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[Música] Pessoal, uma boa noite a todos e Todas. Que bom estarmos aqui mais um dia, né, mais uma noite, eh, para nos reunirmos neste nosso sexto círculo de cultura virtual. É sempre uma alegria imensa integrar este espaço de encontro online, mas não menos vibrante, onde o diálogo floresce. convidando-nos à escuta atenta e a troca de saberes cultivados no cotidiano das nossas práticas e nos nossos territórios. Hoje temos eh dois visitantes ilustres em nosso momento de diálogo. A professora Ana Lúcia Sanchez, diretora da DEPAE, da SECADMEC e o do senhor Caio Calegari, coordenador geral da Equidade
Educacional da SECAD MEC. Vão dar uma palavrinha conosco sobre dois importantes projetos para a EJA. com você, Ana Caio. Fontade. Então, primeiro, boa noite, Terê. Que bom estarmos aqui nessa roda, como se estivéssemos nas nossas cadeiras de plástico sentadas em torno desse Brasil, refletindo sobre a EJA nesse ano tão potente, tão importante. A partir do ano 2024, com a implantação, né, do Pacto Eja, nesse grande compromisso coletivo, a gente vive momentos muito virtuosos paraa Eja, né? H, eu sou professora de Eja velhinha aposentada e sou testemunha da história, né, de que nós nunca tivemos momentos
como nós temos neste neste grande processo que se iniciou como presidente Lula, com o ministro Camilo, com a nossa secretária Zara, com essa força coletiva, né, e também de toda a equipe que montou, professora Cláudia, Mariângela, as equipes da Sena, enfim, é uma é uma grande luta e uma grande conquista. Eu quero destacar aqui rapidamente, eu e o Caio viemos aqui porque é isso, né? Às vezes a gente cria uma boa política e precisamos lutar por ela, né? Não é só criar uma boa política, significa que a gente também precisa fazê-la eh implementar, né? Eh,
nós temos nas dimensões aqui do pacto eh a política de formação que a gente tá vivendo aqui. Eu tenho certeza que todo mundo tem vivido muito feliz com essa com essa conquista e uma outra que é relacionado a à estrutura da EJA, a vaga da EJA, né, a todo o sistema que compõe a educação de jovens e adultos e que também precisa de apoio. Então, nós eh tivemos a oportunidade de ter o aumento do FUNDEB. Eu sempre falo disso porque esse é a prova material real de que a já é prioridade para acabou a diferença
que existia entre estudantes de EJA eh valendo menos do que um estudante fundamental. Então, é uma grande conquista que nós precisamos celebrar. Outra grande conquista também é o PBA, que eu já aproveito e falo que vai est continua, né, nessa dimensão da educação popular que vem de tradições do MOVA, de tantas histórias de educação popular que o Brasil já construiu e que tem ainda a possibilidade até o dia 30/06 de ter municípios cadastrados e a gente também convida e fortemente, né, eu tô aqui sempre, né, ai meu Deus do céu. né? Lutando para que a
gente tenha salas deja aberta. É uma luta. Nós temos população suficiente para termos vagaras eja. Nós temos 68 milhões de pessoas que não terminaram os seus estudos. Nós temos estudantes, jovens, adultos e idosos, que por muitos motivos ou nunca começaram a estudar ou abandonaram o decorrer da vida. E cabe a gente mobilizar, articular, buscar, perguntar. Às vezes as secretarias municipais de educação não querem abrir salas, às vezes as estaduais não querem abrir salas e nós também precisamos defender a vaga de é a porta forte, firme que que estabelece uma política pública. Então, eh temos agora
até o dia 28 de maio pro cadastramento senso escolar e é relevante que a gente lute também por isso. Bom, mas eu tô aqui, o Caio vai falar mais sobre o PDDE equ Equidade, que é uma política maior da nossa secretaria lá da SECADI, que tem vários ângulos, um deles é sobreja, importante conquista também, mas eu tô aqui para falar do PNLD, né, Teri? Até se você puder pôr a telinha aí, por gentileza, ter que justamente a gente olha falando, nem reparei, que é justamente a gente entender que as conquistas que a gente tem, né?
A última vez que nós tivemos livros nas escolas de educação de jovens e adultos foi em 2014 da então presidenta Dilma, que nos proporcionou a possibilidade de ter livros do programa nacional do livro didático PNLD. Novamente agora com o ministro Camilo, uma comissão foi instituída, a equipe da DEPAJ indicou os avaliadores, então são pessoas da maior seriedade que estiveram em todo o processo de análise de de inclusive de aprovação ou reprovação. As redes foram convidadas, já foi também essa etapa das redes para aderirem ao PNLD e agora é o momento das escolas. E eu venho
aqui pedir ajuda, literalmente pedir ajuda. Muitas escolas ainda não procuraram os livros da EJA. Quando a gente fala que a EJA tá naquele segundo plano, na sala ao lado, né? A EJA sempre tá naquele lugar que a gente precisa ficar falar: "Ei, a gente é importante. Ei, a gente agora pode ter o livro didática". Então eu peço muito que vocês perguntem, perguntem às escolas, perguntem às secretarias de educação. Nós temos que assegurar que uma unidade educacional que pode ter o livro didático não perca essa oportunidade que é singular. Nós temos, infelizmente, até de sexta-feira, né,
para a a adesão das escolas. E eu peço profundamente que vocês entrem no site do FNDE, lá tem um linkzinho que fala guia eh guia para o PNLD, ele tem os tutoriais, ele tem todas as ferramentas para todo mundo resolver da forma mais fácil e mais tranquila. E e por fim, né, eu quero destacar, né, também que o PDDE vai ser uma uma importante política consolidando a pauta da nossa reunião aqui, né, que são as diretrizes operacionais, o Ministério da Educação empenhado, comprometido desde o ano passado, né, com essa força e com essa energia hoje
muito bem representada aqui pela Mariana Rosa, essa grande militante da educação. o nosso coração fica sereno e tranquilo. Muitos educadores, né, hoje presentes no CNE. Eh, e ah, hoje é também um dia de celebração, quando a gente vai celebrar também uma conquista, mas para essa conquista completar, eh, certamente está inteira, nós pedimos aí o apoio para que as políticas que nós vamos oferecendo, criando, elas também não sejam deixadas como um segundo plano. Então, peço ajuda, divulguem, divulguem esse cartaz para todas as escolas, grupos de EJA. Peço também para pros coletivos, né, que militam, Fórum EJA,
para ajudar na mobilização, para que todos os estudantes tenham acesso a esse direito que lhes foi assegurado nesse governo do presidente Lula. Então, o meu abraço, meu abraço ter a você que lidera essa turma. Abraço a essas meninas que estão aqui hoje, ao Caio Lindo, meu companheiro de trabalho e a toda a equipe da Depaeja que trabalha muito, muito para que tudo dê certo, para que as coisas funcionem. E é por isso e por cada jovem, adulto, idoso desse país que nós estamos aqui hoje celebrando e ao mesmo tempo lutando. Um beijo bem grande para
vocês. Até mais, Terei. Tchau, gente. Até, Ana. Muito obrigada. muito obrigada pela eh pelas suas palavras, gente. É muito importante a escolha do livro didático, essa possibilidade. E eu tava vendo aqui no chat, as pessoas estavam perguntando se vai ter para o ensino médio. Eu acho que tu poderia responder isso bem rapidinho pra gente, Ana. no para o ensino médio, nós fizemos uma escolha que foi a a ter uma produção própria. O professor Catelli, eh um militante eh produziu o material, nós já vimos o resultado dele, ele vai estar disponível para todo mundo, ele não
vai estar impresso, mas ele vai estar disponível para que a gente possa utilizar também. Então, eh, são as conquistas que a gente consegue, as conquistas, os passos que a gente consegue dar. E penso sempre assim, a gente cada vez que dá certo uma coisa, a gente vai alcançar a próxima etapa, né? Por isso que a gente precisa assegurar que essa essa volta da EJA para pro PNLD seja exitosa para que tenhamos, né, a completude necessária de ainda alguns elementos que podemos ter com mais força. Mas temos um material maravilhoso, eu já posso compartilhar com vocês
isso, muito bem produzido, material sensível e que atende a a esse Brasil tão grande, tão diverso, mas com os seus princípios, seus valores. Então, OK. Então, Ana, muito obrigada. Beijo, um beijo, beijo. A, lembrando então que quem ainda não escolheu o livro didático na sua escola, por favor, entra eh entra em contato com a direção, com a gestão, né? E vão atrás porque existe essa possibilidade. Não vamos deixar eh essa possibilidade eh passar, certo, gente? Até sexta, hein? Isso. Até sexta. Até sexta, ó. até sexta-feira, gente. Então, ó, vamos correr. E o ensino médio, o
material que foi produzido, a gente vai, já tinha combinado com as meninas da Secadin, nós vamos também utilizar nos círculos de cultura, eh, e vamos disponibilizá-los também, eh, no Moodle, então, todo mundo vai ter acesso a esse material também, tá? Caio, com você, por favor. Boa noite, professoras e professores. Tudo bem com vocês? Tão me ouvindo bem, imagino, né? Puderem confirmar aqui as presentes. Maravilha. Queria primeiro cumprimentar aqui nossa querida professora Maria Terezinha, minha amiga Ana Lúcia Sanchez, que acabou de falar também, a nossa conselheira Mariana Rosa. E aqui algumas das pessoas que eu tô
vendo no chat, a NIV Inocêncio de Santana do São Francisco, eh, em Sergipe. Ah, quem mais? Cloves, aqui de Paraupebas no Pará, Estela de Marechal Deodoro na em Alagoas, Marciele de Tanguá no Rio de Janeiro e outros e outras tantas que estão conosco nessa noite, nesse nesse círculo de cultura. Eh, e parabenizar a iniciativa, né, primeiro da gente se reunir e poder falar sobre educação de jovens e adultos. Bom, eu não quero tomar muito tempo de vocês porque sei que tá todo mundo aqui esperando, né, ansiosos e ansiosas, eh, pelo próprio círculo. Mas eu queria
então tomar alguns minutinhos apenas da atenção para falar sobre o nosso novo PDDE equ Equidade. Só contar uma coisa, professora Maria Teresinha. Esse momento aqui junto com vocês é o meu primeiro momento em um evento público falando pelo Ministério da Educação. Eu acabo de chegar na SECADI, na coordenação geral de Equidade Educacional, já vinha colaborando, mas professoras e professores, esse é o meu primeiro momento público pelo Ministério da Educação, então é uma honra estar com vocês aqui, tá? Então vou falar sobre programa dinheiro Direto na Escola. na perspectiva da equidade. É um programa que foi
lançado no ano passado, mas que tá começando a operar agora em 2025. É uma novidade. A gente sabe o quanto que financiamento da educação é um tema árido, mas é um tema que a gente não pode deixar de falar. é o que nos dá possibilidades materiais de fazer o bom trabalho nas escolas, trazendo apoio pedagógico, trazendo oportunidades pra gente concretizar o enfrentamento às desigualdades no chão de escola. E essa iniciativa do PDDE Equidade é um novo programa que ele tá sendo, inclusive hoje em Genebra sendo celebrado como uma inovação eh frente a vários países do
mundo, porque ele traz o a perspectiva, a concepção de equidade no cerne da distribuição dos recursos paraas escolas. São escolas que estão sendo priorizadas em função de critérios de equidade, de vulnerabilidade. E os recursos que estão sendo transferidos são recursos tanto para infraestrutura escolar quanto para projetos pedagógicos, para apoio a projetos pedagógicos que dialogam com as modalidades e com as temáticas das diversidades. Então, a gente tá falando, vou até usar aqui as cifras especificamente, nesse ano nós estamos falando de 380.000 milhões de reais sendo transferidos para mais de 27.000 escolas em mais de 3.000 municípios.
Então esse é um processo que tá acontecendo pela primeira vez, reunindo desde recursos para sala de recursos multifuncionais, para esgotamento sanitário, água tratada, mas também, como eu tava falando, para projetos pedagógicos, inclusive projetos pedagógicos em EJA. Ana Lúcia, nossa professora aqui, eh, professora, secretária, gestora e nossa diretora aqui na SECADI, contou que EJA, pela primeira vez está dentro do PDDE com uma modalidade específica. E eu vou dizer como dentro de um recurso que é chamado PDDE, diversidades, tem quase R milhões de reais sendo direcionados especificamente para escolas de EJA. são mais de 4.000 escolas de
EJA públicas, né, eh, sendo beneficiadas. E, bom, como que eu, professor ou a professora que tá aqui assistindo, Kelly, por exemplo, Silvana, eh, quem mais? Eusarina, então, todo mundo que tá assistindo aqui, como que eu posso saber se a minha escola vai ser beneficiada? Primeiro passo é que foram escolhidas algumas escolas em função de critérios de equidade, mas para que se receba o recurso é preciso que tanto a sua secretaria municipal estadual e a sua escola façam a adesão no sistema, tá? Então, eh, para isso, para vocês saberem quais são as escolas e as redes
que estão sendo beneficiadas, eu vou passar aqui um passo a passo muito rápido para vocês. Na medida em que vocês souberem se as suas escolas, se as suas redes estão entre aquelas elegíveis, no momento que vocês tiverem essa informação, nossa sugestão, escreve paraa diretora ou pro diretor da escola, escreve pro secretário ou secretário de educação para lembrar que tem um prazo para fazer essa adesão no sistema. E esse prazo tá chegando, é 6 de junho, tá? Então, 6 de junho é o prazo de adesão PDDE equ Equidade. Então, como fazer para saber se a minha
escola e a minha rede estão sendo beneficiadas? Eu, assim como vocês estão no computador, vou fazer o mesmo percurso com vocês. Eu vou abrir o Google, desculpa aqui a propaganda, tá? Mas vou abrir o Google, eh, e vou digitar PDD espaço Equidade. Tá? Então, todo mundo aí comigo, quem tiver oportunidade. PDDE Equidade no Google. O primeiro site que vai aparecer é um site do governo, tô digitando junto com vocês, é um site do governo federal, tá? Então, PDD a Equidade, traço Ministério da Educação. Clicando nesse site vai abrir logo a nossa página, página linda do
PDD Equidade, que explica o que é a política, o que que é o programa, tem o resumo, tem a apresentação, tem a resolução que referencia esse programa e tem lá um banner escrito PDD equidade, adesão até 6 de junho. Logo acima vocês vão ver que tá escritos, escrito ali escolas elegíveis. É um botão. Se você passa o mouse em cima, é um botão no qual é possível clicar. Quem clica nesse botão logo vai ver que baixou uma planilha, uma planilha com todas as escolas elegíveis. E dentro dessa planilha é impossível você buscar tanto as escolas
que estão elegíveis no seu município, quanto se a sua escola, a escola onde você atua, tá elegível. Então você coloca ali no ali uma planilha de Excel, né, para buscar eh essas escolas. E aí dá para ver inclusive quanto de recurso que cada escola vai receber se aderir ao PDDE Equidade, tá? Então, esse é o passo a passo que eu sugiro. Eu fico à disposição. Se tiver qualquer dúvida, a gente enquanto se cadá à disposição para conversar, eh, para tirar dúvidas. Mas nosso pedido encarecido aqui às professoras e professores é que possam fazer uma chamada,
uma lembrança pros gestores municipais, pros gestores estaduais, pros gestores escolares de fazerem adesão no sistema, tá? Todo o passo a passo de como fazer adesão no sistema tá nessa mesmo, nesse mesmo link que eu falei para vocês do PDDE Equidade. É isso, uma satisfação estar com vocês aqui. Professora Maria Terezinha, te passo a palavra de volta e seguimos juntos. Muito bem, Caio. Muito obrigado. Eh, foi um prazer tê-los aqui. Se quiserem permanecer conosco, fiquem à vontade, tá bom? E agora então a gente vai dar sequência, eh, porque o nosso tema de hoje tá muito maravilhoso,
né, Cléia? Agora é contigo, companheira. Com certeza. Muito obrigada, professora Ana Caio, pelas informações. Eu vou me apresentar, caso alguém ainda não me conheça. Eu sou a professora Cléia Atonin do Instituto Federal Farrupilha. Estamos juntos nesse nesse programa, nesse projeto de formação. Eh, boa noite a todos e todas, companheiros e companheiras. STI, esse é um encontro muito especial. Eh, ele integra o nosso processo formativo do Pacto Nacional pela Superação do Analfabetismo e Qualificação da Educação de Jovens e Adultos. essa parceria da CCADI, do Ministério da Educação com o Instituto Federal Farropilha. Eh, e hoje nós
nos movemos em torno de um tema que nos é muito caro, que é a EJA, o seu contexto, as políticas e a atualidade e as diretrizes operacionais nacionais da EJA para a EJA. Eh, eu vou me a me apresentar, fazer a minha audiodescrição. Eu sou eh uma professora, né, que estou na na minha casa. Atrás de mim tem uma parede branca. Eu sou uma mulher branca com os cabelos grisalhos, uso óculos, estou usando um batom bem vermelho, eh, para marcar bastante esse momento importante e e caliente, como a gente diz. Então, sejam todos bem-vindas, todos
e todas bem-vindos e bem-vindas ao nosso momento aqui que é contigo, Terei. OK, Cléia, muito obrigada. Então, também vou fazer minha autodescrição. Sou uma mulher eh branca, cabelos ruivos, olhos verdes, estou usando um óculos meio vermelho, eh, estou com fone de ouvido, eh, e estou na sala da minha residência. Então, eh, vamos lá, então, pessoal. Eh, esse tema, né, da EJA, contextos, políticas e atualidade é um tema que a gente tá trabalhando nos nossos círculos de cultura presenciais também. E hoje, então, a gente vai fazer uma conexão entre as novas diretrizes operacionais nacionais paraeja e
as diretrizes curriculares, que ainda a gente eh tá está em vigor ainda a do ano de 2000, né? E é um tema necessário e muito urgente, porque nós, enquanto professores e professoras da educação de jovens e adultos, precisamos conhecer a legislação, gente. Neste caso, as diretrizes, tanto as operacionais quanto as curriculares, pois são elas que possibilitam legalmente avanços ou retrocessos na organização da modalidade. É preciso nos apropriarmos dessa possibilidade e que essa diretriz, esta nova diretriz operacional traz pra gente. É isso mesmo, Tere. Exatamente isso. Conhecer para criar possibilidades. Então, emergir em uma pedagogia viva,
contextualizada e genuinamente libertadora, tendo como referencial uma legislação progressista pensada a partir das nossas realidades. Então, nós vamos ouvir uma música que retrata um pouco das novas diretrizes. Thago, musiquinha pra gente embalar a noite. De educação número 3, de 8 de abril de 2025, institui diretrizes operacionais nacionais para ocupação de jovens e adultos. Veja, o processo de construção das novas diretrizes operacionais foi amplo e democrático, incluindo audiências e consultas públicas é uma conquista. A EG é uma modalidade de ensino que visa ao cumprimento do direito de toda a pessoa a educação básica, garantindo acesso ao
ensino fundamental e ao ensino médio e oportunizar a ampliação da escolarização de seu público. No parágrafo segundo prevente a oferta da EJA deverá ocorrer em diferentes turnos matutino, vespertino e noturno, a fim de atender as necessidades de seu público. Também se vê variadas formas de organização curricular. permitindo flexibilidade e adequação às realidades, considerando a diversidade cultural e social dos estudantes. Veja, meu amigo, minha amiga, a resolução prevê a possibilidade da pedagogia da alternância para EJA, que envolve períodos de estudos alternados entre tempo, escola e tempo, comunidade. A valorização do saber feito pelos estudantes. As experiências
prévias dos estudantes devem ser consideradas para garantir igualdade de acesso e permanece à escola. A resolução define uma EJA inclusiva onde os estudantes, jovens, adultos, idosos, pessoas com deficiência transtor globais do desenvolvimento, altas habilidades e superdotação de assegurados assim a sua permanência, a participação e aprendizagem na EJA. A EJA precisa considerar as realidades culturais de grupos e suas formas de organização social, considerando os aspectos territoriais, econômicos, culturais, linguísticos, religiosos, ancestrais e étnico-raciais. Atenção, atenção. Prever realização de chamada pública com registro de demanda por meio de diferentes estratégias e canais de comunicação, considerando as especificidades, os
hábitos e costumes dos territórios atendidos. Viva Eja, meu povo. [Música] Muito bom. Então, vamos lá. Gostaram da música, gente? Essa música vai ficar, a gente vai estar enviando para vocês o link. Ela, ela vai ficar no YouTube, tá? Quem quiser aproveitar para trabalhar a música, fique bem à vontade, tá? E gente, é uma grande alegria estarmos hoje aqui com nossas convidadas especialíssimas, especialíssimas mesmo, a Mariana, que é a conselheira eh do Conselho Nacional de Educação, a Guelda que é da do CNTE, e a Marlene, que também eh além de ser do Fórum de EJA, também
é nossa eh nossa coordenadora de Eja da UNDIM e que participa conosco também das oficinas, né, Marlene? Bom, a gente eh convidou eh decidiu convidar então o Conselho Nacional de Educação, né, representando a Mariana, representando o Conselho Nacional, a Guilda, que representa então o Sindicato dos Trabalhadores em Educação e a professora Marlene, então o movimento de luta em favor da EJA, eh entendendo a importância da representatividade dessas pessoas, dessas essas mulheres, né, para a luta na da educação de jovens e adultos. Antes, então da gente apresentar nossas ilustres convidadas, eu vou pedir para o Thago
abrir o link do Padlet, tá? A gente vai colocar para vocês um pé de let. Eh, tu consegue abrir para nós aí, eh, Thaago, um pé de lets nos coment no chat, tá bom? Onde vocês vão abrir esse pé de letre, responder a seguinte pergunta. Tu consegue abrir pra gente, Thago? A pergunta é a seguinte, gente, você conhece as novas diretrizes operacionais e as diretrizes curriculares da EJA? Como essas diretrizes refletem na sua prática pedagógica? Vocês têm tempo para ir respondendo, né? as nossas convidadas vão estar fazendo um diálogo e vocês vão poder responder. Depois
nós vamos utilizar esse pedlet no momento eh da socialização, né? Eh, no finalzinho do nosso círculo de cultura. Então, tá bom? A gente vai fazer as nossas interações via Padlet. Então, bom, tu conseguiu colocar pra gente, Thaago? Isso. Vocês estão vendo? Olha aqui, gente, ó. Já tem gente respondendo, mas para quem nunca trabalhou com padlet, eu vou explicar como é que funciona, tá? Tão vendo esse maisinho na tela? Bom, esse maisinho aqui vocês vão clicar nele, tá? Tu consegue clicar aí no mais para nós, Thago, para poder abrir aqui nesse maisinho. Vocês vão clicar nesse
mais, ó, abriu. Vocês estão vendo aí o assunto, vocês colocam o nome de vocês e aí vocês vão escrever, responder a pergunta, se vocês conhecem as diretrizes operacionais e as curriculares, tá? e se essas diretrizes refletem a sua prática, tá bom? Combinado assim? Então, vamos lá. Eh, a gente vai apresentar bem rapidamente, né? Porque a professora Guelda, ela a Guelda ela precisa, eh, se ausentar porque ela tem um voo logo em seguida. Então, nós vamos apresentar as nossas convidadas. A Mariana Rosa, ela trilha seu caminho acadêmico no programa de pós-graduação em Educação da USP, mergulhando
na intersecção entre educação e ciências sociais, com foco nas desigualdades e diferenças. É uma mulher com deficiência e voz ativa com foco nas desigual e voz ativa nos movimentos sociais, integra o coletivo feminista Helen Keller e é idealizadora do Instituto Caué. Além de atuar como educadora popular, orienta escolas públicas e privadas na construção de uma educação inclusiva. Atualmente assume a responsabilidade como conselheira no Conselho Nacional de Educação, contribuindo para uma educação mais justa e acessível. Cleia, a professora Marlene Souza Silva é uma lutadora em favor da educação de jovens e adultos, tem dedicado a sua
trajetória à pesquisa e ao ensino, é integrante do Fórum de EJA da Bahia. Ela representa os fóruns de EJA do Brasil na Comissão Nacional de Alfabetização e Educação dos Jovens e Adultos. Eh, como coordenadora pedagógica da UNDIM da Bahia, também assume um papel fundamental no Pacto Nacional pela superação do analfabetismo e qualificação da EJA, sempre movida pelo compromisso como uma educadora, como uma educação transformadora. Professora Marlene, seja bem-vinda. Então, a Guelda Cristina de Oliveira Andrade. Oi, tão me ouvindo? Sim. Sim. A gelda Cristina de Oliveira Andrade, então possui mestrado pela Universidade Federal do Mato Grosso
em Política Educacional com pesquisa em formação de funcionário da educação, especialista em gestão escolar eh pela UFMT e graduada em Letras pela Universidade Estadual do Mato Grosso. É representante da CNTE, que é a Conferência Nacional dos Trabalhadores em Educação. Neste momento, então, a gente passa a palavra pra Guelda. Pode ser, Guelda. A Guelda tem 10 minutos e porque ela precisa se ausentar. Uma mulher cheia de compromissos, né, Guelda? Então, boa noite, gente. Vamos lá. Boa noite a todas as pessoas que nos ouvem de casa do trabalho, que está na escola, que tá na correria, mas
enfim, de alguma forma está conectada nesse período, eh, ouvindo esse debate tão importante. Boa noite, Maria Terezinha. Boa noite, Mariana. É uma honra compartilhar essa mesa com você. Boa noite, Marlene, minha querida, que é uma mestre em educação de jovens e adultas, com quem eu aprendo muito em todos os momentos, todas as oportunidades que eu tenho. Bom, boa noite. Acho que a Ana Lúcia já saiu, o Caio, eh a outra colega que tá aqui na tela comigo que eu esqueci, não me atentei pro nome, mas quero deixar um boa noite também. Para além disso, um
boa noite paraas intérpretes que está aqui conosco e fazendo esse trabalho tão árduo, né, que que é de fazer eh de fazer essa conexão eh com as pessoas que estão de casa. Bom, eu quero fazer minha autodescrição também. Eu sou uma mulher branca de cabelo curto, grisalho, uso óculos. Meu óculos é um óculos branco, tô usando um colar e um brinco azul, uma blusa branca. Não estou em casa, estou aqui no restaurante, eh, onde eu consegui parar para fazer essa conversa, esse diálogo com vocês. Atrás de mim tem um vidro espelhado. Mas vamos lá. Eh,
hoje o nosso diálogo é sobre a resolução 03. Dizer que assim, a EJA durante muito tempo eh foi deixada para depois, né? depois faz, depois resolve, depois a gente vê como que atende. E a o tempo foi passando, foi passando e hoje nós temos um desafio gigante, eh, porque nós temos um grande número de analfabetos ainda neste país e isso exige de nós uma, é, um esforço muito grande, mas nós tivemos aí uma movimentação eh da Sena, um a vontade política do MEC e uma vontade política também no Conselho Nacional de Educação que teve aí
a conselheira Mariana e o conselheiro Heleno que pegaram eh nessa resolução para dar conta mesmo e a gente conseguiu avançar, apesar dos desafios que nós tivemos no meio do caminho, mas ela foi publicada. Bom, a 03 traz para nós, resgata para nós princípios inegociáveis, né, gente? são coisas, e aí eu digo que são princípios inegociáveis, porque a EJA e o a EJA é um faz parte da educação básica e é o direito à educação é um direito humano, né? Então isso traz para nós uma responsabilidade, uma responsabilidade muito grande para que a gente, para que
o Estado brasileiro garanta de fato essa educação qualificada para essas pessoas que não tiveram oportunidade de frequentar ela na idade, né, entre muitas aspas, na idade correta, mas que por algum motivo essas pessoas, essa educação foi negada a essas pessoas, né? Mas eh a gente consegue resgatar na 03 a presencialidade da EJA, que é da EJA fundamental, é maior equilíbrio na modalidade híbrida na EJA médio que a gente vem com 50% eh com indicadores regulatórios para IAD. Então isso a gente eh não pode ignorar, porque eu acho que isso é coloca um limite, como coloca
uma organização oferta nos três turnos, porque pensar a educação de jovens e adultos, a gente precisa entender que antes de ser jovem e adulto, ele é um trabalhador. E se é um trabalhador, não pode ser um projeto qualquer. Nós precisamos de pensar um projeto que vai atender a demanda desse trabalhador, porque antes dele ser estudante, ele é um trabalhador. Então a gente precisa de ter alternativas, né? Então a a EJA precisa ser ofertada nesses três turnos. Eh, e aí a gente precisa pensar como vai ser ofertada a educação, eh, a educação profissional tecnológica, como é
que nós vamos atender, que não pode ser uma formação apenas naquele formato técnico, atender eh essa fazer uma formação técnica pro trabalho, mas a gente precisa de pensar que tem que ter um arcabolso, né? A formação geral, ela precisa de ser uma formação geral robusta, porque se esse trabalhador mais tarde quiser dar continuidade à sua formação na educação superior, que ele tem condição para isso. A participação social na construção pedagógica, como é que vai ser esse currículo da EJA? A gente precisa de fazer um trabalho de escuta, né? Nós precisamos reunir eh toda a comunidade
escolar para pensar o projeto político pedagógico dessa escola. a partir do projeto político pedagógico, pensar esse currículo, pensar esse calendário, que ele não precisa estar atrelado ao calendário civil, mas pensar um calendário que vai atender a demanda desse trabalhador que precisa também ser um estudante, respeito à necessidades e realidades culturais dos diferentes grupos atendidos na Íja. são as pessoas com deficiência, eh, os idosos, os adultos trabalhadores, os quilombolos, os ribeirinhos, os indígenas, a população do campo, das águas e da floresta. E a gente precisa de pensar como é que nós vamos organizar, porque nesse grupo
todo, mesmo que a gente eh essa população da EJA seja a partir dos 20 anos, mas nós podemos ter um choque de geração. Então, como é que nós vamos organizar isso no espaço da escola de forma que as pessoas se sintam à vontade? Como é que nós vamos, esse profissional precisa de formação para saber mediar essa diversidade e estará no espaço da escola. Nós precisamos de fazer um estímulo. O estado brasileiro, nós precisamos fazer a chamada pública, porque nós precisamos ampliar a escolarização do povo brasileiro. Não dá pra gente continuar com esse número gigante de
analfabeto no Brasil. Nós temos desafios macros nesse processo. A gente precisa de regulamentar com urgência os regimes de cooperação interfederativo e de colaboração entre os sistemas de ensino para assegurar a plena execução da resolução 03. Porque que bacana, nós conseguimos aprovar a resolução, mas e aí nós precisamos garantir a execilidade disso? Como que nós vamos fazer para garantir que de fato ela seja executada? Porque, por exemplo, no meu estado, e eu já aproveito para fazer uma denúncia, lá nós temos fechamento de salas de EJA dia a dia. O desejo do governo é extinguir todas as
turmas de EJA, porque o foco dele é melhorar índice. Então, como é que nós vamos fazer? Como que vai ser a interlocução eh do governo federal com os estados e com os municípios para que de fato abra essas turmas e essa população seja atendida? Porque tá fechando as turmas, não é porque não tem gente para ser atendida, tem gente, tá faltando vontade política do governo daquele estado, especificamente daquele município, em fazer o atendimento. A inclusão da EJA no sistema nacional de educação, o fortalecimento do financiamento público, quanto custa um aluno, um estudante de EJA, considerando
inclusive, por exemplo, a merenda escolar, porque tem que ser a merenda escolar pro público de Ege é uma condição de permanência. Como é que nós vamos fazer para garantir essa essa eh essas condições de permanência, né? A gente tem que pensar o CAC EJA, como é que nós vamos fazer para nesse universo do financiamento para garantir essa parcela que pertence a Eja, para de fato a gente garantir o atendimento. E aí a gente não, quando a gente pensar acesso na educação de jovens e adultos, a gente precisa de pensar a matrícula, a permanência, a qualidade
dessa formação desse estudante. Como que a 03 vai dar conta de garantir isso? a consecução das metas e estratégias do plano nacional de educação, especialmente o objetivo 10. Como é que nós vamos mobilizar nós enquanto profissionais de educação, olhar olhar pro objetivo 10 e pensar as estratégias para execução? Como é que nós vamos mobilizar o o público educacional e os estudantes da Eja para vir conosco, pra gente avançar na aprovação do Plano Nacional de Educação, pra gente garantir 10% do PIB, porque sem financiamento a gente não consegue garantir a educação pública de qualidade. priorizar o
acesso de jovens e adultos dos 15 aos 18 lá na escola regular preferencialmente, porque e aí a gente precisa de garantir e fortalecer os projetos e os programas do governo federal, como o exemplo do pé de meia. Como é que nós vamos garantir e ampliar isso para que a gente consiga garantir a permanência e a terminalidade da formação desses estudantes, além de outras políticas intersetoriais que são fundamentais para garantir a permanência? articular a ao projeto nacional de desenvolvimento e inclusão social. Veja bem, nós temos, gente, no Brasil mais de 10 milhões de analfabetos literais e
cerca de 65 milhões de pessoas com 18 anos ou mais de idade que não concluíram a educação básica. Isso é muita coisa. Entre os países em desenvolvimento, nós temos a oitava oitava economia do mundo, mas nós temos o maior número de analfabetos. Isso é vergonhoso, porque esse estado precisa investir. Nós precisamos de ter financiamento adequado para garantir a execuibilidade do Plano Nacional de Educação e a gente reduzir, zerar essa taxa de analfabetismo. Nós precisamos priorizar a oferta da EJA articulada com a educação profissional e tecnológica, porque eu preciso dar formação básica, né? Nós precisamos trabalhar
as artes, a sociologia, a filosofia com estudante de ex, colocar essas pessoas para pensar. Mas nós precisamos trabalhar educação profissional. o país tá em desenvolvimento, ele precisa ter qualificação para garantir a empregabilidade, porque não dá para que a gente tenha um um número X de emprego e gente de fora atuar eh assumir, né, essa vaga desse desse trabalhador que poderia eh estar trabalhando, né, cuidando da sua família e tal, mas por falta de formação específica, ele acaba ficando de fora eh dessa eh dessa atuação, dessa dessa vaga profissional, né? ele fica sem trabalho. Outros aspectos
que são estruturantes é ampliar a oferta pública, regulamentar o setor privado e coibir a mercantilização dos cursos de EA. Gente, isso é uma máquina de é um caça níquelis, né? Não dá. É, eh, é, é inadmissível que qualquer, qualquer um possa abrir uma portinha e começar a vender certificado. Nós precisamos estimular, garantir a oferta pública, porque a oferta pública tem qualidade. Nós precisamos de ampliar as redes eh eh pública, garantir o financiamento para que a oferta seja feita. a gente precisa de fazer uma busca ativa para que a gente tenha esse público e a gente
consiga eh avançar, assim, reduzir, reduzir o máximo o número de alfabetismo. E a gente só vai conseguir isso se a gente conseguir garantir financiamento. Eh, nós precisamos ampliar a oferta da EJA em todas as escolas e regiões com públicos eh potenciais. Gente, volto a dizer, não existe. E aí a gente precisa articular essa oferta da educação de jovens e adultos. a gente precisa articular eh com a a política intersetorial para atender a demanda, por que que esse estudante não tá vindo paraa escola? O que que tá acontecendo? O que que a gente precisa eh fortalecer
para que de fato garanta a permanência desse estudante, seja ele jovem, adulto, idoso, quilombola, indígena. Então, nós precisamos de ter esse olhar. O profissional da EJA precisa de ter esse olhar. A gestão da EJA precisa de ter esse olhar sensível e humano. Eh, nos aspectos pedagógicos. Na organização curricular, nós precisamos acessar, assegurar o acesso de todas as disciplinas. Então, assim, não dá pra gente pegar eh priorizar portuguesa e matemática. a gente precisa de garantir todas as disciplinas e com uma carga horária igualitária, porque tudo é importante pra formação desse estudante para o mundo, para o
mundo do trabalho. E de, e a formação geral básica é fundamental para que ele possa continuar a sua formação em nível superior, caso ele deseje articular a oferta do pró-funcionário nos centros de EJA, isso é fundamental. O pró-funcionário pode ser ofertado pro público de EJA. Nós temos muitos, mas muitos trabalhadores em educação que estão nas redes municipais analfabetos ou semianalfabetos ou apenas com ensino fundamental que precisa da formação profissional, o prófuncionário para atuar e ter valorização, ingresso na carreira. E o o espaço da EJA é um espaço privilegiado para essa oferta, garantir o pleno acesso
à modalidade híbrida. E aí no ensino médio, na EJA média, e aí que o estado ofereça as condições para que esse formato seja ofertado, garantir ao professor, a estudante os notebooks para que de fato ele tenha condição de acesso à formação, tornar a escola um centro de referência, gente, social e que o projeto político pedagógico seja uma construção coletiva pela comunidade escolar. Nós precisamos de ter a gestão democrática e o projeto político pedagógico como um instrumento de de permanência, né, de fazer com que esse estudante permaneça. Como é que nós vamos, a gestão democrática, ela
é fundamental para garantir eh o processo democrático no espaço da escola, a sensibilidade humana, um currículo humano, um currículo pensado a partir daquela região, daquele povo, com aquelas necessidades, a partir daquelas demandas, respeitando a especificidade de cada um desses. o processo da escuta da secadia foi fundamental eh para que a gente conseguisse avançar nas diretrizes operacionais da. Então, o processo democrático, ele fortalece eh os avanços que a gente precisa ter. Eh, a gente precisa muitas vezes chegar no espaço da escola e ouvir mais do que trazer as receitas, a forma como o professor tem que
encaminhar. Vamos ouvir mais o público da EJA. Vamos ouvir mais. Quando eu falo público da EJA, eu tô dizendo tanto os estudantes quanto os professores. O professor da EJA, ele também precisa de ter uma formação diferenciada. Ele porque a demanda que ele tem é muito diversa no espaço da EJA e ele precisa e a gente precisa de pensar um público eh um quadro de professores efetivos para atuar no centro de e não essa essa rotatividade fragiliza todo o processo da oferta. a gente precisa de pensar a valorização profissional atrelada à formação que precisa estar titulada
a uma carreira e que essa carreira valorize de fato eh a profissão docente. Bom, a carga horária, as cargas horárias mínimas que a gente traz na IJA, a IJA, anos iniciais e fundamental, 600 horas para alfabetização. A EJA anos finais é o fundamental de 1600 horas, o mínimo de 18 2 minutos, gelda, tá joia? Dois minutinhos, tá? A EO de ensino médio 1200 horas, mas a gente precisa de ter um olhar para fazer uma distribuição igualitária dessa carga horária para que a gente gata garanta de fato uma formação mais eh homogênea para esse estudante, ter
um olhar diferenciado eh paraa qualificação profissional que é diferente daquela modalidade eh e que a Pronatec oferecia que não atende a demanda do público da EJA. Essa formação da EJA, como eu já disse, precisa de ter uma formação robusta. A gente precisa ter uma formação geral básica, mais a parte técnica para atender essa demanda. E aí a regulamentação da EAD, que para nós é um desafio, né? Eh, a gente conseguiu avançar para a resolução reduz de 80 para 50%. Eh, agora caberá a união em parceria com sistemas de ensino, a regulação. Bom, para isso a
gente precisa avançar paraa aprovação do Sistema Nacional de Educação, pro Plano Nacional de Educação, fazer uma mobilização gigante para que a gente consiga avançar na aprovação do plano o mais próximo possível daquilo que a gente defende enquanto educação de jovens e adultos, enquanto é uma educação que de fato eh garanta a superação das desigualdades. Bom, tem algumas questões algum que a gente precisa eh pensar de forma estratégica. E aí na semana passada nós junto com a campanha, junto com a ONDIM, nós, eu digo, nós CNTE, conseguimos avançar paraa construção e outros parceiros conseguimos avançar para
uma construção das emendas ao Plano Nacional de Educação. Isso tá no site, esse material, esse caderno já está no site da CNTE disponível para que a gente possa socializar. eh ampliar esse diálogo com as nossas bases, com os profissionais da EJA, com o público da EJA, para que a gente faça a pressão necessária, a mobilização necessária para que a gente consiga avançar na aprovação do Plano Nacional, porque sem o Plano Nacional nós teremos muitas dificuldades de implementação. E mais uma vez eu quero reforçar para que a gente garanta de fato a qualidade da formação, a
qualidade na educação pública o que inclui a matrícula, a permanência desses estudantes, desse estudante e o sucesso da formação, nós precisamos de garantir 10% do PIB. Para isso, a gente precisa garantir outras fontes de financiamento para além do FUNDEB, que só o FUNDEB não dá conta. Então a gente precisa mobilizar para que de fato a gente consiga garantir financiamento adequado para garantir a qualidade da educação pública. Bom, eu fico por aqui, ter sinto muito de não poder ficar com vocês até o final porque eu vim paraa Brasília para uma outra atividade que eu passei o
dia eh no MEC hoje parei aqui para fazer essa fala com vocês. Desejo um excelente círculo eh de atividade com vocês hoje. Deixo um beijo no coração de cada um e cada uma. Dizer que a CNTE está sempre disponível. Eh, para contribuir de alguma forma é só chamar que ou eu a Berenice ou qualquer um outro diretor da CNPE estará sempre disposto aqui disponível, tá joia? Um abraço e numa outra oportunidade eu fico até o final, tá bom, Guelda? Muito, mas muitíssimo obrigado pelas suas palavras. O pessoal no chat tá tá tá concordando com a
tua fala, dizendo que é isso mesmo, né? que a gente precisa eh fazer a diferença, né? Então, muito obrigada, que você tenha um bom retorno, uma boa viagem e a gente também tá sempre à disposição aqui nos círculos de cultura para o CNTE, tá bom? Vamos continuar fazendo essa parceria. Outro muito bem. Então agora gente, o espaço é da Mariana e da Marlene. Isso. Vamos lá meninas com vocês. Acho que a gente tinha combinado, né, que a Mariana iria iniciar a fala e a Marglene iria contribuir. Isso, Marglene. Mariana, isso mesmo. Então, vamos lá. Com
vocês. Obrigada. Eh, bom, boa noite a todas as pessoas que estão aí conectadas nesse momento e aquelas que vão assistir em outros momentos mais oportunos aí paraas suas vidas. É uma alegria enorme tá aqui nesse nesse círculo, né, virtual, muito feliz mesmo e tão bem acompanhada, né, com tantas pessoas por quem eu tenho muita admiração. Então, é um grande presente poder estar aqui hoje nessa noite. Eu sou uma mulher de pele branca. Eu tenho cabelos castanhos, arruivados, cacheados na altura dos ombros. Estou usando um óculos de armação transparente, uma blusa laranja de manga comprida e
eu tô sentada num a cadeira no escritório aqui, né? E atrás de mim tem uma prateleira com livros e alguns enfeites. Até mostrar um deles aqui muito bonito, já que a gente tá na EJA, né? Quem já leu Graciliano Ramos pode reconhecer a Baleia, né? A cachorra da de vidas secas, né? Aquela cachorra magrinha. de vida das é essa belezura aqui esculpida por um artesão pernambucano. Então é foi um presente que eu ganhei de uma professora de EJA, por isso tô trazendo para mostrar para vocês aqui eh no dia de hoje. Bom, meu sinal em
Libras, falar para minha chará, Mariana, meu sinal em Libras é assim, Mariana, como se fosse um cacho próximo do rosto, um cacho de cabelo. Isso. Obrigada. Eh, também elogiar, né, a acessibilidade aí com a interpretação em Libras é super fundamental, embora ainda não seja uma prática tão comum, né, como a gente gostaria e deveria eh ver em todas as atividades que a gente promove, mas da Eja a gente sempre sabe que só vem coisa boa. Bom, eh, eu não quero me repetir aqui com que a Gelda já trouxe, né? ela já trouxe uma análise grande
do dos avanços que a gente conquistou. E quando eu digo a gente, eu tô falando de nós todos aqui, dessa comunidade envolvida com a EJA, né? eh com a resolução número três, que foi eh eh publicada esse ano, né, recentemente, inclusive tem um complemento que tá para sair que diz respeito ao período de transição. Vou falar disso um pouquinho mais adiante, mas eh então não vou aqui me ater especificamente a algum item da resolução porque eu acho que a Gelda já explorou bastante, mas obviamente que a gente pode ir a um ponto ou outro que
haja interesse de vocês. Então a gente pede que usem aí o o a ferramenta que foi disponibilizada, né, para que eh vocês possam nos dizer se quiserem comentar ou aprofundar algum tópico específico. Acho que o que eu posso trazer aqui de contribuição e em diálogo com a Guelda e com a Marlene, que que vai também participar dessa conversa aqui, eh diz respeito à necessidade da gente compreender essas resoluções, esses pareceres, essas diretrizes como resultado das movimentações sociais, né, como resultado do nosso processo de luta. Muitas vezes a gente toma essas resoluções, esses pareceres, essas normativas
como se elas fossem dados, né, eh, imutáveis, decididos de maneira alheia a nós. E realmente isso pode acontecer, né? Mas com a EJA, tendo nos dando sustento e contexto, né? A gente não pode eh entender nenhum tipo de normativa ou diretriz como nem como um dado imutável, né? como algo que não possa ser modificado, muito menos como algo que possa ser promovido, discutido, eh promulgado sem a nossa participação. Nós somos os sujeitos eh a gente não gosta de dizer que são o público alvo, nós não somos alvo de nada, né? Nós somos os sujeitos dessas
políticas. E é com a gente, pela gente, por nosso intermédio que essas políticas vão sendo construídas. Então é nosso dever, né, enquanto cidadãos e cidadãs cobrar dessas instâncias decisoras a nossa participação, né? É para isso que existe eh esses espaços de de como o Conselho Nacional de Educação, que ele deve satisfações à sociedade, ele deve promover a transparência nos seus processos, ele deve promover a consulta e a audiência pública de forma ampla, culturalmente adequada, né, garantindo que as desigualdades sejam equacionadas, de modo que todas as pessoas interessadas possam fazer a sua participação, registrar a sua
participação e que para isso nós possamos avançar, né, nas nossas resoluções, diretrizes, para que elas não só reflitam os desafios que nós temos hoje, os impasses que nós temos hoje em relação à EJA no Brasil, mas que elas possam também apontar o caminho, né, como diz Paulo Frei, que a gente possa denunciar e anunciar, a gente possa fazer esse movimento de um a outro, né, e que esses processos de elaboração nos ajuda nisso. A gente tem um momento de registrar denúncia, o que não vai bem, né? Isso foi muito feito ao longo da resolução número
três, quando se dizia dessa falta de critério na oferta da EGEAD e e do quanto a essa essa modalidade havia sido cooptada por uma perspectiva de mercado que esvaziava o sentido da própria EJA. Essa denúncia foi feita de maneira muito incisiva e residente e depois a gente teve o momento de anunciar, então como é que a gente vai mudar o rumo disso e resgatar, perdão, as premissas da EJA, né? Resgatar eh acho que do jeito que estava antes, né? Com a resolução de 2021, me parecia que a gente tava falando sobre educação popular e mais
falando sobre educação do popular, né? alguém tá decidindo como é que se faz com o povo e que e dane-se como tá sendo feito, né? E aí a gente resgata então os as premissas, os fundamentos, os princípios da educação popular, né? Mais pranos do que nunca, né? o nosso tempo tá exigindo isso da gente e a gente pode então resgatar isso quando a gente eh traz essa resolução com a revisão, né, da das normativas que tinham antes e que a Guelda já explorou bastante ao longo da da sua fala. Eh, eu acho que a gente
precisa também eh considerar que aqui, né, a gente tá falando de uma comunidade muito engajada com a EJA e que, portanto, é nosso dever como sujeitos históricos que somos, né, não nos omitirmos, né, não nos acovardarmos. A gente não pode, como já disse o Paulo Freire de novo, lá na pedagogia da esperança, né, a gente não pode silenciar diante das injustiças que estão aí, entendeu? Então, entendo que nós começamos isso mais uma vez, porque a gente tá sempre começando e começando e começando e fizemos isso mais uma vez quando desta resolução número três. E agora
a gente vai poder renovar essa aposta eh com as diretrizes curriculares, né? E aí eu queria fazer essa breve diferenciação, a resolução que saiu, vou pegar aqui a data certinho para eu não me não me atrapalhar e não falar errado, que essas coisas a gente tem que ser criterioso. Então, foi a resolução número três, ela foi ela é de 8 de abril de 2025, né, a resolução número três e ela revoga a resolução número 1 de 2021. Ela trata das diretrizes operacionais da EJA. Então, veja, não tem discussão aprofundada dos currículos, do currículo. Obviamente que
a gente dá ali algumas pistas, né, quando os aspectos que a própria Gelda trouxe em relação à alternância os tempos, em relação às concepções que vão orientar as práticas. Isso tudo tem a ver também com o currículo, mas a discussão das diretrizes curriculares, ela ficou indicada mais adiante, né, para esse momento atual. Então ali a gente falou das diretrizes operacionais, basicamente. É, pode oferecer a D, qual é o limite? eh em quais períodos, como é que tem que ser feita a chamada pública, eh é obrigação dos municípios ofertarem? Enfim, a gente estabeleceu ali os contornos,
né, para essa para essa implementação da EJA, considerando o cenário desafiador que a gente tem hoje, né, com um em cada cinco municípios, eh, no entre aqueles que estão muito bem posicionados no IDEB, inclusive não sem abrir turmas de EJA. Então, a gente precisa induzir isso e as diretrizes operacionais foram nesse caminho. Agora a gente tá começando um segundo momento que é a discussão das diretrizes curriculares, né? a gente vai revisar, elas já existiam e a gente vai revisar de novo à luz do nosso contexto de de agora, né, do contexto de hoje. Eh, essa
resolução, essa essas diretrizes curriculares, como eu falei, a gente tá bem no início do processo e a gente vem construindo isso em diálogo com os fóruns EJA, com a CenaEJA, com a SECADI, né? E a gente combinou que a primeira etapa desse processo seria pela parceria com a Universidade Federal Rural de Pernambuco, né, professor Humberto, professora Cláudia Borges, que muitos de vocês conhecem porque também passou pela CCADI, eles estão ali com uma uma um conjunto de pessoas, né, trabalhando, eh, para nos ajudar, né, nessa primeira etapa da das da das diretrizes curriculares. Qual é essa
primeira etapa? Eles vão fazer um trabalho de escuta situada em todas em todos os estados brasileiros, privilegiando os lugares eh das periferias, das das áreas rurais, quilombolas, né, aqueles locais que geralmente eh são menos ouvidos nesses processos. Então, esse processo de escuta que vai ser culturalmente adequado, descentralizado, vai ser conduzido por uma série de encontros eh pela Universidade Federal Rural de Pernambuco. O CE vai acompanhar esse processo de escuta e o resultado desse trabalho que deve durar aí uns três a 4 meses, será a produção de um relatório com todas as contribuições das pessoas que
foram ouvidas ao longo desse processo. E esse relatório vai ser o principal subsídio paraa elaboração do texto da resolução, tá certo? Então, a resolução das diretrizes curriculares começa com a escuta que a gente vai fazer em cada estado brasileiro, né, em cada comunidade, com toda a comunidade da EJA, com professores, pesquisadores, estudantes, gestores, secretários de educação, participando e dando a sua opinião sobre o que a gente precisa melhorar em relação às diretrizes curriculares da EJA. Como é que eu qualifico a minha participação? Leia a resolução anterior, veja o que tem lá que falta no seu
processo de EJA, na sua cidade, no seu no seu estado, né, na sua experiência enquanto estudante. Dá uma olhadinha e vai lá contar da sua experiência, né? A gente sabe que Paulo Freire nos ensina, a leitura de mundo precede a leitura da palavra. Da mesma maneira vai acontecer com as diretrizes curriculares. A leitura de mundo, que é a nossa experiência concreta com a EJA do desse momento que a gente vive hoje no Brasil, precisa informar o que a gente vai produzir em termos de palavra, de texto, para orientar o que virá pela frente. Então, a
partir dessa escuta, tem um relatório. Esse relatório é o subsídio paraa nossa elaboração do texto, mas o processo de escuta não acaba. Aí na hora que o CNE, né, o Conselho Nacional de Educação, a partir do subsídio do relatório das escultas, produz um texto propositivo de diretrizes curriculares, ele vai eh de novo submeter esse texto à sociedade. Então ele abre o que a gente chama de consulta pública, deixa esse texto disponível para todas as pessoas lerem e fazerem as suas considerações. E aí a gente tem que garantir que essas considerações possam chegar nos mais diversos
formatos, né, ora, escritos, Libras, eh gravações, né, da maneira como for adequada a cada um, eh, e não só na consulta pública, também por meio das audiências públicas. A nossa expectativa, a nossa intenção é que a gente faça então cinco audiências públicas, uma em cada região do Brasil, Norte, Nordeste, Centro-Oeste, Sul e Sudeste, pra gente fechar então essa análise do texto que já terá sido feita a partir do subsídio das escutas em cada estado brasileiro e então chegarmos a um texto final, provavelmente no final desse ano, o mais tardar no início do ano que vem,
janeiro. do ano que vem. Tô contando esse esse trâmite para que nós possamos est alinhados, né, sabendo o que vai acontecer e, portanto, informados de que esse processo de escuta está sendo iniciado e nos organizarmos para ocupar esse espaço, ocupar esse espaço com a nossa voz, com a nossa perspectiva, com a nossa experiência, com a nossa reivindicação e com a nossa disposição para construir a EJA que a gente quer que aconteça, né, e que melhore, que se implemente como garantia a todas as pessoas que dela necessitam nesse nosso país, né? Então, acho que é isso
que eu queria contar um pouquinho para vocês em relação ao CNE e por último, fazer um um último eh esclarecimento que eu, como eu disse, sobre a transição, né, o período de transição. Falei para vocês que isso que a gente tá começando agora tem relação com as diretrizes curriculares e que em abril desse ano entrou em vigor as novas entraram em vigor as novas diretrizes operacionais. Quando a gente publicou as novas diretrizes operacionais, no texto original, a gente não estabeleceu um prazo para fazer essa transição. Então isso foi corrigido. A gente apresentou uma sugestão na
última reunião do Conselho Nacional de Educação, que foi uma reunião pública onde nós votamos e essa transição então ficou estipulada que deve acontecer no limite até o dia 30 de dezembro desse ano. O que significa que até o dia 30 de dezembro desse ano, eh, quem está, quem foi matriculado na modalidade ED termina o ano dessa maneira, mas para o ano que vem, se estiver no ensino fundamental, isso não poderá acontecer. Se estiver no ensino médio, isso tem que acontecer no limite de 50%, né? Não pode ser mais do que isso. Além disso, eh, a
gente, deixa eu pegar aqui certinho, a gente também colocou que a gente não pode abrir novas matrículas, desde já não podem ser abertas novas matrículas, eh, que não estejam em conformidade com esta resolução. Então, embora a gente tenha até 30 de dezembro para fazer a transição, encerrar o que tá contratado, entre aspas, vamos dizer assim, para esse ano, se eu for ofertar novas matrículas, já vou fazer isso a partir da resolução número três. Então, foi esse eh foi esse o esclarecimento, o adendo complemento que a gente votou na reunião do CNE, isso em breve vai
ser assinado pelo ministro e publicado. Então, logo isso aconteça, vocês vão ficar sabendo, mas saibam também buscar informação de maneira autônoma, né? Se vocês digitarem ali, vou fazer como Caio de novo a propaganda do Google, né? Entra no Google e digita parecer resolução CNE. Vai aparecer a página do CNE com todos os pareceres, todas as resoluções já homologadas. Lá vocês encontram também tanto essa resolução número três quanto o que virá pela frente. Acompanhem, né? E e inclusive para poder fazer a participação mais informada, né, mais qualificada de todos durante o processo. Bom, eu acho que
era isso. Eu fico aqui à disposição pra gente seguir a conversa. Quero muito ouvir a Marlene e ouvir o que vocês têm a dizer aí também pelo pela pedlet, né, que fala. Eu falei que é a primeira vez que eu vou conhecer esse recurso nada para isso. Nós já estamos com 500, 615 pessoas, 615 contribuições no pé de let. Marlene, contigo. Se você quiser já ir usando o pé de let, fica bem à vontade. Eu vou pedindo para o isso, Thaago, ir baixando para que a gente possa verificar e participar. Marlene, com você. Oi. Oi.
Boa noite. Me ouvem? Sim, te ouvimos. Pronto. Boa noite aí. Boa noite a todas as companheiras que estão aqui na tela. Boa noite ao Brasil. O Brasil inteiro está nesse momento conosco, né? Isso é é fantástico, né? Principalmente quando se trata da educação de jovens e adultos. Isso é maravilhoso. A gente precisa realmente desse coletivo pra gente construir uma era em uma dimensão emancipatória, né? Eu vou me apresentar primeiro e depois eu quero dialogar com a Mariana, né? Eu sou uma mulher preta de cabelos crespos, bem curtinhos, uso óculos, estou em casa, né? E e
atrás de mim tem uma parede branca. Eu estou de com uma blusa azul e branca, né? E aqui com toda energia para conversar sobre o contexto políticas e atualidades, né, trazendo as diretrizes operacionais nacionais da EJA, né? dizer que é é um momento ímpar. E uma das coisas, Mariana, que a gente precisa chamar a atenção de quem tá aí, né, fazendo esse diálogo, esse círculo conosco, é exatamente por que esse círculo de cultura virtual tá trazendo a temática das diretrizes operacionais, né? Por que que o círculo de cultura, por que que a Terê, né, que
a que a guelda estão trazendo essa temática para um círculo de cultura? Geralmente a gente pensa que leis, legislação é para legisladores, né, e que não cabe aos professores, que geralmente são as secretarias de educação dos estados, dos municípios, que se preocupam com isso. O professor só recebe a a organização pronta e muitas vezes não sabe nem de onde vem, né, essa organização. E no entanto, esse círculo de cultura tá trazendo para o diálogo, né, essa temática das diretrizes operacionais. Então, é pra gente se perguntar por trazer essas novas diretrizes operacionais como um tema do
círculo de cultura no contexto político atual, né? Eu acho que aí o pessoal que tá nos acompanhando é bom começar a pensar e inclusive responder no chat por isso, né? Por que a gente tá trazendo essa eh em forma de diálogo. Geralmente quando a gente vai fazer um um trabalho de formação de professores, até que a legislação aparece, mas ela não aparece em forma dialogal, né? E nem muito menos com uma conselheira ao vivo, né? mesmo virtual, mas aqui conversando com a gente e dizendo como foi o processo. E aí, Mariana, uma das coisas que
eu trago de importância paraa gente dialogar com os professores é exatamente a diferença dessas diretrizes operacionais, porque elas foram construídas de forma coletiva e com ampla participação da sociedade. Eu acho que o destaque maior pra gente tá trazendo essa conversa aqui é exatamente porque ela não se trata de qual quaisquer diretrizes, né? Não não é não são diretrizes que foram construída e pensada dentro de um de uma sala com meia dúzia de iluminados, não foi? foi uma foi foram diretrizes que foram construídas com a participação efetiva do Brasil inteiro através de audiência, da audiência pública
que nós tivemos com essa abertura do Conselho Nacional, né, essa visão democrática, essa postura democrática que deu condições inclusive daqueles que estavam assistindo as audiências depois encaminhar, né, documentos, eh eh contribuições escritas para que o Conselho Nacional na Pessoa de Mariana pudesse est, né, elaborando esse documento. Eu acho que isso faz uma diferença enorme. Nós não estamos falando de consulta pública, que na realidade não se traduz num instrumento democrático, pelo contrário, embora o Brasil inteiro contribua com com a consulta pública, mas nem sempre do que a gente encaminha são considerados, né, os encaminhamentos que fazemos.
Então, a gente tava vivendo isso, né, de consulta pública que na realidade não constrói democraticamente as leis, né? E a gente precisa fazer isso democraticamente. E é por isso que eu chamo atenção aí a nossos companheiros, nossos colegas que estão aí nos assistindo, que a gente precisa questionar a lei, sim, porque quem é que com quem constrói essas leis? Quando ela vem do popular, ela tem uma outra conotação completamente diferente, traz todas as as questões que que a conselheira Mariana eh trouxe aqui para nós, né? Então essa é uma questão. E aí quando é algo
construído coletivamente a gente vê a presença, né, e a legitimidade dessas diretrizes eh operacionais com base nas duas leis maiores que nós temos da educação no Brasil, que é a Constituição Nacional de 1988 e as leis de diretrizes e bases nacionais de 1996. Essa essas essas diretrizes refletem essa garantia de direito, né, que é uma das coisas importante que as diretrizes precisam, todas elas precisam trazer a garantia do do direito à educação, além de trazer a finalidade da educação, que é o pleno desenvolvimento humano, a preparação para o exercício das da cidadania e para o
trabalho. Então assim, a gente convida vocês a lerem essas diretrizes que vocês vão conseguir em cada artigo vocês vão perceber essa garantia de direitos e essa esse exercício da da cidadania. A gente vai perceber isso por quê? Porque foi algo eh construído coletivamente com a participação da sociedade civil. Então, a gente percebe que esse direito tá sendo garantido. Outra coisa que a gente precisa eh ter muito cuidado é de não ler artigos isolados. Cada artigo um complementa o outro. E é importante porque às vezes alguém retira um artigo para poder legitimar algo que não contribui
com a qualidade da educação de jovens e adultos. Eu tô chamando atenção disso porque algumas pessoas já vieram me dizer que no artigo terceiro contempla a oferta chamada EJA combinada. E a as diretrizes como um todo elas anulam essa oferta, porque essa oferta ela ela fragiliza a educação de jovens e adultos, ela nega direitos, ela não garante aprendizagem. Os combinados são combinados que não ajudam na educação dos sujeitos e sujeitas jovens, adultas e idosas. é preciso tomar cuidado com isso, tomar cuidado com isso. Então são coisas que a gente precisa ficar bem bem atentos, né,
a essas questões. E aí a gente precisa agora conversar e e trazendo a fala da Mariana quando ela fala dos sujeitos, né? É importante dizer a primeira coisa que a a as diretrizes operacionais trazem como base que vai transversalizar todos os artigos é exatamente quem são os sujeitos da educação de jovens e adultos. E aí a gente percebe que essas diretrizes estão pautadas no parecer 2000, né, que cujo relator foi o professor Jamil Curi. Quando ele faz o parecer, nesse parecer ele deixa muito evidente quem são os sujeitos dessa educação, né? E ele não fez
esse parecer sozinho. Esse parecer foi construído também com ampla participação popular. Então, a gente consegue ver os sujeitos da educação de jovens e adultos bem presente para que a gente possa de fato pensar como deve ser essa educação. Porque diretrizes significa que a gente precisa organizar essa essa modalidade dentro dos sistemas. As coisas não podem ser feitas de qualquer forma, né? o que tem acontecido em alguns municípios, em alguns estados, de construir a EJA sem consultar a legislação, fazendo um faz de conta de qualquer jeito. E a EJA nunca foi de qualquer jeito, desde quando
foi, quando passou a ser direito na Constituição de 1988, nunca foi feita de qualquer forma. Em 2000, nós trouxemos todos os aspectos dessa constituição e das diretrizes e nós fomos organizando a EJA com base nos seus sujeitos. Então, a primeira coisa que essas diretrizes operacionais elas trazem são os sujeitos e estão presente nas diretrizes, coisas que nas diretrizes anteriores nós não conseguíamos identificar esses sujeitos. nem na nas diretrizes de 2010, diretrizes operacionais de 2010, muito menos na de 2021. A gente não conseguia enxergar esses sujeitos. E essas diretrizes, essas essas atuais, elas trazem o sujeito
de uma forma bem bem evidente, né? nos artigos, no artigo 2º, ela traz todas as formas diversificadas de organização, vai falando das ofertas e vai trazendo todos os sujeitos que estão nessa nessa educação e da ênfase, né? Eh, são três artigos que tratam da da dos estudantes com deficiência. Isso é fundamental porque eles foram praticamente rejeitados nas diretrizes anteriores. Então dá dá dá uma um destaque muito grande a esses a esses estudantes e aos privados temporariamente de liberdade, né? Além de trazer todos os os grupos indígenas, quilombolas, campos das florestas, né, das águas, trazendo todos
os sujeitos, eles estão eles estão nominados na na nas diretrizes, os nomes deles estão lá. Então, e aí eu trago um uma outra conversa, Mariana, que é então como é que essas essas diretrizes operacionais elas podem de fato eh contribuir com o trabalho pedagógico desses professores, como é que elas podem contribuir. A primeira coisa são os sujeitos. Se ela tá trazendo os sujeitos, cabe aos professores então pensarem, né, quem são esses sujeitos, como vivem, onde moram, como aprendem para construir a prática pedagógica e para construir na perspectiva da modalidade. Da modalidade. Então, os municípios que
não estão fazendo isso, eles estão atendendo jovens, adultos e idosos, mas não perspectiva da educação de jovens e adultos, mas eles estão usando o qualquer ensino que tá sendo promovido aí paraas crianças, pros adolescentes, eles estão reproduzindo isso com os sujeitos e as sujeitas jovens, adultas e idosas, né? Então é importante esse primeiro passo, por isso que os professores não podem desconhecer as diretrizes operacionais, não pode. E outra coisa importante também que a Mariana também, a conselheira Mariana trouxe, que é a questão das ofertas. A questão das ofertas é importante que os professores entendam que
na educação de jovens e adultos, por atender grupos das diversidades, os vários grupos das diversidades, não pode existir uma única oferta. né? Precisa garantir formação geral, formação profissional, mas essa formação geral, ela precisa ter ofertas diferenciadas. E aí a conselheira trouxe a questão da alternância, que tá lá, né, no artigo 15, no nos parágrafos primeiro, segundo e terceiro e explicando como isso deve acontecer, né? E olhe que a gente ainda não chegou nas diretrizes curriculares, mas a gente percebe o quanto essas diretrizes operacionais já trazem alguns elementos paraa gente pensar. E aí os professores precisam
ter esse conhecimento, porque muitos professores perguntam: "A gente pode eh trabalhar e de segunda a quinta e não dar aula na sexta? A gente pode dar de segunda a quarta. Essas perguntas são recorrentes e a gente sabe que essas coisas não podem ser feitas de qualquer jeito, não pode fazer eh não são arranjos, precisam ser propostas curriculares fundamentadas, né? Portanto, nas diretrizes curriculares é possível, é, mas não pode ser da forma como vem sendo feito. Simplesmente não vão à escola, fecha a escola, não tem aula naquele dia. Não é isso que a alternância diz, né,
nem a sazonalidade diz, né? É preciso organizar isso de forma eh decente, né, de uma forma respeitosa e construir as propostas curriculares, porque a gente entende que esses sujeitos eles têm toda uma vida social, eles têm a religiosidade para cuidar, ele tem a família, né? Será que ele tem realmente que ficar na escola de segunda a sexta como as crianças ficam, né? É preciso pensar em alternativas, em ofertas, né? a eh que possam eh garantir que esses sujeitos tenham o direito à educação com aprendizagem, com aprendizagem e ao mesmo tempo reconhecer as suas especificidades. Então
é algo que a gente precisa realmente conversar de uma forma bem, né, bem bem lúcida e respeitando de fato eh eh esses sujeitos nas suas especificidad, né, Mariana? Isso é é fundamental que a gente faça isso. E aí, para ir já concluindo minha meu minha conversa aqui com vocês, eu queria chamar atenção, então, como é que a gente faz essa essas questões todas da gente ficar atentos a essas diretrizes, onde encontrar essas diretrizes, né, como lutar para que elas de fato aconteçam. E aí eu chamo a atenção dos professores para que eles se aproximem dos
movimentos sociais, se aproximem dos fórunos de EJA do Brasil para saber o que é que tá acontecendo em relação à modalidade da educação de jovens e adultos para que eles possam estar cobrando também dos municípios não esquecer, como a conselheira Mariana eh eh trouxe na sua fala, a importância dos conselhos, né, nesse processo, porque os conselhos são responsáveis por isso. Então, não esquecer que existe a instância do Conselho Nacional, dos Conselhos estaduais e dos conselhos municipais. Não esquecer que tem a UNCM, que é a União Nacional dos Conselhos Municipais. É preciso tá, os professores precisam
estar em diálogo com esses órgãos também, acompanhando esses órgãos. Hoje a gente tem muito mais facilidade através das redes de est acompanhando e pode estar também denunciando caso isso não esteja acontecendo, as diretrizes operacionais não estejam sendo cumpridas. Os fólos de EJA tá em todos os espaços do Brasil e a gente pode entrar em contato com os fóros de EJA do Brasil e os fórunos de EJA do Brasil pode est dialogando com a SECADI, com o MEC, com o Conselho Nacional e a gente encontrar os caminhos para que essas essas diretrizes aconteçam. Então, e é
importante, viu, professores, que a gente tome, eh, conhecimento dessas diretrizes operacionais, porque elas vão ser bases para nos ajudar nas discussões da atualização das diretrizes curriculares, porque nós não vamos construir diretrizes curriculares, nós vamos atualizar, porque nós já temos a de 2000, muita coisa ainda não foi vivida daquelas daquela daquelas diretrizes. Inclusive, quando o MEC trouxe hoje aqui na nossa no nosso círculo de cultura o PDD equidade, que é de fato uma grande política para educação de jovens e adultos no nas diretrizes curriculares de 2000 já aponta isso como uma das funções da EJA. A
a lá tá lá as funções da educação de jovens e adultos, a função reparadora, equalizadora e qualificadora. A equalizadora tá se referindo à equidade, né? Se foram sujeitos que tiveram a o direito à educação negado durante a infância, eles precisam ser mais atendidos, eles precisam de mais recursos. Portanto, ele eh a precisa ter um olhar de equidade para que esses sujeitos tenham essa esse direito. E além do mais, não basta a equidade, precisa da qualidade, né? Da qualidade, que isso é que a gente precisa primar e os professores precisam ficar atentos a essa qualidade social
que a É precisa ter, porque se trata de trabalhadores indígenas, quilombolas do campo, né? eh pessoas eh deficiência, todas essas essas pessoas precisam de uma educação de qualidade social para que saia da condição de opressão, né? E é através da educação, a educação é esse grande instrumento, né, de libertação, de emancipação dessas condições precárias de vida promovida por uma desigualdade, né, eh eh profunda desse país. Então, a conversa vai mais ou menos por aí. dizer que a gente precisa ficar atento ao Plano Nacional de Educação, dizer que nós dos fóruns de Era do Brasil estamos
atuando no PNE, no fórum estadual ativamente. Nós não estamos na cartilha porque nós não tivemos dinheiro para fazer cartilha. Os fóruns não têm dinheiro para isso, tem muita força e luta, mas não tem direito. Mas nós vamos fazer nossos textos, nós vamos divulgar pro Brasil inteiro as nossas emendas, as nossas metas e estratégias e está estaremos em breve também realizando a as audiências, né? A audiência do fórum de EJA também tá previsto pra gente discutir no PNE. Tudo isso nós professores precisamos ficar atento. E o ponto de partida para ajudar a EJA nessa perspectiva de
não só ter meta de aumento de escolarização, mas também de qualidade da educação, essas diretrizes são as base pra gente fazer essa construção. É isso, o diálogo tá aberto. Espero que tenha contribuído, né, aí com os professores para que a gente possa garantir essas diretrizes operacionais, que realmente os municípios e os estados possam entender o que é que nós estamos falando a nível de educação de jovens e adultos. É isso. Muito obrigada, Marlene. Já já estamos extrapolando o nosso tempo, né? Eh, mas muito potente a tua fala, Marlene. Você é até em recebeu um título,
tá? De patrona da Eja na Bahia pelo pelo chat aqui. Tá vendo, Marlene? Viu? Que maravilha. Isso, viu, Marl? Bom, pessoal, olha só, eh, a gente poderia tá fazendo o nosso diálogo, né, que a gente tinha combinado, mas já são, eh, 20:40, já passamos 10 minutos do nosso horário e os professores têm a sua, as suas outras atividades. Mas assim, eu acho que a gente pode fechar dizendo que eh a o pessoal escreveu mais ou menos 780 pessoas escreveram no Padlete. Ele vai continuar aberto, tá? Onde as onde as nossas convidadas vão ter eh a
oportunidade de ler o Padlet depois, porque ele é um diagnóstico, né? Alguns professores estão dizendo que conhecem as diretrizes, outros que não ouviram falar nunca, né? Então isso também é um sinalizador, né? Inclusive é que eu tava pensando, de repente a gente pode até fazer mais uma um sobre essa temática, né? Assim, aprofundando um pouco mais, porque ela é muito potente, inclusive porque a gente tá pensando a reconstrução curricular. né? E inclusive também porque a gente eh encontra alguns entraves para formação e serviço, né? para a falta de tempo da formação em serviço, qual a
gente pode repensar e tá fazendo estudos eh para que essas coisas aconteçam efetivamente lá na escola de forma eh em serviço mesmo, né, no professor, no horário do do professor efetivamente e apoiado nas diretrizes operacionais, né? E aí, como disse a Marlene, a gente tem que fazer um projeto, tem que pensar de forma rigorosa e séria como pode ser feito isso, né? Então, talvez possa ser uma eh um uma um outro momento a gente precisa eh para aprofundar um pouco mais. E aí a gente eu converso com as nossas convidadas e a gente fica fazendo
esse diálogo e vendo uma possibilidade de outra data. Vocês topam, meninas? Claro, assim, todo mundo ouvindo, o Brasil inteiro ouvindo, não tem como dizer não, né, Mariana? É um prazer. Imagina que seria ótimo. Vamos sim, né, Marlene? Necessário. Embaixadora da Eja na Bahia, ela tem que tocar, viu? É necessário, necessário. Então, tá bem, gente. A, o padlet tá, o link do Padlet está fixado aí também. A gente colocou o link da resolução, tá? A resolução número 3 de abril, certo? Já está, tu consegue deixar fixado também, Thago, para as pessoas ter acesso. Vocês podem acessar
ali, certo? E também a gente deixou o link para avaliação desse círculo de cultura. É muito importante que vocês acessem o link de avaliação e façam avaliação. A avaliação ela contribui para uma nova ação, né, a questão da dialética, da ação, reflexão e ação de Paulo Freire, né? E também eh a gente vai utilizar essas avaliações para o nosso projeto de sistematização, tá certo? Bom, eh, diante do adiantado da hora, então, né, a gente finaliza, né, Cléia? Podemos finalizar isso. Eu ia dizer, Ter, tem muitas pessoas ali dizendo que ficariam a noite toda aqui ouvindo
a Marlene e a Mariana. Nós também ficaríamos, com certeza. Mas vamos ter que encerrar. E eu acho que apontar um um novo encontro com essa temática é muito importante, né? E também dizer assim, a Marlene trouxe uma questão do da aproximação com os fóruns de EJA, então é importante dizer aos professores que em cada estado eh muitas vezes nos municípios tem fóruns regionais, que vocês busquem essa aproximação. Esse ano terá encontros estaduais dos fóruns de EJA. provavelmente vão discutir a temática da resolução, essa temática das diretrizes. É ano também que vai ter ere igrejas, né,
na os encontros regionais que provavelmente também vão abortar a a abordar essas essa questão das diretrizes. Então, é importante que vocês procurem, né, eh eh conhecer os fóruns e e conhecer mais sobre a temática, né? Então eu acho que agradecemos, né, ter e a presença das nossas convidadas nesse círculo maravilhoso, a professora Marlene, a professora Mariana, eh foi muito bom ouvi-las, as pessoas lindas e queridas que estão nos acompanhando nesse Brasil afora. Agradecemos a presença de todos e de todas, a nossa gratidão as nossas convidadas. Obrigada por tanta aprendizagem. Ficamos com vontade de quero mais,
mas seguiremos juntas e juntos, né, construindo uma educação que nasce no chão da escola e que acredita, né, na potência de cada sujeito da EJA que está conosco. Então, gratidão por esse momento. Muito obrigada. Obrigada a todos e todas. Eh, fiquem bem e tenham uma boa noite. É isso, gente. Muito obrigada. Uma boa noite. Vamos sim fazer uma segunda rodada dessa temática. E só lembrando, tá? Não esqueçam de fazer a avaliação e nós também enviaremos todo o material eh via o o para o pessoal que tá [Música] a gente eh eu acho que eu tava
com o meu falando e meu microfone tava fechado. Não, não tava, gente, não. Bom, então é isso. Eu acho que a gente só vai encaminhar a os materiais, tá? via evento e fica tudo certo. Então, um grande abraço, fiquem bem e até daqui a 15 dias. Beijos. Podemos [Música] encerrar. เฮ
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