Márcia Kambeba – culturas indígenas (2016)

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Itaú Cultural
Márcia Kambeba, escritora de origem Omágua Kambeba, no Amazonas, cresceu em uma aldeia do povo Ticun...
Video Transcript:
[Música] ai que acreditamos que não a fama verão deixa o nariz ama llulla e anotação da cultura me la salle maquininha sonha curar se anuncie lado eu moro na cidade essa cidade e também nossas veias não a pagamos nossa cultura ancestral do homem branco vamos lançar o nosso ritual somar semana cambeba todo o povo mágoa cambeba do alto solimões amazonas e vou falar um pouco com que é como era a aldeia que eu nasci eu nascido na aldeia chamada belém do solimões da escuna o povo de kuna nasceu em 1979 vou dizer que minha idade
não tenho 37 anos e na época que eu nasci eu lembro muito de belém do solimões as casas de madeira e palha havia construção de alvenaria havia apenas a escola que era a escola que as crianças indígenas ticuna estudado a casa do padre né que criassem um capuchinho ele quando ele chega na aldeia guarani solimões ele encontra o povo tikuna dessa aldeia sendo praticamente escravizadas pelos comerciantes que a gente chamava de regata regatão neto ainda pegando a questão da borracha chegou então chamado jordão que fazia roça ele comprava o produto turístico no mas meio que
escravizavam porque o chico nunca deixava de dever jordão quando pretende chega na aldeia ele tiro seco neste processo de escravidão pelo comércio e foi assim que começa todo um trabalho com com o circo na estruturação da aldeia e chega à escola aí vem a presença da funai né que já estava lá cria o posto a outra construção de alvenaria o cespe que a gente chamava era o posto de saúde indígena desde que eu me lembro ainda menina sempre teve no meia benson animais do cespe e ele começa a trabalhar com circunda o que hoje é
importantíssimo para eles o dicionário na língua tikuna eles têm o cenário e mereço de palavras na língua tikuna pala de kuna hewton quântico na mesma muito bonita a lindo mas minha geração é cambeba câmbio é um povo que fala tronco tupi tem toda uma cultura diferenciada político na questão do câmbio é bem assim não deite coluna e me criei na aldeia tikuna freqüentes até oito anos de idade e sair da aldeia mas sempre voltava lá que cada vez que voltava na aldeia mãe sabia que algo havia se transformado a paisagem da aldeia belém cerimônia eu
estou passando por modificações na rua que antes era de barro foi ganhando asfalto as casas que eram só palha e madeira partida porque eu nasci numa casa de passiva a casa que eu não que eu cresci que eu tenho na minha memória é palha cercada com essas paredes de madeira do assoalho de praxe uba é interessante esse processo de transformação da cultura cíclica e nós estamos no século 21 então eu sinto que essas informações correndo conforme o tempo vai avançando há necessidade também da cultura no rio o rio é a nossa estrada o rio é
importantíssimo para a cultura do povo cambeba então é preciso que tenha sempre um rio próximo à aldeia a criança camba ou qualquer outra criança de aldeia com dois anos ela já tá nadando ela está aprendendo a nadar tomando banho de rio tomar banho na beira do rio é cultural é cultural para todos os povos que tem o rio próximo da sua aldeia você vê as mulheres descendo silenciosamente um atrás das outras está chegando suas suas bacias na cabeça muito pra beira do rio lavar sua roupa os homens descendo com seus filhos para tomar banho de
rio seis horas da manhã ou à tarde no ct político demais pra mim é cultural e natural na cultura indígena a presença dos mais velhos na valorização dos mais velhos não dele a sabedoria que vem nos nossos anciões que são os detentores do conhecimento que são os guardiões dos saberes ancestrais e que desde o século 16 até hoje ainda mesmo com o avanço como falei da modernidade que chega nas aldeias ainda temos a oralidade o conhecimento repassado através da oralidade é muito importante e isso não pode se perder então não beba as crianças tão próximo
e vão ouvir as narrativas envolve com muito do seu povo como era como como faziam a resistência deles para hoje estarem ali todo o processo de sair daqui e ir para ali mudando de lugar para lugar pra salvar sua própria vida fugindo do os perigos dos empecilhos fugindo até mesmo esse processo de escravidão que muitos povos foram submetidos no seringal nasci na urca sagrada na mata por tempos vive na terra dos povos indígenas suína filha da manhã assim que a casa era feita de palha simples não deixa crescer na lembrança que eu trago agora de
um lugar que nunca esqueci meu canto era bem diferente cantava na língua tupi hoje meu canto guerreiro se une aos cambeba austen b o guarani nós temos também não soube ados nós temos cambeba que estão organizados e que vivem e na cidade de são paulo de olivença que tem na clássica era humildes fermín e ocas que a organização do povo mágoa cambeba do alto vale muito mais ela abraça esses povos que estão na cidade então o fato de o viver na cidade não tira de mim o direito de ser quem sou a gente procura trazer
as crianças que estão na cidade do samba o trabalho da europa que tinha uma generosa para ela quer clássica ela sempre os mais velhos têm uma escola agora escola cambeba a criança vai aprender as danças os rituais os cantos a língua que não se pode perder a criança vai lá aprender porque tem muito cambeba esse processo e de quase dizimação que o camba e teve três saídas com ele hoje se decidiu ir até a realizados em estado grave e centralizados ele era de e existia com a sua prancha com certeza a frase ganha sobre a
arma é que a bala é mais rápido de uma flash ou ele subia para a mata e se escondia esperava passar tudo toda tempestade ainda e ele resolveu ir para a mata espera passar sobre esse temporal e aí volto então nesse sentido voltar é que a gente está em busca de busca quando é estruturar tudo isso trazer para as crianças as nossas crianças essa relação entre as crianças têm uma relação com a cidade e tem uma relação tão na cidade de velocidade estudo na escola não indígena mas também aprendem sobre a sua cultura sempre senti
150 qualquer um desde hoje no mundo em que vivo em minha selva em pedra se tornou não tenho a calma de outrora a rotina também já mudou e convívio com a sociedade minha cara de mídia não se transformou posso ser quem tu és sem perder a essência que sou mantenho meu ser indígena na minha identidade falando da importância dele sozinho mesmo vivendo na cidade muito obrigada [Música]
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