1 HORA DE TERROR - 4 RELATOS REAIS | EP.213 #dp

o que vou contar aconteceu quando eu tinha 20 anos e meu namorado 23 o que vivemos naquela noite continua sendo a coisa mais estranha e aterrorizante que me lembro nos conhecemos no período em que eu fazia meu estágio e ele trabalhava Depois das aulas na verdade éramos colegas de escola mas nunca tínhamos nos visto até nos encontrarmos lá minha mãe foi difícil de convencer Mas finalmente me deu permissão para sair com ele e um grupo de amigos para passar um fim de semana na floresta a uma hora da cidade o que nunca contei a ela

é que um dia antes Meus outros dois amigos cancelaram já tinha a permissão então não ia desperdiçá-la assim sem que minha mãe soubesse a viagem se tornou algo mais meu primeiro fim de semana sozinha com meu meu namorado ele sempre se preocupava demais com qualquer perigo e não se sentia seguro acampando só nós dois então sugeriu outra opção não sei onde ele encontrou o anúncio de uma casa Lindíssima no meio da floresta com quartos para alugar café da manhã e jantar inclusos era uma ideia interessante pois poderíamos aproveitar a floresta durante o dia mas dormir

com conforto sem Frio e sem preocupações a Mas para não levant suspeit saí Dea comou de ac e barra quando me surpreendeu o qu isol era f dein de terra cer por por tress para senbe e nos deixou escolher qualquer quarto já que não havia mais hóspedes naquele fim de semana escolhemos o maior com uma janela voltada para a montanha era realmente lindo Depois de deixar nossas coisas saímos para caminhar até o sol Começar a se P voltamos exaustos e nem sequer Jantamos apesar da insistência da senhora eu só conseguia pensar em um banho quente

e em dormir assim que toquei a cama Caí em um sono profundo meio desperta ouvi meu tomando banho e depois se sentando na cama minutos depois ele acordou de repente O que foi perguntei ainda sonolenta esqueci o computador no carro me dá ansiedade deixá-lo lá mas não quero sair nem acordar a senhora eu o conhecia bem e sabia que ele não ficaria tranquilo até pegar aquela joça Não tem problema se acordar a senhora só diga que precisa buscar algo importante no carro sussurrei me cobri com o lençol tentando dormir novamente ouvi quando ele saiu do

quarto Desceu as escadas e abriu a porta principal com um leve rangido os sons eram distantes mas claros e então Algo Se moveu dentro do quarto o som foi Sutil mas suficiente para me fazer prender a respiração a porta do armário se abriu em seguida ouvi passos a alguém saiu de lá fiquei imóvel vendo apenas a luz da lua filtrando pela janela e atravessando o lençol diante dos meus olhos e nessa luz algo cruzou o quarto era uma figura extremamente magra de cabelos longos e estava pelada eu não conseguia me mover não conseguia nem respirar

apenas vi quando saiu lentamente do quarto e fechou a porta com um leve clique quando meu namorado voltou deitou a meu lado eu ainda estava paralisada nem sequer disse nada na manhã seguinte a primeira coisa que fiz foi dizer que Devíamos ir embora ele não perguntou por apenas concordou nos despedimos da senhora e ignorando sua insistência para ficarmos mais uma noite partimos mas não voltamos para a cidade não podamos meou que nunca senti à vontade naquela casa esteve inquieto o tempo todo até hoje eu mal consigo contar o que vi e a ele nunca disse

nada já não temos mais contato Então não sei o que foi não sei se era algo Paranormal ou não mas vocês devem entender que nenhuma das duas possibilidades me deixa mais tranquila esta história que quero contar não é minha mas a conheço perfeitamente aconteceu com minha melhor amiga e embora agora ela esteja bem foram necessários muitos meses para recuperá-la do trauma que viveu esta não é a típica história de amor e desilusão nem tampouco a história de terror que esperam pois a única pessoa que pode testemunhar o que viu é Valéria e até hoje poucos

acreditam nela tudo começou quando Valéria começou a suspeitar que seu parceiro Adriano estava sendo Infiel ele que sempre foi atencioso e carinhoso de repente parecia frio e distante ele desaparecia noites inteiras sem explicações o que inevitavelmente fez com que Valéria começasse a ter surtos de ciúmes que a levaram a conhecer realmente quem era Adriano Valéria conheceu Adriano em um chuvoso dia de Julho enquanto esperava um táxi que parecia nunca chegar ela havia tido um dia desastroso no trabalho seu chefe a havia repreendido injustamente E para completar seu guarda-chuva quebrou em meio à tempestade Foi então

que ele apareceu elegante como se tivesse saído de um filme ele ofereceu-lhe seu guarda e um sorriso caloroso que parecia dissipar qualquer mau momento não posso permitir que alguém tão linda estrague o dia por causa de uma tempestade disse ele daquele dia em diante Adriano e Valéria tornaram-se inseparáveis pois ele parecia saber exatamente como fazê-la se sentir especial ele levava flores sem motivo aparente jantavam em restaurantes exclusivos e faziam passeios noturnos onde Falavam sobre seus sonhos e medos no entanto havia coisas que não faziam sentido Adriano era extremamente reservado sobre seu passado quando Valéria perguntava

sobre sua família ou infância ele desviava a conversa e acabava focando nela e você fale-me dos seus sonhos Valéria me interessa mais o seu futuro do que o meu passado em toda essa personalidade discreta e madura havia detalhes que despertavam curiosidade como suas roupas impecáveis embora seu estilo parecesse moderno Valéria notava que ele era muito rígido na maneira de se vestir ele dizia que gostava de moda vintage embora parecesse contraditório outra coisa que ela achava estranha eram as ausências inexplicáveis havia dias em que Adriano desaparecia sem aviso prévio dizendo que assuntos de trabalho ele não

usava redes sociais e não parecia ter amigos próximos ou familiares Mas nem tudo era estranho havia também coisas que Valéria e nós seus amigos gostávamos nele Adriano tinha um conhecimento vasto sobre diversos temas sua cultura geral era impressionante e ele tinha uma maneira tão peculiar de contar as coisas que parecia ter vivido cada uma delas Adriano contava uma história todos no local o escutavam hipnotizados era até agradável conviver com ele Era óbvio que minha amiga acabaria completamente apaixonada por ele seus olhos pareciam hipnotizava ela sentia um arrepio percorrer sua espinha aquela sensação elétrica que só

se sente por uma única pessoa na vida o relacionamento amadureceu no mesmo ritmo em que sua crescia em questão de poucos meses já estavam morando juntos eles se amavam loucamente e pareciam não conseguir ficar longe um do outro exceto quando se tratava dos assuntos de trabalho de Adriano o que deixava Valéria muito mal no fundo todos nós tínhamos a suspeita de que alguém como ele tinha que ser casado que talvez tivesse outra família em outro lugar não era normal que ele fosse solteiro com tantos pontos a seu favor ou que desaparecesse por vários dias sem

dizer para onde ia tenho que admitir que contribuí para os ciúmes de Valéria e isso pode ter influenciado as ações quase psicóticas que ela começou a ter quando era dominada pelo ciúme achávamos que eram as atitudes e a instabilidade emocional de Valéria que estavam afetando o relacionamento ela começou a agir de forma estranha ela dormia pouco porque tinha pesadelos recorrentes com Adriano O que a fazia acordar assustada mas também cheia de dúvidas ela passou a vigiá-lo compulsivamente E chegou a pedir que ele instalasse um aplicativo de GPS no celular o que começou como uma história

de amor cheia de romance e paixão estava se transformando em uma história de ciúmes violência e ausência Valéria começou a notar a ausência dele mesmo quando ele estava presente podiam estar jantando juntos mas era como se ele estivesse em outro lugar completamente perdido em pensamentos e então havia as sumidas repentinas escapadas noturnas Sem Explicação e retornos com desculpas vagas uma noite depois de uma de suas ausências Valéria decidiu confrontá-lo ela ficou esperando acordada no sofá com as luzes apagadas foi quando ouviu a porta se abrir e sentiu uma mistura de raiva e desespero Onde você

estava Adriano surpreso olhou para ela com cansaço como se carregar o peso daquela pergunta fosse demais eu tinha coisas para fazer Valéria respondeu sem olhá-la a essa hora eu não sou idiota me diz onde Diabos você estava a tensão preencheu a sala mas tudo o que ele disse foi não é o que você pensa eu não estou te traino quando te disse que você era a pessoa que eu passei a vida toda procurando eu estava falando sério a resposta em vez de acalmá-la a enfureceu ainda mais não é o que eu penso tem outra mulher

é isso Adriano a olhou então e por um breve instante seu rosto revelou algo que Valéria não conseguiu identificar medo mas não dela parecia medo de algo que estava fora de seu controle não é isso Valéria Acredite Não tem nada a ver com você então me diz o que está acontecendo o que você está escondendo ele permaneceu em silêncio e finalmente como se encarar as perguntas dela fosse insuportável praticamente saiu da sala sem olhar para trás a partir daquela noite as ausências de Adriano se tornaram frequentes e quando estava em casa parecia estar lutando contra

algo invisível Valéria notava como suas mãos tremiam quando ele achava que ela não estava olhando ou como evitava qualquer contato físico prolongado seu rosto sempre Sereno agora mostrava sinais de cansaço e seus olhos pareciam Fundos como se não dormisse a Dias houve momentos em que parecia querer se aproximar dela mas sempre se Detinha como se tivesse medo em uma ocasião enquanto estavam na cama Valéria tentou acariciar seu rosto mas ele afastou sua mão Não me toque murmurou com um tom de desesperado Adriano fechou os olhos e respirou fundo como se estivesse lutando para se controlar

é para o seu bem Valéria não quero te machucar as mudanças de Adriano não eram apenas emocionais havia coisas que Valéria começava a notar e embora tentasse racionalizá-las isso lhe causava muitas dúvidas e medo frequentemente encontrava manchas escuras em suas roupas que ele atribuía a acidentes no trabalho mas o cheiro metálico e persistente dessas manchas era difícil de ignorar uma noite enquanto dormiam Valéria notou um corte profundo no braço dele quando o confrontou Ele simplesmente disse não é nada vai cicatrizar rápido e de fato dois dias depois o corte parecia curado como se tivessem passado

dias em vez de horas Adriano começou a ter acessos de raiva que não conseguia controlar socava a parede ou quebrava as garrafas de café mas depois se desculpava com uma sinceridade que a confundia ainda mais certa madrugada Valéria ouviu barulhos na cozinha quando desceu encontrou Adriano inclinado sobre a mesa respirando de forma estranha sua cabeça estava encharcada de algo escuro e havia um rastro de terra no chão quando ela o tocou ele reagiu com uma violência que nunca havia demonstrado antes não me siga gritou antes de sair correndo para o terreno baldio ao lado da

casa pela primeira vez Valéria sentiu medo algo estava profund errado com Adriano e embora o amasse começou a se questionar se seu amor valia o preço de sua segurança as mudanças dele levaram Valéria ao limite do desespero a falta de respostas e o comportamento cada vez mais esquisito a fizeram compartilhar suas preocupações com seus amigos no entanto o que ela buscava como consolo acabou isolando-a ainda mais certa tarde enquanto conversava conosco Valéria confessou quase chorando sinto que Adriano está escondendo algo algo terrível tentamos acalmá-la e dissemos que talvez ele estivesse passando por algo que não

sabia como compartilhar Valéria acho que você está exagerando fale com ele mas não se obseque às vezes imaginamos coisas que não são reais seus pais também não a levaram a sério quando Valéria mencionou que algo obscuro rondava Adriano sua mãe apenas lhe disse que ela sempre foi muito emocional e que tudo isso era apenas uma fase essas respostas apenas intensificaram sua frustração e isolamento agora ela não apenas suspeitava de Adriano mas também sentia que ninguém a entendia Valéria Começou a tomar atitudes por conta própria sem que Adriano soubesse começou a vasculhar seu telefone enqu enquanto

ele dormia não encontrou mensagens ou chamadas suspeitas mas sim números desconhecidos que não estavam salvos nos contatos ela anotou alguns deles para investigar mais tarde e também começou a seguir seus movimentos Se Adriano dizia que ia trabalhar Valéria o seguia à distância no entanto nunca conseguia vê-lo fazendo nada estranho pelo menos não até aquela noite era pouco mais de meia-noite quando Adriano saiu de casa às pressas sem dar explicações Valéria que estava sempre em Alerta levantou-se da cama e o seguiu de carro ela observou dirigir pelas ruas da cidade até sair da rodovia principal e

pegar uma estrada secundária ele seguia por um caminho de terra próximo à fronteira com o estado vizinho durante o trajeto Valéria Apagou as luzes do carro e Manteve uma distância segura tentando não ser descoberta finalmente Adriano estacionou em uma área extremamente remota ele estava em uma estrada de terra iluminada apenas pelo luar ela parou o carro a alguns metros de distância e o viu abrir o porta-malas com esforço retirou algo que parecia ser um volume embrulhado em um pano escuro embora a distância não lhe permitisse ver com clareza o peso e o o formato do

volume a encheram de um terror inexplicável Adriano ergueu o embrulho sobre os ombros e seguiu para dentro da floresta Valéria com o coração disparado o seguiu a pé tomando cuidado para não fazer barulho depois de caminhar por alguns minutos Valéria chegou a uma clareira no meio da Mata lá viu Adriano cavando um buraco com uma pá que havia levado ele deixou o volume no chão e continuou cavando com uma cidade que só poderia ser descrita como desespero paralisada Valéria tentou processar o que estava vendo sua respiração ficou entrecortada e sem perceber pisou em algo por

ali que fez barulho Adriano se virou segurando a pá o que está fazendo aqui você me seguiu gritou avançando em sua direção Valéria recuou tremendo Você está louco o que você está fazendo Adriano O que o que é isso disse apontando para o volume no chão ele suspirou deixando a p cair no chão seu olhar embora intenso não demonstrava o ódio que ela temia mas sim uma profunda tristeza você não deveria ter vindo Valéria isso não é algo que você possa entender ela mesmo apavorada insistiu me diga a verdade quem você está enterrando você fez

Adriano ficou em silêncio por um momento olhando para ela até que respondeu eu faço isso por você a partir deste momento tudo o que vou contar é o que Valéria nos disse enquanto estava no hospital Não posso garantir que seja exatamente assim como ela descreveu não posso garantir que seja exatamente assim como ela descreveu talvez seja um mecanismo de defesa para encobrir uma realid aa mais aterradora mas vou contar exatamente como ouvi você não sabe do que sou capaz para te proteger Valéria mas agora que viu isso nada mais será como antes disse ele com

raiva Valéria apavorada tentou se afastar mas Adriano não permitiu prometa que vai esquecer esta noite se não fizer isso vai se arrepender sem saber o que fazer Valéria assentiu mas em seu interior Sabia que não poderia mais confiar nele quem realmente era Adriano o que ele estava enterrando Valéria tremia incapaz de processar o que via Adriano suspirou como se estivesse à beira de um colapso e acompanhou isso sua voz baixa não queria que você descobrisse isso assim mas não tenho outra opção se viver comigo você vai morrer Valéria e pior ainda vai sofrer ela o

encarou com os olhos cheios de confusão e medo Adriano se virou de costas e se confessou eu não sou como os outros não sou humano mas também não sou como esses vampiros que você leu nos livros ou viu nos filmes o coração dela parou por um instante Vampiro Você está de brincadeira né Adriano virou-se lentamente para ela seus olhos escuros brilhavam intensidade Sobrenatural caminho Sob o Sol e a Lua e não me alimento de sangue minha adição minha necessidade é outra ele fez uma pausa e sua voz ficou ainda mais sombria preciso da dor dos

outros dos seus gritos de desespero o sabor da Pureza do sofrimento isso é algo que não posso descrever Valéria queria correr mas suas pernas não respondiam e o que você faz com suas vítimas eu as faço chorar quebro seus espíritos até que não possam mais suportar e então as provo ela deu um passo para trás completamente aterrorizada você ia ser uma das minhas vítimas mas algo mudou me apaixonei por você porém a cada dia estou mais perto de perder o controle Adriano começou a caminhar em sua direção Por isso fiz tudo isso por isso saio

todas as noites e faço coisas terríveis é a única maneira de me manter longe de você e não te machucar mas já não posso mais continuar assim já não é suficiente Valéria chorava enquanto a respiração dele ficou mais pesada e seu olhar se tornou predatório ela tentou correr mas ele a alcançou Me desculpe ele disse antes de levantar a pai e golpeá-la quando Valéria despertou estava sozinha em uma clareira na floresta o buraco estava coberto e não havia sinal do saco nem de Adriano ela se levantou com dificuldade pois a dor estava latejando em sua

cabeça ela correu de volta para seu carro tomada pelo Pânico naquela mesma noite denunciou Adriano mas as autoridades não encontraram absolutamente nada não havia rastros dele nem das atividades que ela havia presenciado pior ainda quando Val bu registr sobre ele descobriu que ele não existia não havia certidão de nascimento contas bancárias nem qualquer documento que confirmasse sua excia era como se Adrian Nune exiso o vazio eus comear consumi Sena que sua mente seeda as noites eram um tormento e durante o dia as pessoas a tratavam como se fosse louca ninguém acreditava nela nem mesmo seus

próprios pais uma tarde depois de semanas vivendo à beira da loucura Valéria sofreu um ataque de nervos no meio da rua seus Gritos e choro foram tão intensos que precisaram sedá e levá-la a um Hospital Psiquiátrico ali na solidão de seu quarto Valéria se perguntava se tudo o que viveu com Adriano havia sido real ou se sua mente havia criado uma história tão para justificar que esse tempo todo havia estado vivendo com um serial killer um que por algum motivo não fez com ela o que fazia com as outras pessoas foram necessários meses para que

ela quisesse falar com alguém às vezes não conseguia pois os medicamentos a mantinham sempre em um estado de dormência ela descrevia isso como um estado no qual não podia sentir nada nem tristeza nem dor nem felicidade quando finalmente falou nos contou tudo isso sei que pode ser difícil de acreditar e que vocês pensam o mesmo que muita gente mas ela é minha amiga e eu preciso acreditar nela Além disso estou com medo por ela por recomendação do médico sua dose de medicamentos foi reduzida drasticamente que ela havia demonstrado uma melhora mas isso fez com que

começasse a ver a figura de Adriano em vários lugares segundo ela os remédios a levavam a um estado de não sentir nada e agora que voltou a sentir medo eu não posso fazer nada além de apoiá-la e acompanhar seu tratamento de perto mas acreditem desde que ouvi essa história não consigo parar de pensar se Adriano realmente era alguma entidade ou um assassino em série que pela primeira vez se apaixonou Talvez isso seja algo que nunca saberei por favor curta e se inscreva se você estiver gostando agora continuamos Eu costumava trabalhar no turno da noite em

um posto de gasolina eu digo costumava porque depois do que aconteceu comigo há alguns meses nunca mais trabalharei no turno da noite era um posto pequeno do tipo que mal recebe clientes depois que fica tarde a maior parte do meu Era passada na lojinha reabastecendo pratileiras limpando balcões e ocasionalmente atendendo um caminhoneiro ou viajante de passagem eu me lro de tudo com muita clareza eram pouco mais que 2as da manhã a essa altura até os caminhoneiros já tinham sumido e eu basicamente não tinha nada para fazer fiquei rolando o tiktok do meu celular só para

passar o tempo em certo momento saí para tomar um pouco de ar esfregando as mãos para me aquecer soltei algumas respirações fortes assistindo meu próprio hálito desaparecer no frio o estacionamento estava vazio havia apenas bombas de combustível a estrada e a Escuridão das ar ao fundo mesmo com a rodovia ali perto estava um silêncio absoluto bem quando eu estava prestes a voltar para dentro da loja vi algo se mexer pelo Canto do olho pirei a cabeça rapidamente e percebi que havia uma pessoa atrás de uma das Bombas como eu não tinha notado ele antes ele

vestia um moletom vermelho escuro com o capuz levantado e mantinha as mãos enfiadas nos bolsos não havia nenhum carro por perto então claramente ele não estava abastecendo e o mais estranho era que ele também não parecia estar indo em direção à loja ele apenas Ficou ali parado meio virado para a loja como se estivesse me observando no começo achei que talvez estivesse esperando por alguém mas algo na maneira como ele se movia me incomodou ele ficava se deslocando num pequeno círculo meio entrei na loja mas continuei de olho nele pelo vidro fingindo não notar eu

o observava torcendo para que alguém aparecesse e o pegasse de carona ou algo assim mas depois de alguns minutos ele começou a caminhar em direção à porta primeiro devagar depois de repente entrou de uma vez como se tivesse decidido tudo de um segundo para o outro ele caminhou até o balcão mas não disse nada imediatamente apenas ficou me encarando como se estivesse me avaliando então de forma Quase ensaiada murmurou que seu carro havia quebrado logo antes das Bombas Ele disse que precisava de uma chupeta para a bateria ou talvez um pouco de gasolina para chegar

até a próxima cidade eu fiquei com um olhar estranho sobre ele ele nem tentou fazer a história parecer realista como se realmente Esperasse que eu acreditasse naquela mentira descarada ofereci chamar um guincho para ele não não ele respondeu rápido demais balançando a cabeça ele disse que só precisava de uma lanterna e talvez de ajuda para checar o motor algo definitivamente estava errado pois o jeito que ele falava a forma como analisava minha reação Parecia um teste para ser justo pessoas que entram em postos de gasolina a essa hora geralmente são um pouco estranhas então comecei

a pensar se ele realmente precisava de ajuda ou estava apenas so efeito de alguma coisa perguntei onde o carro dele estava estacionado e ele disse que era logo depois da entrada da rodovia obviamente fiquei desconfiado Mas então ele apontou para o monitor atrás de mim virei-me para olhar a tela e para minha surpresa realmente havia um carro parado ali pensei comigo mesmo droga Talvez esse cara realmente precise de ajuda e foi então que me bateu um estalo eu tinha acabado de estar lá fora e teria percebido se houvesse um carro estacionado ali Olhei novamente para

o monitor e notei um leve movimento perto do para-choque traseiro do veículo Alguém estava agachado bem fora do meu campo de visão Senti meu coração doer e suor friio escorreu pelo meito forcei um soris e disse que ajudaria o cara mas que primeir precisa pegar meu celular no esit dos Fundos lentamente sem querer assust e assim saí Doo Deão Bati a mão no botão deemer embai doarme Instant eando P eu esperava que ele me atacasse Mas o que ele fez foi ainda mais assustador toda aquela energia nervosa desapareceu Não havia mais pressa falsa nem inquietação

ele na verdade relaxou sua linguagem corporal mudou completamente e então ele sorriu não foi um sorriso de pânico muito menos um sorriso de constrangimento foi um sorriso lento como se tivesse todo o tempo do mundo eu fiquei em choque e nem tive tempo de reagir num único movimento fluido ele se virou e disparou para fora corri para os monitores e vi os dois correndo mas não em direção ao carro eles fugiram para a floresta Atrás do posto o carro ficou parado lá com o motor desligado e os faróis apagados quando a polícia chegou estava tudo

exatamente como eu tinha visto o carro ainda estava lá mas os homens tinham sumido porém não tinha nenhuma pegada levando para longe e nenhum sinal em lugar nenhum então um dos policiais apontou algo que eu não tinha notado antes a porta do passageiro estava aberta que sugeria haver uma terceira pessoa dentro do carro o tempo todo a polícia registrou meu depoimento eu entreguei as imagens da câmera de segurança e por enquanto era só isso alguns dias depois eles me procuraram novamente eles rebocaram o carro e rodaram as placas Descobriram que o dono dele estava desaparecido

há quase uma semana isso aconteceu há meses e até agora não encontraram ninguém eu não sei por lojas de conveniência são alvos tão frequentes mas posso dizer com certeza que nunca mais trabalharei no turno da noite uma experiência no ano passado e não quero comentar a cidade porque isso me deixou muito preocupada vocês vão entender o por apesar de acreditar que pode ser difícil me identificarem Prefiro não arriscar meu trabalho mas é algo que quero contar neste espaço foi em feveriro do ano passado quando minha comadre me ligou para dizer que sua filha mais nova

estava com uma gripe terrível a situação havia se complicado e ela precisava repousar necessitando de uma atenção constante alguém que pudesse cuidar dela praticamente o dia todo a princípio achei que ela estava pedindo minha ajuda e prontamente me ofereci para qualquer coisa de que precisasse Mas Ela explicou que a razão da ligação era porque precisava de alguém para substituí-la com seus clientes nós duas trabalhamos com serviços de limpeza domiciliar uma de nós atender os trabalhos uma para outra dessa forma nos aud mutuamente ai com prazer e inclus me ofereci para a ela uma parte do

me pagamento para audar com os medicamentos e a cons médica da fil quando ela me cont onde era o trabalho e quanto eu ganharia percebi queia bastante dinheiro então não tive problema em compartilhar parte do meu ganho com ela organizei meus horários nas casas onde já trabalhava e atendi as que ela me passou por conta dos horários em que essa casa específica estava disponível para ser limpa deixei para fazer por último era uma casa que Visitei numa quinta-feira à noite e foi lá que comecei a questionar onde eu estava desde o começo percebi que algo

estava estranho embora a maioria dos nossos clientes sejam pessoas muito ricas pela localização e pelas recomendações essa casa em particular era uma das mais luxuosas que eu já tinha visitado na vida era tão grandiosa que achei estranho solicitarem o servço por apenas algumas horas percebi que não teria tempo suficiente para limpar tudo então imaginei que esperavam que eu me concentrasse em uma área específica isso é comum em casas grandes quando pedem pouco tempo e de fato estava certa ao chegar fui recebida por um homem que parecia ser tipo um mordomo ele me deu as instruções

iniciais para recolher o monte de brinquedos das crianas na sala depois disso ele meiou a um quarto no segundo andar a casa era muito grande e parecia não ter mais ninguém ali naquela noite além do rapaz e de mim ele comentou que os donos frequentavam a casa apenas de vez em quando mas o pagavam para cuidar do lugar enquanto subíamos à escadas ele me contou isso e logo percebi que o quarto para onde estávamos indo não era usado ele precisou usar uma chave muito antiga para abrir a porta e ao entrar vi que o lugar

estava cheio de poeira mas nada impossível de limpar ele apenas me pediu que não mexesse em duas coisas os móveis cobertos por mantas um parecia ser um aparador e o outro um espelho que estava encostado na parede ele enfatizou que eu não deveria tirar as mantas para evitar que os móveis se danificou sabão depois de subir o Material necessário para a limpeza percebi que havia várias manchas pretas espalhadas por uma parede que tinha uma janela com vista para a Rua Foi aí que percebi que o mordomo não havia especificado O que exatamente eu deveria fazer

naquele quarto como não havia muitos objetos no ambiente presumi que era para limpar o pó e tentar remover aquelas manchas queria perguntar mas não o vi por perto resolvi deixar assim e começar a limpar depois de tirar a poeira o que não demorou muito comecei a limpar as paredes ele havia me mostrado onde encontrar produtos de limpeza para não danificar as superfícies mas bem aquelas manchas eram estranhas pareciam estar ali há muito tempo as paredes eram feitas de um acabamento de concreto mas mais refinado do que se pode imaginar estavam pintadas em um tom de

marrom escuro o que fazia as manchas pretas se destacarem achei que talvez fosse algum tipo de fungo devido à umidade ou algo do tipo e comecei a limpá-las pensando nisso foi quando ao enxaguar os panos usados em balde que percebi que a água saía com uma cor avermelhada estranhei pois o produto de limpeza que ele me deu era transparente Me preocupei pensando que talvez estivesse removendo a tinta da parede mas ela parecia normal e até melhores pois as manchas haviam sumido continuei limpando Mas cada vez que enxagua o pano a água saía vermelha escura e

tinha um cheiro estranho fiquei desconfortável pensando em coisas que talvez não devesse ainda estava no chão organizando os materiais quando ouvi o som de um móvel sendo arrastado no quarto Me virei rapidamente pensando que o mordomo havia entrado mas a porta estava aberta e eu continuava sozinha foi então que percebi que o som da televisão e a risada dele vinham de longe provavelmente da cozinha Pensei que talvez tivesse ouvido errado mas quando me virei para pegar as coisas vi que a manta do espelho começou a se levantar quando digo levantar é porque parecia que algo

debaixo dela estava tentando erguer uma mão ou algo parecido a visão era como se algo dentro estivesse puxando o lençol eu não entendia o que estava acontecendo mas o lençol ainda estava sobre esse espelho que era um daqueles de pé e fiquei olhando enquanto ele se movia lentamente até cair mesmo assim apesar de ter visto claramente o que acredito que era como se uma mão o estivesse levantando por dentro preferi pensar que tinha visto errado o vento o havia derrubado Então me aproximei para recolocá-lo não sei no que estava pensando mas naquele momento a última

coisa que eu queria era aceitar que estavam acontecendo coisas sem explicação quando me aproximei Juro pelo meu trabalho pela minha família pela minha vida que vi no reflexo do espelho um homem parado isso me assustou ainda mais porque essa pessoa estava ali no quarto e eu não a tinha visto antes Me virei rápido soltando um suspiro mas não havia ninguém nesse momento O Mordomo da Casa entrou correndo ele parou na porta do quarto e me perguntou por eu havia descoberto o espelho ele arrancou o lençol das minhas mãos e o cobriu novamente sem nem olhar

para o espelho depois que terminou pediu que eu o acompanhasse para fora do quarto eu estava completamente confusa mas o segui sem entender o que estava acontecendo senhora o que eu lhe disse sobre não mexer nos lençóis perguntou ele visivelmente nervoso disse a ele que não fui eu que vi quando o lençol caiu do espelho e pensei em contar sobre o que vi no reflexo mas se ele já estava tão nervoso que provavelmente acharia que eu estava Louca porém antes que eu dissesse qualquer coisa ele perguntou Você ouviu a risada na casa há pouco respondi

que sim ia dizer que achei que fosse ele Mas comecei a entender que havia algo por trás daquela Pergunta ele voltou ao quarto rapidamente pegou os baldes e os materiais que eu tinha usado para a limpeza e ao sair trancou a porta com chave pedindo que eu o acompanhasse até o quintal aquela risada que você ouviu não era minha disse ele era de um dos antigos donos da casa e assim que ouv fui correndo até você perdão agora sei que não foi você que destampou o espelho eu entendia cada vez menos mas estava ficando cada

vez mais assustada não sabia se deveria acreditar no que estava passando pela minha cabeça primeiro o balde depois o lençol o reflexo tudo estava me deixando muito confusa então O Mordomo começou a contar uma história a senora flor é sua comadre certo perguntou ele ela não te contou sobre esse quarto respondi que não bom sua amiga flor conhece essa família há muito tempo TZ seja por isso que ela não te contou e não me surpre pois aqui aconteceo muito complicado há alguns anos e a família pediu descrição sobre esse assunto ele fez uma pausa e

então continuou antes da família deixar esta casa eles viviam aqui com o pai aquela risada que você e eu ouvimos era dele infelizmente muitos anos atrás esse senhor teve sérios problemas financeiros e com sua esposa e ninguém pode julgar ninguém mas ele pegou uma de suas armas que sempre guardava no quarto que você se limpou e tirou a própria vida fiquei paralisada olhando para o vazio Imagino que agora você entenda como ficaram as paredes ele continuou foi lá que o encontraram sentado numa cadeira encostado na parede e por mais que pareça absurdo aquela mancha que

você limpou hoje aparece a cada seis meses mais ou menos sempre no mesmo lugar pedi para não mexer nos lençóis porque esse espelho pelo que imagino esta aqui desde aquele dia e refletiu tudo o que esse homem fez por isso sempre que ouvimos aquela risada sabemos que o espel foi destapado não sabemos como que não há corente de ar nem nada mas ele sempre permanecer coberto a família não quer jogá-lo fora mas também não quer mais viver aqui a esposa se casou novamente por isso não moram mais nesta casa mas ao mesmo tempo não querem

vendê-la e preferem não saber mais nada do que acontece aqui Esse quarto é um lugar estranho esse homem não Descansou e não acho que vá descansar ele tentou me tranquilizar dizendo que não passava de um susto mas eu nunca tinha vivido nada Paranormal eu não sabia o que diabos tinha visto nem o que tinha limpado e não conseguia acreditar no que ele estava me contando isso disse a ele que ia embora Fomos até o hall de entrada e quando ele me pagou pelo serviço agradecendo por eu ter ido limpar ouvimos um barulho vindo do andar

de cima o som vinha da porta do quarto onde eu mesma ouvi trancar quando não havia absolutamente ninguém lá dentro eram batidas como se alguém estivesse tentando forçá-la a abrir mas ao mesmo tempo não eram tão fortes peguei meu dinheiro e saí Quando cheguei em casa liguei para minha amiga flor quase brigando com ela por não ter me contado o que acontecia naquela casa ela disse que não queria me assustar pois acreditava que eu só precisaria limpar aquela mancha mas nunca imaginou que algo mais pudesse acontecer e então ela confirmou toda a história daquele Senhor

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