em diversas áreas da ciência estudar a evolução de sistemas é extremamente importante por exemplo na física mas podemos olhar para o universo como um todo e perguntar por que o universo é exatamente como ele é porque exatamente essas leis da física regem todo o cosmos porque em 2018 as pessoas ainda acreditam que a terra é plana e estudar a evolução de sistemas é basicamente o objetivo da física e geralmente essa evolução envolve o tempo saber física é quase como ter uma cápsula do tempo como nós nos preocupamos tanto em saber como as coisas evoluem nós
temos um modelo para quase tudo que nós quisermos estudar no passado por exemplo se nós quisermos saber como era o sistema solar quando o sol mal tinha surgido ea terra nem tinha se formado felizmente nós temos as ferramentas ideais para fazer esse tipo de modelo e da mesma forma diversas áreas da ciência precisam dessa cápsula do tempo mas não necessariamente têm uma em 1932 a existência de isótopos de carbono diferentes do carbono 12 que o carbono normal que nós estamos acostumados no nosso dia a dia e já era sugerida por alguns físicos os outros são
átomos de um mesmo elemento que possui número de nêutrons diferentes um dos outros todos os núcleos atômicos são formadas por duas partículas os prótons que tem carga positiva e os nêutrons que tem carga nula dependendo de como nós arranjamos esses prótons e nêutrons nós podemos ter átomos de elementos diferentes ou nós podemos ter atos um mesmo elemento só que diz volta por diferentes por exemplo um próton sozinho sendo rodeado por um elétron constitui um átomo de hidrogênio o mais abundante dos elementos do universo só que se nós adicionamos mais um próton o núcleo fica instável
e bom você não gostaria de estar perto para ver o que acontece só que se nós adicionamos mais dois nêutrons o núcleo agora fica estável e nós temos um átomo de hélio o importante aqui é que mudando o número de prótons nós temos novos elementos mas vamos continuar com nosso átomo de hidrogênio adicione mais um nêutron ele e ele vira um deutério um dos isótopos do hidrogênio se nós adicionamos mais um nêutron adultério e agora vira o trítio que é mais um exótico de hidrogênio e solta por são apenas variantes de um mesmo elemento com
diferente número de nêutrons na verdade quando você olha para uma tabela periódica e ver o número de massa daquele elemento na verdade você está vendo a média do número de massa de todos os votos relativos à sua abundância natural por exemplo o hidrogênio um é o isótopo mais comum e abundante de hidrogênio de todo o universo ele corresponda 99,98 por cento de todo o hidrogênio encontrado no universo enquanto o deutério que aqueles volta porque a gente viu antes correspondia apenas 0,02 por cento então sua tabela periódica deveria aparecer assim mas na verdade ela é assim
e o que você vê como o número de massa é a aproximação para o isótopo mais abundante agora de volta para o carbono o carbono tem três votos naturais e o mais comum é o carbono-12 que tem seis prótons e 6 nêutrons adicione mais um nêutron o carbono 12 e agora temos um carbono 13 que corresponde a 1,1 por cento de todos os votos de carbono encontrados universo ele tem seis prótons e 7 nêutrons e agora adicione mais um nêutron e temos o carbono 14 16 prótons e 8 nêutrons e essa belezinha aqui é a
protagonista desse vídeo nem todo o voto foi estável como já falei no vídeo anterior e o carbono 14 é um desses exóticos instáveis o processo de formação de carbono 14 é bastante interessante nele raios cósmicos que são partículas como prótons nêutrons e às vezes elétrons se movem a velocidades absurdas pelo universo e eventualmente ao chegarem na terra colidem com os átomos a nossa atmosfera raios cósmicos são tão energéticos que ele simplesmente desmontam o átomo que colide com eles e nesse processo de desmontar um átomo vários nêutrons são liberados para o ambiente e um desses nêutrons
eventualmente é capturado por um átomo de nitrogênio só que o nitrogênio fica instável quando ele captura e se neutro e como resultado ele expulsão próton para voltar a ficar estável só que lembre se que o nitrogênio tem sete prótons e 7 nêutrons então quando ele captura e se neutro do ambiente ele vira um isótopo do hidrogênio nitrogênio 15 só que quando ele perde um próton ele vira um outro elemento agora ele é um carbono 14 que tem seis prótons e 8 nêutrons então o mistério de como o carbono 14 é originada na nossa atmosfera foi
solucionado só que tem um problema na datação por carbono funcionar todo esse carbono 14 precisa de alguma maneira parar dentro de nós infelizmente eu não tenho conhecimento suficiente para responder essa pergunta com uma precisão que eu gostaria mas para nossa sorte eu conheço quem pode responder perua como é que o carbono 14 vai parar dentro de nós bom o carbono 14 é um isótopo dos átomos de carbono é o mais comum é o carbono 12 e 14 ele é radioativo seja ele de cai e aí o que acontece às plantas utilizam carbono para fazer a
fotossíntese então elas acabam absorvendo esse carbono da atmosfera e esse carbono na sua concentração que já existe na atmosfera ou seja a proporção de carbono 12 carbono-14 carbono 13 e tem todos os outros votos que existem acabam entrando no corpo da planta certo dentro do organismo e eles acabavam fazendo parte da estrutura da planta aí vem um herbívoro e como a planta aí vem um carnívoro e como o herbívoro agora o que acontece quando o ser vivo morre e aí ele passa a ser por ser morto digamos assim é ou seja quando a planta morre
a madeira da qual é formada as folhas etc elas mantêm aquela proporção de carbono 12 carbono 13 carbono-14 aquelas param de incorporar esse carbono porque não há mais atividades fotossintética ali então aquele carbono passa só de cair e não mais a ser acrescentado então aí você começa a contar você liga o cronômetro pra decaimento do carbono-14 porque quando você data o carbono 14 uma árvore você sabe quando aquela árvore estava viva você sabe a data em que ela morreu você não sabe a data em que ela nasceu e você sabe a data em que ela
morreu mesmo com relação aos animais quando os animais e para incorporar carbono e quando eles param de comer aí você passa a ter sol de caimento e aí você sabe fazendo o cálculo de meia vida quando que aquele organismo morreu ok então o carbono 14 vai parar dentro de nós por causa da cadeia alimentar só que continua tendo uma coisa que me incomoda bastante nisso tudo o carbono 14 é gerado na nossa atmosfera por causa da colisão com raios cósmicos só que essas colisões com raios cósmicos acontecem de maneira praticamente constante isso não significa que
a concentração de carbono 14 na atmosfera deveria sempre a aumentar como eu falei antes o carbono 14 é instável e ele tem uma meia vida de cerca de cinco mil setecentos e trinta anos que por um acaso é justamente a meia-vida necessária para fazer com que os átomos de carbono 14 de caiam na mesma velocidade com que eles são criados na atmosfera isso significa que a concentração de carbono 14 na atmosfera é sempre constante e isso é importantíssimo assim que o organismo morre ele para de ingerir carbono 14 durante a sua vida a concentração deste
isótopo é sempre a mesma é por isso que nós podemos datar as coisas usando ele mas temos certeza de qual é o valor normal de concentração de carbono 14 está qualquer organismo vivo e com o carbono 14 é instável e decai com o tempo quando quisermos dataroom organismo é só saber a concentração de carbono 14 que nós podemos calcular quando aquele organismo morreu e consequentemente ter uma idéia da sua idade é assim que a datação por carbono funciona só que tem mais um problema é justamente pelo fato de carbono 14 seja estável e ter uma
meia vida de cerca de cinco mil setecentos e trinta anos que vai chegar uma hora em que praticamente todos os átomos de carbono 14 do que nós estivemos tentando adaptar já vão ter de caído e isso coloca um limite no conto atrás nós conseguimos ir utilizando esse método de datação então fiz mais uma pergunta que o pílula que é até quanto tempo no passado nós podemos utilizar a datação por carbono tendo certeza que ela é válida até mais ou menos 10 meias vidas tá isso vale para qualquer a adaptação e rádio isotópica não só por
radiocarbono mas também por urânio chumbo sobre a potássio argônio estrôncio estrôncio mais do que 10 minha vida você começa a ter muito ruído e aquilo começa a ser uma coisa muito difícil de você separar da escassez de átomos que você tem para trabalhar então as 10 6 vidas do carbono-14 seria mais ou menos 50 mil anos até 60 mil anos mais do que isso mais velha do que isso as pessoas não confiam os pesquisadores não confiam na adaptação da então a gente consegue adaptar mais ou menos até isso depois você começa a ter amostragens muito
escassas e ruídos muito grande e aí não dá muito para confiar 60 mil anos parece ser um tempo bastante adequado para o ano passado só para comparação nós só começamos a escrever há cerca de cinco mil anos e os seres humanos só começará a domesticar plantas ou seja fazer agricultura há cerca de 13 a 14 mil anos e faz 60 mil anos que o homem moderno estava saindo da áfrica e começando a dominar a europa e ásia a datação por carbono é bastante efetiva se nós queremos estudar coisas que viveram até 60 mil anos atrás
que é uma parcela boa da nossa história mas se nós quisermos ir ainda mais além por exemplo estudar fósseis de dinossauros quais outros métodos nós podemos utilizar para ir ainda mais para trás no tempo bom aí é uma coisa interessante a datação por radiocarbono uma das únicas atrações que mede o organismo em si ela consegue datar a madeira o fóssil e etc os outros métodos de datação eles não utilizam os fósseis eles utilizam as rochas que estão ao redor dos fósseis só que os fósseis são formados boa parte rocha sedimentar e o que significa que
aquela rocha não foi formada ali ela é formada do pó de outras rochas que caíram ali então você datar rocha que está ao redor do fóssil geralmente não esclarece a idade do fóssil ela esclarece a idade em que aquela rocha foi formada antes dela ser o dia virar pó e soterrar o fóssil então geralmente você precisa procurar por um derramamento e new ou seja por um erupção vulcânica uma lava um tipo de formação rochosa magmática que a gente chama né que é aquelas que são derivadas realmente de extrusão de lava e essa sim essas rochas
podem ser tratadas por vários outros processos radioativos que eu falei como por exemplo urânio chumbo então esse tipo de formação rochosa que é uma formação ígnea é fácil de encontrar então geralmente você precisa procurar duas formações etnias uma mais velha uma mais nova elas fazem um sanduíche no meio do pacote aqui você tem uma formação sedimentar com algum sócio e aí você tem uma questão de idade máxima idade mínima e você calcula pela sobreposição das camadas depois eu acho incrível como o nosso conhecimento acerca de isótopos e radioatividade podem ser tão úteis nos ajudar a
entender um pouco mais da nossa própria história ea história do mundo ao nosso redor os raios cósmicos que muitas vezes podem vir de outras galáxias fazendo uma longuíssima viagem pelo espaço muitas vezes acabam criando isótopos na nossa atmosfera que acabam indo parar dentro de nós eu acho isso muito poético nós fazemos parte do universo e da história dele só que nós mal começamos a entender a nossa própria história muito obrigado e até a próxima eu queria agradecer muito pílula por ter aceitado responder essas perguntas e fazer parte desse vídeo então não esqueça de passar no
canal dele e deixar um agradecimento também o link vai estar na descrição e muito obrigado a todos os nossos assinantes do catarse por tornarem esse vídeo possível eu tô maravilhado não consigo imaginar como agradecer todos vocês todo o suporte e apoio que vocês estão me dando pra fazer esses vídeos do canal a cada dia que passa nós estamos mais e mais próximos de atingir nossas metas como por exemplo os nossos podcasts então se você quiser fazer parte ser um assinante também e ajudar a gente atingir essas metas não esqueça de entrar na nossa página no
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