É por isso que sua vida não muda...

360.94k views5920 WordsCopy TextShare
Padre Paulo Ricardo
Fazer dieta e não emagrecer, estudar à beça e não passar de ano, semear muito e nada colher… Essas c...
Video Transcript:
Em nome do Pai, do Filho e do Espírito  Santo. Amém. Inspirai, ó Senhor, as nossas ações e ajudai-nos a realizá-las, para que em  vós comece e para vós termine tudo aquilo que fizermos.
Por Cristo, Senhor nosso. Amém. Santa  Maria, Mãe de Deus, rogai por nós.
Em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo. Amém. Muito  bem, é uma grande alegria estar com vocês hoje nesse nosso programa, nessa transmissão em que  nós queremos celebrar com grande alegria os dezesseis anos do site padepaulricado.
org.  Dia dezesseis, celebrando dezesseis anos, então vamos juntos dar graças a Deus e dar  uma grande graça a Deus por saber que Deus tem utilizado esse instrumento que é o apostolado  do site padepaulricado. org para fazer tanta coisa, seja pessoas que mudaram de vida, pessoas que  encontraram ou reencontraram a fé, que voltaram ao estado de graça, que estão caminhando na  santidade.
É uma beleza. Assim, a gente vê como Deus realmente usa instrumentos insuficientes. Uma  das formas mais claras, gritantes, a gente vê que uma coisa está sendo feita por uma ação divina e  a gente vê que não tem proporção entre a causa e o efeito.
Ou seja, se o efeito são conversões,  mudanças de vida, famílias que se reúnem, pessoas que vão ficando mais santas, mas a  causa é o apostolado do site padepaulricado. org, então você vê claramente que não tem efeito,  não tem proporção entre o efeito e a causa. Então isso daqui quer dizer o seguinte, que  isto daqui é somente causa instrumental.
Mais do que causa instrumental, é mais a ocasião  da causa divina. Então a gente vê claramente que Deus tem agido, Deus tem sido muito generoso,  então ajudem, ajudem mesmo, a gente a dar graças a Deus, porque é um privilégio muito  grande nós sermos família e estarmos juntos nessas transformações de vida, nessa coisa toda  que está acontecendo aí. Eu fico até assim, boquiaberto, cada relato que chega de conversão,  de mudança de vida, etc.
, a gente fica quase que humilhado, humilhado, “Nossa, já pensou? E se  eu fosse santo? Como não seria muito mais?
”. Então a gente dá graças a Deus, porque  Deus, graças a Deus, não está esperando a gente ser grande e importante para usar. Está  usando, “Não tem tu, vai tu mesmo”.
É isso aí. Hoje nós gostaríamos de tratar um assunto  que está na esteira do nosso último módulo, que nós tratamos da direção  espiritual, aprenda a rezar. A continuidade da coisa.
Nós queremos responder  uma pergunta, que é a pergunta de muita gente, olha padre, eu estou rezando, eu estou tendo  uma vida até melhorzinha, vivendo em estado de graça, mas a minha vida não muda de verdade. Ou  seja, eu não estou vendo fruto de santidade. Ou seja, quando a gente vê, vamos esclarecer  o que eu estou falando.
Eu estou falando daquelas pessoas que estão na Graça, mas que  continuam com aquelas mesquinharias de sempre, caindo naqueles meus pecados veniais de  preguiça, alguma coisinha de fofoca, bobagens, perda de tempo, irritações tolas,  mentirinhas para escapar de situações. A pessoa não está mudando verdadeiramente. Ou então, se  a pessoa já conseguiu até superar essas coisas, mas você não vê aquela caridade, aquele  amor ardente dos mártires, por exemplo.
Outro dia eu atendia no confessionário uma  mãe, ela se penitenciando e se acusando no confessionário de coisas que não eram  pecado, mas teve que ver claramente que são desordens, ou seja, o sofrimento bateu  na porta da família dela e atingiu os filhos e ela no confessionário vivendo aquele drama,  porque é que ela não consegue dar aquele passo sólido de confiança, de entrega, de entregar  os filhos, de chegar e dizer não, heroicamente, “Eu confio em Nossa Senhora, meus filhos estão  entregues”. Aquela coisa que não é pecado, mas é aquela desordem de “Eu tenho que cuidar,  sou eu o salvador, sou eu quem vou cuidar”, não é aquela entrega dos mártires que diz  “Não, Jesus, está tudo nas tuas mãos”. Então, como que a gente consegue essa caridade, esse amor  por Deus, uma caridade efetiva dos grandes santos, a caridade dos santos que deixam tudo, como Jesus  convidou o jovem rico, vai, vende tudo o que você tem, dá aos pobres, caridade que realmente  atraído por Deus, eu renuncio aos meus projetos pessoais, parto com, sei lá, missionário na  África, ou então sou capaz de fazer grandes sacrifícios e renúncias por amor a Deus. 
Como ter essa caridade efetiva dos grandes santos e não ficar a vida inteira engatinhando,  remanchando nessa coisa que não sai do lugar, não sai do lugar, não sai do lugar. Bom, aqui  a resposta é a resposta dos grandes diretores espirituais, não a resposta é minha. Você  não tem caridade efetiva com grande devoção, fervor, prontidão para servir a Deus porque  você não tem caridade afetiva em exercício, você não está exercitando a caridade afetiva. 
Deixa eu explicar isso agora na prática, a tese é essa, você quer caridade efetiva, você  precisa de caridade afetiva e a caridade afetiva você vive na vida de oração e nos sacramentos,  sobretudo nos sacramentos da Eucaristia, da Sagrada Comunhão. Vamos explicar isso daqui,  para explicar isso a gente precisa dar passos, então vamos lá, passo por passo. Primeiro,  o que é essa coisa de afeto?
Bom, a primeira coisa que você vai pôr na sua cabeça é que  quando eu falo de afeto eu não estou falando de sentimentos, tem sentimentos também, mas não é  isso. Existe uma coisa própria do ser humano, que nós temos dentro de nós aquilo que os filósofos  chamam de “apetite racional”, que é uma faculdade livre, é a vontade, deixa eu explicar aqui, vamos  lá. O que é o “apetite sensível”?
O apetite sensível é aquilo que a gente vê nos animais,  então você vê os animais, sei lá, você vamos usar a palavra apetite até da forma mais  comum que a gente vê, você mostra para o seu cachorrinho lá uma bacia com comida, ele começa  a salivar, ele deseja, ele quer aquele negócio lá. Esse é o apetite sensível. Mas também  vale para outras coisas, o apetite sensível vale para a vontade de dormir, de descansar, ou  para a vontade, digamos assim, o apetite sexual, ou simplesmente a coisa de querer fugir de um  incômodo, fugir de uma dor, aquilo que a gente sempre diz que é a lei básica do cérebro. 
Foge da dor, busque o prazer. Foge da dor, busque o prazer. Isso daí é algo que existe nos  animais e que é uma lei férrea, o animal não é livre.
O animal não é livre para dizer  “Eu quero isso daqui, embora esteja doendo”. Ou então, “Eu fujo disso daqui, embora seja  prazeroso”. O animal não tem liberdade para isso.
Se você quiser que o animal, sei lá,  o animal quer comer aquele bife, mas o bife é seu. Como você vai fazer para demover o animal  de fazer aquilo? Você não vai convencê-lo.
Você só tem um jeito. É você infligir uma  dor maior do que o prazer que ele vai sentir. Ou seja, ele tem que fugir da dor mais do que  ele está buscando o prazer.
Só tem esse jeito. Então você vai infligir uma dor, um susto,  você faz um barulho, ele assusta com aquilo, ele sai correndo e não vai querer aquilo lá. Ele  não é livre.
Então é assim que você domina os animais. Mas é assim também que você domina  os seres humanos que se reduziram à animalidade. A gente viu nesses tempos agora, como em tempos de  doença, muitas vezes as pessoas, o medo da morte, o medo de ficar doente é manipulado e utilizado  pelas pessoas, para dominar as massas.
Por quê? Porque vê que as pessoas estão se comportando  como animais. Agora, acontece que nós seres humanos não somos somente animais, nós temos  uma outra parte, a parte espiritual.
Nessa parte espiritual nós temos um apetite que é diferente  do apetite sensível, forja a dor, busca o prazer. Que é aquilo que a gente chama de apetite  racional. Os filósofos chamam de apetite racional.
Cuidado! A palavra apetite aqui  não é utilizada no sentido de apetite de fome. É simplesmente como eu busco aquilo. 
Apetere quer dizer, eu vou naquela direção. Eu vou para lá. Então, eu vou como?
Eu vou  racionalmente. Então, eu racionalmente vejo que essa injeção dolorosa, sei lá, uma  benzetacil, é uma coisa boa para mim. Eu vejo com razão.
Então, eu  inclino a minha vontade e digo “Vai, doutor, pode aplicar. Vai doer, mas  é bom para mim”. Então, eu sou capaz de abraçar uma coisa que o animal não seria capaz  de abraçar.
Veja, aqui não é uma questão de debate. É uma questão de observação. Você  observa isso em você.
Você está vendo isso em você. Então, qualquer ser humano é capaz  de experimentar que ele tem uma liberdade que não é a liberdade do animal. O animal, ele  é escravo daquele negócio.
Escravo daquela lei. Nós não. Nós temos essa capacidade.
Somos  capazes de inclinar a nossa vontade. Ou seja, o cérebro está dizendo “foge da dor, foge da dor,  foge da dor”. E aí a sua vontade livre diz não, você vai abraçar essa dor, porque realmente  você é livre e você precisa da benzetacil.
Pode fazer careta, sentir dor, repuxar um pouco, mas você aceita, você quer. Você  é livre. Isso é experiência humana.
Você não vê nos animais, mas vê no ser humano.  Isso chama-se vontade. Os filósofos chamam isso de vontade.
Vontade, ou seja, apetite  racional. É a mesma coisa. É a vontade.
Então, como é que se move a vontade? Ah, o  próprio nome está dizendo, apetite racional. Não é um apetite sensível.
Eu sinto dor,  fujo. Eu sinto prazer, corro. Na direção da coisa.
O apetite sensível, eu senti, eu quero.  Ou eu senti, eu não quero. Esse é o apetite sensível.
O apetite racional, para você  mover, você tem que enxergar uma verdade. E aqui é que está a coisa. Você precisa,  a coisa precisa passar para a inteligência, pelo intelecto.
Então, o que é que acontece?  Porque é que você não consegue mudar sua vida. Você não consegue mudar sua vida, em primeiro  lugar.
Não estou nem falando da vida de oração, por enquanto, não. Estou falando aqui de qualquer  um. Qualquer pessoa.
Qualquer ser humano. Você não consegue mudar sua vida, porque você não  está buscando a verdade. Quando você busca a verdade, você muda a sua vida.
O cara  viu. Pronto. Eu vi que isso não presta.
Eu não quero isso. “Mas é gostoso”. Os amigos  estão todos dizendo: “Ah, é gostoso.
Vai, experimenta. Experimenta. Experimenta”.
O cara  está dizendo: “Não, mas eu vi que não presta. Eu vi e ninguém vai fazer eu  esquecer isso. Eu enxerguei”.
Não é? Isso é uma experiência humana. Eu não  estou ainda no sobrenatural, hein, gente?
Não estou falando de santidade ainda. Estou falando  da experiência humana, normal. As pessoas, os seres humanos, são capazes de mudar suas vidas  quando conhecem uma verdade.
E aqui é que está o desespero do povo da cultura da morte. É que  uma vez que as pessoas viram a verdade, elas não podem desver. Entendeu?
Você vê que o troço  não presta. Ninguém vai querer aquilo mais. Eles conseguem fazer, manipular as massas animais  pela base do foge da dor e busque o prazer.
Mas se você conseguir que uma porção da população  aquilo que a gente chama de, na linguagem esquerdista inclusive, de massa crítica. Se  você consegue que uma massa crítica veja a verdade, não vai ter chicote para todo  mundo. Para você conseguir manter uma população prisioneira de uma ideologia, de uma  bobagem.
O cara, não, eu vi isso, não presta. Eu enxerguei. Uma população leva tempo para  aprender uma coisa, mas quando ela aprende é difícil você pôr a pasta ali dentro de  volta no tubo.
Esse é o desespero do pessoal. É a mesma coisa. O pessoal fala:  “Ah, vocês são discípulos do Padre Paulo Ricardo.
Vocês são insuportáveis.  Vocês seguem o Padre Paulo Ricardo”. Olha, eu acho que tem muito pouco discípulos do  Padre Paulo Ricardo nesse planeta.
Nem os caras que trabalham comigo são meus discípulos. O pessoal, a equipe do site, se eu disser  para eles fazerem uma coisa errada, eles não vão fazer, sabe por quê? Porque eles  viram.
Eles viram a verdade. Eles não me seguem. Eu podia reclamar, “Vocês não tem vergonha,  cara?
Vocês não me seguem. Vocês não são meus discípulos. Trabalham comigo, não são  meus discípulos”.
Pois é, não são mesmo. São discípulos da verdade. Se em algum momento da vida de vocês, eu fui  um instrumento para vocês verem a verdade, hoje vocês viram e não precisam mais do instrumento. 
O instrumento passou, a verdade ficou. O Padre Paulo passa, a verdade fica.  Então, essa é a experiência humana que muda as vidas.
Acontece o seguinte, por  causa do pecado original, a gente não consegue ficar na verdade e na virtude por muito tempo  e com muita constância, fervor e profundidade. A gente precisa dar auxílio da graça. Se  você já fez a experiência de mudar a sua vida porque você viu a verdade, legal. 
Ótimo. Mas saiba, tem muito mais. Tem todo um outro capítulo muito mais profundo,  que é quando você está em estado de graça e você então se deixa levar pela graça vendo a  verdade com uma luz diferente.
A inteligência é a mesma. Você vai lá e estuda a filosofia, vê  as coisas, não sei o que, ouvi a verdade. Mas a sua inteligência que viu a verdade, ela pode ser  iluminada por uma outra luz.
Tem uma outra luz, a luz sobrenatural da fé. E essa luz sobrenatural  da fé, a gente encontra o ambiente normal onde ela acende, é a oração. Ela pode acender em  outras circunstâncias, como uma pregação, ou um livro que você lê, um filme que você  assiste, mas é porque, na verdade, a pregação, o livro e o filme viraram oração em algum  momento.
Aquilo lá é oração, na verdade. É o ato da fé. É o ato exercido da fé. 
Então, quando você vê com a luz sobrenatural e você enxerga a verdade. Quando você enxerga  a verdade, o que acontece? Na oração.
O que acontece é que a verdade ela brilha diante dos  seus olhos e você vê claramente que aquilo é apetecível. Ou seja, você vê aquela verdade  sobrenatural e você diz “Eu quero isso pra mim”. Esse fenômeno.
“Eu quero isso”. Você vê a vida  de um santo, você vê um mistério da vida de Cristo. Você vê alguma coisa e aquilo chama. 
Aquilo. . .
Como diziam os discípulos de Emmaus, “Não ardia o nosso coração enquanto ele nos  explicava as Escrituras no caminho? ”. Ou seja, os discípulos estavam tristes, acabrunhados,  abatidos, desanimados, só mais notícias.
É como a gente vive muitos dias. A experiência  dos discípulos de Emmaus, no Evangelho de São Lucas, é a experiência que todo mundo tem.  Você abre os noticiários, só tem má notícia.
É guerra na Ucrânia, é não sei o que da Bolsa  de Valores, é problemas políticos nos Estados Unidos, no Brasil, na Europa, não sei o que,  etc. A cultura da morte, a Igreja que não dá conta de fazer as pessoas voltarem pra Fé,  crise interna da Igreja, etc. Você só vê má notícia.
E com essas má notícias, o que  acontece? Você fica acabrunhado, você fica sem vontade de cantar uma bela canção. Você  fica chateado.
Deprime. Tem uma pressão. Qual é a reação de um corpo quando ele  sofre pressão?
É deprimir. Pressão, deprime. E aí, o que fez Jesus? 
Pra tirar o pessoal da depressão. “Olha como vocês são lentos para crer.  Como a inteligência de vocês é embotada.
Como vocês não enxergam as coisas”.  Então Jesus veio e começou a explicar Moisés e os profetas e mostrar que o  Cristo deveria passar pelo sofrimento. Pega lá Isaías, o servo sofredor, está vendo? 
Pelas suas chaves nós fomos curados. Vocês não estão enxergando que era necessário que o Cristo  passasse pelo sofrimento? Quando eles começam a ver, o amor de Deus, quando eles começam a ver  naquele desastre uma providência salvífica, aquilo ilumina a inteligência deles.
E  quando eles tem a inteligência iluminada, acontece aquele fenômeno  “não ardiam nosso coração? ” Ardens cor nostrum. Nosso coração ardente.
Então, o coração que arde, aqui, essa  realidade, o que Jesus fez ali no caminho com eles, é aquilo que nós chamamos  propriamente de refeição espiritual. A refeição espiritual é isto. Quando você  vai rezar.
Vamos então dizer em outra palavra, porque é que sua vida não muda? Porque  é que você não tem caridade efetiva para dar a vida por Cristo? Porque você  não está fazendo, quando você reza, você não faz refeição espiritual.
Ou  seja, você pode estar rezando mil avemarias. Você pode estar com o joelho desse  tamanho, assim, de ficar de joelhos. Você pode estar fazendo jejum, ficar  magro, ficar só a capa da gaita.
Entendeu? Você pode levar a vida de  um faquir, dormindo em cama de prego. Mas isso não vai santificar você.
Porque o que  santifica é o amor. E o amor efetivo só acontece se houver o amor afetivo. Se você, primeiro,  enxergar com a luz sobrenatural da Fé, se a sua inteligência enxergar com a luz sobrenatural  da Fé, uma coisa chamada ato de Fé.
Aqui, com a inteligência. Jesus inteligentemente  explicou para os discípulos de Emaús no caminho. Foi fazendo a meditação.
É o nosso módulo.  Ensina-nos a aprender a rezar. Direção espiritual, aprenda a rezar.
O módulo é isso.  Vai lá. Se você não assistiu ainda, vai lá e assiste o módulo.
É para isso. Jesus foi e  começou a fazer a meditação com eles. Os caras não sabiam meditar, então ele pegou a escritura  e disse, vamos lá.
E meditou com eles. Começou a contar historinha. O caminho de Jerusalém para  Emaús era cumprido, ele foi contando historinha.
Depois que ele foi contando historinha, foi  meditando, começou a discorrer sobre o tema “Nossa! Não ardia o nosso  coração? ”.
Então é por isso que sua vida não muda, porque você não  está fazendo isso. Você está rezando bastante, mas orações vocais e cada vez mais distraídas,  cada vez mais fracas, cada vez menos devotas. A oração começa a ser um peso, a oração começa  a ser um fardo, ao invés de ser a hemodiálise que você faz todos os dias para livrar você  do veneno que está correndo nas suas veias.
Quem experimenta a oração de verdade,  começa a sentir a necessidade de rezar. Por quê? Porque você começa a ver que você  está se envenenando.
Você começa a ver que está ruim. Então assim, a gente chega e diz,  “Tem que rezar duas horas por dia”. “Ah, eu não consigo”!
Não! Começa a meia hora. Começa a  rezar direito.
Nem isso vai ser uma tortura. Tudo bem. O que você não sabe fazer.
Mas quando  você começar a fazer refeição espiritual, quando você começar a enxergar. . .
Ah, nossa,  eu vi! Aquele afeto, aquela coisa. Não é o sentimento que é importante.
O sentimento vem  também. Mas, na verdade, o que está acontecendo? É que a inteligência está mostrando uma coisa  para o apetite racional.
E está inclinando o apetite racional para aquele objeto que é  sumamente amável. É apetecível. Eu quero isso.
Eu quero. Eu quero. Então,  como é uma luz sobrenatural, o que acontece?
Isso move a caridade  sobrenatural. A luz natural da razão move um amor natural. A luz sobrenatural  da fé move um amor sobrenatural, que é chamado de caridade.
E é por isso que os santos  conseguem fazer as coisas que fazem, prodigiosos. Então, enquanto você está aqui querendo mover a  sua vontade como um faqui, que está lá. .
. Não, eu vou conseguir! Eu vou ser casto!
Eu consigo ser  casto! O santo olha para a tentação da castidade com horror e diz: “Jesus, eu te amo, com um grande  afeto, com um grande amor”. É como, sei lá, imagina um cara apaixonado.
Ele está apaixonado  pela menina. Você mostra todos os outros meninos e ele não está nem interessado.  Por quê?
Porque o afeto está lá. Então é a mesma coisa. Uma vez que você viu as outras coisas são absolutamente desprezíveis. 
Como é que os santos conseguem se desapegar das coisas? É a mesma coisa que eu chegasse  e dissesse para você. Vamos lá.
Você está no lixão comendo resto de comida. Ok?  E você mora no lixão e você come resto de comida.
Aí eu convido você, trago para  o banquete aquelas comidas, aquelas iguarias saborosas, maravilhosas, etc. Você vai por acaso  sentir que é dilacerante, desapegado do lixão? Você vai dizer assim “Deus é cruel, ele quer que  eu me desapegue do lixão”.
Olha como a Igreja é cruel, meu Deus, eu estou espiritual, está  querendo que eu me desapegue do lixão. Cara, você passou a vida passando fome, comendo  coisa nojenta, azeda, estragada. Deus te mostra manjares, iguarias extraordinárias,  saborosas, deliciosas, bebidas refrescantes, sentado à mesa com boa companhia.
Que força  que você precisa fazer para desapegar do lixão? Nenhuma. Então assim, a gente fica  admirado, nossa, como os santos, os heróicos, eles se desapegaram do  mundo.
Eles ficam olhando pra gente assim e ficam dizendo, vocês são um bocó, né?  Vocês são tudo burro, né? Entende?
O esforço de desapego é somente o inicial. Por quê?  Enquanto a pessoa ainda não viu o banquete, né?
Eu chego e digo, cara, larga  essa comida nojenta aí. “Não, mas eu só tenho essa aqui”. Larga essa comida,  vem cá que eu vou te dar outra comida.
“Não, eu só tenho essa daqui”. Então, de fato, ali  existe um drama inicial. Sabe por quê?
Porque ele não viu o banquete. Se ele não viu o  banquete, ele estava apegado à comida velha. Entendeu?
O cara não viu. Então é evidente que  pra ele é um drama. “Não, mas é a única coisa que eu tenho.
É a única coisa que eu tenho.  Olha aqui, eu encontrei metade de um Big Mac mordido e com mofado azedo. Mas é a melhor comida  que eu encontrei há meses.
Já faz meses que eu estou aqui no lixão e encontrei metade de um Big  Mac mofado e azedo”. Larga o Big Mac. “Não posso, eu só tenho isso”.
Larga o Big Mac. Confie  em mim. Tem coisa melhor.
Vem comigo. Larga. Seja livre.
Então você faz um ato de Fé  inicial. E no início a Fé é meio cega mesmo. Está entendendo?
A fé que você tem uma certa razões de credibilidade. Porque você enxerga os  santos. “Não é possível que as pessoas sábias, boas, maravilhosas, são embusteiros e  enganadores.
Não, eles não podem estar enganados. Ali tem alguma coisa. Eles viram alguma  coisa.
Então eu quero ver o que eles viram”. Então você vai. Larga o Big Mac.
E aí você  chega lá e de repente vai abrir a porta. E inicialmente você não vai ver a  mesa com banquete. Inicialmente vai vir lá uma funcionária empregada com uma bandejinha,  com alguma entrada, uns canapés, umas coisas assim, que já vai ser muito bom, muito melhor. 
Muito melhor do que o Big Mac. Mas ainda não é o banquete. Então você tem que ver.
Vendo o afeto  se desapegar. E vai vendo a coisa, vai enxergando cada vez mais. Até que finalmente você olha  para trás e diz “Nossa, mas como era ridículo.
Que vida ridícula que eu vivia. Eu não sei quando é que eu estava com a  cabeça”. É de fato, você não estava com a cabeça em lugar nenhum.
A sua  inteligência não estava funcionando. Entendeu? Você estava escravo como um animal. 
Você estava se comportando como um animal. Foge da dor, busque prazer. Foge da dor, busque  prazer.
Foge da dor, busque prazer. Escravo. Mais uma vez que o apetite irracional começa a  ser iluminado pela inteligência, você começa a querer outras coisas.
E se essa luz é a  luz sobrenatural, o amor vira sobrenatural. Então você precisa rezar. Jesus no  caminho e ensinando aos discípulos.
Aí quando finalmente eles chegam lá em Emmaus,  o que acontece? Jesus vai, pega o pão, parte. Caem as escamas nos olhos deles.
Era o  Senhor que estava conosco o tempo todo. Não ardia o nosso coração enquanto ele nos  explicava as Escrituras no caminho? E de fato, ali também existe um sinal de uma outra  refeição espiritual.
Outro tipo de refeição espiritual que é a Eucaristia. Então você  pode fazer a refeição espiritual, essa coisa da vontade que é chamada e você se une com Deus,  de duas maneiras. Uma é pela oração íntima, meditativa, etc.
Mas você pode fazer isso também  através da Eucaristia. Jesus vendo a dificuldade que a gente tem de meditar, de fazer oração  íntima, ele então democratizou a mística, por assim dizer, e todo mundo tem a possibilidade  de ter um pouquinho dessa experiência mística, sobrenatural, ao receber o  sacramento da Eucaristia. Por quê?
Porque a Eucaristia é o sacramento  do amor, é o sacramento da refeição. Ou seja, a Eucaristia é o pão espiritual. Ninguém  vai lá comungar para alimentar o corpo.
Somente santos que receberam dons extraordinários  é que viviam, sustentavam o corpo fisicamente da Eucaristia. Santa Catarina de Sena, no fim da  vida, a única refeição que ela tinha era a hóstia que ela recebia, comungando todos os  dias. Mas, isso são coisas extraordinárias.
A Eucaristia, para nós, Ela é dada como a  refeição espiritual. A refeição espiritual, ela transforma o amante na realidade  amada. Então, o Amado está no amante.
Como que isso acontece? O Amado está no amante  porque, número um, existe uma inclinação. Ou seja, o amado move o amante.
Eu estou amando  Jesus, Jesus está me movendo. Ou seja, eu vejo, eu quero, aquilo me move. Então, existe  uma presença de Cristo em mim que me move, real.
Essa presença afetiva, ela é verdadeira. Por quê? Porque eu estou sendo atraído,  impulsionado.
Eu estou vendo o efeito dentro de mim. Como você sabe que uma coisa é verdadeira  ou não é verdadeira? Quando você vê o efeito.
E você vê que a vida das pessoas muda. E  que os santos fazem grandes coisas. E você vê o efeito daquilo.
Então, quer dizer  que a presença de Cristo puxando a alma da pessoa é verdadeira. E é interessante  que quando a pessoa é tocada dessa maneira, pode acontecer, quando é atraída, nos santos  de moradas superiores, na fase iluminativa para frente, pode até acontecer do santo ser tão  atraído, tão atraído por Cristo que até o corpo dele se ergue. Acontecem esses fenômenos  de levitação, mas são fatos extraordinários, não acontece com todo mundo.
Mas só para dizer  que a atração é tão, a pessoa é puxada para o alto de forma tão real que, às vezes,  aquilo redunda no corpo. É uma atração mesmo. Então, quando eu vejo, quando Cristo me ensina  as Escrituras no caminho, o meu coração, a minha vontade, o meu afeto, o meu apetite irracional  é atraído.
Então, o Cristo está em mim de uma forma bem real, me atraindo,  no afeto, puxando, puxando. E é por isso que a vida muda. Então, a  resposta do nosso programa de hoje é por que a minha vida não muda?
Eu rezo, rezo, rezo e  a minha vida não muda. Porque não está vendo o afeto. Não está acontecendo aquele fenômeno da  inteligência ser iluminada pela luz sobrenatural.
A vontade, então, vê aquilo e diz, eu quero.  Esse é o afeto. Então, existe ali uma presença.
Isso é uma refeição espiritual, porque tem os  efeitos, assim, é uma metáfora de refeição, você entendeu? Porque não tem palavra para  dizer isso. Mas é uma metáfora muito adequada, porque acontece o efeito da refeição.
O que a  refeição faz? A refeição fortalece, a vontade fica forte, a vontade fica decidida, ela quer a  coisa. Então, existe um vigor e, ao mesmo tempo, existe uma doçura, um deleite.
Quando você  come uma coisa saborosa, aquilo é saboroso. Então, isso pode acontecer na meditação,  isso pode acontecer na Eucaristia. Comungue bem, é a primeira  coisa que eu digo para você.
Mas, também, saiba que você precisa crescer  na vida de oração e meditação. Então, vai lá e faz o módulo de oração espiritual  Aprenda a Rezar. Está entendendo?
Mas, vamos então ser práticos. E aí, padre, o que é que  precisa para comungar bem? Para comungar bem.
Bom, para comungar bem, então, vamos para o  fundamental. Comungue em estado de graça. Porque é prejudicial para você, é uma ofensa  a Deus, é prejudicial a você e não funciona.
Não, mas eu precisava comungar, eu estava  muito fraco, eu precisava comungar, mas não vai funcionar. Então, comungue em estado de Graça.  Segunda coisa, ao comungar em estado de Graça, você tem que comungar com fé.
E essa é a coisa  que as pessoas não se dão conta. “Padre, eu comungo todos os dias há 40 anos e não acontece  nada disso”. Sim, mas você comunga com fé.
Para comungar com fé, o que é que  você tem que fazer? Vai lá, assiste o módulo, faz o negócio. Tem  também uma aula que a gente falou, a aula de introdução ao módulo que está  aberta aí na internet também.
Também já ajuda você a enxergar isso. Você tem que  usar a imaginação, mesmo na comunhão, usa a imaginação para você fazer o ato de fé,  fazer a comunhão adequadamente, entendeu? Usa a imaginação, eu estou recebendo Jesus, imagina  o quê?
Pensa alguma coisa. Tem aquele livrinho, Menses Eucarísticos, que é publicado pela  editora da CNBB, tem lá em português e em latim. O que é que ele faz?
Ele ajuda a pessoa a  comungar ativando a imaginação da pessoa. Contemple com os olhos da fé, Jesus, e a  pessoa vai ativando, ele coloca imagens. Cada dia do mês é uma imagem diferente.
Então  ativa a imagem, ativando a imaginação, você pode então começar a discorrer sobre a  coisa e discorrendo sobre a coisa, você enxerga. Por quê? Porque com a fé  ativa você comunga melhor, você vai ver o efeito daquela comunhão. 
O efeito da comunhão é ex opere operato? é, é, mas quanto melhor a disposição  da pessoa que recebe, maior o efeito. Então o próprio da comunhão, a Eucaristia,  é o sacramento do amor.
O próprio da comunhão é este, essa união afetiva  com Cristo, que então fortalece a pessoa, tem uma doçura. Então o normal de uma  comunhão bem feita é que haja uma certa doçura de comungar, um afeto. Ah, mas eu  não estou sentindo e tal.
Bom, então existem exceções. Por que você  pode comungar e não sentir o afeto? Bom, primeiro por razões extrínsecas, que é o  fato que você, por exemplo, pode estar doente, pode estar cansado, fisicamente não  tão disposto.
Então pode acontecer isso? Aí você não vai sentir o afeto,  porque, evidente, nós somos corpo e alma, mas você recebe a comunhão mesmo assim. Ou porque você, por dever de Estado, tem  que estar fazendo outra coisa.
Por exemplo, você acabou de comungar, o padre  comunga e vai distribuir a comunhão. Uma coisa que vocês não notam, né? Mas nós  padres não condenamos nada a isso, ainda bem que a nossa hóstia é maior.
E Jesus fica mais tempo.  Mas a gente tem uma fração de segundo para receber ali ex opere operato a graça e depois  ele já sai para dar a comunhão para vocês. Então assim, por dever de  Estado, eu tenho que estar, aspas, meio distraído, porque eu tenho  que prestar atenção no que eu estou fazendo.
Eu não posso estar recolhido e olho  fechado, eu estou distribuindo a comunhão. É um dever meu. Então, por um dever de Estado,  você pode não estar sentindo muito a doçura daquele momento.
Às vezes a gente sente, só o  fato de dar comunhão para as pessoas, você vai pensando que aquilo que você está fazendo está  acontecendo dentro de você. E aquilo lá ajuda. Mas enfim, pode ser que você seja obrigado  por dever de Estado, por situações, a uma semi distração, uma situação  um pouco menos concentrada.
Ou pode acontecer também, terceira possibilidade,  que Deus mesmo esteja retirando essa doçura da sua comunhão para que a alma seja mais viril,  para que a alma seja mais forte, robusta. Então pode acontecer, mas o normal, a regra normal  é que a comunhão seja verdadeiramente, resulte no afeto. Se você está comungando  bem, a regra geral é que a comunhão resulta no afeto.
Então, resumindo a nossa aulinha de  hoje, o que é que a gente pode dizer? Resposta, porque é que a minha vida não muda? Ou seja,  porque é que eu não tenho caridade efetiva?
Tendo paciência com o irmão, amando os pobres,  sendo cada vez mais casto, sendo cada vez mais humilde, sendo cada vez mais generoso, sendo cada  vez mais desapegado, sendo cada vez mais forte, cada vez mais prudente. Por que é que não  está acontecendo o crescimento das virtudes e a caridade efetiva de eu realmente mostrar amor  por Cristo no dia a dia, não está acontecendo? Porque você não está exercitando a caridade  afetiva em uma das modalidades de refeição espiritual.
São duas modalidades. A  primeira, através da meditação. “Não ardia o nosso coração enquanto Cristo  nos explicava as Escrituras no caminho”.
Ou, através da Eucaristia. “Cristo, então,  pegou o pão, partiu. E então, ele disse, nossa, é Ele”.
Foram as duas, né, a Eucaristia.  Então, o pão da palavra e o pão da Eucaristia, né, que são as duas refeições que realmente  acontecem. Então, é isso.
Então, eu quero agradecer a vocês mais uma vez, né, por estarmos  juntos nesses dezesseis anos do nosso apostolado, no site padrepaulricardo. org. Nosso apostolado  nasceu de um apelo do Papa Bento XVI, quando, no ano sacerdotal, ele disse, olha, os padres  devem realmente exercer um apostolado sério na internet.
Então, a gente que já tinha  o site registrado, já existia o site padrepaulricardo. org, o site foi registrado  há dezesseis anos atrás, né, no dia 20 de maio, é o nosso aniversário, 20 de maio, de  dezesseis anos atrás. Aí aconteceu que, doze anos atrás, ou seja, quatro anos depois que  o site já existia como um pequeno blog, nós então resolvemos, por esse apelo do Papa Bento  XVI, tornar a coisa mesmo mais efetiva e eficaz.
E isso está sendo possível com a ajuda  de vocês, né, com aqueles alunos que são assinantes, que fazem parte da nossa família,  que lutam juntos para manter a nossa equipe, para manter esse serviço com o nível  profissional com o qual vocês recebem. Então, quero agradecer por você confiar em nós,  acreditar em nós e sustentar o nosso apostolado e, claro, receber os nossos cursos pelo qual  você está realmente contribuindo, pagando, então você recebe realmente um produto que vale  a pena aquilo que você está investindo. Então, muito obrigado por estar conosco, fazer  parte da nossa família, sobretudo, porque quando a gente ama as mesmas coisas, nós  realmente temos o coração no mesmo lugar e somos uma só família.
Que Deus abençoe você, Deus  lhe pague e que o nosso apostolado continue dando os frutos que tem dado, que Deus multiplique cada  vez mais nas nossas vidas e nos dê essa santidade que nós tanto almejamos. Deus abençoe, em nome  do Pai, do Filho e do Espírito Santo. Amém.
Related Videos
Homilia Dominical | Nesta Quaresma, vá para o deserto com Cristo! (1º Domingo da Quaresma)
24:38
Homilia Dominical | Nesta Quaresma, vá par...
Padre Paulo Ricardo
98,033 views
Pregação Seleta | A Santíssima Trindade e a nossa salvação
47:32
Pregação Seleta | A Santíssima Trindade e ...
Padre Paulo Ricardo
68,561 views
A sua cruz veio para moer o seu egoísmo! (Pe. Paulo Ricardo - Homilia - 11/02/2025)
31:40
A sua cruz veio para moer o seu egoísmo! (...
Padre Overland
70,701 views
⚡️Срочное заявление ЗАЛУЖНОГО! Трамп ПОДСТАВИЛ Европу. Ракета Маска РАЗОРВАЛАСЬ в небе / ЛУЧШЕЕ
20:28
⚡️Срочное заявление ЗАЛУЖНОГО! Трамп ПОДСТ...
24 Канал
362,057 views
Aprenda a rezar na prática!
57:19
Aprenda a rezar na prática!
Padre Paulo Ricardo
462,234 views
Почему провалилась жуткая операция «Труба». Юрий Федоров
23:37
Почему провалилась жуткая операция «Труба»...
The Breakfast Show
89,113 views
ROSÁRIO PADRE PAULO RICARDO - (1.3X) TODOS OS 4 MISTÉRIOS.
1:05:43
ROSÁRIO PADRE PAULO RICARDO - (1.3X) TODOS...
Missão José de Anchieta
318,173 views
Nikolas Ferreira Sai em Defesa de Frei Gilson e Católicos Após Ataques á Live de 1 Milhão
9:41
Nikolas Ferreira Sai em Defesa de Frei Gil...
Evangelho do Amor
55,844 views
Você não está sozinho!
50:48
Você não está sozinho!
Padre Paulo Ricardo
692,187 views
Estamos em Guerra! (Parte 1) | |  Por Padre Paulo Ricardo
43:23
Estamos em Guerra! (Parte 1) | | Por Padr...
Apostolado Jesus da Santas Chagas
33,997 views
O Poder da Oração!
37:11
O Poder da Oração!
Padre Paulo Ricardo
46,521 views
Pregação Seleta | Não faça como as virgens loucas: renuncie ao pecado!
41:40
Pregação Seleta | Não faça como as virgens...
Padre Paulo Ricardo
125,279 views
P. Michel – Já Começou! A profecia está se cumprindo! VEJA AGORA!
32:21
P. Michel – Já Começou! A profecia está se...
MENSAGEIRO DO ALTISSIMO
12,106 views
PADRE PAULO RICARDO (Lançamento da Coleção Bento XVI: Homilias e Angelus) | SantoFlow Podcast #209
1:30:13
PADRE PAULO RICARDO (Lançamento da Coleção...
SantoFlow Podcast
204,444 views
Vença a preguiça e a procrastinação! Programa Pra ser Feliz em 26.01.2021
1:15:57
Vença a preguiça e a procrastinação! Progr...
Padre Adriano Zandoná
41,436 views
Não se acomode na mediocridade! (Pe. Paulo Ricardo - Homilia - 07/02/2025)
27:08
Não se acomode na mediocridade! (Pe. Paulo...
Padre Overland
40,163 views
Trump Demands Ukraine's Surrender / Harsh Ultimatum
14:08
Trump Demands Ukraine's Surrender / Harsh ...
NEXTA Live
645,697 views
Pregação Seleta | Não creia nos seus sentimentos!
35:12
Pregação Seleta | Não creia nos seus senti...
Padre Paulo Ricardo
444,812 views
Santa Missa | 1ª Semana da Quaresma | Segunda-feira | 9h | 10/03/2025
Santa Missa | 1ª Semana da Quaresma | Segu...
Mãe Piedade
A Família é amor e paciência - Padre Paulo Ricardo  (29/01/11)
56:18
A Família é amor e paciência - Padre Paulo...
Canção Nova Play
229,423 views
Copyright © 2025. Made with ♥ in London by YTScribe.com