Pai contra Mãe - Conto de Machado de Assis - Prof. Lúcia Helena Galvão de Nova Acrópole

o pai contra a mãe é esse pai contra mãe e talvez não tem outros igualmente pesares mas é um dos mais cruéis contos de Machado de Assis dono eu uso todos até agora foram meio humorísticos né esse é bastante doloroso e fala de uma coisa o egoísmo EA cegueira para aquilo que não me afeta a indiferença à dor do outro ao sofrimento do outro aquilo que causa todos os males que conhecemos com uma tradição tibetana jeans maior mal do mundo a heresia da separar atividades o nosso tão conhecido egoísmo essa história fala de um homem

chamado Cândido Neves esse Cândido Neves era um rapaz que daqueles que não se dá bem profissão nenhuma porque não tem paciência para fazer nada com regularidade eu tinha tentado as vendas não aceitava porque os clientes eram muito autoritário autoritário já tinha trabalhado numa pequena fábrica não aceitava porque o pato a fazer mais dele não conseguia fazer nada com método nada com disciplina não achava emprego lugar nenhum até que um dia ele achou um emprego que era bom para ele que ele trabalhava quando ele queria ele se sentia com autoridade que era caçador de escravos foragidos

os escravos na época fugiu e às vezes ficavam na própria cidade do Rio de Janeiro ou nas redondezas da cidade e havia esses homens que se dedicavam é isso que andava concorda como que vale atrás tentando receber Recompensas atrás de escravos foram liso isso que tá gravar quanto queria ganhar um dinheiro para um tempo ficava sem trabalhar isso para ele era uma profissão ideal uma espécie de Capitão do Mato um vídeo e se apaixona por uma jovem Mas jovem Nossa Clara que vivia com a sua tia Tia Mônica Oi e a tia e as amigas

falam esse rapaz não tem muitos meios de vida não dá você vai casar assim mesmo mas ele se apaixonam e Clara resolve se casar a sua tia desde cedo fala olha vocês não têm condições de ter filhos que falta comida para gente é a sobrevivência em certa para nós três não inventem de ter filhos mas apesar de tudo os dois muito apaixonados e muito irracionais também um dia claro engravida e a tia imediatamente diz olha quando essa criança nascer melhor colocar na roda fazer isso os mais jovens com certeza não devam conhecer isso antigamente nessa

época os orfanatos tinha uma espécie de uma roda que ficava como não espaço na parede aquela roda tem espaço porque a criança fosse colocada e o pai ou mãe giravam a roda ela ia para o lado de dentro era a perda pelas irmãs de caridade fosse quem fosse tivesse lá dentro e era que Oi mor fala e o pai e mãe O doador não precisavam se identificar e a tia disse olha para essa criança nascer Vamos colocar na roda porque não tem condições ela vai morrer de fome e os dois ficam indignados com aquilo não

que não nosso filho na roda de jeito nenhum só que como a tia previa a situação vai ficando cada vez pior eles são expulsos por não pagar o aluguel vamos orar de favor na casa de uma pessoa por algum tempo e a criança nasce no meio de tudo isso um menino recém-nascido e sem comida sem nada dentro de casa e a tia falou agora chega de brincadeira de vocês amanhã você Cândido usar ele leva essa menina para roda a Gueiros vídeos esperado sim sem querer fazer isso né mas não havia jeito mesmo e o Cândido

Neves diz olha tá bom deixa eu ficar com ele mais essa noite amanhã eu levo ele para roda e ele tinha olhado naqueles dias para tentar conseguir algum dinheiro todos os anúncios de captura de escravos e ele viu que havia particularmente um que era muito atraente que era de uma negra que havia foragido havia sido fugido e que sua oferecia cem contos de réis por ela e ele pensou bom que ótimo se eu encontrasse essa Negra o que seria esse dinheiro seria bom poder ficar com meu filho mas não dou um pouco não encontrou não

teve jeito mesmo chegou aquele dia fatal que ele teve que levar o menino para olha ele resolveu pegar o caminho mais longo para poder ficar um pouco mais com um filho nos braços a mãe amamenta pela última vez entrega para ele ele leva um menino quando ele está andando por dentro da cidade do Rio de Janeiro uma daquelas ou elas ele olha Do Outro Lado pela descrição que ele tinha lido era uma mulata que era escrava que tinha sido fugida Oi e ele vê se assusta come uma farmácia próxima que tinha ali sempre farmacêutico entendesse

muita coisa e diz olha fica com esse bebê aqui um pouquinho que já já eu volto para pegar e sai correndo e deixa eu beber lá na farmácia e sem ter que fazer uma criança recém-nascida ele sai correndo e grita o nome da Escrava lá vira para olhar e quando ela menos percebe que já tinha amarrado as suas mãos com acorda e sai arrastando para estava grávida e ela sai chorando gritando mas pessoas na rua quando olham veio que era uma escrava foragida ninguém me ajuda e ela gritando pedindo socorro se atirando no chão Dizendo

para ele que ela estava grávida que o patrão era muito cruel que ele espancá-la que ela não podia apanhar na situação que ela tava que ele perdoasse que se ele tinha filhos que ele pensasse no filhinho dela e ele nem pensa sai arrastando arrastando arrastando até que chega a porta da casa do seu dono e o homem estava lá dentro quando o homem vem ela cai no chão o terceiro e o cidadão diz essa ela mesmo tira o seu encontro de ré dá para Cândido Neves EA mulher tão desesperada de dor se atira no chão

começa a se contorcer e aborta o bebê ali mesmo que a criança já nasce morta Oi e ele veio aquela cena horrível mas mete o senhor anda o bolso e vai correndo a farmácia pegar o seu filho pensando consigo mesmo muitas crianças não vingam e vai lá pega o seu filho na farmácia e leva de volta para casa muito feliz que o seu filho tinha sido salvo e lembram o nome desse conto é pai contra mãe o meu que se salvou o que importa do outro e eleva o nível de crueldade extrema dentro do contexto

que ele vinha atrás de Assis viu em Vida abolição da escravatura eles coloca uma situação crudelíssimo Mais Cruel que a gente possa imaginar dentro contexto que ele vivia para mostrar o que é o egoísmo importa se não é a minha criança não tem importância muitas crianças não vingam Eu salvei a minha dá para perceber que talvez não com tanta intensidade mas esse pensamento que não é meu não tem importância não é a minha pele que dói não tem importância na minha mesa que falta comida não tem importância como é comum e como vivemos S conta

do pai contra a mãe para todos os lábios e todos os jeitos quanto aquilo que não bate na nossa porta um tem muita importância não dói muito faz parte da vida agora quando bate na nossa porta é uma tragédia que achamos inadmissível que os outros não compreendam a nossa tragédia deveríamos esperar quando nós temos uma postura diante da vida é muito fácil supor que todos os outros sejam iguais se não nos importa a dor do outro porque cargas d'água temos o direito de exigir Que importe para os outros a nossa dor E aí vivemos esse

drama que vivemos nos dias atuais o império de egoísmo que eu espero que um dia a gente possa tomar consciência como tomamos quando lemos esse conto perceber que Nós ainda somos personagens desse conto diferentes situações mais amenas ou até mais grave ainda são os personagens de circo