A HISTÓRIA REAL DE DONA ZULEICA 💔 MEU PAI ME RASPOU MEU CABELO

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Pérolas dos Avós
Historia real contada por dona Zuleica uma senhora humilde do interior do brasil. 👵🌼💖Preparei um...
Video Transcript:
Olá meus amores hoje vamos ouvir o relato de Dona Zuleica uma mulher guerreira que passou um aperto quando criança até sua adolescência onde seu pai a maltratava muito até que no fim ela conseguiu ter um final feliz se você está preparada para essa história já deixa um like e inscreva-se no canal assim você ajuda a manter nossos relatos mais atualizados agora é com você Dona Zuleica eu já passei por muita coisa nessa vida minha filha tem gente que acha que o tempo apaga as feridas mas ele não apaga o tempo ensina a gente a carregar
as cicatrizes com menos dor e sabe hoje com 84 anos eu olho para trás e vejo que tudo o que Vivi só me tornou mais forte nem sempre foi fácil na verdade teve momentos em que eu pensei que não ia conseguir Mas Deus é grande e ele sempre colocou luz nos meus caminhos mesmo nos dias mais sombrios agora vou te contar minha história quero que você entenda como a coragem pode nascer mesmo no meio da dor e como o amor tem o poder de transformar tudo escuta bem porque é uma história de Lágrimas sim mas
também de força é uma história que começa em meio ao sofrimento mas termina de um jeito que eu nunca imaginaria por minha filha a vida pode ser muito dura mas também pode ser cheia de Milagres Eu sempre acreditei que a infância deveria ser um tempo de descobertas e risadas mas para mim foi um período de silêncio e medo desde que me entendo por gente meu pai era um homem duro daqueles que acreditam que carinho amolece o espírito ele dizia que palmada educa e grito impõe respeito mas no fundo tudo o que ele fazia era machucar
tanto o corpo quanto a alma minha mãe coitada tentava me proteger como podia mas ela mesma vivia sob o domínio dele era como se a presença de meu pai transformasse nossa casa em um lugar pesado sufocante onde qualquer coisa Podia virar motivo para ele levantar a mão se eu errasse ao varrer o terreiro ou deixasse algum fiapo de poeira no chão já era motivo para um castigo uma vez Aos 8 anos ele me deixou a joelhada no milho por horas porque achei graça de algo que ele disse eu era uma menina de Alma Viva sabe
sempre que podia escapava para o quintal e ficava olhando as nuvens ou inventando histórias na minha cabeça eu sonhava com um mundo em que eu pudesse sorrir sem medo de repreensão lá no fundo mesmo sendo tão pequena eu já sabia que precisava de força para suportar tudo aquilo mas o que mais doía Mais até do que as chineladas e as palavras cortantes era a indiferença dele ao que eu sentia nunca um como você está Nunca um abraço era como se meu valor fosse medido apenas pelo quanto eu obedecia ou fazia as coisas do jeito dele
minha mãe era meu alívio mesmo que discreto quando ele saía para trabalhar na roça ela sentava comigo e me ensinava curar ou cantarolar baixinho alguma música de sua infância mas a sombra dele nunca nos deixava de verdade era como viver com uma tempestade sempre no horizonte Você nunca sabe quando vai começar a chover mas sabe que vai com o passar dos anos fui aprendendo a engolir o choro a disfarçar a tristeza e aguardar os sonh só para mim eu não sabia como nem quando mas mas tinha certeza de uma coisa um dia eu sairia daquela
casa um dia eu encontraria um lugar onde meu sorriso não fosse motivo de castigo e era essa esperança que me mantinha em pé mesmo quando tudo parecia perdido agora que penso nisso vejo como a criança que eu era já carregava dentro de si a semente de coragem que mais tarde me salvaria Afinal só sobrevive Quem Tem Fé de que o AM Amã pode ser melhor do que o hoje e apesar de tudo eu acreditava eu acreditava em mim o tempo foi passando e à medida que eu crescia os castigos e as humilhações do meu pai
só pioravam eu tinha 11 anos quando comecei a perceber que ele parecia se incomodar mais com a minha presença qualquer palavra minha virava motivo para um grito ou uma cama ameaça Menina Atrevida Fica calada aqui quem manda sou eu e assim fui aprendendo que dentro daquela casa o silêncio era a minha maior proteção mas por mais que eu tentasse Ser Invisível parecia que meu pai sempre encontrava algo para me punir ele não precisava de um motivo real uma panela fora do lugar uma tarefa que ele achava que eu fiz de má vontade tudo virava briga
minha mãe tentava interceder por mim mas o resultado era sempre o mesmo ele ficava ainda mais furioso e eu acabava pagando o preço eu comecei a sentir vergonha de mim mesma na escola as outras meninas Falavam sobre suas famílias sobre as festas que tinham em casa ou os abraços que recebiam de seus pais eu ficava quieta sorrindo Amarelo fingindo que minha vida era igual a delas mas no fundo eu sabia que não era foi foi nessa época que descobri um refúgio atrás da nossa casa havia um pequeno pedaço de mato que dava para um Riacho
sempre que meu pai saía para a roça eu fugia para lá era o único lugar onde eu podia ser eu mesma sem medo de ser repreendida eu sentava na beira do riacho jogava pedrinhas na água e sonhava com uma vida diferente eu me perguntava por meu pai era daquele jeito Será que ele também tinha sofrido quando era criança Será que era o jeito dele de lidar com as próprias dores mas por mais que eu tentasse entender nunca conseguia justificar o que ele fazia comigo com 13 anos comecei a sentir que algo em mim estava mudando
meu corpo minha voz até os meus pensamentos pareciam diferentes e isso parecia incomodar ainda mais o meu pai agora tá se achando moça né pois vou te dizer uma coisa enquanto você viver debaixo do meu teto vai me obedecer foi quando comecei a entender que ele não queria só controlar o que eu fazia mas também quem eu era ele queria me apagar me transformar em algo que eu nunca poderia ser mas lá no fundo uma força começava a crescer dentro de mim eu ainda não sabia como mas eu sentia que um dia sairia dali até
lá o Riacho continuava sendo meu refúgio Meu Lugar Secreto onde eu podia sonhar e conversar com Deus por por mais que eu não tivesse ninguém ao meu lado eu sempre sentia que ele estava ali me ouvindo me dando força foi ali sentada na beira daquele Riacho que fiz uma promessa a mim mesma Um dia vou embora daqui vou construir minha própria vida e quando isso acontecer nunca mais vou deixar ninguém me fazer sentir pequena eu ainda não sabia quando isso seria possível mas aquela promessa foi a primeira chama de esperança que acendi no meu coração
mal sabia eu que em poucos anos minha vida tomaria um rumo que eu nunca poderia imaginar E mesmo no meio da dor o destino começaria a me dar as ferramentas para a minha libertação foi no ano em que completei 15 anos que minha vida começou a mudar até então eu achava que o mundo era só aquela casa cheia de medo e silêncio Mas de repente algo novo entrou na minha vida ou melhor alguém Carlos era filho de uma família que tinha se mudado para o vilarejo recentemente ele era um rapaz simples com um sorriso fácil
e um jeito respeitoso que fazia todo mundo gostar dele a primeira vez que nos falamos foi na saída da igreja eu estava ajudando minha mãe a carregar umas sacolas e ele se ofereceu para ajudar naquele momento senti algo diferente uma sensação que eu nunca tinha sentido antes por semanas nossos encontros foram discretos e cheios de nervosismo conversávamos às escondidas trocando olhares e algumas palavras rápidas na praça ou na feira ele parecia entender minha timidez nunca pressionava mas sempre me olhava de um jeito que fazia meu coração bater mais rápido Carlos me ouvia como ninguém pela
primeira vez eu tive coragem de falar sobre meus sonhos sobre o que eu queria ser na vida ele me dizia que eu tinha uma luz especial e que não deveria deixar ninguém apagar isso aquilo mexeu comigo ele acreditava em mim algo que eu nunca tinha sentido dentro de casa mas ao mesmo tempo em que o amor florescia eu sabia que estava pisando em um terreno perigoso meu pai era um homem possessivo que acreditava que qualquer sinal de felicidade minha era algo que ele precisava destruir por isso eu escondia tudo não contava nada para ninguém nem
para minha mãe um dia Carlos me deu um presente um lenço bordado que ele mesmo tinha comprado na cidade foi a primeira vez que alguém me deu algo por carinho sem esperar nada em troca eu guardava aquele lenço como um tesouro escondido no fundo do baú com medo de que meu pai descobrisse mas como tudo naquela casa a felicidade nunca Durava muito tempo não sei como mas meu pai começou a desconfiar Talvez ele tenha percebido que eu sorria mais ou que saía com mais frequência uma noitee me chamou para a cozinha e com o olhar
pesado perguntou tá pensando que eu sou bobo Zuleica quem é o moleque que anda te rondando meu coração quase parou neguei e disse que ele estava imaginando coisas mas ele não acreditou naquele momento senti que algo terrível estava prestes a acontecer os dias seguintes foram de Puro medo eu mal conseguia sair de casa e Carlos percebeu que algo estava errado ele me perguntou o que estava acontecendo e pela primeira vez eu contei tudo falei sobre meu pai sobre os castigos e sobre o controle que ele exercia sobre mim Carlos ficou em silêncio por um momento
e depois segurou minhas mãos com força Zuleica você não merece viver assim a gente precisa pensar em uma saída eu não sabia o que que ele queria dizer com isso mas aquelas palavras me deram uma Faísca de esperança talvez pela primeira vez eu não estivesse tão sozinha mal sabia eu que em breve as coisas iriam piorar antes de melhorar meu pai estava cada vez mais desconfiado e o que ele faria depois seria um dos momentos mais cruéis da minha vida mas o amor que eu sentia por Carlos começava a me dar forças que eu nem
sabia que tinha e pela primeira vez comecei a pensar que talvez fugir não fosse uma ideia tão impossível não demorou muito para meu pai descobrir o que eu tanto tentava esconder não sei quem contou ou se ele mesmo viu algo mas naquela manhã enquanto eu varria o quintal ele veio até mim com um olhar cheio de raiva então é verdade você está andando com aquele moleque da Vila minha respiração Falhou Eu sabia que naquela casa qualquer coisa que ele considerasse desobediência tinha um preço negar seria inútil então fiquei em silêncio tentando segurar as lágrimas que
insistiam em vir Fala menina é verdade ou não é ele gritou segurando meu braço com força eu finalmente murmurei ele não fez nada de errado pai é só um amigo mas minha tentativa de acalmá-lo Só piorou as coisas Ele me puxou para dentro de casa com brutalidade e gritou para minha mãe Azira pega na põ a navalha essa daí vai aprender a não trazer vergonha para esta casa minha mãe tentou intervir pedindo para ele se acalmar mas ele estava fora de si me obrigou a sentar em um banco no meio do terreiro enquanto minha mãe
chorando trouxe o que ele pediu ali na frente de tudo e todos Ele raspou meu cabelo com a navalha cada movimento cheio de raiva enquanto eu sentia o vento frio tocar minha cabeça exposta naquele momento não era só o cabelo que ele tirava de mim era como se ele quisesse apagar quem eu era me reduzir a nada eu não chorei as lágrimas queriam cair Mas eu as segurei eu não queria dar a ele a satisfação de me ver quebrada quando ele terminou jogou a navalha no chão e disse enquanto você viver sob o meu teto
vai fazer o que eu mandar agora entra e some da minha vista fui para o quarto me olhando no pequeno espelho rachado que tínhamos meu reflexo parecia o de outra pessoa uma menina sem forças sem identidade peguei o lenço que Carlos tinha me dado que até aquele momento eu mantinha escondido e o amarrei na cabeça cobrindo o que meu pai havia feito a aquele dia foi um divisor de águas para mim enquanto eu olhava para o espelho algo mudou dentro de mim eu sabia que não podia continuar vivendo assim meu pai havia ultrapassado todos os
limites e se eu ficasse ele continuaria tentando destruir tudo o que eu era à noite quando todos estavam dormindo me sentei na beira da cama e pensei no que Carlos havia dito a gente precisa pensar uma saída Talvez ele tivesse razão talvez a única saída fosse fugir no dia seguinte encontrei Carlos escondida perto do riacho e contei o que tinha acontecido quando ele viu meu lenço e entendeu o que meu pai tinha feito ficou em silêncio por alguns segundos depois com a voz firme disse Zuleica você não pode mais viver lá eu vou te tirar
daqui nem que se última coisa que eu faça eu sabia que era um risco enorme mas naquele momento eu confiei nele como nunca havia confiado em ninguém minha vida estava prestes a mudar e embora eu ainda não soubesse como algo dentro de mim dizia que era o começo do fim daquela prisão e assim naquela convers perto do riacho começamos a planejar minha fuga os dias que se seguiram foram de tensão e segredo cada olhar que meu pai lançava em minha direção parecia mais ameaçador como se ele sentisse que algo estava prestes a acontecer enquanto isso
eu e Carlos usávamos qualquer momento que conseguíamos para planejar minha saída ele tinha um tio que morava em outro estado no Paraná era um homem simples mas de bom coração que segundo Carlos aceitaria me acolher até que conseguíssemos nos estabelecer A ideia era fugirmos no meio da noite com apenas o necessário para que ninguém percebesse por mais que eu quisesse escapar o medo me consumia e se meu pai descobrisse antes e se ele me encontrasse depois mas Carlos me tranquilizava ele sempre dizia confia em mim Zuleica eu não vou deixar nada de ruim acontecer com
você no dia combinado meu coração parecia querer sair do peito esperei todos em casa dormirem minha mãe tinha notado que algo estava diferente mas não disse nada Talvez lá no fundo ela soubesse o que eu estava prestes a fazer e aceitasse em silêncio com uma pequena sacola nas costas saí de casa descalça para não fazer barulho o Coração batia tão forte que eu temia que até as paredes ouvissem quando cheguei ao ponto combinado perto do riacho Carlos já estava lá com uma carroça emprestada de um vizinho ele me ajudou a subir e me deu um
abraço que eu nunca vou esquecer a partir de agora você não está mais sozinha Zuleica viagem foi longa e cheia de incertezas seguimos pela estrada de terra até a rodoviária mais próxima onde pegamos um ônibus rumo ao Paraná eu olhava pela janela vendo as árvores passarem e sentia uma mistura de alívio e medo estava deixando para trás uma vida de sofrimento mas também mergulhando no desconhecido quando finalmente chegamos à casa do tio de Carlos fui recebida com um sorriso caloroso nos deu um quarto pequeno aconchegante e prometeu nos audar até que psos nos estabelecer naquela
noite pela primeira vez em anos dormir sem medo nos dias que se seguiram comecei a trabalhar como costureira em uma pequena oficina Carlos conseguiu emprego como ajudante em uma construção e aos poucos fomos reconstruindo nossas vidas cada dia ao lado dele era uma prova de que eu havia tomado a decisão certa mas eu sabia que aquela fuga era apenas o começo meu pai provavelmente estava furioso e o medo de que ele pudesse nos encontrar ainda me assombrava porém ao lado de Carlos comecei a acreditar que o Amor e a coragem poderiam superar qualquer obstáculo foi
ali naquele pequeno quarto no Paraná que Carlos me pediu em casamento ele segurou minha mão e disse Zuleica você é a mulher mais forte que eu já conheci quero passar o resto da minha vida ao seu lado com lágrimas nos olhos eu disse S pela primeir vez senti queha Vida Esta sendo escrita por minhas próprias mãos e que mesmo com todas as cicatrizes euu Bito mal sabia eu que aquele era apenas o início de Nova hisa hisa de am superação e fam que eu nun imaginei ter nos meses que segam ao pedido de casamento minha
vida começou a se transformar de uma maneira que eu jamais imaginei eu e Carlos nos casamos em uma cerimônia simples no quintal da casa do tio dele não havia luxo Mas cada detalhe carregava um amor que nenhuma riqueza poderia comprar minha sogra fez o vestido para mim e Carlos com o pouco que tinha Comprou duas alianças finas dizendo não importa o tamanho ou o preço zule essas alianças representam o começo de nova vida e de fato L era o começo eu sentia que pela primeira vez estava Vivendo em paz trabalhar como costureira me dava uma
sensação de independência e Carlos sempre estava ao meu lado me apoiando ainda havia Noites em que eu acordava assustada com o eco das palavras do meu pai na cabeça mas Carlos sempre me confortava segurando minha mão e me lembrando de que eu nunca mais voltaria para aquele inferno log nosso amor comeou a dar frutos quando descobri que estava grávida do noso primeiro filho mal pude acreditar Foi uma mistura de alegria e medo porque eu queria para meu filho Tudo que meu pai nunca foi para mim Um Porto Seguro alguém que amasse sem condições quando nosso
primeiro filho nasceu um menino que decidimos chamar de Gabriel eu me vi redescobrindo o amor olhar para aquele pequeno ser tão inocente e cheio de vida me deu forças para continuar superando todas as marcas do passado pouco tempo depois nossa família cresceu ainda mais com a chegada da nossa filha Alice ver Gabriel e Alice crescendo me trouxe uma alegria que eu não sabia ser possível eu os ensinava a valorizar a bondade o respeito e a coragem e ao lado de Carlos mostrávamos a eles que a família é um lugar de amor e segurança não de
medo e repressão Claro a vida no começo não foi fácil morávamos em uma casinha modesta e muitas vezes tínhamos que apertar os cintos para que nada faltasse para as crianças mas mesmo com as dificuldades a felicidade reinava em nosso lar certa vez enquanto observávamos as crianças brincando no quintal Carlos me disse Zuleica você percebe o quanto a nossa vida mudou olha para eles nós estamos construindo algo bonito e esta certo cada dia longe do passado era Vitória e cada sorriso dos nossos filhos era a prova de que eu havia feito a escolha certa mas havia
algo que ainda pesava no meu coração minha mãe durante todo esse tempo eu não tive notícias dela pensava em como ela devia estar se sentia minha falta se estava sendo tratada com a mesma dureza com que eu fui eu sabia que um dia precisaria enfrentar esse fantasma do passado mas por enquanto focava em minha família e no futuro que estávamos construindo juntos a vida que antes Parecia um fardo agora era um presente e ao lado de Carlos Gabriel e Alice eu finalmente sentia que estava exatamente onde deveria estar mal sabia eu que em breve o
passado Voltaria a bater a minha porta trazendo Desafios que testariam tudo o que havíamos construído Mas desta vez eu estava pronta para enfrentá-lo afinal eu já tinha provado para mim mesma que era mais forte do que qualquer dor os anos passaram rápido Gabriel e Alice cresceram saudáveis e felizes e minha vida ao lado de Carlos era tudo o que eu sempre mas apesar de toda a felicidade um pedaço do meu coração continuava inquieto minha mãe não importava quanto tempo passasse Eu sempre me perguntava como ela estava se ela ainda vivia sob o domínio Cruel do
meu pai ou se havia conseguido alguma paz depois de tudo Carlos sabia o quanto Aquilo me incomodava uma noite Enquanto estávamos sentados na varanda ele me olhou com aquele jeito compreensivo que sempre teve e disse Zuleica acho que está na hora de você enfrentar Isso você precisa saber como ela está para poder seguir em frente de verdade eu sabia que ele estava certo mas o medo me travava eu ainda tinha pesadelos com o rosto do meu pai com suas palavras duras e suas mãos pesadas a ideia de voltar para aquele lugar me aterrou horroriza mas
o desejo de ver minha mãe era maior do que qualquer medo decidimos ir juntos eu e Carlos As crianças ficariam com o tio dele por alguns dias enquanto fazíamos a viagem de volta à minha antiga casa o caminho foi cheio de memórias difíceis cada curva da estrada me trazia lembranças do que eu havia deixado para trás quando finalmente chegamos ao Vilarejo meu coração parecia querer sair pela boca a casa onde cresci parecia menor e mais desgastada do que eu lembrava quando bati na porta quem a abriu foi minha mãe por um instante ela ficou paralisada
me olhando como se não acreditasse que eu estava ali depois as lágrimas começaram a escorrer pelo rosto dela e ela me puxou para um abraço apertado minha filha você voltou ela estava mais envelhecida com o rosto marcado pelo tempo e pelo sofrimento mas aquele abraço me fez sentir algo que eu não sentia desde criança o calor do amor de uma mãe entramos na casa e foi ali que soube a notícia que mudaria tudo meu pai havia morrido Dois Anos Antes minha mãe contou que ele ficou doente e nos últimos anos de sua vida foi se
tornando cada vez mais fraco e amargo apesar de tudo ela cuidou dele até o fim como era de sua natureza ele foi um homem duro Zuleica Mas no fim acho que ele sabia que estava errado só nunca soube pedir perdão não sei se ele realmente se arrependeu mas saber que ele não estava mais ali trouxe um alívio que eu nunca havia sentido pela primeira vez voltei a entrar naquela casa sem sentir medo Conversamos por horas enquanto eu contava sobre minha vida com Carlos e as Crianças minha mãe sorria ao ouvir sobre meus filhos e eu
prometi que em breve ela os conheceria naquela viagem eu também reencontrei meu irmão mais novo que havia se mudado para outra cidade anos antes e agora tinha sua própria família aos poucos fui reconstruindo os laços que haviam sido rompidos pelo medo e pelo controle do meu pai quando voltamos para casa senti como se um peso enorme tivesse sido tirado dos meus ombros Carlos segurou minha mão enquanto eu olhava pela janela do ônibus vendo as paisagens passarem Você Foi incrível Zuleica enfrentou seu passado e fez as pazes com ele agora você pode seguir em frente de
verdade e ele tinha razão O passado sempre faria parte de mim mas agora ele não era mais uma prisão era APT uma hisa de dor e superação que me TR até onde eu esta de voltao paranha mãe veio moros foi para no fam de aprendizado Eon Gabri e Alice avó e eue senha fam esta compl vida não foi mas olhando para tudo o que construí ao lado de Carlos e dos nosos filhos sei que valeu a pena o Amor e a coragem foram as chaves para superar os momentos mais difíceis e hoje eu posso dizer
com orgulho que sou mais forte por causa de tudo o que Vivi e assim entre risos e memórias compartilhadas fui construindo o final feliz que eu sempre sonhei minha história não é apenas sobre dor e sofrimento mas sobre resiliência amor e coragem eu eu poderia ter deixado o passado me definir mas escolhi algo diferente escolhi recomeçar amar e acreditar que a felicidade era possível mesmo depois de tanto sofrimento hoje ao olhar para minha família vejo não apenas o que construí mas também a força que encontrei em mim mesma Carlos Gabriel e Alice são as maiores
provas de que o amor cura transforma e dá sentido à vida minha mãe agora parte do nosso lar me lembra diariamente que o perdão é um caminho difícil mas Libertador se há algo que aprendi nessa jornada é que não importa o quão escura a noite pareça sempre haverá um novo amanhecer e quando esse amanhecer chegar você verá que valeu a pena lutar resistir e sonhar que minha história sirva uma luz para quem ainda está na escuridão não desistam a felicidade pode estar À Espera logo depois da próxima curva do Caminho com amor Dona zule
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