JESUS REALMENTE EXISTIU? (RODRIGO SILVA EXPLICA) | PrimoCast 301

pode olhar uma criancinha tentando imitar o pai não é a coordenação motora não é a mesma não dá mas é tão lindo de ficar vendo aquilo ali então Deus lá do céu com os anjos olham e fala é tão lindo e tem um elemento que eu não posso deixar de mencionar durante isso aqui a graça que capacita a ser aquilo que naturalmente nós não seríamos mas isso vamos falar no momento certo vamos falar no momento certo muito bom bom vamos começar aqui então Vamos começar com o contexto histórico né Jesus Cristo foi um homem judeu

Isso já é uma coisa importante de se dizer né talvez antes é tipo realmente ele existiu Jesus Cristo existiu Rodrigo nós temos mais provas arqueológicas da existência de Jesus arqueológicas e históricas do que de Platão Pitágoras Sócrates Alexandre grande Caraca vou dar um exemplo para você e a biografia mais antiga de Alexandre que chegou até nós data de 300 anos depois da morte dele e a cópia mais antiga que temos dessa biografia data de quase 1000 anos depois da morte de Alexandre Jesus as biografias mais antigas de Jesus que chegaram Até nós datam de apenas

décadas depois do evento e o manuscrito mais antigo o papiro Jon rylands do segundo século data também de décadas depois do original hum eh fora da Bíblia nós temos vários Person vários autores pagãos que testemunhavam a existência de Jesus Tácito suetônio por exemplo eh Tácito suetônio falavam de Plínio o moço falavam da existência de Jesus dentro do mundo judeu você tem um Historiador Flávio Josefo que falava dele então nós temos mais depoimentos Extra bíblicos contemporâneos ou perto do evento pelo menos sobre Jesus do que qualquer outro personagem antigo que poderia ser muito mais bem documentado

como eu falei o próprio Alexandre grande então a evidência nesse caso seria pessoas que viveram na mesma época de Jesus e que não acreditavam parte do e nem fazia parte do ciclo não eram nem judeus o único judeu aqui foi Flávio Josefa tem até registraram registraram ele existiu e tudo não somente isso se eu sair desses personagens Extra bíblicos ou melhor desses autores Extra bíblicos a própria forma como a Bíblia foi escrita também aponta para uma historicidade vou dar dois exemplos r para não cansar muito vocês o primeiro deles o Evangelho de Lucas meu primeiro

doutorado foi sobre o Evangelho de Lucas O Evangelho de Lucas e o livro de Atos dos Apóstolos são ambos escritos pelo mesmo autor Lucas e são escritos em toda a formatação de uma tese jurídica de uma peça judicial alguns até acreditam que foram escritos para defesa do apóstolo Paulo em Roma E como é que muitos advogados na na época Romana defendiam os seus clientes eles faziam o seguinte Primeiro eles pegavam uma história real de alguém que existiu e foi injustiçado e cuja história inspirava o seu cliente então Thiago falou por exemplo fui injustiçado Se nós

estivéssemos há 2000 anos atrás e eu fosse o advogado de Defesa do Thiago Eu primeiro começaria contando a história Rockfeller Olha como Rockfeller foi olha o que ele fez olha como ele foi injustiçado olha como o rock Feller não foi compreendido etc etc Olha como aquelas pessoas foram tolas de não perceber a genialidade de Rockefeller agora vou contar a história do Thiago Nigro olha como é que ele imita o rock Feller ó como é que ele segue os ensinos de Rockefeller olha como é que ele ele lida com conceitos como rock Feller faria se vocês

condenarem o Thiago Vocês estarão cometendo novamente o erro Ah que cometeram com rock Feller então e Cícero defendi os os clientes assim sim Plutarco Plutarco escreveu a vidas paralelas por exemplo que ele comparava Júlio César com Alexandre e assim por diante então Lucas faz a mesma coisa ele escreve primeiro o evangelho mostrando Jesus mostrando judicialmente como foi um erro o julgamento de Jesus como foi injusto depois escreve o livro de Atos dos Apóstolos que é um nome errado porque é mais atos de Paulo não fala dos 12 praticamente é Paulo e um pouquinho de Pedro

e termina sem uma conclusão porque termina ele entregando o dossiê em Roma E com essa questão né Se vocês condenarem Paulo estão de novo condenando Jesus aí por que que eu dei essa digressão para ser uma peça jurídica Lucas não podia chegar em Roma perante a o tribunal de Nero inventando uma historinha de um cara que nem existiu ou que não foi daquele jeito e ele fala depois de ouvir acurada investigação de tudo ouvindo testemunhas eu dei por escrito a você ó excelentíssimo Teófilo Esse é um título de magistrado jurídico Então esse é um exemplo

não não tem características nos Evangelhos de ficção segundo os quatro Evangelhos contém erros eh contradições periféricas e harmonização na na centralidade por exemplo um evangelho fala que Jesus estava entrando em Jericó quando ele curou o cego o outro fala que ele estava saindo de Jericó uhum um dá a entender que Maria Madalena chegou sozinha no túmulo outro que ela chegou contra as mulheres juntas e muitos críticos pegam Isso aqui é uma prova de que tá errado pelo contrário se tiver alguém nos assistindo daárea do Direito pode até deixar o comentário aí no vídeo quando um

promotor é experiente ele sabe que se duas ou três ou quatro testemunhas forem dar o depoimento é imprescindível que elas se contradigam em detalhes periféricos porque se as testemunhas falarem a mesma coisa de a a z elas foram orientadas elas não estão sendo naturais elas foram orientadas porque é normal do ser humano cometer lapsos de memória uma memória fixa numa coisa fixa n outra eh a gente encontrou em Israel primeira vez que eu encontrei com Thiago Foi em Israel de repente eu posso falar assim pois é quando eu encontrei com Thiago a gente fez um

um podcast lá na parte da manhã e o Thiago fala assim quando eu encontrei com o Rodrigo lá a gente gravou um podcast no pô do sol esse tipo de de errinho periférico é normal acontecer Entendeu tinha muita sirene de ambulância no dia lá e ele pode falar que era serenda polícia agora no essencial a gente não pode contradizer teve um encontro nosso em Jerusalém Então essas pequenas divergências dos Evangelhos mostram naturalidade do relato e não algo [Música] [Aplausos] fabricado [Música] n