o phenom portanto não basta é mudar minha visão de mundo pra poder se alienar eu preciso mudar o mundo porque para ele a luta não é só uma luta de idéias é uma luta prática y faustino mas eu sou conhecido como beiço em khost e o doutor em sociologia trabalha com formação de professor pra educação das relações étnico-raciais saúde da população negra e perrotta e cultura negra essas coisas bom e pesquiso fallon pesquisa o fenômeno no doutorado mas comecei a pesquisar ainda mais por causa da militância assim do que por conta da faculdade depois cabe
juntando as coisas o farol ele é um ele nasceu na martinica martinica uma ilha bem pequenininha no caribe e aquela região há muito tempo ela era foi dominada pela frança não foi não é dominada pela frança e era considerado parte da frança e as pessoas falam de uma família de classe média e as pessoas é da martinica dessa ilha elas aprendiam que elas eram francesas e falou inclusive que cresceu é aprendendo na escola pelos pais dele que era francês e é interessante estar ali porque quando ele vai para frança quando ele sai da ilha e
vai pro continente francês ele percebe que para os franceses que ele não era francês para os brancos franceses ele não era tão francês assim ele não era francês ele era martini quem isso causa um choque nele assim que vai acompanhar algum estranhamento que vai acompanhar muitas reflexões dele o que é ser francês ou é do ponto de vista da frança é ser francês é algo universal que essa universal qual é o critério para ser francês e ele vai dizer o critério é ser branco isso da psiquiatria e da na frança ele vai ter contato e
o interior da frança ele vai ter contato com o existencialismo com o marxismo com a esquerda francesa e aí escreveu o tcd lhe chamava acho que ele chamou de ensaio sobre a alienação do negro e aí quando ele mostrou o orientador dele o tc o cara falou não está maluco saque não dar muito ruim tá muito apaixonado está muito não está o objetivo é ter que fazer outra coisa e não aprovou o tcc dele e ele teve que fazer outro texto pedindo a semana ele fez um outro texto bem positivista e depois ele se forma
ele aprova o texto é com distinção e esse texto que foi rejeitada ele pega o texto um ano depois é procura um editor e egito texto o texto é nada mais nada menos que o peles negras máscaras brancas o texto rejeitado mas é interessante pensar que o texto que a faculdade não quis virou um dos livros mais importantes sobre a debate o racismo e depois que ele se forma ele vai trabalhar na argélia ea partir daí toda a trajetória intelectual dele vai ser marcada pela participação dele nos movimentos de de libertação nacional da argélia acho
que o primeiro ponto a entrar no pensamento do phenom pra quem já leu o quando se fala do fandom é que o falou ele fala dado num processo que ele no meio como alienação colonial alienação para ele a impossibilidade da gente se constituir enquanto sujeito da nossa história então se eu tenho uma relação social que é onde eu não tenho as possibilidades para se constituir como sujeito eu tô na situação nem nada mesmo que eu tenho a consciência de tudo que está acontecendo saiba quem são os inimigos e etc o phenom portanto não basta é
mudar minha visão de mundo pra poder ser alienada eu preciso mudar ou não só a visão sobre ele então esse é um ponto importante que vai determinar tudo a todas as propostas que ele vai fazer em relação à a luta porque para ele a luta não é só uma luta de idéias é uma luta prática tanto que ele vai se engajar no no movimento de libertação nacional do continente africano e vai pegar em armas e vai vai com o rebento literalmente assim então ele vai sempre pensar em ação nessa relação subjetivo e objetivo tanto que
esse quadro é bem interessante assim porque tá os meninos jogando bola e vem veio gambé é e aí tem um menino que coloca a máscara branca para escapar da da batida policial mas esse cara aqui às vezes tem que vestir essa máscara branca essa é a marca a gente pode pensar do ponto de vista do do teatro mesmo assim das várias máscaras que é preciso usar o nome da minha vida para poder ser aceito pelo outro só que eu toda a sociedade que a regra de humanidade é branca então o tempo inteiro se eu não
me importo como branco eu não vou passar no crivo no não vou passar não vou conseguir atravessar as barreiras que a sociedade põe isso significa que toda vez que eu tento ser aceito como um humano eu me deparo com a barreira da cor então muitas vezes usar máscara branca a estratégia de sobrevivência só que isso tem isso tem consequências tanto concretas objetivas quanto subjetivas e aí ele vai explorar bastante essas consequências subjetivas embora ser humano seja a razão ea emoção tudo isso compõe o que é o ser humano a sociedade ocidental ela costuma segundo falou
separar a razão e emoção como coisas distintas mas mais do que isso é ao dizer o que é ser humano a sociedade ocidental ela tende a dizer que o ser humano é a razão ea emoção ela coloca lá no campo da natureza como algo que inclusive ser controlado ou a que ameaça a razão sempre pensar no iluminismo lá no século 18 quando a europa está discutindo que é o ser humano e tem quase 200 anos 300 anos de escravidão é interessante porque no iluminismo quando os meninos vão dizer o que é o mano ele vai
além de dizer que ele falar dele mesmo quando 10 o que estão falando que é ser humano estão falando deles então uma primeira questão é que os europeus são narcisistas para o farol porque a definição deles de um ano na verdade é uma definição de uma parte dos humanos no caso da europa mas ao definir essa é uma unidade que não é humanidade é ele define ele fragmento de novo ele disse que a humanidade a razão a civilização é tecnologia cultura religião e estado isso que compõem o que há de mais desenvolvido da humanidade aí
mas o corpo o corpo é algo que a gente tem que dominar só que ao mesmo tempo na medida que o europeu define o branco como critério de humano fica uma pergunta e quem não é branco se o branco é a expressão do que é humano quem não é branco não é tão humano assim para humanizar eu preciso enfraquecer e é só a gente olhar pra escola por exemplo a gente tem uma cultura toda corporal uma cultura que é tem várias outros elementos que não só a razão separada de emoção por exemplo está presente no
nosso dia a dia no passeio do funk está presente no samba na escola é o lugar onde eu vou é espera-se que a escola à destra meu corpo o suficiente para que o porte determinadas características que remetem a uma determinada ideal de civilização não o outro ideal de civilização está ligado então é quanto mais branco mais humano de acordo com esse mito que a própria sociedade europeia cria o falou ele faz uma pergunta no começo de peles negras que é o que quer o homem negro ele responde ele quer ser humano mas ser humano é
ser branco então é branco que eu vou tentar ser por onde eu consegui de todas as formas do comportamento a roupa ao jeito de organizar a linguagem na hora de apresentar uma palestra até no na minhas escolhas afetivas e sexuais aí o que vocês fazem um trecho de peles negras que é bastante em gesto assim mas é que é interessante pra pensar a idéia que ele está tendo desse sofrimento psíquico psíquico é é ele vai dizer da parte mais negra da minha alma através da zona de 6 tinta me vence desejo repentino de ser branco
não quero ser conhecido como negro e sim como branco hora e nisto há um reconhecimento que o rio não descreveu o rei ganhou um filósofo que fala sobre o reconhecimento quem pode me proporcionar esse reconhecimento se não a mulher branca mandume ela me prova que sou digno de um amor branco sou amado como um branco sou um branco seu amor abril e luz de corredor que conduza plenitude quando a branca me ama esposa cultura branca a beleza branca a brancura branca neste seios brancos que minhas mãos onipresentes apareciam um é da civilização branca da dignidade
branca que me aproprio então ele vai visitar dizendo que é tem algo que iguala homens e mulheres negros em relação a esse tema que é a busca por esse outro é mediada pelo racismo e é num lugar em que o branco é tratado como sinônimo de humanidade então esse negro vai tentar ser branco o exemplo intersexual é um possível mas vai tentar ser branco e todos os aspectos na literatura vai tentar ser branco nos hábitos em tudo tudo que ele puder só que tem um limite embora ele queira ser branco e continua sendo visto como
preto mesmo que ele acredite que ele é branco e continua sendo visto como preto e aí o resultado disso é pego racionais né na abertura do da música vida um desafio é do show lá do sesc que ele fala é tem que acreditar tem que acreditar desde pequeno a gente fala filho por você ser preto ou seja do lado espanhol passávamos horas o espanhol se você capello mersey pensar traçado pela escravidão tem a história para o preconceito pelos carros pelas perigosas por tudo que aconteceu duas vezes melhor copa melhor o seu irmão noel king of
limbs anos é que foi assim você vai escolher o time mais perto de você eu tiver da sua realidade não se vai ser duas vezes ganhou ó evento isso aí ficou o piloto acredito isso aí afora a vitória é necessária vivemos mas você vai fazer o que está ao seu alcance algumas pessoas vão perceber que por mais que ela tentasse negra não vai conseguir outras não agora tem os caras que depois de amar muito o mundo branco eles vão perceber que eles não são aceitos ea eles vão com o mesmo a mesma energia que destinou
esse amor ao mundo branco vai virar ódio o mundo branco e vai odiar com toda a força do coração na mesma proporção que um dia ele amou esse mundo falou isso é bom porque ajuda desestabilizar a hegemonia branca por outro lado o flamengo vai chamar a atenção que é nenhuma luta política se faz pelo ódio e esse ódio ele também pede é esse movimento de perceber que esse outro também tem coisa minha assim como o branco quando eles e paredes assim que tudo que a agressividade que o corpo que a barbárie não é dele é
do outro ele ele deixa de ver coisas dele é e transfere o outro quando o negro é passa a ter ódio do branco ele passa a ver o branco como depositário de todas as agressividades não percebe que ele também é sujeito do processo mas ele vai falar se é esse negro movido pelo ódio ele vai ter a tendência também não se perceber como sujeito e vai tentar explicar todos os conflitos como culpa do outro e não percebeu onde ele também está errando onde ele também pode ser diferente então é necessário superar esse ódio para além
disso há um risco que falou vai alertar que é o negro aceitar essa divisão que o branco criou o negro emoção e branco que razão só que o branco disse que a razão é superior a emoção aí ele falou assim é perigoso e está olhando isso na frança os negros só inverterem o negro continua sem emoção o branco continuam sendo a razão mas agora a emoção é legal a o gringo não sabe sambar ah ah ah é eles nunca vão saber o que nós sabemos que nós temos a ligação com a terra para o farol
quando dou risada do gringo que não sabe sambar eu tô dando risada do preto que não sabe filosofa outra coisa que ele está preocupado é que os debates sobre a identidade faz com que cada um valoriza o seu pedaço e trate o outro como ameaça ao seu pedaço então lá na no caso argelino por exemplo tinha os muçulmanos sentiu os ateus e tio judeus que tava lá a sentir os berberes você tinha os caras que é cultuavam aceitas as religiões tradicionais que a gente poderia comparar com o candomblé e que havia o setor que queria
fazer uma luta para defender a religião já que o francês detonava religião pro falou a luta passava pela proteção da religião mas ela não poderia ser uma luta religiosa e poder ser uma luta identitária ou a identidade não poderia ser visto como algo essencial porque corre o risco era que mesmo depois que expulsasse o francês a a luta desenbocadura se numa disputa sobre qual religião vai dominar e as pessoas vão se matar então por favor não repita e para aqui é a luta não é pela preservação da cultura é a luta pela paz e pela
libertação do ser humano e pela possibilidade do ser humano inclusive que significa essa cultura numa linguagem fada oriana se a gente não conhece é fundamental pensar as identidades é fundamental ter o feminino eo feminismo negro é fundamental é pensar a parte mas se o debate da parte não é pensada com algo mais além que para o farol é o humanismo a tendência é a gente ficar disputando entre os pequenos enquanto os verdadeiros inimigos ficam bem à vontade inclusive manipulando esses rachas a