À paz perpétua, de Kant

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Mateus Salvadori
Veja os artigos preliminares e definitivos como preparação à paz perpétua, com ênfase nos seguintes ...
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o crente não vê o progresso do direito nem governado pelo Instituto e nem por um plano acordado Mas pela natureza humana ele parte da hipótese teleológica de que todas as disposições naturais de uma criatura de um ser humano estão destinadas a desenvolver-se a cumprir se finalisticamente e as disposições naturais os indivíduos elas não chegam ao seu pleno desenvolvimento do indivíduo mas no gênero a partir de gerações sucessivas e esse propósito natural da humanidade ele deve ser alcançado a partir da própria natureza humana portanto tanto o sentido da história como o progresso do direito ocorre sem
o nosso planejamento sem o planejamento do indivíduo Thomas Hobbes falava que o instinto natural do ser humano é o egoísmo já John Locke pufendorf falavam que era a sociabilidade em para Kant não é nenhum é mas ambos é tanto o egoísmo como a sociabilidade quanto agonismo portanto a sociabilidade insociável gera o desenvolvimento das disposições humanas cante sendo um autor Iluminista assim como os demais autores do período acreditavam que a história tinha uma finalidade tinha um Finn tinha um tellus portanto esses autores do Iluminismo era um teleológicos e o fim da história como nós sabemos era
a ideia de progresso o que mais tarde vai ser defendido pelo positivismo como Ordem e Progresso Antes alimentava também outras características como o fim da história quais são elas ele dizia por exemplo que além do Progresso nós temos a educação a paz a liberdade o cultivar se a justiça como um grande tellus histórico o lema dele era o seguinte cultivar-se civilizar-se e moralizar se e Diferentemente de Russo eu estava te o aperfeiçoamento era o grande mal da sociedade Kant tinha um otimismo em relação ao aperfeiçoamento dizia a Ele o gênero humano encontra-se em constante progresso
para o melhor portanto para Kant a história se tinha um plano tinha uma finalidade tinha uma direção e ela não estava orientada por um caos por uma desordem e quem alcançava essa finalidade essa orientação da história Era a filosofia da história povos indivíduos visando fiz particulares acabam contribuindo De forma inconsciente para os desígnios da própria natureza para os desígnios da própria história e do Progresso da história e ao tratar de progresso a ideia de Progresso em Kant se refere sempre a Progresso moral tratarei agora dos artigos preliminares a preparação da Paz Perpétua segundo Kant o
primeiro artigo dessa obra diz o seguinte não se deve com e como Vale do nenhum Tratado de paz que tenha sido feito com a reserva Secreta de elementos para uma guerra futura a verdade portanto segundo kanji é um mandamento Incondicional da Razão segundo a leitura do imperativo categórico nós podemos apenas um universalizar a máxima da Verdade e jamais a mentira a falsidade o segundo artigo diz nem um estado independente poderá ser adquirido por outro mediante herança troca compra ou doação o estado portanto possui um fim em si mesmo ele não pode ser tratado como um
meio mas ele deve ser visto sempre como um fim em si mesmo o terceiro artigo diz os exércitos permanentes devem com o tempo desaparecer totalmente o quarto artigo destaca o seguinte não deve-se emitir dívidas públicas em relação aos assuntos de política exterior aqui cães em evidência o problema do financiamento Oi e o problema de manter a dependência Econômica política e cultural dos povos conquistados o quinto artigo destaca o seguinte nenhum estado deve intervir pela força na Constituição ou no governo de outro estado aqui está o princípio da autonomia dos Estados cursinho ces artigo ressalta o
seguinte nenhum Estado em guerra com outro deve permitir Tais utilidades que tornem impossível a confiança mútua na paz futura Como por exemplo o emprego no outro estado de assassinos envenenadores e a instigação a traição já em relação aos artigos definitivos Kant destaca três O primeiro é em relação à constituição republicana já o segundo em relação à Federação de estados livres e por fim o terceiro fala do direito cosmopolita e da hospitalidade em sobre o primeiro artigo para a frase ando destacando algumas características esse primeiro Art o kanji salienta o seguinte que a Constituição Civil deve
ser republicana e nela a três princípios fundamentais liberdade igualdade Independência dependência no sentido de que todos se encontram sobre a única e comum legislação a única e comum constituição na Constituição republicana segundo cães se requer o consentimento dos cidadãos para declarar guerra lanche lembrando é pouco favorável à democracia Ele defende uma espécie de monarquia republicana ou uma Monarquia Constitucional já sobre o segundo artigo da Federação dos Estados Livres o kanji destaco o seguinte e aqui faço a leitura de um trecho diz ele o direito das gentes dos povos deve fundar-se em uma federação de estados
Livres portanto a mesma insociabilidade que obrigou os homens a Saírem de estado de natureza e a entrar em uma com e se viu republicana é o mesmo antagonismo que obriga os estados a entrarem na Federação de estados para isso deve haver Por parte dos Estados segundo preenche muito empenho e dedicação caixa que fundamenta a sua Liga das Nações no princípio transcendental do direito Esse princípio transcendental do direito ele pode ser entendido a partir do imperativo categórico do direito o imperativo categórico do direito destaca três principais características do direito o direito trata de relações externas entre
indivíduos ele trata da relação entre dois árbitros e não de um árbitro com uma vantagem e o direito é formal por fim o terceiro artigo conhecido como direito cosmopolita EA hospitalidade está com o seguinte destaca que o direito cosmopolita trata da hospitalidade Universal do respeito ao direito dos cidadãos do mundo como seres humanos do tratamento dos cidadãos de um estado quem visita um outro estado é o direito de visitar e estar em qualquer parte do mundo e de não receber um tratamento hostil ao chegar um outro país então esses são os três artigos definitivos impreparação
essa paz Perpétua preconizada por cães Lembrando que essa paz Perpétua essa obra de 1795 ela Serviu de base para que mais tarde no século VIII E xi pós primeira guerra mundial surgisse a Liga das Nações e pós Segunda Guerra Mundial surgisse a ONU o que nós conhecemos hoje pela ONU parte da Liga das Nações que parte dessa obra de cães chamada a paz Perpétua de 1795 finalizo citando mais um trecho da obra de Kant Diz ele que a paz Perpétua é uma tarefa a ser cumprida a passo a passo mesmo que nunca seja atingida é
por isso que a ideia de uma constituição nas e se completa pela ideia de uma federação regida por uma constituição cosmopolita encarregada de assegurar a paz Perpétua portanto cante visa essa constituição republicana essa constituição cosmopolita reuniu-se afronta essa ideia de que a gente ele se opõe essa ideia de croche porque para reggae uma república Universal é algo impensado dirigido ao Ethos de cada povo cada povo possui a sua própria constituição não é possível pensar numa constituição Universal cante por outro lado pensou sim uma constituição Universal e por meio dela nesse direito Cosmo polita se asseguraria
a paz Perpétua já Reggae não aceita isso porque os povos são regidos pela sua própria cultura EA impossível pensar uma constituição externa do próprio povo a constituição para rede ou é o próprio espírito do Povo Porto e quando o kanji Diz ele que o ideal da sociedade das Nações dessa sociedade Cosmo Bonita dessa paz Perpétua dessa constituição Universal é garantir o entendimento entre os povos e buscar sempre essa paz Perpétua o sentido da história segundo ele encontra-se nas instituições do estado de direito e de uma convivência legal e justa Entre esses estados em constante Progresso
do direito e de toda a humanidade até que finalmente E aí tem um aspecto tecnológico da filosofia dele se tenha formado nos limites de uma federação de povos uma comunidade de paz que abarque o mundo todo E qual é a importância de Kant na atualidade em toda porque a questão da Paz Perpétua a questão de um direito cosmopolita e principalmente a questão da hospitalidade é algo esquecido hoje pelos Estados até mais
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