[Música] meu nome é Priscila Takahashi sou geriatra da Unimed Campo Grande nós vamos falar um pouquinho sobre doença de alzheimer se você tem alguma dúvida em relação a problemas de memória né Muito comuns numa correria do nosso dia a dia assista nosso podcast [Música] Olá hoje mais um podcast da Unimed Campo Grande nós vamos falar sobre Alzheimer e demências E para isso nós estamos aqui com a Doutora Priscila Takahashi geriatra tudo bem Priscila primeira pergunta qual que é a diferença entre Alzheimer e demência é a mesma coisa Alzheimer é um tipo de demência como é
que é não não é a mesma coisa na verdade demência engloba todo o grupo de patologias que cursam com esse declínio cognitivo e Alzheimer é uma dessas doenças né é a principal delas mas como é a mais comum com uma incidência de 60 70% dentro do geral de casos nesse sexto total que a gente chama de demências a gente tem mais de 100 tipos de doenças que comprometem a cognição mas a responsável principal por mais da metade dos casos ainda é a Doença de Alzheimer e quais são outros tipos de demências que não sejam Você
já falou com Alzheimer é a principal mas a gente vai falar bastante dela mas quais são outras causas ou tipos de demências que são diferentes da doença de alzheimer existem vários outros tipos a gente tem que classifica como doenças a doença de alzheimer que é a principal e as doenças não Alzheimer e dentro dessas a gente tem causas reversíveis de demência de quadro de declínio cognitivo por alterações às vezes de TSH né algumas tireoide a gente tem alteração por algum comprometimento prévio vascular que a pessoa possa ter tido é hidrocefalias a gente tem demências que
a gente classifica como demência rapidamente Progressivas que são mais raras a gente tem um hall de várias doenças que cursam com comprometimento cognitivo e dependendo do estágio que elas estão se você pega no estágio muito tardio fica difícil até de você diferenciar Qual que é a origem e isso quando começou então assim às vezes você não diagnosticamos cedo e você pega já no meio para o fim desse desses quadros todos eles acabam sendo muito parecidos em determinado ponto para frente sabe então a importância a gente poder diferenciar principalmente no começo para iniciar esse tipo de
tratamento mais adequado que embora né seja muito parecido para elas nessa fase inicial Às vezes a gente ainda tem a possibilidade de algumas terapias diferentes para homem e para outra entendi Então na verdade vai falar mais para frente mas normalmente o tratamento às vezes pode diferir entre elas e isso em alguns aspectos a minha avó falava que meu vô tava caduco né então assim quando que começou surgir do ponto de vista histórico os estudos demonstrando assim o que é Alzheimer Quais são as diferenças porque que surgiu isso aí é porque é um conceito geral ainda
existe que é habitual que aquele indivíduo mais idoso ele começa esquecer até alterações e como que a gente pode diferenciar isso desde o século passado né você já a gente já observa que como a perfil demográfica epidemiológico antes era diferente as pessoas não chegavam a viver tanto então a gente observava com uma incidência menor que a partir de determinada faixa etária você já começava a observar um declínio cognitivo né mas que difere de pessoa para pessoa então o declínio cognitivo ele é esperado dentro do espectro do envelhecimento mas ele não compromete a capacidade da pessoa
se autogeria de se cuidar sozinha de morar sozinha diferente das patologias que fazem com que esse declínio seja mais acentuado e tem um prejuízo funcional né O que que você chama assim para quem leigo no assunto de declínio cognitivo assim Quais são as alterações no dia a dia que acontece as pessoas começam a chamar de caduquice como você lembrou então quando a pessoa tá mais com a idade mais avançada e já não consegue ter aquele desempenho nas suas atividades do dia a dia de de forma tão eficaz potente como tinha quando era mais jovem a
primeira coisa que normalmente se faz é associar isso já como uma alteração normal do envelhecimento Não está errado enquanto eu consigo ter essa percepção de que eu não consigo aprender as mesmas coisas com a mesma facilidade que eu tinha antes né velocidade reter as mesmas informações que eu retia e até mesmo planejar executar essas formas com a mesma eficiência que eu fazia a gente conseguia fazer muito mais coisa ao mesmo tempo quando era mais jovem e de forma bem eficiente conforme a gente vai declinando com a idade né E isso eu digo declínio natural e
não patológico a gente começa a perceber que para essas coisas mais complexas já existe um prejuízo só que não prejudica o meu funcionamento no meu dia a dia não me faz dependente das outras pessoas por conta disso né eu consigo ainda me autogerir viver sozinha até ter uma Independência e uma razoável para minha faixa etária quando a gente tá lidando com um processo de doença e principalmente conforme essa doença avança a gente já percebe que já não é mais um declínio Inocente né que eu consigo gerenciar adequar algumas coisas mas eu consigo me manter sozinha
independente funcional conforme a doença mesmo se instala a gente já não percebe principalmente o paciente ele não percebe que ele já não está conseguindo essas coisas simples gerenciar sozinha com eficiência com segurança como ele fazia e às vezes a família tolerava né via que não era uma coisa mais Inocente né aquela perda aquela deterioração que ele tinha então assim do ponto de vista como é que as pessoas podem ser atentar para que algum familiar Ou mesmo algum ele mesmo começa a apresentar esse tipo de doença por exemplo o Alzheimer Quais são os sinais e sintomas
que são difíceis de ser percebidos provavelmente no início mas que vão se acentuando e a pessoa tem que estar atenta para isso você começa principalmente a perceber os sinais de alarme que a gente fala mais comuns é essa perda de memória recente essa memória mais recente não é memória tardia que se perde mais lentamente essa capacidade de aprendizado né que vai ficando mais difícil e às vezes para coisas relativamente simples né essa capacidade de se planejar vou fazer eu fazia a minha lista do mercado e no mercado e fazer minha compra tranquila a vida inteira
em determinado momento eu começo a não conseguir mais fazer essa tarefa que é do meu dia a dia de gerenciar minha casa de eu vou faço minha lista me perdo não é perder a lista porque eu tava desatento né fazendo duas coisas ao mesmo tempo mas é porque eu não consigo ter essa organização e esse raciocínio de fazer corretamente de ir no mercado de lembrar que eu fui para aquilo de fazer adequadamente aquilo eu começo já me perderam nas coisas aí a gente que começa a perceber isso no outro né e a todo dia na
padaria a mesma padaria anos vai sozinho busca seu pãozinho normalmente aí você começa a perceber que de vez em quando já aconteceu alguma duas três vezes de se perder no caminho de não conseguir voltar não sabe aí alguém já percebe que nossa tá estranha e nem sabe que ele esqueceu tá ali não sabe o que que tá fazendo ali né começa a ter dificuldade em lidar com Finanças muitas vezes sempre gerenciam as Finanças da casa de maneira eficiente procedimentos bancários E aí começa a ter dificuldade cair em pequenos golpes né ter aquele prejuízo daquela do
que aquilo é perigoso Aquilo não é indevido a pessoa vai perdendo essa percepção se envolver ter uma tesorientação temporal e espacial de distância de execução mesmo de parte de movimento motor né essa percepção começa a se envolver em pequenos acidentes né E aí a gente inclusive acidentes domésticos domésticos de quem dirige né então a direção é uma coisa muito difícil para pessoa perceber que aquilo tá sendo um erro dela né ainda mais porque ele não tem essa percepção de que não Eu estou desenvolvendo uma doença então a família começa a perceber que sem o pai
que sempre dirigiu super bem começa a bater o carro para tirar da garagem direto sem explicação para aquilo sabe então esses pequenos prejuízos na execução das atividades corriqueiras alterações de humor repentinas de personalidade né aquela pessoa que sempre foi super cheia de pudor né de bons modos e de repente começa a ter um comportamento diferente e persexualizado inadequado né trocar roupa na frente das pessoas e assim a pessoa não percebe aquilo e São coisas que começam a chamar mais atenção começa a chamar mais atenção aí realmente é o momento de procurar um especialista para fazer
uma avaliação adequada isso ocorre em todos os casos sempre quando o indivíduo é mais velho ou pode acontecer de forma precoce Existem duas formas né de manifestação da doença a esporádica que ela é a senil que a gente fala né a maior parte dos casos 90 95% dos casos e ela comete realmente essa população geriátrica acima de 65 e existe uma manifestação bem mais rara que em torno de 5 a 10% dos casos e ela incide uma população mais jovem né assim em volta dos 50 anos mas às vezes até menos do que isso E
aí já difere do Alzheimer porque ela tem uma incidência ligada a uma alteração genética específica né então ela é bem mais rara felizmente muito mais rara entendi o diagnóstico da doença existe exame que o paciente tem que fazer é um exame de imagem que dia é a consulta com o médico neurologista ou geriatra ou clínico geral que vai dizer isso existem testes como é que funciona o diagnóstico ele é iminentemente Clínico não existe um marcador específico para isso que você vai fazer um exame específico E você tem Alzheimer hoje não e principalmente em escala Clínica
assim larga escala né o diagnóstico ele é um diagnóstico de exclusão então é um processo você não vai fazer o diagnóstico de Alzheimer em uma consulta né Você tem uma suspensão E você tem que ter um acompanhamento então isso engloba uma série um conjunto de procedimentos que a gente faz uma anamnese que a gente precisa de uma anamnese bem detalhada tanto do paciente quanto principalmente das pessoas que convivem com esse paciente porque a percepção da pessoa na maior parte das vezes ela já não existe essa percepção de perda funcional de pior de declínio mas a
família nos traz essas informações e às vezes as informações são colhidas detalhes que a gente precisa para fazer diagnóstico Eles foram passaram batidos muitas vezes por aquela família se a gente não pergunta não esmiuça Aquilo é essa informação não chega até a gente a gente sabe que o diagnóstico normalmente ele é muito tardio quando a pessoa Busca Ela já tá em desenvolvimento daquela doença pelo menos uns dois anos né então a gente precisa fazer essa anamnese essa avaliação clínica detalhada a gente lança a mão em alguns casos mais complexos de avaliações neuropsicológicas Mas isso não
é uma rotina e a gente usa exames laboratoriais e de neuroimagem mas não no intuito de falar que é a doença na verdade é para a gente descartar outras causas então é um diagnóstico de exclusão a gente precisa de um acompanhamento continuado seriado para a gente ver como que aquilo tá se desenvolvendo até porque como a gente falou antes tem muitos momentos que as fases elas acabam com sintomas muito parecidos com os outros quadros então a gente precisa de um acompanhamento longitudinal para ver realmente não isso está caminhando a favor não provável Doença de Alzheimer
então assim não existe um rastreio para isso diferente né do câncer de mama do câncer de próstata que a gente tem já um protocolo bem definido o rastreio ele é feito a partir de uma suspeição não é rotina para todo mundo então não é porque eu fiz 60 anos que eu tenho que ver se eu vou ter Alzheimer não é assim é diferente entendi na sua opinião nos especialistas o que a gente vê fora a longevidade que é um fator de risco para doença obviamente quanto mais velho maior fator Ou seja a população vem vivendo
mais né então você pega lá no século XIX século XVIII a idade era muito menor a vida média né E hoje em dia ela se prolongou a gente sabe que só por esse efeito é já já significa o aumento da doença mas na opinião dos especialistas existem outros fatores que podem estar contribuindo para o aumento da incidência desse tipo de doença na verdade o que assim é a opinião comum é e o fator principal é a idade é assim o fato de estar vivendo mais nos torna mais predispostos mas não quer dizer que porque eu
vivo mais eu Obrigatoriamente vou ter a doença a gente já conhece outros fatores que influenciam muito isso né então se for a gente tiver falando da manifestação da doença na forma precoce A genética é importante mas se eu já não não tô nessa fase não tenho essa histórico para mim que que é importante hábitos de vida né controle de doenças cardiovasculares que a gente já controla muito bem e convive com ela por anos então obesidade hipertensão diabetes a gente tem que lembrar que tudo isso acomete a parte circulatória e a circulatório do sistema nervoso central
então se eu deixo essas doenças mal controladas ao longo da minha vida isso é um fator predisponente para mim acidentes traumatismo cranianos então assim a gente lida com uma gama muito grande de acidente de trânsito motocicletas carro né pugilista menor número mas assim qualquer traumatismo craniano pode te predispor principalmente de repetição de repetição ou mesmo na faixa etária mais idosa às vezes nem precisa ser de repetição a pessoa teve um traumatismo fez um hematoma subterrar um dia drenou e daqui a pouco aquilo pode predispor abrir um quadro de declínio cognitivo cursar com o quadro demencial
Alzheimer ou não era assim começa a desenvolver que caem muito às vezes batem a cabeça machucam Então são fatores predisponentes né é tabagismo a gente sabe E importantíssimo isso Pensando principalmente em prevenção primária e escolaridade Então se a gente pensa em prevenção a gente tem que entender a importância que a gente tem adquirir uma reserva cognitiva boa ao longo da vida o quanto isso é protetor Ou seja você exercitar o cérebro também é muito importante a gente sabe que a escolaridade é importantíssimo né É mesmo quando você desenvolve Você tem uma reserva maior então assim
tomar a manifestação ela tende a ser também diferente então isso é muito importante muito positivos no hall né das orientações que a gente dá para as prevenções em geral né então pensando em qualidade de vida é vamos controlar as doenças que a gente tem né porque é um fator de risco importante vamos controlar os a segurança os acidentes isso é estudar né exercitar o cérebro Gerais Gerais música palavrinha cruzada que gosta né Não importa é não ficar sem fazer nada não é achar que porque entrou na faixa dos 60 anos às vezes até antes disso
que agora eu vou aposentar eu vou ficar só sentado na frente da televisão o dia inteiro porque isso é péssimo do celular então a gente precisa exercitar os bons hábitos né os hábitos e depois do diagnóstico assim é uma doença que tem cura não tem cura não é uma doença neurodegenerativa e Irreversível né ela vai ter uma pior gradual ao longo do tempo mas ela tem um tratamento visando um controle sintomático principalmente né o tratamento do Alzheimer a gente tenta focar é no controle dos sintomas e na manutenção da independência da Autonomia daquela pessoa pelo
máximo de tempo possível a gente sabe que a doença Vai progredir tratando ou não tratando mas quando a gente otimiza esse plano terapêutico a gente consegue manter uma qualidade de vida boa para família para o cuidador e para aquela pessoa por um tempo maior né a gente consegue ofertar que mesmo com todo esse declínio aquilo que importa a gente consiga tentar se estender por mais tempo né o fato da pessoa conseguir por mais tempo interagir com a família né andar conversar que seja por mais que o vocabulário vá ficando mais pobre né a perda de
memória interação comer por boca utilizar banheiro né Então tudo isso é super importante Principalmente quando eles começam a perceber quando perde Então essa manutenção a importância do tratamento precoce a gente fazer com que isso consiga se prolongar um pouco mais né e quais são assim as estratégias para que isso ocorra sem o tratamento Existe tratamento farmacológico e não farmacológico como é que isso funciona existe então tratamento ele é muito disciplinar então assim existe a parte da farmacologia que é muito restrita assim quase 20 anos sem muita novidade né assim algumas coisas em avanço mais nada
muito que nos emocione muita curto prazo né as medicações são poucas realmente elas visam tentar preservar essa essa reserva cognitiva por mais tempo mas são medicações que dependem muito da do tipo de demência né da fase da demência que a pessoa tá da tolerância individual da pessoa a droga né suporta os efeitos colaterais e o a resposta muitas vezes as famílias chegam com uma expectativa de uma melhora muito grande como por exemplo eles têm uma pressão descontrolado começa a tomar o anti-hipertensivo e fica bem fica ótimo você não tem essa percepção tão acentuada você tem
a percepção de que o declínio lhe acontece ele está acontecendo de forma mais lenta às vezes até quando a gente tira o remédio que ele percebe mais rápido o que que aquilo estava fazendo né então assim porque daí declina mais rapidamente mas é muito Sutil muito frustro ainda a resposta a parte não farmacológica é mais importante a maneira de lidar com aquele paciente é mais que 50% desse tratamento porque o que dá muita angústia nas famílias a principal queixa quando chega um paciente suspeita de Alzheimer dentro do consultório não é nem a questão da memória
do manejo da memória né porque isso por mais que seja uma coisa difícil mas para você poder ofertar uma qualidade de vida no dia a dia daquela pessoa é muito mais a parte comportamental a parte de adequar aquele ambiente de adequar aquele cuidador de adequar a família a compreender como que essa doença está se desenvolvendo e ela reconhecendo aquele paciente que está mudando a cada dia uma pessoa assim que tá diferente do que ela conheceu uma vida inteira né e conseguir lidar com isso de uma forma menos difícil porque a pessoa Às vezes vai começar
a estranhar ela vai ter comportamentos reações que nunca teve né E que a família ela fica muito dividida Mas será que ele tá doente tem dia que ele tá falando as coisas normalmente ele lembra de coisa de 50 anos atrás aí será que isso não é birra Será que isso não é pirraça Será que isso não propósito então assim a grande dificuldade no manejo em casa na parte prática do lidar com paciente dementado é essa é você conseguir primeiro educar família o cuidador para como que isso se desenvolve a partir do momento do diagnóstico né
O que que a gente espera conforme essa doença avança em cada fase para que ele já consiga se preparar e quando aquilo vai acontecendo ele já tá conseguindo lidar melhor com o sintoma que a pessoa apresenta porque ele é muito reativo então a gente acaba muitas vezes na melhor das intenções ou por não compreender que aquilo é doença a gente acaba causando uma reação muito ruim para o paciente e acaba sendo muito ruim para família e para cuidador e além desse preparo é possível fazer alguma coisa com indivíduo ou seja com a pessoa é para
que ela assim ajude por exemplo da parte motora assim esse é indicado fazer Que tipo de estima atividade física o que que é atividade física dentro das limitações da pessoa Lembrando que cada nessa faixa etária Eles já tem outros problemas né mas não existe um exercício que não é indicado fazer só a fisioterapia não ele é um exercício físico em geral é muito bom que se faça né não só para parte cognitiva mesmo mas por conta da parte física motora também que se deteriora a fonoterapia em determinados momentos ela acaba sendo muito importante terapia ocupacional
né Existem os treinamentos cognitivos que dependendo da fase a pessoa tem um bom aproveitamento né então assim é muito bom e estímulos em geral mesmo quem não pode fazer tudo isso você estimular de outras formas então assim ele não consegue o meu pai e a minha mãe a minha avó ele já não consegue cozinhar mais em casa adequadamente então vou deixar ele sentado ali o dia inteiro não a gente tenta ajudar de outras formas estimula então ele sentado com você põe para separar o feijãozinho mesmo que não faça direito mas você tá dando uma tarefa
Ah não põe para dobrar desde Mesmo que não seja direito põe para dar funções para ele né que seja um segura supervisionáveis em casa então a gente orientar esse tipo de manejo vai tomar banho Então assim enquanto ele ainda consegue ajudar com seu comando estimula a ajudar né lava o pé ajudando porque até determinado momento você ainda consegue esse feedback de volta então assim nunca deixar de estimular é muito legal estamos no final eu queria que você desse uma mensagem curta para o final para os pacientes para as famílias de assim do sentido de como
lidar com isso né assim de uma maneira você já tocou bastante nesse ponto mas assim que tem que ter maturidade e serenidade para para lidar com essa situação que eu acho que é uma eu acho que talvez seja a principal mensagem Nossa que levar isso para a população [Música] de um diagnóstico de Alzheimer já diagnosticado procure uma orienta são especializada né de equipe multidisciplinar acompanhando esse paciente para te orientar como manejar esse dia a dia de uma forma mais tranquila Procure um especialista pode ser o geriatra pode ser um neuro pode ser psiquiatra que os
três vão te orientar adequadamente a como gerir isso de forma adequada não automediquem o seu paciente nessa expectativa de que ouvir falar que tal coisa vai frear o processo a gente chega muito com isso vai prevenir e o paciente às vezes apresentando por conta de efeito colateral então se você tem alguma dúvida alguma dificuldade busque a informação no lugar certo grupos de apoio isso é muito importante partilhar conhecimento partilhar o que você tem de experiência na sua casa e o outro tem experiência na casa dele ajuda muito porque o paciente cada um vai passar por
essa trajetória de uma forma diferente então assim a gente tem que entender que cada um vai ficando cada vez mais único conforme envelhece principalmente lidando com uma doença dessa monta então busque a informação no lugar certo Priscila excelente muito obrigado Fantástico curtam nossas redes sociais acompanha os podcasts e até a próxima [Música]