Olá, sejam bem-vindos ao programa CR e Pensar. Estamos hoje novamente com o Dr Taos Licurgo. E hoje vamos falar sobre a autoridade, a fidedignidade e a veracidade das escrituras do Novo e do Velho Testamento com alguém que tem falado bastante sobre isso: o Professor Taos.
Seja bem-vindo! Que alegria impressionante estar aqui mais uma vez. Parabéns pelo projeto, conte comigo.
Bom, o prazer é todo nosso, viu, professor? E falando do Taos, é realmente até difícil a gente não resumir, já é difícil. Então, vou tentar falar só algumas das suas qualificações, né?
O Professor Taos é professor titular no Departamento de Artes da Federal do Rio Grande do Norte, ele é Visiting Scholar na Califórnia, no Reasons to Believe, e ele é fundador e presidente da Defesa da Fé. Além de tudo, ele é advogado. Então, o Professor Taos é realmente um completo em vários sentidos na sua formação.
E eu descobri, inclusive, conversando com ele, que ele é companheiro meu de profissão. Ele começou estudando física, não foi, professor? A primeira faculdade que eu entrei de fato foi o curso de física.
Interessante, né? Da UFRN. Então, um excelente apologeta!
Acompanhe o trabalho dele no Instagram. E, se você quiser mais detalhes do currículo dele, é só ir lá no taos. com.
br, que você vai ver a lista completa de quem realmente é o nosso caríssimo professor e doutor Taos. Tem também a plataforma defesadafe. com, uma ótima plataforma que eu aconselho.
Então, visitem lá, viu, pessoal? Professor Taos, um assunto que o senhor tem falado aqui e ali, eu mesmo já tive a oportunidade de vê-lo presencialmente falando sobre isso, é sobre a Palavra de Deus, a Bíblia. Porque a Bíblia é também uma obra literária como não há nenhuma outra.
Mas eu queria já começar com uma pergunta bem forte: o que distingue a Bíblia de qualquer outra literatura no nosso mundo? A Bíblia se distingue em vários aspectos, a começar pelo elemento da confiabilidade dela, que decorre da coesão do texto. São aí vários textos: 66 livros, 39 do Antigo Testamento, 27 do Novo Testamento, escritos no período de 15 séculos e por escritores totalmente diferentes entre si, com repertórios diferentes, escrevendo com estilos literários diferentes.
E quando nós comparamos esses textos, não há uma só contradição. E contextos históricos diferentes também, né? Totalmente diferentes.
Você tinha Pedro, por exemplo, que era pescador, e reis como Davi e Salomão, filósofos de envergadura como é o caso de Saulo, que estudou aos pés de Ilum Gamaliel — neto de Léo, que foi o fundador da maior escola judaica de todos os tempos. Um intelectual de alta estirpe, de grande envergadura. Saulo, Paulo tinha o mesmo nome, né?
Nunca mudou de nome, sempre teve os dois. E escrito num período de 15 séculos e com estilos literários totalmente diferentes. Tem o Livro dos Salmos, o Livro de Provérbios, livros extremamente poéticos.
Você tem livros históricos, né? O Livro de Atos, escrito por Lucas, que foi aquele que mais escreveu no Novo Testamento. Ele escreveu o evangelho e a continuação, que é o livro de história que fala do nascimento da igreja.
Quem mais? Quem escreveu o maior número de livros foi Paulo, mas em quantidade de texto foi Lucas. Uhum.
Em Atos, tem 84 fatos que são provados pela história ou pela arqueologia. Então, é um conjunto de textos impressionantes, né? A Bíblia que traz para si o livro sagrado judaico, o livro sagrado judaico é a Tanakh, que é um conjunto de textos formado no Concílio de Jamnia, no ano 90 depois de Cristo.
E depois começa com quatro biografias, e o biografado é exatamente Jesus de Nazaré. E as biografias já demonstram isso. É uma coisa impressionante também que Jesus não é aquele que vem para revogar o judaísmo, mas é aquele que vem para cumprir o Antigo Testamento, e não há contradições.
Eu mesmo escrevi meu livro "Os Sozinho" no final, e encontro contradição, né? Tem que mudar. Imagina esses cerca de 40 autores que escreveram os 66 livros da Bíblia.
31 dos 40 escreveram os 39 do Antigo Testamento e cerca de nove dos 40 escreveram os 27 do Novo. Eu sempre falo assim cerca de nove, porque tem livros cuja autoria nós não sabemos ao certo. O exemplo mais claro disso é o Livro de Hebreus, cuja autoria ainda é debatida.
O que, do ponto de vista teológico, não traz nenhum problema, porque a inspiração não está no autor. Uhum. A inspiração está no texto.
No texto, mesmo que hoje, o que não vai acontecer, mas mesmo que hoje se encontrassem, por exemplo, cartas de Paulo, esses livros não vão mais estar na Bíblia. Porque inspiração não é tudo o que os autores escreviam que eram inspirados, mas aqueles textos específicos que entraram no cânone. Então, é um livro único, incomparável.
Uhum. Não só incomparável por esses elementos, que poderíamos passar o dia todo, o programa todo falando sobre isso, mas também por outros aspectos. A Bíblia não é um livro que se esconde, é um livro que se expõe.
Como assim? Ah, você tem vários elementos, né? A primeira situação da Bíblia, que é um livro básico do cristianismo, é quando ele demonstra, pela pena do apóstolo Paulo, que a base do cristianismo é um fato: "Se Cristo não ressuscitou, é vã a nossa fé.
É vã a nossa pregação. " Então, só aí já é algo único. Ela se sujeita ao escrutínio, né?
Se sujeita ao escrutínio, à investigação. A ressurreição pública, física de uma pessoa não é apenas considerada verídica, mas se demonstra verificável. Seria diferente, por exemplo, se Paulo tivesse dito: "Se um anjo não falou comigo em sonhos.
. . " Uhum.
É vã a nossa. . .
Fé vã a nossa pregação. O Anjo pode ter falado com ele em sonhos, mas saber isso, isso não seria? [Música] Habermas, não confundir com o filósofo Jürgen Habermas.
Esse Habermas não é o Jürgen Habermas, mas Gur Habermas, é um americano que, metade da obra acadêmica dele é sobre as provas históricas da Ressurreição de Jesus Cristo. Então, o fato da ressurreição física, teologicamente sabemos que a ressurreição física tem um impacto muito importante também, porque a morte, para o cristão, é a separação do espírito do corpo. Não é?
E para dizer que em Cristo vencemos até a morte, ele reuniu o espírito e o corpo. Então, a união do espírito e do corpo é, do ponto de vista teológico, a prova indubitável de que a morte não tem poder sobre Cristo, mas a ressurreição dele é física. Isso é uma coisa.
Há outras situações também. Se você for para Lucas, no capítulo 3, logo no comecinho do Evangelho de Lucas, que no capítulo 3, no verso 1, não sei se pode ler, você vai ver que tem várias situações. Lucas, no capítulo 3, no verso 1, vai dizer no momento em que o sacerdote era.
. . não sei quem, que o.
. . não sei o quê, vai dar várias autoridades, impostos específicos.
Isso denota um ano específico. Você quer? É isso aqui, é Lucas 3:1, né?
"E no ano 15 do império de Tibério César, sendo Pôncio Pilatos presidente da Judeia, e Herodes tetrarca da Galileia, e seu irmão Felipe tetrarca da Itureia e da província de Traconítis, e Lisânias tetrarca de Abilene". Então, ele dá todos os detalhes aqui. Esse é o único ano em que todos esses requisitos são satisfeitos: é o ano 29 depois de Cristo.
Se você chegasse no ano específico em que o presidente da câmara do município aqui de Manaus é Fulano, o prefeito é Cicrano, o governador é não sei quem, o presidente da República é não sei quem, o bispo é não sei da onde, é não sei quem, e o pastor da igreja aqui é não sei quem, no ano em que tudo. . .
você vai chegar num ano específico. Então, você veja que o texto não se esconde. É interessante que ele fala não só das pessoas, fala dos sacerdotes, fala do lugar ainda, né?
L impressionante. L Tibério César. E uma curiosidade: se você pegar e falar de Tibério César, que era o imperador da época de Jesus de Nazaré, e se você for investigar as provas, as pessoas dirão.
. . Será que tem gente que diz que Jesus não existiu?
É interessante. Se Jesus não existiu, se ele não tivesse existido, o que fez? Ele existindo, fez o que fez, né?
Já é um milagre. E você imagina ele fazer o que fez sem ter existido. Aí seria um milagre ainda maior, né?
Mas a relação com o Tibério César é que há mais fontes históricas não cristãs atestando a existência de Jesus Cristo do que atestando a existência de Tibério César, que era o imperador da época. Fontes não cristãs? Há 10 fontes não cristãs atestando a existência de Jesus Cristo.
A maior seria ali Flávio Josefo, Suetônio, Tácito e nove fontes não cristãs atestando a existência de Tibério César. Se você pegar fontes cristãs, esse número passa para 42 para Jesus, vixe, uau! E 10 para Tibério César.
Então, é um livro que se expõe. É um livro que traz um sistema de pensamento que incentiva o escrutínio, a investigação. Tanto assim que você pega a Bíblia, risca e diz: "Essa palavra aqui, a tradução tá errada, o original é esse", e compara o original e vai buscar.
Então, é um sistema de pensamento que tem um livro base que permite que o livro seja investigado até as últimas consequências. Vai fazer isso qual Corão? Será que.
. . Pois é, nós somos a única visão de mundo genuinamente ortodoxa, a única que busca a opinião reta — orto reto, doxa, opinião.
Busca opinião reta, a única. Nenhuma outra, nem mesmo o judaísmo, que é uma visão de mundo extremamente intelectual, né? Não é por acaso que temos aí nem 0,2% da população de judeus e mais de 25% dos prêmios Nobel dados para judeus.
É um povo inteligentíssimo. Mas você não vai encontrar nenhum podcast desse aqui em Israel discutindo se Jesus é ou não Messias. Olha só, não pode, né?
Não querem. Pois é, e não submetem nem à discussão, né? Pois é, em países árabes, nem se fale.
Agora, Jesus impactou muito o mundo árabe, o mundo islâmico, porque o Corão trata Jesus como um profeta. Para o Corão, Jesus não é Deus. Para a Bíblia, Jesus é Deus.
Em João, capítulo 1, verso 1, o Evangelho de João — porque tem quatro biografias sobre Jesus: Mateus, Marcos, Lucas e João — em João, no capítulo 1, verso 1, diz assim: "No princípio era o Logos, e o Logos estava com Deus, e o Logos era Deus". João 1. E quando você vai lá para João 1, você vê que esse Logos encarna e habita entre nós, é Jesus, né?
Então, é o Logos. No princípio era o Logos, e esse Logos é Jesus que encarna e habita entre nós no princípio. E esse "no princípio" nos remete a Gênesis: "No princípio, Deus criou os céus e a terra".
O Logos, que é Jesus, já estava ali. Jesus é Deus. Mas o Corão não acha que Jesus é Deus, como o espiritismo não acha que Jesus é Deus.
As visões de mundo não cristãs não acham que Jesus é Deus. Mórmon acha que também não é Deus e tantas outras. Mas o Corão trata Jesus como um profeta e entre os profetas de que fala.
. . O Corão.
Jesus é o único imaculado, sem pecados. O Corão fala do nascimento virginal de Jesus. O Corão fala da segunda volta de Jesus.
Então, você veja que mesmo as visões de mundo falsas, elas têm um centro de falsidade, mas que é esse centro, é orbitado por verdades periféricas, né? Verdades periféricas. Então, então a Bíblia, voltando à questão da Bíblia, ela é incomparável não só por ser a verdade.
E tem outros critérios também que ela é a verdade, não só pelo que eu falei, né? Eu acho que eu citei a primeira aos Coríntios 15:1 e Lucas 31, mas também pelo testemunho que nós temos, que não são testemunhos confortáveis. Uhum, por exemplo, se você quer fazer um livro de ficção, os autores não colocam a si próprios em situações constrangedoras ou situações difíceis, e muitas vezes os autores da Bíblia se colocam a si próprios em situações assim.
Eles dormiram, não é, em vez de estar vigiando Jesus e tantas outras situações. Você quer ver uma coisa interessante? Eu falei de 1 Coríntios 15:1, que diz que se Cristo não ressuscitou, é vã a nossa fé.
Então, a ressurreição de Cristo é a do cristianismo. E quem foram as primeiras testemunhas da ressurreição? Mulheres.
O círculo de oração da igreja foi a primeira testemunha, né? As mulheres. Jamais judeus colocariam mulheres como testemunhas fidedignas.
Jamais! Porque para o judaísmo, o testemunho das mulheres não valia nada. Aliás, foi Jesus que enalteceu a condição da mulher.
No advento da mulher samaritana, foi o cristianismo quem elevou a condição da mulher. Então, por que colocaram mulheres como primeiras testemunhas? Porque foi a verdade.
Uhum, se fosse um texto criado fictício, seriam os 12 homens, seria os 12, jamais seriam mulheres. Então, isso é um indício, pela análise textual, a crítica textual, de que aquele relato é verdadeiro. Não existe nada parecido com isso.
Nós estamos vendo aqui que há no texto elementos de veracidade inquestionáveis. Agora, uma outra questão que nós podemos debater no próximo bloco, né, é se aquele texto foi alterado no transcorrer do tempo. Porque tem pessoas que dizem assim: será que essas situações tão especiais e únicas que nós lemos no texto não estão lá, não porque não foram escritas lá atrás, mas porque, com o passar do tempo, alguém alterou para dar esse aspecto de magnificência, de verossimilitude no texto?
Então, até nisso nós iremos ver que o cristianismo é impressionante, mas a Bíblia realmente é uma coisa bem diferenciada, né? Porque nós temos uma obra de 15 séculos, mais ou menos, escritos em um período de 15 séculos, por 40 autores. E outro dia eu vi aquele gráfico famoso que aquele pessoal, acho que nos Estados Unidos, não tenho certeza, fez das correlações, das interconexões entre.
. . é impressionante aquilo ali!
Se você tentar fazer uma interconexão dessa no intervalo, no computador, gerar conexões aleatórias, você não consegue uma coisa daquela. Não previsões, em Isaías e Daniel, você tem previsões de como alguém vai morrer séculos, oito séculos depois. Você tem elementos incomparáveis, únicos.
Ciro que apareceria uns 70 anos depois para tirar o povo da Babilônia, até com nome, né? Isso, as profecias, né, que decorrem da. .
. de ser atemporal e, portanto, capaz de ver o futuro, né, são impressionantes, como elas são realizadas. São impressionantes como as profecias são realizadas.
Também é um argumento muito forte para o caráter único do texto bíblico. Caráter único, o texto bíblico que foi mantido, né, o antigo testamento pelo Concílio de Jânio, no ano 90 depois de Cristo, e depois a construção do novo testamento, que começa também demonstrando isso. Nós podemos ver que o novo testamento começa demonstrando que aquele biografado, Mateus, Marcos, Lucas e João, é a pessoa para quem o antigo testamento aponta.
Isso também é impressionante. Você tem a biografia de alguém que é a chave interpretativa do livro judaico. Sensacional!
Professor, a conversa está muito boa, mas vamos dar uma pequena pausa, e no próximo bloco vamos dar continuidade à nossa discussão. Vamos falar um pouco mais sobre essa questão, né, da ação do novo testamento. Então, fiquem ligados e até o próximo bloco.
Estamos de volta aqui no nosso programa "Creio Pensar", falando hoje sobre a Bíblia, sua autoridade, sua veracidade, sua fidedignidade, e com nada mais, nada menos, com o Dr Taos Licurgo. Dr Taos, eu quero fazer uma pergunta que é interessantíssima aqui para nós, e é algo que você já citou no bloco anterior. A Bíblia não foi adulterada?
Não, porque tem gente que diz: foram muitos escritores, houve um processo de revisão ao longo dos séculos, essa Bíblia foi escrita por homens, os homens mudam tudo. Ela foi ou não foi? O que podemos falar sobre isso?
Essa pergunta é extremamente importante, porque ela deixa claro que há duas perguntas centrais, né? A primeira é: a Bíblia fala a verdade? Nós vimos no bloco anterior que ela é suscetível de investigação e fala a verdade, e todos os elementos que ela dispõe são provados, né?
Os 24 fatos que são dispostos, fatos e personagens que são dispostos lá no livro de Atos, são provados pela história, pela arqueologia. Mas uma outra pergunta é essa que você faz: mas será que isso não é assim porque alteraram, alteraram, adulteraram o texto? Será que não mudaram o texto para que esse elemento impressionante ocorresse?
A solução para isso é nós buscarmos as cópias que nós temos. No que diz respeito ao antigo testamento, essa questão da alteração, ela é bem resolvida pelo fato do antigo testamento ser o mesmo livro sagrado judaico. O antigo testamento é a Tanak.
A Tanak é o livro sagrado judaico, a Tanak se divide em três grandes partes. Aliás, cada sílaba do nome Tanak, que eu falo, ou Tanac, como alguns falam - eu falo Tanac, fala Tanac -, cada sílaba dessa é a inicial de. .
. Uma das partes é a Torá, o N do Nevi'im e o K do Ketuvim, que formam 5, 8 e 11 livros, totalizando 24 livros. Esses 24 livros são mais bem divididos e formam os 39 livros do Antigo Testamento, exatamente o texto que foi fechado no Concílio de Jamnia, no ano 90 depois de Cristo.
Esse texto é bastante guardado. Nós sabemos que o judeu é o povo do livro, povo cuja identidade se deu pelo livro. Não havia terra, né?
A terra do judeu se deu agora em 1948, uhum, com a criação do Estado de Israel, que foi recriado. Aí sim, inclusive na Assembleia, sob a presidência de um brasileiro, Osvaldo Aranha. Osvaldo Aranha foi quem presidiu a Assembleia, quando o Estado de Israel foi recriado.
Agora, quanto ao Novo Testamento, o Novo Testamento é o quê? Começa com quatro biografias escritas por Mateus, Marcos, Lucas e João. Depois, você tem um livro de história, que é o Livro de Atos.
Não há como você entender a Ásia Menor sem estudar o Livro de Atos; não há como. É impossível, de tão detalhado e impressionante que é esse livro. Lucas era um historiador, né?
Um historiador médico, mas também com os detalhes de um historiador, né? Um cientista que escreveu com detalhes históricos impressionantes. O Livro de Atos é um livro muito belo.
Depois, você tem as cartas às igrejas, né? Cartas católicas também, não no sentido da igreja imperial, mas no sentido de universal. As cartas de Pedro, as cartas de João são católicas.
Não são cartas dirigidas a uma igreja, como a primeira aos Coríntios ou a carta aos Romanos, que é a igreja em Roma, mas a primeira de Pedro é uma carta universal. E você tem o Livro das Revelações, que foi escrito por João. Aliás, João é o único dos apóstolos que não foi assassinado em razão da fé.
Esse é um ponto interessante, porque todos os apóstolos foram perseguidos, torturados e mortos sem negar Cristo. Isso aconteceu depois do evento de Atos 2, que foi o dia de Pentecostes, né? Antes, eles eram frouxos.
Quando Jesus morreu, todo mundo foi frouxo; abandonaram o cristianismo. Pedro voltou a pescar, aham. Mas depois do Cristo ressuscitado e do advento de Atos 2, de Pentecostes, eles ficaram tão corajosos, tão corajosos que se deixaram perseguir, torturar e matar sem negar a verdade.
Isso é uma prova de que aquilo era verdade, porque não há na história da humanidade nenhuma situação em que alguém tenha sido perseguido, torturado e morto por algo que sabia que era mentira, mas dizia que era verdade. Pessoas com vieses ideológicos fortes podem se deixar matar por uma mentira, mas que acham que é verdade, sim. Então, a tese de que os apóstolos teriam mentido sobre a ressurreição de Cristo, por exemplo, e levaram isso até o ponto de serem mortos, não se sustenta, porque ninguém leva a tal ponto algo que sabe que é mentira.
Pode até levar a tal ponto algo que seja mentira, mas que acha que é verdade, mas isso não prejudicaria só a eles; prejudicaria também as famílias deles, né? Então, ninguém faria uma loucura dessa. E não só isso: é uma mudança radical.
Eram pessoas que tinham sido ensinadas de forma diferente por tradições de gerações e gerações, né? Isso é uma coisa, mas a pergunta dele é sobre o Novo Testamento. Como é a forma do Novo Testamento para nós investigarmos esse texto maravilhoso, se ele foi alterado ou não?
É importante que nós saibamos a quantidade de cópias que temos. Quantas cópias temos? 5.
686. Só isso! Mas eu tenho que dizer o seguinte: por que é importante o número grande de cópias?
Pelo seguinte: porque, se eu tiver uma cópia dessa — inclusive, eu já até vi um conhecido meu que comprou uma das cópias — e se houver uma alteração em uma cópia, haverá como as 5. 686 cópias que apontarão a alteração. O quão maior for o número de cópias, menor é a possibilidade de o detentor de uma das cópias alterar, porque, se ele alterar, ficará clara a fraude.
É diferente de um texto que tem duas ou três cópias; se você alterar uma, terá duas, e aí como é que fica? Então, há 5. 686 cópias do Novo Testamento.
Também é importante o grande número de cópias porque você fecha a lacuna da rasura. Se você tem uma cópia com uma rasura no texto, você tem 5. 685 lá a mais para você ver o que estava escrito naquela rasura.
É como você, professor Jonath; eu tenho certeza de que o senhor não tem isso, mas, se o senhor tiver uma meia furada e colocar uma meia furada em cima de outra meia furada, a probabilidade do furo desaparecer é grande, não é verdade? Porque onde a meia está furada, na outra não está. Uhum.
Então, a sobreposição das cópias faz com que aquele elemento rasurado do texto seja descoberto, seja esclarecido. Então, 5. 686.
Eu só quero, antes de terminar, dizer o seguinte: esse é um número impressionante mesmo. Uhum. Se nós pegarmos a civilização mais inteligente que já pisou sobre o planeta, que foi a civilização grega, e pegarmos o livro mais importante para a civilização grega, que foi a Ilíada de Homero, temos 643 cópias.
E a diferença, qual é? A Ilíada de Homero sofreu uma ação da comunidade, da sociedade, no sentido de preservá-la. Enquanto isso, o Novo Testamento sofreu uma ação do estado, do governo, do império, no sentido de destruí-lo.
O imperador Diocleciano, só para citar um exemplo, no ano 303 depois de Cristo, determinou que todas as cópias do Novo Testamento. . .
Que, se fossem descobertos, deviam ser destruídos e os cristãos mortos. Então, nós estamos falando de dois textos: um essencial para uma civilização, civilização que valorizava a cultura, a civilização mais inteligente que já viveu sobre o planeta, que foi a grega. A Ilíada de Homero fala do povo grego.
Aquele texto é mantido e chegamos ao final com 643 cópias da Ilíada, que já tem, inclusive, alguns manuscritos até completamente diferentes, pois é que o pessoal diz que sofreu ação completa ali de resci. O pessoal não sabe nem direito, às vezes, qual é o verdadeiro final. É isso mesmo?
Exato, tem essa alteração. Mas pelo número de cópias, consegue-se chegar ao que era mais fiel ao original. E agora, a discrepância entre as cópias em qualquer outro texto que não o Novo Testamento é infinitamente maior, porque o Novo Testamento, além de ter 5.
686 cópias, a discrepância entre as cópias é muito pequena. E agora, em número de cópias, só para você ter uma ideia: os diálogos de Platão são baseados em sete cópias. Sete cópias!
E ninguém fala de fidedignidade dos diálogos de Platão. Interessante, né? Então, livros.
. . será que foi Platão que escreveu mesmo?
Será que foi? Será que não alteraram? Será que não houve uma mudança?
Ninguém fala disso. E além de ter 5. 686 cópias, foi o que o professor falou: o grau de confiabilidade, de identidade, de semelhança deles é impressionante.
As 5. 686 cópias são absolutamente idênticas em 99,5% dos casos. A média de textos da Antiguidade é de 90% dos casos.
99,5% dos casos! E digo mais: o 0,5% de discrepância não toca em nenhum ponto central da fé cristã, da doutrina cristã, e 80% dos 0,5% de discrepância diz respeito unicamente à ortografia. Não há como você não entender, não aceitar.
. . o ateu, satanista, seja lá o que for, não há como ele não aceitar que estamos diante do livro mais confiável que já foi produzido na história da humanidade.
Por que o pessoal diz que não é confiável? Porque ele propõe um modelo de mundo ao qual a pessoa prestará contas. Aí ninguém quer.
Não! O ateísmo não é unicamente de índole intelectual; ele é de índole moral. Há pessoas que não querem ser cristãs porque o cristianismo diz que nós prestaremos contas ao Deus criador do universo e, por isso, muitos não querem, independentemente do que você possa provar.
Isso é muito significativo que nós saibamos disso: o ateísmo tem índole moral, não apenas intelectual. Professor, nesse contexto, ainda sobre a questão das cópias e tudo mais, há quem possa dizer o seguinte: "Ah, e se as alterações foram feitas nas mais antigas? O que foi alterado nas mais antigas para frente vai sofrer a mesma alteração.
" Como a gente pode rebater esse argumento? Você não tem como alterar a quantidade de cópias antigas ao mesmo tempo e no mesmo sentido. Eram cópias que estavam nos mais diversos lugares; todas elas teriam que se combinar juntas para serem alteradas, né?
Perdeu-se logo o controle dessas cópias, de juntá-las. Elas estavam separadas. Aliás, a divulgação de cópias de certos textos possibilitou a popularização de outras cópias.
As cartas de Paulo não seriam aceitas se não fosse o livro de Atos. Foi a divulgação do livro de Atos para todos os lugares que popularizou a conversão de Paulo. Paulo era um perseguidor feroz do cristianismo, como vocês sabem.
Não apenas perseguia os cristãos em Jerusalém, mas resolveu aumentar a abrangência da perseguição para a cidade mais próxima, que foi Damasco. E foi ali, no caminho para Damasco, que ele, Paulo, que buscava a verdade, buscava o que era correto, né? Encontrou a verdade ali, que foi Jesus Cristo.
E é interessante que Jesus Cristo. . .
Paulo nunca havia se encontrado com Jesus antes. Paulo aparece na Bíblia nos bastidores de uma cena de assassinato de Estêvão, não é verdade? Nunca havia se encontrado com os judeus até que chega.
E Paulo diz assim: "Cristo aparece para Paulo," e é interessante que diz assim para Paulo: "Paulo, por que me persegues? " Uma demonstração clara, né? Que todo que persegue o cristão, persegue o próprio Cristo.
Uhum! Mas é uma coisa interessante, realmente, quando nós pensamos numa quantidade tão grande de manuscritos, porque é quase, do ponto de vista da estatística, uma amostragem confiável. Quanto maior, que a gente diz, do espaço amostral, mais fácil a gente perceber o desvio padrão menor.
Quando a gente vai para o laboratório e faz uma série de medidas. . .
se eu tenho três medidas, em geral, o desvio padrão é absurdo. Se aumento 3, 4, 5, 6, nosso negócio vai ficando 5. 000.
. . tarará, cópias!
Meu irmão, é muita coisa! 5. 686.
Mas, né, você vê que, também, com um número grande de cópias, você tem chance de discrepância maior. Agora, uma coisa interessante: já vi gente dizendo assim: "Tudo bem, olha, a Bíblia pode ter até sido escrita de uma forma sobrenatural, mas ela não é verdade; ela só contém a verdade. " Já viu essa daí?
É, a Bíblia, de acordo com o que ela fala, se confunde com o mensageiro. A mensagem e o mensageiro se confundem. A Bíblia é o Logos e Jesus, que é a palavra, e Jesus é a palavra encarnada.
A Bíblia e Jesus são um só. É impossível você amar Jesus e não amar as escrituras, porque ambos são um só. Jesus é a palavra encarnada.
Agora, muitos não querem ser expostos a essa verdade. Lá no Evangelho de João, no capítulo 18, no verso 38, nós temos a narrativa da maior oportunidade perdida da história da humanidade. Você quer ler aí, professor?
A oportunidade perdida: Pilatos se encontra com Jesus e faz a. . .
Pergunta mais importante que alguém pode fazer: qual é? João 18:38 disse-lhe Pilatos: "Qual é a verdade? " A diferença é que Pilatos estava fazendo a pergunta mais importante que alguém pode fazer: o que é a verdade?
Jesus, estava. . .
Pilatos estava fazendo a pergunta mais importante que alguém pode fazer para a própria verdade. Resposta: a própria resposta à verdade. Porque Jesus é a verdade, de acordo com João 14:6.
Agora, depois, ele diz aí que Pilatos se vira e vai ter com os judeus. Continue aí. Então, e dizendo isso, se tornou a ir ter com os judeus e disse-lhes: "Não acho nele crime algum.
" Pilatos pergunta para a verdade: "O que é a verdade? " e não espera a resposta. Então, muita gente faz isso.
Muita gente se depara com as escrituras e faz essa pergunta que o professor fez: "O que é a verdade? " Mas parece que não espera a resposta, nem quer, né? Nem quer a resposta.
A Bíblia está aí para ser investigada. O escrutínio deve ser feito: investigue, veja, coloque as escrituras sob investigação e você verá que aquilo é a expressão genuína da Verdade. O Senhor Jesus falou isso para os judeus, né?
"Examine as escrituras, porque elas dão testemunho de mim. " Examine as escrituras. Interesante a continuidade do texto, mas vós não quereis vir a mim para terdes vida.
Então, por mais que eles examinavam, eles não queriam; eles davam as costas para a própria verdade. Então, a conversão tem um elemento volitivo da vontade, do querer. Não é intelectual.
O intelecto não converte ninguém. A apologética, que lida com as questões do intelecto, ela limpa os obstáculos intelectuais que separam o homem do Evangelho, mas a conversão genuína é uma rendição. Você tem que se render à ação sobrenatural do Espírito de Deus.
Tem o elemento da vontade, o elemento volitivo. O texto que você citou diz: "Não quiseram, não quiseram. " E vai sair fora do assunto, a gente está quase terminando esse bloco.
É aquela história: tem gente que quer provar pela ciência que a Bíblia é verdade achando que com isso vai se render à verdade, e não era possível dessa forma. Essa prova faz com que a. .
. é, você limpa os obstáculos intelectuais. É muito importante essa prova.
Você limpa os obstáculos intelectuais e o homem fica exposto ao evangelho. Muito importante. Mas não existe conversão intelectual, existe convencimento intelectual.
Há pessoas que são convencidas da veracidade da Bíblia, mas não são convertidas porque optam por uma visão de mundo que dê sustentação aos desmandos que querem levar na vida. Gente, vamos dar um tempinho: dois minutinhos. Estamos de volta aqui no "Crer e Pensar".
Fique conosco, já voltamos. Bem-vindos de volta ao programa "Crer e Pensar". Estamos aqui falando sobre a veracidade das escrituras, né, a sua infalibilidade.
Nós tratamos, né, das duas divisões principais da Bíblia, né, que são o Velho e o Novo Testamento. E aí a pergunta que fica é: professor, o que seriam esses dois textos principais da Bíblia, o Velho Testamento e o Novo Testamento? Um é a continuidade do outro?
Um trata de coisas completamente diferentes do outro? Como é que funciona essa coesão entre os dois Testamentos bíblicos? Ah, na realidade, o Novo Testamento, que começa com, conforme nós falamos, quatro biografias sobre Jesus de Nazaré, apresenta a chave hermenêutica interpretativa pelo Antigo Testamento.
Jesus vem para cumprir o que Deus prometera por meio dos profetas. Jesus não é um profeta; Jesus é o cumprimento das profecias. Jesus é para onde os profetas apontam.
Jesus é o Deus encarnado que prometeram no Antigo Testamento e vem cumprir no Novo Testamento. E, sem você entender isso, você não entende plenamente o Antigo Testamento ou o Velho Testamento. Desde o começo, se você quiser pegar, por exemplo, no dia da queda, que é Gênesis 3, veja aí Gênesis 3:21.
Gênesis 1 e 2 tá tudo bem, né? Do homem com Deus. A Gênesis 3 começa a esculhambação, né?
A Gênesis 3:21, o homem já tinha caído, mas Deus faz algo. Aí, no dia da queda, olha o que Deus faz: "Fez o Senhor Deus a Adão e à sua mulher túnicas de peles e os vestiu. " Fez o Senhor Deus túnicas de pele e vestiu Adão e Eva no dia da queda para lidar com o pecado.
Essas peles eram artificiais, não naturais. O que houve aí? Naturais: a morte, o derramamento de sangue.
Morte, houve um sacrifício. A palavra no hebraico é "ore", que é couro, couro de animal, né? Couro de animal.
Houve um sacrifício, um sacrifício para lidar com o pecado. Já é Deus ministrando ao casal o que seria feito no futuro de forma plena, perfeita e bela. No sacrifício do cordeiro perfeito, que é o próprio Deus encarnado.
Veja que, para entender isso, você tem que olhar para o Antigo Testamento pela lente interpretativa hermenêutica, que é Jesus Cristo. Se você não fizer isso, você passa pela beleza desse texto. É o Deus que vem para lidar com o pecado, demonstrando como no futuro lidará de forma perfeita.
Então, eh, professor. . .
Professor Jonathas, antes de dizerem que Deus primeiro esteve na Terra em Jesus Cristo para trabalhar como carpinteiro, é importante que saibam que ele já esteve aqui antes para trabalhar como alfaiate. Olha só isso. Assim, de muitas outras situações também.
Você pega a Arca de Noé, por exemplo. A Arca de Noé, se nós olharmos para ela pela lente de Cristo, nós entenderemos a ministração poderosa que ali. .
. a carta de Pedro diz que Noé foi o primeiro dos pregadores, uhum. E o que é que Noé pregava?
Pregava: "Se não seja destruído juntamente com o julgamento que Deus fará da maldade do mundo, você deve estar na arca. Quem estiver na arca. .
. " Tinha uma entrada: quem estiver na arca estará a salvo da destruição decorrente do julgamento que Deus fará da maldade do mundo. Cristo é a nossa arca e nós somos Noé da contemporaneidade.
O que nós pregamos é isso: para que você não seja destruído com a destruição decorrente do julgamento que Deus fará da maldade do mundo, você tem que estar em Cristo. Não é interessante que nós falamos assim em "Cristo"? Essa terminologia, utilizada pelo Apóstolo Paulo, faz uma correlação imediata à Arca de Noé.
Nós temos que estar em Cristo; em Cristo sabemos que Cristo está em nós, mas nós falamos também que devemos estar em Cristo. Então, é um outro exemplo: você pega Levítico 16, que fala do sacerdote. O sacerdote, o sumo sacerdote de Levítico 16, é uma história muito impressionante.
Eu acho que o sacerdote você identificaria na rua, o sumo sacerdote, pelas roupas que ele usava: peitoral, com 12 pedras preciosas. Você falou do peitoral com 12 pedras preciosas, cada uma fazendo referência a uma das tribos de Israel, roupas suntuosas, um manto na cabeça, uma magnificência total. Mas o sumo sacerdote tinha uma tarefa; o ápice da atividade dele se dava em um dia no ano só, nesse dia no ano que é chamado Dia da Expiação.
A roupa que ele utilizava qual era? A roupa mais simples, a roupa que um servo utilizaria. O sumo sacerdote vem e se despe de sua magnificência e vem como servo naquele dia mais importante, para buscar a Misericórdia em meio ao julgamento de Deus.
Você sabe que a Arca da Aliança é formada por dois querubins, que significam o julgamento: os querubins que foram colocados no Jardim, os querubins que estavam no véu, aqueles dois querubins; e, no meio, tinha o propiciatório, ou assento da Misericórdia. O papel do sacerdote era lidar com os próprios pecados, matando um novilho, depois lidar com os pecados das pessoas, com o bode; depois, ter o bode expiatório, passar os pecados para o bode expiatório e soltá-lo, para buscar a Misericórdia em meio ao julgamento de Deus. Quem é o sumo sacerdote perfeito?
Quem é aquele que se despe da sua glória e vem como homem? Então, toda essa história de Levítico 16, você olha para ela e entende que é um trailer para o filme longa-metragem completo, belíssimo e perfeito: Jesus Cristo. Tudo aponta para Cristo; qualquer história da Bíblia aponta para Cristo.
Então, essa é a chave hermenêutica. E o Novo Testamento? Nós falamos do Antigo Testamento, mas o Novo Testamento fala a mesma coisa.
Vamos pegar a primeira linha do Novo Testamento: Mateus 1. Leia aí, diz assim: "Este é o livro da genealogia de Jesus de Nazaré, Jesus Cristo, Filho de Davi, Filho de Abraão. " Você vê que a primeira linha do Novo Testamento já diz que aquele biografado é o Filho de Davi, Filho de Abraão.
Por que Filho de Abraão? Patriarca da Fé. Ah, uma promessa foi feita a Abraão, dizendo que por meio da sua descendência todos os povos da terra seriam abençoados.
Com todo respeito ao irmão Isaque, que é o filho imediato de Abraão, não foi por meio de Isaque que todos os povos da terra foram abençoados. Foi por meio de outro filho, outro descendente, e o biógrafo Mateus, logo no início da sua biografia sobre Jesus de Nazaré, diz assim: "Olha, este biografado aqui é aquele em quem a promessa feita a Abraão é cumprida. " E há uma promessa a Davi também, não é?
Filho de Davi. Davi, qual é a promessa? Existe uma promessa a Davi de que seu filho construirá um templo.
E, de fato, Salomão construiu o templo, construiu um templo com material reunido por Davi. Isso é uma pregação importante sobre Davi! Ele reuniu o material, sabendo que ele não construiria, que seu filho construiria o templo.
Mas, só que nessa promessa Davi diz: "Seu filho construirá um templo cujo trono durará para sempre. " Aí não é Salomão. Acontece que o templo construído por Salomão foi destruído no ano 70 d.
C. , pela segunda vez; foi destruído a primeira vez, reconstruído por Herodes e destruído no 70 d. C.
Então, esse templo construído por Salomão não é o templo cujo trono durará para sempre, mas é outro descendente de Davi que construirá um templo celestial, cujo trono durará para sempre. É este biografado de Jesus de Mateus, Jesus de Nazaré, que isso acontece. Então, são muitas situações que mostram que Jesus é o cumprimento.
Olha que interessante aquela passagem em que Jesus pergunta: "Quem vocês pensam que eu sou? " Aí o pessoal diz: "Você é Elias, você é mais um profeta. " Hum.
. . Não!
Aí, mais à frente, de todos, Pedro diz: "Não, tu és o Filho do Deus Vivo! " A Jesus é isso: eu não sou um profeta, eu sou isso aí! Eu sou Deus encarnado, eu sou o Filho do Deus Vivo.
E, de fato, amados irmãos, Jesus é o Filho de Deus que se faz Filho dos homens para que nós, Filhos dos Homens, pudéssemos ser feitos Filhos de Deus. Como é que alguém que acaba dizendo que a Bíblia é genuinamente de Deus e não crê que Jesus é Deus? Você vai ver seitas ditas nisso, você vai pensar no próprio judaísmo que não aceita a Cristo.
Como é que fica o papel disso? A Bíblia passa a não ter autoridade? Ou você não tem mais a chave interpretativa?
A lógica e o bom senso dizem que, se você não quer que Jesus seja Deus, você deve crer que Ele é um. . .
Lunático? Se vai falar isso, se a Luís traz isso, ele diz assim: ou alguém que diz que perdoa os pecados dos outros, ou alguém que diz o que Jesus diz. Ou é Deus, ou é um lunático.
É interessante, sabe, o que você vê? Todos os críticos de Jesus, os contemporâneos, inclusive, nunca alegaram que Jesus era um lunático. Pois é.
Hoje em dia tem vários; tem até um senhor que mora ali em Brasília, né? Aquele é um doido. Pronto, olha aí a reação do professor: aquele é um doido, é um lunático.
Mas Jesus de Nazaré? Nem os críticos alegavam que ele era o lunático. O que não se pode—e já que o senhor citou Lu—ele diz assim: o que não se pode é dizer que ele era um grande professor de moral.
Grande professor de moral não diz as coisas que ele diz. Se fosse mentira, sim. Aí, C.
Luz diz assim: ou você o chama de lunático, como alguém que diz um ovo mexido, ou então você se prostra aos pés dele e o adora como Deus. É por Jesus ser Deus, meus queridos, que eu tenho coragem de dizer coisas do tipo: se você não tem pai, Jesus pode ser o seu pai. Se você tem trauma, Jesus é a solução para o seu trauma.
Se você tem alguma doença, Jesus é a cura para sua doença. Se você tem alguma situação, seja lá qual for, a solução é Jesus Cristo. É porque ele é Deus.
Se ele não fosse Deus, eu não poderia dizer isso. O fato de Jesus ser Deus é tão relevante como o fato de ele ser homem. Foi pelo fato de ele ser homem que ele se qualificou para pagar os preços pelo nosso pecado.
Jesus, quando vem à Terra, é Deus que vem à Terra; é a divindade que vem aos homens, o Sol Nascente das alturas aqui na Terra. E é Deus que vem ao meio dos homens. Mas acontece que, ao morrer, ressuscitar e ascender aos céus, Jesus não apenas trouxe a divindade de volta aos homens, mas ele leva a humanidade de volta aos céus.
Ele é a ponte que restabelece a ligação entre o homem e Deus. Então, se Jesus não é Deus, não faz sentido. Nós não devemos adorar ninguém a não ser o único e verdadeiro Deus.
O contrário da crença no único e verdadeiro Deus nas escrituras não é o ateísmo. Já pensaram sobre isso? Hum.
. . O contrário do teísmo na Bíblia não é ateísmo; o contrário do teísmo na Bíblia é idolatria.
O contrário de crer no único e verdadeiro Deus das escrituras é você crer num deus falso. Falso, um deus falso. E se Jesus não fosse o único verdadeiro Deus encarnado, nós não éramos para dirigir todo o louvor e adoração a ele.
Nós fazemos isso porque ele é Deus. Uhum. Mas, assim, você vai encontrar algumas seitas religiosas que aceitam a Bíblia, mas negam Cristo como Senhor.
E aí eu não consigo entender como eles conseguem interpretar a Bíblia sem essa visão de Cristo Jesus. E, para mim, é quase alguma coisa esquizofrênica: eu aceito a Bíblia, mas o personagem principal, o homem Deus, eu não aceito. Muitas pessoas não aceitam a Bíblia não é porque a Bíblia se contradiz a si própria, mas é porque a Bíblia contradiz a eles próprios.
Sim, acho que foi Selus que disse: se a Bíblia fosse escrita por homens, ela falaria coisas que eram favoráveis aos homens. Mas ela vai falar totalmente o contrário. Como algumas pregações de algumas igrejas são assim: não se prega o que a pessoa precisa ouvir, mas se prega o que a audiência quer ouvir.
Uhum. Muitas igrejas hoje estão cedendo à pregação que é moldada pelas vontades, quereres e desejos da congregação, quando, na realidade, a pregação deve ser moldada pelas escrituras, que falam não o que as pessoas querem ouvir, mas o que as pessoas precisam ouvir. Preciso centes, meus irmãos.
Ah, estamos chegando ao fim de mais um programa. Hoje estamos aqui com o professor, Dr Pastor, amigo cristão, irmão Tassos Licurgo, que tem estado aqui em Manaus, no acampamento dos jovens da Igreja Batista Constantinópolis. Nós estamos aproveitando tudo aqui e hoje temos falado sobre as escrituras, sua dignidade, sua veracidade, ao grau que nós temos de confiança, sua consistência interna.
E, Dr Tassos, suas considerações finais? Nós temos aí ainda uns quantos minutinhos. Esteja conosco aí falando.
Eu agradeço mais uma vez, imensamente, pelo convite, pelo honroso convite. Para mim é uma alegria estar aqui na presença de vocês e gostaria de falar para as pessoas, né, que diante da Bíblia, da confiabilidade das escrituras, gostaria de dizer que você, de fato, se ainda não fez, abra o seu coração para o São Sobrenatural do Espírito de Deus, entregue-se, arrependa-se, entregue sua vida ao Senhor, porque Deus é capaz de transformar a existência. Nós vimos em outro problema que Deus foi criador do universo, criador dos céus e da terra e o verbo "bará".
Então, se Deus é capaz de criar o universo a partir do nada, ele é capaz de transformar a sua situação e de fazer o maior milagre na sua existência, que é lhe dar a vida eterna. É muito importante que a Bíblia tenha um impacto transformador, um realizador da existência. O encontro com Jesus radicaliza a nossa existência; ele faz com que nós vivamos na perspectiva da eternidade.
Ele faz com que nós coloquemos os problemas, as vicissitudes e as intempéries aqui da Terra na dimensão correta. Nós sejamos, de fato, levados ao entendimento que estamos aqui com propósito. Estamos aqui com a missão.
Então, agradeço imensamente mais uma vez. Aqueles que quiserem me acompanhar, têm o meu Instagram: @tassoslicurgo (t a s s o s l i c u r g o) e também estou lá na plataforma defensaf. com.
Que Deus abençoe poderosamente a vocês também! Vida. Longa e próspera!
Esse programa aqui é uma maravilha. Parabéns! Eu nunca vi, conforme eu disse, um programa assim tão bem decorado, a alto nível internacional.
Que Deus abençoe sempre a produção, que é quem dirige o programa. Muito obrigado a você que ficou até aqui conosco. Realmente foi uma satisfação, professor, ter o senhor aqui.
E a você que já é cristão, que já tem Deus, Cristo, no seu coração, olha só que privilégio nós termos esse livro sagrado ao nosso alcance, né? Então, desfrute! Faça bom uso dele, aprecie, e realmente Deus tem grandes coisas a mostrar para você, se você realmente se render a Ele.
Ore: "Senhor, fala através dessa leitura que eu vou fazer do Teu livro sagrado e perfeito. Me mostra! " Então, que Deus abençoe cada um de vocês, e até a próxima!
Até a próxima! Que o Senhor Deus abençoe a todos vocês que estão aqui conosco, nos ouvindo, e que a paz Dele esteja com vocês também.