E aí, oi! Mary Tudor nasceu em dezoito de fevereiro de 1516, foi rainha da Inglaterra e Irlanda de 1553 até sua morte, além de rainha consorte da Espanha a partir de 1556. Sendo filha de Henrique Oitavo com sua primeira esposa, Catarina de Aragão, atuou como quarto e penúltimo monarca da Casa de Tudor.
Quando ascendeu ao trono em 1553, Mary Tudor foi recebida com êxtase. No entanto, apenas cinco anos depois, passou a ser amplamente odiada e temida. Em seu curto e violento reinado, quase 300 pessoas foram queimadas em nome da religião.
A mulher que viria a ser conhecida como Bloody Mary, no entanto, tentou de alguma maneira fazer o melhor para os seus súditos. O equivocado apelido de sanguinária pegou e quase se consolidou, e após sua morte, ela ainda é lembrada por isso. [Música] A princesa Mary não foi a primeira filha de Henrique Oitavo com Catarina de Aragão; a rainha já havia perdido três meninos e uma menina, e a casa real deve ter passado por momentos de ansiedade, torcendo pela sobrevivência da preciosa filha.
A princesa Mary recebeu as boas-vindas ao mundo com uma esplêndida cerimônia de batismo, para o orgulho de Henrique. Mary era a maior pérola do reino, mas isso não significa que ele passasse muito tempo com ela. Na infância, ela veria o pai apenas em ocasiões especiais.
Como de costume, ela foi uma peça na diplomacia do pai. Aos dois anos, foi negociada em casamento com Delfina da França, mas o contrato durou apenas quatro anos, e a princesa passou a ser prometida ao sobrinho da sua mãe, o imperador do Sacro Império, Carlos V. Então, com 22 anos, a união dos dois nunca se concretizou; mais tarde, ela se casaria com o filho dele.
Mary recebeu a educação rigorosa e completa que lhe deu uma base sólida de conhecimento dos clássicos e de escrita; porém, ela foi superprotegida em relação ao mundo exterior, sentimentos e questões morais. Para se ter uma ideia, uma de suas áreas relatou que ela não conhecia a palavra "suja", ouvisse isso quando ela tinha 30 anos. A princesa Mary se mostrou uma aluna capaz, uma criança obediente, mas devido à paixão do pai por cavalgadas, caçadas e falcoaria, como Henrique Oitavo, ela gostava de música e dança.
A princípio, seu pai lhe dava direção política. Um dos papéis mais importantes do herdeiro do trono era atuar como Príncipe de Gales, e em 1525, ela passou a presidir esse papel. A jovem princesa treinava para o papel de soberana com uma consciência cada vez maior de que um dia poderia ser rainha.
Mas a alegria da menina, e aí, a pouco, em 1527, o rei informou à rainha sua intenção de se divorciar dela. Os cinco anos seguintes foram um período terrível para Mary, forçada a testemunhar a rejeição do pai e a de sua mãe. A princesa, que fora a queridinha da corte, agora raramente vi o rei, mas passava longas horas com sua frutta mãe, assistindo à luta desesperada da rainha para manter sua dignidade.
Entre 11 e 17 anos, Mary se deparou com uma realidade dura e um futuro incerto. Se tornaria abastada, Henrique Oitavo caso conseguisse anular o casamento. Um mês após o nascimento de Elizabeth, Mary perdeu o título de princesa e foi ordenado que se mudasse para Raffield, onde seria dama de honra da princesa Elizabeth.
E aí, em 1553, ela foi levada para Highfield, sendo chamada de Lady Mary. Nada de princesa; lá, era constantemente humilhada pelos funcionários da princesa Elizabeth, mérito gênio forte. Quando era chamada de Lady Mary, nem respondia; aqui também, não chamava a meia-irmã de princesa.
Por isso, foi punida com confisco de joias e roupas. A sua maior perseguidora era Lady Shelton, tia de Ana Bolena, que chegou a essa tela quando ela disse ser uma princesa de verdade. Porém, o que era mais valioso eram as visitas do pai a Elizabeth, preferidas por ordens, para que ela fosse trancada.
Duas semanas antes do seu 19º aniversário, Mary adoeceu seriamente; os sintomas incluíam dores estomacais e depressão, que a perseguiriam pelo resto da vida. Enquanto estava acamada, devastada pela dor e pela febre, houve boatos de que estaria sendo envenenada. Henrique Oitavo então a tirou de Highfield, levando-a a Grenuit, onde começou a se recuperar.
Ela ainda estava doente quando, em 12 de janeiro de 1536, recebeu a notícia de que sua mãe havia falecido. Fazia mais de três anos que Mary via Catarina pela última vez, e não lhe fora permitido comparecer ao funeral da mãe. O futuro de Mary parecia sombrio, mas quatro meses depois, Henrique Oitavo se separou de Ana Bolena e se casou com Jane Seymour.
A atitude de Jane para com ela era o oposto de Ana Bolena. A nova madrasta conseguiu que o rei revisse a filha. Após cinco anos, deve ter sido um encontro emocionante para ela.
Relata-se que Henrique Oitavo expressou profundo arrependimento por ter ficado afastada dela por tanto tempo, mas a sua volta à corte dependia de assinar um documento entregue a seu pai. No documento, ela reconhecia que o casamento de sua mãe era ilegal. Sob tremenda pressão, ela assinou, mas nunca o perdoou por trair a memória da mãe.
A união da nova família durou pouco; em outubro, nasceu o príncipe Eduardo, e 12 dias depois, a rainha Jane morreu. Henrique Oitavo então enveredou por uma série de assuntos diplomáticos. Henrique Oitavo não foi tão comedido na própria vida conjugal; em janeiro de 1540, casou-se com Ana de Cleves, rapidamente sucedida por Catarina Howard.
Mary tinha apenas cinco anos a mais que Catarina e várias razões para não gostar dela. Além de a garota ser prima de Ana Bolena, seus modos extravagantes eram repugnantes para a filha de Henrique Oitavo. Catarina, porém, logo foi enviada para a Torre, e o rei estava solteiro novamente.
A sexta esposa foi um alívio para Mary; ela via Catarina como uma mulher inteligente e piedosa. É de bom senso. Nos últimos quatro anos da vida de Henrique Oitavo, Mary esteve frequentemente na corte, na companhia do rei, da rainha D.
A diabetes e do príncipe Eduardo. Nesses poucos anos preciosos, Mary conviveu com seus irmãos de um modo que nunca fora possível. Henrique Oitavo morreu um mês antes de Mary completar 31 anos.
Eduardo foi coroado rei e Mary se retirou de Londres. À medida que a Inglaterra, sob o comando de Eduardo VI, se movia rumo ao protestantismo, Mary intensificava suas devoções, assistindo até quatro missas por dia. Ela era encorajada por Carlos V para manter a fé católica na Inglaterra.
Por suas convicções religiosas, ela logo entrou em choque com John Doebley, conselheiro e tutor de Eduardo VI. Ele lançou um ato que proibia a abertura de missas católicas na Inglaterra. Mary desrespeitou e logo foi acusada por Dando-lhe de tramar um golpe.
Em fevereiro de 1553, Eduardo VI ficou muito doente. Mary se dirigiu até Londres para ver o irmão. Ela percebeu que ele estava, obviamente, morrendo.
Eduardo VI acabou morrendo em 6 de julho. Rapidamente, uma guerra dos tronos se instaurou na Inglaterra. O filho de De Lei foi enviado para capturar Mary, já que ela seria a sucessora de Eduardo VI.
A Candide dele era colocar sua nora, Lady Jane Grey, no trono. Mary reagiu rapidamente, declarando-se a legítima rainha da Inglaterra, diante de seus agregados, e enviando uma mensagem adendável de que ele se proclamasse monarca. Enquanto isso, alguns mensageiros foram enviados para reunir nobres para prestarem homenagem à sua nova soberana.
Poucos acreditavam que ela poderia vencer, mas, horas após sua proclamação, senhores e plebeus reuniram-se em seu apoio. Em 12 de julho, ela estava reunindo suas forças quando chegaram relatos de que Dando estava liderando o exército contra ela. Ela estava pronta para resistir.
Seus apoiadores somavam cerca de 15 mil e, uma a uma, as cidades do sudeste começaram a proclamar a rainha. Em 16 de julho, os apoiadores de Mary chegaram a 30 mil. Em 18 de julho, De Lei foi forçado a admitir a derrota.
No dia 19, Mary foi proclamada rainha em Londres, em meio às celebrações animadas, fogueiras e badalo de sino. Com sua crença, na balada, Mary praticamente operou um milagre. Em 3 de agosto de 1553, entrou triunfante em Londres.
Após a turbulência dos últimos anos, o povo estava preparado para aceitar de coração a rainha Mary I, mas ninguém fazia ideia de que tipo de governante ela viria a ser. Na verdade, os ingleses nem sabiam o que era ser governados por uma mulher; a última vez que tinha sido no século 12, quando Matilda assumiu o trono, e não deixou boas lembranças. Mas a rainha Mary possuía algumas qualidades genuínas: ela era virtuosa, gentil, honesta, afetuosa e consciente.
No entanto, estava perigosamente convencida de que Deus estava ao seu lado. Nos primeiros meses, o seu lado gentil foi mais aparente. Ela puniu De Lei por ter dado um golpe e colocado Lady Jane no trono.
Aos poucos, Mary foi mudando. As questões religiosas protestantes começaram por todo o país; a religião dividiu os conselheiros de Mary I, que brigavam entre si constantemente, tornando quase impossível a tomada de decisões. Desde o início do reinado de Mary, uma questão importante estava na boca de todos: a rainha pretende ter um marido.
Caso positivo, quem seria? Vários candidatos foram sugeridos. Entretanto, Mary tinha apenas um homem em mente: ela ansiava por um acordo com o príncipe Felipe da Espanha, filho de seu protetor de longa data, o imperador Carlos V.
Aos 27 anos, Felipe era 11 anos mais novo do que Mary e, por todos os relatos, um jovem digno, sério e enfadonho. Os modos de Felipe tornaram-no profundamente impopular para o povo espanhol, mas isso não era o que mais preocupava os conselheiros de Mary. Como herdeiro do império Habsburgo, Felipe deveria herdar do pai o controle total da Espanha e da Holanda, assim como grande parte do Novo Mundo.
Se Mary se casasse com ele, a Inglaterra corria o risco de se tornar uma parte insignificante do vasto domínio dos Habsburgo. Ainda mais preocupante seria ser governada por um monarca católico com laços muito próximos, o que era impensável para os protestantes ingleses. Contra esse cenário, Mary buscou seu sonho obstinadamente.
Em 8 de novembro de 1554, anunciou a intenção de se casar com Felipe. O Parlamento pediu à rainha que se casasse com um inglês, mas Mary seguiu em frente e, em janeiro, assinou um contrato de casamento com Carlos V. O anúncio do contrato causou desalento e alguns nobres se prepararam para uma rebelião; no final, os rebeldes queriam substituir Mary por sua irmã Elizabeth.
Enquanto isso, uma frota de navios franceses evitaria que Felipe da Espanha chegasse à Inglaterra. Apenas o Lorde White seguiu com os planos de rebelião e, no final de janeiro de 1554, reuniu um exército de 3. 000 homens.
Mary pediu auxílio ao Parlamento a princípio, com entusiasmo, mas, em 1º de fevereiro, fez um discurso inflamado, dizendo que o casamento é uma questão de Estado e que, nesta negociação, havia uma perspectiva futura para o trono. Seu discurso vibrante fez com que milhares saíssem em seu auxílio. White chegou bem próximo à Torre de Londres; alguns embates ocorreram e ele acabou sendo derrotado pelos apoiadores de Mary.
Ele foi julgado e executado, junto com 90 conspiradores, e seus corpos em decomposição foram deixados pendurados em público, como exemplo macabro. Outros tiveram mais sorte e se ajoelharam perante Mary, e ela os perdoou. O pai de Jane Grey teve um papel importante nessa conspiração e, devido a isso, ela foi executada para evitar rebeliões futuras.
Outro que entrou na mira de Mary foi Elizabeth; ela poderia ser um foco de rebelião. A irmã mais nova foi levada para a Torre para esclarecer se sabia ou não da rebelião, mas, a um da mente, Elizabeth conseguiu se distanciar de qualquer envolvimento com os planos de White. Assim, ela ficou presa na torre por três meses e, no final de julho de 1554, o príncipe Felipe chegou à Inglaterra para conhecer sua futura noiva.
Em seu primeiro encontro, ele se portou com perfeita postura, apesar de mais tarde descrever Mary como bem mais velha do que haviam dito. Dois dias após o primeiro encontro, Filipe e Mary se casaram na catedral de Westminster, com a missa nupcial solene para marcar a ocasião. Por diferenças de idiomas, o casal real mal se falou no baile seguinte ao casamento.
Três meses após o casamento, Mary anunciou que estava grávida. As boas-novas fizeram com que o povo olhasse para a afina e pedisse outra forma. Ele passou a pressionar Mary para ser coroado rei da Inglaterra, mas Mary existia; ela sabia que isso seria a gota d'água para seus súditos.
Na semana da Páscoa de 1555, Mary se recolheu para se preparar para o trabalho de parto. Ao final de abril, no entanto, ainda não havia notícias e os rumores preocupantes começavam a circular. Vive-se que a barriga da rainha estava bem menor que antes; poderia ela ter se enganado e nunca ter estado grávida?
Segundo relatos da época, Mary exibiu sintomas de gravidez, incluindo a interrupção menstrual, a barriga estava inchada e um pouco de leite saía dos seus seios. Alguns desses sintomas podem ser atribuídos à amenorreia, uma condição médica de que ela sofria desde a adolescência, que causa menstruações dolorosas, irregulares e o inchaço do abdômen e dos seios. Alguns historiadores sugerem que ela pode ter passado por uma gravidez psicológica, com uma gama de sintomas psicossomáticos induzidos pela crença histérica de que ela estava esperando um bebê.
Outros consideram que ela poderia ter um distúrbio na glândula pituitária. Com a semana se arrastando, sem que a rainha desse à luz, a vergonhosa verdade ficou aparente: de alguma forma, Mary e o médico se enganaram sobre a gravidez. Passados nove meses, a maioria dos sintomas havia desaparecido.
Em agosto, ela voltou a tratar dos assuntos de Estado. Para muitas pessoas na corte, ficou aparente o interesse de Felipe por Elizabeth. Diante disso, é evidente como Mary deve ter se sentido vendo seu marido e namorado da filha da mulher que, para ela, destruiu a estabilidade de sua família.
Quando Mary estava com medo de sua gravidez imaginária, ela deu início à reforma católica. Em 25 de novembro, o parlamento revogou o Ato da Supremacia de Henrique VIII. Em dezoito de dezembro, revogou duas vezes medievais de heresia.
Mary passou a cobrar das autoridades urgência na caça à heresia e sua punição com a morte. As primeiras execuções ocorreram em 1555, e cinco pessoas foram condenadas por heresia. A tortura com que alguns suportaram a sua punição levou a uma comoção pública que firmaria a resolução do povo em se manter fiel à sua fé protestante.
Nos três anos seguintes, 240 homens e 60 mulheres morreram na fogueira. Entre essas pessoas, havia figuras conhecidas, mas a maior parte era trabalhadores e comerciantes. Em toda a Europa, tornou-se famoso o apelido da senhora real inglesa: Bloody Mary.
Em vista disso, o escocês de Inox escreveria sobre a aberração que era o governo das Marias, referindo-se também à regente da Escócia, Mary de Guise. Entretanto, a verdadeiramente por trás da terrível nomenclatura era John Foxe, um escritor e clérigo evangélico que passou todo o reinado de Mary I no exílio a compilar a história sobre vítimas anticatólicas em uma obra conhecida como "O Livro dos Mártires". No entanto, ela não era a única.
Ao lado da rainha estava o arcebispo da Cantuária, Pole. Segundo Renata Tapioca, é interessante perceber que, para Mary, a punição de hereges era uma missão para salvar a alma de seus súditos da condenação eterna. Um comportamento idêntico também era característico de sua avó, Isabel I de Castela, que popularizou essa forma de expurgar os pecados do povo nas brasas da Inquisição.
Porém, a primeira rainha absoluta da Cristandade passou à imortalidade com a nomenclatura de "A Católica", ao contrário de sua neta, e fez muito menos vítimas do que ela. Estima-se que Henrique VIII, entre 1509 e 1547, ordenou a execução de mais de 72 mil pessoas; mas essa evidência é praticamente ignorada pelo estereótipo de suas seis consortes. A irmã da rainha, Elizabeth I, em 1570, não exigiu nada menos que o enforcamento de 700 revoltosos no norte que planejavam libertar Mary Stuart, a rainha dos escoceses.
Contudo, dentre seus familiares e membros de outras casas reais, o título de "sanguinária" ficaria mais famoso na figura da rainha Mary. Tudo isso logo criou uma atmosfera contrária a Mary, e planos para derrubá-la começaram a surgir. Nos últimos dias de 1555, Mel escreveu a Felipe, dando conta de que estava cercada de inimigos e que não podia se mover sem pôr em risco sua vida.
Quando chegou aos 40 anos, Mary era uma mulher profundamente decepcionada. Sua campanha para eliminar a heresia não apenas a tornaram universalmente odiada, mas conseguiram deixar os protestantes ainda mais resolutos. Após três anos no trono, Mary perdeu o amor e o apoio do povo, enquanto Elizabeth tomava seu lugar nos corações dos ingleses.
A rainha também teve de lidar com a tristeza pessoal após o fiasco da falsa gravidez. O príncipe Felipe foi para a Holanda e permaneceu fora desde então. Suas cartas frequentes ao marido ficavam sem resposta e havia rumores de que ele estava vivendo uma vida de mulherengo.
Diante dessas decepções, a rainha se fechou em sua devoção e também passou a fazer várias obras de caridade. Em 1556, Felipe, ao herdar o trono da Espanha, estava disposto a voltar para a Inglaterra. Mary tinha expectativas, mas as do marido eram puramente políticas: ele buscava apoio inglês para atacar a França.
A recepção do marido foi fria, e ela resolveu apoiar a invasão da França mesmo com a composição do parlamento. Em 1557, Felipe conseguiu algumas vitórias importantes, mas o rei francês Henrique II. .
. Esperou a hora certa para lançar seu ataque e foi logo no porto de Caleta, a última grande possessão inglesa no continente. Para Mary, a queda de Calé foi devastadora e, uma vez mais, a rainha achava que estava grávida.
Dessa vez, demorou a avisar Filipe até ter certeza; em dezembro, ela escreve uma carta dizendo que daria à luz em março. Em fevereiro de 1558, os conselheiros de Mary a pressionavam a cuidar do problema das finanças do país. Durante o seu reinado, a Inglaterra lutava com uma economia em depressão e sérias dívidas, e agora esses problemas haviam aumentado com os custos da guerra na França.
A rainha, porém, estava estranhamente alheia e havia uma sensação de que ela estava deixando o mundo para piorar. Seu conselheiro mais próximo também estava morrendo. Em maio, nenhum bebê havia nascido e ficou evidente, com a barriga dilatada da rainha, que era um sinal externo de um edema, um acúmulo de líquido sob a pele e dentro do corpo, que geralmente levava à falência dos rins.
À medida que a doença progredia, a rainha ficou febril. Em agosto, seus médicos previam que ela morreria em muito tempo. Mary morreu na manhã de 17 de novembro de 1558, aos 42 anos.
Algum tempo antes de morrer, ela fez a sombria previsão de que, se abrisse seu corpo após a morte, seriam encontradas as seguintes palavras: "Filipe" e "Calé", escritas em seu coração. Depois de sua morte, muitas histórias e rumores populares sobre a crueldade de Mary passaram a circular, como mandar queimar o coração do pai pelas dores que causou à mãe. Diante do que foi exposto, ficou claro que o título de "sanguinária" empregado a ela é equivocado.
Tanto em vida quanto em morte, ela sofreu todas as dores públicas e pessoais, quando o que mais queria era promover a estabilidade de seu reino. Sob sua perspectiva, os acontecimentos que derivavam da forte e cruel criação católica que teve eram compreensíveis. Para concluir, Renato Tapioca nos diz: "Parece-me muito mais correto dizer que foi a verdadeira filha da.
. . e pelas quais ascendeu ao trono e tentou mantê-lo.
Suas atitudes são perfeitamente explicáveis ao se analisar sua trajetória: a vida de uma mulher que sofreu amor e lutou pelo que achava certo, pagando caro por buscar a felicidade em uma sociedade que não via benevolência no governo feminino, do qual Mary era um expoente. " E aí, pessoal, o que acham? Concordam que ela merece esse apelido de "Bloody Mary" ou só agiu conforme as circunstâncias de sua época?
Olá, eu sou a professora Zilma! Tenho certeza de que você gostou desse vídeo, então não esqueça de deixar o seu like, compartilhar com seus amigos e comentar aí embaixo. Até o próximo!
Tchau, tchau!