta apertar o cara, o cara não sabe onde tá. Não sabia dirigindo o cara de propósito, ó. Não adiantaria qualquer técnica de interrogatório que ele conhecesse, que o cara não sabia onde é que tava, pô. Eu tenho melhores técnicas hoje persuasivas, mas a gente andou, né? Mas enfim. E quando ele me convida paraa secretaria, a gente foi paraa missão, que a gente ia cumpridor de missão. A gente aprende isso no batendo de operações especiais na Polícia Militar,
mas sem saber muito eh o que iríamos enfrentar, porque era uma recriação, né? Passou um período sem secretaria e vamos recriar de uma maneira mais inxuta. Mas eu te digo que a liderança do Víor fez a diferença e faz até hoje a gente vem aprendendo muito com o Vitor, com o secretário, porque a empolgação e o amor que ele tem pelo Rio de Janeiro foram 28 anos, 27 anos sempre fazendo isso na Polícia Militar. E ele transmite isso pra equipe. Ele transmite isso para todo mundo para acreditar na missão. E você não tem ideia de
quantos contratempos nós encontramos pelo meio do caminho. Vários tipos. Porque em 27 anos de Polícia Militar, eu aprendi que a guerra era bélica e achava que ia resolver todos os problemas com a guerra, com a guerra de trocação de tiro, de enfrentar vagabundo, de ir no complexo do alemão, cada vez mais trocando tiro, trocando tiro. Só que chega um determinado momento que, cara, eu tô quase 30 anos fazendo isso e não melhorou. Eu tenho que ter a capacidade junto com as equipes e junto com uma estrutura de entender que combater o crime organizado do Rio
de Janeiro é muito mais que a guerra bélica. E começamos a estudar e entender todos esses fatores que o secretário passou aqui, que a guerra não é só mais somente guerra bélica, é uma guerra bélica, é uma guerra jurídica, que é outra guerra que tem que ser enfrentada, aleniense às vezes de algumas legislações. E isso prejudica muito o trabalho policial, tirando a vontade de muitos policiais de combaterem aquele prende e solta, prende e solta, prende e solta. E a guerra é informacional. Você hoje tem uma função muito importante quando abre o canal pra gente poder
comunicar sobre segurança pública no Rio de Janeiro. Quando o Pimentel, que tá nos acompanhando, fala da visão sistêmica de combate ao crime organizado, porque a população muit das vezes não tem esse raciocínio de integração disso tudo. E a gente precisa ir paraas redes sociais falar sobre segurança para que consiga penetrar mais na população. Então, saímos de um pensamento sistêmico só de guerra física e quando se instalar você só consegue enxergar isso. Ou seja, vê somente os sintomas do problema. Você não consegue enxergar a causa porque tu tá no meio do olho do furacão, tá no
meio do inferno, trocando, atirando, matando vagabundo, prendendo, prendendo, prendendo, neutralizando e o ciclo não para. Porque você foi baleado igual aí, pô? foi baleado já duas vezes. Depois a gente bate papo sobre isso. Olha como é que é complicado, porque você fica nesse sistema e não consegue ver de fora. Quando eu troco minha função e olho de uma maneira sistêmica, estratégica, como ele nos orientou e e que a gente vem conduzindo as políticas de segurança pública do Rio de Janeiro com orientação, né, clara do nosso governador Cláudio Castro também, fica claro que a gente precisa
pensar mais segurança pública de uma visão sistêmica. Então a guerra passa a ser a guerra bélica, a guerra jurídica, mudança de legislações, ser legislações mais duras. Para ficar vagabundo tem que ficar preso. Temos exemplos de outros países, o Pimentel conversa muito sobre isso. E a guerra informacional impacta na economia, impacta no bem-estar, impacta no turismo. Então a gente precisa trabalhar na saúde, saúde das pessoas. Teoria Geral do Estado, a saúde, a segurança é basilar de tudo. Para tudo funcionar precisa da segurança. E a gente tem caminhado por isso. Acreditamos no Rio de Janeiro. O Rio
de Janeiro está dando e vai dar muito mais certo. Agora, algumas ações não são emergenciais. Temos ações para fazer emergenciais, temos operações periódicas para se fazer. Abordagem da desordem, por exemplo, no trânsito com operações de de motocicletas, de combate às irregularidades usadas por motocicletas. Tu viu? fala muito, o crime é feito através da motocicleta, o a motocicleta é roubada, então a gente precisa combater a desordem com o uso da motocicleta. E várias ações estão sendo feitas pela Polícia Militar, com Coronel Menezes, nosso secretário de Polícia Militar, estão tendo resultados também ajudando a diminuição dos índices
criminais. e que a gente, e isso para mim é uma experiência absurda de entender todo esse sistema criminal e não ter apenas uma visão miop que a guerra fosse resolver tudo isso. Então, a gente vem crescendo muito. Acredite no Rio de Janeiro, meu amigo, que além de hoje estar bem estruturado, pode ter problemas pontuais, a gente não esconde isso. Temos problemas pontuais, por mais que os números podem estar zero, se acontece um crime que impacte a a população por conta até das redes sociais, que te simulam muito rápido uma informação, às vezes de modo até
e irregular, repetindo algumas ações, mas a gente precisa entender e usar essas redes sociais com a guerra informacional. Então, o Rio tem jeito, sim. Estamos trabalhando muito para isso. Agora, todo mundo tem que se unir e se juntar, porque não é sozinho que as polícias vão fazer segurança pública. Todos os entes precisam dar as mãos. Exemplos para isso, nós temos vários. O interior do estado do Rio que se fala tão pouco, é tão pujante o nosso interior. Tem alguns exemplos aqui. Pimentel andou pelo interior do Rio também. Esses dias eu fui para uma cidade também
do Rio de Janeiro. Eh, Miguel Pereira, pô. Miga Pereira é um exemplo disso, uma pujança do turismo, né? O ex-prefeito conseguiu levantar Miguel Pereira a a índices de de visitações assim extraordinários, porque entendeu como um grande negócio para a cidade. Eh, Macaé teve um índice de redução de 83% de dealidade. Maricá com uma política pública bem eficiente, tá? Que consegue reduzir porque todos trabalham juntos. Temos Paraíba do Sul que tá com índice zero em alguns índices criminais, ou seja, interior do estado com ideologias políticas completamente diferentes um do outro. É. Então não é que não
é política, ou seja, não é a má política, né? Sim. Porque a boa política é praticada por qualquer partido. Não tem questão ideológica, é questão de governo, não é partidário. Porque o nosso game não é uma corrida de 100 m, Vilan, é uma maratona e a gente vai correr a longo prazo, mas para isso precisamos dar as mãos a todos, né? e vamos caminhar junto nessa luta. O interior tá mostrando bons exemplos. Nós temos agora um grupo de trabalho grande com todos os municípios do estado para conversarmos sobre as guardas municipais, Secretaria de Ordem Pública,
a formatação para ter um corpo só, uma visão integrada que vai integrar tecnologia, treinamento, formação. Olha que interessante, podendo fazer consórcios no interior e também na capital. exemplos aqui de São Paulo também que a integração, só quem ganha é a população e o crime organizado cada vez mais definha. Então temos soluções, grandes soluções, sim, não é fácil e não vai ser o uma bala de prata que vai resolver. São ações complexas e integradas que a gente vai lutar muito para colocar em prática e vencer essa criminalidade no Rio de Janeiro. Já estão vencendo. Pois é.
Quero trazer o o Pimentel para conversa. Não sei se você quer comparar complementar alguma coisa que eles falaram. Mas eu quero saber sobre a morte do th, quem é o TH aqui aqui em São Paulo a gente sabe muito pouco sobre isso. E para vocês depois o que que a morte dele muda pro cidadão do do Rio de Janeiro. Pimentel, quem é o TH? Explica pra gente. Ô, Vilela, o o TH como é que tá? Vilela tava escutando aí o otimismo do Nunes aí, então, né? Que bom. Bom, cara, é bom. Tenho, eu tenho o
otimismo do Nunes, eh, e do Víor no que se refere a interior, viu, Vilela? Assim, eu realmente fui a Macaé, uma cidade com 265.000 habitantes, que teve 60 roubos de carga em 2023 e apenas um no ano passado. Então, a a ação integrada do município com a PM, com a Polícia Civil conseguiu acabar com uma modalidade, reduziu os homicídios também. Mas no interior eu tenho essa, eu falei pro pro Nunes, eu tive em Paraíba do Sul, a cidade ficou um ano sem homicídio, uma cidade com 53.000 habitantes. Então, duas realidades distintas dentro do Rio de
Janeiro, né? Mas assim, na região metropolitana, ô Vilela, se você colocar as camisa que o Víor te deu aí da DRE e pegar a linha amarela à noite, tu não chega na barra com certeza. Vai ter uma Mas vamos lá. O o o TH é uma liderança do terceiro comando. Terceiro comando é a mesma facção do Peixão, viu? Que se Deus quiser em breve vai ser pego também. Vamos torcer para isso. A polícia tá trabalhando para isso. A gente já falou sobre o peixão várias vezes aí, Vilela. Eh, eu eu gosto de ouvir do Vittor
essa questão e eh de o foco não é no criminoso, é na empresa. Eu acho isso muito legal, porque realmente uma fábrica de Coca-Cola, se o se o presidente morrer, você vai comprar Coca-Cola no dia seguinte, você vai achar Coca-Cola e qualquer vai mudar nada. Eu gosto de ouvir isso. E essa região da da do complexo da Maré, Vil, ela é onde nós mostramos aquele baile para você, aquela vergonha pro Rio de Janeiro, que é o baile da Disney, tá? Uma vergonha, uma vergonha total. Eh, essa região, eu posso dizer ali que 1/3 da maré
é comando vermelho, 2/3 é terceiro comando. Tem uma rua ali, eu acho que é a rua Evanildo Lima, eu acho, que é a rua da divisa. O Nunes já passou ali 1 milhão de vezes ali, exatamente, exatamente a divisa da do terceiro comando comando vermelho, onde pessoas inocentes morrem ali em função dessas guerras. Tem a questão da Vila do João, que eu sempre falo de turistas, eh, de militares, de pessoas que vieram o Rio de Janeiro, que entram na Vila do João sem querer, porque tem um acesso ali meio meio mal sinalizado na linha amarela
e ali muita gente já foi baleada, viu, Vilela? Uma família de Minas Gerais há 90 dias, um engenheiro de São Paulo, um médico de São Paulo, a torcida do Santos saído de um jogo de Botafogo, uma vez do Rio de Janeiro. Então tudo aquilo ali era a ordem do TH. O TH determinava, não existe morte numa favela velela sem ordem do do líder, sabe? Tudo que acontece na favela em relação ao homicídio, o líder tem ciência, ele autorizou, ele e ele ele ele ele ele ele ele verdadeiramente responsável. E o TH, covardemente é responsável pela
morte de dois colegas do BOP aí, dois colegas que foram comandados aí pelo pelo Nunes, inclusive, né, Nunes, o Rafael foi teu foi teu subordinado em operação, né, certamente. Os dois meus amigos também, a gente vai falar sobre caras sensacionais. E na minha opinião era uma questão muito de honra também, viu? Eh, muito de honra pegar o TH. Eh, mas o que me assombra, Vilela, e eu queria muito ouvir do Víor isso e do Nunes, o que me assombra é que eh o TH morreu, a barricada vai continuar no complexo da maré e não vai
ter uma redução certamente da mancha criminal do entorno, porque o terceiro comando rouba muito Uber, o terceiro comando é rouba carga também, eh, não vai ter redução nas extorsões ao morador. Então, a vida do morador da maré hoje pela manhã e ontem não vai mudar em nada, é o mesmo cenário. Mas o que me assombra é que as duas possibilidades de de assumir a liderança aí da do da maré depois do do conclave, né, do terceiro comando, eh são dois bandidos aí que é o cria, né, e depois é o eu acho que é o
Michel também, né? São dois bandidos. Esses dois bandidos, Vilela, já foram presos pela Polícia Militar nove vezes. Os dois já saíram de saidinha. Os dois bandidos, um possui 177 anotações, o outro possui 200 anotações, né? Então assim, paraa sociedade carioca, Vilela, pro Brasil, parece que a única opção é a morte desses caras, sabe? Parece que não existe mais opção, porque preso eles não ficam, Vilela. Pois é. Eh, preso eles não ficam. E e o Vítor hoje é um é um secretário nosso que tem um acesso bom à Brasília. O Vítor conversa com Lewandowski, conversa com
ministros do STF, sabe? Eh, o Víor tem uma autoridade sobre muitos deputados federais do Rio de Janeiro que escutam o Víor. Víor, eh, eh, é por isso que eu queria te ouvir, cara, sem mexer na legislação, cara, sem mexer com a com essa legislação que nós temos aí hoje, a eh a médio prazo. Essa seria a pergunta para mim, Vilela. Tem jeito, meu irmão, sabe? sem mexer na legislação. Olha só, ô Pimentel, eu acredito na mudança, né? Se a gente a gente, claro que você tem, quando a gente faz um planejamento estratégico, eh, nós fizemos
o dever de casa, nos nós temos um planejamento estratégico paraa Secretaria de Segurança Pública do Rio de Janeiro. Nós temos alguns cenários. Eu tenho o cenário tendo ajuda do Nunes, mas tenho o cenário sem ajuda do Nunes. Eu tenho o cenário ajuda do Nunes, do Vilela, mas eu tenho cenário sem ajuda do Nunes do Vilel Plano B, senão a gente não vai conseguir chegar e a gente não pode ter o discurso de gestor, ah, que herança maldita. E eu vivo reclamando, reclamando, reclamando, reclamando e não faço nada para mudar. Pois é, né? A gente para
com isso. Não, tem que olhar pra frente, né? Mais do que mais do que velocidade, a gente tem que ter direção. Não adianta eu sair muito rápido se eu tô indo pra direção errada. Então eu já sei onde eu vou chegar. Mesmo que eu vá com velocidade, né, slow motion, né? Pois tô devagar, mas tô tô indo a passo de cágado, mas eu tô mas eu tô indo. Em relação à legislação, claro que se viesse uma legislação mais dura, isso seria muito bem-vindo. Não tenha dúvida, porque eh isso mexe com o sistema jurídico, mas a
gente não pode contar com isso. Eu não conto com isso eh no no nosso plano. Eh, a gente acredita que vai mudar sim. A prisão, por exemplo, do do TH adiantaria, pode ser que ele saísse logo, mas morreu porque ele optou e foi uma escolha dele de confrontar a polícia. Queria eu que todo criminoso fosse tão valente assim e resistisse dessa maneira e tivesse esse fim. A sociedade não aguenta mais ver o mesmo criminoso entrando e saindo da cadeia várias vezes. Tivemos ali na linha amarela um caso do do Felipinho que ele depois de vários
roubos foi assaltar na linha amarela e um policial militar de folga acabou neutralizando ele. Ele tinha 182 passagens, cara, pela polícia. O TH que foi neutralizado agora tinha 220 passagens pela polícia e 17 mandado de prisão. Qual é a solução? Talvez a a a o cidadão diga: "Pô, tem que matar, tem que morrer". Porque a gente foca muito na pessoa, né? Eu volto a dizer, nós temos que focar no negócio deles. O negócio deles não pode ser rentável. Como é que a gente diminuiu a a o roubo de carga, por exemplo, na maré? A colocação
de GES, de Gis são blocos de concreto que você dificulta. O que que eles fazem? Roubam uma carreta muito grande. Ela tem que ter como manobrar e como entrar. Você coloca esses blocos de concreto, ela tem dificuldade. Se passar, passa muito devagar. Dá tempo do policial enxergar e abordar. Isso é é um método de de claro que é um método, é a solução, não, mas é também é mais uma ferramenta. Agora, eu acho que a a neutralização do de um criminoso ou a prisão dele tem um efeito, sim. Eu só acho que ela tem que
ser rápida. Por quê? Vamos olhar pros dois paraas duas eh realidades. Quem mora dentro da comunidade e quem mora fora da comunidade. O que acontece dentro da comunidade, só quem mora lá dentro sabe como é que é. Então você vê o o seu filho crescendo, idolatrando aquele criminoso que tá 15 anos naquela liderança. Ele entende o seguinte: "Porra, tá 15 anos em 15 anos dentro da minha realidade, eu prefiro ver viver 15 anos assim do que 50 anos ganhando salário mínimo e e ralando igual minha mãe faz, igual meu pai faz." Essa é a visão
daquele garoto que tá dentro da comunidade. Agora se ele olha aquilo ali, assumiu a liderança, morreu, foi preso. Algumas semanas depois, mais uma vez outro assume, morre ou é preso. Ele fala: "Opa, é muito arriscado assumir essa posição, pô, eu vou preso, eu vou morrer. Então, esse é o papel da polícia. Então, essas lideranças durante muito tempo não dá. E outra coisa, se você quebra a estrutura financeira dele, quem é que vai querer assumir esse ônibus de ser líder sem retorno financeiro? Ninguém quer. É, então começa a não ser tão vantajoso, né? Então é essa
a visão que a gente tem que ter, ô, ô Pimentel, a gente tem que ter duas formas de olhar o problema, numa visão empresarial e numa visão social, porque ele tem um status social ali perante aquela comunidade. Então, se aquele status ele não permanece muito tempo, o garoto que tá olhando, falei: "O quê? Não, pelo amor de Deus, é muito arriscado." E outra coisa, por esse dia, essa merreca, não, não quero. Para ser líder não, não quero. Quem que assume? Então o trabalho da polícia, ela é muito importante nesse sentido e das duas polícias. Por
isso a importância delas elas estarem atuando de forma coordenada, integrada, que uma depende da outra, porque se só tem só a Polícia Militar, a Polícia Militar vai sempre focar no criminoso e o negócio gerando dinheiro e a polícia prende e mata e ou entra outro e prende e mata e entra outro, prende e mata e entra outro. Isso não acaba nunca. Fica enxugando o gelo. A sensação de que tá enxugando o gelo. E mais um retrabalho, né? É, é um retrabalho, o retrabalho e o policial cada vez policial, né? E aquela e aquela empresa cada
vez mais rica, cada vez com mais munição, cada vez com mais arma e o policial olhando aquilo, pô, prende o cara, o cara solto, prende o cara, meu risco é maior porque ele tá mais forte. Então, vou dar um exemplo. Imagina você com a com uma empregada onde seus filhos são mal educados. Ela é uma excelente empregada doméstica e ela começa a limpar sua sala, ela vai pro quarto, quando volta teus filhos jogou, sujou tudo. Ela olha, [ __ ] volta e limpa de novo. Ela vai para outro cômodo com voltar, tá sujo de novo.
O que que ela vai fazer? Ela vai pedir para ir embora ou ou vai pedir para ganhar mais? Ou então diz: "Pô, me arruma alguém aqui que eu não tô aguentando sozinho". Pois é. Mas não é mais fácil você educar teu filho. É, não é mais fácil tu, né? A criança tá ali. Isso aqui não é para sujar. respeita o trabalho dela. Ela tá aqui para manter o ambiente limpo. Limpeza é saúde, é organização. Então, a gente tem que ter essa visão, Vilela, senão a gente vai achar que o nosso trabalho não vale a pena.
Eu acredito que vale a pena. E vale a pena nesse sentido. E quando a polícia começa a atuar e mostrar esse resultado dentro e fora da comunidade, as pessoas começam enxergar de forma diferente e aí vem aquela coisa, pô, eu posso, eu quero participar porque eu acredito nisso. Quando você assume uma empresa com problema, você pode até não ter dinheiro que não é preciso. O que não pode faltar é credibilidade. Se você tem crédito, você consegue executar qualquer problema, qualquer qualquer programa, qualquer projeto, porque você tem credibilidade. Quando você tem credibilidade, qualquer banco que você
bate a porta, o cara te abre. Por quê? Porque confia em você. Então essa legitimidade ela é conquistada, conquistada com tempo e através desses resultados que a gente e desses resultados que a polícia apresenta. E claro, aí vamos trocar no assunto que o o Nunes falou, comunicação. Como é que eu comunico isso? como é que chega até a a população esses resultados e saber onde é que eu vou. Isso é importante. Como é que mostra os bastidores do que o profissional de segurança pública passa no numa no no estado como Rio de Janeiro? Tem que
mostrar. A gente vê uma realidade no interior, tá bom? Nós temos um grande problema na capital, temos. Nós temos 40% de toda a população na capital. E aí acaba você tendo um esforço maior lá no interior, como a a o problema é menor, né, você consegue fazer com que as forças acabem eh integrando e jogando junto. Olha, vou te dizer o seguinte, todo município onde o prefeito joga junto com o estado, o resultado é maravilhoso, sem exceção. E tô falando assim, não tô falando de partido político não, hein, para ter ideia, qual sabe qual foi
o primeiro município que nós visitamos? quando mudou eh eh após as eleições eh municipais que foi assumido em 2025, primeiro município, qual Maricá. Qual o partido do prefeito de lá? PT PT PT que é adversário, em tese adversário político do governador. Hã, você acha que o governador achou achou ruim? Não. Vai lá, dá total apoio, vê lá o que que o quaquá precisa. Eu não conhecia pessoalmente, pô. Eu tive uma impressão maravilhosa. Eu não olho partido, eu não olho corpo. A gente tá aqui para jogar junto. E ele é um prefeito com esse compromisso. Compromisso
com o social, compromisso com a segurança pública, compromisso com os profissionais de segurança pública. Um um um prefeito, um político que que valoriza o trabalho da segurança pública. Como é que eu não vai? A gente não vai ajudar. É, é óbvio. E outros municípios, a mesma coisa. aliados ou não do governador politicamente, a gente vai atuar e e é esse o trabalho e assim é é o que a nossa equipe faz. O Nes tá encarregado, pô, são 92 municípios no Rio de Janeiro. Ele que conduz esse trabalho junto com a equipe lá, tem esse feedback
da das prefeituras e o resultado vai vir. Então, ô ô ô Pimentel, seja na Maré, seja qualquer outra comunidade, eh a população tem que acreditar que haverá essa mudança dentro dessa visão que a gente falou, né, desse foco de combate à empresa criminosa e, obviamente, ao criminoso no sentido de de não não ser mais atrativo para aquela garotada que tá que convive ali ser atrativo, entrar pra vida do CR. crime e assumir aquela posição. Vid Complementando, secretário, e você fala muito isso também, né? O criminoso, a teoria econômica do crime foge um pouquinho daquela coisa
eh muito lúdica do criminoso, que é não teve oportunidade, né? Então temos uma, tem uma teoria que fala que olha, ele vê a parte econômica, então ele vê quanto que ele vai gastar para cometer o crime, ele vê quanto ele vai lucrar e qual é o risco dele. Essas duas primeiras a gente não tem como atuar porque é uma questão interna dele. Quanto que ele vai ter de dinheiro para gastar e quanto que ele vai lucrar, mas eu posso deixar a atividade dele com um risco maior dele ser preso ou ser neutralizado. E aí vai
pra guerra. Quando eu falo a a que a guerra informacional é uma guerra também, Vilana, cultural. Mentel, cultura. Sim. O baile da Disney tem uma tem uma tem uma questão cultural que está se normalizando. Aquele desfile de fuzis não tá errado. Explica pro pessoal rapidinho que é o Bale da Disney. Aí, viu? Já expliquei pro Vilela. Já expliquei pro Vilela. Tá assistindo agora que não tem ideia do que é isso, né? um baile, tentaram regularizar ele como se fosse uma uma expressão cultural cultural cultural aonde marginais se se utilizam da comunidade para fazer, né, seu
empoderamento, seu desfiles de fuzis pro alto, mostrando o seu poder naquela região. e fica muito mais difícil operar nessas comunidades quando tem essas essas esses bailes, principalmente baile da Disney, por conta do risco de ferir do dano colateral com a população. Eu fiz uma operação pelo BOP que a gente foi tentar eh eh resgatar, né, uma carga que tava que não era antes do baile, Mentel, era antes de começar o baile. Era tarde, meu amigo, foi complicadíssima. A noite foi caindo e já tava começando a chegar a gente pro baile e a troca de não
parava. E a gente preocupado com o dano colateral das pessoas que vem, que vão de todo o estado para aquele baile. Então o Metel demonstrou isso durante o filme mostrando do ciclo daquele dinheiro que você vai é inofensivo. É ofensivo sim, tá participando daquilo sim. Não adianta olhar que ah, é uma expressão cultural. A música é assim, mas quando envolve o crime organizado com aquele desfile de fuzis e são muitos, mostra o poder bélico deles e o que o policial enfrenta lá dentro. Então o TH Pimentel e é uma questão também simbólica, porque ele pessoalmente
atacou dois policiais do BOP, atacou dois policiais militares e não vai ficar em vão. O sangue desses policiais não vai ficar em vão. Então não somente que ele, infelizmente não quis se entregar e confrontou a equipe do BOPE foi neutralizado, mas é uma mensagem, como o Dr. Víor falou, nosso secretário, não é fácil ficar na vida do crime se ele achar que é fácil, que vai ser protegido, ele vai querer ser aquilo. Não vai ser fácil, nós não vamos deixar fácil. Quando a gente olha a teoria econômica, aí é uma passagem que eu tive quando
eu comandei o quadrajo, batalhão, né, uma outra unidade que eu comandei com muito orgulho, que é uma região muito complexa no Rio de Janeiro, que reúne complexos de favelas, como o Complexo do Chapadão, complexo da Pedreira, Juramento, próximo do complexo do alemão, né? Eh, Metel conhece Dr. Víor, foi um dos poucos me visitaram lá, né, na época não tinha menor pretensão, né, de de ser secretário ainda para mostrar como a gente é parceiro. Por que que é um dos poucos que eu falo? Porque até para chegar no batalhão é complicado, né? Então poucos iriam lá.
Eu brincava, falava que eu tava em Black Castle, né, do Game of Thrones, lá no inferno, segurando aquelas almas penadas, os marginais que ali operam sustentando com Vilela, que é um batalhão da PM que mais aprende fuzil do Brasil. É o 41, né, cara? É, explica pro Vilela, pro Vilela entender, porque as pessoas que estão fora do Rio de Janeiro não entendem o que que é o batalhão de Irajá. O Nunes Vel, ela antes de comandar o BOPE, comandou este batalhão em Irajá, 41º, né, que esse batalhão todos os dias do ano de janeiro a
dezembro, todos os dias tem confronto. Não tem sequer um dia que não tenha um policial do batalhão que não participe de um de de um confronto. Não é isso, Nunes? É isso. E foi foi bem interessante porque quando você tá você opera, você é a caveira, né? Olha para você, acho que você vai resolver todos os problemas do mundo, né? E eu tava esperando, aguardando para receber o meu primeiro comando e eu recebi do do então coronel Renê, nosso amigo, e o convite, Nunes, vem comandar o 41. E eu tava na expectativa de comandar o
BOP, porque eu era subcomandante do BOPE. E é o sonho do Caveira, vou comandar, vou comandar, vou comandar. De repente não, você vai primeiro fazer um estágio, um estágio lá longe sozinho para tu mostrar que tu é bom. Porque ainda tinha essa questão, não. Caveira só sabe trabalhar no BOPE, não sabe trabalhar no batalhão convencional. E aí que na verdade o conceito é errado porque a gente tem a capacidade de entender o cenário e fazer grandes missões. Eh, porque comandar o BOP é uma coisa extraordinária, tá, Vilela? E isso foi um grande marco na minha
carreira. Mas no BOP eu tenho os melhores homens mais bem preparados e melhor equipados. Vamos pras pelas missões mais complexas, mas quando você vai pro 41, aonde eu tenho pouquíssimos meios, eu tinha 70% da minha frota baixada, eu tinha dois blindados caindo aos pedaços e uma tropa guerreira querendo combater, eu comecei a cada vez dar mais valor também às tropas e batalhões da Polícia Militar. E ali fiz um grupo muito forte. E aí os ensinamentos que o Dr. Víor falou agora, o seu time é muito importante. Montei um time muito forte e foi numa época
onde os índices criminais antes da da intervenção, né, t que foram estavam bem complicados, eu fui para lá para reduzir os índices criminais, principalmente de roubo de carga. era a região mais perigosa de roubo de carga do mundo, perdia para para Afeganistão. Lembro num estudo comparado que foi feito e depois de tanto trabalho sendo feito de motivação da tropa, valorização da tropa, busca de melhoria da frota, das condições de trabalho, valorizando esses policiais que ali estavam com pouquíssimos recursos, fazendo tanto, né, por aquela região, segurando os índices criminais, né, a gente conseguiu ótimos resultados e
a a sucessão dos outros comandantes, que também foi fundamental. É um detalhe, parece bobo, mas tem um simbolismo que a gente trabalha também com simbolismo. Eh, o o chão do tribulo 41, ele ele era ele foi construído em cima de um charco, né? E tinha questão de porco também envolvido, ou seja, uma área bem complicada que atrás do Seas do Rio de Janeiro, local que vende muita fruta, então tem muito e dejetos de de de materiais orgânicos. Ele foi construído ali. El falava e e o pátio era só asfalto, quente para caramba, né, comandas quente,
só asfalto. E eu, [ __ ] por que que a gente não bota uma árvore aqui, uma sombra pros policiais, pros carros, algumas coisas? Não, aqui que você planta não nasce nada. Falei: "Quem botou essa máxima aqui que planta não nasce nada?" Por que que ninguém tentou? Porque tinha a cabeça já travada. Sim. Não, não. Vamos plantar árvore. Comandante. Daqui a pouco o senhor sai daqui e tu vai nem ver isso. Mas não interessa. Não é para mim. É para no futuro ter alguém. Mas eu, alguém precisa começar. E parece que virou uma de brincadeira,
virou uma pregação que eu brincava assim, ó: "Se não molhar a árvore depois de mim, tu vai cair." A pilha era essa. E tu vai lá hoje, a árvore tá gigante, pô. Tá gigante, verde, florescendo e dando sombra pros policiais. E e isso me impacta para mostrar que independente da onde você esteja, com a tropa que você estiver, você pode fazer um bom trabalho e liderar a sua tropa, estando no BOP, estando no 41 ou no 23, né, Pimentel? Ou no Leblon, que eu também comandei o Leblão. Que loucura, né, BOP Leblon 41. Mas essas
o que me deram, essas experiências me deram eh eh um cabedal de conhecimento para entender as várias formas de fazer Polícia Militar. E aí quando a gente vai pra teoria econômica do crime, teve uma operação que eu fiz em Acari, a gente tava operando e aí um policial muito cansado, né? Já tinha feito algumas ocorrências, parou numa lojinha de açaível e a gente foi beber uma água na lojinha e policial curioso, né? Pegou um livreto, começou a foliar. Aí viu umas anotações contábeis aí, [ __ ] comandante, dá um pulo aqui. Olhei aquilo, a a
a lojinha pequenininha e com uma movimentação assim de R$ 100.000 basicamente por dia, que não tinha mínima condição de ele fazer aquilo. Aí chamamos o o rapaz do estabelecimento, dono ali na hora, fizemos uma uma conversa com ele e ele: "Olha, desculpa, mas eu sou obrigado a fazer algumas movimentações que não são para mim". Então é importante também que a ponta da linha, né, seja qualificada para entender e ter essa visão, porque às vezes é um caderno desse que é uma ponta de uma investigação para a polícia civil. Integração de novo, Vilela, trabalhar junto, não
é, Pimentel? As forças têm que trabalhar junto. A Polícia Militar tem acesso a dados negados dentro de comunidade de difícil acesso. E às vezes uma pontinha de um quebra-cabeça bem construído, ele vai chegar a a um grande iceberg. Por isso é importante a gente qualificar os nossos policiais, tanto os policiais militares quanto policiais civis, que é um sistema público de segurança aonde todo mundo tem sua função e que não vai ser fácil no Rio de Janeiro ser vagabundo. Ah, mas hoje tá difícil, tá complicado em alguns momentos. É, mas a gente não vai parar porque
a gente tem uma direção e a gente e e complementando o que o Víor falou, não adianta correr pro lado errado. A gente, o Vor Víor e o governador deram uma direção pra gente, a gente tá seguindo a direção. Mesmo que devagar ou rápido, é como constância, a gente vai seguir em frente. E se acontecer, que vai acontecer daqui na frente, eh, mudar as nossas cadeiras, outras pessoas assumirem a função, é só seguir o caminho em frente, porque a gente não quer se findar. em nós mesmos algumas soluções. A gente quer que o Rio de
Janeiro dê certo e isso é uma uma visão sistêmica integrada de estado pro Rio de Janeiro vencer tanto hoje, amanhã e daqui a 30, 50, 100 anos. Mas a gente vendo de fora, né? Por que que a gente eh porque mesmo tendo esses números de homicídios caindo, a gente vendo de fora, parece que o rio tá numa guerra constante. Aí eu ouvi dizer até que não adianta mais nem blindar carro lá, né? Os caras estão assaltando de fuzil, tem síndico querendo cobrar no no condomínio e colocar a taxa do do do marginal. É, do marginal.
Então, por que que tem essa sensação para quem vê de fora e eu não sei se pro morador do Rio também dessa guerra constante? Comunicação, mas é só uma sensação, né? Olha só, segurança é um sentimento. A minha avó era eh muito religiosa e aí eh minha família de Campo Grande, zona oeste do Rio de Janeiro. E às vezes ela saía à noite para a igreja, minha mãe falava assim: "Mãe, vai nessa hora, pô, a senhora não tô sob a proteção de Nossa Senhora". E ela acreditava nisso, foi várias vezes, nunca foi assaltada. na cabeça
dela, Nossa Senhora protegeu, talvez tenha até protegido realmente, mas é um sentimento que ela tinha e ela passava isso. Claro, naquela época não tinha celular, não tinha câmera em lugar nenhum. Hoje todo mundo tem um celular, todo todo lugar tem uma câmera e as pessoas difundem imagens, algumas realmente atuais, outras passadas e ficam fomentando. É um copia e cola e repassa informações sem antichecar. Então isso acaba gerando insegurança. E eu aqui eu não quero falar que regulação de não tem que ser bastante livre. As pessoas só precisam ter responsabilidade de na hora de passar isso.
Mas eu tenho algumas palavras aqui. Eu vou vou só para assim todo mundo. Eu falo que é comunicação por isso é tão importante quanto nós baixarmos os índices de criminalidade. Quando você olha aí, comandante, é só para mostrar essa forma de comunicação diferenciada, né, que o governo do estado criou uma agência chamada na escuta RJ. Essa agência vem produzindo vídeos informativos sobre a segurança pública no Rio de Janeiro que estão conseguindo impactar e mostrar realmente a dificuldade que é e as e os avanços que a gente vem eh alcançando, tá? Então eh a sua audiência
é gigantesca. Então que você puder acompanhar na escuta, ele vai falar muito sobre o que é isso, tá? do que a gente vem passando no Rio de Janeiro. Esses bastidores, o que que o policial, o que que profissional de segurança pública eh sofre nos bastidores? Qual é os bastidores de uma operação policial? Qual é a nossa visão sobre a segurança? Então, é bem interessante. Mas voltando em relação à à comunicação, né? Você é um comunicador. Você acha que o que você fala as pessoas não ouvem? Claro que vão ouvir. Não tenha dúvida. Você imagina alguém,
né, com uma grande audiência dizer o seguinte: "O Rio de Janeiro está entregue à criminalidade, tapar um buraco em frente ao Palácio Guanabara vai ter que ter escolta. Você não enxerga uma luz no fim do túnel. Cadê o projeto de segurança pública do Rio de Janeiro? Não tem policiamento ostensivo há muito tempo. Acontece porque tá fácil. Está fácil demais para bandidagem. Aí a outra apresentador, que situação vive o Rio de Janeiro, ninguém tem paz, a bandidade está na rua, a cidade está largada. Não conheço uma pessoa que diga que vive em paz no Rio de
Janeiro. Você fala isso, você tira a esperança das pessoas. Pois é. Você tira assim momentos bons ou ruins, você vai ter na sua vida inteira, mas quando você faz isso, você tira perspectiva de melhor. 2017 foi o ano que historicamente foi o pior pior ano da história do Rio de Janeiro, que a gente não tinha o que a gente tem hoje de narrativas, tirando a esperança das pessoas. Tivemos um projeto de segurança pública no Rio de Janeiro, que é o PP durante 10 anos. 10 anos. O que fez as pessoas acreditarem no projeto foi a
comunicação. A política estragou um excelente projeto. O que que a gente tem que olhar? Tem que olhar para trás. Lições aprendidas. O que que eu não quero que aconteça com os novos projetos que aconteceu na UPP, por exemplo? É isso. Agora, 10 anos de projeto e chegar ao final, ele não deu certo. Por que que não deu? Por que que demorou tanto tempo? por conta da comunicação que todo mundo sustentava. Isso é a solução, isso é a solução. Quando a gente sabe que a solução não é só polícia em comunidade. Comunidade ela tem outras necessidades
que só segurança. A segurança na realidade é o é o serviço que vai garantir e viabilizar todos os outros e não o único serviço que tem que estar presente. O estado tem que estar presente na comunidade de forma plena. É isso que a gente vem falando desde que nós assumimos. O problema é territorial. O território é do estado. Se o estado não fizer isso, a gente vai dar vida longa aquele criminoso e aquela organização criminosa. Por isso que uma das ações determinadas pelo pelo Dr. Vitor, pelo secretário, era a retirada de área de barricada, que
a barricada é um símbolo de domínio territorial. Ah, mas ele vai colocar de novo. A gente vai tirar de novo. A Polícia Militar todo dia, todo diaela retira toneladas de barricada do Rio de Janeiro, porque foram vários anos que se acostumaram com a barricada, que tivemos alguns problemas, que tivemos menor acesso à comunidade, dificuldade de operar e aí eles foram crescendo e se normalizaram com a barricada. Mas todo dia a Polícia Militar retida toneladas de barricada. A única polícia, talvez no mundo que tenha equipamentos de engenharia para retirar barricadas. É função de polícia retirar barricada?
É função de polícia? Claro que não, mas a polícia tem que fazer porque às vezes dificuldade de outros é e tiramos as barricadas diariamente porque isso faz um simbolismo que a gente precisa retirar a recuperação desse território. E quando a gente vi, é claro, e quando a gente fala nessa nessa comunicação mais mais eh efetiva para nós, pra gente comunicar as nossas ações, é a guerra informacional. Não é que só a comunicação a gente vai resolver, mas é o sistema. Mas sem a comunicação, a gente já tá com boa parte da guerra perdida. A população
tem que acreditar, sim. É lógico. Eh, eu tô com índice zero. Se você for no Rio, sair, tirar o pé do do aeroporto e for assaltado, você vai falar o quê? E você tem um poder absurdo e vai falar na rede social: "Acabei de ser assaltado, o Rio de Janeiro não tem jeito. Quantos milhões vão falar assim: "Meu Deus, o Rio de Janeiro acabou". Foi um. Eu não quero nenhum, eu quero zero. O trabalho é para ter zero. Mas a gente tem que entender que estamos numa metrópole, que vamos ter alguns tiros fora da curva
e vamos corrigir as ações porque vão ter erros no caminho. Somos seres humanos e estamos vivendo, aprendendo ao longo do tempo, mas a capacidade de olhar para trás, como o secretário falou, aprender com nossos erros, saber virar a máquina rápida com a com as mídias sociais que movimentam capacidade, porque as polícias são gigantescas, então demoram às vezes para fazer curva, mas a gente tem que ser o mais rápido possível. por conta da velocidade da informação. Sim, sim. Não dá um entenda que às vezes não interessa, você pode estar com o índice menor do últimos 34
anos que nós estamos hoje, o índice de roubo de veículo, mas ocorreram duas ações impactantes nas últimas duas semanas, ações que chamaram muita atenção da mídia, uma porque foi gravada perto no aeroporto e a outra foi com o jogador do Flamengo. Pois é. Então isso chama a atenção e entendo isso e a gente precisa, a Polícia Militar e a Polícia Civil precisam reorganizar rápido para atacar esse problema. Mas os índices continuam baixador do Flamengo tomou tiro, era blindado o carro? O que que aconteceu? Atiraram no carro uma tentativa de de assalto. Tentativa de assalto não
foi nada contra o Flamengo. Foi contra por acaso era um carro que estava passando ali num horário que o princípimo tava redistribuído. Mas isso é preocupante, né? O caminho do aeroporto, né? Então, mas é, mas e foi chamado atenção. Polícia Militar tá com uma estratégia também para melhorar Paulo, né? Matar um cara no aeroporto de Guarulhos, né? Melhorar essa estratégia. Nós temos uma reunião marcada também com o time de futebol e com o Flamengo para melhorar essa estratégia. E também já vem discutindo muito a o policiamento nas vezes expressas acesso a esses locais que são
porta de entrada no Rio de Janeiro. A gente precisa sim proteger. Não estamos apagando aqui falando não temos problemas ou rou não. Por isso que a maré é importante a gente combater a maré, a gente combater o crime organizado da maré. A gente tem umas fotos aí que parece cena de guerra, né? Ô ô ô Léo, coloca para eles aí de daí da Isso aí é um pouquinho algumas imagens de lá, né? onde o falou que essa faixa de de divisa e a população, isso aí tem alguns anos atrás que a gente tava até preto
ainda, tá vendo? Mas desde mais tem mais de 10 anos, mas olha só como é. E a população se acostumando. Tem mais fotos aí? Tem, tem outra foto ali. Olha que essa casa. Imagina que mora nessa casa. Então, e ó, essa guerra é entre eles, tá? É, são as duas facções confrontando, porque ali é a divisa. Chama de divisa. passado mais de 70% das operações da Polícia Militar foi para intervir em guerra entre facções. Cara, por que isso, Vilela? Porque eles querem expandir o poder territorial. Sim, eles querem expandir esse território e quando eles pegam
a comunidade, eles tentam alastrar pros bairros porque sabem da capacidade financeira deles explorarem a região. E isso é uma luta intensa das polícias para poder segurar. Entenda da da nossa tem esse mapa, né, de regiões, quem domina o quê. Eu vou te dizer assim, como a gente entendeu que o problema é território, quantos territórios no ano passado foram tomados ou retomados pelas facções? Não faço ideia. Zero? Nenhuma. Quem ficou com seu território ficou no próprio lugar. Então, a Polícia Militar vem fazendo um trabalho magnífico nesse sentido, que é não deixar a expansão. Tem guerra, tem
guerra. É ruim porque, por exemplo, na numa região, né, Rio das Pedras, a polícia tá lá porque o comando vermelho não pode tomar da milícia o rio das pedras. Pô, mas é, tá defendendo, não, não é defendendo a milícia, tô defendendo a população que mora ali, que toda ação de tomada ou retomada de território expõe aquela população em defesa que mora na comunidade. A segurança pública tá ali para defender o cidadão. Claro que a ostensividade da Polícia Militar ali inibe ação de uma outra facção de querer tomar o território, mas a gente tá ali para
defender o cidadão que mora naquela comunidade. A a gente tem que mudar essa narrativa porque sabe o que dá a entender que que é esse mapa aí, Léo? É, acho que são mapas de inscrições com açõ as facções e amarelo. Veja a quantidade de território do do comando vermelho. E o M milícia. Milícia. Tá, essa essa construção deles, né, do cinturão de Jacarapaguá, por exemplo, que você falou, pô, eu eu gravo na Barra, né, e passo pela Barra. Eh, eles estrategicamente, para isso, eles são estratégicos, eles querem pegar o cinturão de Jacarepaguá e foram começar
por Vargens. Vargens, meu amigo, é uma é uma região, é um bairro no Rio de Janeiro, perto do Recreio ali que parece do interior, tem aras, cavalos, área rural, área rural, até o clima é melhor, é mais fresco e tudo mais. E eles começaram a tomar essas regiões e fazer brigas com as milícias, porque eles querem pegar dessa ponta, passam por Jacar Paguá, que é uma luta já de alguns anos, pegam esse maciço de cidade de Deus, Garden Azul, eh, Rio das Pedras, Musema, Tijuquinha, Morro do Banco e quase que é um cerco a barra.
Ou seja, eles vão determ noção que o gelo que é consumido na barra vem dessas regiões. Pois é. E o gelo ele é dominado pelas facções. Com que você faz gelo? Água e luz. É o que que eles não pagam lá dentro? Não pagam água e não pagam luz. Rentabilidade absurda, pô. chega no preço. Então eles não estão só lá dentro, eles estão indo para fora. Olha como é que mexe na economia. É. E a empresa e a empresa que pago que tá fora da comunidade é não consegue competir. Você entende? Mesma coisa com o
pão, tá? A mesma coisa. 25 centavos o o pão, só que o forno elétrico. Comunidade que sai 15 carretas de pãs todo dia. Entende que é combate sistêmico, que a polícia civil está focada em buscar a empresa, a organização financeira que começa a desidratar, começa a desidratar. Eles consomem, conseguem comprar menos armas, diminui o poder bélico e a gente começa a dominar isso a longo prazo. É lógico que a gente precisa também de apoios em outras esferas, né? Porque fabricamos armas do Rio de Janeiro, não. No Brasil pouquíssimas, bem de fora. E as fronteiras, o
secretário fala muito bem que é policial federal sobre a proteção de nossas fronteiras, né? E esse e o que que o CV e o PCC querem? domínio também das rotas. Então eles saem do Rio de Janeiro e começam uma expansão territorial pelo Brasil e aí se ocupa todos nós com essa expansão pelo Brasil. Então isso eu podia até eh só só nesse final de semana eh Rondônia e Pará prenderam 1100 toneladas de cocaína. Rondônia 610 e Pará 400, quase 500 500 kg de de cocaína. Ou seja, imagina essas rotas indo pro pra Europa. Pois é,
e pros Estados Unidos. Por isso a necessidade, né, da gente manter um uma boa relação com os outros países. Muita gente, ah, mas é atribuição do governo federal. Quem disse isso? Hoje eu tenho um problema. Tá lá um relatório produzido pela subsecretaria de inteligência da Polícia Militar que mostrou que 70% das armas apreendidas no Rio de Janeiro são de origem americana. Eu não tenho que conversar com os Estados Unidos, não tenho que conversar com consulado, tá, tem que fazer alguma triangulação. Que que é isso? Não existe. Claro que a gente tem todo um trâmite legal
para seguir, mas o governador tem legitimidade sim de buscar as autoridades americanas para conversar. A mesma coisa em relação a à Itália. A gente já comprovou relação do comando vermelho com a máfia. Com a máfia italiana? Ah, é. É a Drangueta. A Drangueta é uma é a máfia mais rica e poderosa da Itália. Nós temos comprovação de relação dela com o Comando Vermelho e com o PCC. Pois é, o tráfego. Ô, ô, Pimental, e o show da lei de Gaga, como foi aí no Rio? Que que aconteceu? antes, durante e principalmente depois. O quem foi
assistir o show foi o Nunes, viu? O o Nunes tava lá na frente. Ah, rapaz, vou pegar até. Eu vi você fez publicações ainda. Eu não conheço uma música da Lady Gaga. Eu não conheço. Procura aí, procura rede social Gaga, mano. É, hein. Sai para lá. Se o Pimentel falou, ele deve ter provas aí contra você. Rapaz, ele publicou foto dele, pô, assim, dançando aquelas músicas tod. Não dá, não dá. Isso é uma coisa bacana, ô Vilela, porque a capacidade do Rio de Janeiro, da Polícia Militar com a Guarda Municipal, né, e com a Polícia
Civil também, eh, de garantir numa cidade violenta, confusa, de garantir segurança para 2 milhões 600.000 pessoas. Então isso aí é é é uma vitória, mas mas ao mesmo tempo, Virela, eu eu assim discordando um pouco do Víor aí da questão da da exposição da violência, no mesmo tempo, eh, no dia seguinte ao show, foi o ataque ao time do Flamengo, né, na linha amarela. Eu sinceramente, ô Vilela, quando algum amigo meu vem de São Paulo, eu não indico o aeroporto do Galeão. O prefeito César Maia fez uma grande, o prefeito Eduardo Pa fez uma grande
e briga aí para reabrir o o galeão, que o Galeão tava perdendo voos, né? Então existem voos que chegam no Galeão 3:30 da manhã da Coperines. Tem voos do do Nordeste também que chegam 3 da manhã. E eu falo pro colega, espera o dia amanhecer. É, sinceramente, Vilela, não é uma boa dica para um amigo pedir para ele pegar em amarela entre 2 da manhã e 6 da manhã. Não é uma boa dica, sabe? Eh, não é o e e tem policiamento, mas você tá passando do lado da maré, do lado do complexo do TH,
né? É perigoso mesmo. Você tá passando numa transição ali eh da linha amarela com a linha vermelha, que é o local que tem uma maior mancha de de de roubo de carro do Rio de Janeiro. Então eu não indico. E aí no dia seguinte as imagens do Santos Tumon eh e e é um aeroporto eh que o Víor usa, que eu uso, que o que o Nunes também usa, que você deve usar bastante. fica do lado do comando aorregional da Força Aérea do Terceiro Comar, fica do lado da escola naval, sabe? Eu não conheço, Vilela,
nenhum aeroporto do mundo que você desça e não tem uma viatura da PM na porta, sabe? Não existe. Você pode ir para Porto Velho, para Sinope, para Recife, você pode ir para para Moscou, onde você vai, tem uma é um sinal de boas-vindas, que é um ponto sensível. Eventualmente no galeão você vê uma viatura da Polícia Federal baseada porque é um estacionamento, né? Mas você não vê viatura da Polícia Militar no Santos do Mon também você não vê viatura da polícia militar. Não tem, sinceramente, não tem. A o Rio, o cobertor do Rio de Janeiro
é muito curto. Então assim, e eh a minha a minha a minha pergunta pro pro Víor, assim, sem deixar o Víor Maros Lençóis, por favor, eh, você convidaria um amigo, Víor, para vir passear no Rio de Janeiro? Eu sei que você passeio, eu te encontro na rua, a gente se esbarra na rua aí, mas você eh convidaria um amigo hoje para passear no Rio de Janeiro e você daria dica para ele e e e mais importante, se porque eu me perguntam isso, perguntam ao Nunes também, nesse momento, sem numa, sem olhar pro futuro, que o
futuro é promissor, você eh aconselharia uma planta industrial a se instalar no Rio de Janeiro e de qualquer indústria, de qualquer tipo de logística? ou ou mesmo de alimentação. Olha só, então é, olha só, eu sou eu tenho que ser coerente com o que eu faço, o que eu falo. Eu jamais eh indicaria a você comer uma marca de jujuba que eu não coma, tá? Então, se eu como essa essa jujuba, é o que eu ofereço. Então, se eu quero estar no Rio de Janeiro, por podia estar em qualquer lugar do Brasil, como policial federal,
lotado, né? e aposentado, trabalhando em qualquer lugar. Se eu resolvo ficar no Rio de Janeiro, é porque eu acredito no Rio de Janeiro. Então, sem demagogia nenhuma, eu aconselho sim, venha, vá ao Rio de Janeiro, aproveite o Rio de Janeiro, porque o Rio de Janeiro é maravilhoso, tem problemas, sim. Agora são pontuais. você imaginar o esforço que a Polícia Militar fez para manter a segurança num show da lei de Gaga, tá com aquela formatação, é um esforço absurdo. Agora, o Pimentel falou que o Bertor é curto. Você acha que no dia seguinte eu tenho efetivo
suficiente para manter o o o esforço? O esforço? Claro que não. E a gente cita outro exemplo. Nós tivemos num final de semana do dia 30 de janeiro de 2025 ao dia 2 de fevereiro, 810 veículos roubados nesse final de semana. um desafio do comando vermelho por conta das ações da da segurança pública contra eles. Mas nesse mesmo final de semana nós tivemos dois megablocos, 40 blocos e dois e duas dois jogos, dois clássicos de futebol. Só os mega blocos e os blocos no final de semana, cada um deles foi preciso utilizar quase 3.000 policiais
militares. E aí a gente faz a seguinte pergunta: se esses 3.000 policiais militares, em vez de estar no bloco, tivesse distribuído na área de policiamento, talvez eu não tivesse evitado esse número tão grande de veículos roubados. Sim. Então é outra reflexão que a gente tem que fazer. Eu quero um estado da festa ou da segurança? Não que a festa não seja bem-vinda, ela é bem-vinda. É, o ideal é ter os dois, né? Mas não é isso? Só que eu tenho n problemas. Quando você tem eh eh políticos que não se falam, eu tenho um problema.
Por quê? Vamos pensar na Polícia Militar que ela é maior. Eu esse ano faço o planejamento do meu orçamento pro ano que vem. Então, ordinariamente eu tenho eventos que vão ocorrer, né? Tenho operações, eu faço o meu planejamento. Aí vem um determinado prefeito, diz: "Não, ó, trouxe aquiu, trouxe aqui Lady Gaga, trouxe aqui". E aí bota mais uns 20 eventos durante um ano. Eu tiro esse dedo de onde? É, fala para mim, você como empresa, se você pode dizer assim: "Pô, eu acho que eu tenho pouca gente trabalhando aqui, eu vou arrumar mais uns 10
para ficar aqui só se eu precisar". Não existe isso. Da onde é isso? Você consegue imaginar você ter uma despesa sem fonte de custeio? Isso é gestão, Vilel, gestão de recursos. E esse recurso pode ser material ou pode ser humano. Então, quando você faz um esforço muito grande e o criminoso sabe disso, ele sabe disso, ele sabe que depois de um esforço muito grande desse, a Polícia Militar não tem fôlego para manter full aquele policiamento. Claro que você tem áreas sensíveis que deveriam ter mais atenção, mas tem. Mas ele eles buscam exatamente essa essa janela
de oportunidade de horário, de troca de turno. E o fato acontece e o fato acontece hoje com várias câmeras ligadas, um monte de gente filmando. Isso tem uma repercussão. Não que isso, mas completando a a pergunta dele, se você chamasse um amigo para fazer turismo lá, você ia que dar ter que dar algumas recomendações. Quais você daria? Eu daria para ficar atento. Fica atento. Olha o cenário. Lugares. É, vou dar um exemplo prático. A minha a minha esposa, ela é cartesiana. Ela diz o seguinte, ensinar meus filhos o seguinó. Quando dá, dá dá conselho para
mim, porque a gente sempre fica nessa dúvida, né, Léo? Montamos um estúdio lá para gravar com os convidados ou esperamos eles eles virem para São Paulo? E a gente sempre tem essa vontade de ter um estúdio lá também para sair gravando lá. E a gente fala: "Putz, será onde a gente vai?" Vou te, ó, vamos dizer assim, eu eu penso sempre na facilidade, facilidade e oportunidade. Se eu puder indicar eh Galeão ou Santos do Mão, digo Santos do Mão por causa da logística, tá? E não por causa do risco. Se fosse o risco vai dizer:
"Pô, mas não foi assaltado em frente ao ao Santos Mão com o fuzil, porra". Ou seja, tava esperando lá no Galeão, na linha vermelha, linha amarela e o que aconteceu ali. Então, a questão não é essa, é pela logística, o Santos Dum porque tem um trânsito absurdo eh na na linha vermelha e linha amarela. Então, pela logística, com certeza, eu sempre aconselho vir pelo Santos do Mão, né? É, é esse é o fato. Agora, a gente tem que olhar o cenário hoje, né? Você vai para fora do Brasil, o picket é uma realidade. Sim. Não
tá olhando nada. Quando ver, perdeu, deixa um celular. Vai perder, pô. Vai ser roubado. Vai ser roubado. Teve agora recentemente um um um um assessor, parece que do prefeito da do Rio de Janeiro, que foi assaltado fora do Brasil. Isso é um absurdo, cara. Carioca ser assaltado do país. Talvez. Será que ele lá chegou lá, pô, aqui eu tô fora do Rio de Janeiro, tô tranquilo, né? Não olhou o cenário. É, então é, o conselho que eu dou é isso. Olha o cenário. Preste atenção. A gente tem que olhar, olhar o que que tá acontecendo
na nossa volta. Eu falei, falei da minha mulher. Minha mulher é o seguinte, ó. Meus filhos vão atravessar o sinal, ó. As criança pequenininha. Olha aqui, ó. Eu do lado, tá vendo ali, ó? Aquele sinalzinho pequeno ali, ó. Aquele ali, quando tiver verde, você pode atravessar. Aqui fica vermelho. Tá vermelho pro carro e aqui verde, entendeu? É assim que tem que ser. Eu falei: "Não, isso é paraar morrer no Rio de Janeiro, porque aqui motociclista não respeita sinal. Olha o cenário, tá olhando só pro vídeo e atravessa o cara te atropela". Então, Vilela, é um
conjunto de coisas. Você tem que olhar um cenário, não é olhar simplesmente o by the book. Então eu posso montar um estúdio lá ou não? Ou tipo não, agora mais pra frente vejo. Olha, deve. Eu aconselho. Olha só, olha, voltou. Fala que lugar eu estou no lugar barra ou zona sul. depende da da logística e do custo que você tem, obviamente, não. E tira esse esses fatores, o lugar melhor seria a zona sul, porque os artistas estão mais lá ou talvez é mais perigoso. O teu público não não depende de É, a gente fazia na
bara tranquilo, qualquer lugar não tem, não tem tudo. É questão de logística. Qual o tempo meu tempo de deslocar? Sempre nisso. Qual o meu tempo de deslocamento e qual é o custo? Você pode imaginar um aluguel na zona sul, fala: "Vai pra Barra porque é mais barato." É mais barato, né? Não tenho dúvida. O tempo que você vai perder no trânsito, se for na zona sul vai ser menor, se for para Barra vai ser maior. Pois é. Milo, te fazer uma primeira uma constatação, né? Eu viaje ano passado, fui pra França, ainda porque eu ainda
tenho completar essa pergunta aqui. É nesse tema, tá? Nesse tema. É, fui pra França ano passado e peguei o metrô com a minha família. O metrô estação, toda estação tem um aviso. Cuidado com os picket. Sim, já peguei. Cuidado com os cuid. Então, na verdade, em todo grande, toda a grande cidade do mundo, você tem que preocupar com esses pequenos delitos. Aonde você se sente mais seguro andando no trânsito? Aqui em São Paulo ou no Rio de Janeiro? Aqui se sente mais seguro, pô. Com certeza. Já viu o índice de roubo de moto aqui? Muito
maior. Pois é, você tá entendendo? Ó, ontem nós fomos, nós fomos almoçar com uns ab. Não que eu me sinta seguro aqui que, né? Não tô falando, não, não tô criticando aqui não, que é nosso amigo. São Paulo tá São Paulo vem muito bem na política de segurança também, pô. A gente ontem tava eh jantando com os amigos, todos os policiais e falou: "Porra, roubo de celular aqui é [ __ ] [ __ ] que roubo de celular é aqui." E aí você imagina, caramba, a gente não vê isso na na televisão. Ah, vê bastante.
Esses dias mataram um cara lá na frente da gente viu, mas quando matou. É, exatamente. Mas lá no Rio de Janeiro é esse essa matéria, essa matéria o que que é, Léo? É do é sobre a o aeroporto onde teve eh pegaram alguns turistas ali, alguns caiu. Deixa eu ver. Eu não vi essa matéria. Estava armado com fuzil. As imagens foram obtidas com exclusividade pelo Bruno Assunção do jornalismo do SBT Rio. Daqui a pouco vamos trazer, pega a visão. Olha só, o cara de fuzil, rapaz, em frente ao aeroporto aqui no no perto da OAB,
perto do centro da cidade, o lugar que devia ser super policiado. Daqui a pouco eu trago todos os detalhes e mais essa história de arrepiar os cabelos. Mas antes vamos fazer o seguinte, eu vou preparar tudo aqui. Vou Pois é, com fuzil, né? Eu tenho carro blindado aqui, já não adiantaria nada, né? Esse foi o fato que o que o Benel mencionou anterior, mas uma das vitórias que vão ser pro Rio quando ele pergunta se você indicaria, eu não só indicaria como já está acontecendo. Não aconteceu nada comigo no Rio, tá? Só para te avisar
o vale, se Deus quiser. Vai. Mas hoje já está acontecendo um crescimento de indústrias indo para alguns eixos do Rio de Janeiro, que segunda pergunta um amigo abrir uma logístico, parque industrial já estão avançando. É lógico que tem alguns pelo menos algumas regiões que a gente tá com isso mapeada, a polícia civil já está eh trabalhando em cima disso, mas tem uma um avanço com o empresariado, acreditando no Rio de Janeiro através de políticas públicas, inclusive de incentivo do governo do estado. Mas enfim, o Rio só vai avançar se nós conseguirmos dar esse ambiente seguro
pro empresário, porque quem vai gerar dinheiro, lucro, quem vai gerar numerários para o Rio de Janeiro é o empresário, porque o Rio de Janeiro só com impostos, ele não consegue sustentar um assistencialismo absurdo. Então, preciso girar emprego, preciso gerar pagamento de impostos por essas empresas e aí sim a máquina pública cresce. É um campo do ganha ganha. Eu preciso estimular e ajudar o empresário a se desenvolver no Rio de Janeiro, estimular a você fazer o seu programa do Rio de Janeiro, que acredite nesse processo, porque é só assim que o Rio de Janeiro vai catapultar
ainda mais para para sua para garantir, né, o o a segurança da sua população. Não tem jeito. O empresário precisa estar estável para ele poder crescer, tanto nas cargas quanto nas empresas, como você um grande influenciador e garantir isso tudo. É lógico, vai 100% que não vai acontecer nada, tem os pick na rua, mas a gente tá tentando fechar essas arestas o máximo. Medo não é nem esse, né? O medo não é nem do picpet. Mas na barra talvez tu tenha que ter medo disso porque quando eu vou para lá com meu filho, né? Ent
na barra talvez você tenha que ter medo disso. Ela uma coisa que a mendr vai causa causar medo nas pessoas, né? Eh, isso acontece no Rio de Janeiro. Só no Rio de Janeiro você vê o criminoso roubando um carro de fuzil. Exato. Isso não acontece em qualquer E por quê? A cultura do fuzil, a cultura do poder, da ostentação. Só para a gente ter uma ordem de grandeza, a Polícia Militar do Rio de Janeiro aprendeu em janeiro desse ano 84 fuzis. O estado da Bahia inteiro, que é muito maior, aprendeu no ano todo de 2024,
78 fuzis. Então é uma realidade que tem São Paulo tem fuzil, tem assalto a a a carro forte, né? Empresa é transplador de valores, quando você tem um numerário muito grande, eles fazem esse tipo de investimento. Ah, não, o cara usa o fuzil para roubar um celular, para roubar uma carrocinha de cachorro. E muitas vezes a gente já pegou caso que nem fuzil é, é um simulacro. Ah, é, mas a pessoa, a vítima não vai adivinhar, né? não tem a capacidade de identificar o que que é uma arma real, o que é um simulaco. Na
verdade, o que mete é o medo, né? Essa violência que é que é o roubo, né? O crime contra o patrimônio praticado com uma arma de guerra. Isso só o Rio de Janeiro tem. Olha como é a nossa guerra também é jurídica. Vela, se eu abordo uma pessoa na cidade com simulacro no seu carro que tem toda característica vai cometer um crime, aquela arma perfeita, né? Um igual igual ele cometeu crime ou não deveria? Nem, não é preso. Não é preso. Mas você conduz, apreende, se não tiver nada e não acontece nada. Moto. Dois de
moto, uma pistola que é um simulacro. Que que dois caras de moto estão fazendo com um simulacro? Se não pegar naquele momento que ele iniciou a ação, que aí sim ele pode entrar numa tentativa de roubo. Se ele não fez isso, não acontece nada. Ô Pimentão, e aí? Quero a tua opinião porque você é meu amigo, cara. Eles me convenceram a abrir o estúdio lá. Agora é você que vai, é você que vai me falar. Abro não e onde se for o caso. Não, não. Pode abrir, cara. Pode abrir. Eh, assim, eh, eu aconsel, tá
mais perto da gente aqui. Vai para para Mas a barra também é falar. É, o cara não quer pegar, meu irmão. Eu conheço, conheço. Conheço a peça, se for possível do lado da minha casa. Ora, vai até usar emprestado de vez em quando. Ô, Vilela, a eh a gente não tem notícia ainda da milícia realizando extorções da Barra, tá? A milícia chegou próximo à Barra, como o Nunes disse aí, em Vargem pequena, Vaggem grande, ali também as facções, mas a gente já tem notícia, Vilela, de da milícia chegando no Requeiro dos Bandeirantes, tá? Eh, que
é que é um bairro assim, é uma quase barra, né? Uma quase barra. Ali tem, vivem milicianos. E eu, eu contei essa história pro Víor, contei essa história pro Nunes também, porque me abalou o dono de um hotel famoso na Barra da Tijuca, um hotel muito bom, sabe? Eu contei essa história também pro pro secretário do governador. Ele ele ele recebeu na porta do hotel dele eh um grupo de bandidos, né, que chamaram ele para conversar, ó, é 4.000 por semana, senão teu hotel não vai funcionar. E ele pagou, ele ficou com medo, ele não
acreditou na exatamente como a situação do síndico lá em que você viu lá que fez uma assembleia eh com moradores para saber se pagava ou não a facção, eh a mensalidade de R$800, exatamente igual. Então me parece eh Vilela, que muitas dessas ações são ações de medo, que na verdade a o tal assalto ele não iria acontecer. Então, além de ter a extorção verdadeira, tem um grupo de pessoas se aproveitando do caos no Rio de Janeiro. Foi o que o delegado da Barra me disse: "Eu avisa pro teu amigo não pagar". Mas ele ficou com
medo, né? E só esse medo já acabou com o negócio dele, já deixou ele desesperado. Você sabe onde tá a maior facção que faz esse tipo de crime virtual, distorção virtual? Presídio. Presídio. No Rio de Janeiro tem uma facção que só faz especializada a fazer esse tipo de delito de Israel, que não é o complexo de Israel do outro. É outro, é outro. Tá vendo a complexidade que é o causar o terror também pelo uso da tecnologia, entende? Isso causa terror. E Pimentel, eu moro no Recreio, tá? Não sou miliciando, não, tá? Ó, se liga,
hein? Fala do Recreio, hein? Temos os problemas. É o bairro Acolhedor, tá? Eu vou É do lado da Barra. É um lugar maravilhoso também. onde fica do lado da prainha, uma das praias mais lindas do mundo. Nós temos um problema encurado no meio do recreio, que é uma comunidade aonde são disputad por três facções. Nossa, terreirão. Terreirão, a milícia, o comando vermelho e o terceiro comando. Eles ficam lá se disputando, tentando e eh estabelecer por ali, né? É lógico que eh o miliciando tentando parecer e não demonstrando eh que não ser um um criminoso, ele
acende acende um pouquinho, ele vai para o Recreio, busca um local ali no Recreio para se estabelecer, né? Porque é um bairro muito tranquilo, né? Então, Pimentel, fala mal do meu recreio, não, que eu moro lá e temos esses problemas simaneiro, né? por favor, temos os problemas, mas estamos brigando muito para estabilizar e ficarem cada dia melhor, porque a o Rio de Janeiro tem essa característica, né, Vilela? E a gente brinca, fala que a gente tem um um amor platônico, um amor visceral pelo Rio de Janeiro, né? Eh, porque a gente ama, ele tem problema
e a gente briga, não vai largar, sabe? É lindo, maravilhoso. Eu vou, eu volto, eu volto do trabalho, eu volto pela orla. Quem no mundo tem condições de voltar do trabalho, ah, leva uma hora, pô, mas tá bom, mas eu vou naquela contemplação do Rio de Janeiro que é belo. E pensando ali às vezes ali naquele momento, às vezes em soluções para melhorar o nosso policiamento ainda melhor. E essa a nossa dúvida. Problemas vão ocorrer, vão ocorrer, mas a capacidade que as forças de segurança ter de mexer rápido no policiamento, de fortalecer. E aí, Pimentel
vem falando sobre os tibos de policiamento, né? A gente fazer uma virada que tá constituindo, o secretário fala muito bem sobre isso, né? Sair de um policiamento semi aleatório para um policiamento para um póspe orientado para a solução do problema. Isso é uma evolução de visão do crime. É lógico que isso e e gera uma construção mais a longo prazo, porque eu preciso de qualificação e empoderamento do policial na ponta da linha. Da mesma forma que em outro país do mundo vai ter o o marginal roubando de fuzil, né, um um veículo. Quantos países no
mundo tem não tem o ciclo completo de polícia? Quantos pimentel? E aí é uma dificuldade que a gente tá se organizando e ajustando. Olha, com tanta dificuldade, o Rio de Janeiro ainda é um dos estados com melhor integração entre as forças. Mas é uma dificuldade que se coloca também mais uma, né, se não fosse muitas, né, mas uma dificuldade pra gente ultrapassar e seguir em frente. Mas muitas das coisas têm que ser discutidas e muitas das coisas realmente contundente pra segurança pública, né? Porque não discutir sobre o pacto federativo, sobre a regionalização de algumas normas
penais. Ah, mas isso não pode. Mas calma aí, tá escrito, ah, porque tá cláusula pética. Então, discute no Congresso. Nossos legisladores tem que discutir sobre isso. Se não tá funcionando, tem que se discutir. Porque se eu te garanto, a gente já conversou com os minist, né, secretário? Se eu botar 40 anos sem progressão de regime num roubo no Rio de Janeiro, em outro local do país, 5 anos e progressão, tu acha que ele vai roubar onde? É, não vai ser no Rio. Não vai ser no Rio. Pois é. Parece uma coisa tão lógica, né? Ah,
é lógico. É difícil. Teve uma conversa com com o ministro Lewandop a legislação penal fica um pouco mais complicado que cada estado tem uma legislação penal fica é é difícil realmente a gente teria muito entrave aí constitucionais constitucional para para superar. Mas, por exemplo, uma legislação eh penitenciária, nós temos o artigo na Constituição que prevê, né, aquilo que não conflitar com a lei eh de execuções penais, os estados poderiam, né, eh legislar sobre eh eh direito penitenciário, por exemplo, né, que o faccionado não tivesse qualquer tipo de benefício. Pois é. E no Rio de Janeiro
seria fácil, sabe por quê? Porque ele ele se autotitula faccionado logo que ele é preso. Quando ele é preso significa comando vermelho. Por quê? Se ele não falar é ele vai ser jogado em outro lugar. Vai ser se ele for reconhecido por uma facção, vai ser ele corre risco nessa unidade prisional. Ou seja, a gente não poderia resolver isso. Ó, não tem saidinha, não tem visita íntima. E aí, como é que faz? É, na minha visão, parece que tem um pessoal que não quer resolver mesmo. Na minha visão, eh, lá na lei de execuções penais
não fala de divisão de preso por facção, lá fala pro grau de periculosidade, tipo de pena que ele tá cumprindo, mas não fala em em facção criminosa. Por mim, pegaria uma unidade daquela qualquer, bota todo mundo junto. Ah, vai ter problema, vai, vai. O estado tem a obrigação de garantir a integridade física do custodiado, mas aqui é todo mundo junto, aqui não tem facção nenhuma. Mas é uma questão polêmica e que ninguém quer tomar essa decisão no Rio de Janeiro. É, mas é é seria uma virada de chave, por exemplo, em relação a isso. Gostaria
de ver isso. Ô, Léo, você sabe o que eu tenho que fazer? Manda uma pergunta aí. Sim. Vamos lá. Eh, antes falar assim, ó, Pimentel, convence o Vilela a montar estúdio que eu vou virar caseiro lá do estúdio no Rio de Janeiro, tá? Eu me candidato. Opa, vamos lá. Tem uma pergunta aqui. Pode falar, prim. Desculpa, Léo. Desculpa, Léo. Dá uma moral aí pra turma que onde o Víor vai, ele é perseguido por concurseiros que estão na aguardando para ser chamado. Exatamente. Tem uma sequência de pergunta. É, tem uma sequência de perguntas sobre isso. Vai
chegar agora. Vamos lá. O Sérgio Ares pergunta aqui, ó, secretário, a Polícia Civil do Rio de Janeiro sofre com déficentes aprovados no cargo de investigador prontos para o concurso eh para o curso de formação. A a CADEPOL tem espaço há planos para convocar esses aprovados? Qual o nome dele? Sérgio Ares. Ô Sérgio, tem sim, tá? Mas isso passa por uma questão assim, o Rio de Janeiro quando passa por problemas financeiros, ele assume um faz um acordo, né? no regime eh de recuperação fiscal. E lá eh existe uma cláusula dizendo o seguinte: só poderá fazer concurso
havendo vacância. Então, o o o investigador ele nós não temos essa vacância, salvo acho que tem são 1000 1600 investigadores, né, que estão nesse caso aí, mas o governador, né, já sinalizou de num projeto de lei de unificar os cargos, ou seja, o investigador eh não será mais, quer dizer, o investigador vai ser inspetor e com isso você abre abre espaço para contratar e e chamar esses investigadores para essa para para for curso de formação na CADEPUL. Então há essa previsão, sim, ela não é muito rápida, não é de imediato, mas o governador tá atento
a isso. É nosso desejo que aproveite todo mundo, porque nós temos o efetivo da Polícia Civil muito defasado. São foram 10 anos sem concurso. Eh, ano que vem temos concurso para delegado e para perito, porque perito legista, por exemplo, é é a mosca da cabeça branca. Não, não, quase não tem no Rio de Janeiro. E é uma função bastante importante, como delegado também. Não temos delegado suficiente. Por isso a questão de central de flagrante, você não tem um delegado eh em cada delegacia 24 horas. Esse é um problema que se tem por conta dessa má
gestão, né, eh da da da Polícia Civil durante anos e ficar tanto tempo sem concurso. Então ele pode ficar ter a esperança de que isso vai acontecer, porque é uma é uma ideia do do governador, claro que fomentada por mim e pelo secretário da Polícia Civil, Felipe C. Só registrar o nome de dessas pessoas que mandaram foram a mesma a mesma pergunta, né? Então foi o Sérgio, a Laura Feliz perguntou, o Lucas Pinheiros, o William e a Tatiana Barbosa. Todos perguntaram sobre isso. Legal. Não desistam dos seus sonhos. Vamos, vamos dar seguimento a isso. Temos
uma pergunta aqui do Igor Horta. Dada a corrupção sistêmica em diversas esferas do poder público fluminense, seria salutar ou mesmo imprescindível que a limpeza seja feita por agentes de fora do estado do Rio? Olha, eh, é difícil. Como é que a gente vai fazer alguém de fora conhecer o que acontece aqui dentro? E mais, fazer isso é desprestigiar as pessoas de bem e os profissionais de bem que tem o Rio de Janeiro. A gente tem um um problema moral no Rio de Janeiro, tem. Qual foi o outro estado que teve cinco governadores presos por corrupção?
É difícil, mas eu ainda acredito nisso. E sempre quando me perguntaram, falei assim: "E como é que vai ser a questão da corrupção policial?" Falei: "O malu policial ele não tem, eu não quero nem dar meu tempo a ele. O meu tempo é pro bom policial. Porque quando você dá voz ao bom policial, você gasta o seu tempo, dedica o seu tempo, investe seu tempo nele, você tá criando uma estrutura organizacional saudável. Ou seja, ele começa a se empoderar, dizer o seguinte: "Eu tenho voz, eu posso falar, eu posso agir". E aquele mal policial, né,
ele acaba se tornando um corpo estranho. Então, o melhor dos mundos é você criar essa estrutura organizacional, esse ambiente organizacional favorável ao bom policial. E obviamente isso não só na polícia, mas em toda todo o serviço público, o raciocínio é o mesmo. A grande maioria são pessoas de bem, mas também a gente tem uma parcela muito grande de servidores que são omissos porque não acreditam no sistema, porque não tem voz para acusar ou ou defender o espaço contra o mau mau servidor. É, o Fabrício aqui tá falando a esperança de criar um secote igual ao
Diel Salvador. Olha, seria um sonho, né? E essa coisa também de não colocar as facções como terroristas, que que vocês acham disso? Não serem enquadrados como ter não colocar, isso não é a decisão do Brasil, é, tá? A gente tá trabalhando nisso. O Nunes tá com a gente desde desde o início, desde agosto do ano passado, a gente vem trabalhando eh nesse relatório, ele tá sendo eh foi construído a quatro mãos, tá? o governo americano eh participou dessa dessa construção. E a ideia é o seguinte, eh a gente já conseguiu comprovar a ligação do Comando
Vermelho com o PCC e dos dois com organizações terroristas que atuam fora eh do Brasil, que já atuaram em território americano e também território europeu. Essa é uma realidade. Quais? Por exemplo, você tem a Alqaida, você tem o Resbolá, dentre outros, tá? a máfa italiana, a drang que a gente falou, isso eu tô dizendo, comprovadamente. E com isso, o que que a gente mostra para o governo americano e paraa Itália e obviamente isso expande pra Europa, esse problema que a gente tem aqui pode ser o futuro de vocês, tá tudo interligado, que estão ligado. E
você imaginar que talvez, por exemplo, uma uma gangue americana, ela receba uma cultura de dominação de território. Você imagina o americano perdendo o território? É em solo americano. Em solo americano. Inimaginável. Claro que não. Então, por quê? Porque para eles são um problema de segurança nacional. Aí vamos lá pro terrorismo. Então, a transnacionalidade tá tá evidenciada. O terrorismo está evidenciado no momento que você vê vínculos de negócios com essas organizações terroristas e com a máfia. Bom, aí vamos ver o seguinte. Qual é a legislação brasileira? A legislação brasileira da antiterror, ela é de 2016. Toda
a lei, ela quando ela ela nasce, ela nasce com uma vontade política do momento, né? retratando uma realidade política do momento. E assim foi feito em 2016. Então, na lei eh antiterror tem lá os crimes, mas aqueles crimes dependem de quê? De motivação e de finalidade, tá? Motivação, né? Motivação eh eh religiosa, etnia, raça, cor e tem várias outras, né? E a finalidade, obviamente, já tem a tentar contra contra o Estado, tá bom? Isso aqui no Rio, aqui no Rio de no Brasil, no Rio de Janeiro e lá fora ela é muito mais abrangente. Então,
quando foi lançada essa essa questão, muita gente imaginou: "Ah, mas o Brasil vai declarar?" Não, o Brasil não tem que declarar nada, porque a gente sabe que aqui há uma restrição em relação à legislação. Só que essa legislação, ela surgiu por conta de um acordo que o Brasil assinou. Existem acordos eh internacionais antiterror, antimáfia que o Brasil assinou durante muito tempo e ele é signatário disso. Mas lá esse acordo, essa definição de terrorismo, a motivação e a finalidade são muito mais abrangentes. O que a gente tá dizendo pro americano é o seguinte: olha isso aqui,
ó. Senhor viu o ataque na 60 DP? Atacaram uma instituição policial, mais de 200 tiros, policiais baleados, uma afronta contra o estado, mostrando que o criminoso quer tirar o monopólio da força que é do estado, dizendo que é dele. Isso aqui se acontecesse em território americano, isso é terrorismo. É, ficaria fácil de tacar ônibus com pessoas dentro, tacar fogo em ônibus com pessoas dentro para evitar ou ou desestimular o progresso de uma uma ação policial se feita aí. Isso é terrorismo. O criminoso atira de fuzil a exmo em pessoas que estão pessoas aleatórias que estão
numa via expressa tão somente para paralisar uma operação policial. Se isso acontecesse aí, isso é terrorismo? É essa pergunta que a gente quer mostrar para eles. Por quê? Porque esse é o futuro. É, se a gente mostra a relação dessas pessoas e a possibilidade deles atuarem em território americano ou na Itália, eu quero que eles digam isso. E é esse essa construção que a gente tá fazendo. Mas e do governo brasileiro? Qual é a posição em relação a a posição do governo brasileiro? disse que não não declara o PCC nem o como Mas isso a
gente aqui não quer incriminar ninguém por terrorismo, não. Qual é a intenção? Na realidade a gente quer troca de informações. Ah, tá. Por quê? uma lavagem de dinheiro, por exemplo, a gente, o Nunes tá investigando, descobriu que o Víor faz parte do Bolgar da Cuminosa, que tem relação com outra em solo americano. E aí lá montando empresas, no momento que ele simplesmente faz um relatório e passa o meu nome para lá, você vai ser investigado. Não, todos os bens são atuamenteemente congelados e bloqueados. Não, a polícia lá pode fazer isso com apertado um botão, bloqueia,
bloqueia todos os recursos. Ao contrário que aqui que eu tenho que entrar com ação na justiça, né? Quebra de sigilo bancário, sigilo fiscal. Lá não, lá a polícia tem esse poder de fazer através da investigação. E a gente fala aí do do FBI que tem essa essa atribuição. E vamos lá. Que que que o americano tem de receio? que a droga chega até lá. E o que que ele traz de ruim pra gente? Os fuzis. E lá tem ATF. A gente aqui no Rio de Janeiro, a gente lá no Rio de Janeiro, a gente não
tem a condição de rastrear um armamento desse que chega. Por quê? Porque quem detém isso é a Polícia Federal num único órgão que concentra 27 unidades mandando pedidos de informação sobre rastreio. O Rio de Janeiro precisa ter essa autonomia, precisa ter agilidade nessa informação, porque no momento que eu mostrar pro americano que aquela fábrica, que aquela arma saiu de lá, foi vendida para uma outra empresa que foi pro Paraguai ou Argentina ou qualquer outro país limítrofe com com o Brasil e essa arma veio para atender uma organização criminosa declarada terrorista, aquela empresa não vende mais
arma. Então, todos esses benefícios a gente tem capacitação do efetivo. Quero, eu quero capacitar o nosso policial, seja operacionalmente, seja na parte de inteligência, seja na parte de você eh oferecer software com nível tecnológico muito maior do que aquele normal que se tem acesso. Por quê? Porque lá quando você declara uma uma organização terrorista, ela sobe um nível nesses países. Ou seja, a estratégia de combate deles sobe um nível que a gente aqui é inimag pra gente é inimaginável a capacidade que eles têm do do mecanismo de repressão deles de ter de ter poder de
atuar no mundo inteiro, tá? Não é só em território americano não. E mais, eu preciso de qu, olha, eu preciso de blindado americano, ó. Toma aqui. Eu preciso de Black Hawk, toma aqui. E é porque ele é bonzinho. Ele não quer que esse mal chegue lá. Como é que aconteceu na Colômbia? Você acha que quem financiou toda aquela operação na na na Colômbia foi quem? foi americano e foi exatamente essa construção. Só que lá o governo federal foi o que tomou a frente. A gente tá fazendo isso através do estado. Por isso que eu acho
que é um marco, como dentro de uma visão de futuro, é um marco muito significativo pra segurança pública. E a Itália, por que Itália? A Itália tem uma diretoria de investigação antimáfia que é a Dia. É um general que comanda ela, o diretor, né? Michele Carbone é o nome dele. Ele veio ao Rio de Janeiro, a gente teve em reuniões e a gente deve est voltando, acho que segunda quinzena de junho, né? É final de junho, final de junho pra gente assinar um acordo de cooperação técnica. Por quê? A gente tem que trocar essas informações,
porque hoje o que o Rio de Janeiro vive é o que a Itália viveu há há 15, 20 anos atrás. Então essa troca de experiência pra gente é importante e da mesma forma capacitando o nosso efetivo, trocando e agilidade na informação. Vou te dar um exemplo. Se alguém tiver notícia que eu sou tenho vínculo com um terrorista no Brasil e tô indo paraos Estados Unidos, o que que faz? Quando eu chego no aeroporto, primeira coisa, teu celular, ele, ó, espeta aqui, já pega todas as informações legalmente, tá? Legalmente ele pode fazer isso aqui. Que acontece?
Eu não posso fazer isso. Eu não posso nem aprender porque eu não tenho suspeita de nada. Vê como é que a gente consegue ter uma uma eficiência, uma eficácia muito maior simplesmente com a declaração. É, então acho que é um avanço muito grande e obviamente a gente não vai beneficiar só o Rio de Janeiro, a gente vai beneficiar todos os estados do Brasil. E o modelo de El Salvador que o o cara aqui no chat citou, que que vocês acham? Olha, é o é o modelo ideal, né? isolamento e preso sendo tratado como preso. Agora
isso tem um custo, né? Tem um investimento, construir presídio novo. Exato. Exato. Isso não é não é uma uma coisa barata, né? Isso não é uma coisa barata. Agora você imagina a pra gente que satisfação, se eu pego um líder de de facção aqui no aqui no no Rio de Janeiro, que a gente tem esse acordo de cooperação com o americano, que ele vai pro Estados Unid preso lá e eu tenho a satisfação de de ver que o americano mandou ele para El Salvador, pô. Ó que que maravilha. Olha que você entende o nível pode
chegar. E hoje a gente olha o modelo de El Salvador e quebra algumas falácias que se colocam, né, que o desencarceramento é a solução da solução carcerária resolve. Olha, eu tenho um exemplo lado mostrando que se ficar preso o marginal que cometeu crime, ele não vai delinquir e consegue reduzir os índices criminais abruptamente de um dos países mais perigosos do mundo para hoje e tão rápido que ainda não demorou tanto assim numa relação de uma mudança drástica para hoje ser um dos países mais tranquilos, com projeções de crescimento abruptas, apenas com políticas públicas, sabe, do
poder federal forte, com entendimento forte de tá tratar criminoso como criminoso. Eles esquecem na função, nessa equação da vítima e do crime, olham tanto pro criminoso, pros direitos do criminoso, pras garantias, o garantismo penal hoje tanto se fala, né? Esquecem de olhar pra vítima. Trata esse cara como criminoso, começa por aí. a gente vem avançando várias comissões que a gente participa, vários grupos de trabalho, desde o CUD, do Consórcio Sul, Sudeste, ao Conselho de Secretários, a grupos que foram formados no Rio de Janeiro com as esferas federais para tratar de mudanças legislativas. Então, muitas propostas
já estão na mesa. A gente só precisa um pouquinho mais de velocidade da nossa do nosso processo legislativo, que às vezes eh não acompanha a velocidade de mudanças sociais. ideias nós já temos discutidas por vários especialistas realmente entendem do assunto. Agora a gente poder avançar nesse assunto e que talvez no futuro próximo se entender eh do modelo de al Salvador, que é só tratar criminoso como criminoso. Sim. Imagina Lela imaginar assim, a gente imaginar que a gente possa mandar todas essas lideranças de PCC, de comando vermelho, de terceiro comando, que a gente possa mandar para
El Salvador. Esquece isso. Isso não vai acontecer porque a legislação brasileira não permitiria nunca. Agora, nada impede que o governo americano financie um presídio do Brasil com esse modelo. Isso não impede. O Rio de Janeiro diz: "Olha, eu vou construir aqui, eu vou resgatar, assim como o Trump quer resgatar o Catraz, eu vou resgatar a Ilha Grande. Vou construir um presídio desse no modelo de El Salvador em em na Ilha Grande, financiado pelo governo americano. Pra gente seria maravilhoso. Olha só, americana, não quero um tstão de dinheiro. Faz o seguinte, faz igual vocês fazem quando
constrói embaixada e e consulado. Vai lá, você ó que a planta constrói, paga, resolve, emprega e paga salário, contrata. Maravilhoso. Isso pode ser um futuro viável. Entendi. Agora, tudo isso tem que haver uma construção. E a construção é esse caminho, declaração, né, de de reconhecendo como como organização criminosa transnacional e terrorista e obviamente o acordo de cooperação técnica, onde há essa essa troca de informações e esse essa ajuda mútua. E outra coisa, esse acordo a gente tá incluindo também o Ministério Público do Rio de Janeiro, tá? O MP do Rio de Janeiro, ele é um
parceiro nesse sentido. Por que a gente chamou o Ministério Público para para esse julgo? Porque o Ministério Público tem a atribuição de do de exercer a fiscalização de controle externo das polícias. Como a gente não tem nada a temer, que a gente quer transparência, trouxemos o Ministério Público para perto e ele tá junto nessa nessa construção desse acordo de cooperação. Esse acordo de cooperação, quando ele for assinado, vai tá assinado o governo americano, governo estadual através do governador Cláudio Castro e o Ministério Público do Estado do Rio de Janeiro, através do seu procurador geral de
justiça. Ou seja, é uma construção de um futuro. aquilo que a gente falou, nós temos que ser prescindíveis, nós temos a temos ter a capacidade de ser substituído. Hoje estamos aqui, mas amanhã podemos não estar, mas o que que foi construído? Esse caminho tem que ser apagado. Então é isso tudo a gente tá escrevendo, construindo para que mesmo que entre alguém com má intenção, ele tenha dificuldade de destruir tudo isso que foi construído. Pimentel quer comentar alguma coisa? A gente vai para mais. Tô, eu tô assim, tô tô feliz de saber essas, eu converso eventualmente
com o Víor no Rio de Janeiro, com o Nunes, mas eu não, eu não sabia dessas informações também, viu? É, é assustador saber PCC Comando Vermelho já com alguma ligação com o Rbolar e e com Alqaida. Isso é assustador. Isso deveria ser muito dito pela pelos influenciadores, pela mídia, né? Até para provocar uma posição firme do governo brasileiro em relação à classificação do terrorismo dessas facções. Mas mas Víor, eu eu queria que que você comentasse, eu eu tive no Amapá mês passado e o maior assassino da Amapá com 100 homicídios, foi preso na maré pelo
POP e com a Polícia Civil da Mapá. Ele tinha 100 homicídios, o nome dele era imperador. Eh, eh, isso virou uma rotina no Rio de Janeiro. Todo, todos os bandidos do do Brasil estão no Rio de Janeiro hoje, estão se escondendo aqui. Quando você tava na DRE, isso não acontecia. Quando você tava aqui na Polícia Federal aqui, você não presenciava esse tipo essa dinâmica. O Rio de Janeiro virou realmente um o o, digamos assim, o QG do crime no Brasil? Ô, Pimentel, olha só, era uma realidade diferente, né? quando a gente atuou na na DRE,
eh, a rotina era eu buscar, eh, cariocas, né, no Paraguai, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Rondônia, né, Amapá. Era era normal isso, porque eles fugiam do Rio de Janeiro como forma de, de escapar da justiça. Hoje a gente vê o caminho inverso. Isso se deu, obviamente, por conta dessas restrições que nós tivemos durante 5 anos da DPF635, porque obviamente eh eh eles se sentiam seguros de estar primeiro à desordem urbana, né? É muito fácil se esconder numa comunidade que você não tem capacidade de fazer um policiamento ordinário, de fazer um patrulhamento motorizado, quanto mais
a pé, né? Imagina se esconder dentro. Você conhece a rocinha, por exemplo, como é que você se esconde ali? É muito fácil esconder ali dentro. Então esse é um ambiente favorável a você esconder qualquer criminoso. Segundo, você tem uma comunicação que você tem que ser tem que ser feita, né? Hoje, nesses grandes complexos, só a mobilização de efetivo para realizar uma operação já vai gerar uma desconfiança de que vai haver uma operação. Ele pode até não saber onde é que é, mas é, obviamente você não mobiliza 500 policiais, né, para entrar na Vila Kendy, por
exemplo, não é? Quando você movimenta, mobiliza um efetivo muito grande, a própria tropa se comunicando, pô, vai ter, fui convocado para operação amanhã, fui também, eu também fui, eu também fui. E ó, vai ter uma operação grande aí. Operação grande onde é que é? Nos grandes complexos. Obviamente o criminoso já fica no no alerta dele, né, máximo e se e se e acaba se calçando, tomando as medidas eh para poder evitar a prisão. E outra é no momento efetivo da comunicação. Eu tenho que comunicar. E aí o que eu digo que é o garantismo ingênuo.
Ó, esse termo não é meu não, hein. Isso quem usou esse termo foi o Otávio Guedes. A gente batendo papo, ele fala isso. O garantismo ingênuo, essa expressão é dele, do Otávio Guedes, que é um repórter do Rio de Janeiro. Eh, então ele fala, falou isso e acertadamente por quê? Momento que não vou dizer nem todos os órgãos, vou dizer um só. Eu aviso, a força policial vai avisar a Secretaria de Educação. Avisou a secretária que vai avisar o diretor da escola, que vai avisar os seus funcionários e pais e alunos daquela escola. Você acha
que naquela região onde o crime domina o território, ele não vai ficar sabendo que vai ter operação? É óbvio que vai. Seria ingênuo demais da gente a gente achar que a conseguiria, né, os órgãos conseguiriam manter a compartimentação suficiente, o sigilo. Não vai haver. São grupos de pais de escola, grupos de alunos, grupos de funcionários que vão comentar: "Ih, vai ter operação amanhã, não vou trabalhar não." E aí acaba o criminoso sabendo. Então é a dificuldade, essa dificuldade de de operar nesses territórios facilitou a vinda desse criminoso, que tornou o Rio de Janeiro o grande
home office da criminalidade. É assim que acontece, né? E mais, eh, tem um estágio acima. A gente teve aqui o Zeus, objeto dessa operação de ontem da Polícia Civil, foram 240 armas apreendidas, né? O Zeus, ele é de Rondônia, ele veio para cá, pro Rio de Janeiro, se esconder, comandando a a organização criminosa dele lá em Rondônia, veio para cá e ele acabou eh caindo no gosto das lideranças do Comando Vermelho por essa essa sanha eh expansionista dele. Ele é um homem de guerra, conseguiu nesse ano de 2022, 2023 e eh pegar, tomar, tomar algumas
alguns territórios. E aí, eh, com esse status que ele que ele que ele recebeu, ele que comandava também a organização criminosa em Rondônia, passou a explorar o negócio no próprio Rio de Janeiro. Ou seja, então tem o criminoso de outro estado, Metel, administrando, entre aspas, a empresa dele no Rio de Janeiro, como o caso da Musema, é o caso é um caso desse, Musema foi um deles. Então assim, é é o progresso. Se a gente não tiver ferramentas para frear isso, a gente vai ter o quê? Problemas de criminosos extremamente violentos como esse, sem homicídios,
não é? Trabal trabalhando e explorando o negócio no Rio de Janeiro. Volha que interessante que aconteceu com esse fenômeno, né? Acho que dois fenômenos grandes no Brasil levaram a isso, Vilela. Um, domínio de cidade, né? O novo cangaço. Dois, a DPF 635 trazendo lideranças para se omiziarem no Rio de Janeiro. Isso mostrou talvez para todo o Brasil, para todos os estados, o crime não tem fronteira. Ah, mas eu sou uma polícia estadual, não posso trabalhar ali do lado. Mas o Cinoso está lá comandando facção aqui. O novo cangaço. Eram várias cidades, vários municípios de estado
diferentes, Pimentel, que atacavam regiões mais afastadas com pouco policiamento. e se entendeu e se fortaleceu ali a integração entre os estados, a força que os estados têm que ter de trabalhar em conjunto para mostrar que o crime não tem fronteira e o combate dele também não vai ter se trabalharmos em conjuntos e integrados, né? Isso é importante. Eh, termos esses problemas negativos. Os caras estão indo mesmo pro Rio de Janeiro, mas eu eu vejo que houve uma administinda, está Pimentel. a gente a tem um passivo muito grande, mas as vindas a gente acho que diminuiu
um pouco. É uma análise que a gente tá estudando, tá? Pelos das várias ações que estão sendo feitas. Ainda temos várias lideranças aqui, tem várias operações integradas, tá, Vilela? integrações com outros estados já eh registradas pra gente fazer em breve apenas eh eh avaliando conveniência e oportunidade para entrar em comunidade para atacar estas facções. Quando a gente fala de facções também, Pimentel, eh o PCC e o Comando Vermelho que são as duas maiores do Brasil hoje, eles são duas empresas, isso é claro, todo mundo aqui já concordou. Hora vão estar brigando, mas eles toda hora
fazem joy ventores. Não, mas aquele ali a gente tá junto porque ele ali tem interesses em em conjuntos nossos. Então a gente fica meio preso. Não, eles estão brigando, não estão se falando não, mas horas vão estar juntos começou a operação da polícia civil. Aí depois brigaram em outro ponto, porque eles estão vendo a questão de expansão territorial. Porque quando eles pegam as lá em cima, né? E por que que eles estão vem lá de cima para cá? porque eles querem a rota, trabalham as rotas da droga e acaba levando também o conhecimento de dominação
territorial para aquelas regiões mais afastadas. E a gente tem que levar o conhecimento desses estados para melhorar essas funções, porque dali eles se expandem para todo mundo, né? São organizações transnacionais. Isso é é muito impactante. A gente foi já em alguns congressos, né, eh, internacionais e todos são unânimes. Precisamos no nos comunicar, as informações precisam circular. mais rapidamente, tanto de fora quanto dos estados. E aí vem uma grande eh eh sem uma inovação, porque é uma inovação tecnológica, é o sistema de integrado de segurança pública do Rio de Janeiro, CISP, que é onde a gente
vai jogar todas as informações técnicas, né, eh tanto da parte de segurança pública como também de outros entes de interesse para poder navegar e qualificar a a abordagem, a qualificação, a investigação. E esse CISP também vai se integrar com outros estados. Hoje eu abordo alguém do do Pará, o que eu tenho que fazer? Eu não tenho o sistema do Pará. Eu preciso falar com a minha inteligência para minha inteligência ligar um contato no Pará para ele checar alguém no Pará se ele não tiver uma mandar de prisão no Banco Nacional. Olha o tempo disso. Olha
o tempo. Ao ponto, se eu tiver um sistema integrado, num clique com esse nome, eu já faço a integração no mesmo momento. Sei se ele é um procurado, sei se ele tem alguma vínculo com alguma facção para entender o que ele tá fazendo aqui. Às vezes é um dado negado de qualificação que nem o estado dele tem, que eu posso conseguir qualificá-lo. Então a integração é importantíssimo. O uso de tecnologia é fundamental. Ah, o Rio de Janeiro com o investimento do nosso convernador muito forte em tecnologia, no avanço da tecnologia, vai ser um grande diferencial
também pra gente vencer essa guerra e também dificultar esses acessos, porque olha quantos de outros estados tem aqui. É Minas, é Pará, é Ceará. Aqui que eu digo no Rio de Janeiro, é Minas, Ceará, Pará, Bahia, né? Amapá, como o Pimentel falou. Se eu tiver que ficar perguntando, ligando, saltando, eu já perdi o filing da informação e do contato. Então é fundamental também que a gente fortaleça o uso da tecnologia e a integração entre os estados, mas integração real, porque quantas quantas reuniões eu já fui, quantas palestras em órgãos, né, grandes, vamos integrar, mas e
na prática eu quero ver documento, eu quero ver fazendo, eu quero ver sentar igual os governadores do CU sentam e fazem o termo de cooperação técnica, que já tem trabalho em andamento, já um modelo entre os estados para poder de e eh avançar para outros estos. Então, a gente quer ver isso na prática, sem enrolação, sem sem parte partidária ou política, apenas eh levando mais segurança para tudo. Porque imagina uma arma vindo de um outro país, pegando a rota do Paraguai, entrando pelo Paraná, vindo por São Paulo e vindo por aqui. Esse carro pode dar
um alerta pela Polícia Rodoviária do Paraná, que avisa São Paulo, que avisa a gente que pode no meio do caminho poder circular esse carro. Esse carro pode ser de alguma investigação, nossa, compartilhar as informações das câmeras lá do interior, porque impacta na gente. A Polícia Rodoviária Federal tem um sistema desse, mas ele trabalha eh eh para ele, informalmente para eles, a inteligência deles. E aí tem uma dificuldade para se e interagir com isso. A gente quer que um sistema onde todos os estados possam compartilhar todos esses dados e assim avançar nas investigações, nos planejamentos, nos
dados de inteligência, porque isso a gente só ganha, não tem perder nesse ponto, né? Só quebrar vaidade, avançar com a tecnologia, um custeio que o governo federal pode auxiliar também nisso e a gente avançar para melhorar eh o nossa produção de conhecimento e combate ao crime organizado para evitar isso, né, pimentel deles virem para cá para irem pro Rio de Janeiro. Pois é. Eu Nunes, eu vi outra, desculpa, Vilela, é que eu vi uma outra questão também que eu eu não não falei em podcast teu contigo. Eu sempre falo da barricada chegando em em Salvador,
viu Vilela? Eu já falei lá no na no Morro da Valéria, lá na nas periferias de Salvador, mas recentemente, Nunes, eu vi barricada também policiais de Florianópolis, cara, que é um estado da federação, eh, com baixíssimos índices criminais, né, mandando fotos para mim de barricadas móveis, tá? Mas são barricadas eh eh em territórios, né, já em Florianópolis, na na nas favelas de Florianópolis. Isso é é o que você falou para mim aí da da exportação da do modelo do crime do Rio de Janeiro para outros estados, né, Metel? Infelizmente com avanço da a tecnologia trouxe
muita coisa boa, mas também plorifera essas informações negativas, esses problemas também. Então, na verdade, eles estão testando a polícia desses estados. E a gente fala muito isso, né, secretário, com os secretários, com os policiais de outros estados. Não deixem eles se estabilizarem e gostarem desse domínio territorial. Bata todo dia, retire todo dia a barricada, Vilela, porque depois que eles gostarem, eles não vão querer largar. Então, tem que tirar a motivação e a tranquilidade deles de botar, porque eles começam com o móvel, um sofá velho, umaadeira uma geladeira velha, um lixo, né? um buraco na rua
e depois eles vão aperfeiçoando e criando dificuldade. Depois que cria essa proteção, que cria essa barreira, é difícil depois, muito mais difícil você recuperar, né? Então a gente troca essa informação, a gente conversa, porque a não é só nosso, cara, é o Brasil todo. Então a gente precisa conversar e a gente conversa e passa essa essa experiência para outros estados para que combatam fortemente também a barricada, esse fenômeno barricada que é o símbolo de domínio territorial que é é um câncer pro Brasil que a gente vai matar isso no Rio de Janeiro e com certeza
não se expanda para outros estados como o Mentel acabou de citar. Pois é. Fala Léo. Qual a pergunta do chat? Pergun tem umas perguntas aqui, O Vittor Hugo tá perguntando assim, ó: "No Rio de Janeiro, a prática de controlar o acesso à internet já existe há anos. Isso se espalhou pelo Brasil. Orador de comunidade ou não fica obrigado a pagar o criminoso eh ou não tem internet em casa? Qual é o trabalho que está sendo feito para combater isso? Bom, a gente teve eh reuniões com a Anatel, né, que a gente tem tem um outro
problema, porque tecnicamente a Anatel tem como desligar essa internet do criminoso com um botão, mas e o usuário fica com quê? é, ele não pode perder a conectividade. Então essa solução, a gente nessa semana tivemos uma reunião com concessionárias de de de internet, a gente buscar uma solução exatamente para isso, né? Eh, impecílios legais existem. As concessionais dizem que não podem se apoderar da infraestrutura da empresa que tá lá. Mas eu acho que a Anatel pode fazer isso no momento que ela ela identifica ou claro com auxílio auxílio da segurança pública dizendo que, ó, aquela
empresa explora, é uma empresa administrada por uma organização criminosa e tá explorando o sinal de internet e cobrando da população. A gente comprovar isso, a Anatel pode dizer o seguinte: "Olha, ô, sei lá, qualquer um, oi, é vivo, claro, olha, você temporariamente assume essa infraestrutura. para explorar, para que as pessoas que moram nessa localidade não fiquem desassistidas de internet. E a gente vai ver um processo agora paraa substituição dessa empresa. Então essa solução tá sendo construída, porque o mais fácil é desligar o sinal daquela empresa que tá explorando o sinal de forma irregular. Mas de
qualquer maneira a gente não pode deixar a população sem internet. É, além disso, secretário, as empresas estão vem estão vendo estão buscando, Pimentel e o nosso leitor, né, Léo, eh novas tecnologias para impedir, né, que essas facções consigam explorar, né, que hoje é muito cabeado, né, e que eles não consigam não explorar isso através de outras formas, de sinais de Wi-Fi, de torres, de satelitais, ou seja, todos os melhores profissionais dessas empresas que não são pequenas, as maiores do mercado, estão buscando soluções para ultrapassar essa essa barreira física, onde consegue um domínio dos dos desses
marginais que ali eh dominam tanto os ministas ou contra os trafic os narcotraficantes ou outras facções para que consiga ultrapassar isso. Ou seja, a gente a gente na segurança pública, a gente também tem que ficar fomentando a a modificação de tecnologias para poder impedir a captação de recursos desses marginais. Tá vendo como é complexo o Rio de Janeiro? É que a nossa preocupação é receita, né? Porque assim, essa receita oriunda da exploração desse serviço, ela é transformada em fuzil, compra de fuzil de munição, para que ele se consolide naquele território e obviamente possa expandir e
pagar os soldados, ó, e pagar o soldado, pagar a arma, pagar o desvio de conduta, isso tudo. A gente tem que cortar isso e que a população possa se utilizar da internet, de se comunicar com as pessoas através das redes sociais, enfim, ser uma cidadão como outro qualquer independente da onde ele viva. Guilhera, nós temos a relação, isso tá um relatório de inteligência produzido para pra subsecretaria de inteligência da secretaria. Nós temos todas as empresas atuantes no estado do Rio de Janeiro. Todas elas. Nós temos todos eles. E não é só o nome, temos o
nome, contrato social, pessoas que participam desse contrato social, CNPJ, CPF de todos eles. A gente só basta, tá bastando só essa questão, essa superação técnica para que a gente possa executar e obviamente não trazer baixo prejuízo pra população, tá, Léo? Vamos lá. Marcelo Gofredo pergunta aqui, ó. Vamos supor hipoteticamente que em suas investigações os senhores chegassem a nomes alto de alto escalão da política federal ou quem sabe mais alto da corte. O que os senhores fariam? Denunciar ou prevaricar? Abraço. Bom, para mim é tão óbvio, né? Dê aces o que é de César. A nossa
obrigação na investigação é buscar a verdade. Se a verdade ajuda ou prejudica alguém, isso não é a nossa responsabilidade. Eu eu na minha vida funcional nunca, em hipótese alguma, deixei de comunicar ou deixei de agir aquilo que era meu dever. Passei do anos como superintendente da Polícia Federal em Brasília, vivendo aquele momento de 21 a 23 e jamais deixei de fazer qualquer coisa, mesmo que eu verificasse o envolvimento de alguém do alto escalão. Eu acho que assim, quem quem resolve eh praticar o crime, ele faz uma escolha e essa escolha ela ela tem uma uma
um outro lado que é a renúncia. Renunciou ao quê? de ter cessado o seu direito de vir, obviamente com uma pena privativa de liberdade e também a possibilidade de responder um processo. Então na minha visão, eu tenho per certeza que o Nunes é a mesma coisa. Não tenho, mas assim, eh eu entendo ele perguntar, né, e que isso tem que ser provocado mais alta corte. A questão pra gente cometer o crime, a gente quando criminoso, a gente não escolhe cor, a gente não escolhe raça, escolhe idade ou a função social. A operação de ontem foi
numa casa luxuosa da Barra da Tijuca, novo Lebrão. Você olha o criminoso, carinha de local que você talvez se fosse o nosso estúdio, talvez, né? Paquito lá atrás. A polícia civil, a Polícia Militar do Rio de Janeiro vai atrás onde criminoso estiver. Não temos nenhum criminoso estimação. Todos ganharão a sanção forte do poder do estado. Simples assim. Lugar de vagabunda na cadeia. Tá. Eh, Léo, temos mais perguntas. Vamos encaminhando pro final aí. Quero ver outras questões e Pimentel também ajude-nos aí com perguntas aí. Que o Léo, Léo, tu perguntou se a polícia civil os candidatos,
mas eu tô recebendo aqui também dezenas de candidatos à Polícia Militar. Exato. Ô, Víor, fala alguma coisa aí sobre o concurso da PM, pelo amor de Deus, aqui, senão as pessoas vão me bater aqui. Não, olha só, nós temos um problema que é próxima pergunta era isso mesmo. É o concurso para oficiais da da Polícia Militar. Eh, houve o erro no edital, a questão da convocação paraa nona fase, onde na realidade deveriam ter sido convocados apenas os 100 candidatos, que era o número de vagas previstas no edital. E na realidade foram mais de 100, foram
156 ou 152 candidatos que foram convocados para essa nona fase. E essa nona fase ela tinha alguns que era exatamente, ó, para você se apresentar pra nona fase você tem que homens raspar a cabeça, fazer a barba. Se tiver no serviço público, você tem que pedir exoneração. Se tiver na iniciativa privada, você tem que pedir demissão. Se apresentar, comprar o enxoval e comprar enxoval. Muitos, muitos gastaram quase R$ 2.000 de enxoval e se apresentar. E assim fizeram na nona fase com o nome publicado no Diário, no Diário Oficial, tudo certinho. Quando foi paraa hora da
convocação para para fazer o curso propriamente dito, apenas os 100 primeiros foram convocados. E obviamente dessa convocação até hoje, salvo engano, acho que tem 11 eh candidatos que trancaram ou desistiram e ainda há esse pleito de completar esse número de de vagas. E aí você tem justificativas de um lado e de outro, né? por parte dos candidatos, é claro, [ __ ] eu tenho direito porque me convocaram paraa nona fase. Se não tivesse me convocado, eu estaria satisfeito, mas me convocaram, eu tive prejuízo, perdi meu emprego e aí gastei dinheiro, cortei, cortei o cabelo, raspei
a barba, um monte de coisa. E claro também e principalmente a expectativa, pô, se me chamar é porque eu para nona fase é porque eu vou participar do curso de formação e vou vou vou realizar o meu sonho de ser oficial da Polícia Militar. Isso é um problema. Segundo, pro outro lado, tem a a a PM que pensa, olha, na realidade nós nos preparamos para 100 vagas. Se convocar 150 eu tô chamando 50% a mais do número de vagas previstas, porque essa previsão é por conta da capacidade que eu tenho de formar esses oficiais. Eu
tenho lá eh eh já tem uma capacidade, já tá esgotada, eu tenho que falar em alojamento, eu tenho que falar de alimentação e aí tem toda uma justificativa em relação a custos e tal. E mais, quando o policial militar ele vai fazer o curso eh na curso de formação, você sabe, o Nunes também, né? Ele é incorporado, toma posse, ou seja, ele passa a ser um policial militar e com isso você leva toda a família dele pro sistema de saúde militar. Então, tem outras tantas consequências que geram uma uma decisão dessa de convocar essas essas
pessoas. Isso tá sendo tratado com o secretário eh da Polícia Militar, Coronel Menezes. A gente sabe que tem um prazo que tá terminando, que é o prazo de do concurso, né? já tem a previsão para um próximo concurso do ano que vem, exatamente chamando, eh, seriam 50 vagas para 2026 e mais 50 vagas para 2027. Ou seja, poxa, aí na cabeça do do quem fez o concurso, pô, você tem previsão de um concurso, não é mais barato aproveitar aproveitar esses 50 que já estão aqui do que chamar novo concurso para 50 no ano que vem,
mais 50 no outro ano? Gente, olha só, é uma questão de que a a a autonomia administrativa e financeira da da CPAU é exatamente para da CPM, é exatamente para isso. A gente já conversou sobre isso. É, é uma decisão que não, ela não foi tomada, isso ela não foi tomada ainda, mas a gente espera que assim o mais rápido possível o coronel Menezes tome essa decisão até para não gerar e expectativa aos candidatos e claro obviamente aqueles que se sentirem eh prejudicados que recorram a à justiça para poder ter seu direito prevalecido. Tem mais
um tem mais última? Vamos lá. Fala Pimental, quer falar alguma coisa ou não? Eu só queria fazer uma consideração, se o Víor não fizer, só para para eh assim eh são dois caras porque eu admiro muito, viu? Víor e e Nunes. Eh eh eh a prisão do Rogério de Andrade que o Víor fez com Alfredo lá atrás, ela ela foi uma prisão tão importante pro Rio de Janeiro. Era a primeira vez que esse que esse que esse líder aí de uma de uma de uma de um jogo do bicho aí de um um contravientor desse
porte no Rio de Janeiro. Antes tinham sido presos, mas de uma facção criminosa que de uma facção criminosa que ninguém fala, tá? Só fala ninguém considera, viu? Ninguém considera. Quando esse jovem perguntou se o se o Víor tinha ido pro alto escalão, eu considero sinceramente um um um contraventor como Rogério de Andrade, com o nível de articulação que ele tem com o judiciário, com desembargadores, com ministros e tal, eu considero alto escalão, viu? uma uma coisa muito corajosa. E a segunda consideração, Vilela, assim, eu sei que eu não vi, eu vim para fazer pergunta também,
mas a segunda consideração é que essa esse bloqueio de 6 bilhões que a Polícia Civil do Rio de Janeiro fez, que o que que a equipe do Felipe Curi fez, se você considerar isso em fuzis, uma conta rápida aqui, serão 200.000 fuzis, sabe? Então isso é de uma importância. Eu acho que na história do da Polícia Civil do Rio de Janeiro, a gente não tem algo nem um décimo disso, viu? o o Víor assim em matéria de de de resultado, né, de de pegar dinheiro deles, né? Então, eu considero tudo isso conquistas, viu? Assim, eh,
e apesar de não ser tão otimista quanto o Nunes, eu sei que dias melhores virão aí, mas dentro de uma continuidade, de uma manutenção. Esse é o caminho. Esse é o caminho. Esse é o caminho. Sim, Mete, eu sou arma porque eu tenho que manter o humor da o moral da tropa lá em cima e mas o o Vitor também que encoraja a gente também. emunel você também acredita. Você acredita multiplicador já é assim que funciona, pô. A gente vai multiplicando. E o sentimento e o sentimento de fazer a coisa certa, mesmo que todos estejam
fazendo a coisa errada, isso que tem que ser a máxima do carioca. É. Ah, mas todo mundo é sinal. Mas é errado, não interessa. O jeitinho, tem jeitinho, tem o certo, tem o errado. [ __ ] é complicado. A gente a coisa no Rio de Janeiro, o carioca tá normalizando tanta coisa que você chega o absurdo de alguém colocar isso no num comunicado de um condomínio, a taxa cobrada por um criminoso. Pô, isso é é assim, é é um estágio de entre a normalidade que a gente não pode aceitar um negócio desse, entendeu? Petita, eu
não posso aceitar. Se alguém disser para mim, você me conhece, mas ó, Vitor, estão dizendo que ali naquela rua não pode passar. Eu nunca nem passei por ali. Vou passar a passar todo dia, pô. Só porque se que eu não vou passar. Vor, isso virou inquérito policial, cara? Isso virou inquérito policial? Isso já tem, já tá sendo apurado inquérito. Já, já, já está, já tá dentro de uma investigação. Já tinha uma investigação ali naquela região, tá? Isso na realidade só veio a, quer dizer, o o bom é que eh isso foi materializado, né? Porque muitas
vezes você tem as pessoas têm medo de falar por, obviamente por conta das represárias e isso materializou que naquela região aquela aquilo que diziam é verdade, porque senão o síndico não faria um negócio desse, né? Então isso é o ponto positivo. Agora, se efetivamente tem uma organização criminosa fazendo esse tipo de cobrança ou é algum exteronatário, se se aproveitando a oportunidade de medo das pessoas fazem isso também, isso vai ser apurado. Perfeito. Perfeito. Léo, é contigo aí, Léo. Vamos a última aqui. O Agnaldo Mantuani, tenente Coronel Maurílio, como o senhor lida com o fato de
que muitas comunidades enxergam o BOPE mais como uma ameaça do que como uma proteção? Meu amigo, eu vou te falar que essa sua ideia vem mudando e mudando muito, tá? O Bop hoje pela sua reputação, ele as pessoas sabem o que esperar dele. Então, sabe, se te pegar em casa com sua arma de fogo e não reagir, você vai ser preso. Mas se pegar sua arma e confrontar o estado e confrontar os policiais do BOP, eles vão te se defender e vão te neutralizar, porque lá dentro as pessoas de bem, eles vão ficar felizes quanto
a isso. Quantas mães ontem aplaudiram a morte do TH? Isso nós temos nas redes sociais. Porque matar, matou meu pai, porque matou a minha irmã, matou minha filha. Quantos ontem estavam felicitando, mas eles não tm voz e tem medo, porque esse cara com punho de ferro que ele fazia essa dominação territorial. Então o Bop, ele é visto hoje pela sua reputação, né, e pelo seu profissionalismo que ele faz o seu trabalho nas comunidades do Rio de Janeiro, como todo policial militar, como todo policial civil, mas o BOP tem essa esse simbolismo da tropa de elite.
Então, desculpa discordar um pouquinho de você, meu amigo, mas essas pessoas que vem o BOP com um olhar detado e ruim, talvez não queiram as coisas boas do estado, a coisa correta como tem que ser. Quem vê o BOP ou a Polícia Militar como ameaça é porque talvez não esteja fazendo coisa certa dentro de comunidade. Não está do lado só um parêntese, né? A gente fala eh olha como é que a às vezes a narrativa, não é o caso do do do do espectador aí que tá participando, né? Claro, longe disso, mas a gente já
ouviu várias vezes, né? eh narrativa de que o policial ele é exterminador, é matador, ele ele não respeita o o direito da da de quem mora naquela naquela naquela condição de vulnerabilidade dentro da comunidade. Mas é engraçado o seguinte, quando alguém, algum morador desse vai eh denunciar, denunciar um mau policial, se é que é mau policial, ele bota a cara e fala que, olha, esteve aqui o policial, seja da dessa instituição ou dessa unidade, fez isso, isso e isso. Quando ele denuncia o criminoso, borra a cara e aparece aquela vozinha de Pato Donde. É, ele
tem medo de quem então? Pois é, tem medo do estado. Tivesse medo do estado. Verdade. Por que que não aparece lá com a carinha borrada e a vozinha de pato? Não pode falar direito. Bota a cara, pô. Ele tem medo do criminoso. Por isso ele não pode botar botar a cara, não pode ter a voz denunciada, não pode ter o local da de onde ele filmou. Porque quando é policial ele faz e deve fazer o mal policial, a população deve denunciar. Sim. Nós temos os canais de ouvidoria. e corregidoria para isso. Mas é pra gente
tirar essa narrativa de que a população tem medo da polícia. Não tem, porque quando é polícia eles fazem e se é certo ou não vai se apurar, mas eles botam a cara e denunciam. Quando é criminoso tem que borrar a carinha e a vozinha de Pato Donals. A conclusão que a gente chega que eles têm medo é do criminoso e não do estado. Pois é. Ô Léo, faz a voz do Pato Donald aí. E Léo, chama essa atenção desse menino aí que ele chama o Nunes de Tenente Coronel, viu? O Nunes é coronel, pô. Eui,
mas eu não vou dar uma clicada no nosso vídeo, né? Tá acostumado, não sabe nossa hierarquia e disciplina, né? Me senti mal aqui metel, [ __ ] Mas o último posto é muito bom, realmente, né? Uma salva aí pros coronestes e todos os oficiais e policiais militares no Rio de Janeiro. Senhores, obrigado demais pelo papo aí. Agora é o momento que vocês passem o recado que quiserem, divulguem o que quiserem e se ficou alguma ponta solta, algum assunto que faltou, algum complemento, agora é a hora. Obrigado demais pela presença. Bom, da minha parte é dizer
o seguinte: confie na sua polícia, seja qual for o estado. Se a gente não confia na polícia, exatamente. E outra coisa, a polícia ela não é a última barreira entre o bem e o mal, não. Ela é a única barreira. É a única. E não é só no Brasil, não é no mundo inteiro. O policial desde pequeno eu ensino a meus filhos o seguinte: se perdeu, tem dificuldade, olha um policial uniformizado e busca informação e busca segurança nele. Ele é o guardião. Ele tá ali para proteger as pessoas. E essa visão que todo cidadão de
bem tem que ter. E outra, obviamente que as pessoas, os seus ouvintes, vá lá, siga o na escuta RJ. O conteúdo é um conteúdo que mostra a realidade da segurança pública no Rio de Janeiro, tem um outro olhar, mostra os bastidores das operações policiais e vai lá, curte, compartilha, comenta, porque acho que todo mundo cresce, todo mundo ganha. Obrigado, Vilela. é deixar bem claro aqui. Todo dia saem saem de casa policiais militares, policiais civis, homens e mulheres, pais de família, saem filhos para combater a criminalidade. Ontem nós fomos numa formatura, né, de dos cadetes da
polícia do espadim e na hora do do juramento, parte do juramento é mesmo com o sacrifício da própria vida, eles saem de casa para defender todos nós que nunca talvez os viram, mas eles vão te defender mesmo com o sacrifício da própria vida. Então é ele que você tem que confiar. Temos problemas, temos, tem que denunciar, nós temos que ajustar uma série de coisas. Mas confiem na Polícia Militar, confieem nos órgãos de segurança, confiem nas polícias civis. Eh, o Pimentel fala tanto do meu entusiasmo, eh, isso é liderança que eu tenho que ter, porque eu
estou numa função estratégica, aonde eu auxilio quem tá lá na ponta, já passei por lá e reclamava muito às vezes de quem tava aqui. Então, a gente tem que valorizar esses profissionais. Quanto sangue já nós deixamos pelo caminho. Eu deixei meu sangue, deixei parte da minha saúde, mas nunca minha motivação. E minha motivação hoje é fazer o meu estado melhor e ser exemplo para minha família. Quando eu vejo aqui no telefone meu filho mandando uma mensagem, ô pai, orgulho de você. É por isso ser orgulho da minha família, ser o exemplo pro pro meu estado
e trabalhar com pessoas extraordinárias. O Rio tem jeito sim. Nós vamos vencer, Pimentel. Nós vamos vencer, tá? Vamos, estamos vencendo. Estamos vencendo e vamos melhorar cada dia mais. Eu acredito nisso. Senão eu saio daqui e vou morar em São Paulo, viu Dunis? Tomara que a gente vença mesmo. E e Vilela, se fosse eu não sabia que vai logo agora que o Vilela vai. É, você vai me deixar na mão aí, pimentão. Eu mudo para aí, aí você vem para cá, cara. Ele não quer competir. Eu não sabia que eu não tenho informação nenhuma. Eu eu
eu tomei uma uma uma surpresa dessa operação do BOP para pegar o TH ontem. Também não sabia dessa operação da Polícia Civil, da da delegacia de Duque de Cardias, a 60 DP, né? Mas se não tivesse ocorrido isso ontem, porque ontem foi um dia para mim de esperança, eh, esperança de que a polícia pode entrar lá e e capturar ou matar um um um th, a esperança de que a polícia civil pode fazer uma apreensão de 200 armas, né? Isso é incrível, né? numa casa na Barra da Tijuca e de uma conexão em Rondônia. Então,
se não tivesse essas duas operações ontem, eu estaria aqui um pouco menos esperançoso, confesso a você, viu, Vil? Só uma vírgula dessa operação de ontem, só uma vírgula rapidinho só porque é interessante. Eh, essa operação se iniciou na 60 DP com uma ocorrência aparentemente de droga, apreensão de droga, uma ocorrência normal do dia a dia. Mas o policial empenhado, dedicado, ele foi lá, foi buscando de um telefone, foi entrando na investigação e olha onde ele chegou. às vezes tanta de uma coisa tão pequena com uma um policial motivado, com uma equipe motivada aonde ele pode
chegar. Por isso que eu tô falando que, acredita nos policiais, nós temos homens e mulheres nas nossas corporações da segurança pública do Rio de Janeiro, eh, vocacionados, cara, que não é uma profissão, é uma vocação, meu amigo. Você não tenha dúvida disso. E Pimentel, você conhece a segurança pública há muito tempo no Rio de Janeiro. Qual foi a comunidade do Rio de Janeiro em que a polícia já estourou um paiol que tenha apreendido 200 armas? Nenhuma, Ter? Nenhuma. Nenhuma. Então, essas foram presas aonde? em residências de luxo. Em residência de luxo. Residência de luxo. É
porque a gente é muito cobrado nisso, né? Ah, vocês só vão atrás do do preto, pobre favelado, né? Vocês não vão na no condomínio da barra, né? Tá aí uma operação bonita num condomínio da Barra. Bacana. A gente vai onde o criminoso estiver, pô. Seja ele na comunidade, no asfalto. Se for na zona sul, eu também vou atrás, tá, Pimentel? Exatamente. Se for na zona sul, também vou atrás, hein. Mandou um recado aí. anda na linha, obrigado demais. Pede vela, pro teu amigo Joel Paviote fazer um um vídeo sobre essa operação aí, viu? O Joel
Joel doia, teu amigo Ah, boa. Ele vai vir semana que vem. Eu falo com ele sim. Vou aproveitar fechar. Como no início você fez uma você fez um pedido pra gente de uma coisa inútil, eu quero fechar aqui pela Secretaria de Segurança, dar um presente útil para você. Tá vendo? sem pedir. Então, uma caneca, um símbolo do Rio de Janeiro, e eu um ex-comandante que na verdade o ex-comandante é o embaixador, né, do BOPE, a onde vai. Então, um presente para você tomar um chá, tomar aqui, ó. Ó, coisa, cara. É tomar cuidado pro pro
roubar isso aqui também, né? Ele é doido para pegar essas coisas aqui, né? Deixa aí Kratos aqui. E eu vou aproveitar aí, ô Pimentel, eu posso pedir para ele aquilo, aquela ideia que a gente tinha que a gente queria fazer dentro do BOPE alguma coisa, filmar como que ela vai ser muito bonito, cara. Eu já falei com o Nunes aí, pô, se você for, eu vou lá, vamos embora. Claro, claro. A gente tem um episódio que tem um programa que a gente chama o Invasor, que a gente vai mostra como funciona, acompanha, entrevista as pessoas
pro pessoal ver de dentro como que é a corporação, né? E aí, olha, eu vou conversar com com profissão do secretário, né? com coronel Menezes, comandante da Polícia Militar e o comandante do BOP, coronel Aristeu. É, eu acho que tem todo um um significado essa essa comunicação e aproveitar todo toda a sua audiência e você dá oportunidade de mostrar um pouquinho da realidade mistificar e mostrar, cara, os homens vocacionados que estão todos os dias ali treinando, treinando, operando, treinando, treinando, treinando, operando, o quanto que eles deixam pelo caminho às vezes, muit das vezes, da sua
vida pessoal para poder se dedicar ao batalho de operações especiais. É uma coisa muito contundente, tá? É muito forte. E você quando pisar, se Deus quiser, em breve você pisará naquele solo sagrado, você vai sentir uma energia diferente dos tantos heróis que ali estão e que passaram por ali, tá? É uma é uma coisa diferenciada, vai ser importante pra gente. Faço questão de conversar com o comandante do BOP, com o comandante da Polícia Militar para que possa ser feito esse episódio lá no Batalis. Vai ser muito legal, hein, Léo? Imagina. Eu eu acho que eu
não ficaria tão feliz assim porque já tavam já, ó. Ah, os caras vão me pegar para fazer, cara. Tenho certeza. Paga 50 aí, joga comida no chão e come aí. Nada que você não possa fazer. Tô treinando para isso. Nada que nossos policiais não façam. Exato. Tá bom. Tá bom. Eu, eu só avisar pro pessoal que eu tenho 54 anos, né? Tô treinando, garoto. Tô treinando todo dia. Aí, cuidado porque tem lá policiais de 54 anos. Sério? Que os cara tão voando. Os cara tão voando. É mesmo? Peg pegar um frias da vida ali. Eu
aceito. Eu aceito. Aceito assim, ó. Tá tá tá topado aí. Qualquer desafio lá tá topado. Vilela galeão. Nada de Santos do Bom não, viu? Vilela galeão, né? Para já chegar no Rio com emoção. Tá. Tá bom. Chegar então muito mais emocionante. Pimentel. Rede social @ Rodrigo_line Instagram, né? Rodrigo_line Pimentel. Rodrigo Mudo_line Pimentel. Filme, série, seus tão aonde? Que que o pessoal assiste? Ah, o o eu eu queria que assistisse a intervenção que é sobre o fracasso das UPs do Rio de Janeiro. Aliás, eh, se Deus quiser vai ter vai ter novidade aí em ocupação territorial.
Em breve aí o Nunes vai informar aí ocupações territoriais aí. É, em breve, se Deus quiser. Mas é é Rodrigo Anderline é intervenção tá na Netflix, é com Marcos Palmeira, Babu Santana e eu sou roteirista junto com Gustavo de Almeida. Fechou? E Pimentel, deixa ser vagabundo e termina meu livro. Deixa comigo, tá bom? Quero saber tua opinião, porque inclusive, né, Léo, vamos a partir de amanhã, voltamos a à segunda edição dele agora. Vamos, eh, esgotou a primeira edição, vamos começar a vender a segunda edição. O pessoal tava pedindo já, hein? É isso. Redes sociais, alguma
coisa querem passar, algum site, alguma coisa? Maurílio_line Nun 113, tem o livro que eu fiz com essa figura, né? O Elite da gestão, todo executivo lidera operações especiais. Ele também tá te devendo um projeto do livro, tá? É, é Metel, tá sendo cobrado ao vivo aqui, né? No nosso projeto né, meu amigo. Caiu uma besteira aí de entrar aqui na live sem saber que a gente ia cobrar ele. Então é isso, obrigado demais. Obrigado. Foi um papo muito esclarecedor. Eu acho que só esse movimento vocês virem aqui para falar abertamente disso e não fizeram uma
exigência, toda a pergunta foi respondida, acho que isso demonstra pelo menos uma vontade de que as coisas mudem, né? E o Rio de Janeiro é tão lindo, eu gosto tanto de lá que que eu quero que aquilo fique seguro e e que seja um lugar onde eu me lembro lá de quando era mais novo que eu ia lá e era muito legal, não tinha esse medo, né? Não, mas vai passar. Eu digo assim, a toda essa essa essa mística sobre o Rio de Janeiro, né, que o Rio de Janeiro tudo é grande, né, tudo toma
uma proporção muito grande. Eu falo que a culpa é do Carlos Mão de Andrade, que ele tem uma frase dele aqui, ó. O Rio ainda é o maior e melhor assunto, além de ser o melhor ponto de vista. Pois, o melhor ponto de vista. Muito bom. Muito bom. Obrigado demais. Carlos do Bom de Andrade. Não sou eu não, hein. Exato. É o cara. Obrigado demais vocês que tiveram aqui com a gente agora nessa live. Ô Léo, obrigado você também. Quem tá aí do lado, tão Homer aí é contigo, Léo. Vamos lá agradecer nosso parceiro longa
data Insider. Insider sempre com a gente aqui. A promoção que tá um link na descrição aqui, Rode na tela. Éo chegando friozinho. E isso aí. Você que deixou o like, não retira agora. E você que não deu, é o momento agora. Deixa o like, fação no canal e vem fazer parte clube de membros aqui. Pode crer. E agora é o momento de você brilhar, Léo. O que que o pessoal escreve nos comentários para provar chegou até o final dessa conversa? É, vou dizer assim, o Pimentel, eu confio muito nele, ele diz que tem prints dos
convidados. Então você vai escrever aí foto com a Lady Gaga. Pega aí, pega do Nunes aí, pega do Nunes, pega do Nunes, pega aí. Quero ver. Ah, ele vai mandar pra gente depois aí. Então, coloque aí, só quem assistiu a live vai saber o que a gente tá falando. Foto com a Ded Gaga. E aí você sabe que eu sei que você sabe que você sabe que eu tô falando aí. Então, beijo no cotiro. Tchau. Que bom que vocês vieram. Fiquem com Deus. Valeu. As opiniões e declarações feitas pelos entrevistados do Inteligência Limitada são de
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