Carlos Nougué comenta o Crátilo de Platão

15.39k views6365 WordsCopy TextShare
Carlos Nougué Tomismo
Video Transcript:
bem boa noite estou testando que é a primeira vez que faço isso há alguma falha por favor me perdoe me é pois bem é a primeira de uma série que vou fazer aqui é em que comentarei dentro do possível segundo este espaço tempo de que terei de esporte que ter e disponível é essa é uma série de comentários é importante livros filosóficos hoje começaremos pelo cra to platônico pois bem é moderno é da modernidade começa sobretudo com de cá é a idéia de que cada filósofo a de inventar sua própria filosofia mas isso vai contra
a verdade das coisas e contra toda a tradição filosófica e teológica como dizia são tomás de aquino não se progride é intelectualmente senão trepando em ombros de gigantes a pretensão de de kart de reinventar a metafísica a filosofia é uma pretensão completamente descabida e funda o individualismo também no âmbito da filosofia ao passo que só tomás que foi a mente mais brilhante que já passou pela terra é era um hábito técnico dizia chamar de estratégia em muitas das coisas eram agostiniano né quanto à graça quanto à santíssima trindade quanto à questão do mal e eram
agostiniano outras vezes ele era o bom esse ano às vezes pedia para platão ao fim ao cabo sintetizou tudo mais mas sempre trepando em ombros de gigantes e não querendo inventar a pólvora que é o que a filosofia moderna e cada um dos seus filósofos como se fosse um compositor romântico s agora o direito de reinventar aquilo que já está mais movimentado melhor que está descoberto porque a filosofia não é uma invenção caprichosa gomi a filosofia é uma participação na sabedoria de vida pois bem a minha filosofia medo doutrina é não é senão a doutrina
de estratégia oportunista mas naturalmente é cada um o tele tomista tem sua própria doutrina de certo modo a minha se funda muito estreitamente é em certa ordem das disciplinas de modo que o conjunto da doutrina constituam um todo em todo em todo em todo composto por uma escada cujos diversos degraus ou escalões são as diversas disciplinas que se ordena uma à outra necessariamente não é arbitrário por mim é mais ou menos saber do que comecei é a publicação de meus livros por um livro de gramática isso é condizente com a referida ordem mais que isso
este livro de gramática ele é uma gramática que vai expondo a medida em que progride com as luzes da arte ciência da lógica que iluminou a gramática a gramática é uma arte é uma disciplina subordinada a lógica é subordinado à lógica e como sempre digo se é possível que o lógico sejam biológicos ainda que seja um mau gramática não é conveniente porque ele não saberá escreveram expressar-se muito bem mas pode ser um bom hoje qo encher um grande gravar vídeo agora é impossível ser um grande gramáticos vencer um bom lógico está impossível por isso a
sua gramática da língua portuguesa é uma gramática obviamente é com normas e regras tudo que uma gramática tem de fazer para cumprir seu papel artístico a gramática de arte da escrita ela no entanto vai mostrando as luzes filosófica dos princípios lógicos que a que a informa por meio de um dos pilares desses princípios é decorre exatamente do livro que nós vamos comentar aqui que é o crato pelo plano quem já leu estudou a sua gramática portuguesa é vai entender perfeitamente o que direi aqui lucrativo porque tudo que direi aqui está lá na sua gramática resumidamente
de modo óbvio mas essencialmente instalar aliás há uma referência direta ao crack no platônico na sua gramática antes ainda de começar é a falar do cra tiro né convém dar o quadro em que é e que sim seria platão filosófica platão foi o mais brilhante dos discípulos de sócrates é que por sua vez foi o fundador do chão a estrada real da filosofia é realmente de realeza de importante é o cd de melhor a estrada real da filosofia foi fundada por sorte o principal desse tipo foi prata desvio de sócrates em coisas importantes avançou em
outras coisas importantes quem recolherá o fruto mais maduro do socratismo será de estoques mas mas foi um discípulo mais brilhante de que só joga diz por sua vez nunca escreveu nada porque ele foi ele estava puros para os filósofos que se seguiriam a ele assim como cristo estava por ser mais realistas de cristos deu ensinamento moral hoje evangelistas que descreveram esse tratamento oral da mesma forma platão foi como que um escritor de sócrates platão chegou ontem quando os escritores de sócrates e sócrates foi o mestre da oralidade mas platão ao escrever ainda tinha certos por
unidos é quanto à escrita ele não estava convencido da necessidade da escrita não estava inteiramente convencido disso e entre outras coisas a sua escrita filosófica parecia defeitos primeiro ela é brilhante do ponto de vista de recursos liberados utilizar quem e seus diálogos é que embevecido com a beleza de ser recursos literários é a arte aplicada é esse vai e no bolo disse não só de mitos coisa de que não tratarei aqui tentarei em outra oportunidade mas diabo dantes metáforas e o que convém com os abundantes recursos literários que iria usar por isso vai dizer são
tanto mais que é não se sabe exatamente qual era o pensamento de platão em uma série de pontos pois bem o diálogo que nos interessa aqui crato que é um dos mais importantes e uma das obras mais importantes de todos os tempos padece de efeito quem o leu já sabe que como a maioria dos diálogos platônicos mundial nos platônico é como se for uma peça teatral é é um drama a personagem 77 foram drão escrito numa linguagem muito bela e marcada por uma profunda ironia particularmente o crat lu é de uma ironia tremenda muita ironia
ele a ironia socrática é foi aprendida tudo por platão e particularmente no crato las ele está presente pois é é a história que foi o discípulo principal de platão é e depois de ver gil radicalmente dele é não teve muita benevolência com crat já você já entenderam por que eu digo é que eu permaneça na verdade assim é sobre ter interpretação de aristóteles em verdade há uma certa encontrar contra o crat né não está dito abertamente mas há uma certa quanto gratuito online pois bem é e não soube superar o que é irônico ali tomou
a ironia por doutrina de pata e atenção aristóteles neste caso não soube aproveitar o que de melhor oferecia o crat quem o pará é será a santo tomás e tenho a pretensão de aprofundar este aproveitamento já desde a sua gramatical aqui e em outros espaços pois bem o que é o crat o crato é uma discussão uma discussão sobre as palavras sobre as palavras são três personagens hermógenes os protagonistas né hermógenes lucrativo e sócrates que é convidado por é mó genes a entrar na sua no seu debate dialético é a dilma pois vê são duas
as questões nas posições principais que estão em jogo são duas rodovias é a doutrina a teoria convencional a lista da linguagem das palavras ea doutrina natura lista das palavras crato representa representa perdão a doutrina naturalista ao passo que hermógenes a doutrina convencionalismo é na linha de hermógenes um pouco embora marginada mente é a que vai alinhar sem estoques posteriormente e só que vai exercer digamos assim com relação a ambas as doutrinas o papel de advogado do diabo vai por si contra as duas mais aparentemente vai pôr-se ao lado antes da convencionalismo é como uma crítica
mais acerba mais irônica contra o crac atrativo e esse é o naturalismo né mas o que não viu aristóteles é é que ao fim ao cabo sócrates o personagem sobra de zagueiros não quer dizer que seja isso tivesse acontecido com sócrates viva mas o personagem só a personagem sócrates vai superar dialeticamente digamos assim ambas as doutrinas a convencionalismo e aaa a aa naturalista e proceder a uma impressionante síntese que é o fundamento perene de toda e qualquer gramática segundo as luzes mostras daí a importância de nesta obra exponencial teocrático que repita-se padece os defeitos da
escrita platônica desculpe me insistir nisso mas vocês vão ler o janeiro a obra e os diálogos de diálogos platônicos né é a linguagem ideal da filosofia não é a platéia essa linguagem platônica ideal para a poética ela não é adequado conteúdo pode ser bom mas a maneira como se expressam esse conteúdo não é adequado nunca nada como respeitar platão é pode dizer se ele disse exatamente isso o que nunca por causa da abundância das metáforas e da abundância de da ironia nós sabemos como aristóteles descreveu exotérica mente ou seja pra fora tudo que não chegou
foram texto esotéricos seja escritos para sua escola para seus alunos ou torpor seus alunos não se sabe bem do que se tem ali mas só uma espécie de rascunho mas o fato é que só lhe santo tomás de aquino é na escolástica antes de tudo e depois mais precisamente do celta mais aquilo é que é a linguagem filosófica se refinará a tal ponto que abandona toda e qualquer metáfora todo e qualquer arroubo literário ela passa a ser agora estar a serviço da da questão disputada aquelas que é uma como radiografia quando alguém está doente vai
fazer uma radiografia e essa radiografia vai mostrar a verdade deste paciente doente como está qual é a verdade é na sua pois bem a questão disputada em toda sua segura em toda sua linguagem ela é isso uma radiografia de uma questão filosófica mostra suas dificuldades mostra seus problemas para enfim em resolvê las como se fosse um médico muito bem mas estamos ainda num platô nemo e no protagonismo as verdades filosóficas que ali possa ver é se encobrem é por um viés literário não conveniente mas isto se repita repita-se não implica que especialmente o crack não
seja de grande importância pois bem então hermógenes com vida só perdizza participar daquele debate sócrates é aqui uma personagem não é sócrates mesma e o que está em jogo são duas posições quanto às palavras a posição convencionalismo ea posição naturalista de crack grátis a primeira loja de comércio não vou seguir a ordem das coisas aliás é é a edição que o uso não é portuguesa e espanhola gregos eu gosto muito mas há há há benedito nunes atracção benedito nunes e ademais há boas traduções portuguesas é de portugal os transmissões do diálogo dos plantões mas eu
uso aqui a gregos nem todo platão lágrimas pois é qual é a posição de kratie que a naturalista cada palavra significa exatamente é uma espécie de espelho de imagem daquilo que a coisa é seja essa coisa um gênero uma espécie ou um indivíduo sócrates loja skate o nome hermógenes represente espelho reflete quem é moggi o nome sócrates também o nome cavalo também e assim sucessivamente é naturalmente uma imagem um reflexo um espelho do que a coisa é essa é a posição naturalista é cada palavra ela é perfeitamente a expressão daquilo que ela significa não é
difícil notar a debilidade dessa tese vou entrar aqui no jogo dialético digamos assim em que esse traz três personagens sócrates scratch no hermógenes estão envolvidos é é não é difícil perceber a fragilidade a debilidade desta doutrina não é não é difícil se fosse verdade que cada palavra representa certa coisa única e exclusivamente ou seja só ela porque ela é a expressão como que natural é de data coisa se tal fosse verdade então a palavra cão haveria de ser a mesma em todas as línguas é óbvio é o que vai dizer dos estoques no período méis
é o óbvio né mas o que se vê é que em inglês a palavra cão se diferencia segundo as línguas e não há nenhuma demonstração de que cão é a palavra a única que representa naturalmente feita naturalmente pra representar como num espelho como transparente mente aquilo que ela significa qualquer palavra que se diga em português será diferente em vez será diferente no no alemão e no entanto a coisa significa dá exatamente a mesma mas a palavra que significa varia segundo as línguas para isso como dirá hermógenes de confundir aristóteles é a prova mais cabal é
a demonstração mais cabal de que as palavras não representam naturalmente aquilo que ela significa então que é a palavra a palavra é produto de uma convenção de um pacto como se diz em grego de um pato em da língua pato ou se convencionou se usar a palavra cão para representar este animal que late abandonado isso é uma convenção turu produto de uma conversa é repita se assim não fosse em inglês não se diria droga uma série de pessoas que são usuárias de de uma mesma e da língua convencionaram pactuaram concordaram consertaram que este animal que
late que abana o rabo e quem é do méxico se chamaria cão são os lusofalantes os franco falantes convencionaram pactuar consertar o que fosse sean é e os ângulos falante que fosse dop muito bem não pode não ser assim dizer moggi mas não pode não ser assim diz aristóteles as palavras são construídas convencionalmente para representar certas coisas para representar certas bons veja o que está em jogo aqui faça um breve parêntesis para que não haja confusão não é a discussão é introduzida pelo nome nanismo se os nomes representam mesmo as coisas de fato né ou
são palavras vazias outros que não representam nada muito elas são coisas acomodatícias de nome na 'lista se eu me chamo homem e cada um de vocês se chama homem no sentido de sexo o homem ser humano se cada um de nós nos chamamos homem isso é uma mera acomodação nossa inteligência incapaz de conhecer a essência minha da sua tabela do outro e por isso como somos parecidos acomodatícia mente resolvemos dar o nome de homem aranha a esse conjunto de coisas parecidas é claro que é uma falácia é como costumo dizer que é um dos fundadores
do fundador principal do minimalismo era um grande lógico e um é e um pífio metafísico porque dizer algo assim é porque se fosse verdade que este nome é meramente acomodatício do cruzamento de uma mulher e um homem humanos poderia se poderia nascer uma girafa mas nasce o nome a 50 isso já é a prova de que o nome homem expressa algo verdadeiro em todas essas dizem antes em todas essas criaturas que se chama o futebol seja se parentes então o que está em jogo aqui não é doutrina a lista o que está em jogo é
se as palavras são naturalmente representantes ou kombis convencionalmente significativas é das coisas do cão da árvore do homem de 67 7 é isso que está em jogo então não se trata da discussão nominalista versos é realismo nem está em jogo aqui a doutrina platônica das idéias ainda que vez por outra possa haver uma uma referência indireta no crato não é exatamente isso que está em jogo aqui a discussão é estritamente com respeito às palavras se as palavras representam significa naturalmente aquelas coisas a que ela se refere ou se o fazem convencionalmente porque são construções convencionais
bom esta esta antinomia é é naturalista verso convencionalismo atravessou os séculos certo até hoje até hoje ela se dá até hoje ela seja mas é como se não se tivesse entendido aliás parece que nem está 30 e deu a profunda solução de sócrates no brasil ou seja não de sorte de platão sabe-se lá se só te ensinou e sapatão mas hoje nós temos certeza que quem escreveu isso foi platão muito depois da morte de software é é a solução é brilhante então no meio de todo o jogo dialético dramático cenográfico quase dá em que se
desenrola o o odor de algo prático em meio a toda sua ironia é enquanto os óculos parece tender para o convencionalismo ironizar a o naturalismo adulterar naturalista ele na verdade ao final é ele como que resgata algo da doutrina naturalista c no entanto desprezar a convencional a lista é uma verdadeira síntese o que ele opera o que sobra da personagem sócrates opera neste mundial quando alguém faz uma mesa enfim eu não vou seguir estritamente as palavras do crítico ou permitir que depois vocês vou dar-lhes condição com a condições para que depois vocês e relendo ou
lendo o possa entender mais profundamente é do que se dá a mostrar o jogo teatral do diálogo exceto o marceneiro vai fazer uma mesa para aquele para uma mesa para algumas coisas é ele para uma mesa para que se escreva em cima dela que ficou pra que se trabalha a marcenaria pode ser uma mesa de marceneiro para que se ponha um computador em cima dela são várias as utilidades possíveis que tem uma mesa mas pra que o marceneiro pra que a arte da marcenaria que está na mente do marceneiro sales uma mesa para isto ora
mas ele não pode fazer uma mesa pra isso que não tenha disposições que permitam isso que permitam esta finalidade escrever comer pra reunir se em torno trabalhar em cima da mesa por um computador em cima da mesa se atingir fins da mesa que conhecemos ele fizesse um cone de manejo de madeira dizendo que tinha que teria finalidade de permitir desse começo a trabalhar 77 e em madeira é claro que essa seria uma obra frustrado porque o marceneiro fazer uma mesa com as disposições de mesa que conhecemos e não faz como a mesa com a disposição
de um come porque essas disposições são que permitem ao usuário da mesa o atingimento do fim que estava na mente do marceneiro prossigamos um arquiteto ou fazer uma igreja ele faz a igreja com determinadas disposições que não só permita a presença dos fiéis do sacerdote é mais que permita a própria liturgia a própria eucaristia tudo é pra isso que um arquiteto faz uma igreja uma quebra se ele porém quisesse uma catedral ou uma igreja e que não comportar se pessoas que não permitisse ao sacerdote é é consagrar sobre o altar né quem não sabe ele
não jogaria a esta sua construção as disposições requeridas que de uma igreja requere para que se alcance de eu vim aqui pra que ela é feita pois bem assim também as palavras eu nasci uma gramatical do exemplo de uma bigorna sabe o que é guarda é aquele índice malha o ferro a frio ou quente por ver quem faz uma bigorna tem de fazer de certo modo com certa de disposições conserta figura com certa forma que permita exatamente e permite exatamente que se mali oferta para o metal a frio ou quente mas que tim maia lhe
um abrigo não pode ter à disposição em uma bicicleta a memória é feita pra certo fim logo o fazedor de bigorna em sua arte só sabe gorda com determinadas disposições que a façam permitir o atingimento de seu fim pelo usuário pois bem as palavras são mais ou menos a mesma coisa se eu quero fazer é tão chama o fazedor de palavras o g legislador legislador se eu quero formar um verbo em português se eu quero formar um governo em português eu tenho de tomar um radical e acrescentar lhe uma terminação a é ouvir cantar beber
partir porque em português a três convocações alguma maneira em português morfológica de construir verbos se eu quero construir o verbo e não uso nessa construção nenhuma dessas determinações a é e eu construo verba consta outra coisa mas eu quero pra quê efeito o que é perfeito para expressar as ações estou simplificando muito mas as ações e as paixões as fãs é cantar bebê partir são ações não é isso se eu quero expressar essas ações e pra isso outro a palavra belo eu construir a palavra fim às disposições é necessárias pra que se expresse aquilo pra
quem o verbo é construído pra expressar significar uma ação nossa logo as palavras são como agora como a mesa como uma bicicleta criada é obras humanas de artistas que têm de ter certa de exposições para atingir seu fim se eu quero representar um sentimento eu tenho de construir um substantivo se eu quero expressar atribuir acerto substantivo uma qualidade eu tenho de construir um adjetivo com todas as regras no amor falou óticas conquiste constrói os adjetivos em português se eu quero expressar uma prata descobri uma ação eu tenho de construir como se como se constrói os
grampos em português com suas regras morfológicos muito bem mas mais que isso mais peso naturalmente o inglês é uma língua muito especial mas se os verbos em sua maioria ou em grande parte são onomatopéicos o ano onomatopaicas ambas as formas o seus verbos como que em sua própria sonoridade é expressa o mato é tem a mente é aquilo que a coisa faz o barulho da chuva e 67 não são todas as línguas que são assim mas vejam que de algum modo o que constrói palavras o que fabrica palavras o legislador de platão ele não raro
se preocupa não só com as regras morfológicas onde se constroem com que produzem as palavras mas também com o som eles já têm tal é só neste mesmo diálogo fala de glicose que é açúcar em grego e diz bloom é esse som é mais apropriado pra significar o açúcar porque um só como que do seguro [Música] vejo isso não é obrigatório mas não minho no mínimo para que se construa uma para uma palavra em da língua é preciso que ela tenha disposições morfológicas tais é que aqui a fação própria para expressar aquilo que se quero
expressar isso não só pelo artista criador da palavra mas que seja compreensível pelo usuário na língua porque se eu construí uma palavra não é pra mim mesmo exatamente eu construí uma palavra pra mim claro mas também para outro para o usuário no âmbito da ciência constrói sem muitas palavras produzem muitas palavras mas originalmente adão e eva tem de ter produzido os primeiros balanços bom é muito bem então atenção não é claro também as palavras são convencionais nem isso está certo hermógenes início está sendo a história são convencionais sigle cozzi é açúcar em em grego açúcar
é açúcar em português então há o convencional o que existe esta é a solução genial de sócrates no diálogo é que dizer que as palavras são produzidos convencionalmente e que elas não são naturais não quer dizer que elas sejam antinaturais essa é a solução elas não são naturais mas tampouco são elas são convencionais sua abstraio aqui a questão da origem da mono jojoy gênio claramente que a língua foi o única no início que depois se diferenciou a origem é mórmon genética não seja a monogenia zidane da língua mas o fato é que no caso em
questão não interessa isso é uma questão muito mais complexa o que nos interessa aqui é que já preparamos condado estado das línguas ou seja elas são diferentes esses são diferentes nota-se já apura por aí como quer hermógenes que se trata de algo convencional mas algo convencional para sê-lo não necessita ser anti natural deixe me só deixa me saber aqui que alguém escreve ao bom é então não é antinatural as palavras se produzem com certas disposições adequadas ao fim para a qual são produzidos os verbos são produzidos para tal os substantivos para tal os adjetivos para
tal logo cada uma dessas classes gramaticais nãó há de ser construída é produzida fabricada segundo certas disposições assim como se o marceneiro quer fazer de um mesmo pedaço de madeira ou uma mesa ou uma cadeira ele vai dar lhes a cada uma das duas a mesa ea cadeira de exposições diferentes à mesa para isso para aquilo a cadeira para sentar se assim também as palavras então vejo aliás quem quiser quem estiver com a com a soma gramatical a quem tiver quem tiver é isso que eu estou dizendo está expresso lá em páginas e páginas são
muitas páginas é no capítulo o tratado nas forma morfologia o tratado da forma das palavras né é ali está é isso que precisa é de ouvir se assim uma questão fundamental fundamento são convencionais são adão e eva ao chamar ao tigre pela primeira vez tigre é ele o fez convite convencionalmente mas não fez antes naturalmente ele o fez com disposições adequadas para ler apresentar aquele time e é de supor que quanto mais se retroceda isso por uma explosão quanto mais se retroceda é na história da língua da linguagem mas sucederiam coisas como essa referida por
sócrates é expressa melhor que outros sons é o caráter do se daquilo que se quer representar então vejo repito se é convencional a história de tinha toda a razão é convencional quem ler o querer menésio sobre a quitação será que ele insiste no caráter convencional como se fosse um discípulo da personagem hermógenes é ele tem razão adam adão ao dizer tigre pela primeira vez poderia ter dito gato não importa mas de há de ter feito de tal modo que morfologicamente fosse apropriado pra significa tigre e preferivelmente com algo na própria no próprio som na próprio
nos próprios sonhos que constituem a palavra que de algum modo o expressar-se p isso não é estritamente onomatopéica quando eu digo que com o soft e glicose expressa de alguma maneira algo doce isso não quer dizer que seja uma onomatopéia até porque a onomatopéia só é possível é para verbos a onomatopéia a representação de sons só é possível para ações porque só as ações só as ações nossas ações provocam emoções se eu não faço nada senão lazio se eu só penso eu vou pôr é seu seu eu digo belo não há um som flamengo mas
há um som para caminhar a um som pra chover a um som para molhar aliás era interessante vejam se molhar não tem algo de molhar não por nada e se lh é um chamado fonema líquido um fonema líquido molhar as ações elas tensões por por isso aqui no inglês é possível que muitos verbo seu sejam um formato picos ou a cor não matou bairros muitos muitos é é então insista-se nesse ponto e essa é a grandeza deste de algo no meio de sua ironia no meio de sua impropriedade linguagem literária esta é a grandeza mas
perguntar me a vocês qual é a importância disso é imensa é imensa estamos num em plena discussão do que é a arte ea linguagem ao art quando eu falo o dobro em gato mia ou quando um cão ladra bolatti ele emite uma voz essa voz é serve pra sua vida no aqui e agora e quer núcleo aqui agora séries é porque rs um cão quer afastar um gato da sua caminha comigo a w1 madrid um ativo afasta mas é nóis não há palavras ali não há palavras nós também temos voz se toma um garoto como
aquele alemãozinho cas para a alça era filho bastardo de uma criada com certo nobre e este nobre para não envergonhar sua família cometeu um crime horrendo de deixar esse menino é um celeiro de e mail contato humano com este menino não aprendeu a falar e não aprenderia depois que fossem resgatados de de sua de seu obscuro celeiro ele não aprende a falar mas ele emite ações e pedir a comida de alguma maneira como se for o animal isto não é a linguagem voz nós temos como vós tem um cão tem o gato tem os passarinhos
voz nós temos mas a palavra as palavras estão para vós assim como as disposições da madeira ou da cadeira e tchau desculpe como repito as palavras estão para vós assim como as disposições da mesa da cadeira estão para a madeira é a mesma coisa as palavras não são naturais início estava errado cra/to as palavras são artificiais e que sentiu que quer dizer até fato quer dizer artefacto novos em latim artefatos óculos ou seja obra feita com atingiu que atinge até um hábito intelectual humano que lhe permite fazer coisas fora veja a diferença entre fazer uma
casa um arquiteto que o joão de barro que faz sua casinha a diferença é que o joão de barro já nasceu sabemos fazer aquilo o arquiteto não entende a adquirir a ciência de como fazer casa de um hábito intelectual pois bem o legislador o criador de palavras o criador da linguagem ele é como arquiteta é como um marceneiro ele constrói valor qual é digamos a matéria prima que ele usa a voz assim como a matéria-prima digamos da mesa é a madeira amram discussões é importante filosóficas é implicado as minhas desculpas dizendo e que trato muito
profundamente na escola tomista muito profundamente mas é ela já até jahjaga de aula sobre isso e isso vai se esclarecendo ao longo do tempo porque a ciência ela ia ou a filosofia ciência filosofia são semana a ciência filosofia elas não se dão de imediato nosso intelecto é débil e precisa de progressão de vai volta de circularidade e precisa ir e voltar no degrau dessa vez na escada da sabedoria subir um degrau 2 volta e vai volta e assim se vai então é eu não posso reproduzir aqui nem sequer o início dessa discussão mas pra que
se entenda a questão posta pelo crato registre-se isso o legislador o fazedor de língua o fazedor de linguagem o fazedor de palavras o produtor o fabricante de palavras usa a voz humana da mesma maneira como o marceneiro usa a madeira como músico usa o som o som como o escultor usa um bloco de mármore como o sapateiro jogo o couro todos eles são artistas claro espécie de arte mas todas são artes é hoje em dia custou a se considerar a arte apenas as artes do belo ou seja é pois ea escultura pintura música cinema dança
não arte é muito mais que isso as artes liberais adattis serviço mas independentemente desta distinção entre artes liberais e atos servis e das divisões que cada um desses gênios implica as diversas espécies de ativos liberar seu diversos despeço de ates verdes o fato é que todas são artes e todas disseram a construir a produzir algo sobre outra coisa com certo fim ou finalidade assim repito o marceneiro produz sobre a madeira uma mesa ou uma cadeira não por produzir uma mesa uma cadeira para homens é é um pica-pau é eu moro numa espécie de chácara volta
e meia aparece e capazes aqui pra aplicar a a nossa janela de madeira estão pouco interessados que isto seja uma árvore ou seja uma janela quem sabe que aquele é uma janela só os homens tanto o fabricante da janela como usuário da chanel pau aqui na madeira um cão que nos ouvir que nos obedece o comando ele ouve um som e ouvi uma voz e não houve palavras claro ele reconhece por certos indícios que é seu digo se tu é para ele sentar se ou de outra coisa mas não é que eles entendam as palavras
assim como nos entendemos ele não são capazes de o cão é capaz de dizer caminhar é é o ato de sair de um ponto e ir até outro com as próprias pernas ele não é capaz de dizer isso nós sim pra representar este ato de sair de um ponto e ir até outro com as próprias pernas é que se construiu é que se produziu o verbo caminhar assim como o marceneiro produziu a mesa ou a cadeira a linguagem é um produto artificial no sentido de feito com arte é um artefato é é novamente a ter
fato nápoles é uma obra feita com arte e por isso ela pode ser as duas coisas tanto convencional como não antinatural vejo uma mesa para a fabricação de uma mesa pouco importa que ela seja de madeira ou de mármore objeto minimotor de metal pouco importa o que importa assim como na língua pouco importa que a palavra seja tão xian o dó o bota mas se feita de madeira de mármore ou de metal a mesa não tiver disposições que permitam ao usuário da mesa usá-la para determinados fins a saber escrever comer e 70 o artista não
terá feito uma mesa terá feito qualquer outra coisa menos uma mesa assim também quanto às palavras pode ser chan doc ou crohn mas em cada uma dessas línguas o que se convenciona o que se faz com funções diferentes veja madeira pode ser margo alimentar o uma assim também os poemas de uma língua pode ser variado com relação a mesma coisa que você quer significar mas tanto chão com dog como então de ser produzidos fabricados é com certa de posições sem o que não significa ham isso senão que significaram uma ação por exemplo não anima pois
bem esta é a grande missão desta nobre cima na belíssima obra desta grande se uma obra uma das maiores de toda a história da filosofia que é o craque luso antónio é o gramático que não conheço o gramático que não o entenda o gramático que não aplique a sua gramática pode até dá algumas normas gramaticais corretos pode mas não mostrará ao usuário da língua aquele que aprende a gramática que a arte da escrita que por sua vez se reflete na fala é ninguém fala bem se não escreve bem de alguma maneira pelos membros hoje em
dia é se ele não mostra aos usuários da linha as normas acabam por causar certo rechaço certa repulsa por parte do estudante é só um exemplo gramatical go é é quando começamos a estudar gramática bem vênus o professor e diz a oração é aquilo que é composto por um sujeito e predicado o sujeito eo verbo pelo menos sujeito e predicado isso é uma ação ele nos dá esta definição de oração para em seguida dizer que a oração sem sujeito bom o bem a oração é composta de sujeito e predicado o bem não é porque se
ué como pode haver oração sem sujeito essa é uma pequena mostra da incapacidade dos gramáticos e dos professores de gramática de atrair eficazmente seus alunos é um aprendizado mecânica e acaba provocando da parte dos alunos o rechaço muito bem por isso a importância de pelo menos os professores de entenderem o crat pra reproduzir em de algum modo ao celebrarmos claro adaptadas às diversas de idade aí já era uma função da pedagogia é mais lucrativo é um dos fundamentos da da gramática e mais que isso como sem uma língua cultivada ou seja gramaticalmente zada não a
filosofia não há lógica o crato no acaba servindo de fundamento para o conjunto da mesma filosofia claro tudo isso circularmente é o aluno só entenderá perfeitamente o craque quando estudar lógica obviamente mas ele já precisa pelo menos está afundado menciou aprendizado sobre uma explicação correta do que a língua e esta explicação no lá dá esta magnífica obra que é o crato iguatu é espero ter sido de de utilidades esta pequena aula está breve aula em uma hora apenas é na quinta-feira que vem farei o mesmo com respeito a poética de aristóteles pretendo sempre que possível
eu vou começar as viagens em outubro nem sempre será possível manter essa programação mas o apoel tica a importância do entendimento da poética é imenso haja vista a quase discussão que eu tive como como leandro canal é não se entende o que é a arte não se sabe o que é simplesmente não quer dizer que não haja grandes artistas que não entendo perfeitamente mas os desmandos os desgovernos da arte hoje em dia em grande parte é a um entendimento um mau entendimento há um desconhecimento completo da poética de aristóteles o gratin está para a lógica
e para a gramática assim como a poética está para as artes do é por isso aliás é que no ano que vem sairá meu das artes do belão camarço de 700 para sair pela edições santo tomás e pela resistência cultural é em que eu faço uma espécie de ampliação amplificação da poética de aristóteles que é muito breve pm chegou é muito breve infelizmente é uma extensão da poética o conjunto das artes dê belo incluindo cinema que ele nem sequer conheceu a dança pinto diz que o escutou é então é tão importante quanto o craque parece
minha poética e são dois livros que são livros meus de cabeceira volta e meia volta à elite é e mais que isso são o fundamento dessa primeira parte de minha obra filosófica essa que começa na sua matemática vai passar pelos tratados nintendo tratados universais que saiba fim do ano se deus quiser depois das artes do belo depois é outro estágio lançarei pela editora centro dom bosco a minha obra mais ambiciosa até agora que é a história e sua ordem a deus serão mais ou menos seis volumes é um livro dividido em três tons o conjunto
mais ou menos duas mil e 100 páginas mas ainda estamos é no início assim como uma mesma escola tomista estamos no início e nesse sinistros no ressalto sobrelevam esses dois pilares da sabedoria que sócrates o platônico ea poética de aristóteles muito obrigado até 1 até quinta feira que vem com este tratamento da obra magnífica de histórias muito obrigado pela atenção à tela
Related Videos
Carlos Nougué comenta o Timeu de Platão
54:28
Carlos Nougué comenta o Timeu de Platão
Carlos Nougué Tomismo
15,603 views
Carlos Nougué comenta a Poética de Aristóteles
52:29
Carlos Nougué comenta a Poética de Aristót...
Carlos Nougué Tomismo
21,345 views
A lenda negra sobre a Inquisição
31:58
A lenda negra sobre a Inquisição
Carlos Nougué Tomismo
54,321 views
Se há alguma razão para distinguir o liberalismo americano dos demais
24:34
Se há alguma razão para distinguir o liber...
Carlos Nougué Tomismo
13,714 views
MINHA BIBLIOTECA PESSOAL
1:56
MINHA BIBLIOTECA PESSOAL
Prof. Carlos Eduardo Araújo
3,914 views
CONVITE A PLATÃO: FÉDON E A IMORTALIDADE DA ALMA | Maurício Marsola
18:47
CONVITE A PLATÃO: FÉDON E A IMORTALIDADE D...
Casa do Saber
140,291 views
Palestra de lançamento: "Suma Gramatical da Língua Portuguesa", com o autor Carlos Nougué
38:06
Palestra de lançamento: "Suma Gramatical d...
É Realizações
54,760 views
Como o homem conhece
17:12
Como o homem conhece
Carlos Nougué Tomismo
20,474 views
As Falácias do Darwinismo
48:01
As Falácias do Darwinismo
Carlos Nougué Tomismo
33,960 views
Diferenças entre revolução marxista e revolução marcusiana
28:23
Diferenças entre revolução marxista e revo...
Carlos Nougué Tomismo
48,115 views
A origem herética das revoluções
9:38
A origem herética das revoluções
Carlos Nougué Tomismo
12,756 views
¿A quién representa Hermógenes en el cratilo de platón?
0:26
¿A quién representa Hermógenes en el crati...
Filosofía, Psicoanálisis y Derecho
122 views
Carlos Nougué: Formação, Declínio e Restauração da Cristandade.
1:30:27
Carlos Nougué: Formação, Declínio e Restau...
Instituto Cristandade
37,215 views
Crátilo, Platão e as Palavras - Quem deu o nome a todas as coisas?
4:06
Crátilo, Platão e as Palavras - Quem deu o...
Prof. Thiago Falcão
4,122 views
Crátilo, diálogo platônico - Parte I
6:50
Crátilo, diálogo platônico - Parte I
Edimar Brígido
5,393 views
A Imortalidade da Alma Humana
40:18
A Imortalidade da Alma Humana
Carlos Nougué Tomismo
55,709 views
Crátilo, com José Monir Nasser
2:49:15
Crátilo, com José Monir Nasser
Carlos Nadalim
4,738 views
Liberalismo, raiz das demais revoluções
11:03
Liberalismo, raiz das demais revoluções
Carlos Nougué Tomismo
20,572 views
A GRAÇA segundo São Tomás de Aquino| Prof Carlos Nougué
41:40
A GRAÇA segundo São Tomás de Aquino| Prof ...
CONGRESSO NACIONAL MARIANO On-Line
31,996 views
Aspectos do Estado platônico
1:07:17
Aspectos do Estado platônico
Sidney Silveira
10,586 views
Copyright © 2024. Made with ♥ in London by YTScribe.com