o [Música] Olá seja muito bem-vinda mais episódio do podcast igualmente a crianças muito bem-vindas bem-vindos toda a gente é o podcast igualmente que a quarto episódio pode sempre ouvir os protestos nas aplicações ou então ver no YouTube e comentar E participar a temos muitos episódios de vários temas já abordados tem uma vez mas voltamos infelizmente a consertar que há muito a fazer ainda mas antes de UTI explicar que se hoje a temos convidados espalhados pelo país no porto em Braga e Kiko da República faca hoje a primeira dizer que hoje falamos sobre mais uma vez
violência doméstica é um instrumento que continua a ter caso é muito elevados em Portugal não é o movimento uma circunstância a completamente estado em Portugal no mundo inteiro acontece para mim a ver gravar alguns desses valores da Organização Mundial de violência da tua aliás uma em cada três meses já fui vítima de violência doméstica seja ela física ou psicológica mesmas ao longo da última década a violência doméstica já tinha afetado 736 milhões de mulheres são valores mundiais em Portugal até 21 de outubro 2021 a PSP registou 11449 participações violência doméstica nos últimos 20 anos pelo
Resgate Mais de 215 mil caso não entrou Mística até o final do século 19 a morreram 35 pessoas assassinadas em contraste violência doméstica número que baixo ligeiramente para 32 em 2020 as mortes continuam a violência continua a existir você está perceber porque com os nossos convidados pneus em o que está a acontecer lá eu que está a ser feito também para combater Este foi dele muito além castanho colaboradora daqui aqui está em Braga Aline Porque durante a de Braga onde começou a trabalhar em 2017 casada Mãe o rapaz de 25 anos aqui no Brasil o
pessoal entre ideias e princípios sobre lápis a cintura em gestão de empresas do Brasil e tem uma pós graduação em relações internacionais o custo médio publicidade domingo tem algum tempo assim se viver num ambiente de violência doméstica e com a mãe e com teu irmão chegou mais velho uma irmã última lá link da vamos conversar melhor aí lá fosse estar o porto diretora técnica para ti sempre de atendimento e acompanhamento para mim as vítimas violência o mar é uma união de mulheres alternativa e resposta uma associação de mulheres constituída a 12 setembro de 1976 e
o curso de quase 30 anos ou mar conseguiu unir várias gerações de mulheres e abrir espaço intervenção para as mais jovens ou ainda o Olá boa tarde boa tarde mais uma vez eu tenho Intendente a Paula delas Flor da PSP me adorei deste fevereiro 2020 quando é de divisão policial da amadora bem vindo com a formação acadêmica na área da Segurança Pública licenciado pelo Instituto Superior de ciências policiais e segurança interna conta também com pós-graduação em gestão estratégica explicação instituto politécnico de Lisboa em 2015 então subintendente da PSP paralelas foi referenciado Com balas de prata
de serviço sim despacho assinado pelo ministro da administração interna na altura era Rodrigo o centro de apoio a vítimas de violência doméstica os aneurismas reboleiras eu não faço criar pela câmara da amadora em 2021 com o envolvimento da PSP aqui polícias com formação adequada e assistentes sociais é tão comum primeiro contactos no processo a resposta para a vítima de violência doméstica depois analisar em cada situação individualmente ajudam e encaminhou a vítima a seguir sobre os passos tenho que deve tomar alguns deles algum creme nos primeiros a ultrapassar a vergonha de relatar uma situação destas até
porque se altera a partir desse momento vamos oi Nilda Olá sou muitos anos a trabalhar com mulheres mas a com trabalhar as contas em Portugal Portugal aumento é um país inserido num contexto europeu com a cultura infelizmente ainda muito machista Mas alguma razão específica para provas da violência doméstica em Portugal tem a ver com este machismo tem a ver com a lei não servir se calhar associamento pesada como é que tu Como é que vê a evolução nos últimos anos os números em Portugal não são piores do que os números noutros países da Europa claro
que a água que há países que estão melhor que nós a questão de aquilo que falta fazer a lei a lei protege as mulheres nós temos estes números Porque é necessário fazer uma aposta muito importante na prevenção primária a trabalhar com as crianças Oi jovens para que não reproduzam estas relações baseadas na violência e não respeito e naturais you e também estes números que que temos agora só fruto da Coragem das mulheres para avançarem e fazerem denúncia porque a Quando começamos Este trabalho as denúncias eram muito inferiores àquelas que temos agora e não é porque
a violência aumentou é assim porque agora as mulheres procuram ajuda por também porque agora existem respostas que quando nós começamos em nos nos anos 2000 que apareceram as primeiras respostas não existia onde um facto para as mulheres recorrerem e nas polícias agora e começam a ir cada vez mais espaços adequados para receberem as a violência doméstica no início dos anos2000 e que não existia e muitos agentes nem sequer estavam preparado para receber uma denúncia de violência doméstica portanto nós somos abraçando Portugal foi avançando na respostas e no Apoio às vítimas e por isso mesmo também
cada vez há mais denúncias porque as mulheres e as vítimas tentam que podem recorrer e podem pedir ajuda Isto é importante não ser um estou negativos também precisamos de enviar uma uma mensagem positiva que é procurem ajuda Porque infelizmente embora falte muita coisa e muito e ainda pudesse fazer muito mais já existem respostas Existe resposta de espalhados por cair e existe uma rede nacional de Apoio às vítimas de violência doméstica com centros de atendimento em quase todos os concelhos do país por isso procuro eu não fiquei em silêncio Não fiquem sozinhos porque não estão sozinhos
podem pedir ajuda eu agora vou ali no que infelizmente uma situação no seu crescimento em que havia um ambiente lência doméstica ainda não eu não quero ser invasivo também não vou fazer perguntas muito específicas mas na tua opinião naquilo que viveste que o que que o que que acontece a violência doméstica numa casa vem vem tem a ver com a maneira como os homens é um educado tem a ver com a uma o facto de se calhar a minha entra denunciado que tanta coisa continua a como é que foi a tua experiência no Brasil que
das partículas contigo no meu caso específico e eu acredito do que eu me lembro né porque eu escolhi Guardar algumas coisas e outras não claro e eu me lembro que meu pai bebia muito então ok então é muito nisso além do machismo e fora isso que ninguém ajudava [Música] então eu consigo ajudar outras mulheres outras pessoas e já já eu consigo impulsionar mais mulheres a denunciar porque minha mãe tentou muitas vezes denunciar e o fato de meu pai ser militar hoje de reformar o trabalho 35 anos como ele tá é como se as portas vão
se abrir se naquela época nós não tinha uma delegacia da mulher quando temos hoje no Brasil não existe a Lei Maria da Penha que protegia então ninguém ajudava e ainda nem se aqui tem essa essa expressão de tinha isso em briga de marido e mulher ninguém mete a colher Santa Infelizmente eu acho que explica muita coisa também Exatamente exatamente e algumas fazer um me lembro assim perfeitamente outras eu escolhi o que quem fez alterar essa circunstância em tua casa Foi a tua mãe que é que denunciou e stencil com vocês de casa foi foi um
alguém que me ter viu o que aconteceu e não a minha mãe pensava assim Depois já volta né e conversarmos ela dizer sim eu não posso ir embora com quatro crianças Eu nunca trabalhei a única coisa que eu sei fazer são é a lida da casa cozinhar passar lavar fazer com essas quatro aqui criança então ela pensou quando o mais velho tiver por volta de 12 e 13 anos que eu consiga fazer alguma coisa eu acho que vou ter coragem então Ela aguentou todo esse tempo é Mas eu insisti com ela em querer saber como
foi que ela teve assim destaque e ela me disse que ia ler um livro parecer um livro de uma psicóloga que eu já política Marta Suplicy curioso é que quando eu digo isso as pessoas me perguntam E você já leu esse livro eu nunca quis saber nem o nome do livro Nunca tive curiosidade mas ninguém ajudou a minha mãe nem familiares nem um dia ela sair de casa tribunal e pediu mas depois de muito muito tempo eu me lembro perfeitamente essa [Música] pegar um cabo de vassoura eu sou da ela solta leva soltar ela é
o meu outro irmão mais velho ficava quase no canto uma a minha irmã do Meio não sabia o que fazer e o sempre defendi missões simples em cima dele pediu pegar o chinelo pegar o cabo de vassoura para pintar libertar e pensar mas que que faz isso me fez pensamento ela cozinha uma comida tão gostosa é a casa sempre arrumada ela faz ele faz isso e sempre coloquei na minha cabeça que eu não queria para mim foi muito sério que eu não queria ter esse tipo de convívio familiar embora eu sei que às vezes poderia
ser uma coisa muito natural para mim que eu aprendi quando que eu vivi porque eu vi mas eu escolhi eu não quero isso quando começamos relacionar é só uma mulher para mim falar assim você vai com essa roupa Nunca mais nunca mais e eu queria ali uma barreira de defesa é isso também como é que esse dia seja muito forte mas também de muita força na minha mãe e entende que ela tinha pensava isso preocupava muito de nós onde que eu vou com esses quatro mil minha mãe não tinha familiares a minha mãe cresceu em
Pai sem mãe sem amor de mãe e eu pensava Poxa não teve um aí eu não conheci minha avó materna minha mãe tem tanta multa no Zap ele tão forte que também não possa tão forte assim e é por isso que eu lido com a situação aí mesmo perguntou eu não tenho problema nenhum em falar eu acho que me fortalece esse quanto mais falarmos sobre esse tipo de assunto mas resposta entenderam situações mesmo que a pressão não seja física lá podem entender as situações que possam até acarretar para uma uma violência mesmo mais umas Física
não é então eu escolhi falar sempre eu me sinto mais bater o silêncio né combater a tendência em casa é e as pessoas que não querem fazer completamente compreensível eu escolhi Age de uma forma diferente já já vou falar melhor Aline Obrigado por testemunho é por cima e o mesmo o principal mesmo quem faz uma denúncia Qual é o principal medo de quem faz uma denúncia é por um lado são dois por um lado que é para denúncia resulte em justiça para essa vítima não é essa dúvida do que é que vai acontecer a seguir
e o mesmo mais importante é ver qual vai ser a reação do agressor quando souber que essa denúncia foi apresentada por isso é que o risco aumenta muito quando se faz denúncia e por isso é que é muito importante procurar ajuda e procurar uma resposta especializada nesta área para dar o apoio necessário para aquela pessoa se com Karen a massa e não correr o risco de ser agredida ou ser gravemente agredida por promotor quando eu perceber que a denúncia foi apresentada então tentando descobrir melhor como é que funciona essa diversas denúncias terem problemas foram constantes
a em Portugal Tem tem embora já tenho esse especial sabe que é obviamente todos os países têm os seus próprios problemas em relação com a violência doméstica em Portugal eu não sei que a gente passou a ser um tempo público mas já foi 2005 Salvador 2005 Vila sim houve uma alteração por completo o comportamento das vítimas e dos agressores ou simplesmente apartamento ideal tem público passa a fazer parte do cadastro da gente casa mesmo é isso alterou as coisas É sim alterou drasticamente as coisas até então nós estávamos perante uma situação que se pedia sempre
de caixa da vítima a partir de 2005 tivemos uma situação nada em que qualquer pessoa com colher aos em acolher entre o marido EA mulher podia ter o impacto positivo algumas o impacto naquela na vida daquela daquela família daquela do casal da mulher que estava a ser vítima de violência doméstica sempre ser muito sincero mais 90 porcento das vítimas são mulheres têm presentemente tirem continuaram a existir homens vítimas de violência doméstica Mas essa é uma realidade que ainda é muito do ponto de vista de vitimização do lado das senhoras e não do lado os homens
e isso vai alterar drasticamente estes números aliás nós começamos a ter consciência nos em termos de temos baixo do Estado de polícia de forças de segurança da verdadeira dimensão do fenómeno da violência doméstica a partir do momento que ela é tornado público em que passa a ser um crime este artisticamente de mim a Anna pousar em que nós percebemos a dimensão EA evolução deste crime os cantores em dia Felizmente há mais de 15 anos depois mais de uma década Depois temos consciência da evolução que temos feito a da realidade com que nós temos de parar
todos os anos e das respostas também tivemos que adequar neste mais de uma década as vítimas que entram pelas quadras e que desesperadas da vida nesse primeiro passo que é tão crítico quando se dá o que tenham de fato uma resposta à altura para para aquilo que estou a dizer 215 mil casas em duas décadas assim é muito sou muito caso é muito a gente vai a essa alteração de fato ser um público portanto neste momento pequeno é se alguém souber de uma situação de letramento depois relatá-las autoridades alisamento de cabelo dizer a um processo
inteiramente à vontade ou não de vítima ao mercedes-benz levantadas começar a contar com as pessoas falam com o tempo as coisas que passa precisavam exatamente a casa da vítima os homens Ok vamos lá e aqui Carmen é também por isso que hoje em dia se me perguntarem do ponto de vista policial qual é as situações mais complexas de intervir para um polícia independentemente de insistirmos de termos esse dente está seca policiais em que a reféns em que armas de fogo em que algum envolvencia de risco muito superior o enquadramento a violência doméstica é de facto
muito complexo é complexa a intervenção dos policiais Porque também tem família também são filhos também se calhar alguns dos polícias vivenciaram no passado alguns Alguns comportamentos desviantes dos seus pais outros monitores ou familiares aí tem que lidar emocionalmente com uma situação que está a acontecer aí tem que ter a capacidade da frieza de surgimentos o enquadramento legal para discernir aquilo que tem para fazer que respostas dar o que é que também de fazer se vão retirar as a senhora se a senhora tem os seus filhos são também os próprios vítimas de violência doméstica se a
outras pessoas no interior desta casa é uma situação muito complexa do ponto de vista de gestão emocional agora felizmente essa resposta existe felizmente nós podemos dizer hoje em 2022 é que estamos perante uma sociedade evoluída que deve claramente já existe uma resposta e que existe de facto da capacidade de nós podemos ter a percepção enquanto vítimas que faça uma solução é difícil é muito difícil esse Primeiro passo é extremamente penoso é esse primeiro passo de sair deste contexto Adelar nos contaste família nesta manhã no Conselho Municipal de segurança da amadora falávamos sobre isto também não
é muita violência doméstica Hoje em dia as famílias Já não são a família tradicional Que nós tínhamos a há dez anos infantis evoluiu com isto que gosta evolução também o volume para outros níveis de violência as redes eu quero trazer outra dimensão ao final da violência doméstica e portanto tudo isto tem que ser encarado como uma forma também nós enquanto fosse a segurança evoluirmos nesta neste neste processo de avaliar a identificar prevenir adequar as respostas e faz sermos um fator determinante para o sucesso futuro desta desta pessoa que nem esse primeiro passo após o primeiro
passo Eu sei que existe uma rede que tem que dar respostas a pessoas lembro tanto ficam algumas pessoas com completamente caos irem tão quase a cria a por Dinamite na própria vida é a vida aquela vida espuma que ele já não pode estar contra agressores ao mesmo tempo de buscar para quem retribuir em e sejam e ali uma lógica é muitas vezes imagine quase de distinção é entre zonas muito complexa e muito difícil gerir e ainda bem que traz a circulação o lado adicional das coisas que eu acho que muitas vezes esquecemos falando sobre estatísticas
e números e de coisas esperamos por polícias compartilhada maneiras preciso extremos e depois muito pessoas leves até ele deve ser muito complexo de Gericinó e numa cápsula que é uma vida sim me dá uma altura eu e a sensação que eu tenho interdependência tiramos aqui no programa por este tema parece que o sistema A Dada altura não dá respostas Cedros o suficiente e não sei se a justiça e depois da outra ter outra conversa também do demora tanto mas parece que algumas proteção depois eu longo prazo que eu relatei eu disse até vamos para a
justiça Mas mora por tanto tempo e se calhar a pena não é grande a multiplicação se isso é que apenas são muito pequenas como é que tá a ver isso também esse daqui é a pena máxima do ponto de vista de fazer final para uma para uma situação dessa estamos a falar de cinco anos mas é um essa menina passa a dimensão moldura penal no máximo em Portugal que são 25 anos para um crime de homicídio facto sua estamos aqui perante um quadro final simples junto à e ainda assim eu e o jogo que hoje
já estamos muito mais alguns tecidos do que estávamos no passado do claramente aqui um exemplo também não encontro desta questão emocional nem todos os polícias consegue lidar com as Com estes nomes Vamos ter muito mais macios nisto na construção o Rui falou na construção deste deste Novo Espaço da violência doméstica que vivia na amadora no caso em concreto o espaço ou caso é isso me perguntar o que é que é o caso irei que a esperante linguagem nos a local significa oportunidade é isso nós queremos dar às pessoas Uma nova oportunidade nesta criação foi preciso
identificar algumas coisas diferentes não estava à espera pelos parabéns para foi parte encontrados aqui um a simbiose entre é aquele que era uma novidade no território e aí o nome que pudesse ser adequado a esse mesmo é essa mesma resposta e quando nós formos o junto polícias é uma das polícias que passado um mês vai ter corrente visão e disse eu não consigo já não consigo dormir já não consigo a ser polícia e sei que não tenho capacidade para prestar nestes espaços ouvir vítimas de violência doméstica e portanto o meu papel é que enquanto uma
divisão naturalmente foi certamente que esta polícia tem condições para ser uma boa polícia em outras circunstâncias nos serviços mas não está a Talhada para este para esta realidade porque emocionalmente psicologicamente já pesa demasiado importante é este processo também temos que saber fazer enquanto comandantes enquanto pessoas enquanto líderes dessas pessoas ver quem é são os polícias que tem capacidade para lidar com este nome porque nem todos temos capacidades para fazer o quê que acontece neste espaço específico que o diferencia dos outros espaços comecemos pelo espaços onde claramente esta marca nós estamos inseridos é que a é
determinante para o sucesso é aquilo que nós quisermos construir mesmo início foi adequar o local com se uma casa de tratar-se não de uma esquadra se portanto quem entra no Espaço Caso vai entrar numa casa com o faz com alguém entrada começou com com casas de banho curada porque a portanto esterilizada com aquilo que o de melhor que pode ter no lá Segura uma sensação de espaço seguro e a partir daqui conferir a possibilidade dos polícias que eles estão por vontade própria por formação própria poderem dar esta resposta qual é que é mais vale de
espaço é consciente trabalhar em parceria trabalharem preciso numa primeira fase por exemplo para acomodar esta vítima EA vítima que chegam a estes Passos mesmo trazidos carros-patrulha no âmbito das circunstâncias vida muito muito deficitária com falta de com fome sem roupa com os filhos completamente E também porque esta Barão de vivenciar situações críticas no em ambiente familiar e portanto aquilo que nós fizemos foi adequar também com outras marcas o espaço para permitir que as pessoas quando eles chegam primeiro utilizamos pessoas estamos emocionalmente a Jesus para prepará-las para o inquérito vai sumir que é que é do
Duro ou como devemos imaginar que faço aquilo que também tentamos fazer estamos a fazer na amadora e me não vitimizar duas vezes essa essa pessoa que era muitas vezes o que acontecia a pessoa vai denunciar e depois a denúncia vai para o Ministério Público volta novamente tem que era policial EA vítima e novamente em querida portanto aquilo que nós estamos a fazer a partir de agora é neste mesmo momento nós ouvimos a vítima em queremos a vítima e enviamos para o Ministério Público a parte judicial também já se alterou Isto é o ministério público neste
momento já têm equipas que só trabalham violência doméstica portanto para se realizar aquilo que o rei ainda há pouco estava a dizer que faço o tempo da Justiça diferente do tempo da vítima que ser para ontem a resolução para o problema foi tão difícil dar aquele primeiro passo para transformar emprego não é está a semente também depois analisamos o contexto familiar analisamos do ponto de vista de segurança da vítima as condições em que ela está se pode voltar a a sua casa tem condições de um familiar acolher a ser tem que ser colocada numa casa
de abrigo e as crianças também tem que ser colocadas em outras escolas tanto a todo um processo de avaliação e análise é feita por cada uma destas vítimas para encontrar uma resposta o mais especializado possível para aquela pessoa e não um conjunto de respostas baixo que que dá para qualquer uma delas tenta isso nós fazemos a partir dali com mais essa ligação muito específica entre Câmara Municipal da amadora através das técnicas da ação social que nos permitem fazer logo de imediato um relatório psicossocial daquela vítima com a estrutura judicial Ministério Público a trabalhar diretamente a
violência doméstica portanto temos a certeza pelo menos neste momento em 2022 somos muito mais céleres do ponto de vista de ligação entre vigna forças de segurança a estrutura judicial do que estavam há dez anos seguramente pelo menos assim momento é o maior desafio no momento é garantirmos enquanto uma das partes visíveis da solução e as vítimas pertenciam verdadeiramente e essa parte visível da equação é determinante para este primeiro passo e é que vai alterar completamente a vida das pessoas que vai alterar a dinâmica familiar que vai alterar o conjunto de variáveis poema mas que mas
o que pode vir a ter uma solução a próxima e vale a pena que já tivemos e vamos continuar ter testemunhos felizmente muito além de hoje um desses pontos o vale a pena a dar esse primeiro passo quando as coisas não estão bem e a fácil identificar quando eu estou bem ambiente familiar em Portugal dá para mim também as duas cobras Independência doméstica mas que o divulgado no início do ano a escola nacional de saúde pública é porque um terço dos inquiridos em estudos sobre violência doméstica por vítima pela primeira vez da companhia A Ilda
isso e custa estado Isto é a sensação que dá É porque a partir do momento em que este aliás é um é uma tendência infelizmente Mundial não é praticamente em que fica muito especializadas em casa com seu agressor não tem hipótese e portanto a independência financeira açúcar para poder ouvir também não não existe naquele momento anemia funcionou tudo muitas vezes para pior o que como é que como é que foi vividas pelo menos ainda sua experiência ele no porto e com o mar como é que tem sido nós não mar e nós temos tempo de
atendimento em Almada e no porto tivemos muito trabalho durante o confinamento E desde o início da pandemia temos tido um aumento grande do pedidos de ajuda porque e a questão aqui na violência contra as mulheres não não é a primeira vez o primeiro em situação de violência aconteceu durante a pandemia Não na verdade depois quando Vamos explorar este assunto condições episódios que também eram de violência doméstica mas se calhar não eram tão no foram considerados tão graves que merecessem o pedido de ajuda e o facto de as pessoas estarem confinados dentro da mesma casa e
não poderem sair [Aplausos] provoca para já estão mais tempo juntos e o é mais acontece mais vezes e mais com mais frequência os episódios de violência porque nós quando estamos a falar de violência não estamos só falar de violência física estamos a falar também da violência psicológica da violência económica e da violência sexual estar em 24 horas juntos dias e dias e ultimamente estes episódios vão ser mais frequentes e provavelmente atenção que vai existir vai provocar também que estes episódios sejam mais graves e este faz com que as mulheres ou as vítimas mas nós sabemos
que são Principalmente as mulheres as vítimas são Principalmente as mulheres se sintam de tal maneira aprovadas com esta violência fazem oclick-de eu tenho que pedir ajuda porque eu já não aguento mais porque psicologicamente se estes episódios foram esporádicos e tu não tiver em uma escalada muito rápida estas mulheres vão perdoando até pelo ciclo da violência não é que há sempre uma fase de lua de mel de pedir perdão de fazer promessas só para contextualizar Mas qual é o ciclo da violência doméstica e quais são os sinais é que devemos estar atentos e atenta E é
porque eu acho que é importante lembrar que muitas pessoas às vezes não conseguem perceber por esse facto se calhar é que usar se qualifica como como violência psicológica se puder ajudamos a violência doméstica o que acontece é que inicia-se a relação EA muito amor muita paixão e a pequenas coisas que nos que nos devem logo lutar para que existe um problema Por exemplo quando o companheiro a nossa companheira nos controla muito onde estamos O que é que estamos a fazer Onde vamos que aparentemente é uma preocupação conosco é mor preocupa-se conosco mas isto pode ser
um sinal usado de um controlo abusivo de a pouco e pouco estes sinais vão aumentando e a um dia em que nós nos arrependemos com o nosso companheiro ou a nossa companheira e de alguma fez alguma coisa que nós não gostamos imaginemos no jantar de família ele não jantar com amigos fazer uma cena de ciúme de querer controlar o que nós estamos a dizer ao conversarmos por favor e nos aborrecemos nesse dia e ele continua a afirmar a sua razão e ali uma discutam e ao momento de tensão e Alma sanga e depois a seguir
ao período da lua de mel em que pede desculpas em que diz que não vai voltar a fazer O encargo menta eu só fiz isso porque gosto muito de ti porque se eu não gostasse não teria feito isso não teria controlado e e nós perdoarmos estamos mais algum tempo que é uma fase é uma fase de paz podre não é em que ou uma fase que vai depois evoluindo para a atenção e que nós acreditar as coisas vão mudar e depois volto a te dar um novo episódio é muito pois estes tipos de violência Vitoria
acenar com a cabeça assim além disso muitas vezes ou já ouvimos também pessoas que conheces a viver coisa dos gêneros existe Mudança de Comportamento essas podes acreditar na mudança de comportamento na tua opinião Eu acredito que sim acredito assim primeira coisa que eu acredito é falarmos sobre o assunto sempre não tem que ser um mito não tem que ser uma coisa escondida sempre que falar sobre o assunto as pessoas que entendem que possam fazer algo pelas pelas vítimas e outra coisa é a barriga educação começar com as crianças em casa não é a filhos que
venham comportamento extremamente machista ou agressivo como ela tava falar na em casa aprendem a lidar com a situação Cosme ciúmes não é doentio do que vai usar Onde está mensagem no telemóvel e eu acho que cada vez mais com os as redes sociais e também passou a aumentar os mais jovens não é e que eu eu possa ser um agravante para um tipo de violência doméstica e nas estações também eu participo algumas vezes de lá eles em redes sociais de grupo de mulheres que se ajudam e sempre sempre falo e uma vez uma ouvinte disse
é muito fácil para você porque você percebeu desde sempre aquilo que você não queria para você mas eu se quer consigo identificar esse tipo de situação esta tendência deles quer consigo perceber o que como não sabemos o que é amor verdadeiramente não é entramos numa situação de sentar as coisas mais curiosas como a demonstrações de sétima e no que são manipulações e que são no fundo maneiras de controle né tem tudo a ver com controle com poder a mente é isso que eu acho e ela relatou Exatamente isso eu nunca percebi que esse controlo que
ele tinha Sobre Mim de telefonar e hoje estou telefonasse no telemóvel ela tem de se transformar para casa pediu para falar com a filha e isso é citou algum tipo de situação poderia ser agravada se a pessoa não é por isso que eu disse vamos falar sobre o assunto porque quando é uma agressão física mais fácil obviamente identificar mas as outras situações que são mais atenuadas é muito mais difícil da mulher perceber que ela tá ali envolvida Eu costumo dizer que é um emaranhado é como se fosse uma teia de areia entrei na gaiola e
entra até E aí nem sequer e não consegue escapar não consegue entender Paulo essa essa sensação de viver numa tal e não consegui escapar é acima da dormir dos seus pertences sem provavelmente se encontra a no momento de fazer essas denúncias por uma também não eu não consigo safar disso eu não consigo ver isto o e ele o relatório voltar a dizer a ver se mexe com alguma coisa circunscrita a uma classe social existe em todos os estratos sociais existe em todas as maneiras ainda essa lógica que é uma coisa que acontece com pessoas que
eu tenho medo de expressão ou que de alguma maneira agir em contextos mais favorecidos vamos mudar os comportamentos e vamos mudar nos raciocínios relativamente a isso mas ainda temos muitas este preconceito de achar e este é um crime que claramente está mais mais focado nas classes mais favorecidas ou menos no atrás e isso acaba potenciar a violência doméstica a segunda teia eu acho que é determinante também as todos os clientes ficam a mente a violência doméstica felizmente várias décadas Depois temos essa capacidade podemos dizer e começar a olhar para estatística e feriados estatística é aquele
que faz sentido retirar uma das questões que ultimamente tem a falar dos também uma meta violência doméstica é que por exemplo é por norma o ciclo do namoro mesmo em termos de denúncias de violência doméstica acontece três vezes até que a vítima pela quarta vez então encontrou a solução e quer dizer o que quer dizer que a vítima apresentou denúncia uma vez o perdão o valor de Mel ou rapaz podre como é que foi ferida e voltou novamente a civil violentada psicológica ou fisicamente voltou novamente a apresentar denúncia voltou novamente ao processo de namoro discusão
de perdão e para as pontas só na terceira vez é que verdadeiramente a vítima muitas bestas é que acabam por assumir vários é uma futura não há hipótese de voltar a ver um perdão no iPod voltar a ser uma terceira lua de mel e Este também é um ciclo e em termos de tá E também é complicado e para o qual naturalmente a professora passa cada vez mais vão tendo essa proteção começar a ler começar a interpretar começar a ver a evidenciar alguns sinais o que não significa logo ao meu e o que não estabiliza
logo a aquela questão de que pelo facto de ser a primeira vez e que ser uma situação ainda muito te no que não deve ser apresentado uma denúncia de violência doméstica forma nenhuma todas as vítimas e independentemente do contexto em que são vítimas tem o direitos a serem verdadeiramente recebidas numa esquadra da PSP com a dignidade e com a capacidade enquanto vítimas de darmos quase os parabéns por ter me dado esse passos e a partir daí acompanhar esta vítima fazer os relatórios do seu doméstica fazer as visitas de violência doméstica fazer os relatórios que são
necessários fazer ao longo de todo este processo se falar com estas pessoas muitas destas pessoas quando entro neste ciclo muitas dessas mulheres quando entra no círculo tem alguns contatos do polícia que ouviu a pela primeira vez nos passar a violência doméstica da psicóloga dá nome da Segurança Social que ajudou avaliar a sua situação encontrar uma casa da já estão todo esse processo acaba por ser muito muito personalizado numa primeira fase a sua vida e é importante que esta primeira fase a gente faz terminando para o sucesso futuro quanto tempo é que uma pessoa pode ficar
na casa de abrigo e disto uma moldura neste momento eu não tenho não tenho dados por enquanto isso eventualmente ainda poderá poderá dizer não tem não tenho francamente a ideia que nós temos um dele na parte do qual a pessoa tem que encontrar uma solução naturalmente uma casa de briga em uma casa de passagem seja ele não não não não não faz sentido é uma casa de abrigo ser algo que fica para sempre forma nenhuma é transitório Qual é o limite máximo a adaptar naturalmente contratualizados dizer só que em relação ao ciclo da violência que
quando a uma escalada de violência ou estes episódios se aproximam cada vez mais é quando as vítimas necessitam de pedir ajuda e em relação aos vários pedidos de ajuda também é importante dizer a pessoa é que sempre que uma vítima pede apoio devemos dar o nosso melhor para ajudar mas também temos que compreender que muitas vezes de Bíblia ciclo regressam ao professor enquanto acreditar em que pode haver uma mudança bom restar vão gastar a relação e nós temos que saber entender isso e não e não ficarmos muitas vezes me lembrado cilindradas Por que fizemos tanto
e depois a vítima voltou voltou para casa não temos que perceber que isto faz parte de todo o processo e starmie continuamos disponíveis para ajudar porque vai chegar o dia em que esta esta mulher vai deixar de acreditar e vá vai receber a nossa ajuda e libertar desta violência eu acho que uma das coisas importantes ficar aqui só a realçar é qual é o gás o pão de milho se fico tem a ver com o que tem a ver com quando esperando as crianças tem a ver com a algum contexto em particular há vários gatilhos
a vários gatinhos onde este da escalada da violência ou da frequência dos episódios violentos depois a questão das crianças e das crianças por exemplo como nos contava Aline tentarem defender a mãe o perigo que é pré estas crianças ou interesse no meio e tentarem defender a mãe e às vezes é isto que leva as mulheres da decidir definitivamente que querem sair é importante dizer que as crianças não não se pode dizer que ele agrido e maltrata mas era um pai porque uma pessoa que maltrata a nossa mãe não é um bom pai nem sequer a
pessoa para quanto mais um bom pai e as Crianças sofrem muito com estas situações e elas também são vítimas aliás agora já existe o estatuto de vítima para as crianças e as vítimas e as crianças que presenciam situações de violência doméstica também são considerados vítimas EA importante dizer isto o mal que estava as crianças por permitir que elas assistam este e a estes Episódio é terrível as consequências em termos psicológicos são as mesmas que se a criança fosse ela própria a medida Claro Aline a com cordas imaginei eu e a salientar isso por muito tempo
ele tem dia que eu não era vítima nos meus irmãos só a minha mãe e depois de um tempo entendi não nós éramos vítimas exatamente por isso por mim é está ali entre os dois tem aquele pensamento mas é o meu pai não é o meu pai ele a minha mãe e exatamente o que ela disse meu pai nunca me falou dele nunca não me lembro do meu pai encostar o dedo e Nenhum de Nós nunca mas essa violência era tão mais agressiva que eu acho que eu preferia que ele me agredisse ou com qualquer
coisa sei lá fez uma alguma coisa errada levou uma palmada desse gênero porque isso é muito pior eu acho posso dizer que acho que os meus quatro irmãos fui aqui a resolver sim logicamente melhor isso porque o meu irmão mais velho teve bastante problema psicológico que a se relacionar ao longo da vida laboral relacionar com os amigos umas novo também que era muito pequeno lá época e eu também não consigo explicar por que não é tive uma reação e reagem de maneira muito diferente não é a maneira as pessoas às vezes me dizem você se
relaciona com seu pai assim Quem Sou Eu para julgar o que fez não é quem tem que arcar com as consequências do que ele fez é ele não é eu sei que a minha mãe sofreu eu sei o que eu e os meus irmãos sofremos mas eu também não quero guardar esse junto com essa mágoa aqui dentro de mim que vai me fazer adoecer eu quero saber lidar com esse tipo de situação eu quero poder falar eu quero poder ajudar outras mulheres a outras pessoas é é porque isso me deixa mais forte assim que não
quer para quê O que é o facto de ter presenciado isso em criança modificou a maneira como és mãe porque Imagino que ainda por cima meio de um rapaz aquilo que aprendemos a também vem ali às vezes ainda vem todas as casas onde crescemos como é que foi tentar passar isso um a depois disso mais um rapaz não é como é que foi eu tinha muita preocupação muito eu pensava que o meu filho começa a se relacionar eu tenho que explicar para ele como agir para mulher só que eu fiz isso muito cedo eu me
lembro que ele tinha por volta dos 6 anos e falou que uma coleguinha era gordinha ou algo do gênero eu disse meu filho Jamais Jamais diga uma mulher e o cabelo dela está feio o que ela é mais gorda ou mais magra nunca direito porque minha mãe eu falei com quem delicado eu dizia ele não se encosta o dedo numa mulher sempre expliquei isso o meu filho sempre e uma vez me chamaram na escola ele tinha mais ou menos uns 8 10 anos é aqui que ele tinha sido agressiva como a miúda e ele me
olhava e dizer eu não fiz nada eu só toquei na mão dela e eu chamei olhei nos olhos dele desse filho o que importa o que ela sentiu para ela foi vazio tocar na mão dela mas no fundo também passa pelos mais passar essa informação não é só ela não é uma coisa que seja só em frente à escola não é da escola onde aprendemos sobre a vida Claro claro que sim eu tive sempre muita preocupação e conversar com meu filho sobre isso até porque ele sempre soube de tudo eu contei o que passei ele
sabe a história da minha mãe ele sabe tudo e que sempre deixar esclarecido sobre o assunto para que pudesse entender que aquilo é uma coisa aqui nem eu queria viver e nem eu queria que o meu filho de ver se não tivesse aquilo e nem tipo de relação à formação de educação mesmo ficamos com uma pergunta pendurada sobre as casas Abrir quanto tempo uma pessoa pode ficar numa casa abrigo é o tempo que está estipulado são seis meses mas esses seis meses podem ser renovados após uma avaliação da equipa técnica da equipa técnica avaliar que
é necessário permanecer mais seis meses mas claro Isto é não pode ser mais seis meses e depois outros seis e depois outros seis Isso não pode acontecer não é tem que este período é para para que aquela vítima vá preparando a tua situação para depois poder sair autônoma não é autônomo assim nós no porto por exemplo o mar no porto nosso Centro de Atendimento da empresa apartamentos que foram cedidos pela câmara municipal de Gaia e e nestes apartamentos tinha as mulheres podem ficar mais tempo Porque nós achamos que teria a estabilização emocional de uma vítima
no emocional profissional pessoal tudo num acontece em seis meses dois meses é muito pouco tempo então temos estes apartamentos em que não há uma institucionalização como uma casa abrigo os apartamentos podem ou não ser partilhados por mais de um agregado familiar mas não têm de cumprir horários fixos de entrada de saída de jantar a única coisa que é necessário é que essa vítima não tenha um risco nem levar a muito elevado não é temos que avaliar o risco para aqui um local e se não houver risco naquele local elas podem usufruir destes apartamentos E isto
é uma resposta muito importante e que deveria existir a nível Nacional a nossa conversa sempre quis O que podemos temos sempre discutido durante muito mais tempo uma das questões que se calhar para na cabeça do Castelo viver é a forma em que eu posso ajudar Não é porque muitas vezes vou estar contigo comigo está a acontecer com uma amiga minha com alguém que eu conheço o trabalho daqui até o projeto contigo em que acompanha todos aqui é a que tem algum tipo de situação dessa natureza entre as quiserem ver esse episódio minha primeira temporada aquele
segundo terceiro episódio em que nojo violentamente conhecemos uma cultura de que a que forma muito corajosa também contou sua história como é que nós podemos enquanto cidadão entrevista à E acima de tudo logo pela condição que podemos ser sempre anônimo E isto é algo que as pessoas muitas vezes tem medo de que forma a que aquele agressor sabemos que eu enquanto se o vizinho é porque denunciei a vou ser eu que vou sofrer as consequências daquela animosidade que já vem do outro lado da parede a nós temos várias alternativas ou por e-mail ou chamada telefónica
com o bloqueamento do número da chamada telefônica temos um contexto de vários de várias opções que nos podem permitir até por sermos amigos das pessoas em questão de denunciar à polícia é que o que está a passar um e-mail que entre no numa caixa que vem cional da PSP uma mensagem que entre pelo Facebook da PSP uma mensagem que entre o Instagram da PSP quando tem um contexto de violência doméstica é tratada como uma violência doméstica entre as inúmeras quase é exatamente no mesmo momento Isto é a nossa resposta frente aquele tentar perceber desde logo
no contexto daquela vida daquela pessoa se faz que existem motivos para estarmos perante um crime de violência doméstica a falsas denúncias está acima existem existem mas percentualmente seguramente muitas das denúncias anônimas são muito mais dessa são verdadeiras do que são as nossas crianças os números não mentem não e são e são gigantescos não só em Portugal como se esta foi frisado aqui mas continuamos com muitas mortes aí o impedir a morte e impedir que chegue ao ponto do homicídio a é possível esse é o nosso desafio todos os dias sempre que entram a vítima a
numa esquadra da polícia no Espaço Caso da amadora O Nosso principal objetivo é garantir a que mais do que nós vamos conseguir ter um papel determinante neste primeiro passo é garantir me e o que é feito felizmente a esse primeiro passo leva a estabilização da vítima e leva a sua vida normal sem o pânico quer queiramos quer não está sempre subjacentes ao felizmente de poder ter uma vítima de homicídio a conversa já estamos a terminar lá os números continuam grandes como a poesia e música ao longo da última década a violência doméstica não tem afetado
776 milhões de mulheres no mundo inteiro academia veio gravar este caso por exemplo a gás tem aqui a cena por outro confinamento ajudar a ficar ainda mais o problema e diferença o momento de quarenta e dois por cento das intervenções policiais sobre x dentro doméstica na Bélgica o número de chamadas para linhas de apoio aumentou setenta por cento entre a primeira EA terceira semana do primeiro confinamento rural em Itália número caso de violência doméstica se público companhia e no Uganda a percentagem de casos registrados nas regiões geralmente o 522 por cento de podem produção das
medidas protetivas são alimento países com m Bom dia sim Itália não tem que ter nada a ver com o game no imediato O que é que o que pode ser feito porque a sensação exata tivesse a começa às vezes ao longo dos anos e por falar com outra pessoa da minha família já tiveram a conversa muitas vezes ao longo dos anos e parece que estamos sempre a mesma conversa ou seja é muito bom aplaudir os porcos são feitos Ainda bem que sou feio mas parece que a qualquer coisa endêmica que nós não consegui me controlar
é o machismo é o que tem que ser feito na sua experiência e por que ouvimos a partilhar o que que o imediato acha que poderia ser feitos para isso é uma questão de educação pontuação era. Uma questão geracional a Aline já testemunhou que aquilo que tem que ser feito eu acho que a aqui o liso da mensagem da ali né eu sei exatamente aquilo que não quero para mim para a vida dos meus para o meu relacionamento turistas é o qual for em circunstâncias for eu acho que ia ser claramente o livro Temos que
tirar uma amizade não se doméstica depois e esses a educar os nossos filhos para aquilo que não podem tolerar as nossas filhas para aquilo que não podem tolerar logo na moral do cristianismo a moro na Maria e também por causa disso é porque a polícia está emprestado ao longo dos anos Principalmente nos últimos anos na em um programa que é a violência no namoro para também que pensar desde logo muito cedo para que as crianças possam identificar os sinais e quanto mais cedo a gente ficamos os sinais mais vamos potencial no futuro e aquela aquele
futuro adulto aquela futura mulher não seja ela própria também uma vítima de violência doméstica a e a esse trabalho tem que ser tem que temos que continuar a fazer felizmente aquilo que eu posso dizer bem ao mal mas aquilo que tenho que tentar perceber do ponto de vista estatístico é uma das possibilidades que temos olhando. Vitória comer o concelho da amadora com 165 mil pessoas um dos rituais mais densamente para funcionar de Portugal nós temos em média nos últimos anos cinco mil queremos denunciar se estabilizou nos últimos três anos também a violência doméstica estabilizou nas
500 núncios por ano não quer dizer que estamos confortáveis com isso enquanto tivermos uma vítima de violência doméstica e os estados confortáveis com a régua é claro que é que eu aconteceu e da forma que aconteceu mas não quis te claramente um trabalho já começou na década de 70 com ao mar e vai continuar a nos próximos anos com uma comida de cada vez mais alerta para presta presta realidade e cada vez mais consciente que é e tucanos que vamos prevenir situações destas duas ele vai concorda sim na minha primeira intervenção falava da prevenção primária
que é exatamente isso o fundamental é claro que a proibição condaria terciária que tá o Centro de Atendimento e as casas-abrigo também são importantes mas a prevenção primária é fundamental é preciso trabalhar com as crianças e com os jovens para que haja é isso não basta com apoio especializado não tem que ser um trabalho mais aprofundado nós sabemos que Claro em casa nossos pais e as mães temos um papel muito importante mas nós sabemos que muitas famílias a violência portanto uma em cada três mulheres são vítimas uma em cada três famílias vivencia violência doméstica né
e por isso é preciso de trabalhar na escola com essas crianças e Com estes jovens desde pequeninos começar logo desde o infantário a trabalhar como se começou a trabalhar as questões do tabagismo e da e da reciclagem que depois as crianças levaram para casa é essa é essa forma de pensar começaram a ensinar os pais e isso serve também para as questões da igualdade e da violência é muito importante trabalhar as questões da igualdade de gênero para combatermos o machismo por começarem as e logo em casa a dizer ai mas o pai tu é que
Estás a dizer isso não faz sentido Não é já vamos começando a combater estas questões e e a mudar estas crianças estes jovens para que no futuro estas denúncias que estabilizaram agora que elas cresceram muito desde que começaram as primeiras respostas começaram numa subida exponencial até 2010/2011 e depois a pouco e pouco começaram a estabilizar e agora queremos que comecem a derreter como é que queremos que comecem a ser cada vez menos Então temos que apostar nesta prevenção primária trabalhar com as crianças e com os jovens é importante também este trabalho por exemplo que está
a fazer o ecrã com com este tópico que ficam online é importante que a comunicação social falo desses assuntos discutir estes assuntos para mudarmos as cabeças é preciso uma mudança da sociedade é preciso comecem a os trens e abrir o papel das mulheres de uma forma diferente para que as respeitem e não Líder São violência sobre eles sim Aline deixo deixo para ti o final desta conversa alguma palavra de força quer ajudar a quem neste momento está a testar isso está se calhar ouvir esta conversa às escondidas o que também pode acontecer e tenho coragem
e com força que acredita que a que o sistema Pode sim ajudar se a ponha pessoas próximas amigos familiares e os outros também que pensam que não querem ou não podem ter inteirinho assim a minha mãe precisou dessa ajuda e ninguém quis intervir para ajudar fui falem sobre os eduquem seus filhos e as suas filhas e seus filhos aquilo que eles não não não querem não sente menos do que respeito e para que essas pessoas saibam lidar com esse tipo de situações que tem assim possa e que sim amanhã é muito melhor e pode ser
muito mais bonito todas as pessoas têm direito a viver numa casa onde 101 estão Seguros são muito obrigado a todos Obrigado a todos os meus convidados por constante do sistema tão importante e já sabe se virar alguma situação de violência doméstica a tiver informação por favor denuncie e ajude quem às vezes não consegue ainda arrasar ferramentas para fazer sozinha ou sozinho obrigado a todos nós voltamos com mais um podcast igualmente a criar em breve passar por sempre apenas indicações podcast no YouTube meu Deus ó E aí E aí E aí