TRANSFERÊNCIA ERÓTICA: O QUE É E COMO MANEJAR | Dr. Lucas Nápoli

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Psicanálise em Humanês - Lucas Nápoli
Torne-se um profissional mais seguro e preparado estudando os principais temas e conceitos da psican...
Video Transcript:
frequentemente Quando eu abro a caixinha de perguntas lá do Instagram muitas pessoas me enviam questões relacionadas à transferência erótica pessoas dizendo que estão apaixonadas pelos seus respectivos psicanalistas analistas falando sobre pacientes que se apaixonaram por eles pessoas pedindo para que eu fale um pouco mais sobre como lidar com essa situação como manejar a transferência erótica e neste vídeo eu quero falar um pouco sobre isso para você que não me conhece o meu nome é Lucas Napoli eu sou psicólogo psicanalista tenho doutorado em psicologia Clínica seja muito bem-vindo ao canal psicanálise em humanes primeiramente o que
que é a transferência erótica pessoal a transferência erótica acontece quando um paciente de maneira mais ou menos direta mais ou menos explícita que está gostando romanticamente eroticamente sexualmente do seu analista apesar de muitos filmes e séries tematizarem essa situação ela não é tão comum quanto as pessoas imaginam não é muito frequente na experiência clínica da maior parte dos psicanalistas ter terem um monte de pacientes apaixonados por eles as manifestações desse desejo do paciente pelo analista podem ser as mais diversas o paciente pode se apaixonar pelo seu terapeuta e manter essa paixão completamente oculta pelo menos
do ponto de vista das suas verbalizações ele pode não necessariamente falar com o analista que está apaixonado ele pode dar sinais sutis de que isso tá acontecendo Às vezes o paciente não percebe claramente o que tá em jogo mas ele dá determinados sinais e o analista pode perceber esses sinais e detectar que há a presença de uma transferência erótica Às vezes o paciente não quer falar explicitamente a respeito mas ele dá determinadas indicações frequentemente até de maneira involuntária e pode acontecer também do paciente falar francamente explicitamente Olha estou apaixonada por você estou gostando muito de
você ou tenho fantasias sexuais envolvendo você eu sinto ciúme quando eu saio daqui porque eu imagino que você vá atender outras pessoas isso me provoca ciúme enfim as formas de manifestação da transferência erótica são as mais diversas mas o o que caracteriza esse tipo de vínculo é o aparecimento no paciente de desejos eróticos vinculados ao analista a gente sabe que o paciente pode experimentar diversos tipos de manifestações afetivas em relação ao seu Terapeuta pode experimentar uma uma afeição como experimentaria em relação a um amigo um familiar pode sentir medo do analista pode ficar com raiva
do analista pode se sentir acolhido pelo terapeuta e pode acabar experimentando desejos eróticos românticos pelo seu analista Isto é a transferência erótica agora uma pergunta que passa pela cabeça de muita gente quando nós estamos falando sobre esse assunto esse tipo de amor que aparece no contexto terapêutico esse amor de transferência como diz o Freud no clássico texto dedicado a esse assunto esse tipo de sentimento que o paciente Experimenta é falso não a paixão Que por ventura uma paciente desenvolve pelo seu analista é tão real é tão verdadeira quanto uma paixão que ela desenvolveria por qualquer
outra pessoa fora do consultório tem muita gente até alguns autores na psicanálise Eu já vi isso que tem esse mal entendido que é esclarecido pelo Freud no texto sobre o amor de transferência lá nos artigos técnicos que ele escreveu não se trata gente de uma confusão que uma paciente estaria fazendo quando ela se apaixona pelo analista tá você tá confundindo as coisas é porque você se sente muito acolhida aqui é porque aqui nós temos um clima de intimidade é porque você conversa coisas muito pessoais comigo e eu dou muita atenção para você como tem que
acontecer mesmo no contexto terapêutico aí você tá confundindo as coisas e você tá desenvolvendo uma paixão mas essa paixão não é verdadeira não ela é verdadeira sim as pessoas se apaixonam nos contextos externos ao consultório na vida real por assim dizer as pessoas se Apaixonam em condições muito semelhantes é muito comum na vida real fora do consultório é muito comum que paixões emerjam aconteçam justamente Quando duas pessoas começam a conversar de maneira mais aprofundada mais íntima mais frequente Essas são condições propícias ao desenvolvimento da Paixão nesse sentido o que que nós podemos dizer que o
contexto psicoterapêutico eu não tô falando só da psicanálise mas de qualquer tipo de psicoterapia um a um que aconteça ali num consultório ou num atendimento online tem um terapeuta e um paciente os dois ali num enquadramento de sigilo de privacidade em que o paciente compartilha coisas íntimas coisas pessoais coisas que ele não fala com ninguém esse contexto ele é muito favorecedor de um processo de apaixonamento Claro em outras palavras o que eu tô dizendo é que não é surpreendente que um paciente uma paciente desenvolvam sentimentos eróticos em relação ao analista porque essa condição de intimidade
de sigilo de privacidade que existe no relacionamento terapêutico ela é propícia para o desenvolvimento de Uma Paixão e essa paixão que nasce ali na sessão ela é verdadeira tão verdadeira quanto as outras paixões que já surgiram na vida do sujeito fora do consultório Ah Lucas mas se é verdadeira se essa paixão é verdadeira Por que chamá-la de transferência ora Porque toda paixão é transferencial sim meus amigos essa é uma grande descoberta da psicanálise todo o processo de apaixonamento é transferência quando você se apaixona por uma pessoa é porque você tá transferindo para a relação com
essa pessoa determinados padrões determinadas expectativas você encontrou nessa pessoa determinados traços que levam você a se apaixonar você não se apaixona por qualquer pessoa para aí para pensar na sua vida nos processos de apaixonamento que você já teve nas pessoas que você já desejou você deseja qualquer pessoa não a psicanálise demonstrou que nós temos determinadas condições para amar todo mundo tem uma espécie de equação e a gente só consegue se apaixonar por pessoas que entram naquela equação para aí para pensar na sua vida você já conversou com muitas pessoas pessoas até que você pode achar
atraentes fisicamente pessoas que você considera bonitas mas as quais você não sentia muita coisa talvez no máximo uma atração física mas não um apaixonamento não desejo de fato de estar com aquela pessoa por quê porque aquela pessoa não se encaixava na sua equação de amor ela não se encaixava nas suas condições de apaixonamento E essas condições de apaixonamento elas são estabelecidas na infância por isso que toda a paixão é transferencial no final das contas nós temos na infância determinadas figuras que foram as nossas primeiras figuras de amor os nossos primeiros objetos de amor geralmente pai
e mãe mas não necessariamente porque tem muitas pessoas que não conviveram com o pai ou não conviveram com a mãe conviveram com outras figuras ali avó tio babá os próprios irmãos então nós temos ali na infância os as primeiras figuras os primeiros objetos de amor na relação com esses objetos a gente estabelece as nossas condições para amar e depois ao longo da vida a gente só vai transferindo as pessoas que vão chegando na nossa vida pelas quais nós nos apaixon elas entram nessa equação e o analista pode ser uma dessas pessoas Então você pode de
repente iniciar um processo terapêutico e não se apaixonar por aquele analista porque aquele analista apresenta certas características eu tô falando de características físicas de tom de voz de estilo de modo de se posicionar em relação a você que não vão entrar na sua equação aí você muda de analista vai para um outro que entra na sua equação que tem de repente um nome um nome isso é tão Sutil gente que o nome do sujeito pode levá-lo a entrar na sua equação e aí você vai lá e acaba se apaixonando por ele então toda a paixão
é transferencial por isso nós falamos de transferência erótica de amor de transferência outra pergunta que sempre surge beleza Lucas a paciente falou para mim que ela tá apaixonada por mim que ela tem fantasias comigo que ela imagina a gente saindo que ela imagina a gente transando etc o que que eu devo fazer eu devo censurar a paciente falar com ela que ela tá confundindo as coisas que isso nunca vai acontecer então é melhor ela parar de falar sobre isso eu devo encaminhar a paciente nenhuma das duas coisas você não vai nem censurar impedir a paciente
de falar sobre aquilo Porque volto a dizer Esse fenômeno surgiu não por acaso o contexto terapêutico facilita e a até a gente pode dizer mais fortemente provoca esse tipo de processo esse tipo de fenômeno Então você não vai censurar a paciente por falar isso e você também não vai necessariamente encaminhá-la o encaminhamento só acontece quando a intensidade dos Sentimentos apresentados por aquela paciente é tão elevada que a pessoa já não consegue fazer propriamente o trabalho de análise Ou seja a pessoa vai em toda sessão Ela só fica ali elogiando o analista falando das fantasias que
tem como analista e para de falar de si para para de falar da sua história para de falar das suas queixas dos seus problemas começa a fazer coisas até fora da sessão de repente ficar ali estaqueando o analista aparecendo em situações em contextos em festas situações sociais em que o analista está Ou seja quando esse amor ele começa adquirir um caráter meio obsecado muito passional nesses casos em que o trabalho de análise fica completamente comprometido praticamente inviabilizado aí nesses casos sim é recomendável que você encaminha a paciente para um colega para Que ela possa continuar
o seu processo de análise já que nesse caso o amor de transferência se tornou uma resistência muito acentuada e que inviabilizou a continuidade do processo Esso mas se isso não acontece se a intensidade do amor de transferência permanece moderada de tal maneira que a paciente Chega fala das suas fantasias com o analista mas fala também de si continua falando sobre a sua história o analista não vai censurar a paciente vai manter o processo vai continuar o processo com ela nesse sentido Lucas o que então o psicanalista deve fazer essa é a pergunta que nós estamos
esperando que você você responda o que o psicanalista deve fazer se de repente uma paciente chega e diz estou apaixonada por você Tenho pensado muito em você não como analista mas como homem o que que o analista deve fazer numa situação como essa primeiramente deixa muito claro para a paciente que não haverá a realização desse desejo que isso não acontecerá Isso precisa ser dito isso precisa ficar muito Claro porque todo mundo que já viveu uma paixão sabe que você cria uma série de expectativas expectativas que muitas vezes desafi a própria realidade essa paciente que tá
confessando a sua paixão pelo analista pode efetivamente acreditar que existe uma possibilidade deles ficarem juntos e aí o analista precisa ser muito claro ao dizer que isso não vai acontecer mas aí qual é o manejo Qual é o caminho a partir daí a partir do momento em que foi estabelecida essa barreira não vai acontecer a realização desse desejo o analista deve então estimular essa paciente a pensar sobre esse apaixonamento coisa que não é possível quando o apaixonamento acontece na vida real quando acontece na vida real sei lá a paciente se apaixonou pelo seu colega de
trabalho e aí então ela chega um dia e se declara para esse colega bom se o colega achar a paciente atraente gostar dela também de repente até tiver apaixonado por ela também o que que vai acontecer vai acontecer simplesmente uma correspondência um vai entrar na equação de amor do outro e eles vão começar a ter um relacionamento e essa paciente não terá a oportunidade numa relação no mundo real de entender Quais são as suas condições de amor de pensar sobre o que Que a levou a se apaixonar por aquele cara ela não terá oportunidade porque
ela vai estar muito mais dedicada a viver a relação de amor e não a pensar sobre ela na psicanálise quando acontece a transferência erótica quando acontece esse processo de apaixonamento o sujeito tem a oportunidade de pensar o que será que me levou a me apaixonar pelo meu analista Quais são as características dessa pessoa que me fizeram me apaixonar por ela o que que tá presente aqui na nossa relação que levou a esse processo será que com essa paixão com o desenvolvimento dessa paixão eu não tô fugindo de explorar determinadas questões Em que momento esse apaixonamento
surgiu é naquele momento que a gente tava entrando por certos assuntos por certas questões muito difíceis e será que a paixão não surgiu justamente para me livrar de pensar sobre aquela as questões enfim o analista precisará encorajar estimular a paciente a pensar sobre o seu apaixonamento então um tipo de intervenção pensando aqui livremente que poderia acontecer diante da declaração de uma paciente seria Olha Vamos pensar sobre isso vamos conversar a respeito deixando claro aqui para você que isso não vai acontecer que o nosso vínculo aqui é um vínculo profissional é um vínculo terapêutico mas esse
é um fenômeno que surgiu aqui entre nós então nós precisamos pensar a respeito dele e aí é muito importante que o psicanalista trabalhe também a sua contratransferência porque se de repente ele tem ali questões mal resolvidas com o seu narcisismo ele pode acabar sem perceber alimentando essa paixão e isso não deve acontecer o analista não deve alimentar a Paixão da paciente mas ar essa paixão é dessa maneira que nós devemos intervir e manejar a transferência erótica bom falei aqui de uma forma mais curta mas eu pretendo futuramente lá na Confraria analítica fazer uma aula mais
aprofundada mais detalhada sobre esse assunto então se você já é meu aluno na Confraria analítica e deseja assistir essa aula Coloque aqui nos comentários porque de repente eu adianto a dessa aula especial para atender aí aos pedidos de vocês se você ainda não conhece a Confraria analítica Deixa eu te explicar a Confraria é a minha Escola de Formação teórica em psicanálise nós já temos lá mais de 350 horas de aulas disponíveis e toda semana tem duas aulas novas uma aula ao vivo que acontece toda segunda às 8 horas da noite que fica gravada e uma
aula gravada mais curta que é publicada toda sexta-feira para fazer parte da Confraria analítica é muito simples e muito acessível basta clicar no primeiro link que vai est aqui na descrição que você consegue fazer a assinatura e se tornar mais um dos meus mais de 2.500 alunos lá na Confraria antes de terminar esse vídeo deixa eu falar rapidinho para você sobre os meus três e-books O Primeiro deles se chama o que um psicanalista faz em que eu explico de maneira rápida simples didática o que acontece num consultório de psicanálise o segundo ebook se chama psicanálise
em humanz 16 conceitos psicanalíticos cruciais explicados de maneira fácil Clara e didática e o terceiro ebook se chama entenda-se 50 lições de um psicanalista sobre saúde mental você pode comprar esses três ebooks separadamente Mas se você quiser economizar você compra os três juntos num pacote especial que sai muito mais barato do que se você comprasse os três separadamente beleza os links tanto para cada um dos ebooks quanto para o pacote especial estão aqui na descrição e se você gostou desse vídeo se ele foi útil para você não deixe de compartilhar aí com todos os seus
amigos mande em todos os grupos de WhatsApp curta se inscreva para não perder os próximos vídeos e faça um comentário sobre o que você achou dúvidas que você teve e também aqueles que são alunos da Confraria coloquem aqui vocês querem que eu faça uma aula especial sobre transferência erótica em breve se tiver muitos comentários eu adiant arei a publicação dessa aula beleza gente um grande abraço para vocês e até o próximo [Música] [Música] vídeo Y [Música]
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