Fisiopatologia da DPOC (doença pulmonar obstrutiva crônica)

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Leticia Campos Fisioterapia
Quer entender melhor a fisiopatologia da DPOC? Te explico neste vídeo! Para mais conteúdo, acesse n...
Video Transcript:
vamos conversar um pouquinho a respeito da DPOC doença pulmonar obstrutiva crônica se você quer entender um pouquinho melhor a fisiopatologia dessa doença fica aqui comigo nesse vídeo que eu vou te explicar e se você ainda não está inscrito no canal aproveite para se inscrever [Música] Olá eu sou Letícia Campos sou fisioterapeuta eu sei que aqui nesse canal a gente conversa muito a respeito de fisioterapia Neonatal e pediátrica mas hoje eu gravei um vídeo mais voltado para galera da fisioterapia em adultos a gente vai falar sobre DPOC por que que eu gravei esse vídeo porque é
uma doença muito prevalente e que nós fisioterapeutas trabalhamos muito com esses pacientes seja no ambiente ambulatorial fazer uma reabilitação pulmonar que é tão importante para a qualidade de vida desses pacientes seja no ambiente hospitalar numa sala de emergência enfermaria terapia intensiva durante um período de exacerbação desses pacientes Tá mas então vamos entender melhor então assim que é fácil da gente entender DPA ser nada mais é do que doença pulmonar obstrutiva crônica essa DPOC ela envolve Principalmente as patologias que são chamadas de bronquite crônica e enfisema pulmonar é um pouquinho diferente a fisiopatologia de cada uma
o enfisema por exemplo é muito mais relacionada a paciente tabagistas por um grande período de tempo tá mais relacionado à perda da retração elástica pulmonar enquanto a bronquite está relacionada a um paciente que é mais secretivo e tem aumento de resistência de vias aéreas por conta dessa hipersetividade mas o que eu quero que você entenda é que de um modo geral ambas são DPOC e quando a gente fala de DPOC a gente vai fazer o diagnóstico o tratamento abordagem da mesma forma então saber se a bronquite ou sem enfisema pouco importa o paciente apresenta uma
limitação de fluxo importante esse essa limitação de fluxo é Irreversível ou seja não tem melhor importante com o uso de broncodilatador o que difere por exemplo DPOC da asma né na asma a gente vai ter uma melhora dessa limitação de fluxo após o uso do broncodilatador Mas então tem uma alimentação de fluxo importante e essa limitação é Irreversível ou apenas parcialmente reversível não negativa durante o exame de espirometria esse paciente vai ter o diagnóstico de DPOC claro que o diagnóstico é feito com base nos sintomas nos fatores de risco e o que determina mesmo se
o paciente tem sintoma tem fator de risco o que vai determinar é o exame de espirometria é o exame de função pulmonar que vai mostrar para a gente de fato essa limitação do fluxo aéreo e vai também permitir que a gente graduie que a gente fale qual que é a gravidade dessa limitação de fluxo Então ele pode ser um paciente como alimentação leve moderada grave muito grave de acordo com v F1 na espirometria Tá mas o que eu quero que você entenda então é que no DPOC a gente vai ter uma limitação ao fluxo aéreo
essa limitação ao fluxo ela é progressiva e ela é Irreversível ou apenas parcialmente reversível né não significativo na espirometria como acontece por exemplo na asma e esse paciente ele pode ter tanto enfisema como bronquite crônica mas no final das contas da na mesma porque abordagem vai ser igual ao tratamento vai ser igual bom principal fator da fisiopatologia do DPOC é essa limitação ao fluxo aéreo e o que causa essa limitação ao fluxo aéreo tanto aumento de resistência de vias aéreas nos pacientes com uma característica mais de bronquite por exemplo eles vão ter uma hipertrofia da
glândula mucosa o que leva uma redução da Luz da via aérea por conta dessa desse aumento de espessura da parede né aumento da glândula mucosa assim como também vai ter uma hipersectividade de muco o que aumenta a obstrução ao fluxo aéreo aumenta a resistência de vias aéreas Mas além dessa questão de obstrução da via aérea por presença de secreção ou perder hipertrofia da parede a gente tem também essa limitação do fluxo aéreo por conta da redução da retração elástica pulmonar E aí a gente tem uma característica muito mais do enfisema a gente tem dos septos
alveolares tem perda da retração elástica E por que que isso leva uma limitação de fluxo eu costumo dar um exemplo do saquinho de pão em comparação com um balão de aniversário quando a gente enche um balão de aniversário ele tem uma certa complacência e ele tem também elastância então se eu soltei o balão de aniversário por ele ter essa característica elástica o que que acontece ele volta no seu volume original agora se eu enchi um saquinho plástico um saquinho de pão né aquele saquinho de papel ele vai aumentar de volume conforme eu encho mas quando
eu soltei ele vai reduzir de volume vai Mas essa redução de volume vai ser importante não essa redução não é importante ele não volta tanto o seu volume ele continua armado continua insuflado porque ele não tem elástico ele não tem essa capacidade de retração elástica como tem o balão de aniversário e como tem um pulmão saudável o pulmão saudável ele tem essa capacidade de retração elástica tem uma boa elastância o que faz voltar no volume e depois de uma insuflação lembra que a expiração ela é tranquila né a expiração tranquila ela é passiva ela não
precisa nem de contração de músculos respiratórios porque o pulmão sendo elástico ele retorna no seu volume de capacidade residual funcional no paciente com DPOC a gente vai ter uma perda dessa retração elástica a gente tem destruição da elastina pulmonar isso faz com que ao final de uma inspiração esse volume volte pouco então é um paciente que tem um aumento da capacidade residual funcional é aquele pulmão hiperem insuflado é aquele pulmão armado porque ele não consegue eliminar ele tem uma obstrução ao fluxo aéreo por conta dessa redução da elastância redução da retração elástica tá E aqui
tem mais uma característica importante lembra que se a elastância tá reduzida como elas estão se ao contrário de complacência tá aumentada então eu pulmão muito complacente apesar da capacidade inspiratória tá reduzida e tem vídeo aqui no canal falando sobre isso para você entender um pouquinho melhor Tá mas então o que eu quero que você entenda aqui de um modo geral é que no DPOC Independente se forem enfisema ou bronquite o que esse paciente vai apresentar é uma obstrução é uma limitação ao fluxo aéreo dois fatores contribuem para essa limitação ao fluxo aéreo aumento de resistência
de vias aéreas e redução da retração elástica então a paciente que no final das contas vai ter um aumento da capacidade residual funcional por aumento do volume residual e isso claro vai levar alterações da ventilação alterações de trocas gasosas de um modo geral esse paciente vai apresentar hipoxemia vai apresentar hipercapnia em diferentes graus e consequentemente ele pode apresentar também uma cidose respiratória tá geralmente esses pacientes vão tendo uma piora seu quadro clínico conforme vai tendo avanço da doença né uma doença progressiva crônica E conforme vai tendo piora dessa retração elástica é maior resistência de vias
aéreas esse paciente vai tendo uma piora do seu comprometimento uma piora da sua função pulmonar e consequentemente piora dos sintomas como por exemplo a dispneia Por que que isso vai acontecendo vai piorando com o tempo Porque inicialmente esse comprometimento é de pequenas vias aéreas esse comprometimento tá ali mais limitado e as pequenas vias aéreas São muito numerosas a gente tem uma área excepcional muito grande dessas vias aéreas de menor calibre mas conforme vai tendo um avanço dessa doença a gente vai tendo uma piora da condição Clínica do paciente uma piora da função pulmonar vai tendo
uma piora do vf1 por exemplo na espirometria e esse paciente vai tendo cada vez mais dispneia que antes era aos grandes esforços ele passa a por exemplo dispneia aos médiuns esforços tá então é a DPOC ela é progressiva né esses pacientes vão tendo piora do seu quadro clínico por isso que é tão importante o acompanhamento fisioterapêutico o acompanhamento multidisciplinar desses pacientes para a gente manter uma boa qualidade de vida apesar da progressão da doença geralmente esses pacientes Têm dois quadros Diferentes né ele pode estar no momento de DPOC estável que é aquela DPC que tá
controlada que ele consegue manter então qualidade de vida com tratamento convencional mas ele pode estar num período de exacerbação exacerbação do DPOC nada mais é do que uma pior dos sintomas respiratórios que leva a necessidade de uma terapia adicional tá então esse período de exacerbação muitas vezes levam a necessidade de hospitalização de suporte ventilatório e piora a clínica desses pacientes quanto mais exacerbação esses pacientes têm pior vai ficar o seu prognóstico seu quadro clínico então tem muita coisa para a gente falar sobre DPOC mas eu espero que nesse vídeo você tenha entendido a fisiopatologia da
doença pulmonar obstrutiva crônica Por que que a limitação ao fluxo aérea acontece se você gostou desse vídeo deixe aqui o seu like e eu te vejo numa próxima oportunidade até mais
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