4 PONTOS SOBRE A GUERRA EM ISRAEL | Magna Carta por Ricardo Gomes

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netan diz que vai retaliar o Irã vai retaliar de que maneira pode subir mais um grau na temperatura ou pode subir vários graus até o fim do termômetro isso é Israel pode iniciar um ataque visando derrubar o regime iraniano ou Israel aumenta o Tom dos ataques com um bombos ou Israel vai pela cabeça do regime se Israel vai para derrubar o regime o que nós podemos esperar do Irã é uma resposta de uma nação que enfrenta uma ameaça existencial uma nação que enfrenta o seu fim reage com toda a sua força [Música] a medida em
que sobe a temperatura da guerra no Oriente Médio é preciso refletir sobre pelo menos quatro pontos do que acontece em Israel o primeiro entender o que está acontecendo nesse momento o segundo o que pode acontecer quais são os cenários o terceiro é o que o Brasil tem a ver com isso e o quarto é qual é o papel que a eleição americana do dia 5 de novembro pode desempenhar nesse novo cenário que se descortina no Oriente Médio Primeiro é preciso entender o que está acontecendo na região e nós não vamos mergulhar na história por Primeiro
porque é um tema profundo e que precisa de uma reflexão profunda e isso vai acontecer aqui na Brasil paralelo no dia 7 de outubro com o lançamento do sensacional from the River to the Sea a produção da Brasil paralelo que será lançada nesse aniversário dos ataques do ramas e que inclusive já foi premiada em Israel então no dia 7 de outubro assista from the River to the Sea aqui na Brasil paralelo não vamos portanto mergulhar na história do conflito Mas vamos entender o que está acontecendo hoje no dia 7 de outubro ataques terroristas lançados pelo
ramas contra Israel produziram mais de 10000 mortes e 240 reféns foram tomados a partir do dia 8 o resbolar começa a lançar foguetes vindos do Líbano em direção a Israel depois da primeira resposta israelense o Irã também lançou ataques contra o território de Israel mas ataques com uma linha de armamento que seria provavelmente debelada pelo moderno e tecnológico sistema de defesa de Israel e foi o o que aconteceu a imensa maioria dos ataques de do Irã foram destruídos pelo Iron Dome o sistema antimísseis do do Estado de Israel Israel não parou por aí atacou o
rebolá no Líbano chegou a iniciar uma invasão que ele diz ser pontual e limitada do Líbano mas atacou o rebolá do dia 8 de outubro para cá o rebolá lançou mais de 8.000 foguetes sobre o território de Israel talvez nenhuma outra nação na Terra tivesse conseguido vencer com o seu sistema de defesa 8.000 mísseis lançados mas Israel conseguiu a única razão pela qual não vemos uma imensa mortandade em solo israelense com o esfacelamento do rebolá E esta imagem mostra a eliminação dos principais líderes do grupo terrorista sustentado pelo Irã nós passamos a uma nova fase
agora o Irã escalou o ataque em vez de meros fogue ataca com mísseis balísticos forçando ainda mais o sistema de defesa de Israel exigindo ainda mais força da resposta israelense que contou inclusive com apoio da defesa dos Estados Unidos da América este é o momento que estamos vivendo o momento em que a resposta de Israel Deixa de ser contra grupos terroristas armados e passamos a ver um conflito entre dois estados soberanos entre dois países entre Israel e o Irã o Irã sempre esteve por trás do hamas e do hezbolá mas agora o Irã entra no
conflito na guerra como um estado soberano e isso é muito diferente é muito diferente combater grupos terroristas que TM foguetes e combater um país que tem mísseis Forças Armadas Força Aérea um exército organizado equipamentos militares Ainda que os grupos terroristas tenham recebido equipamento e financi é uma escala absolutamente diferente é como se comparássemos com o que aconteceu depois do 11 de setembro de 2001 depois do ataque terrorista nas Torres Gêmeas em Nova York os Estados Unidos começaram retaliando a alcaida o regime da al-qaida um grupo terrorista liderado Então por Osama Bin Laden da escalada é
que veio o ataque ao Afeganistão e depois ao Iraque ou seja agora como lá uma resposta que se iniciou contra grupos terroristas armados se expande e troca de patamar passa a ser uma resposta contra Nações soberanas ainda é preciso entender o que vai acontecer com o governo do Líbano mas certamente o governo do Irã decidiu retalhar militarmente e agora nanaho anuncia que a resposta do Irã a subida de Tom do Irã que aconteceu por essa troca de ah foguetes para mísseis é uma subida de temp ISO que estáo qu mais E com o tempo nós
vamos conseguir entender Em que direção a guerra está indo nanaho diz que vai retaliar o Irã vai retalhar de que maneira pode subir mais um grau na temperatura ou pode subir vários graus até o fim do termômetro isso é Israel pode iniciar um ataque visando derrubar o regime iraniano ou Israel aumenta o Tom dos ataques com novos bombardeios ou Israel vai pela cabeça do regime se Israel vai para derrubar o regime o que nós podemos esperar do Irã é uma resposta de uma nação que enfrenta uma ameaça existencial uma nação que enfrenta o seu fim
reage com toda a sua força Isso é se Israel pretende derrubar o regime iraniano o Irã reagirá com toda a sua capacidade e isso promove então uma guerra verdadeiramente agressiva na região numa escala muito diferente do que temos visto até agora e qual a primeira pergunta nesse cenário o que fariam os Estados Unidos da América os Estados Unidos da América podem continuar apoiando o Israel em sua defesa ou podem na eminência de uma guerra Total contra o Irã participar de ações ofensivas participar de ações com seus porta-aviões com seus navios até com seus exércitos com
seu armamento com seus recursos a maior nação Militar da terra pode entrar neste conflito de maneira decisiva contra o Irã a partir disso como reagiriam Rússia e China Os Atuais rivais dos Estados Unidos numa batalha por um novo equilíbrio da geopolítica Global o mundo viu depois da queda do muro de Berlim a ilusão de da globalização de que o que eram dois blocos no passado a União Soviética e os Estados Unidos de que esses blocos seriam substituídos por uma grande espécie de União aduaneira global os blocos não eram só blocos militares e políticos eram blocos
também econômicos fazer negócio com os Estados Unidos significava ter o apoio da Marinha americana para o deslocamento da sua marinha mercante as rotas comerciais são protegidas militarmente havia dois mercados no mundo um mercado do bloco americano e um mercado do bloco soviético com a queda do muro de Berlim estes blocos se misturaram e o mundo viveu uma era de globalização que parece estar chegando ao fim com o distanciamento entre Estados Unidos Rússia e China do outro lado esse distanciamento fará com que Rússia e China vendo os Estados Unidos entrarem na guerra reajam de que maneira
primeira alternativa reajam militarmente a Rússia que já enfrenta uma guerra na Ucrânia teria de se envolver também numa guerra no oriente médio e a China que tem evitado conflitos armados também teria de se envolver numa guerra para resgatar o Irã o Irã é um parceiro deste bloco mas não é a nação mais estratégica nem pra nem pra Rússia e nem pra China portanto é difícil antever de que maneira Rússia e China reagiriam a uma entrada dos Estados Unidos na guerra se não entrarem diretamente existe ainda a hipótese e esse é outro cenário das grandes potências
mundiais participarem do conflito sem os seus exércitos estarem envolvidos nas batalhas como nós vimos também acontecer em diversas regiões Durante a Guerra Fria Estados Unidos fomentando e alimentando um dos lados de um conflito local de uma guerra local enquanto União Soviética alimentava o outro lado sem guerrearem isso é Estados Unidos podem financiar e apoiar Israel e China e Rússia podem apoiar o Irã e nações que se aliem ao Irã sem mandar necessariamente os seus exércitos e os seus equipamentos militares diretamente pra linha de batalha podemos assistir então um rearranjo de uma nova guerra fria com
uma guerra proxy uma guerra que sirva como uma espécie de laranja de amostra do que poderia acontecer num conflito maior em que dois lados dois novos polos do mundo se enfrentam através de eh países e satélites países que representam mas não personificam as grandes potências e portanto a terceira questão é o que o Brasil tem a ver com isso tradicionalmente quando dois polos globais se separavam o Brasil escolhia a neutralidade a diplomacia brasileira na linha da diplomacia da Suíça era uma diplomacia de neutralidade o que tem acontecido no entanto sobre o governo de Lula da
Silva é que Luís Inácio Lula da Silva e Celso Amorim tem rompido a tradição de neutralidade brasileira e tem acoplado o Brasil em um destes dois blocos que se distanciam se Estados Unidos de um lado Rússia e China do outro estão se afastando o Brasil não ficou parado no centro deste distanciamento o Brasil se move em direção ao bloco da China e da Rússia uma manifestação Clara disso é primeiro o ingresso do Irã no Bricks o bloco brasileiro com Brasil Rússia índia China e África do Sul em que o Brasil e estes outros países permitiram
o ingresso do Irã que economicamente tem muito pouco a ver com essas Nações É bom lembrar que o brick surgiu como um bloco econômico de Estados emerg de nações em desenvolvimento de grandes países de grandes populações que cresciam economicamente se integrando na cadeia Global eram bloco de negociação mais geoeconômica do que geopolítica e muito menos militar mas com o ingresso do Irã e de outros players que passaram a integrar esse bloco ele se transforma cada vez mais num bloco político num bloco de posicionamento neste distanciamento e quando Rússia e China se afastam dos Estados Unidos
Lula da Silva e Celso Amorim grampearam o Brasil no movimento de distanciamento feito por estes dois países por estas duas ditaduras essa foto de Vladimir Putin é simbólica basta observar as bandeiras dos países que estão ah atrás dele para ver com quem o Brasil tem andado qual tem sido a turma do Brasil no cenário diplomático Mundial Lula chegou a ponto de dizer essa semana que é inadmissível que a ONU não ten autoridade para fazer Israel conversar em vez de abr aspas só saber matar fecha aspas que eu lamento lamento profundamente é o comportamento do governo
de Israel sinceramente sinceramente é inexplicável que o conselho da ONU não tenha autoridade moral e política de fazer com que Israel sente uma meda para conversar ao invés de só saber matar Lula mostra inclusive a sua ignorância sobre as verdadeiras Raízes do conflito e parece nutrir talvez por interesse político talvez por interesse ideológico ou por qualquer outra razão uma fantasia de que uma conversa da ONU é capaz de resolver séculos de conflito na região que são enraizados em profundos interesses econômicos militares estratégicos religiosos como se uma guerra ou um Tratado de paz fossem capaz de
fazer desaparecer séculos de história e desaparecer as causas mais profundas de novo do que acontece no oriente médio e eu volto a recomendar que assistam no dia 7 de outubro from the River to the Sea o documentário da Brasil paralelo sobre a crise no Oriente Médio o alinhamento de lula com esse bloco não significa que o Brasil está no mesmo ponto do Irã no mesmo ponto da China ou da Rússia Mas significa que ele está se movendo na mesma direção se há um vetor de distanciamento entre estes dois blocos globais o Brasil segue os passos
do bloco liderado por Vladimir Putin e xijin ping não estamos no mesmo ponto é verdade o Brasil não financia diretamente os grupos terroristas no Oriente Médio Mas o Brasil se movimenta na mesma direção caminha no mesmo sentido E isso tem Profundas consequências para o nosso país inclusive consequências econômicas como eu disse os blocos políticos cedo ou tarde se transformam em grandes blocos econômicos e portanto escolher um lado significa também escolher um lado com o qual as relações econômicas do Brasil serão mais desenvolvidas quando o Brasil se mexe em direção à Rússia e a China o
Brasil se afasta por exemplo do mercado americano alguns setores dos Estados Unidos como o setor energético por exemplo se afastam claramente de quaisquer fornecedores ou de Agentes econômicos que tenham relação com a China Por uma questão estratégica Por uma questão de segurança nacional quando o Brasil vai em direção a este bloco ele se afasta necessariamente dos Estados Unidos Portanto Lula e Amorim estão tomando uma decisão que não tem sido uma decisão Dividida com o congresso e muito menos com o povo brasileiro a decisão de associar o Brasil a um determinado bloco econômico que produzirá Profundas
consequências econômicas mas também diplomáticas estratégicas e até militares pro futuro do Brasil inclusive da nossa infraestrutura interna que também Depende de recursos estrangeiros para se desenvolver ou seja Lula e amorinho estão determinando o futuro do Brasil numa relação que está apenas começando a se distanciar nós estamos assistindo apenas o início de um novo capítulo da história geopolítica moderna e o Brasil por Lula já escolheu um lado é preciso entender portanto que as decisões políticas internas dos países ajudam a transformar esse cenário Internacional e a maior delas a mais importante no mundo é a que está
por vir nos Estados Unidos a decisão da eleição Americana e esse é o quarto ponto que nós precisamos ter atenção a decisão da eleição americana do dia 5 de novembro tem um papel fundamental na guerra no Oriente Médio vejam por exemplo esse tweet de Donald trump quando era presidente dos Estados Unidos ao presidente iraniano Rani nunca nunca ameace os Estados Unidos de novo ou você sofrerá consequências nunca antes vistas na história não somos mais um país que aguentará as suas palavras dementes de violência e morte tenha cuidado o tenha cuidado de Donald trump significa que
os Estados Unidos estavam dispostos a exercer o poder que tem o poder de uma super potência global que se tornou desde a guerra fria uma espécie de potência hegemônica que já não é mais mas os Estados Unidos tinham a capacidade de intervir em qualquer parte do planeta a famosa ideia de uma polícia Global americana trump se mostrava consciente do Poder americano e disposto a usar este poder para fazer uma dissuasão ao Irã a dissuasão eficiente requer uma ameaça crível o uma ameaça que pareça verdadeira uma ameaça que cause medo no adversário sem medo não há
dissuasão o que se viu do Governo biden foi um governo fraco em que os Estados Unidos além de uma retirada desastrosa do Afeganistão que terminou permitindo inclusive o retorno do regime do Talibã os Estados Unidos também não tiveram capacidade de dissuasão para evitar a invasão da Ucrânia e muito menos o ataque do ramas a Israel ou seja a força dos est Estados Unidos na região está diminuída pela fraqueza de seu governo e este é um tema que volta à tona na eleição do próximo dia 5 de novembro camala Harris que se mostrou fraca inclusive para
fechar as fronteiras dos Estados Unidos para emigração ilegal também não transmite para o mundo na esteira de B biden qualquer confiança de que os Estados Unidos exercerão o poder que tem a conversa de Donald trump é muito diferente primeiro trump USA até na eleição e na discussão da eleição usa a carta da sua capacidade de dissuasão com Rússia e China é verdade ele usa o argumento de que ele é mais próximo à Rússia e à China do que e o governo biden foi e que por isso ele pode ser mais eficiente na dissuasão mas também
é verdade que historicamente os republicanos têm sido ah relacionados com uma força armamentista nos Estados Unidos com a corrida militar dos Estados Unidos da América então a eleição americana pode reforçar o sinal de fraqueza dos Estados Unidos nesse cenário ou pode substituindo biden Harris por trump evance pode representar uma mudança no posicionamento dos Estados Unidos no oriente médio por uma ameaça mais crível de Retalhação por um discurso mais contundente que inclusive é capaz de atrair mais força Até da Europa na no fomento da resposta israelense e da sua proteção contra ameaça do Irã a eleição
americana portanto é uma das chaves para o que vai acontecer na guerra no Oriente Médio está sendo escrito um novo capítulo da história geopolítica moderna e as suas primeiras linhas terão as tintas da guerra do Oriente Médio h [Música]
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